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O Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) emitiu nota técnica, nesta sexta-feira (30), na qual classifica a reabertura das escolas como "necessária e imprescindível" e destaca a importância de medidas para minimizar os riscos de exposição de alunos, professores e funcionários.

"A experiência internacional nos ensina que existe um caminho para a reabertura de escolas, através da implementação de medidas para minimizar o risco de transmissão viral", diz a nota, que se refere à rede escolar do Estado do Rio de Janeiro. "Precisamos agir para que o retorno às aulas aconteça o mais breve e da maneira mais segura possível para alunos e profissionais envolvidos", afirmam os cientistas.

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"A dinâmica do dia a dia da comunidade escolar precisa ser resgatada, sob pena de termos efeitos mais danosos e irreversíveis sobre as perspectivas de vida de toda uma geração, principalmente os mais vulneráveis", segue a nota. "Que, neste retorno, todos os alunos tenham acesso de igual modo ao conteúdo do ensino, seja de forma remota ou presencial".

Segundo os pesquisadores, os dados colhidos até agora indicam que as escolas não desempenham papel importante na transmissão do novo coronavírus. "Estudos realizados em fevereiro e março, ainda antes das medidas de isolamento social serem implementadas, já sinalizavam algumas lições: existem poucos relatos de transmissão a partir de crianças, levando a grandes surtos, especialmente no cenário escolar, e a transmissão na comunidade de crianças mais velhas é maior", afirma a nota técnica. Já os adultos têm participação muito mais significativa na cadeia de transmissão na escola. O estudo de três casos ocorridos em escolas de Singapura indicaram que duas crianças de cinco e oito anos adoeceram sem transmissão secundária, enquanto um adulto adoeceu transmitindo para outros 16 adultos dentro da escola, e estes contaminaram 11 familiares.

Segundo os pesquisadores, após sete meses com as escolas fechadas, é preciso reavaliar os benefícios e os "efeitos colaterais" da medida, como o fato de que a evasão escolar corre o risco de aumentar de forma irreversível.

Coordenado pelo pesquisador Roberto Medronho, o grupo de trabalho afirma que "o exemplo no uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento deve ser feito e liderado por professores, pais e responsáveis. Deve também ser enfatizado que ninguém deve ir à escola ao menor sinal de doença".

Os cientistas elencaram 17 medidas para auxiliar no combate à disseminação do coronavírus nas escolas: 1) deve haver ampla divulgação sobre como reconhecer sinais e sintomas da doença, modos responsáveis de circular pela cidade e a não participar de eventos presenciais caso a pessoa esteja sob suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus; 2) máscaras faciais devem ser usadas por todos os adultos e pelas crianças acima de dois anos de idade; 3) os membros da comunidade escolar (alunos, professores e colaboradores) devem manter o distanciamento social mínimo necessário; 4) a higienização das mãos deve ser incentivada a todo momento e com o máximo de frequência possível; 5) deve-se evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz; 6) não pode haver aglomeração nos espaços físicos da escola que reúnem professores e funcionários (sala de reuniões, secretarias e refeitórios, por exemplo); 7) banheiros e demais dependências da escola devem ser limpos com frequência; 8) deve haver água potável disponível, sem o uso de bebedouros comuns; 9) as salas de aula devem ser o mais ventiladas possível; 10) deve-se tentar oferecer aulas híbridas, que os alunos possam acompanhar remotamente; 11) deve ser reforçada a recomendação do uso de máscaras e álcool em gel 70% em transportes públicos; 12) devem ser estabelecidas regras de conduta diante de casos suspeitos de adoecimento pela Covid-19; 13) alunos incluídos nos grupos de risco de adoecimento grave pela Covid-19 devem ter a opção do ensino remoto; professores e funcionários que integram esses grupos devem seguir trabalhando de casa; 14) deve-se identificar e manter contato com os agentes da vigilância epidemiológica responsáveis pelo território onde a escola está inserida, assim como com responsáveis pelas unidades de saúde próximas à escola; 15) deve-se manter contato com a comunidade para envolvê-la na proteção do ambiente escolar; 16) alunos, professores e funcionários não devem ir à escola se estiverem doentes, com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou se estiverem no período de incubação (quarentena), após contato suspeito; 17) os indicadores epidemiológicos devem ser acompanhados permanentemente, para orientar possíveis mudanças no plano de reabertura.

As imagens de aglomeração no show da cantora Mariana Fagundes, na cidade de Tailândia, no interior do Pará, a cerca de 200 quilômetros de Belém, se espalharam pelas redes sociais e viraram notícia em todo o Brasil. A apresentação ocorreu no último sábado (17), durante a Exposição Agropecuária de Tailândia (Expotai), promovida pelo Sindicato Rural.

Por causa da repercussão negativa, em função da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura do município divulgou nota em que transfere a responsabilidade pelo evento para a iniciativa privada. O show, diz a nota, "não foi na praça da cidade, foi realizado no Parque de Exposição da Expotai".

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Ainda segundo a nota, "o show da cantora e sua banda não foi contratado pela prefeitura de Tailândia-PA e sim pelos responsáveis da feira agropecuária". Nas postagens que viralizaram nas redes circula a informação de que a prefeitura bancou o show. 

A nota da prefeitura destaca que "Tailândia é um dos municípios que podem adotar suas próprias medidas de segurança, como foi feito através do Decreto Municipal 017/2020". Segundo a prefeitura, Tailândia tem taxa de contágio pelo novo coronavírus estável e tendendo para a queda. O município, informa o portal oficial do município, registra 3.158 casos confirmados de covid-19, com 44 mortes.

A nota da prefeitura também informa que o show de Mariana Fagundes "seguiu todos os protocolos estadual e municipal, sem falar do controle sanitário de medição de temperatura, distribuição de máscaras e álcool em gel na entrada do Texas Rodeio, que contou com apoio da Secretaria de Saúde, com ambulâncias, helicóptero UTI e Carreta da Saúde".

O governo do Pará informou, por sua assessoria, que a responsabilidade pelo controle da pandemia no Estado cabe aos municípios. Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) disseram, na sexta-feira (16), que a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede hospitalar estadual é de 59%. A Sespa confirma a tendência de queda nos índices de contágio. O Pará tem 241.262 casos e 6.682 mortes.

Nas imagens da apresentação, divulgadas pela artista em rede social, centenas de pessoas aparecem sem cumprir os protocolos de distanciamento social e de prevenção à covid-19. Na postagem, a cantora escreveu: "Lancei essa música e nem pude fazer meus shows cantando ela (sic). Mas hoje eu voltei pro palco e foi assim - brigada, brigada, brigada. Só Deus sabe viu!". O prefeito Paulo Liberte Jasper, conhecido como "Macarrão", é candidato à reeleição.

Com informações de nota da prefeitura de Tailândia.

No início da tarde desta sexta-feira (16), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) emitiu nota se posicionando em discordância com a data oficializada para retorno das aulas presenciais dos estudantes da Rede Pública Estadual de ensino. As atividades educacionais presenciais estão suspensas desde março devido a pandemia da Covid-19.

De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), no próximo dia 21 de outubro, será a retomada de atividades presenciais para alunos dos terceiros anos. A definição da data foi anunciada nessa quinta-feira (15), após uma decisão favorável do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), sob a justificativa da importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - marcado para os meses de janeiro e fevereiro de 2021-, além de diversas rodadas de negociações com o Sintepe.

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Apesar desse contexto, o Sintepe disse em nota que “o dia 21 de outubro, apontado pela Secretaria de Educação como 'certo' para o retorno às atividades presenciais não é consenso com o Sindicato”.

Além disso, o Sindicato convocou uma nova Assembleia Geral virtual, que está confirmada para próxima segunda-feira (19), às 14h30.  “Na Assembleia, de forma autônoma e soberana, definiremos os nossos encaminhamentos”, diz nota.

Até o momento, o calendário de retomada de aulas presenciais segue conforme publicado pela SEE. Após a volta do terceiro ano, no dia 21 de outubro, será a vez do retorno dos alunos do 2º ano, marcada para o dia 27 do mesmo mês. Por fim, no dia 3 de novembro, retornam às aulas presenciais do 1º ano, do Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos, segundo a SEE-PE.

Confira, abaixo, a nota do sindicato:

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (21) divulgou uma nota de esclarecimento sobre o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), “a nota buscou esclarecer a população para que não houvesse confusão quanto aos nomes do Revalida e um outro programa, que não era do Governo Federal, chamado Mais Revalida”, informou o MEC ao LeiaJá. 

“Não há ilegalidade ou abuso de poder na exigência, no ato da inscrição, de diploma devidamente reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente no país de conclusão do curso, para fins de participação no Revalida. (Tribunal Regional Federal da 1ª Região, 3ª Seção, Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) n.º 0045947-19/2017.4.01.0000, julgado em 19 de fevereiro de 2019), diz nota divulgada pelo Inep. 

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Podem se inscrever no Exame profissionais brasileiros e estrangeiros. Para participar, é preciso estar em situação legal de residência no Brasil e possuir diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação (MEC) local ou órgão equivalente. Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de outubro, exclusivamente pela internet. A prova escrita será aplicada no dia 6 de dezembro. O valor da taxa de inscrição da primeira etapa é de R$ 330,00. 

O Inep reforçou que é necessário a prévia existência do diploma para que se possa revalidá-lo, pois não se pode revalidar o que ainda não existe ou o que ainda é uma mera expectativa de direito. O Revalida não é o único ou exclusivo instrumento para que se possa revalidar o diploma estrangeiro, razão pela qual não existem prejuízos imediatos para os participantes, que podem se submeter ao procedimento comum perante as instituições superiores de ensino (art. 7º da Portaria Interministerial n.º 278). Ainda de acordo com a assessoria, o Exame não é concurso público, razão pela qual não se aplica o paralelismo com a Súmula 266 do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a nota publicada pelo Inep, a administração pública necessita de prazos definidos para a conclusão dos procedimentos, em razão dos cronogramas de aplicação das provas, não podendo ficar à mercê do momento em que as instituições estrangeiras irão fornecer os documentos necessários para serem revalidados. Além disso, o Inep ainda salientou não deve haver desperdício de recursos públicos com a avaliação de participante que ainda não possui diploma para ser revalidado.

“A alegação de que a impossibilidade de obtenção do diploma de medicina se deve às restrições legais vigentes em outros países quanto ao funcionamento regular das universidades durante o período da pandemia da Covid-19 não será suficiente para excepcionar a aplicação estrita dessas orientações judiciais quanto à legalidade da exigência do diploma no ato da inscrição no Revalida”, informou o Instituto.

O Paris Saint-Germain divulgou nesta segunda-feira (14) um comunicado oficial expressando o seu apoio ao atacante Neymar, após o brasileiro ter acusado o zagueiro Álvaro González, do Olympique de Marseille, de ter feito um comentário racista.

"O PSG apoia fortemente Neymar, que disse ter sido vítima de insultos racistas de um jogador adversário. O clube lembra que não há espaço para o racismo na sociedade, no futebol ou em nossas vidas e conclama todos a se elevarem contra todas as suas manifestações pelo mundo", escreveu o time parisiense.

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A equipe francesa ainda explicou que "há mais de 15 anos, o PSG está fortemente empenhado na luta contra todas as formas de discriminação".

"O Paris Saint-Germain conta com a Comissão Disciplinar da LFP para investigar e lançar luz sobre estes fatos. O Clube está à sua disposição para colaborar no andamento das investigações", concluiu a nota.

Por outro lado, o Olympique de Marseille manifestou o seu apoio ao espanhol González.

"Álvaro González não é racista. Ele nos mostrou isso em seu comportamento desde que chegou ao clube. Além disso, seus companheiros de equipe também afirmaram", disse a equipe de Marselha.

O episódio aconteceu durante a partida entre os dois times no Parc des Princes, em Paris, pela terceira rodada do Campeonato Francês. Neymar acusou González de racismo e foi expulso por agredir o jogador espanhol.

A Liga Nacional de Futebol Profissional da França (LFP) vai se reunir nesta quarta-feira (16) para decidir as punições que vão ser dadas aos cinco atletas expulsos no jogo, entre eles o camisa 10 do PSG.

Da Ansa

Em nota enviada nesta segunda-feira, 7, à imprensa, o governo dos Estados Unidos parabenizou o Brasil pelo 198º aniversário da Independência, comemorado nesta segunda-feira, e afirmou que a relação entre os dois países nunca foi tão forte.

"Este ano, apesar dos desafios colocados pela pandemia de covid-19, expandimos muito nossa cooperação na promoção do comércio bilateral e dos investimentos que ajudam nossas sociedades a florescer", diz a nota assinada pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em nome da Casa Branca. "As visitas do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos reafirmaram nossa aliança estratégica, incluindo a colaboração em pesquisas militares", completa o documento.

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Pompeo também afirma que a parceria entre Brasil e EUA deve catalisar o investimento privado em infraestrutura e, assim, estimular o desenvolvimento econômico no continente.

Ainda na nota, o secretário de Estado americano ressalta que os dois países trabalham pela promoção da democracia e dos direitos humanos no continente e defende a atuação do governo brasileiro no que chamou de "apoio contínuo ao povo da Venezuela", em referência aos cidadãos do país vizinho que hoje residem no Brasil. "É um modelo para a região e uma prova dos valores que compartilhamos", completa.

O bombeiro militar da reserva Athos Camargo, de 50 anos, foi o primeiro da fila para conseguir a nova cédula de R$ 200, com o lobo-guará, na sede do Banco Central, em Brasília.

Embora a troca só tivesse sido permitida a partir das 14h, ele chegou no BC ainda pela manhã, por volta de 10h. Colecionador há 35 anos, Camargo estava curioso em relação ao tamanho da nova cédula (o mesmo da nota de R$ 20) e a cor (cinza e sépia são as cores dominantes).

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Ele trocou duas cédulas de R$ 200 para ele e mais dez para outros colecionadores, para quem ele enviaria o dinheiro pelos Correios. "Não colecionamos para formar patrimônio, mas pelo prazer mesmo. O valor está muito relacionado ao estado da cédula. Se tiver dobras e amassados, o valor cai dez vezes", afirmou.

No mundo dos colecionadores, a nova nota de R$ 200, apesar de ter o maior valor nominal da família do real, está longe de ser o dinheiro brasileiro mais valioso do mercado. De acordo com o diretor social e de divulgação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), Bruno Pellizzari, a peça brasileira mais cara da história foi vendida em um leilão nos EUA em 2014 por US$ 500 mil. É uma moeda de 6.400 réis feita para a coroação de Dom Pedro I. Foram cunhadas apenas 64 peças, porque o imperador não gostou da estampa. Dezesseis dessas moedas são conhecidas hoje, a grande maioria em museus. No Museu de Valores do Banco Central, em Brasília, estão duas delas.

Mas não basta ser antiga para que uma moeda ou cédula conquiste uma alta cotação nesse mercado. "O principal critério de valor é a tiragem. Se a peça teve uma tiragem baixa, o valor tende a ser maior. O estado de conservação também pesa muito. Além disso, como acontece com qualquer ativo, o interesse do mercado valoriza a peça", explica Pellizzari.

Por isso, o segundo da fila, disse que vai guardar com todo o cuidado uma das novas cédulas de R$ 200 para a coleção que está montando. Segundo ele, houve uma "identificação" com a cédula. "Moro em Guará (região administrativa do Distrito Federal), tem tudo a ver, né?". O nome da região tem, como origem, o Córrego Guará, sendo batizado em homenagem ao lobo-guará, espécie comum no Planalto Central

Controvérsia

Em sua coluna no Estadão, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, criticou o lançamento da nova cédula. Ele transportou para o Brasil conta de 2015 feita pelo economista Kenneth Rogoff, nos EUA. Franco afirma que se tem algo em torno de R$ 1.098,7 per capita (incluindo crianças) em cédulas, sendo que cerca de metade seria em notas de 100 (cerca 90% em cédulas de 50 e 100), ou seja, as cédulas de maior valor não estão acessíveis à maior parte da população. Como acontece nos EUA.

Os partidos PSB, Podemos e Rede Sustentabilidade foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o lançamento. Para as legendas, o lançamento da nota tem "grave vício de motivação" e pode facilitar a "atuação da criminalidade".

O procurador-geral adjunto do Banco Central, Marcel Mascarenhas, afirmou que o banco avaliará as medidas cabíveis, caso o STF decida a favor de partidos de oposição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central (BC) lançou oficialmente a nova cédula de R$ 200, que tem a imagem do lobo-guará. A nota já começará a circular. Serão impressas neste ano 450 milhões de unidades da nova cédula, o que representará um montante de R$ 90 bilhões.

Escolhido para estampar as novas cédulas de R$ 200, o lobo-guará ficou em terceiro lugar em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para definir os animais com ameaça de extinção que poderiam fazer parte de cédulas. A tartaruga marinha ficou em primeiro lugar e passou a estampar a nota de R$ 2, lançada em 2001. Já o mico leão dourado ficou em segundo lugar na votação e foi impresso na cédula de R$ 20 em 2002.

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A impressão está a cargo da Casa da Moeda. Por questão de segurança, o BC divulgou apenas nesta quarta-feira a imagem e as características da nota.

De acordo com o BC, a impressão busca atender uma maior demanda por papel moeda, surgida entre a população durante a pandemia do novo coronavírus. É o "entesouramento" de dinheiro em espécie, intensificado pelo medo das pessoas de não terem acesso aos recursos quando quiserem.

Além disso, o pagamento do auxílio emergencial, feito pelo governo, aumentou a necessidade de dinheiro em circulação. Os dados mais recentes do Banco Central mostram que a base monetária estava em R$ 423,675 bilhões no fim de julho. Em fevereiro, antes da pandemia, ela estava em R$ 303,197 bilhões.

Apesar de estar pedindo para a Casa da Moeda imprimir dinheiro novo, o BC vem defendendo que isso não significará aumento da inflação no País. A instituição tem afirmado que, caso a demanda por papel moeda diminua, o montante de cédulas em circulação também poderá cair. No entanto, o BC já deixou claro que a nova nota veio para ficar.

No Supremo Tribunal Federal (STF), há uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, ajuizada pelo PSB, pelo Podemos e pela Rede Sustentabilidade, sustentando que o lançamento da nota de R$ 200 é inconstitucional.

Para os partidos, o lançamento da nota tem "grave vício de motivação" e pode facilitar a "atuação da criminalidade".

O BC, por sua vez, tem argumentado que a impressão de uma nota de maior valor não significará um afrouxamento do combate à lavagem de dinheiro.

O Banco Central informou nesta segunda-feira, 31, que a nova nota de R$ 200, que terá a imagem do lobo-guará, será lançada às 13h30 da próxima quarta-feira, dia 2. Na cerimônia de lançamento, a ser transmitida pela internet, será divulgada a imagem da cédula.

Serão impressas neste ano 450 milhões de unidades da nota de R$ 200, o que representará um montante de R$ 90 bilhões.

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O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e a diretora de Administração, Carolina de Assis Barros, falarão no evento. Logo depois, Carolina concederá entrevista coletiva à imprensa.

Escolhido para estampar as novas cédulas de R$ 200, o lobo-guará ficou em terceiro lugar em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para definir os animais com ameaça de extinção que poderiam fazer parte de cédulas.

A tartaruga marinha ficou em primeiro lugar e passou a estampar a nota de R$ 2, lançada em 2001. Já o mico leão dourado ficou em segundo lugar na votação e foi impresso na cédula de R$ 20 em 2002.

A impressão ficará a cargo da Casa da Moeda.

Por questão de segurança, o BC ainda não divulgou imagem nem características da nova cédula. De acordo com o BC, a impressão das notas de R$ 200 busca atender uma maior demanda por papel moeda, surgida entre a população durante a pandemia do novo coronavírus.

O treinador Itamar Schulle se desculpou pela entrevista publicada, e logo em seguida apagada, nas redes sociais do Santa Cruz, na sexta-feira. Em suas falas, o comandante coral foi acusado de homofobia e de expor fatos internos do clube. Ele questionou a contratação do atacante Negueba, reclamou da saída do lateral esquerdo Fabiano e usou frases homofóbicas para comentar as críticas que vem sofrendo por não escalar Jeremias.

"Eu me lembro de quando coloquei, quando botava Jeremias. 'Itamar tem alguma coisa com o Jeremias'. Como é que eu vou ter alguma coisa com o Jeremias? Só falta alguém achar que eu sou viado, gay. Eu botei o Jeremias porque achava que ele devia jogar. Mas era criticado. Aí ele fez dois gols, agora é ao contrário, eu não gosto do Jeremias mais. É umas coisas que a gente fica chateado, com coisas que não são verdades", afirmou, na ocasião.

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Em nota divulgada, neste sábado (22), em seu Instagram, Itamar diz que refletiu "durante toda noite" e se sentiu no dever de "pedir desculpas por ter usado na coletiva termos que pudessem dar um conotação pejorativa".

Confira o comunicado na íntegra:

"Nação tricolor! Tenho o dever de falar para vocês algo no qual refleti durante toda noite e me senti no dever de vim aqui pedir desculpas por ter usado na coletiva termos que pudessem dar uma conotação pejorativa entre outras e principalmente à classe LGBT, não tenho problema em reconhecer o erro, estou aqui para isso, busco sempre evoluir e melhorar a cada dia e todos nós estamos sujeitos ao erro na vida, o importante é aprender para não repeti-lo, pois só não erra quem é perfeito.

Importante ressaltar que o trabalho no Santa Cruz está sendo feito com bastante unidade entre atletas, comissão técnica, funcionários e diretoria, mas existe um grupo que é essencial neste processo e que é por eles que todos nós trabalhamos e damos o máximo, a torcida, no qual fazem muita falta e somente com a união de todos conseguiremos alcançar o grande objetivo do ano que é o acesso à Série B com todos juntos e unidos, o Santa Cruz é muito grande, sei disso! Continuarei dando meu máximo como sempre dei para entregar o melhor por esse clube que passei a ter carinho e admiração muito grande durante esses 9 meses de trabalho."

Ass: Itamar Schulle

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Em suas redes, o Santa Cruz também se pronunciou.

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Uma nota técnica emitida nesta terça-feira (18) pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) avalia como precipitada a atitude do gestor estadual e dos gestores municipais de retornar às atividades presenciais nas escolas públicas e privadas em razão dos riscos à saúde de crianças, adolescentes, professores e demais profissionais da educação diante da pandemia de covid-19.

MPPA, MPF e MPT acompanham o processo de reorganização do calendário escolar tanto na capital quanto no interior e defendem a construção de um planejamento com a participação da sociedade, sem se descuidar do grave e excepcional momento vivenciado.

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A nota destaca a responsabilidade do poder público na retomada das atividades escolares e diz que as decisões estatais devem estar baseadas em critérios técnicos. “A decisão estatal deve estar baseada em fundamentos técnico-científicos e respeitar os princípios da prevenção e precaução, em especial com observância às normas e orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na dúvida, não se deve expor a risco a saúde das pessoas, em especial, no caso concreto, de alunos, professores e seus familiares”, afirma a nota.

Diz ainda a nota técnica que a capacidade de detecção e gerenciamento de novos casos pelo Sistema de Vigilância em Saúde Pública, um dos critérios previsto pela OMS, deve ser demonstrado pelo gestor público como pressuposto para reabertura segura das atividades. Porém, dados os números de subnotificações, visíveis nos boletins epidemiológicos do Estado, o que se observa é que os casos dificilmente são detectados e acompanhados a tempo.

“Há muito mais mortes pela Covid-19 e casos no dia de hoje ou ‘na última semana’ do que parecem revelar os dados oficiais, haja vista a demora na testagem e na divulgação de seus resultados. Isso significa que qualquer análise feita apenas com dados dos últimos dias está sujeita a altíssimo grau de erro”, destaca o texto da nota.

Outro alerta feito pelos MPs, com base em critério da OMS, é que para a reabertura segura das escolas os gestores devem, no mínimo, demonstrar que o sistema de saúde é capaz de absorver a demanda projetada. “Dessa forma, torna-se salutar a demonstração do planejamento de aumento e melhor distribuição de leitos clínicos pediátricos e de UTI, uma vez que, no site da Secretaria de Saúde do Estado do Pará, constam apenas 28 leitos clínicos e outros 25 de UTI com destinação pediátrica e exclusivos para Covid-19 para todo o Estado.”

Outro ponto que deve ser garantido pelo poder público previamente à retomada das atividades escolares presenciais é que as escolas efetivamente possuam a estrutura necessária para cumprir, na prática, os protocolos sanitários criados para segurança dos alunos, pais, professores e demais funcionários.

No caso da educação infantil, também é necessário levar em consideração a dificuldade especial de engajamento e controle das medidas sanitárias e de distanciamento social em sala de aula com alunos dessa faixa etária.

Para o MPPA, MPF e MPT, “sem a segurança demonstrada por parecer específico das autoridades sanitárias (que estarão assumindo solidariamente a responsabilidade pela medida) não se pode autorizar a retomada de atividades escolares presenciais, principalmente de crianças de tenra idade, notadamente diante de novas doenças que estão sendo reportadas e associadas a complicações da Covid-19”.

A “nova doença” à qual a nota se refere é a SIM-P (Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica), uma doença rara e que pode levar à morte e vem sendo monitorada pelo Ministério da Saúde a fim de compreender melhor sua relação com o novo coronavírus.

De acordo com o Ministério da Saúde, em seu último boletim, o país já registrou 117 casos de SIM-P, com nove óbitos de crianças e adolescentes, sendo, pelo menos, 2duasmortes no Estado do Pará. Entre os sintomas da doença estão pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor no abdômen, náuseas, vômitos e problemas respiratórios. O Pará já registra 18 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P).

A nota conclui que, “caso o poder público autorize, sem fundamento técnico científico e sem respeito aos princípios da precaução e prevenção, a realização de atividades escolares presenciais, deverá responder administrativa, civil e criminalmente, pelos eventuais danos causados.”

Informações das assessorias dos MPs.

No dia 29 de julho, o Banco Central anunciou que em breve os brasileiros irão poder circular com uma nota de R$ 200. A notícia pegou muita gente de supresa, principalmente pela imagem que será estampada. Foi decidido que o lobo-guará vai estar na cédula. Após a notícia viralizar, inclusive através de memes, o deputado federal Fred Costa (PATRI) resolveu se pronunciar sobre o assunto.

O parlamentar, que também é defensor das causas animais, sugeriu que a ideia fosse repensada. Em uma reunião com o presidente e diretores do BC, Fred pediu que a foto de um 'vira-lata caramelo' fosse colocada na nova moeda brasileira. A diretora de administração do Banco Central explicou, segundo informações do Uol, que o pedido não pode ser mudado.

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"Não há como mudar o padrão monetário, mas o Banco Central entende que essa causa é importante. Estamos estudando alguma ação com o vira-lata caramelo", disse Carolina de Assis Barros. Fred Costa chegou a fazer uma petição on-line, no último final de semana, com intuito de colher assinaturas para que o cachorro substitua o lobo-guará.

Ele escreveu na página do Facebook: "Que tal utilizar a imagem do vira-lata caramelo???? Seria uma forma de estimular à adoção, o respeito aos sem raça, aos animais de rua. Tudo indica que vira-latas 100% só existem no Brasil ou a maior população deles. Em outros países até existem raças misturadas, mas costumam ter menos misturas. Portanto, é justo estar na nota de 200????".

Confira:

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A nova cédula de R$ 200 já tem uma cor definida. Segundo orientação do Banco Central (BC), a cédula deverá ser cinza, com detalhes amarronzados. O lançamento da nota está previsto para o fim de agosto, caso o modelo em teste seja aprovado pelo BC. 

A assessoria de comunicação da Casa da Moeda, responsável pela emissão do dinheiro, informou que as opções da moeda apresentadas pelo BC estão em fase final de testes. Nesta primeira fase, está sendo confeccionado o fundo das cédulas, sem textura. Nas próximas etapas, serão feitas a calcografia - que é a gravação de imagens em alto relevo em cada uma das faces da da nota -; depois passa-se para a impressão de itens de segurança para impedir a falsificação do dinheiro. 

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Antes da emissão do dinheiro, o modelo deverá ser aprovado pelo BC. Ainda de acordo com a assessoria da Casa da Moeda, dois fatores levaram ao lançamento da nota de R$ 200: a diminuição da circulação de dinheiro, por conta daqueles desbancarizados que preferem guardá-lo em casa, e o auxílio emergencial que injetou recursos para esse mesmo público. 

 

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) divulgou nota pública contra a 'sistemática abertura de procedimentos disciplinares' que atentam contra a liberdade de expressão de juízes, promotores e procuradores do País.

O posicionamento ocorreu à esteira da intimação feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) à juíza Valdete Souto Severo, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que em artigo listou medidas do governo Jair Bolsonaro ao tratar de 'necropolítica'.

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A intimação foi assinada de ofício (por iniciativa própria) pelo corregedor nacional, ministro Humberto Martins, para pedir esclarecimentos a respeito do texto e da necessidade de apurar se a juíza Severo infringiu a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) ou o Código de Ética da categoria.

"A sistemática abertura de procedimentos disciplinares de ofício, normalmente vinculados à repercussão de opiniões e críticas, possui nítido propósito intimador e não se coaduna com a cautela necessária à preservação de direitos e garantias fundamentais dos quais magistrados(as) e membros(as) do Ministério Público também são titulares", afirmou a Frentas. "A toda evidência, a ideia de restringir para controlar e intimidar é incompatível com o Estado Democrático de Direito".

A frente de juízes e membros do Ministério Público ressaltam que 'o pluralismo político e de ideias fortalece a democracia' e não se pode confundir o 'pensamento crítico' acerca de fatos com engajamento em atividade político-partidária.

A Frentas relata ainda que medidas que atinjam esses princípios podem atingir a atuação profissional de juízes e procuradores que também atuam como professores.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou que o Comitê de Prevenção ao Coronavírus da instituição recomenda a manutenção do isolamento social no Estado. A UFRPE ainda irá informar, semanalmente, sobre o cenário da pandemia no Brasil. O comitê irá passar  as informações em sintonia com os os órgãos oficiais em relação a situação atual da pandemia.

“Nosso objetivo é apresentar à sociedade, de forma educativa, o andamento da pandemia, buscando com informações qualificadas, educativas e de fontes seguras, trazer tranquilidade e orientações à comunidade acadêmica”, informou o texto do comitê da UFRPE.

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“Ressaltamos a importância do achatamento da curva epidêmica, através de medidas de isolamento social. Isso possibilitará a diminuir a velocidade de disseminação do vírus e o surgimento de novos casos, evitando a sobrecarga do nosso sistema de saúde”, completa, ainda, a nota publicada pela UFRPE. 

O Comitê de Prevenção da Covid-19 da univesidade alertou, também, sobre o comportamento atual do vírus no Brasil. “ A situação do nosso país é preocupante, uma vez que ocupamos o 2º lugar em número de letalidade e 1º lugar em relação à velocidade com que novos óbitos ocorrem. A partir de análises de gráficos, mapas e com a utilização de operações matemáticas e computacionais, o IRRD [Instituto para a Redução de Riscos e Desastres] tem alertado que os valores de transmissão e aumento no número de casos estão se elevando rapidamente, num curto espaço de tempo. Temos que diminuir essa aceleração para salvar vidas”.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou, nesta quinta-feira (16), uma nota divulgada pelo Consórcio Universitas, formado pelas Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), UFRPE, Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O documento diz que, apesar da suspensão das aulas por causa da pandemia da Covid-19, as instituições não estão paradas.

“Desde que as autoridades sanitárias e órgãos oficiais sinalizaram as medidas de suspensão das atividades e normativas de controle, as Instituições de Ensino Superior (IES), de acordo com suas especificidades, iniciaram um conjunto de ações emergenciais e um amplo processo de discussão para a elaboração de uma proposta de funcionamento futuro de suas instituições”, diz nota. 

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A nota ainda ressaltou que “de início, as ações emergenciais tiveram como prioridade a garantia de segurança às vidas da comunidade universitária, a preocupação da não exclusão de pessoas nas ações decorrentes deste momento, e manutenção da reconhecida qualidade destas instituições de ensino, pesquisa e extensão. A responsabilidade para não prejudicar ninguém foi tamanha, que tanto gestores e gestoras, quanto membros de grupos de trabalho e participantes das ações emergenciais se debruçaram, dia e noite, incluindo finais de semana, em reuniões, formações, eventos, pesquisas e planejamentos acerca das soluções legais e inclusivas, tanto para as atividades acadêmicas, quanto às administrativa”.

O texto informa, também, que a inclusão social e digital da comunidade acadêmica, com especial atenção aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, foi ponto central de todo planejamento das futuras atividades das Instituições de Ensino Superior (IES). “Desde o início da pandemia, não descansaram na busca de soluções que contemplasse a todos. De forma inclusiva e empática, inclusive com o enfrentamento à perda de colegas, familiares e amigos para uma tragédia de proporções mundiais. É injusto, e prejudicial ao bom debate neste momento, a suposição que as IES foram lentas ou inertes. As IES estão sendo sim responsáveis, como instituições públicas que lidam com vidas humanas e seus processos formativos”, diz o texto do Consórcio de Universidade de Pernambuco.

A nota divulgada ainda ressaltou a importância do trabalho dos professores, estudantes e profissionais das instituições de ensino em decorrência da pandemia. “Não temos dúvidas de que o impacto da pandemia seria muito maior na população brasileira se não fossem os esforços científicos e administrativos de seu docentes e técnicos, com o apoio acolhedor de milhares de nossos estudantes. Continuaremos firmes e responsáveis no trabalho responsável, ético e qualificado, buscando preservar vidas, incluir pessoas e ofertar serviços de qualidade a sociedade brasileira”.

O festival Abril Pro Rock anunciou nesta terça-feira (7) através das redes sociais, o adiamento da 28º edição do evento para 2021. O festival anual que tem sua edição no mês de abril, já havia sido remarcado em decorrência da pandemia do coronavírus e tinha previsão de acontecer neste segundo semestre de 2020.

Em nota, os organizadores do evento informaram que os ingressos comprados para o festival neste ano serão válidos para 2021, mas caso desejem o reembolso do valor, poderá ser solicitado na plataforma Clube do Ingresso. O evento também se comprometeu em fazer o possível para manter as atrações que estavam programadas. 

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Confira a nota na íntegra:

"2020 foi um ano que nos desafiou desde o seu início. Entramos neste ciclo com a certeza de que iríamos fazer um festival histórico. Programação na rua, ótima adesão do público. Tudo se desenhava para uma grande edição do Abril Pro Rock. Mas não foi assim.

Um ano atípico. Nunca pensamos que poderíamos passar por um momento como o que estamos vivendo hoje. De incertezas, medos e mudanças. De não podermos fazer aquilo que mais amamos, que é colocar o Abril pro Rock na rua, como fazemos há 28 anos.

Quando anunciamos o adiamento da 28ª edição do festival para o segundo semestre, tínhamos esperança de que fosse possível promover shows e eventos fechados ainda este ano. Mas a realidade se mostrou dura e muito diferente das nossas vontades. Infelizmente, devido ao cenário atual de incertezas sobre a propagação do Coronavírus, da não-autorização da Prefeitura do Recife para a realização de eventos com grande público (decisão com a qual concordamos inteiramente), não temos outra alternativa a não ser anunciar o adiamento em definitivo da 28ª edição do APR para os dias 2 e 3 de abril de 2021.

Fazemos isso com muito pesar e pensando na segurança de todos. Pesar de não podermos proporcionar ao nosso público essas noites épicas, que tantos esperavam; de dispensar toda a equipe de produção que trabalhou incansavelmente ao longo dos últimos meses para colocar o festival de pé; pesar de ver toda a cadeia produtiva que depende de grandes eventos sofrendo com a ausência de suporte para enfrentar o período (equipe de som, luz, segurança, limpeza, bilhetagem).

Este é um comunicado que não sonhamos em fazer. Nos comprometemos em fazer uma edição ainda mais instigada e com sangue nos olhos, para compensar esse nosso tempo afastados. Temos dialogado frequentemente com as bandas escaladas para este ano e nos comprometemos a fazer todo o possível para mantermos o line-up. Esse é o nosso desejo e das bandas também. Portanto, se você possui ingressos para a edição em 2020, fique tranquilo que ele será válido imediatamente para o ano que vem. É o nosso compromisso com vocês. Gostaríamos que vocês considerassem fortemente esta opção, já que a nossa classe tem sido uma das que mais sofreu com o impacto da paralisação das atividades. Mas caso você deseje solicitar o reembolso dos valores, eles estão disponíveis através da plataforma Clube do Ingresso, basta entrar em contato via e-mail solicitando. Esperamos todos vocês, público fiel do APR, para construir uma 28ª edição ainda mais forte."

Em meio à crise envolvendo a força-tarefa da operação e a demissão de procuradores, a Procuradoria-Geral da República divulgou uma nota no domingo (28) na qual afirma que "a Lava Jato não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal, mas, sim, uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição".

"Para ser órgão legalmente atuante, seria preciso integrar a estrutura e organização institucional estabelecidas na Lei Complementar 75 de 1993. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, torna-se perigoso instrumento de aparelhamento, com riscos ao dever de impessoalidade, e, assim, alheia aos controles e fiscalizações inerentes ao estado de direito e à República, com seus sistemas de freios e contrapesos", diz o comunicado da PGR.

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Na sexta-feira passada (26), integrantes do núcleo da Lava Jato na Procuradoria pediram demissão - a saída ocorreu por divergências com a gestão do procurador-geral, Augusto Aras, e após atritos com a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, braço direito do chefe do Ministério Público Federal.

A Procuradoria, na nota do domingo, minimizou a debandada e afirmou que não haverá "qualquer prejuízo" para as investigações em Brasília. "Com a redução natural dos trabalhos no grupo da Lava Jato decorrente de fatores como a restrição do foro por prerrogativa de função determinada pelo Supremo Tribunal Federal, a demanda existente continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes."

Pediram demissão os procuradores Hebert Reis Mesquita, Luana Vargas de Macedo e Victor Riccely. O grupo era responsável pela condução de inquéritos envolvendo políticos com foro privilegiado no Supremo, além de atuar em habeas corpus movidos na Corte em favor de investigados e a negociação de acordos de delação premiada. Mesquita também atuava no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

O embate entre a PGR e a força-tarefa da Lava Jato teve início depois de Lindôra fazer uma "diligência" na sede do Ministério Público Federal em Curitiba, na semana passada. Para a força-tarefa, a "busca informal" da subprocuradora-geral por dados e documentos causou "estranhamento".

"Não foi formalizado nenhum ofício solicitando informações ou diligências, ou informado procedimento correlato, ou mesmo o propósito e o objeto do encontro", afirmaram procuradores da Lava Jato em manifestação enviada a Aras e à Corregedoria-Geral do Ministério Público, na quinta-feira passada.

Lindôra alegou que "não houve inspeção, mas uma visita de trabalho que visava à obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos". Na ocasião, a PGR também negou que tenha buscado o "compartilhamento informal de dados" e disse que a solicitação de informações foi feita por meio de ofício, em maio.

Além de Curitiba, Aras cobrou das forças-tarefa do Rio e de São Paulo dados eleitorais, de câmbio, de movimentação internacional, além de relatórios de inteligência financeira e declarações de Imposto de Renda. O pedido também engloba dados recebidos em colaborações ou fornecidos por outros órgãos à força-tarefa, como mídias coletadas em apreensões.

'Preocupação'

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), procurador regional Fábio George Cruz da Nóbrega, disse ver "com muita preocupação" a demissão dos três integrantes do grupo da Lava Jato na PGR.

"Isso prejudica as atividades em curso. De outra ponta, é preciso resguardar a independência funcional de todos os membros do MP. Qualquer mácula nesse princípio fundamental, na independência em nossa atuação, não prejudica apenas o Ministério Público, mas a sociedade", afirmou Nóbrega.

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro também se manifestou. "Aparentemente, pretende-se investigar a Operação Lava Jato em Curitiba. Não há nada para esconder nela, embora essa intenção cause estranheza", declarou Moro, no sábado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investigado por suposto esquema de "rachadinha" em seu gabinete à época em que era deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e citado na ordem de prisão contra Fabrício Queiroz, preso na quinta-feira (18), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) divulgou nota neste sábado (20) em que se diz "vítima de um grupo político" e em que reafirma sua inocência.

No texto, Flávio não citou nomes de opositores e tampouco deixou claro qual seria o grupo político do qual seria vítima de perseguição. Ele também não fez referência direta a nenhuma acusação em específico.

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"O senador Flávio Bolsonaro é vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação. Essas pessoas têm apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição", diz a nota.

"Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente compatível com os seus rendimentos. Tudo ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos. A verdade prevalecerá", completou o filho do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (15), a deputada estadual do Ceará Augusta Brito (PCdoB) divulgou uma nota pedindo desculpas em nome de sua filha, Eduarda Brito de Paula Rodrigues, que recebeu indevidamente o auxílio emergencial destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica durante a pandemia de Covid-19.

A parlamentar alega ter sabido do fato pela repercussão nas redes e repreendido a filha, que devolveu o dinheiro. Na nota em nome de sua filha, Augusta alega que "a inclusão do seu nome na lista dos beneficiários do programa de auxílio emergencial do Governo Federal foi um ato irresponsável" e que Eduarda está “profundamente arrependida”. 

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"Logo que soube do fato conversei com ela, que reconheceu e assumiu prontamente o erro. Para mim foi uma triste surpresa, mas também um fato que gerou muitos aprendizados, dos dois lados", escreveu a parlamentar. 

A própria Eduarda também se manifestou nas redes sociais pedindo desculpas e afirmando que sua atitude foi motivada por impulso. “Agi de forma impulsiva e solicitei o auxílio emergencial do Governo Federal, ao qual fui aprovada. Me sinto profundamente arrependida e envergonhada”, disse ela. 

O auxílio emergencial, segundo o Governo Federal, se destina a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados durante o período de pandemia, concedendo R$ 600 durante três meses. 

No Ceará, segundo informações da Controladoria Geral da União (CGU), 24.232 servidores públicos estaduais e municipais no Estado são suspeitos de terem recebido, irregularmente, o auxílio emergencial, o que configura fraude. Confira os sites oficiais para denunciar fraudes e devolução do dinheiro recebido de forma indevida. 

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