Tópicos | Organização das Nações Unidas

Em uma semana que antecede a Semana da Consciência Negra, comemorado no próximo dia 20 de novembro, a Organização das Nações Unidas, ONU Brasil, lançou a campanha #VidasNegras - uma iniciativa de conscientização nacional pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente. A campanha foi iniciada nesta terça-feira (7), em cerimônia que reuniu em Brasília representantes da sociedade civil, autoridades públicas e difigentes da ONU. O organismo internacional fez um apelo à sociedade brasileira e ao poder público por repostas ao racismo e à discriminação. Um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no Brasil. Em um ano, esse número chega a 23 mil jovens negros mortos no país.

Em entrevista para o site das Nações Unidas, Nicky Fabiancic, coordenador-residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil, falou que os dados mostram a “dura realidade” enfrentada pela juventude negra brasileira, “que sofre o impacto do racismo estrutural que precisamos combater”.

##RECOMENDA##

Ainda segundo informado pela ONU, o coordenador fez um apelo à sociedade brasileira e ao poder público para que reajam aos problemas vividos pela juventude negra. “O racismo mata. E não podemos ser indiferentes. Um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos. Não podemos ficar indiferentes. Mas devemos e podemos caminhar juntos para mudar essa realidade. Cada vida importa. Não devemos deixar ninguém para trás. Nós, os chefes das agências da ONU Brasil, convidamos todas e todos a trabalhar por um país mais pacífico, mais justo e mais inclusivo”, concluiu.

Para a organização, o racismo é uma das principais causas históricas da situação de violência e letalidade a que a população negra está submetida. Atualmente, um homem negro tem até 12 vezes mais chance de ser vítima de homicídio no Brasil que um não negro, segundo o Mapa da Violência.

A campanha tem em seu "casting" artistas e famosos negros como Tais Araújo, Dream Team do Passinho, Érico Brás, Kenia Maria e Elisa Lucinda.

Confira o vídeo da campanha:

[@#video#@]

O ministro da Educação, Mendonça Filho, criticou hoje (3) a adoção do programa “Escola sem Partido” por meio de leis em âmbito municipal. Na última terça-feira (26), vereadores da Câmara Municipal de Jundiaí (SP) aprovaram um projeto de lei que institui a medida, além da proibição de discussão de gênero, nas escolas municipais de ensino da cidade. O projeto aguarda sanção do prefeito.

“Para mim, não será um caminho, um projeto de lei que resolve a questão de uma ideologização do tema educacional. O aluno tem o direito de acessar a informação, a mais ampla possível, fazer o seu julgamento e traçar os seus caminhos”, disse. O ministro participou do 4º Fórum Nacional de Educação e Inovação, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), na capital paulista.

##RECOMENDA##

Presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, avalia que a medida é inconstitucional. “Proibir qualquer tipo de discussão na escola é cerceamento da liberdade de expressão, de discussão e de associação. Poder discutir os assuntos faz parte da função da escola pública, de formar o aluno com pensamento crítico e com valores. Ser proibido na escola de discutir qualquer assunto não está de acordo com a Constituição Federal e com o que os brasileiros pensam que é função da escola”, destacou.

Para ela, as secretarias de Educação podem orientar as discussões e estabelecer protocolos, sem proibição de temas. “Além de ser absurdo, isso ainda cria uma situação de insegurança para os professores, que não sabem muito bem o que pode ou não pode. O Escola sem Partido e a proibição de discussão de gênero nas escolas direciona uma atividade docente para uma visão mais conservadora”, disse.

O movimento Escola sem Partido foi fundado em 2004 pelo procurador de Justiça de São Paulo Miguel Nagib. Em 2014, ganhou força quando se transformou no Projeto de Lei 2974/2014, apresentado na Assembleia Legislativa Estadual do Rio de Janeiro (Alerj). O movimento é contrário ao que chama de “doutrinação ideológica” nas escolas e disponibilizou modelos de projetos de lei, estadual e municipal, a fim de que a iniciativa seja replicada em outros locais do país. Nos últimos anos, o movimento ganhou espaço no debate público e gerou polêmica na comunidade escolar.

Nota técnica

Em julho do ano passado, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, encaminhou ao Congresso Nacional uma nota técnica para subsidiar as discussões sobre a proposta da Escola sem Partido. No documento, a procuradoria defende que a proposta “nasce marcada pela inconstitucionalidade”.

Em dezembro de 2016, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a inconstitucionalidade de uma lei em Alagoas que seguia as diretrizes do programa e que ficou conhecida como Lei da Mordaça. Para Janot, ela afronta “os princípios constitucionais de educação democrática e do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, assim como a liberdade de consciência dos estudantes”.

Em abril deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou ao governo brasileiro que tome as atitudes necessárias para conduzir uma revisão dos projetos de lei (PLs) que tratam do Escola Sem Partido. Na carta, a ONU alerta que propostas legislativas em discussão no Congresso, que pretendiam incluir o programa Escola Sem Partido nas diretrizes e bases da educação brasileira, interferem nos padrões internacionais de direitos humanos e constituem ameaças à liberdade de expressões de professores e alunos.

Enem

O ministro garantiu que serão providenciados detectores de metal para garantir a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá em dois domingos, nos dias 5 e 12 de novembro. “Temos uma solução encaminhada, que deve ser anunciada esta semana, em número suficiente para ingresso no espaço”, declarou.

Segundo Mendonça, esta edição do Enem será a mais segura de todas. Serão adotados detectores de ponto eletrônico e aparelhos de transmissão, que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal.

“Eu acho que nenhum programa no mundo é imune à fraude. É impossível um programa que envolve cerca de 6,5 milhões de inscritos ter uma blindagem absoluta. Agora, claramente, a ação do ministério vai na direção de assegurar um combate cada vez mais vigoroso para pessoas que tentam, ano a ano, fraudar o Enem”, disse o ministro.

LeiaJá também 

--> Supremo autoriza ensino religioso confessional nas escolas

O 'concurso Vozes, imagens, histórias e experiências das mulheres rurais' foi lançado esta semana, durante a campanha '#MulheresRurais, mulheres com direitos'. O projeto traz como tema o papel das mulheres no desenvolvimento rural e no alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O concurso tem o objetivo de dar visibilidade ao empoderamento das mulheres que trabalham no campo, florestas e águas. Serão premiados os relatos de agricultoras ou extensionistas rurais que atuam na luta pela igualdade de gênero no ambiente em que vivem.

##RECOMENDA##

As mulheres podem concorrer em duas categorias: "Relatos de Vida" e "Experiências de organização". Para participar, é necessário preencher o formulário. As experiências podem ser apresentadas em formato de vídeo, texto, fotografia, áudio e imagem. O material deve ser enviado até 15 de agosto, junto com o formulário de inscrição para o e-mail campanhamulheresrurais@gmail.com.br, ou pelo Whatsapp (61) 9 9311.1820, como previsto no edital. 

As ganhadoras do “Concurso vozes, imagens, histórias e experiências das mulheres rurais” vão participar da II Conferência de Mulheres Rurais, entre os dias 27 e 29 de setembro, em Assunção, no Paraguai, onde será realizada a premiação oficial. 

A Climate Change Media Partnership (CCMP) está oferecendo bolsas para jornalistas de países em desenvolvimento cobrirem a 23ª Conferência da ONU para mudanças climáticas (COP23), que será realizada em novembro, na cidade alemã de Bonn, com todas as despesas pagas. 

As inscrições vão até o dia 21 de julho. Além da cobertura das despesas de passagem, alojamento, alimentação e reembolso de despesas com deslocamento durante a realização da COP23, os bolsistas também participarão de atividades exclusivas, como uma sessão de orientação, briefings diários no café da manhã e uma possível viagem de campo. 

##RECOMENDA##

Os candidatos devem ser jornalistas ou freelancers representando ou associados a algum veículo de comunicação. É preciso apresentar uma carta de apoio de um supervisor ou editor que confirme a publicação dos materiais produzidos durante o evento. 

Além disso, os candidatos devem enviar um formulário e uma pequena redação explicando seu interesse na conferência. Não é necessário enviar comprovação de proficiência em inglês, mas o domínio do idioma será necessário para o acompanhamento das atividades.

Confira mais detalhes sobre a bolsa e faça sua inscrição.

LeiaJá Também

--> Alemanha oferece bolsa de estudos para brasileiros

--> ONU abre vagas para jovens profissionais

Orientação que determina apoio aos migrantes no mercado de trabalho foi aprovada na Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, na sexta-feira (16). A Recomendação nº 205, que recebeu o título de Emprego e Trabalho Decente para a Paz e a Resiliência, determina a proteção dos trabalhadores que deixaram seus países devido a situações de crises causadas por conflitos ou desastres naturais. O texto substitui um documento de 1944, que tratava apenas de casos de guerra.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, comemorou a aprovação que leva os países signatários a adotarem um procedimento que já ocorre no Brasil. A nova recomendação garante proteção a todos os trabalhadores em um país, sejam eles migrantes ou refugiados.

##RECOMENDA##

“Ficamos muito orgulhosos do resultado, porque essa recomendação está alinhada com as políticas e leis brasileiras sobre o tema. Ao contrário do que ainda acontece em muitos países da Europa principalmente, no Brasil a legislação não discrimina os trabalhadores migrantes”, destacou o ministro.

A aprovação da recomendação também beneficiará os brasileiros que moram e trabalham no exterior, porque aumenta a proteção internacional como um todo. Estima-se que haja mais de quatro milhões de brasileiros nessa situação. Além de migração, a 106ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, que se encerrou nesta sexta, debateu outros temas importantes, como o desenvolvimento sustentável.

LeiaJá também

--> 91% dos resgatados de escravidão vêm de locais de baixo IDH

--> OIT pede que Brasil assine protocolo contra escravidão

Em comunicado publicado nessa quinta-feira (13), relatorias especiais do Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendam que o governo brasileiro tome atitudes necessárias para conduzir uma revisão dos projetos de lei (PLs) que tratam do Escola Sem Partido. Segundo as relatorias, as autoridades brasileiras devem assegurar a conformidade desses projetos com a base dos direitos humanos internacionais e a Constituição Federal de 1988. A legislação protege o direito à opinião, sem interferências, e o direito a buscar, receber e partilhar informações e ideias de todos tipos, independentemente de fronteiras ou meios, o que, segundo o documento, não está claro nos Projetos de Lei. Os relatores pedem um posicionamento do Brasil em 60 dias, mas a resposta não é obrigatória.

De acordo com o comunicado, por não definir o que é doutrinação política e ideológica, propaganda político-partidária e educação moral, a proposição permite "alegar que um professor está violando as regras pelo fato de autoridades ou pais subjetivamente considerarem a prática como propaganda político-partidária". Além disso, o Escola Sem Partido poderá retirar das salas de aula, "discussões de tópicos considerados controversos ou sensíveis, como discussões de diversidade e direitos da minorias".

##RECOMENDA##

O documento é assinado por Koumbou Boly Barry, relatora especial para o direito humano à educação; David Kaye, relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão; e Ahmed Shaheed, relatora especial para liberdade de religião e de crença.

Polêmica

O Escola Sem Partido é um movimento que alega que as salas de aula no Brasil são usadas como ambiente de doutrinação, onde professores se aproveitam do ofício para repassar aos alunos suas ideias políticas e morais. Para os defensores do projeto, essa prática deve deve ser combatida por meio de legislações específicas. Já existem propostas com esse teor em tramitação no Congresso Nacional e outras já aprovadas em assembleias estaduais.

Por sua vez, aqueles que se posicionam de forma contrária argumentam que já há na legislação vigente mecanismos para evitar abusos. Para eles, uma lei como a proposta pelo Escola Sem Partido servirá para ameaçar e criar um ambiente de insegurança em sala de aula, onde qualquer assunto relacionado aos direitos humanos ou mesmo conteúdos históricos poderão ser classificados como doutrinação.

O posicionamento das relatorias especiais da ONU destaca também o impacto de ideias conservadoras defendidas no Escola Sem Partido na definição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define as competências e os objetivos de aprendizagem dos estudantes a cada etapa da vida escolar O Ministério da Educação retirou do texto final da BNCC o termo "orientação sexual". Normas internacionais ratificadas pelo Brasil recomendam esforços para combater a discriminação nos ambientes escolares, inclusive por orientação sexual.

O posicionamento foi publicado após a entrega de documentos que tratam do tema pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH). A relatora especial para o direito à educação, Koumbou Boly Barry, esteve em evento promovido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e pela Ação Educativa em abril, recebendo informações sobre o contexto da educação brasileira por meio de movimentos e ativistas da área.

Escola sem partido

O movimento Escola sem Partido foi fundado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib. Em 2014, ganhou força quando se transformou em um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa Estadual do Rio de Janeiro (Alerj). O movimento disponibilizou, então, dois modelos de projetos de lei, estadual e municipal. Em âmbito nacional, projetos semelhantes tramitam tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado. 

O texto estabelece, entre outras questões, que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz com os deveres do professor, entre eles o de não se aproveitar da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.

Participar do Fórum Mundial da Juventude, e apresentar as ideias no Salão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, e participar da Conferência Mundial da Juventude da Northeastern University, em Boston pode ser a realização do sonho de muitos jovens. Com isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) abriu as inscrições para o concurso cultural 'Many Languages, One World - Muitas Línguas, Um Mundo - até o dia 16 de março. Serão selecionados 60 jovens para participar das atividades na ONU e na Northwestern University com tudo pago, em Nova York e Boston, nos Estados Unidos. Os interessados podem consultar o edital no site, e as regras também estão disponíveis.

Os estudantes devem estar matriculados em uma instituição de ensino, ter 18 anos ou mais, e possuir um professor da universidade para preencher o atestado confirmando a matrícula na instituição. Após o envio do formulário, o estudante poderá enviar a redação.

##RECOMENDA##

"O Papel da Habilidade multilíngue na cidadania global e entendimento cultural"

Tendo este como tema principal, o participante deverá escrever uma redação de até 2.000 palavras em um dos seis idiomas oficiais da entidade - inglês, espanhol, árabe, russo, chinês ou francês -. 

Este ano serão escolhidos 10 vencedores em cada idioma, totalizando 60 vencedores. A viagem será no dia 15 e 26 de julho. De acordo com Leonardo Alves, um dos brasileiros vencedores em 2016, “é interessante que o candidato escreva sobre aquilo que ele realmente vivencia e tem afinidade”, e destaca, “há quem relacione a habilidade multilíngue com feminismo, com questões migratórias e refugiados, com meio ambiente”, disse, com informações do Partiu Intercâmbio.

Fórum Mundial da Juventude

Os estudantes irão criar planos de ação abordando temas selecionados. Estes participantes estrangeiros também terão a oportunidade de interagir com acadêmicos internacionais e fazer um tour em Boston e Nova York. Todas as despesas com a viagem serão pagas pela comissão organizadora. Em 2015, cinco brasileiros foram selecionados. 

A ONU Mulheres Brasil organizou uma campanha de combate ao machismo e violência de gênero na volta às aulas, chamada 'O valente não é violento'. A ideia é levar as discussões sobre gênero, machismo, violência contra a mulher, desconstrução de preconceitos e igualdade a jovens e adolescentes nos anos do Ensino Médio. 

Um currículo foi montado junto com seis planos de aula voltados para a conscientização de meninos e meninas sobre os direitos das mulheres de viver sem violência. Foi realizado também um concurso de vídeos de um minuto sobre como seria um mundo sem imposições sociais de gênero, voltado para estudantes do Ensino Médio e profissionais do audiovisual. 

##RECOMENDA##

Confira o Inventário, o currículo e os planos de aula número um, dois, três, quatro, cinco e seis

Universidades

Sob a liderança da campanha em uma parceria com  grupos de estudos de gênero e raça de universidades brasileiras, coletivos feministas e a Diretoria de Mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE), há ainda outra iniciativa para combate da violência contra a mulher nas universidades. A rede colaborativa "Vozes Contra a Violência" apresenta um currículo não-formal para meninas e mulheres escoteiras-guias que atuam na prevenção da violência de gênero. 

Masculinidades e desconstrução de estereótipos

Há também um esforço no sentido de desenvolver oficinas e atividades culturais com caminhoneiros sobre masculinidades positivas e prevenção da violência contra mulheres e meninas, além da realização de um documentário sobre estereótipos de gênero e masculinidades.

O treinamento Mulheres para a Paz irá oferecer bolsas de estudos para mulheres em início de carreira, com idade entre 22 e 32 anos. Serão 35 bolsas para América latina e Caribe e o treinamento é uma iniciativa do Escritório de Desarmamento das Nações Unidas em Viena com Parceria Para Desarmamento e Não-proliferação (DNP), que reúne 28 organizações que trabalham na área. As inscrições estão abertas até o dia 11 de dezembro e devem ser realizadas no site, em inglês - Woman Scholarship for Peace.

Os cursos são presenciais e na internet que irão disponibilizar conteúdos conceituais e práticos sobre armas de destruição em massa, armas convencionais, desarmamento e desenvolvimento, gênero e desarmamento, paz e tecnologias de desenvolvimento. As aulas totalizam 50 horas de treinamento online, 40 horas presencial e um exame final opcional para dar acesso ao crédito universitário. As aulas presenciais devem acontecer em San José, na Costa Rica, e a bolsa cobre gastos com viagem e hospedagem por uma semana.

##RECOMENDA##

Podem participar as mulheres com início de carreira em várias áreas e não é necessário possuir conhecimento prévio sobre desarmamento.

Uma das grandes preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU) é a questão do tráfico internacional de mulheres. A Secretaria da Mulher da Prefeitura do Recife elaborou uma campanha para divulgar a gravidade do problema. 

Com o slogan “o sonho de uma vida melhor não pode se vítima do tráfico de mulheres”, foi criada uma campanha com peças personificadas por tipos diferentes de mulheres para traçar a rota do tráfico. Dentro dessa campanha, estarão presentes dados da problemática, pois atinge 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. 

##RECOMENDA##

As informações revelam que os principais destinos do tráfico são países da Europa e que muitas das vítimas femininas possuem menos de 30 anos, já têm filhos, mas são mães solteiras. Outros dados relatam, segundo o Relatório Anual do Departamento de Estado dos Estados Unidos: 59% são negras ou pardas e 40% brancas que viajam espontaneamente com tentadoras propostas de trabalhos e são mantidas em cárcere privado, sem poder voltar em virtude de passaporte retido.

A campanha será lançada em mídia impressa e em mídia indoor em locais como o Aeroporto Internacional do Recife/Jaboatão dos Guararapes – Gilberto Freyre.  Caso alguém queira denunciar o tráfico de mulheres, basta ligar para o Liga Mulher através do número 0800.2810107.

 

A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta sexta-feira, 22, no plenário da Organização das Nações Unidas (ONU) que a sociedade brasileira conseguir superar o autoritarismo e construir uma democracia pujante e saberá "impedir quaisquer retrocessos". Dilma não fez referência direta ao processo de impeachment nem mencionou a palavra "golpe", mas agradeceu aos líderes que manifestaram solidariedade a ela.

A menção à situação interna do Brasil ocupou menos de 1 minuto dos 8 minutos e 42 segundos em que a presidente discursou, durante a cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre mudança climática. No restante do tempo, Dilma elogiou o tratado, ressaltou o papel desempenhado pelo Brasil em sua negociação e prometeu ratificá-lo e implementá-lo o mais rápido possível.

##RECOMENDA##

"Não posso terminar minhas palavra sem mencionar o grave momento que vive o Brasil", declarou, no fim de seu pronunciamento. "O Brasil é um grande País, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia", ressaltou. "O povo brasileiro é um povo trabalhador, que tem grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos."

A presidente foi aplaudida de forma protocolar antes e depois do discurso pelos líderes presentes no plenário. "Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade", disse ela ao encerrar o discurso.

Clima

Dilma começou seu discurso falando de clima e dedicou a maior parte da declaração ao tema. O Acordo de Paris representou um marco histórico, disse ela logo no início de seu discurso. "Tenho orgulho do trabalho desenvolvido pelo meu governo e pelo meu país", disse Dilma, agradecendo o "esforço incansável" da delegação brasileira nas discussões em Paris.

"Hoje, assumo o compromisso da pronta entrada do acordo em vigor. O caminho que temos que percorrer a partir de agora será ainda mais desafiador", afirmou Dilma.

A presidente destacou que a economia precisa ficar menos dependente de combustíveis fósseis. O Brasil, disse ela, tem apresentado resultados expressivos nas reduções das emissões e se comprometeu com metas ambiciosas. "É fundamental ampliar o financiamento do combate à mudança do clima para além dos US$ 100 bilhões atuais." É necessário ainda, disse Dilma, que o setor privado também participe do esforço.

"É apenas o começo, a parte mais fácil. Meu País está determinado a tomar ações de mitigação (do aquecimento global)", disse Dilma, citando a contribuição brasileira de redução em 37% dos gases que causa o efeito estufa até 2025. "Alcançaremos desmatamento zero na Amazônia", disse ela.

Todas as fontes renováveis de energia terão participação ampliada na matriz energética do Brasil, afirmou Dilma. "Meu governo traçou metas ambiciosas e ousadas e sabe os riscos associados." É preciso tomar medidas corretas para a contenção do aquecimento global, reduzindo também a pobreza e a desigualdade. "O conceito de desenvolvimento sustentável precisa ser referência permanente", disse Dilma.

Cerimônia

Antes do início dos discursos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que cada chefe de Estado teria três minutos para falar e ressaltou que o tempo seria controlado "estritamente".

A cerimônia começou às 8h37 (9h37, horário de Brasília) com a execução de um trecho das Quatro Estações de Vivaldi. O primeiro a discursar foi o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon. "Estamos em uma corrida contra o clima", afirmou. Ban conclamou os países a ratificarem o tratado imediatamente, para que ele possa entrar em vigor. "Temos que aumentar os esforços para descarbonizar nossas economias."

O presidente da França, François Hollande, foi o primeiro chefe de Estado a discursar e o primeiro a descumprir o tempo estabelecido por Ban, falando por 12 minutos. Depois de o quinto chefe de Estado falar sem respeitar o tempo estabelecido, o secretário-geral da ONU voltou a pedir que os líderes respeitassem o limite de três minutos.

Hollande lembrou que Paris vivia uma situação trágica em dezembro, sob o impacto dos atentados terroristas que haviam provocaram a morte de 130 pessoas no mês anterior. Ainda assim, foi possível fechar o acordo sobre mudança climática. Hollande prometeu que a França ratificará o tratado até dezembro.

Pelo menos 165 países enviaram representantes à cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, que baterá o recorde de adesões a um tratado internacional em um mesmo dia da história da ONU. Os governos terão agora que ratificar a convenção.

O documento entrará em vigor 30 dias depois que pelo menos 55 países derem esse passo. O grupo deve representar pelo menos 55% das emissões globais de gases que provocam efeito estufa. O recorde anterior de adesões em um mesmo dia era da Convenção sobre o Mar, assinado por 119 países em 1982.

O acordo sobre mudança climática foi aprovado em dezembro por líderes de 195 países reunidos em Paris. O documento estabelece ações para limitar a elevação da temperatura global a 2ºC em relação ao patamar registrada na era pré-industrial.

Após perder três patrocinadores, Maria Sharapova sofreu mais um revés após o anúncio do seu teste positivo para doping. Em mais um desdobramento do caso, a tenista russa foi suspensa do cargo de embaixadora da boa vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que pertence à Organização das Nações Unidas.

"Diante do recente anúncio da senhora Sharapova, nós suspendemos na semana passada o cargo dela como embaixadora da boa vontade e toda atividade planejada com a sua participação enquanto a investigação estiver em andamento", declarou o PNUD, que é uma agência da ONU especializada no combate à pobreza e à igualdade.

##RECOMENDA##

No mesmo comunicado, o Programa da ONU, sediado em Nova York, agradece o trabalho de Sharapova no cargo que ela ocupou durante nove anos. "O PNUD continua grato a Maria Sharapova pelo apoio que deu ao nosso trabalho, especialmente quanto à recuperação de comunidades atingidas pelo acidente nuclear de Chernobyl."

Sharapova integrava o PNUD desde 2007 e tinha como companhia outros esportistas famosos, como Ronaldo, Zinedine Zidane, Didier Drogba e a Marta, além de personalidades, como o ator Antonio Bandeiras. Eles seguem na lista dos embaixadores de boa vontade representando a ONU em eventos pelo mundo.

A tenista russa foi suspensa por ter sido flagrada em teste antidoping para o medicamento Meldonium, também conhecido como Mildronato. Ela mesmo anunciou o resultado na segunda-feira da semana passada. Desde então a ex-número 1 do mundo vem recebendo críticas e más notícias.

Um dia depois do seu anúncio, Sharapova perdeu o apoio de três grandes patrocinadores: Nike, TAG Heuer e Porsche. Afastada das competições provisoriamente, a russa agora aguarda o julgamento do seu caso, detectado durante o Aberto da Austrália, em janeiro. A punição poderia chegar a quatro anos de suspensão.

Em sua defesa, a atleta diz que tomava o medicamento contendo a substância há dez anos. E lembrou que o Mildronato só entrou na lista proibida da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) em janeiro deste ano. Após o anúncio de Sharapova, dezenas de outros casos foram divulgados pela Wada.

A Organização das Nações Unidas (ONU) está selecionando candidatos para atuação no seu Programa Jovens Profissionais. O processo seletivo será realizado no dia 4 de dezembro deste ano e as oportunidades são para as áreas de economia, direitos humanos, tecnologia da informação, fotografia, assuntos políticos e produção de rádio.

Pode participar da seleção quem tem ensino superior e fala inglês ou francês de forma fluente. Outra exigência é que o concorrente seja cidadão de um dos países participantes do programa.

##RECOMENDA##

As inscrições podem ser feitas em datas variadas, de acordo com a área de atuação dos concorrentes, por meio da internet. Confira abaixo o cronograma de candidaturas:

Até 13 de agosto: tecnologia da informação e assuntos políticos

De 21 de junho a 20 de agosto: economia e produção de rádio (em árabe, chinês, espanhol, suaíle e russo)

De 27 de junho a 26 de agosto: direitos humanos e fotografia

Os participantes devem ter 32 anos ou menos, levando em consideração o final deste ano. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelo site do Programa.

O artesanato brasileiro ganhará espaço em âmbito internacional. Uma área nobre da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, acolherá rendas, bonecas e panelas de barro, durante uma exposição que será realizada do dia 9 a 16 deste mês, dentro das atividades da Assembleia Geral, que reunirá chefes de Estado.

O evento contará com a participação de 15 artesãs oriundas de 12 estados brasileiros. De acordo com a Agência Sebrae de Notícias – o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas qualificou as artesãs em cursos de gestão -, o Brasil foi escolhido pela ONU devido à sua rica produção cultural.

##RECOMENDA##

Alguns dos aspectos analisados durante o processo seletivo para a escolha dos artistas foram inovação, impacto social e criatividade. O encontro integra o projeto Mulher Artesã Brasileira, que é uma ação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Sebrae, Associação Brasileira de Exportação do Artesanato (Abexa) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Devido as suspeitas da morte do estudante Raimundo Matias Dantas Neto, conhecido como Samambaia, o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP) enviará na segunda-feira (14) uma nota pública à Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo um acompanhamento do caso do estudante. 

A Organização Não Governamental (ONG) acredita que a morte do estudante tenha sido motivado por questão racial e pede a Organização que acompanhe o inquérito policial e que a organização cobre do Governo Brasileiro, políticas públicas eficazes que permitam coibir esse tipo de crime. A nota está sendo enviada para três “estâncias” da ONU, a Relatoria Especial da ONU sobre execuções sumárias, arbitrárias e extrajudiciais; a sobre tortura e outros tratamentos cruéis e desumanos e a de Discriminação Racial e Xenofobia.

##RECOMENDA##

O coordenador Executivo da GAJOP, Rodrigo Deodato, falou sobre a necessidade de tornar público para a Organização das Nações Unidas o caso de Samambaia. “Em Pernambuco encontra-se, entre os oito Estados onde a morte de jovens negros ultrapassa a marca de 100 mil homicídios para cada 100 mil habitantes. Tal contexto não pode e nem deve ser tolerado, pois representa a constatação patente do aprofundamento das violações aos Direitos Humanos em nosso País”, afirmou o coordenador.

A morte de Raimundo Matias está sendo investigada pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e de acordo com o laudo divulgado pelo Instituto de Medicina Legal (IML), o jovem teria morrido de “asfixia por afogamento”. As fotos apresentadas no inquérito constavam que o jovem estava apenas de bermuda, escoriações pelo corpo e parte do cabelo cortado. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando