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Na tentativa de passar uma mensagem de normalidade em meio ao acirramento da crise política, o presidente Michel Temer embarca nesta segunda-feira (19) para a Europa, onde terá uma agenda de quatro dias na Rússia e na Noruega em busca de mais comércio, investimentos e cooperação. Enquanto na primeira parada a agenda será eminentemente econômica, na segunda ele deverá ouvir críticas a medidas aprovadas pelo Congresso Nacional que reduzem as áreas de preservação ambiental.

O presidente decidiu manter a viagem mesmo após a entrevista do empresário Joesley Batista, um dos donos do Grupo J&F, à revista Época na qual ele acusa Temer de ser chefe de uma organização criminosa envolvendo peemedebistas na Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto divulgou nota no sábado para rebater o empresário e informou que vai processá-lo.

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Temer levará a Moscou, como sinal das intenções do Brasil de aprofundar suas relações com a Rússia, a notícia de que colocará em funcionamento um acordo para proteger da dupla tributação empresas que atuam nos dois países. "Esse acordo foi assinado em 2004, mas só passou no Congresso em maio deste ano", disse o gerente-executivo de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diego Bonomo. "Falta um decreto do governo brasileiro."

O acordo evita que haja dupla incidência do Imposto de Renda em operações que envolvem dividendos, juros e royalties, informa carta do Fórum de Empresas Transnacionais (FET) entregue ao governo na semana passada, pedindo sua entrada em vigor. O acordo contribui para "ampliar os fluxos de comércio e investimentos entre os países", diz o texto assinado por seu presidente, Dan Ioschpe.

A formalização do acordo foi informada pelo próprio Temer, em artigo publicado no Estado na última sexta-feira. Ele disse também que pretende assinar acordos de investimento e facilitação de comércio. O compromisso de negociação desses dois acordos já é considerado um saldo positivo pelo empresariado. A indústria gostaria de ver avanços, também, nas áreas de proteção de patentes e de Previdência.

Embora os dados parciais deste ano mostrem alguma recuperação em relação a 2016, o comércio entre Brasil e Rússia vem se reduzindo desde 2013. "A Rússia sofre com a queda dos preços do petróleo", comentou Bonomo. "E nossa pauta é muito concentrada em produtos básicos e semimanufaturados."

Os russos querem equilibrar a balança comercial, que historicamente é favorável ao Brasil. "Eles querem abertura do mercado do Brasil para trigo, peixes e frutas, para prosseguir abrindo mais espaços para as carnes", informou ao Estado o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que está na Ásia e não acompanhará Temer. "Vamos nos abrir e ampliar nossa participação lá."

Entre os itens que o Brasil passará a importar deve estar o bacalhau. Muito da produção russa já chega aqui por intermédio da Noruega e de Portugal. Em troca, o País poderá obter cotas mais generosas para exportar carnes bovina, suína e de frango. No ano passado, o Brasil respondeu por 60% das importações russas de proteína animal.

Temer vai, também, "vender" projetos de concessão em infraestrutura. Os russos já indicaram interesse em operar a Ferrovia Norte-sul, que deve ir a leilão em fevereiro de 2018. Também serão oferecidas oportunidades em óleo e gás, como as áreas de exploração de petróleo a serem leiloadas em setembro.

Tal como Temer, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é suspeito de corrupção. Na semana passada, houve protestos contra o governo em cerca de 200 cidades russas, liderados pelo oposicionista Alexei Navalni, que acusa o primeiro ministro, Dmitry Medvedev, de comandar um império imobiliário financiado por oligarcas. Putin e Navalni são candidatos às eleições presidenciais no ano que vem.

Ambiente. O avanço do desmatamento no Brasil e a aprovação, pelo Congresso, de duas medidas provisórias que reduzem as áreas de proteção ambiental na Amazônia deverão estar no centro das reuniões de Temer na Noruega, com o rei Harald V, a primeira-ministra Erna Solberg e com o presidente do Parlamento, Olemic Thommessen. A Noruega é a principal financiadora do Fundo Amazônia, que mantém 89 projetos de combate ao desmatamento, de regularização fundiária e gestão territorial e ambiental de terras indígenas. O país já aportou R$ 2,8 bilhões.

As duas Medidas Provisórias (MPs) que reduzem as áreas de parques ambientais aguardam sanção presidencial. Questionado se Temer vetaria ao menos parte dos textos, reduzindo seu impacto ao meio ambiente, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse na semana passada que o presidente aguardava pareceres técnicos para tomar sua decisão. "Quanto a mim, não preciso enfatizar o quanto é importante preservar a defesa do meio ambiente e de sua sustentabilidade, que vêm se afirmando, contra ventos e marés, desde a Constituição de 88 e a Rio 92, como um dos traços mais valiosos da identidade internacional do Brasil", comentou.

A estatal norueguesa Statoil tem investimentos em exploração de petróleo no Brasil e Temer deverá oferecer as áreas a serem leiloadas em setembro. Mas, tanto lá quanto na Rússia, deverá ser questionado sobre a prorrogação do Repetro, um programa que suspende a cobrança de impostos nos projetos de exploração de óleo e gás e que reduz o valor do investimento entre 45% a 65%.

A Noruega integra, junto com a Suíça, a Islândia e o Liechtenstein, um bloco de países chamado Efta (Associação Europeia de Livre Comércio, na sigla em inglês), com o qual o Mercosul negocia acordo de livre comércio. A primeira rodada de negociações ocorreu na semana passada, em Buenos Aires.

O clima frio não impediu a Noruega de ser considerada o país mais feliz do mundo, segundo o ranking do World Happiness Report 2017, divulgado nesta segunda-feira, Dia Internacional da Felicidade.

Ela subiu da quarta posição na avaliação da ONU do ano passado e assumiu a liderança na tabela do World Happiness Report 2017. O Brasil, por sua vez, aparece na 22a. posição. Outros países no alto da lista são seus vizinhos nórdicos Dinamarca e Islândia, assim como a vizinha Suíça.

"Todos os quatro primeiros países têm altos índices em todos os principais fatores considerados para apoiar a felicidade: cuidado, liberdade, generosidade, honestidade, saúde, renda e boa governança", explicou o documento.

Completando o "top 10" aparecem Finlândia, em quinto, Holanda (6º), Canadá (7º) e Nova Zelândia (8º), enquanto Austrália e Suécia compartilham a nona posição. Enquanto o Brasil aparece na 22ª posição, o país latino-americano mais bem posicionado é a Costa Rica, em 12º.

Todo o "top 10" é composto por nações ricas e desenvolvidas, embora o dinheiro não seja o único ingrediente para a felicidade, de acordo com o documento. De fato, entre os países mais ricos, as diferenças nos níveis de felicidade estão muito relacionadas a "diferenças na saúde mental, na saúde física e nas relações pessoais: a maior fonte de miséria é a doença mental", diz o relatório.

"As diferenças de renda importam mais nos países mais pobres, mas até mesmo sua doença mental é uma grande fonte de miséria", acrescentou. Outro grande país, a China, fez muitos avanços econômicos nos últimos anos. Mas seu povo não está mais feliz do que há 25 anos, de acordo com o documento. A China ficou em 79º lugar no estudo, que incluiu 155 países.

Os Estados Unidos, por sua vez, caíram para o 14º lugar devido a um menor apoio social e maior corrupção - os mesmos fatores que explicam o por quê de os países nórdicos se saírem melhor na escala da felicidade. A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, saudou o relatório como "uma boa validação numa segunda-feira de manhã".

"Por muitos anos, a Noruega ficou atrás da Dinamarca neste ranking", disse. "Falei sobre isso em muitos discursos em jantares nos países nórdicos. Agora preciso encontrar algo novo para falar!", afirmou em uma mensagem no Facebook em norueguês.

"Mesmo estando no topo deste ranking, continuamos priorizando os cuidados de saúde mental, melhorando o acompanhamento de crianças e jovens, porque muitos ainda estão lutando", declarou. O World Happiness Report 2017 foi publicado pelas Nações Unidas no Dia Internacional da Felicidade. É o quinto relatório desse tipo desde que o primeiro foi publicado, em 2012.

"Desde então, percorremos um longo caminho: a felicidade é considerada cada vez mais a medida adequada do progresso social e o objetivo da política pública", segundo o documento. Enquanto os 10 países no topo permaneceram os mesmos em comparação com o documento de 2016, os 10 últimos apresentaram uma variação maior.

A República Centro-Africana, que retornou ao grupo pesquisado, aparece em 155º, com o Burundi e a Tanzânia apresentando um resultado levemente melhor. Entre os 20 com as notas mais baixas, cinco estavam no Oriente Médio e no Norte da África e cinco na África Subsaariana.

O Brasil pode não ser o país mais feliz do mundo para estudo das Nações Unidas, mas certamente está entre as melhores posições. Segundo o Relatório Mundial da Felicidade, que é realizado pela agência da ONU Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) e divulgado todos os anos no Dia Internacional da Felicidade, 20 de março, o nosso país é a 22ª nação mais alegre do planeta.

Já o país que ficou com a primeira colocação foi a Noruega, pela primeira vez. Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos dois anos, o país passou a Dinamarca, que ficou no topo do ranking em todos os anos anteriores. Este país, aliás, ficou com a segunda posição e foi seguido pela Islândia, Suíça, Finlândia, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Suécia. Além disso, os Estados Unidos ficaram com o 14º lugar e a Itália, com o 48º.

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Já os piores países no ranking infelizmente são da África e do Oriente Médio, com Ruanda (151º lugar), Síria (152º), Tanzânia (153º), Burundi (154º) e, por fim, República Centro-Africana, que, na 155ª posição, é considerado o país mais infeliz do mundo. "O Relatório Mundial da Felicidade continua a atrair atenção global às necessidades de criar políticas seguras para o que mais interessa para as pessoas, seu bem-estar", disse o co-autor do documento e diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, em um comunicado.

"Como demonstrado por vários países, esse relatório traz evidências de que a felicidade é um resultado de criar fundações sociais fortes. Está na hora de construir uma confiança social e vidas saudáveis, não armas ou muros. Vamos informar nossos líderes disso", disse Sachs. Para ser realizado, o estudo leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de todos os países, mas não apenas isso.

A percepção de apoio que a população acredita sentir dos seus governos, a expectativa média de vida dos habitantes, a confiança que eles têm nas empresas e no governo em relação a casos ligados à corrupção, a quantidade de liberdade de expressão, de opinião e de ação dos moradores de cada nação e alguns fatores negativos, como incertezas, preocupações e tristezas dos entrevistados também são considerados no relatório.

Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas estipulou que 20 de março seria conhecido como o Dia Internacional da Felicidade em todo o mundo para relembrar que "a busca pela felicidade é um objetivo humano fundamental". Desde então, iniciativas e estudos são realizados para celebrar a data. 

O Ministério das Relações Exteriores, as Forças Armadas e outras instituições da Noruega foram vítimas, recentemente, de um ciberataque por parte de um grupo suspeito de vínculos com as autoridades russas - informaram os serviços de Inteligência noruegueses, nesta sexta-feira (3).

Conhecido como APT 29, o grupo já tinha sido denunciado por ter interferido na campanha eleitoral americana no ano passado. "Nove contas de e-mail foram atacadas por meio do que se conhece como 'spear phishing'. Em outras palavras: e-mails maliciosos", explicou o agente dos serviços de Inteligência PST Arne Christian Haugstoyl, em declarações à rede de televisão TV2.

"É difícil saber qual era o objetivo" da operação, afirmou. A Noruega foi alertada sobre o ataque por um país aliado. Haugstoyl descreveu o APT 29 como um grupo "relacionado com as autoridades russas".

Citado pelo jornal Verdens Gang (VG), o porta-voz dos PST Martin Bernsen indicou que "não há motivos para pensar que informações confidenciais tenham sido hackeadas em conexão com esse ataque". O ataque, cuja data não foi revelada, também afetou a agência de proteção contra as radiações, uma escola e o grupo parlamentar do Partido Trabalhista, atualmente na oposição.

O país vai realizar eleições legislativas em 11 de setembro. Nenhum vínculo foi estabelecido até o momento entre a invasão cibernética e o pleito eleitoral.

A Noruega é o primeiro país do mundo a deixar de utilizar a frequência modulada, conhecida popularmente por FM, nas transmissões de rádio. Apesar de a medida ser impopular (em uma pesquisa, mais de 65% dos cidadãos desaprovou a mudança), a migração para o sistema digital já foi determinada e o DAB (sigla em inglês para Transmissão Digital de Áudio) dará aos ouvintes mais estações e cobertura nacional a rádios que antes eram regionais.

De acordo com especialistas, este não é o momento para a mudança. A Noruega possui dois milhões de veículos com rádios capazes de sintonizar apenas o sinal analógico. Isso poderia fazer com que esses cidadãos perdessem alertas e informações importantes em caso de emergências. “Nós somos os primeiros a deixar de usar o FM no mundo mas há muitos outros países que apontam na mesma direção”, declarou o chefe da Digital Radio Norway, Ole Joergen Torvmark, contratado pelas emissoras para fazer a transição.

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Os cidadãos noruegueses vão gastar cerca de R$ 560 para instalar receptores digitais nos automóveis, se não quiserem trocar seus aparelhos. A Suíça planeja fazer a transição até 2020, enquanto Inglaterra e Dinamarca consideram iniciar a mudança até o fim deste ano, mas sem desativar o FM. Nos Estados Unidos, é usado um sistema que transmite os dois sinais simultaneamente.

A justiça norueguesa rejeitou nesta quarta-feira mais uma vez um recurso do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA), Edward Snowden, que pedia garantia contra uma eventual extradição se for à Noruega para receber um prêmio.

A corte de apelações de Borgarting (Oslo) considerou que não está habitada a examinar se existem condições de uma possível extradição par os Estados Unidos, ou seja, antes que Snowden pise em solo norueguês e que Washington envie um pedido formal.

Acusado de espionagem em seu país depois de ter revelado a amplitude dos programas de vigilância da NSA, o americano, que atualmente se encontra na Rússia, contatou a justiça para poder receber o Prêmio Ossietzky de liberdade de expressão sem que isso implicasse um risco de ser enviado aos Estados Unidos.

Seu pedido já havia sido negado em uma primeira instância no final de junho pelos mesmos motivos.

A entrega do prêmio Ossietzky, que foi concedido em março pela seção norueguesa do PEN clube, está prevista para 18 de novembro.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado.

Uma cabeleireira compareceu nesta quinta-feira (8) a um tribunal da Noruega por ter rejeitado uma muçulmana que usava um hijab, no primeiro caso sobre o uso do véu julgado no país.

Merete Hodne pode ser condenada a até seis meses de prisão por não ter aceitado em outubro atender Malika Bayan em seu salão de Bryne, uma localidade do sudoeste da Noruega, afirmando, segundo a ata de acusação, que "teria que procurar outro lugar porque não aceitava (pessoas) como ela".

"Não quero este mal em um espaço onde eu decido. Este mal é a ideologia do Islã, o maometismo, e o hijab é o símbolo desta ideologia, como a suástica é do nazismo", declarou Hodne à rede de televisão TV2.

Apresentada pelos meios de comunicação noruegueses como uma ex-militante de movimentos islamofóbicos como Pegida, a cabeleireira, de 47 anos, disse que aceitar no salão uma mulher com véu a teria obrigado a rejeitar clientes masculinos, já que a eventual cliente não poderia mostrar o cabelo.

"Sinto-me profundamente humilhada por ser tratada desta maneira em um espaço público em meu próprio país", lamentou no ano passado a jovem muçulmana, de 24 anos, citada pela imprensa.

A cabeleireira se negou a pagar uma multa de 8.000 coroas (980 dólares) por discriminação religiosa. O caso está agora nas mãos do tribunal de Jaeren, que deve examiná-lo nesta quinta-feira.

A polícia informou que pedirá que a multa seja elevada a 9.600 coroas (1.200 dólares) ou, caso a mulher decida não pagá-la, que seja condenada a 19 dias de prisão.

Uma cena chocante e triste foi vista em um parque no sul da Noruega na última sexta-feira (26). Uma tempestade de raios teria acometido o local e feito centenas de renas vítimas fatais das descargas elétricas. Os corpos dos animais foram encontrados após inspeção da Agência Ambiental Norueguesa. A contagem realizada pelo órgão quantificou 323 animais entre renas, sendo 70 bezerros.

De acordo com o site The Verge, durante todo o dia uma forte tempestade foi registrada, por conta disso, as autoridades acreditam que este tenha sido o motivo das mortes. Ao que a disposição dos corpos dos animais indica, estavam todos próximos e buscando abrigo da chuva. 

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Ainda não se sabe se foi apenas um raio ou vários deles que provocaram a morte de tantos animais. O parque é conhecido com o a maior comunidade de renas selvagens da Noruega, pois este tipo de animal migra até o local todos os anos e, de costume, se movem em grandes rebanhos por conta das condições de tempo pouco favoráveis. 

 

 

Mais de 300 renas morreram na Noruega, atingidas por um raio, informaram nesta segunda-feira (29) autoridades. As 323 renas foram encontradas mortas na sexta-feira (26) por um guarda-florestal em Hardangervidda, um parque nacional onde 10.000 renas vivem em liberdade.

Imagens exibidas na televisão mostram os animais mortos, concentrados em um espaço limitado.

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"Aconteceu uma tempestade muito forte na sexta-feira na região. Os animais se reúnem quando o tempo fica ruim e estes foram atingidos por um raio", afirmou à AFP Kjartan Knutsen, funcionário da Direção Norueguesa de Meio Ambiente.

"É algo incomum. Nunca antes havíamos visto algo similar em uma escala tão grande", completou.

O Brasil estreiou neste sábado (6) no handebol com vitória sobre a atual campeã olímpica, Noruega, com o placar de 31 a 28. A partida começou às 9h30, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O destaque foi a central Ana Paula. 

A Noruega foi a responsável pela eliminação do Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. No grupo A, além da Noruega, o Brasil encontrará, na primeira fase, Romênia, Espanha, Angola e Montenegro.

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O Brasil terminou o primeiro tempo em vantagem (17 a 16). No segundo tempo, Ana Paula abriu o placar com arremesso pela lateral. Aos 6 minutos do segundo tempo, a Noruega alcançou o Brasil pela primeira vez no jogo (18 a 18). Um minuto depois, o Brasil retomou a liderança.

A seleção brasileira feminina de handebol busca uma medalha inédita nas Olimpíadas. As meninas do  Brasil, que conquistaram o título mundial de 2013, estão entre as favoritas.

Um dos destaques é a ponta direita Alexandra Nascimento, eleita a melhor do Mundo em 2012. O timpe reúne nomes como o de Ana Paula, que joga como cental e integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012, além de ter sido campeã com a seleção em 2013.

 

Handebol

O handebol estreou para os homens nos Jogos Olímpicos em Berlim 1936, na modalidade de campo, disputado com 11 jogadores por equipe. O esporte logo mudou para os ginásios, tendo uma diminuição para sete jogadores por equipe.

Nos Jogos do Rio, 12 seleções masculinas e 12 femininas disputam o pódio. As equipes serão divididas em dois grupos, jogando entre si. As quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final.

Um helicóptero que transportava ao menos 14 pessoas caiu nesta sexta-feira (29)perto da cidade de Bergen, na Noruega, informou a polícia. Todas as pessoas morreram. O porta-voz da polícia Morten Kronen disse que o helicóptero "deixou de funcionar e está totalmente destruído".

Segundo Kronen, houve "relatos de uma explosão e fumaça espessa" e que havia pessoas no mar. O acidente ocorreu na ilha de Turoey, perto de Bergen, disse Kronen. Ele não explicou o porquê das pessoas terem terminado no mar.

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A mídia norueguesa publicou fotos de enormes nuvens de fumaça. Segundo uma pessoas que estava próxima ao local, "as pás do helicóptero vieram em nossa direção e em seguida ouvimos uma explosão", disse Rebecca Andersen ao jornal norueguês Verdens Gang.

Segundo o jornal Stavanger Aftenblad, o helicóptero estava a caminho de um campo de petróleo offshore no Mar do Norte, cerca de 120 km a noroeste de Bergen. Fonte: Associated Press.

O ministro da Justiça da Noruega, Anders Anundsen, afirmou nesta terça-feira que o governo do país está apelando de uma decisão de um tribunal de Oslo, segundo a qual autoridades norueguesas violaram os direitos humanos de Anders Behring Breivik.

Anundsen afirmou que o governo "discorda" da decisão de 20 de abril segundo a qual o isolamento de Breivik, que foi condenado à prisão pela morte de 77 pessoas em um massacre em 2011, desrespeita a Convenção Europeia sobre Direitos Humanos.

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O ministro disse que mais detalhes sobre a posição do governo serão revelados nos próximos dias. No mês passado, Breivik, de 37 anos, entrou com um processo contra o governo, argumentando que o fato de que ele era mantido na solitária, alvo de frequentes revistas e frequentemente algemado era uma violação a seus direitos humanos. Ele era mantido em confinamento sozinho em um complexo de três celas, onde podia jogar videogame, assistir televisão e se exercitar.

Um tribunal do país decidiu, na semana passada, que os direitos humanos de Breivik foram violados. De acordo com a corte, o governo norueguês deveria pagar os custos legais do extremista, de 331 mil coroas norueguesas (US$ 41 mil). Fonte: Associated Press.

Anders Behring Breivik, autor do massacre na Noruega em 2011, no qual 77 pessoas morreram, afirmou nesta quarta-feira (16) que lutará pelo nacional-socialismo "até a morte", no segundo dia do julgamento no qual exige do Estado melhores condições de detenção.

O detido de 37 anos acusa a Noruega de tratamentos desumanos e degradantes e afirma que o Estado está há cinco anos tentando matá-lo com seu isolamento, classificado por ele de tortura.

"Luto pelo nacional-socialismo há 25 anos e lutarei por ele até a minha morte", disse Breivik lendo uma declaração que havia preparado. "Há cinco anos o Estado tenta me matar com o isolamento na prisão (...) Não acredito que muita gente teria conseguido sobreviver por tanto tempo quanto eu consegui", acrescentou.

Na terça-feira, no primeiro dia do julgamento, realizado na quadra da prisão de Skien (sul), Breivik, de 37 anos, apareceu com a cabeça totalmente raspada e fez a saudação nazista.

Está cumprindo uma pena de 21 anos de prisão, que pode ser prolongada, por ter matado 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011: oito ao detonar um carro-bomba perto da sede do governo em Oslo e 69 disparando em um acampamento de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoya.

Autoridades de saúde na Noruega disseram que duas mulheres grávidas tiveram teste positivo para o vírus zika, após viagens para a América Latina. O Instituto Norueguês de Saúde Pública testou recentemente dezenas de pessoas para o vírus, em sua maioria mulheres grávidas.

De acordo com o diretor da Divisão de Controle de Doenças Infecciosas do instituto, Jon Arne Roettingen, até agora três testes deram positivo. Dois deles eram de grávidas e o outro era de um homem. Todos visitaram áreas atingidas pelo vírus na América Latina.

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Roettingen disse que não podia dizer se o vírus havia afetado a gravidez das mulheres de alguma maneira. Segundo ele, elas estavam sob forte acompanhamento de agentes de saúde. Pesquisadores investigam se o vírus está ligado a defeitos em crianças de mulheres que contraíram o vírus durante a gravidez. Fonte: Associated Press.

O Brasil gerou prejuízo ao maior fundo soberano do planeta no ano passado e, em meio aos problemas sem perspectiva de melhora, os gestores decidiram reduzir quase pela metade a exposição ao País. Balanço do Fundo Soberano da Noruega revelou que o total de investimentos em ativos brasileiros caiu 41,7% no decorrer de 2015, para 47,1 bilhões de coroas norueguesas. Um dos principais problemas foi o retorno negativo de 27,4% gerado pelos títulos brasileiros de renda fixa, o que derrubou o resultado de toda a carteira.

Números apresentados nesta quarta-feira, 9, pela manhã revelaram que os gestores do Fundo Soberano da Noruega mudaram radicalmente a estratégia de investimento para o Brasil. A exposição da carteira às ações e títulos de dívida do País caiu o equivalente a 33,7 bilhões de coroas norueguesas - ou cerca de R$ 14 bilhões.

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A maior contração aconteceu na renda fixa, onde a exposição diminuiu em 45,7%. Só nos títulos emitidos pelo governo federal - que compõem a maior parcela - a posição da carteira foi reduzida em 47%, conforme o patrimônio declarado em coroas norueguesas. Isso fez com que o Tesouro Nacional caísse de 8º emissor mais importante da carteira de renda fixa em 2014 para a 17ª posição em 2015.

Na renda variável, a exposição aos papéis brasileiros foi reduzida em 36,4% no ano. Apenas com as ações da Petrobras, a posição financeira dos noruegueses diminuiu em 40% em 2015. Na comparação com o pico registrado em 2010, a exposição do Fundo Soberano da Noruega às ações da estatal brasileira já diminuiu 81%.

Prejuízo

O próprio fundo detalha as razões por trás dessa grande mudança de estratégia.

"Os títulos governamentais de mercados emergentes, que somam 12,2% da carteira, fizeram menos que os papéis de países desenvolvidos, com retorno negativo de 4,9%. O Brasil teve desempenho particularmente ruim, com retorno negativo de 27,4% na cesta de moedas do fundo, devido ao aumento do juro e do real fraco", diz o relatório, ao lembrar que a renda fixa das economias desenvolvidas teve retorno positivo de 1,6%.

Os gestores reconhecem que, em reais, os papéis brasileiros emitidos pelo Tesouro Nacional terminaram o ano com retorno positivo de 2,9%. O ganho, porém, foi completamente corroído pela expressiva desvalorização do real ao longo do ano. Por isso, a carteira de renda fixa do maior fundo soberano do mundo teve retorno 0,2 ponto porcentual inferior à referência seguida pelos gestores.

Na média, a carteira de renda fixa rendeu 0,3% no ano. "A carteira tinha posição acima da referência nos mercados emergentes, mais notadamente no Brasil, e isso gerou contribuição negativa diante do fraco retorno nos bônus do governo brasileiro", cita o relatório.

Os gestores explicaram o mau momento dos ativos brasileiros pela situação mais frágil dos mercados emergentes, o que "enfraqueceu severamente o real". Os papéis emitidos pelo Tesouro e outros governos emergentes também foram afetados com "o pequeno aumento no retorno de longo prazo dos países desenvolvidos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investigações na Noruega apontam para a suspeita de que cerca de R$ 140 milhões tenham sido pagos em propinas para ex-diretores da Petrobrás, agentes e autoridades no Brasil para permitir que empresas do país escandinavo fechassem acordos com a estatal brasileira.

O envolvimento de empresas norueguesas na Lava Jato tem abalado a credibilidade do setor privado e da indústria do petróleo, em grande parte responsável pela transformação da Noruega em um dos países mais ricos do mundo.

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No centro da investigação está a empresa Sevan Drilling. O Estado teve acesso a trechos confidenciais de uma investigação interna da empresa que aponta que, no total, 300 milhões de coroas norueguesas (R$ 141 milhões) podem ter sido enviadas para contas na Suíça, nas Ilhas Virgens Britânicas, no Panamá e em Mônaco. A suspeita é de que parte importante desse dinheiro tenha sido usada para corromper a antiga direção da Petrobrás.

Segundo a apuração, a empresa Sevan Drilling teria usado Raul Schmidt Felippe Junior, representante da companhia no Rio de Janeiro, para fazer os pagamentos.

Uma auditoria conduzida pelo escritório Selmer, em Oslo, concluiu que "é provável que pagamentos ilegais tenham sido feitos para garantir contratos com a Petrobrás". Eles seriam para a compra de instalações para estocagem e navios, além de material para perfuração das subsidiárias Sevan Driller e Sevan Brasil. "Tais atos podem potencialmente representar um crime financeiro", indicou a auditoria.

No Brasil, Schmidt é apontado pela investigação da Lava Jato como "parceiro" de Jorge Zelada, ex-diretor da área de Internacional da Petrobrás. Juntos, mantinham a empresa TVP Solar, com sede em Genebra. A suspeita é de que ele teria feito parte de operações para camuflar recursos desviados da estatal.

Origem

Tudo começou mais de uma década antes da Lava Jato. Em 2001, a Sevan Marine foi criada, com o objetivo de construir plataformas para a exploração de petróleo na costa brasileira. No Brasil, a empresa formaria uma subsidiária com Raul Schmidt e outros dois empresários.

Em 2005, a Sevan comemorou o seu maior contrato, o que valorizou suas ações na Bolsa de Oslo. Com a Petrobras, construiu a plataforma de Piranema, num acordo de onze anos que valeria à empresa norueguesa US$ 100 mil por dia. Mas parte das comissões, segundo as investigações, teria ido para uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, a Etesco.

Em 2007, Schmidt deixou a Sevan e abriu sua própria empresa. Mas, um ano depois, os noruegueses assinaram mais um contrato e colocaram a nova empresa de Schmidt, Global Offshore, como agenciadora para contratos da Petrobrás em águas brasileiras. O valor da comissão seria de 3% de contratos de US$ 975 milhões. A partir de 2010, a Global Offshore Service assumiu os compromissos de comissões também da Etesco.

Internamente, os primeiros sinais de que a comissão poderia ter outro fim apareceram em 2010. Naquele ano, a Sevan Drilling e a Sevan Marine se separaram. Schmidt, por meio de seus advogados, enviou uma cobrança por "comissões atrasadas".

Em Oslo, a empresa já contava com um novo comando, da executiva Siri Hatlen. Ao receber a cobrança do operador brasileiro, a nova companhia exigiu que Schmidt preenchesse um questionário para garantir o destino do dinheiro. Mas os advogados do brasileiro se recusavam a preencher o documento e o pagamento das comissões foi interrompido.

"Nenhum pagamento foi feito pela Sevan Marine dentro do 'acordo de agente' depois de 2010", disse Siri Hatlen, ao receber o Estado em um escritório no centro de Oslo.

Diante da eclosão do caso no Brasil e a citação do nome da empresa nos documentos da Lava Jato, Hatlen conta que decidiu fazer sua própria apuração, apresentando um comunicado à Bolsa de Valores de Oslo e entregando sua auditoria "para as autoridades norueguesas".

Mas a Sevan admitiu que, em seu trabalho, não tinha o poder de determinar qual havia sido o destino das comissões depois que foram depositadas nas contas de Schmidt. Essa tarefa, inclusive a de saber se o dinheiro beneficiou partidos e políticos, ficou com a Justiça.

Os dados e o informe chegaram até o gabinete da procuradora anticorrupção da Noruega, Marianne Djupesland, uma celebridade no país por revelar que, na sociedade considerada como uma das mais honestas do mundo, multinacionais estavam dispostas a pagar propinas no exterior para garantir contratos em diversos setores.

Em outubro de 2015, ela e Linn Eckhoff Dolva, agente da polícia, lideraram uma operação de busca e apreensão em três cidades diferentes do país escandinavo, confiscando milhares de páginas de documentos e computadores na sede da Sevan Drilling. Djupesland ainda confirmou que diversos membros da direção da empresa foram interrogados, entre eles Jan-Erik Tveteraas, fundador da companhia e ex-CEO.

Ao receber a reportagem, em Oslo, a procuradora confirmou que o caso começa a ser investigado. "Estamos ainda nos estágios iniciais", disse. "Confiscamos dados em outubro e agora estamos trabalhando com o material", explicou. Sua estratégia é a de "seguir o dinheiro’ para determinar quem recebeu os recursos nos paraísos fiscais e por qual motivo. Por isso, já iniciou uma colaboração estreita com a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, e vai enviar cartas solicitando a cooperação de outros países, como a Suíça.

"Estamos colaborando uma série de países, inclusive o Brasil" disse Marianne. Ela e Linn trabalham com outras sete pessoas dedicadas ao caso da Petrobrás. A suspeita é de que parte do dinheiro teria tido como destino o banco suíço Julius Baer, em nome de Zelada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os governos do Pará e da Noruega firmaram protocolo de intenções para promover o desenvolvimento e o intercâmbio de competência científica, capacitação, acesso mútuo a infraestrutura de pesquisa, troca de experiências e mobilidade acadêmica de pesquisadores e estudantes. O documento foi assinado durante cerimônia, em Belém, pelo governador paraense, Simão Jatene, e o príncipe herdeiro do país escandinavo, Haakon Magnus.

A cerimônia ocorreu no Palácio Lauro Sodré, onde funciona o Museu do Estado, na noite de quarta-feira (18), e teve a presença do titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), Alex Fiúza, e do chefe da Casa Civil, José Megale, entre outras autoridades locais e norueguesas. As informações são da Agência Pará.

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O príncipe chegou ao palácio acompanhado da comitiva e foi recepcionado pela guarda e banda da Polícia Militar. No jantar, um cardápio baseado na culinária regional foi servido de forma sofisticada, com filhote (peixe dos rios paraenses), camarão e frutas regionais, como o bacuri e o açaí. Ao final da recepção os visitantes assistiram a uma apresentação de carimbó.

O Pará e a Noruega já mantêm uma relação diplomática, intelectual, tecnológica e acadêmica. Com o protocolo, a parceria será ainda maior. O país europeu é um dos que mais investem no chamado Fundo Amazônia Nacional, que financia o Programa Municípios Verdes, e um dos que mais se preocupam com a questão ambiental do planeta. “A vinda do príncipe tem um significado importante. É um reconhecimento do quanto a Amazônia avançou nos últimos anos no que diz respeito à redução do desmatamento”, disse o governador.

A presença da Noruega no Pará não se limita apenas à área da mineração, mas também abrange setores que buscam tornar a região cada vez mais uma grande experiência efetiva de desenvolvimento sustentável. Alex Fiúza enfatizou que a Amazônia é um patrimônio da humanidade. Para ele, as pessoas precisam desse compartilhamento. Representando o Conselho de Pesquisa da Noruega, Fridtjot Unander, destacou que essa parceria vem para aumentar as colaborações nos setores já existentes e fortificar ações em novos espaços como o da indústria, por exemplo.

A partir de agora, algumas ações terão prioridade, tais como promoção de eventos; visitas acadêmicas para levantar interesses conjuntos; desburocratização e facilitação de atividades cooperativas de pesquisa; e a identificação de fontes de financiamento para atividades específicas. As negociações para a formalização da parceria bilateral avançam desde o primeiro semestre de 2015.

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Os roubos no comércio aumentaram 15,4% no mundo em 2014, devido, principalmente, aos furtos realizados por funcionários, revela um estudo da Checkpoint Systems, que mostra o México na liderança do percentual de perdas.

Segundo o termômetro anual estabelecido a partir dos dados compilados em mais de 200 distribuidores (supermercados, lojas de roupas, joalherias, etc) de 24 países, a "perda desconhecida" - diferença entre o estoque teórico e o inventário real de mercadorias - representou no ano passado um prejuízo de 111,71 bilhões de euros (123,39 bilhões de dólares), contra 96,8 bilhões de euros em 2013.

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O valor representa 1,23% do faturamento total.

O país com maior percentual de perda desconhecida é o México, que apresenta o índice de 1,68% do valor total de vendas, enquanto a Noruega registra o menor índice (0,75%).

O maior valor de perdas foi registrado nos Estados Unidos (36,79 bilhões de dólares), seguido por China (26,06 bilhões de dólares) e Japão (US$ 14,9 bilhões).

Em 2014, todas as regiões, com exceção da Europa, registraram um aumento das perdas, provocado principalmente pelos roubos cometidos pelos próprios funcionários, que registrou alta de 11 pontos em um ano. No total, representam 39% da perda desconhecida, à frente dos furtos menores (38%).

"Produtos como pilhas, acessórios para celulares e produtos de maquiagem - fáceis de esconder, populares e prontos para a revenda - constituem os principais objetivos dos ladrões. Os outros produtos roubados com frequência são vinhos e licores, calçados, cigarro, carne fresca e perfumes", destaca a Checkpoint Systems.

Um alpinista encontrou por acaso nas montanhas norueguesas uma espada Viking de cerca de 1.200 anos em bom estado - disse à AFP o arqueólogo Jostein Aksdal, de Bergen (oeste), onde a peça será exposta.

A espada de ferro, de 80 centímetros, foi encontrada em rochas em uma área do sul da Noruega, e data, provavelmente, "dos primórdios da era Viking por volta do fim do século VIII", disse Aksdal. "Naquela época, todas as espadas eram muito valiosas porque eram armas para pessoas de alto escalão", explicou.

"A maioria (dos Vikings) se contentava com uma simples faca ou punhal", agregou. Sobre as razões pelas quais a espada estava nas montanhas, Aksdal emitiu várias hipóteses: "Há talvez um túmulo, ou foi deixada por um comerciante ou escondida por outros motivos...a imaginação é o limite", disse.

"Alguém morreu nesse local? Foi uma agressão, roubo, assassinato, outra coisa? Não sabemos responder". O local será escavado amplamente no primeiro semestre do ano que vem, quando o gelo tiver derretido.

O clima seco do local, com temperaturas abaixo de zero em metade do ano, contribuiu para a boa conservação do objeto. Por causa do aquecimento global, que provoca a redução do gelo, o número de descoberta de objetos antigos aumentou - aparecendo na superfície, segundo o arqueólogo.

Uma investigação na Noruega confirma que uma das principais empresas do setor de petróleo do país "provavelmente" pagou milhões em propinas para garantir contratos com a Petrobras. Na noite de sexta-feira (16), a polícia escandinava fez uma operação de busca nos escritórios da empresa Sevan Drilling, do grupo Sevan Marine. A companhia admitiu que seus informes internos foram entregues às autoridades e que a empresa é acusada de corrupção no Brasil.

Especialista em exploração em alto mar, a empresa garante que está " colaborando " com o processo criminal em Oslo. Ela é acusada de ter pago propinas para garantir contratos com a estatal brasileira em negócios fechados entre 2005 e 2008.

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As acusações foram reveladas em junho e a empresa europeia indica que havia encomendado uma auditoria a um escritório de advogados. O resultado foi concluído na sexta-feira e apontaram para o "provável" pagamento de propinas.

A auditoria conduzida pelo escritório Selmer concluiu que "é mais provável que pagamentos ilegais tenham sido feitos para garantir contratos com a Petrobrás". Eles seriam para a compra de instalações para estocagem e navios, além de material para perfuração das subsidiárias Sevan Driller e Sevan Brasil.

O informe encontrou indícios de atos suspeitos e transações que "constituem tanto negligência por parte da Sevan ou um conflito de interesse". "Tais atos podem potencialmente representar um crime financeiro", indicou.

Fontes na empresa insistem que os funcionários envolvidos já não trabalham na companhia e a principal atuação teria uma relação direta com os contratos de seis anos no campo de Piranema.

No Brasil, a empresa teria feito o pagamento graças a Raul Schmidt Felippe Junior, representante da companhia norueguesa no Rio de Janeiro até 2007 e, depois, e apontado pela investigação da Lava Jato como "parceiro" de Jorge Zelada, ex-diretor da área de Internacional da Petrobras. Ele teria feito parte de operações para camuflar recursos desviados da estatal, Shmidt é suspeito de ter negociado com a Sevan Marine que, em 2008, assinou um contrato de US$ 975 milhões com a estatal para fornecer equipamentos em operações de exploração em em águas profundas.

Em um comunicado, a Sevan Marine indica que apresentou um comunicado à Bolsa de Valores de Oslo para indicar que havia recebido o informe final da auditoria interna e que " decidiu entregar para as autoridades norueguesas para investigação e processo de crime econômico e ambiental ".

"A Sevan Drilling foi acusada de violar as seções 276a e 276b do Código Penal Norueguês em relação ao pagamento feito em relação aos contratos de 2012 à 2015, originalmente dados pela Petrobras para a Sevan Marine no período entre 2005 e 2008 ", indicou o comunicado oficial.

"A empresa está cooperando com as autoridades para identificar e disponibilizar todos os documentos", indicou a companhia. "Vamos continuar cooperando com as autoridades em todas as jurisdições", completou.

Agora, a auditoria vai investigar se ex-executivos da Petrobrás deram informações privilegiadas para a empresa norueguesa garantir os contratos.

A procuradora norueguesa, Marianne Djupesland, confirmou que diversos membros da direção da empresa foram questionados, entre eles o fundador da companhia e ex-CEO, Jan-Erik Tveteraas. Em junho, ele havia declarado para a imprensa local que havia ficado " chocado " com a notícia do envolvimento de seu ex-funcionário no Rio. "Ele abusou de nossa confiança", disse.

Em Oslo, o caso já é considerado como um dos maiores escândalos de corrupção, num país que faz questão de apresentar uma imagem de transparência. As investigações, porém, apontam que a propina poderia ter chegado a US$ 20 milhões.

Parte do dinheiro teria tido como destino o banco suíço Julius Baer, em nome de Zelada. Outra parte poderia ter sido encaminhada para contas em Mônaco.

O presidente da empresa norueguesa, Siri Hatlen, confirmou que, diante dos resultados da investigação, "decidiu dar as informações para a Justiça". "Somos uma empresa cotada na Bolsa e depende de uma boa reputação", comentou. "Temos tolerância zero com a corrupção", completou.

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