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Parlamentares receberam "com espanto" a notícia da morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães e cobraram a entrada da Polícia Federal nas investigações. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em março, Malhães relatara ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar no Brasil. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a morte do militar foi um "crime político para apagar as marcas do arbítrio e da tortura". "É urgente e necessário a entrada da Polícia Federal no caso do assassinato de Paulo Malhães para esclarecer o ocorrido", cobrou o senador.

O coronel reformado foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira no sítio em que morava em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense). Seu corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.

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Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Assis do Couto (PT-PR) lamentou o ocorrido e argumentou que Malhães tinha importantes informações sobre o período militar no País. "Recebi (a notícia) um pouco chocado e com espanto, porque a gente estava tratando desse assunto (na comissão)", relatou o deputado. Ele evitou comentar, no entanto, sobre possíveis motivações políticas do crime. "É a perda de alguém que estava, nesse ponto de vista, contribuindo para informações necessárias neste momento da história", disse o deputado. Ele também pontuou que as circunstâncias da morte de Malhães podem prejudicar o trabalho da Comissão Nacional da Verdade e de outros órgãos que apuram fatos ocorridos no regime militar, uma vez que testemunhas podem ter medo de prestar novos depoimentos.

A Comissão de Direitos Humanos aprovou nesta semana um requerimento para realizar uma audiência pública para debater a chamada Chacina do Parque, ocorrida em 1974 no Parque Nacional de Iguaçu, quando seis pessoas foram mortas. Malhães - um dos convidados a comparecer na audiência - havia dito em depoimento à Comissão Nacional da Verdade ter participado da chacina.

De acordo com o relato da viúva do coronel Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio de Malhães na noite de quinta-feira procurando armas. Cristina disse que ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um cômodo, das 13h às 22h de quinta pelos invasores.

Os dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, afastados do cargo por tentativa de extorsão à Prefeitura, deverão voltar a atuação legislativa esta semana. A decisão é do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Gustavo Lima, deferida na sexta-feira (7).

O pedido liminar do mandado de segurança foi requerido pela defesa dos parlamentares investigados na Operação Ponto Final 1. Com a decisão, fica determinado o retorno imediato dos vereadores. A decisão cabe recurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Os parlamentares foram afastados dos cargos em dezembro de 2013, quando foi deflagrada a Operação Ponto Final, da Polícia Civil, que investigava uma tentativa de extorsão à Prefeitura de Caruaru e ao prefeito José Queiroz. Os vereadores teriam pedido R$ 2 milhões para aprovar projetos do executivo.

Após as 23h da terça-feira (24), seis, dos oito vereadores que conseguiram um habeas corpus, deixaram a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste pernambucano. Os parlamentares Evandro Silva (PMDB), Sivaldo Oliveira (PP), Neto (PMN), Jajá (PPS), e Val das Rendeiras (PROS) e Louro do Juá (PS), evitaram falar com a imprensa e saíram com parentes, que aguardavam desde as 13h, na frente da prisão.

Já autorizados por habeas corpus, aguardam o pagamento de uma fiança por posse ilegal de armas, no valor de R$ 50 mil, casa, Val (DEM) e Cecílio Pedro (PTB). Os advogados dos vereadores Eduardo Cantarelli (PS) e Pastor Jadiel (PROS) demoraram no envio da documentação para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e ainda aguardam a liberação. Os quatro devem ser liberados até o final do dia desta quarta-feira (25).

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A argumentação da defesa foi que os acusados possuem residência fixa, são réus primários e o crime supostamente cometido não envolveu violência. O inquérito da Polícia Civil, que investiga os vereadores, é mantido em segredo de justiça.

Afastamento da Câmara – Por decisão do juiz José Fernando Santos de Souza, da Vara da Fazenda Pública de Caruaru, os dez vereadores acusados de cobrar propina para aprovar projetos de leis, deverão ficar afastados dos trabalhos na Câmara de Vereadores por 180 dias. Os parlamentares podem recorrer da decisão, mas até que seja modificada, não poderão receber salários.

Na tarde desta terça-feira (24), nove dos dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, presos por associação criminosa investigados pela Operação Ponto Final, serão soltos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza. Os parlamentares Val das rendeiras, Val (DEM), Jajá, Eduardo cantarelli, Sivaldo Oliveira, Louro do Juá, Neto, Cecílio Pedro e Evandro Silva deverão ser liberados por volta das 16h30 de hoje.

Há dúvidas sobre a liberação do Pastor Jadiel, cuja documentação atrasou para ser entregue no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Parentes, assessores e amigos já aguardam a liberação dos vereadores.

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Vereadores de Caruaru (PE), presos pela Operação Ponto Final, conseguiram uma liminar que pede o habeas corpus e deverão ser soltos ainda nesta terça-feira (24). A expectativa dos advogados é que os parlamentares estejam em casa até a ceia de Natal.

A liminar foi julgada pelo Desembargador Gustavo Lima, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, com decisão expedida no fim da tarde de ontem (23), permanecendo em segredo de Justiça até a manhã de hoje.

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Até o momento não foi informado se todos os dez vereadores presos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza serão soltos.

Uma liminar expedida pelo juiz da Vara Pública do Município de Caruaru, José Fernando Souza, votada ontem (23), anulou a sessão legislativa da terça-feira (17) que aprovou um pedido de empréstimo da prefeitura à Caixa Econômica Federal, para implantação do BRT (Corredor Exclusivo para ônibus), principal foco da investigação Ponto Final. 

O Ministério Público Eleitoral entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 13 ações para cassar o mandato de deputados federais por terem trocado de partido sem justa causa. As ações, apresentadas desde terça-feira ao TSE pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, questionam o fato de os parlamentares não terem comprovado, na mudança de partido, razões previstas na legislação eleitoral que autorizariam a desfiliação de suas antigas legendas.

O partido mais atingido pelas ações foi o PSB, legenda para a qual migraram apoiadores da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, com três deputados federais: Stefano Aguiar (MG), Walter Feldman (SP) e Alfredo Sirkis (RJ). Às vésperas do prazo limite para filiação, a ex-ministra decidiu migrar para o partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pelo qual pode ser vice numa chapa presidencial.

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O PR, o PTB e o PRB tiveram, cada um, dois deputados alvos de ações: os republicanos Dr. Paulo Cesar (RJ) e Luiz Nishimori (PR); os trabalhistas Deley (RJ) e Wilson Filho (RN); e os integrantes do PRB Cesar Halum (TO) e Beto Mansur (SP). Deputados de outros quatro partidos também foram processados: José Humberto (PSD-MG), Silvio Costa (PSC-PE), Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), e Francisco Araújo (PEN-RR), que é suplente e não exerce mandato na Câmara.

As ações foram distribuídas para os ministros do TSE Otávio Noronha, Gilmar Mendes, Henrique Neves, Dias Toffoli e Laurita Vaz. Duas delas, apresentadas nesta quinta-feira, 28, ao tribunal, nem sequer têm relator até o momento.

Eugênio Aragão disse que as ações fundamentam-se no caráter representativo do mandato, como expressão da vontade popular. "O eleitor confere a representação ao parlamentar vinculado a certo partido, que encarna o ideário que se pretende avançar na disputa pelo poder político. A infidelidade quebra essa relação de confiança e permite à sociedade que reivindique o mandato, através do Ministério Público", afirmou ele, em nota divulgada nesta quinta no site da Procuradoria-Geral da República.

Pela manhã, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia afirmado a intenção do MP Eleitoral de mover as ações para cassar os mandatos dos deputados infieis. Para Janot, incorre em infidelidade partidária alguém que deixe um partido já existente por outro também existente, fazendo uma "escala num partido novo".

"Já tomamos a iniciativa judicial. Serão mais de uma dezena de ações para a cassação desses mandatos", afirmou Janot, que deu entrevista após um encontro com procuradores regionais eleitorais para discutir a forma de atuação do Ministério Público nas eleições de 2014.

O procurador-geral da República usou uma figura de linguagem para sustentar sua intenção de cassar os "infieis". Segundo ele, se uma pessoa pega um voo de Fortaleza para Brasília, mas faz uma escala em Salvador, continua tendo como destino a capital do País. "O que eu fiz foi uma simples escala em Salvador", comentou.

Para o chefe do Ministério Público Federal e Eleitoral, essa troca de partidos dessa forma é uma maneira de "superar um obstáculo da fidelidade partidária". Ele não quis adiantar os nomes dos políticos "infiéis" que devem ser alvos das ações de perda de mandato. A Procuradoria-Geral da República deve divulgá-los em breve.

Várias pautas referentes à aprovação de Propostas de Emendas Constitucionais (PEC) e a liberação de recursos como o repasse do Fundo Parlamentar dos Municípios (FPM) foram discutidos na manhã desta segunda-feira (30). O encontro promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) foi realizado na sede da instituição, no bairro de Jardim São Paulo e reuniu prefeitos, deputados federais e senadores.

Na reunião diversos assuntos foram colocados em debate como o reajuste do piso do magistério e da área de saúde incluído os agentes comunitários de saúde e de endemias, a PEC do aumento de 2% do FPM, ementas parlamentares, desoneração do IPI e imposto de rendas, entre outras coisas.

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Para o senador Humberto Costa (PT) muitos dos problemas apresentados pelos prefeitos podem ter o auxílio de parlamentares. “Boa parte dessas propostas estão correndo no Congresso Nacional e eu aqui fiz uma sugestão para que nós montássemos um grupo de trabalho onde a gente pudesse definir, especificamente, cada tema para atuarmos em conjunto que é algo perfeitamente possível”, propôs Costa.

Também presente no encontro, o deputado federal, Fernando Ferro (PT) comentou a relevância de conhecer as dificuldades que os municípios estão passando. “A importância de definir os projetos prioritários das prefeituras no Congresso Federal para que a gente possa votar e também os conflitos que existem de interesses por segmentos, de aprovar leis que trazem bônus para a prefeitura”, pontuou.

Já o prefeito de Taquaritinga do Norte, Agreste pernambucano, Evilásio Araújo (PSB). “Essa reunião permite que haja um esclarecimento entre o executivo e os parlamentares federais haja visto as dificuldades que estamos passando a um longo tempo e base disso estão indexados a Câmara Federal na aprovação de tudo que é lei tornando obrigações e mais obrigações a serem cumpridas pelos municípios e sem determinar de onde sai uma fonte desse recurso que pudesse fazer suplemento aos municípios a arcarem com isso”, criticou o socialista. 

Outra alfinetada ao governo federal partiu do deputado federal Raul Henry (PMDB). Mesmo compondo a base do governo Dilma (PT) com o vice-presidente Michel Temer, o peemedebista apontou alguns dados. “Eu acho que a luta dos prefeitos é uma luta dura porque a convergência de fatores no Brasil que tem esvaziado os municípios e fortalecido ao governo federal e a União. A questão da educação, por exemplo, enquanto os municípios entraram com R$ 87 milhões, o governo federal entrou apenas com R$ 22. Então, a gente observa a distribuição do bolo nacional e o governo federal fica com 60% e os municípios com 15%”, explanou Henry.

Segundo o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota, a situação atual de alguns prefeitos é de penúria em virtude das dificuldades, por isso eledecidiu abrir a discussão. “O debate tem o objetivo de dar oportunidade aos gestores municipais de tirar dúvidas e exigir mais comprometimento de seus representantes”, ressaltou.

Passaram pela reunião mais de 70 prefeitos, além de outros parlamentares como o senador Armando Monteiro (PTB), e os deputados federais Mendonça Filho (DEM), Sílvio Costa (PTB), Bruno Araújo (PSDB), Jorge Côrte Real, (PTB), Pastor Eurico (PSB), entre outros.

Pautas decididas no Congresso Nacional em Brasília, mas que interferem diretamente nos municípios e na sociedade como um todo serão debatidas nesta segunda-feira (30), na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O encontro reunirá prefeitos, deputados federais e senadores pernambucanos na sede do órgão, no bairro de Jardim São Paulo, a partir das 9h.

Segundo o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), o intuito é discutir pautas divergentes, mas que influenciam na vida da população. “Vamos fazer uma grande reunião com os prefeitos, com a sociedade civil, 25 deputados federais e os três senadores para a gente discutir a pauta da desoneração fiscal, a política de apoio à promoção da criança e do adolescente, a política educacional e o subfinanciamento dos programas, inclusive, da saúde também”, resumiu o socialista.

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Patriota ressaltou também a dificuldade dos municípios e antecipou o diálogo sobre as matérias que tramitam no planalto federal. “É uma pauta intensa dos projetos de lei que estão tramitando no Congresso Nacional e os municípios como estão, não tem condições de dar conta do recado, porque estão sufocados sem as receitas necessárias”, alegou o prefeito.

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Entre os 100 parlamentares mais influentes do Brasil dez são de Pernambuco. Segundo os dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), publicados nesta quarta-feira (7), o PT, o PMDB e o PSDB são os que têm mais influência nacional. Em sua 20ª edição, o levantamento analisa o trabalho dos 513 deputados federais e 81 senadores e elege os 100 parlamentares protagonistas do processo legislativo. Desde o seu primeiro ano de mandato.

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Na lista dos parlamentares pernambucanos mais influentes estão: os senadores Armando Monteiro (PSB), Humberto Costa (PT), Jarbas Vasconcelos (PMDB) e os deputados federais Bruno Araújo (PSDB), Fernando Ferro (PT), Inocêncio Oliveira (PR), Mendonça Filho (DEM), Paulo Rubem Santiago (PDT), Sérgio Guerra (PSDB) e Sílvio Costa (PTB).  

“Eu sou um cara aplicado e cumpridor das minhas funções no parlamento, se isso redundou na lista dos 100 para mim é um reconhecimento. Eu não foco de estar na lista. Eu foco no eleitor que me colocou aqui”, disse o deputado Mendonça Filho (DEM), que está pela primeira vez na relação. 

A lista conta com 61 deputados e 39 senadores e divide os congressistas pela apresentação de qualidades específicas na atuação parlamentar. A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2013. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação.

“O PDT tem sete deputados, meu nome foi incluindo mais uma vez na área de educação. Eu não sou líder do partido, nem sou vice-líder, por isso a oportunidade de aparecer mais é menor. Praticamente nos últimos anos apresentei projetos, dos royalties as duas principais matérias financeiras foram minhas. (...) A gente conseguir estar nessa lista é um estímulo”, afirmou o deputado Paulo Rubem (PDT). 

Apesar de não estar sendo tão concorrida como a ida aos funeráis do Beato João Paulo II, em 2005, o encontro dos políticos com o Papa Francisco nesta segunda-feira (22), quando aporta no Brasil, deve ser movimentado. 

Cerca de 20 deputados federais, entre eles o pernambucano Augusto Coutinho (DEM), já reservaram lugar no avião da FAB que vai levar a presidenta Dilma Rousseff (PT) para recepcionar o pontífice. Também deve participar da cerimônia o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), além de outras autoridades políticas. 

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Protestos - Além do encontro com os parlamentares, o Papa deve ser recepcionado por algumas manifestações. Uma delas marcada pelo grupo Anonymous Rio. 

O ato, marcado para as 18h, foi divulgado na página do movimento no Facebook. Mais de 7.000 pessoas já confirmaram presença. Os manifestantes reclamam dos gastos públicos de R$ 118 milhões com a vinda do Papa e da violência da polícia nos protestos. Além disso pedem a saída de Sérgio Cabral, do vice-governador Luiz Pezão e do deputado Paulo Melo do poder, todos do PMDB, e afirmam ser a favor do estado laico. 

O líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães, afirmou nesta sexta-feira, 05, que, na reunião da presidente Dilma Rousseff com parlamentares da legenda nesta manhã, foi foram discutidas formas de "recompor" a base aliada no Congresso e de como "afinar a viola" da relação com as demais siglas, sobretudo com o PMDB, principal sigla aliada. "A presidente pediu apoio para nós ajudarmos na recomposição da base, principalmente, no diálogo com o PMDB", resumiu o deputado, logo após o encontro no Palácio do Planalto.

Segundo Guimarães, a "pacificação" da base pretende garantir a governabilidade e a aprovação de projetos de interesse do País. Ele disse também que a pauta do Parlamento foi debatida e fez um apelo para que projetos que levem a um "desequilíbrio fiscal" não sejam votados. "Não podemos votar tudo aquilo que possa sinalizar um desequilíbrio fiscal do País". Guimarães relatou também que a presidente ressaltou, na reunião, compromisso com o combate à inflação e com o rigor fiscal. "Inauguramos um novo tempo com a bancada", disse o deputado.

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O líder do PT disse ainda que há, hoje, dois grandes desafios postos: a recomposição da base - para garantir a governabilidade e para evitar que passem propostas que comprometam um ajuste fiscal do governo, "que neste momento são necessários" - e um "diálogo permanente com as ruas do País".

Guimarães negou que exista um coro de "volta, Lula" no partido. "Não existe esse debate, estamos e firmamos posição com a presidente Dilma, que vai liderar esse processo de mudança por dentro. Não tem esse negócio de volta, Lula."

Parlamentares da bancada oposicionista da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa (Alepe) divulgaram uma nota na noite desta terça-feira (2) criticando a postura da presidente Dilma Rousseff (PT) por causa das manifestações que estão acontecendo no País. Para a oposição, a líder petista restringe o debate para uma possível reforma política que, para eles, não é a principal reivindicação da população.  

O texto é assinado pelos deputados estaduais do PSDB, Terezinha Nunes, Daniel Coelho e Betinho Gomes, e pela bancada de oposição da Câmara dos Vereadores, Raul Jungmann (PPS), Priscila Krause (DEM) e os tucanos André Regis e Wanderson Florêncio (que assumiu temporariamente a vaga de Aline Mariano (PSDB) durante a licença maternidade da parlamentar).

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Confira a nota na íntegra:

Embora reconheçamos ser o plebiscito um instrumento importante de consulta popular, entendemos que a presidente Dilma tenta manipular a população brasileira, que tem ocupado as ruas numa proporção jamais vista em nossa história, quando sugere a redução de todo o debate que ora se realiza a uma reforma política que é importante mas  não está, neste momento, na prioridade do nosso povo.

O que majoritariamente as pessoas têm reivindicado é uma melhoria urgente nos serviços públicos, notadamente na saúde, na educação e na mobilidade urbana, o combate sistemático à corrupção, e medidas que assegurem o controle da inflação e um maior crescimento econômico em nosso país. Também está em pauta a redução do tamanho da máquina pública nacional, atualmente composta por 39 ministérios, e que se mostra absolutamente fora da necessidade contenção dos gastos públicos.

A presidente perde uma grande oportunidade quando se detém a propor um plebiscito que vai custar mais de R$ 500 milhões e não enfrenta os reais problemas da Nação.

 

Os integrantes recém-eleitos da Assembleia Nacional do Paquistão foram empossado neste sábado, 1, marcando oficialmente a primeira transição de poder entre governos civis democraticamente eleitos em quase 66 anos de história.

Entre os desafios dos novos legisladores estão a escassez de energia que deixa alguns paquistaneses sem luz por até 20 horas por dia; uma economia fragilizada que pode forçar a nação de maioria muçulmana a buscar uma resgate internacional; e a atividade militante em curso pelo Taleban e outros grupos extremistas no país, cuja violência já matou milhares de pessoas na última década e mantém tensa a aliança do Paquistão com os Estados Unidos.

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Chegando ao edifício do Parlamento em Islamabad sob forte esquema de segurança, os legisladores foram imediatamente cercado pelos repórteres. No centro das atenções estava o primeiro-ministro, Nawaz Sharif, cuja Liga Muçulmana do Paquistão ganhou com folga as eleições de 11 de maio.

O partido conquistou 176 assentos entre as 342 cadeiras da câmara baixa do Parlamento. O partido dos dirigentes anteriores, o Paquistão Popular, ficou com apenas 39 assentos.

"Estamos enfrentando muitos desafios, mas se Deus quiser, vamos superá-los", disse Sharif, que serviu duas vezes como primeiro-ministro na década de 1990 antes de ser deposto em um golpe militar, em 1999. Com 63 anos, sua posse está prevista para a próxima semana. As informações são da Associated Press.

Estão abertas as inscrições para a II Semana da Vigilância Sanitária no Congresso Nacional. A programação, que vai do dia 6 a 9 de maio, envolve a realização de uma série de audiências públicas nas comissões da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. As conquistas e os desafios da vigilância no Brasil também serão discutidos. Para participar, os interessados devem se inscrever através do e-mail. Basta enviar o nome, o e-mail pessoal e o nome da empresa. cerimonial@anvisa.gov.br

O evento, que vai reunir parlamentares, especialistas da área, representantes de estados e municípios, do setor produtivo e dos trabalhadores da vigilância, debaterá sobre  a inclusão produtiva com segurança sanitária, o relacionamento da vigilância com a sociedade e um balanço da atuação da vigilância sanitária no desenvolvimento social e econômico do Brasil.

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Além do seminário do dia 7 de maio, estão previstas seis audiência públicas com a participação de 12 diferentes Comissões do Senado e da Câmara. Já nos dias 8 e 9, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, apresentará o relatório de atividades da Agência aos senadores e à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), em sessão conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS), de Assuntos Econômicos (CAE), e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
 

A PEC 37 que tramita no Congresso Nacional tem gerado protesto em vários lugares do Brasil e também criado um debate político sobre o assunto. Em entrevista com alguns deputados pernambucanos, a equipe do Portal LeiaJá identificou que ainda não há um consenso de aprovação ou discordância. Enquanto alguns são totalmente contra, há os que concordam discretamente e outros preferem não opinar.

A emenda constitucional ‘PEC 37’ tem o objetivo de restringir o poder de investigação dos Ministérios Públicos (MP’s) e outros órgãos, em relação a investigações criminais ligadas a corrupção e algumas irregularidades políticas. Por isso, promotores, procuradores e demais representantes dos MP’s do Brasil saem contra a aprovação da emenda.

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Para o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), que se coloca contra a PEC, o poder de investigação deve ser mantido. “Sou contra, porque acho que ela é inconstitucional e não tem um fundamental do ponto de vista que atenda aos objetivos do país. O poder de investigação deve ser mantido. Se há quem questione alguns excessos vamos discutir isso. É absolutamente pertinente e pode ser investigado pela Comissão da Justiça”, argumentou o democrata.

Discretamente a favor, a deputada federal do PCdoB, Luciana Santos afirmou que a emenda é discutível e segundo orientações de seu partido não deve ser colocado em pauta no Congresso Nacional, por enquanto. “Ao contrário do que é dito, que tira o poder do Ministério, ela concentra o poder de investigação e remete ao procurador Geral do Mistério Público. Eu acho que ela é discutível, ela tem valores, mas a posição do nosso partido é não votar nesse ambiente interno. Acredito que esse assunto precisa ser debatido melhor, por isso preferimos não colocar na pauta do Congresso Nacional”, expressou Santos.

A parlamentar também defendeu que fosse analisado com mais miudezas as ações dos Ministérios Públicos, porque de acordo com ela, muitas vezes são exageradas. “Acho que precisa ser mais bem apurado esse prerrogativa que muitas vezes é motivada por exageros e extrapolam a função do próprio Ministério Público. Eu sou contra colocar na pauta até que se tenha uma pactuação com o próprio Mistério Público para se ter um entendimento. Há situações inadequadas que extrapolam  a exposição dos gestores públicos e isso é corrente”, defendeu.

Outro deputado federal que opinou sobre o assunto foi Eduardo Fonte (PP), porém, o progressista se mostrou neutro sobre a situação da PEC 37. “Eu não tenho nenhuma opinião formada, vamos verificar o que diz a constituição para depois nos posicionarmos”, disse Fonte.

Na última quarta-feira (17), o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco, Marcelo Pires, participou da assembleia geral do conselho de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) em Brasília. No evento, foi discutida a proposta da PEC 37 em que Pires demonstrou ser contra a aprovação da medida. Além da Polícia Federal, outros órgãos têm se manifestados por todo o Brasil contra a emenda. 

 

 

SERGIPE - O deputado federal, Mendonça Prado (Democratas/SE) requereu, nesta terça-feira (19),  à CPI do Tráfico de Pessoas que solicite informações ao Departamento de Polícia Federal acerca dos inquéritos policiais registrados sobre o tráfico de pessoas, bem como ao Conselho Nacional de Justiça sobre as ações judiciais que tramitam nas Seções Judiciárias Federais e Estaduais nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal, no período de 2003 a 2011.

Além disso, houve a solicitação de informações junto ao Ministério da Justiça sobre os números das vítimas de Tráfico de Seres Humanos Internacional (TSHI) que receberam proteção do programa nacional de proteção a vítimas e testemunhas, no mesmo período. Os Requerimentos (REQs nsº 93/2013, 94/2013 e 95/2013) de autoria do democrata sergipano foram prontamente aprovados pela Comissão que incluiu os demais Estados.

O parlamentar é membro titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o tráfico de pessoas no Brasil, suas causas e consequências, bem como os responsáveis no período compreendido na vigência da Convenção de Palermo (de 2003 a 2011).

A semana que passou foi rica em acontecimentos. Gostaria, no entanto, de registrar dois fatos de grande repercussão junto à população que têm relação com as atividades da Câmara dos Deputados.

O primeiro foi o julgamento do ex-goleiro Bruno, condenado por um crime hediondo, sórdido, frio, premeditado, que vitimou uma jovem mãe e uma criança recém-nascida. Os ingredientes: sequestro, espancamento, assassinato, esquartejamento, e para concluir os requintes de perversidade e crueldade, restos mortais jogados a cães rottweiler.

Foram essas as evidências que ficaram do julgamento.

E o autor de toda essa monstruosidade, depois de julgado, vai passar apenas três ou quatro anos na cadeia, e depois voltar ao convívio da sociedade.

É necessário que tenhamos a coragem de assumir que isso não é culpa do judiciário. O judiciário aplica a lei. Quem faz a lei somos nós.

Ou nós mudamos urgentemente esse código penal, cuja reforma está em tramitação aqui no Congresso Nacional, ou vamos, cada dia mais, consolidar no imaginário da sociedade brasileira que somos o país da impunidade e que o crime compensa.

O outro fato com grande repercussão na sociedade, e que diz respeito às nossas atividades, foi a eleição do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Como se justifica um acordo capitaneado pelo PT, partido hegemônico aqui, e pelo meu partido, o PMDB, para eleger para aquela função um deputado com públicas e manifestas posições racistas e homofóbicas?

Apesar da legitimidade do seu mandato, ele jamais poderia assumir a presidência de uma comissão com aquele significado e simbolismo.

A mensagem que passamos para a sociedade é a do escárnio, do deboche, do achincalhe, para aviltar e afrontar a consciência do país.

Esse episódio denigre a instituição e atinge a todos os parlamentares. Na melhor das hipóteses foi uma iniciativa irresponsável e absolutamente insensata.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que pretende votar nesta semana o projeto que acaba com o pagamento do 14º e 15º salários para os parlamentares. O projeto de decreto legislativo já foi aprovado pelo Senado, mas espera votação pelos deputados desde o ano passado. "Minha intenção é colocar em votação", disse. Ele afirmou que levará essa disposição aos líderes partidários em reunião nesta terça-feira.

Os deputados e os senadores têm direito a receber dois salários extras, de R$ 26.723,13, pagos anualmente em dezembro e em fevereiro, a título de ajuda de custo. A proposta é manter esse benefício no início e no final do mandato, ou seja, duas ajudas de custo no período de quatro anos e não mais a cada ano. De acordo com a proposta, a ajuda é "destinada a compensar as despesas com mudança e transporte".

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Há também pronta para ser votada uma proposta de emenda constitucional para elevar o salário dos parlamentares ao valor dos subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente de R$ 28.059,29. A proposta garante reajuste salarial para deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros de Estado automaticamente, sempre que houver aumento para os ministros do Supremo.

O presidente da Câmara descartou vínculo entre essas duas propostas. Segundo ele, o fim do 14º e 15º salários não tem relação com a aprovação de aumento salarial para os parlamentares.

A presidenta Dilma Rousseff está reunida no Palácio da Alvorada com ministros, parlamentares e lideranças políticas em um jantar de confraternização de fim de ano.

Pelo menos 15 ministros estão na residência oficial, além dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), senadores e deputados.
Dilma deve sair de férias no fim da próxima semana, mas ainda cumprirá extensa agenda de compromissos. Amanhã (20), a presidenta lança pacote com novas concessões de aeroportos e medidas para o setor aéreo.

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Na sexta-feira (21), participa, em São Paulo, de um almoço com catadores de material reciclável e, em seguida, viaja a Belo Horizonte para a reinauguração do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, reformado para a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2104. No sábado, a presidenta vai a Caxias do Sul (RS), onde participa da inauguração da Represa do Arroio Marrecas.

Brasília - Nesta terça-feira (3), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados ouvirá os depoimentos de quatro pessoas.

O primeiro será Joaquim Gomes Thomé Neto. Ele é suspeito de ser o responsável por escutas clandestinas que beneficiavam os negócios ilegais do contraventor. Outro a ser ouvido na terça será o ex-presidente do Detran de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula. Em gravações da Polícia Federal, ele aparece garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira.

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Ana Cardozo de Lorenzo, sócia da empresa Serpes Pesquisas de Opinião e Mercado, também dará depoimento. Ela foi contratada para trabalhar na campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo, em 2010, e teria recebido dois cheques, no valor R$ 56 mil, da empresa da Alberto & Pantoja, apontada como uma das empresas do grupo de Cachoeira.   Rosely Pantoja da Silva também deve ser ouvida na terça. Ela é sócia da Alberto & Pantoja, que seria uma das empresas de fachada de Cachoeira, segundo investigações.

Novas convocações - Na quinta-feira (5), a CPMI se reunirá para apreciar requerimentos. A expectativa é de que sejam votadas as convocações de Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta Construções S.A., e de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A presença de Cavendish na CPMI foi, inclusive, uma das reivindicações dos parlamentares durantes as reuniões na semana passada. De acordo com a PF, a empreiteira seria ligada ao esquema de Cachoeira.

CPMI -  Ao todo, 25 pessoas já foram depor na CPMI. Dessas, 16 conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficarem em silêncio, em risco de autoincriminação. A decisão do Poder Judiciário foi motivo de reclamação entre os parlamentares, que afirmaram que as liminares têm prejudicado as investigações.

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