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O governo Jair Bolsonaro emitiu nota nesta segunda-feira, 25, com cumprimentos ao presidente da França, Emmanuel Macron, pela reeleição. O gesto veio mais de 24 horas após as projeções apontarem a vitória do líder francês sobre Marine Le Pen, de extrema direita.

"O Brasil reafirma a disposição de trabalhar pelo aprofundamento dos laços históricos que unem os dois países e trazem benefícios mútuos a brasileiros e franceses, e manifesta expectativa de seguir implementando a ampla agenda bilateral", diz a nota distribuída pelo Ministério das Relações Exteriores. "O governo brasileiro cumprimenta o senhor Emmanuel Macron por sua reeleição à Presidência da República Francesa."

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Macron foi reeleito na França no domingo, 24. Apesar da baixa participação, o centrista obteve 58,6% dos votos, enquanto sua rival de extrema direita obteve 41,4%. Le Pen reconheceu a derrota pouco depois da divulgação das projeções de boca de urna e Macron celebrou a vitória, em escala menor que em 2017, quando chegou ao Palácio do Eliseu.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e Macron têm uma relação tensa diante da pressão da França por uma política ambiental brasileira realmente eficaz para conter o desmatamento da Amazônia.

Pré-candidatos à Presidência da República usaram as redes sociais nesta segunda-feira para parabenizar Macron. Os presidenciáveis também celebraram a derrota de Le Pen.

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal para obrigar o Ministério da Defesa a apagar a nota publicada no site oficial da pasta em comemoração aos 58 anos do golpe que inaugurou a ditadura militar no Brasil.

Em manifestação divulgada quarta-feira (30), o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que mais cedo pediu exoneração do cargo com pretensão de disputar as eleições em outubro como vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que o golpe militar foi um 'marco histórico da evolução política brasileira'. A manifestação também diz que as Forças Armadas agiram para 'restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil'.

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O MPF pediu a remoção imediata da nota e reiterou uma representação, enviada em fevereiro, para proibir a União de fazer novas publicações para celebrar o golpe militar de 1964.

"É patente a reiteração do ato ilícito objeto da presente ação civil pública, demonstrando verdadeiro menoscabo por parte do Governo Federal e seus agentes em relação à Constituição da República, às leis, bem como ao Estado Democrático de Direito", diz um trecho da representação.

O período da ditadura foi marcado pelo fim das eleições diretas, fechamento do Congresso, censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro. O Ministério Público Federal afirma que os agentes públicos que fizerem apologia ao golpe devem ser responsabilizados.

"A homenagem, a celebração e a apologia ao Golpe Militar de 1964, por instituição ou agente públicos, enquanto regime antidemocrático, violador de liberdades e contrário à dignidade humana, vulnera, de forma drástica, os fundamentos da República Federativa do Brasil, ensejando a responsabilização solidária dos que concorreram para a realização do ato ilícito, sejam eles servidores públicos, agentes políticos ou particulares", critica o MPF.

O pedido foi enviado no âmbito de uma ação movida pelo Ministério Público depois que a Presidência distribuiu um vídeo comemorativo ao golpe militar. "O Exército nos salvou. Não há como negar. E tudo isso aconteceu num dia comum de hoje, um 31 de março. Não dá para mudar a história", dizia a peça encaminhada pela conta de WhatsApp da Secretaria de Comunicação da Presidência.

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Defesa:

Brasília (DF), 30/03/2022 - O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.

Analisar e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização.

Neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema "Soberania é liberdade!", somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil, que levou à afirmação da nossa soberania e à conformação das nossas fronteiras, assim como à posterior adoção do modelo republicano, que consolidou a nacionalidade brasileira.

O século XX foi marcado pelo avanço de ideologias totalitárias que passaram a constituir ameaças à democracia e à liberdade. A população brasileira rechaçou os ideais antidemocráticos da intentona comunista, em 1935, e as forças nazifascistas foram vencidas na Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a relevante participação e o sacrifício de vidas de marinheiros, de soldados e de aviadores brasileiros nos campos de batalha do Atlântico e na Europa.

Ao final da guerra, a bipolarização global, que fez emergir a Guerra Fria, afetou todas as regiões do globo, o que trouxe ao Brasil um cenário de incertezas com grave instabilidade política, econômica e social, comprometendo a paz nacional.

Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo. Tudo isso pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período.

Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.

As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano - o Povo brasileiro.

Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.

Walter Souza Braga Netto

Ministro de Estado da Defesa

 

O falecimento da vocalista do grupo Calcinha Preta, Paulinha Abelha, na última quarta (23), entristeceu seus admiradores por todo o Brasil. O presidente da República Jair Messias Bolsonaro usou suas redes sociais para prestar uma homenagem à cantora. Referindo-se à banda da qual ela participava como "lendária", ele prestou suas condolências. 

No post, Bolsonaro diz que a morte da cantora é uma "grande perda" para o “nosso forró” e deixa sua solidariedade aos familiares e fãs dela. “Nosso forró sente hoje uma grande perda com o passamento da cantora Paulinha Abelha, um dos grandes nomes da lendária banda Calcinha Preta. Nossos votos de pesar e solidariedade aos familiares, amigos e fãs da cantora. Que Deus conforte o coração de todos com seu infinito amor”. 

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Paulinha Abelha estava internada em uma unidade de saúde de Sergipe desde o último dia 11, após sofrer complicações renais. A cantora tinha 43 anos e, por conta da gravidade no quadro clínico, chegou a ficar em coma. Sua morte foi confirmada na noite da última quarta (23). 



 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) emitiu uma nota, nesta terça-feira (22), com esclarecimentos sobre a mudança na divulgação dos microdados disponibilizados no portal institucional.

De acordo com o comunicado, a adequação foi "realizada com base em estudos técnicos e análises jurídicas que priorizam o pleno atendimento às exigências previstas na Lei n.º 13.709, de 14 de agosto de 2018 — Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)".

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Ainda segundo o Inep, a mudança reduzirá o risco de identificação de pessoas referidas nos dados estatísticos. "A instituição educacional [UFMG] concluiu, por meio de estudos, pesquisas e experimentos, que as técnicas de proteção de privacidade utilizadas nos microdados para retirada de identificadores individuais, como nome e número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e do Registro Civil, estão sujeitas a riscos já identificados", ressalta a organização.

Na nota, reforça-se que os microdados não estão inviabilizados. "Nesse contexto, as pesquisas com a utilização dos dados tratados pelo Inep, eventualmente restringidos nos microdados, não estão inviabilizadas. Entre os diversos meios de acessar as informações produzidas pelo Instituto está o Serviço de Acesso a Dados Protegidos (Sedap), que possibilita o uso de bases restritas por pesquisadores". Confira a nota na íntegra aqui.

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Programa Universidade para Todos (Prouni) considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. 

Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para ingresso no programa que financia curso superior em faculdades privadas.

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Primeiro semestre

O novo decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite desta sexta-feira (18), e a mudança já valerá para o próximo seletivo do Prouni, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2022. 

Segundo o governo, a medida adequa a legislação do Prouni tendo em vista as consequências decorrentes da pandemia de covid-19, que acabaram por ocasionar atrasos nas últimas edições do Enem. 

Além disso, de acordo com o Ministério da Educação, a mudança atende uma demanda potencial de alunos às bolsas do Prouni, reduzindo a atual ociosidade de bolsas existentes e ampliando acesso ao ensino superior.

Adotando um modelo estatístico, a metodologia de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não segue os parâmetros convencionais de cálculo. O sistema chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI) é o responsável pela apuração do desempenho individual dos candidatos que realizaram o exame.

Diferente da correção tradicional, com notas que vão de zero a 10, o TRI não permite que o participante preveja os resultados obtidos em cada avaliação. Isso porque as questões são, previamente, testadas e recebem pesos distintos. Logo, estipula-se uma média nacional de cerca de 500 pontos. Neste cenário, o participante que tem mais questões certas, do que a média nacional, cresce na pontuação.

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Chutes

Não é pouco comum um estudante relatar que "chutou" algumas respostas na avaliação. No entanto, o comportamento do candidato não passa despercebido pelo sistema de correção do Enem. Ao constatar que o participante "chutou" uma resolução, o TRI tira o peso da questão, mas não a zera.

A metodologia adotada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) parte da premissa de que se o estudante errar um quantitativo expressivo de questões, consideradas pelo sistema, fáceis, logo, não teria como resolver proposições mais complexas.

Gabaritei uma prova, vou tirar mil?

O desempenho do participante em uma área do conhecimento do Enem ai depender do nível de dificuldade das questões, como também, da análise comportamento do estudante ao resolvê-las. Neste contexto, as notas, máxima e mínima, não são pré-estabelecidas. Apenas na prova de redação é que o aluno pode atingir notas que variam entre zero e 1000 pontos.

Poucas horas após a divulgação das notas individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, liberadas antecipadamennte na noite da quarta-feira (9), candidatos da edição pedem, por meio de postagens no Twitter, a revisão das notas, principalmente, da avaliação de redação.

Utilizando as hashtags #REVISAINEP e #REVISAENEM, eles tentam um posicionamento do órgão responsável pelo exame, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que, até o momento, não se manifestou. Confira:

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O governo federal emitiu nota oficial para lamentar a morte de Olavo de Carvalho, considerado o guru do bolsonarismo. No texto, o Planalto diz que o escritor foi um "intransigente defensor da liberdade" e deixa como legado "um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual".

Olavo de Carvalho morreu na noite de segunda-feira aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos e não teve a causa da morte divulgada. No dia 15 de janeiro, a equipe do escritor - crítico das vacinas contra o novo coronavírus - anunciou um diagnóstico de Covid-19.

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Ainda na madrugada desta terça, o presidente da República, Jair Bolsonaro, se manifestou sobre a morte do guru nas redes sociais. "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", disse o presidente, que chamou o escritor de "um dos maiores pensadores da história do nosso país".

De acordo com a nota oficial do governo, o também astrólogo ofereceu "inúmeras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos".

"O governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos", diz o documento do Executivo federal.

Apesar de não ter finalizado a graduação em Filosofia, o escritor se apresentava como professor da disciplina e ministrava cursos. Teve entre os alunos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e ajudou a formar uma legião de bolsonaristas.

A nota do governo ainda cita elogios que Olavo de Carvalho teria recebido, no passado, de intelectuais brasileiros como Jorge Amado e Ariano Suassuna.

 

Veja a nota do governo na íntegra:

"O Governo do Brasil lamenta a perda do filósofo e professor Olavo de Carvalho e manifesta seu pesar e suas condolências a familiares, amigos e alunos.

De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas. Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores - inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.

Intransigente defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores, dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor Frankl.

Admirado por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como "filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía "reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis, "Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos". E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.

> Olavo de Carvalho.

Secretaria Especial da Cultura

Secretaria Especial de Comunicação Social

Governo Federal"

Nesta quarta-feira (12), o Secretário Executivo do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy, publicou um vídeo no qual traz atualizações para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o executivo, a nota do Enem 2021 poderá ser utilizada para todos os processos seletivos, e no caso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), podem ser utilizadas as notas do exame desde 2010 até 2021.

O pronunciamento do Secretário Executivo, veio para esclarecer especulações de que os candidatos não poderiam utilizar a nota do Enem 2021 para concorrer ao FIES 2022, isso por conta do prazo de divulgação dos resultados finais. Contudo, como esclarecido pelo mesmo, a nota do exame poderá ser utilizada em todos os processos seletivos do 1º semestre de 2022. 

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O resultado do Enem 2021 sai no dia 11 de fevereiro, ainda segundo Victor Godoy, em breve o MEC divulgará o cronograma oficial do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e FIES, de forma que os candidatos devem ficar atentos ao Portal do MEC para as próximas atualizações. 

Por Thaynara Andrade

MEC, nota, Enem, PE, BA, CE, PB, PA, RJ, SP

O Hospital Vila Nova Star informou, nesta segunda-feira (3), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está estável, em tratamento e sem previsão de alta. Em nota, o hospital comunicou que o mandatário deu entrada na sua unidade de São Paulo devido a um quadro de suboclusão intestinal. Bolsonaro será reavaliado ao longo da manhã pela equipe do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.

Mais cedo, o Palácio do Planalto havia confirmado a entrada de Bolsonaro no hospital. De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), o presidente "passa bem" e novas informações serão divulgadas após a atualização do boletim médico.

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O presidente estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27) e voltaria hoje para Brasília. Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. No Vila Nova Star, onde deu entrada por volta das 2h, Bolsonaro realizará uma tomografia e outros exames.

Bolsonaro havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Veja a nota do Vila Nova Star na íntegra:

O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, deu entrada na unidade na madrugada desta segunda-feira, devido a um quadro de suboclusão intestinal. Ele está estável, em tratamento e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) negou, nesta quinta-feira (30), alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o posicionamento do procurador-geral da República, Augusto Aras, no comando do órgão é "técnico".

A manifestação institucional foi divulgada em meio a reportagens sobre o trabalho de Aras ao longo do último ano. Escolhido fora da lista tríplice, o procurador-geral vem sendo pressionado publicamente a tomar providências mais efetivas a partir do relatório final apresentado pela CPI da Covid, que sugeriu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes na gestão da pandemia. Até o momento, Aras propôs dez medidas a serem adotadas com base nos achados da comissão parlamentar.

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"Embora importantíssimo, o papel da Comissão Parlamentar de Inquérito é político. Já o Ministério Público está limitado em sua atuação aos princípios do processo judicial e procedimento jurídico, o que inclui o respeito ao devido processo legal, à garantia de ampla defesa e à cadeia de custódia de eventuais provas, fundamentais para evitar futuras anulações", diz um trecho da nota.

O PGR também disse que "respeita o processo legal de escolha" dos ministros ao Supremo Tribunal Federal. A declaração faz referência a articulações para que ele fosse indicado, no lugar de André Mendonça, que foi empossado no último dia 16, para a vaga aberta na Corte com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

A nota também aborda o parecer de Aras contra a abertura de investigação sobre os R$ 89 mil em cheques depositados pelo ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, pivô da investigação das "rachadinhas" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), e pela mulher dele, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

"Primeira-dama não está entre as autoridades que detêm prerrogativa de foro por função perante tribunais superiores. Logo, não caberia ao PGR atuar em qualquer investigação de qualquer conduta atribuída a tal 'autoridade'", diz a PGR.

Aras também saiu em defesa da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que se opôs aos pedidos para investigar se o presidente cometeu crime ao sair sem máscara e causar aglomeração na pandemia, sob argumento de que o comportamento teve "baixa lesividade" e que não é possível atestar a "exata eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus".

"Augusto Aras esclarece que respeita a independência funcional de todos os membros do MPF, mesmo nos casos em que a atuação se dá por delegação. Sobre parecer que tratou do uso de máscaras, conforme já devidamente esclarecido em mais de uma oportunidade, o que foi defendido perante o Supremo é que o não uso do equipamento de proteção facial configura uma infração administrativa, punível com multa, e não um crime - o que era defendido na oportunidade pelo autor da petição. Ninguém da PGR jamais se manifestou favoravelmente à não utilização de máscaras", segue o texto.

O Ministério da Educação (MEC) emitiu nota, nesta sexta-feira (3), sobre as denúncias de pressão, apontadas por ex-pesquisadores da CAPES, para a aprovação Análise de Propostas de Cursos Novos (APCN) tanto presenciais quanto à distância. No comunicado, o MEC ressalta que foram solicitadas mudanças pontuais em 49 áreas de avaliação.

"Não há pressão pelo estabelecimento de cursos EaD, somente solicitação para que todos se adequem à legislação. A primeira APCN com programas de pós-graduação a distância foi a de 2019, portanto não está em discussão a possibilidade ou não da abertura de cursos EaD, esses já são realidade. O que se observa é uma necessidade de deixar todas as normas alinhadas", afirma trecho da nota.

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Em outro momento, o órgão federal ressalta que a maioria dos pedidos para abertura de novas graduação vem das universidades públicas federais. Além disso, ainda de acordo com o MEC, a "CAPES deu uma semana para pequenas revisões em documentos orientadores e prorrogou prazos a pedido das áreas de avaliação".

Confira o comunicado:

A CAPES esclarece que as revisões nos documentos orientadores da Análise de Propostas de Cursos Novos (APCN) vale tanto para cursos a distância (EaD) quanto presenciais, sem pressão por uma ou outra modalidade. A Fundação solicitou mudanças pontuais para todas as 49 áreas de avaliação ficarem em conformidade com a legislação antes da abertura do calendário, em respeito ao princípio da anterioridade.

A Portaria CAPES nº 2, de 2021, regulamentou o artigo 8º da Portaria CAPES nº 90, de 2019, trazendo regras para polos EaD com atividades presenciais. O normativo, porém, foi publicado após os documentos orientadores. A Fundação abriu o prazo, portanto, para que todos fizessem pequenos ajustes.

“Foram solicitados três pontos: a definição, pelas áreas, de como seriam os polos. A quantidade, a relação máxima, de orientados por orientador. E, se tivesse, algum critério específico para docentes”, elencou Flávio Camargo, diretor de Avaliação da CAPES.

Não há pressão pelo estabelecimento de cursos EaD, somente solicitação para que todos se adequem à legislação. A primeira APCN com programas de pós-graduação a distância foi a de 2019, portanto não está em discussão a possibilidade ou não da abertura de cursos EaD, esses já são realidade. O que se observa é uma necessidade de deixar todas as normas alinhadas.

Cabe ressaltar que a maior parte dos pedidos de abertura de cursos vem das universidades públicas federais. Programas de pós-graduação avaliados com notas 6 e 7, considerados de excelência, querem ramificar ainda mais suas pesquisas.

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) aprovou, na última sexta-feira (26), o bônus regional para ingresso na instituição. O benefício é destinado a estudantes da rede pública e particular que moram nas regiões próximas aos campi da universidade e estipula o acréscimo de 10% na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O bônus já vale para a edição 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Em nota, a Univasf salienta que o acréscimo na nota do Enem valerá para todos os cursos de graduação da instituição e, como isso, "ampliará as políticas afirmativas de acesso ao ensino superior implantadas pelo governo federal, conferindo um ganho social à atuação da Universidade no seu território de abrangência", explica trecho do comunicado.

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E finaliza: "A aprovação do bônus regional é uma demanda da sociedade externa pela primeira vez reivindicada no ano de 2010 e reforçada em 2014 e possibilita que a Univasf se integre às demais instituições públicas de ensino superior da região Nordeste que já o fazem há alguns anos".

Após fugir da Polícia, um adolescente foi apreendido com uma nota de R$ 420 na manhã dessa terça-feira (23), em Nova Venécia, no Espírito Santo. A cédula estampava folhas de maconha e um bicho-preguiça. 

O menor foi encaminhado à delegacia do município, onde prestou esclarecimentos e foi liberado. "Não há nem o que se falar em falsificação de moeda. De tão bizarra que é, não se enquadraria em crime de moeda falsa", descreveu o delegado Willian Dobrovosk. 

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Em patrulhamento no bairro Ascensão, os policiais militares viram dois indivíduos suspeitos empurrando uma moto. A dupla percebeu que seria abordado e fugiu.

LeiaJá também: Homem é preso após repassar nota falsa de R$ 420 a idoso

Antes de ser alcançado, o adolescente arremessou um revólver calibre 32 municiado no telhado de uma casa. A arma foi recolhida e ele atuado pelo porte ilegal.

O delegado explicou que o infrator só teria cometido crime se tivesse colocado a nota em circulação. "Na verdade, isso é uma brincadeira, porque tem um bicho-preguiça e uma folha de maconha. O R$ 420 faz referência ao 4h20, também relacionado ao entorpecente. Eventualmente, se ele tivesse usado a nota e alguém recebido poderíamos falar em crime de estelionato. Como ele não usou, ele não cometeu crime nenhuma com essa nota", esclareceu.

O procedimento será encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo. "Com inexistente grave ameaça ou violência, ele foi liberado em seguida. Contudo, esse precedente pode influenciar em eventual aplicação de medida socioeducativa em razão de reiteração em crime grave", concluiu Dobrovosk.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) criticou o anúncio do secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros, nesta quinta-feira (11). Na ocasião, Barros informou que, a partir de terça-feira (16), todas as escolas do Estado passam a funcionar com 100% da capacidade e sem distanciamento mínimo de um metro entre alunos nas salas de aula.

Em reação à decisão do Governo de Pernambuco, o sindicato afirmou, por meio de nota enviada ao LeiaJá, que a questão não foi discutida com a comunidade escolar. Além disso, o comunicado aponta que o secretário desconhece "a realidade das milhares de escolas públicas e privadas no estado de Pernambuco". 

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"Hoje (11), os protocolos de segurança contra a Covid-19 nas salas de aulas de escolas estaduais, municipais, públicas e privadas. E o que torna o fato mais lamentável, sem o conhecimento do Sintepe, que participou ativamente e que é membro da comissão que construiu os protocolos de segurança que até hoje são vivenciados nas escolas da rede estadual de Pernambuco", diz trecho da nota.

A direção do Sintepe, por meio da assessoria, ressalta que as instituições de ensino são espaços de "grande aglomeração", devido à permanência estendida e quantidade de frequentadores. Logo, não seria possível garantir segurança sanitária suficiente para "liberar geral os protocolos enquanto a vacinação não atingiu, de forma segura com duas doses, a grande maioria da população". 

Confira a nota na íntegra:

Imprudência no retorno em massa

Sem discutir com a comunidade escolar e, ao que parece, sem conhecer a realidade das milhares de escolas públicas e privadas no Estado de Pernambuco, o Governo flexibilizou, hoje (11), os protocolos de segurança contra a covid-19 nas salas de aulas de escolas estaduais, municipais, públicas e privadas. E o que torna o fato mais lamentável, sem o conhecimento e o debate com a representação sindical dos/as trabalhadores/as em educação, o Sintepe

As escolas são espaços de grande aglomeração, por longa permanência e com multiplicidade de pessoas. Não é possível garantir, ainda, segurança sanitária suficiente para liberar geral os protocolos enquanto a vacinação não atingiu, de forma segura com duas doses, a grande maioria da população.

Avaliamos com temeridade um retorno em massa de estudantes para as escolas que  reúnem entre 400 e 1.500 adolescentes e jovens em um mesmo lugar. Além do transporte público e das salas cheias, este também é um recado político do governo de que agora é possível tudo.

Celebramos a redução drástica das mortes e do contágio pelo coronavírus, assim como acreditamos, desde o início da pandemia, à vacina como um caminho de segurança e de volta à normalidade. Portanto, somos contrários à liberação geral do limite nas salas de aula, sob o temor de que sejam as escolas os novos vetores de retorno do aumento de contágio da covid-19.

A DIREÇÃO DO SINTEPE

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