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O presidente Jair Bolsonaro somou-se a outros políticos e também emitiu nota de pesar pela morte da cantora Marília Mendonça, que sofreu um acidente aéreo no interior de Minas Gerais nesta sexta-feira, 5.

Expoente da música sertaneja atual, a cantora e compositora tinha 26 anos.

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"Sentimento é de que perdemos alguém muito próximo", afirmou o presidente nas redes sociais.

VEJA A NOTA DE BOLSONARO NA ÍNTEGRA:

"O país inteiro recebe em choque a notícia do passamento da jovem cantora sertaneja Marília Mendonça, uma das maiores artistas de sua geração, que com sua voz única, seu carisma e sua música conquistou o carinho e a admiração de todos nós. O sentimento é de que perdemos alguém muito próximo, já que Marília sempre esteve presente em nossas vidas através de suas canções. Neste momento de profunda dor e tristeza peço a Deus que console o coração de seus fãs e, em especial, de seus amigos e familiares, bem como das demais vítimas do acidente. Que a dor da saudade dê lugar à certeza de que a morte não é o fim. E que Deus conforte a todos."

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou, nesta sexta-feira (09), que a nota divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "é a rendição mais ridícula e humilhante de um presidente em toda história mundial".

O pedetista aponta não saber se a nota "traz mais alívio ou vergonha. Não deixa de trazer certo alívio momentâneo, porque sua covardia, sendo maior que sua irresponsabilidade, nos livra temporariamente de um desenlace mais dramático", diz Ciro.

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Confira o fio da publicação.

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As falas de Ciro Gomes se referem à nota de Declaração à Nação, do presidente Bolsonaro, após os ataques ao STF e a democracia nos protestos do dia 7 de setembro. "Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar", disse Bolsonaro.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu nota, nesta segunda-feira (6), após denúncia de vazamento de informações dos participantes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. De acordo com o comunicado, o Inep teria recebido uma alerta no dia 2 de setembro e foram aplicadas medidas de contenção no sistema.

"A autoridade competente foi comunicada para apuração dos fatos e o Inep se colocou à disposição para prestar as informações necessárias. Em avaliação inicial, a ação não gerou danos ao sistema", afirma o Instituto por meio da nota. Segundo o texto, a vulnerabilidade foi identificada e não representa riscos para a realização do Enade no dia 14 de novembro. Confira o comunicado: 

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu denúncia de vulnerabilidade no sistema do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que estaria permitindo o vazamento de informações de estudantes inscritos para a edição de 2021.

Assim que recebeu o alerta, no dia 2 de setembro, o Inep aplicou, imediatamente, medidas de contenção em seu sistema, corrigindo a vulnerabilidade. A autoridade competente foi comunicada para apuração dos fatos e o Inep se colocou à disposição para prestar as informações necessárias. Em avaliação inicial, a ação não gerou danos ao sistema.

O Inep verificou que a vulnerabilidade identificada não representa risco à realização do Enade 2021, previsto para ser aplicado em 14 de novembro.

Assessoria de Comunicação Social do Inep

A assessoria de comunicação do Ministério da Educação (MEC) publicou, nesse domingo (29), uma nota de esclarecimento sobre a Política Nacional de Educação Especial, decretada no Brasil em 2020. Recentemente, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que o governo federal não quer o "inclusivismo".

Em nota, a pasta afirma que o ensino voltado para pessoas com deficiência deveria ser revisado, alegando que as escolas comuns não oferecem estrutura adequada, “já que necessitam de um atendimento educacional especializado”.

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O público que o órgão chama de “minoria da minoria” são os estudantes da educação especial que não estão nem nas classes especiais nem nas classes comuns. “Queremos classes mais adequadas e atendimento especializado durante todo o período escolar para os 11,9% dos educandos do público da Educação Especial que estão nas classes e escolas especiais, ou seja, para 0,3% dos educandos da educação básica que estão nessas classes”, diz a nota.

O Ministério se põe contrário ao fechamento das escolas especiais que atendem “pessoas com deficiências graves ou múltiplas''. “Ora, estas classes estão previstas no artigo 58 da LDB e na meta 4 do Plano Nacional de Educação, e estão de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, explica.

O MEC ainda se defende das críticas que tem recebido sobre o decreto, alegando que ele respeita a Lei de Diretrizes e Bases, que regula a educação no País. “Causa estranheza que grupos que defendem as minorias estão contra o MEC justamente na defesa do atendimento educacional especializado – como diz a LDB, para esta minoria. Lei existe para ser cumprida”, destaca.

Milton Ribeiro vem recebendo críticas por falas recentes sobre a educação inclusiva nas escolas comuns, ao ter dito que alunos deficiência “atrapalham” o aprendizado, bem como que alguns alunos apresentam um grau de deficiência que torna “impossível a convivência”. Confira a seguir a nota na íntegra:

Está havendo um intenso movimento para espalhar uma visão equivocada a respeito da Política Nacional de Educação Especial instituída por meio do Decreto 10.502 em setembro de 2020, o qual está passando por uma análise de mérito no Supremo Tribunal Federal. O Ministério da Educação esclarece que continua firme no objetivo de cada vez mais ampliar a inclusão preferencialmente nas escolas regulares, como assinala a LDB, e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil na luta por uma educação inclusiva.

O MEC não nega o direito de todas as pessoas, com deficiência ou não, estarem em escolas regulares, e jamais aceitará que haja retrocesso em relação a essas conquistas, ou que matrículas sejam criminosamente negadas nas escolas comuns. O MEC reafirma que mantém a exigência de matrícula obrigatória em todas as escolas e não exime qualquer escola da obrigatoriedade da matrícula de todo estudante. Recusar matrícula continua sendo crime no Brasil. No entanto, grande polêmica está acontecendo porque o MEC fez a opção pelo atendimento adequado de uma minoria da minoria: queremos classes mais adequadas e atendimento especializado durante todo o período escolar para os 11,9% dos educandos do público da Educação Especial que estão nas classes e escolas especiais, ou seja, para 0,3% dos educandos da educação básica que estão nessas classes.

Na visão da política de 2008, que prevê o fechamento das escolas e classes especiais, todas essas pessoas, independentemente dos níveis de suas deficiências, transtornos ou habilidades, terão um único caminho: as classes comuns. Sabemos que a grande maioria desses alunos de fato se beneficiam desse único caminho. Porém, uma parcela desse grupo não se beneficia adequadamente das classes comuns, já que necessitam de um atendimento educacional especializado. É para essa parcela de indivíduos mais vulneráveis que a nova política tem um olhar especial. É importante que se entenda essa premissa, já que ela explica o porquê de os defensores da nova política serem minoria. E quem são parte dessa minoria? Em grande parte, os familiares dessa parcela de estudantes que não se beneficiam adequadamente das classes comuns e que, muitas vezes, optam inclusive por retirar seus filhos do sistema educacional público pela falta de uma alternativa e por entenderem que seus filhos não têm o atendimento adequado nas classes comuns.

O ministério da educação, por meio da PNEE 2020, está preocupado em incluir esses alunos e suas famílias não contemplados em suas necessidades pela realidade atual. Segundo o relatório do 3º ciclo de monitoramento das metas do PNE, do Inep, realizado em 2021, 17,5% das crianças e adolescentes com deficiência, entre 4 a 17 anos, estão fora da escola. Querem que sejam fechadas estas classes para os educandos mais fragilizados: as pessoas com deficiências graves ou múltiplas. Ora, estas classes estão previstas no artigo 58 da LDB e na meta 4 do Plano Nacional de Educação, e estão de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Causa estranheza que grupos que defendem as minorias estão contra o MEC justamente na defesa do atendimento educacional especializado – como diz a LDB, para esta minoria. Lei existe para ser cumprida. O MEC não está retrocedendo, pelo contrário, está ampliando os direitos já conquistados: respeitando a legislação, incentivando a flexibilidade aos sistemas educacionais, promovendo a diversidade pedagógica e respeitando a liberdade de escolha, das pessoas com deficiência e de suas famílias, pela escola mais adequada para atender cada educando. Por causa dessa realidade, muitos educandos com deficiência mental grave, que demandam adaptações razoáveis e apoios múltiplos e contínuos, estão sofrendo com a perda do direito a uma educação mais direcionada às suas especificidades.

Também os surdos têm direito a uma escola que respeite sua língua e cultura. A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência assegura um sistema educacional inclusivo e o aprendizado ao longo de toda a vida e resguarda que sejam providenciadas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais. É isto que estamos buscando atender, pois classes especializadas promovem a inclusão social do público que atendem, com base nas liberdades fundamentais – e não existem liberdades fundamentais se for suprimido o direito de escolha. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (25), uma nota de esclarecimento sobre terceirização para a elaboração de questões do Banco Nacional de Itens (BNI). De acordo com o texto, esta elaboração já é feita de maneira terceirizada.

" O BNI é gerido pelo Inep, mas a construção dos itens é feita por agentes externos, selecionados por meio de editais de chamadas públicas e remunerados pela realização do trabalho", explica o Instituto no comunicado. Ainda de acordo com a autarquia, os itens são elaborados por educadores e pesquisadores selecionados mediante chamada pública.

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Além disso, o comunicado aponta certa defasagem no que se refere ao quantitativo de questões elaboradas pelo Banco, devido à "elevada utilização de itens e à dificuldade histórica na elaboração de questões inéditas". A nota também saleienta sobre a necessidade de melhorias dos processos, o que justificaria a "Modernização da Gestão de Itens”, sob a responsabilidade cuja a responsabilidade é da Básica (Daeb) do Instituto.

Dois mineiros foram presos em flagrante na tarde dessa terça-feira (24), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Após repassar dinheiro falso no comércio local, os suspeitos planejavam fazer novas vítimas na tradicional feira do município.

Durante rondas na Avenida Zé Tatu, no bairro Maria Auxiliadora, policiais militares identificaram os dois homens saindo de um supermercado em atitude suspeita. Na abordagem, foram encontradas 10 notas falsas de R$ 100 no bolso de um e 89 notas de R$ 100 na meia do outro. Ao todo, a quantia fraudulenta equivale a R$ 9.900.

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Nas buscas no veículo da dupla, também foram localizados cerca de 7g de maconha e R$ 860 em dinheiro verdadeiro, fruto de golpes já cometidos na região. Autuados em flagrante, os turistas foram encaminhados para esclarecimentos na sede da Polícia Federal em Caruaru.

Ambos confessaram que iriam repassar as notas nos mercados e na feira de Caruaru. No interrogatório, também informaram que o dinheiro falso foi adquirido no Facebook e que o carro era da mãe de um deles. Os celulares dos suspeitos foram apreendidos.

O motorista do veículo, possui 28 anos, reside da cidade de Bocaiúva e não consta antecedentes criminais. O outro suspeito é um autônomo, de 27, morador de Montes Claros e já foi preso pelo mesmo crime pelas autoridades de Minas Gerais.

Após prestar depoimento, a dupla foi autuada em flagrante por introduzir notas falsas em circulação. O motorista também foi autuado pela posse do entorpecente para consumo pessoal. Eles estão à disposição da Justiça e, caso condenados, podem ficar presos de 3 a 12 anos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, além de pagar multa.

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) divulgou neste domingo, 22, nota em defesa da harmonia entre os Poderes, alinhada às reações de setores do Judiciário, em decorrência do pedido de impeachment apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"As atuações dos poderes e instituições constituídas precisam estar focadas na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro e não para o agravamento da crise, respeitando-se a independência e a harmonia dos poderes estabelecida no artigo 2º da Constituição Federal", diz a associação.

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No texto, assinado pelo presidente da Conamp, Manoel Murrieta, a entidade de classe ligada ao MP afirma que "confrontos políticos e jurídicos entre autoridades políticas e judiciais não devem ser a tônica deste momento".

"Especialmente no atual momento da crise vivenciada no Brasil, é importante que todos os esforços da República estejam concentrados para que as causas e os efeitos da pandemia sanitária possam ser mitigados ao máximo e para o aprimoramento da democracia", diz a nota.

Na sexta-feira, 20, Bolsonaro agravou a crise entre o Planalto e o Supremo ao encaminhar para o gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o pedido de afastamento do ministro responsável pela relatoria de dois inquéritos contra ele na Corte. Em resposta, o STF divulgou uma nota em apoio a Moraes dizendo repudiar a ação do presidente.

Em nota, a Conamp diz que "o Senado Federal tem, neste momento, todos os instrumentos para a defesa justa e precisa do Estado de Direito". Além dos pedidos de impeachment contra ministros do STF, a CPI da Covid instalada na casa legislativa avança nas investigações de eventuais delitos cometidos pelo governo federal durante o enfrentamento da pandemia. Os senadores ainda têm o poder de barrar as nomeações de André Mendonça para vaga no Supremo e a recondução de Augusto Aras para a Procuradoria-geral da República.

Os ataques do presidente decorrem do fato de Bolsonaro ser investigado por divulgar documentos sigilosos obtidos a partir de ações da Polícia Federal (PF) para apurar ataques ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante as eleições de 2018. Após quase três anos do caso, a PF não encontrou provas de que o ataque tenha gerado impacto no resultado do pleito daquele ano. O mesmo foi informado pelo TSE.

O segundo inquérito contra o presidente no Supremo apura ataques aos ministros da Corte a partir da divulgação de notícias falsas e distorções da realidade em transmissão ao vivo em que Bolsonaro prometeu apresentar provas de fraude nas urnas eletrônicas, mas ofereceu apenas um compilado de desinformações.

Em resposta ao pedido de impeachment apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou na noite desta sexta-feira, 20, uma nota condenando a ofensiva do Planalto. No texto, referendado por todos os ministros da Corte, a instituição diz repudiar "o ato do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, de oferecer denúncia contra um de seus integrantes por conta de decisões em inquérito chancelado pelo Plenário da Corte".

"O Estado Democrático de Direito não tolera que um magistrado seja acusado por suas decisões, uma vez que devem ser questionadas nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal", enfatiza o texto.

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A nota mostra a coesão dos ministros da Corte em resposta às investidas de Bolsonaro contra os seus integrantes. Notificados ainda na tarde desta sexta, os magistrados aguardaram em silêncio os desdobramentos da ofensiva do presidente. Recentemente, a Corte passou a preconizar respostas institucionais aos ataques de Bolsonaro, em vez de recorrer às tradicionais tentativas de conciliação com o Planalto.

Em ação coordenada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros do Supremo aprovaram a abertura de dois inquéritos contra Bolsonaro - e uma investigação administrativa na Justiça Eleitoral - por ataques aos ministros da Corte embasados em notícias falsas e distorções da realidade, assim como a divulgação de documentos sigilosos produzidos pela Polícia Federal (PF) durante a investigação de ataque ao sistema do TSE, em 2018.

Os inquéritos em andamento na Corte contra Bolsonaro são relatados por Alexandre de Moraes, alvo do pedido de impeachment apresentado ao Senado Federal. Embora o presidente eleja adversários, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, envia mensagens diretas de que ataques a membros da Corte são recebidos como ofensas a todos os integrantes.

"O STF, ao mesmo tempo em que manifesta total confiança na independência e imparcialidade do Ministro Alexandre de Moraes, aguardará de forma republicana a deliberação do Senado Federal’, finaliza a nota.

Na segunda-feira, 20, Fux abriu a sessão de julgamentos na Corte com um aceno à retomada de diálogo com Bolsonaro. O gesto foi acompanhado por um encontro com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas-PI), que tentava amenizar a crise entre os Poderes.

No início do mês, Fux anunciou o cancelamento da reunião entre os líderes dos Três Poderes, alegando que Bolsonaro não estaria disposto a dialogar. O magistrado afirmou que os ataques contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, ambos do TSE, também atingem os demais ministros da Corte.

"Apesar do cancelamento da reunião, o diálogo entre os Poderes nunca foi interrompido. Como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), eu sigo dialogando com os representantes de todos os Poderes. Em relação a uma nova reunião, a questão será reavaliada", disse Fux.

Agora, diante de um "contra-ataque" institucional, como havia prometido o presidente em mensagem encaminhada a aliados e apoiadores convocando-os para manifestações no dia 7 de setembro, as tratativas para restabelecer a harmonia entre os Poderes podem encontrar novas avenças.

Segundo Rodrigo Pacheco, o presidente do STF não impôs condições para realizar uma nova reunião entre os Poderes com a presença de Bolsonaro. *A declaração, todavia, foi dada antes de o presidente consumar a ameaça que vinha fazendo há semanas.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assinou uma carta em apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) diante das constantes ameaças e agressões sofridas. Câmara afirmou que "a democracia exige um Judiciário livre e independente, guardião da Constituição e das leis". 

O governador ainda salientou que em Pernambuco, continuará atento à preservação da dignidade desse poder. Além de Paulo Câmara, outros 13 governadores divulgaram nota em defesa do STF. 

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O manifesto foi divulgado nesta segunda-feira (16), após mensagem publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no último sábado (14), no Twitter. Bolsonaro disse que pretende apresentar pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, nesta semana. 

Leia a íntegra da carta

Os Governadores, que assinam ao final, manifestam a sua solidariedade ao Supremo Tribunal Federal, aos seus ministros e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões.

O Estado Democrático de Direito só existe com um Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis.

No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita.

Em meio à ofensiva do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores de 14 Estados emitiram uma nota conjunta em solidariedade aos magistrados e suas famílias pelo que chamam de "constantes ameaçadas e agressões". Não há, contudo, no documento uma citação nominal ao chefe do Planalto.

"O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis", diz a nota, assinada, por exemplo, pelos presidenciáveis tucanos João Doria, governador de São Paulo, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. "No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita", acrescenta.

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Também são signatários os governadores Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Waldez Goés (PDT), do Amapá.

Além deles, todos os governadores do Nordeste, região do País em que Bolsonaro tende a enfrentar a maior dificuldade eleitoral no ano que vem, assinaram o documento. São eles: Rui Costa (PT), da Bahia; Flávio Dino (PSB), do Maranhão; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Camilo Santana (PT), do Ceará; João Azevedo (Cidadania), da Paraíba; Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe; e Renan Filho (MDB), de Alagoas.

No fim de semana, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que vai apresentar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedidos de impeachment dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso por supostos crimes de responsabilidade.

Os dois magistrados têm sido bastante criticados pelo presidente da República. Moraes autorizou a abertura de inquérito contra o mandatário pelo vazamento de uma investigação sigilosa da Polícia Federal durante a live nas redes sociais, e, antes, já havia incluído Bolsonaro no inquérito das fake news.

Já Barroso, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), faz defesa enfática do sistema eleitoral, chamado de fraudulento por Bolsonaro. A proposta da adoção do voto impresso, bandeira do bolsonarismo, acabou derrotada no Congresso Nacional.

O humorista Whindersson Nunes e Maria Lina Deggan não estão mais juntos. O término do noivado foi anunciado pelos dois em publicações do Instagram nesta sexta-feira (13). Desde a morte do primeiro filho do casal, João Miguel, ambos evitavam aparecer juntos nas redes sociais. Em março, durante chá de revelação de João, Whindersson pediu a então namorada em casamento. O bebê nasceu prematuro com 22 semanas e morreu dois dias depois, em maio.

No post, Whindersson pede a todos por paciência, compreensão e que seus fãs não ataquem a ex-companheira. Ele também explica que os dois são amigos e que seguirão em bons termos. “É triste dizer e nem sei porque tenho que dizer, mas eu e Maria não estamos mais juntos. Nem todo mundo sabe lidar com tudo, nem eu, eu prometi que seria alguém e não consegui ser, sei dos meus milhares de defeitos, e a gente tem que saber a hora de retirar pra não fazer mal a alguém, mesmo que ninguém entenda”, escreveu.

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Já Maria, em sua rede particular, disse que “foi um prazer compartilhar a vida” com Whindersson e que os dois construíram uma linda história. “Nos amamos e nos respeitamos todos os dias que estivemos juntos. Eu e Whindersson não estamos mais juntos, mas nos respeitamos muito e vamos estar pra sempre ligados pelo fruto do nosso amor. Esperamos que vocês respeitem nossa decisão, e acima de tudo, não procurem um culpado. Sabemos que nossa vida é pública, mas, existem coisas que somente as quatro paredes de uma casa sabem”, continuou.

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A Marinha brasileira informou nesta segunda-feira (9) que o desfile de veículos militares blindados em Brasília nesta terça-feira (10) foi planejado antes da agenda de votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso pela Câmara e "não possui relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República".

Segundo a Força, em nota, nesta terça-feira um comboio de 150 veículos militares fará a entrega de convite a diversas autoridades da República, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão, e os presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para participarem do dia de Demonstração Operativa, no próximo dia 16 de agosto. Dos veículos do comboio, 14 viaturas ficarão expostas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em frente ao prédio da Marinha.

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O desfile faz parte da Operação Formosa deste ano, exercício militar que acontece anualmente desde 1988. Apesar da regularidade, é a primeira vez que haverá desfile militar, bem como a participação da Força Aérea e Exército na operação.

A escolha do dia e do local para a realização do desfile causaram preocupação entre parlamentares que, nas redes sociais, acusaram o governo de tentativa de intimidação do Legislativo e interferência no resultado da votação da PEC do Voto Impresso.

Segundo o texto distribuído pela Marinha, "os eventos buscam valorizar e apresentar, à sociedade brasileira, o aprestamento dos meios operativos da nossa Marinha".

Embora a pauta do encontro entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, não tenha sido divulgada, uma fonte ligada ao ministro informa que eles conversaram sobre o 'contexto' dos eventos que ocorreram esta semana.

Em nota divulgada momentos após o término da reunião, as autoridades disseram 'reconhecer a importância do diálogo permanente entre as duas instituições' para 'aperfeiçoar o sistema de Justiça a serviço da democracia e da República'.

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Na quinta-feira, 5, Fux suspendeu a sessão de votações no STF para anunciar o cancelamento do encontro com o presidente Jair Bolsonaro e as lideranças do Legislativo, que estava previsto para acontecer nos próximos dias. Em um duro e breve discurso, o ministro afirmou que o presidente não está disposto a dialogar e afirmou que não é possível tolerar ataques e insultos de Bolsonaro a integrantes da Corte.

"Como tem noticiado a imprensa brasileira nos últimos dias, o Presidente da República tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os Ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Além disso, Sua Excelência mantém a divulgação de interpretações equivocadas de decisões do Plenário, bem como insiste em colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro", disse Fux no discurso de ontem.

A manifestação de Fux foi mais uma parte da série de reações do Judiciário aos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas e aos ministros do STF que atuam também na Justiça Eleitoral. Agora, os holofotes estão sobre Aras, que vai ter que se manifestar sobre o inquérito aberto na última segunda-feira, 2, por ordem do ministro Alexandre de Moraes contra Bolsonaro em razão das alegações sobre fraudes no sistema de votação eletrônico.

Ao atender o pedido do Tribunal Superior Eleitoral e determinar a instauração da investigação contra o presidente, Alexandre deu cinco dias para a Procuradoria-Geral da República se pronunciar sobre o caso. Bolsonaro também é alvo de um inquérito administrativo que corre perante a corte eleitoral.

O PGR também vem sendo cobrado por seus pares para se posicionar sobre as ameaças de Bolsonaro às eleições 2022, condicionando a realização do pleito ao voto impresso. Oito antecessores de Aras divulgaram nota enfática em reação às alegações sem provas do presidente. Além disso, cinco dos onze integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal pediram que o Procurador-Geral Eleitoral investigasse o chefe do Executivo por crime de abuso de poder de autoridade nos ataques ao sistema eleitoral.

Aras é o único com poderes de interromper as investigações abertas contra o presidente Jair Bolsonaro no Supremo, ou, eventualmente, apresentar uma denúncia criminal para aprovação da Câmara dos Deputados, ao final do inquérito que corre no tribunal. Caso o presidente venha a responder na Justiça, é possível que os planos de reeleição sejam interrompidos. Juristas ouvidos pelo Estadão disseram que a eventual condenação de Bolsonaro em uma ação penal por crime comum - a ser julgado pelo próprio STF - pode implicar na inelegibilidade por 8 anos.

Com interesses sobre a mesa na reunião de hoje, o procurador-geral da República é visto por setores da política como um homem de confiança de Bolsonaro e teria motivos pessoais para bloquear as respostas institucionais do Supremo. Aras foi sondado para ocupar uma vaga no Supremo este ano, mas foi preterido por André Mendonça, que deixou a Advocacia-Geral da União (AGU).

Se Bolsonaro for reeleito, Aras terá uma nova chance de chegar ao STF, desta vez para ocupar a vaga de Gilmar Mendes. A reunião de hoje, embora pouco comentada pelos participantes, tem potencial de definir qual será o papel da PGR frente à crise instalada entre os Poderes.

Com a movimentação do comércio nos dias que antecedem o Dia dos Pais, celebrado neste domingo (8), a Polícia Federal (PF) alerta para o aumento de notas falsas no mercado e deu dicas para evitar cair no golpe. Em Pernambuco, só no primeiro semestre, mais suspeitos foram presos pela prática em comparação a todo ano passado.

A PF lembra que consumidores e comerciantes devem ficar atentos às características físicas das notas recebidas, já que os golpistas aproveitam de datas comemorativas para espalhar dinheiro falso. "Uma das táticas mais utilizadas é utilizar notas falsas de valores altos para comprar itens baratos, em busca de um troco de valor elevado", ressaltou em nota.

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Crime previsto no Código Penal

O art. 289 do Código Penal prevê a pena de três a 12 anos de prisão para falsificação e, de seis meses a dois anos, para quem colocar as cédulas falsas em circulação. Ao longo de 2020, oito pessoas foram presas e R$ 16.400 foram recolhidos pela prática em Pernambuco. Neste ano, até o momento, 10 suspeitos já foram presos e R$ 12.400 recolhidos.

Devido ao aumento de casos, as autoridades repassaram dicas para não cair na mão dos criminosos.

Confira:

- Conheça bem a nota verdadeira: Geralmente pessoas que lidam diariamente com dinheiro, como os caixas de banco e comerciantes, sabem facilmente identificar uma nota falsa - essa experiência em manusear diariamente o dinheiro verdadeiro faz com que eles se tornem especialistas em identificar notas falsas;

- Não tenha pressa no atendimento: Geralmente essas notas são passadas em locais de grande concentração de pessoas, feiras, lojas, supermercados, comércio ambulante, e muitas vezes a pressa do comerciante para atender um maior número de clientes faz com que ele não tome o devido cuidado em verificar a nota que está recebendo;

- Verifique se as numerações não são iguais: Ao receber duas notas de igual valor verifique se as numerações não são iguais, os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente porque isso acarreta em custos com impressão por ter que mudar a matriz da impressão;

- Observe a textura da nota: Outra cautela que pode ser tomada é reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas, as notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão;

- Observe a impressão da nota: Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes – as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver ‘borramento’ das cores;

- Verifique a marca d’água colocando a nota contra a luz;

- Tenha conhecimento dos valores das notas que estão em circulação no país: Recentemente (27/07/2021) um idoso de 75 anos residente em Unaí-MG recebeu uma nota de R$ 420 que havia sido distribuída como brinde por uma loja de roupas. A vítima recebeu a cédula falsa como pagamento de um empréstimo de R$ 100 e devolveu um troco de R$ 320;

- Em dúvida, compare a nota suspeita com uma verdadeira;

- Baixe o aplicativo “DINHEIRO BRASILEIRO” no celular: O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar, conhecer e onde se encontram os itens de segurança tais como: fio de segurança, quebra-cabeça, microimpressões, marca d’agua, número escondido e que muda de cor, alto relevo, elementos fluorescentes.

A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) justificou a retirada de publicação no Twitter em que celebrava o Dia do Agricultor, comemorado nesta segunda-feira, 28, com uma foto de um homem armado com uma espingarda. "A imagem utilizada anteriormente, em referência à segurança no campo, deu margem a interpretações fora do contexto", disse o órgão em nota, após sofrer críticas nas redes sociais por relativizar a gravidade da violência em áreas rurais.

A imagem está disponível em bancos de imagens genéricas e pode ser comprada por R$ 45 a R$ 3 mil a depender do tamanho e da resolução escolhida para download. A fotografia é identificada como "Silhueta de caçador carregando espingarda no ombro e observando".

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"Hoje homenageamos os agricultores brasileiros, trabalhadores que não pararam durante a crise da Covid-19 e garantiram a comida na mesa de milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo", diz o post. Ele já teve mais de 3 mil compartilhamentos, 1.600 curtidas e mais de 3 mil comentários", dizia a Secom no texto deletado das redes.

Integrantes do governo, como a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) compartilharam homenagens aos trabalhadores rurais, mas sem menção a armas, como fez a Secom. "Quero cumprimentar todos vocês pelo trabalho que fazem, pelos alimentos que colocam à mesa dos brasileiros", disse a chefe da pasta em vídeo publicado no Twitter. Já a parlamentar publicou foto que mostra a silhueta de um homem em um campo e escreveu: "Parabéns aos agricultores do nosso imenso Brasil, que levam diariamente toneladas de comida às casas de todo o mundo! Um setor fundamental para o crescimento econômico do nosso país! Parabéns Agricultor!".

O governo de São Paulo afirmou, em nota, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sem provas, faz falsas acusações contra o Instituto Butantan sobre o preço da vacina Coronavac. A gestão estadual rebateu declarações de que o Instituto Butantan teria inflado o preço para fornecer a Coronavac ao Ministério da Saúde e disse que Bolsonaro delirou sobre as declarações dadas.

Em entrevista à rádio Banda B, Bolsonaro disse que encaminhou denúncia à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que se investigue um suposto contrato da matriz da Coronavac, que estaria oferecendo vacinas pela metade do preço cobrado pelo Instituto Butantan. Segundo Bolsonaro, a farmacêutica Sinovac ofereceu doses da vacina ao governo brasileiro por US$ 5.

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Em resposta, o governo estadual afirmou que o Butantan é o único representante da Sinovac no Brasil e na América Latina para a comercialização da Coronavac. "Portanto, trata-se de uma falácia de quem já declarou que não compraria a Coronavac, mas adquiriu 100 milhões de doses, das quais mais de 57 milhões já foram entregues pelo Butantan." "O Presidente Jair Bolsonaro demonstra, mais uma vez, incoerência na sua fala e nos seus atos para tentar camuflar negociações escusas para aquisição de vacinas com preço três vezes acima do praticado no mercado", completa o texto.

A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato afirmou que os técnicos do órgão produziram uma nota técnica, no dia 19 de junho de 2020, alertando para a necessidade de imunização da população, ainda em um cenário de incerteza na pandemia do novo coronavírus. O documento teria sido encaminhado à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. Na ocasião, o general Eduardo Pazuello chefiava interinamente a pasta.

De acordo com a ex-coordenadora, que presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, os técnicos projetaram um cenário de campanha imunização no País como forma de controlar a doença. "A gente precisaria, para a questão de controlar a transmissão, uma quantidade em torno de 55% de cobertura vacinal, que poderia variar até 95%", relatou. Considerando uma provável escassez de produtos no mercado internacional, ela revelou que a nota técnica considerou o cenário de vacinação dos grupos prioritários, iniciando pelas populações vulneráveis.

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Francieli Fantinato pediu demissão do cargo no último 30 de junho e foi formalmente exonerada da função nessa quarta-feira (7), conforme falou à CPI. Aos senadores, ela afirmou que o PNI comunicou que seria "importante" o governo comprar as vacinas Coronavac e Pfizer. O presidente Jair Bolsonaro é alvo da CPI por ter suspendido as negociações para compra da Coronovac e ignorado as várias ofertas da Pfizer feitas no ano passado.

O Partido Novo divulgou, nesta segunda-feira (5), uma nota oficial se posicionando a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A legenda estava sendo cobrada após não participar do 'superpedido' de impeachment apresentado pela oposição na última semana. 

No comunicado, o Novo informa que a decisão foi tomada após detalhada análise técnica, consultas a juristas, discussões e ampla reflexão sobre os fatos apresentados e consolidados pela CPI da Pandemia. "O NOVO conclui de forma inequívoca que o presidente Jair Bolsonaro cometeu diversos crimes de responsabilidade previstos na Lei Federal nº 1.079/50", diz trecho.

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A legenda elenca alguns dos potenciais crimes de responsabilidade que o presidente teria cometido. São citados: omissões e péssimas ações na gestão da pandemia, sobretudo no descaso com a aquisição das vacinas; fortes indícios de prevaricação em denúncia de esquema de corrupção na compra do imunizante Covaxin; e interferências na Polícia Federal, Ministério da Justiça e na ABIN.

"O presidente notoriamente atua contra instituições do Estado de Direito, participa com frequência de manifestações antidemocráticas, tenta a todo custo descredibilizar o processo eleitoral – até mesmo as eleições de 2018, quando foi eleito para o atual mandato presidencial", declara o partido. "Em diversas declarações, Bolsonaro faltou com o decoro exigido do cargo, mentindo deliberadamente, criando polêmicas com outros Poderes e até com outros países, prejudicando nossas relações institucionais e comerciais", complementa.

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Uma nota técnica, divulgada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) nesta segunda (21), pede que o uso de balas de borracha em manifestações democráticas seja proibido em Pernambuco.

O material foi produzido pelo especialista em Policiamento e Segurança Pública Robson Rodrigues da Silva e motivado pela repressão violenta da PMPE à manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizada no dia 29 de maio. Na ocasião, dois homens perderam a visão, após terem sido alvejados por disparos de balas de borracha.

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De acordo com o Gajop, a “Nota Técnica sobre o emprego de munição de impacto controlado em manifestações pacíficas” tem o objetivo de contrapor tecnicamente os argumentos elencados pela polícia de Pernambuco sobre o uso do elastômero.

A instituição também produziu uma Minuta de Decreto que propõe estabelecer princípios e diretrizes para a atuação das forças policiais nas manifestações, eventos públicos, execução de mandados judiciais de manutenção, reintegração de posse e remoções.

“Nossas análises constatam que as armas menos letais, ainda que projetadas para reduzir o risco de ferimentos graves ou a morte de pessoas na atuação das forças de segurança, sobretudo na manutenção da ordem pública, podem causar danos físicos irreparáveis, inclusive a morte, quando não são observadas normas cruciais de segurança e as instruções do fabricante, ou quando usadas por agentes sem o devido treinamento, ou mesmo quando se desconhece aspectos fundamentais da composição material da munição, bem como os efeitos por elas produzidos nas pessoas. Nesse sentido, o Estado só deveria conceder o seu uso àqueles que realmente possuem o treinamento para o seu manejo adequado”, diz trecho da nota.

A nota e a minuta do Decreto foram encaminhados à Polícia Militar de Pernambuco, à Secretaria de Defesa Social e ao gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. “A importância de seguir as orientações da Nota Técnica e de regulamentar o Decreto, a nível estadual, se dá pela necessidade de adequar a atuação das polícias do estado de Pernambuco aos princípios internacionais sobre o uso da força”, argumenta o Gajop, em posicionamento enviado à imprensa.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio da sua Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra, divulgou uma nota de repúdio, nessa terça-feira (1º), contra a violência policial praticada no dia 29 de maio, no centro do Recife. No episódio, alguns policiais do Batalhão de Choque de Pernambuco atiraram balas de borracha e bombas de gás em pessoas que protestavam contra o presidente Jair Bolsonaro.

A instituição de ensino prestou solidariedade a todas as pessoas vitimadas por alguns integrantes da Polícia Militar, incluindo a vereadora do Recife Liana Cirne Lins, atingida por spray de pimenta. Liana também é professora de direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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“A Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra – UFRPE registra solidariedade à doutora Liana Cirne Lins, professora de Direito da UFPE e vereadora do Recife, e por todos e todas que foram atingidos pela violência policial praticada no último dia 29 de maio de 2021. A Comissão reafirma que o papel do serviço público é proteger a população e garantir que todes tenham o direito de viver a cidade com segurança. A ideia de cidadania é de viver a cidade, e a manifestação pública e coletiva é uma das formas de viver a cidadania. Manifesta-se ainda o repúdio aos que praticaram a violência orquestrada e o clamor por JUSTIÇA. A luta pela cidadania é indissociável da luta por Direitos Humano”, consta na nota da Universidade.

Nessa terça-feira, o Governo de Pernambuco anunciou a exoneração do coronel Vanildo Maranhão do comando geral da PM e o afastamento de sete policiais acusados de praticarem violência contra os manifestantes. O comando da Polícia agora fica nas mãos do coronel Roberto Santana.

“Após analisar incessantemente imagens, relatos e vídeos de todo o ocorrido na manifestação do último sábado,  conversei com o secretário de Defesa Social e o comandante da PM sobre minha posição de que aquela ação não condiz com as tradições e valores da Polícia Militar de Pernambuco, uma instituição quase bicentenária e de tantos serviços prestados à nossa população. A investigação em torno do caso continua. Quero registrar meu agradecimento ao coronel Vanildo pelos anos de dedicação ao Pacto pela Vida e ao nosso governo e conto com o trabalho do coronel Roberto para que tenhamos sempre uma polícia dura contra o crime, mas que seja guardiã dos direitos humanos e da cidadania”, declarou o governador Paulo Câmara. O gestor estadual emendou o discurso, enfatizando que não quer uma “polícia que atire no rosto das pessoas ou que impeça alguém ferido de ser socorrido”.

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