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Neste domingo, a China anunciou a recuperação de uma sonda experimental lançada a bordo de um foguete de nova geração, marcando mais um marco no seu programa espacial cada vez mais ambicioso, que prevê uma missão a Marte até o final da década.

Autoridades do programa espacial chinês disseram que o pouso da nave espacial, no interior da Mongólia, mantém a China dentro do cronograma para colocar sua segunda estação espacial em órbita até o final deste ano. O lançamento da nave a bordo do foguete Long March 7, no sábado, foi saudado como um avanço no uso de combustíveis mais seguros e mais amigáveis ao meio ambiente. O lançamento também marcou o primeiro uso da nova plataforma Wenchang Satellite Launch Center, na província de Hainan, uma ilha ao sul da China.

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Desde o lançamento de sua primeira missão tripulada em 2003, a China enviou uma estação espacial experimental, o Tiangong 1, promoveu uma caminhada espacial e pousou seu veículo Yutu na lua. Sua segunda estação espacial, o Tiangong 2, deverá chegar ao espaço em setembro.

Depois disso, está programado o lançamento da nave espacial Shenzhou 11, com dois astronautas a bordo, para atracar com a estação e permanecerem por vários dias no local. Administradores sugerem ainda que um pouso tripulado na Lua também pode acontecer no futuro.

Fonte de enorme orgulho nacional, o programa espacial apoiado pelas forças armadas da China planeja um total de 20 missões espaciais este ano, em um momento quando os programas dos Estados Unidos e de outros países estão buscando novos papéis.

A China também está desenvolvendo o foguete Long March 5, mais pesado, que terá a função de lançar o Tiangong 2 e outras cargas de maior volume. O país planeja lançar uma missão para pousar um robô em Marte em 2020, na tentativa de recriar o sucesso da missão norte-americana Viking 1, que conseguiu pousar um veículo no planeta há quatro décadas. Fonte: Associated Press

Um dos cinco livreiro de Honk Kong presos na China durante vários meses liderou neste sábado uma manifestação em sua cidade, desafiando Pequim e as autoridades locais para que expliquem seu sequestro e o de seus colegas.

Lam Wing-kee é um dos cinco livreiro de Hong Kong que desapareceu no final de 2015 depois de ter vendido obras críticas em relação ao governo chinês, um caso que causou comoção na ex-colônia britânica, onde muitos habitantes sentem que a China endureceu seu controle.

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Lam, que se encontra em liberdade sob fiança, explicou que foi detido quando viajava ao continente e foi interrogado durante meses sem ter acesso a um advogado ou sua família.

O livreiro exige que as circunstâncias de sua detenção seja esclarecidas.

Os cinco livreiro desaparecidos trabalhavam para a Mighty Current, uma editora conhecida por suas obras críticas à China e à vida privada dos altos dirigentes chineses.

Dos cinco livreiro, Cheung Chi-ping e Lui Por voltaram a Hong Kong depois de libertados sob fiança, mas depois tiveram de regressar para a China.

Um terceiro, Lee Bo, que ofereceu voluntariamente sua ajuda às autoridades chinesas, também foi libertado.

O quinto "desaparecido", Gui Minhai, de cidadania sueca, continua detido.

A polícia chinesa confirmou que três editores de Hong Kong desaparecidos desde o ano passado se encontram detidos, em um caso sem precedentes, que provocou acusações de que Pequim age com total desrespeito à lei.

A confirmação das prisões é vista como uma ameaça às garantias legais de que dispõe a ex-colônia britânica, que goza de um estatuto conhecido como "um país, dois sistemas".

Todos os três trabalhavam para Mighty Current, uma editora de Hong Kong conhecida por publicar obras desconfortáveis para as autoridades chinesas. Dois outros colegas, que também haviam desaparecido em outubro, estão na China continental, segundo as autoridades.

A ONG Anistia Internacional declarou nesta sexta-feira que as autoridades chinesas mostram um "total desrespeito" ao Estado de direito.

"As autoridades chinesas devem parar a sua estratégia de cortina de fumaça e dar uma explicação coerente e completa", declarou o pesquisador para a China da organização, William Nee.

Em um e-mail enviado à polícia de Hong Kong, o Departamento de Segurança Pública da Província de Guangdong (sul) informou que Lui Por, Cheung Chi Ping e Lam Asa Kee foram presos por estarem "envolvidos em atividades ilegais" e estão sob investigação.

Os rastros dos três homens foram perdidos em outubro, quando viajaram ao sul da China continental.

O paradeiro de Gui Minhai, que também tem nacionalidade sueca e que desapareceu durante uma viagem para a Tailândia, era desconhecido.

Em janeiro, ele apareceu na televisão estatal chinesa alegando que havia retornado para assumir as suas responsabilidades num acidente de trânsito fatal ocorrido onze anos antes.

O departamento de segurança de Guangdong afirmou que os três detidos "são suspeitos de estarem envolvidos em um caso ligado a uma pessoa chamada Gui".

As autoridades regionais também enviaram à polícia de Hong Kong uma carta assinada por Lee Bo, o quinto editor desaparecido, onde alega ter sido informado pelas autoridades do continente que estava sendo procurado e se limita a afirmar que "não há necessidade de contato com a polícia".

Vida privada de Xi Jinping

Legisladores e ativistas acusaram as autoridades chinesas de prenderam Lee em Hong Kong, quebrando as leis que proíbem a polícia de Pequim de atuar neste território.

A esposa de Lee confirmou que a letra da carta era a de seu marido.

Algumas pessoas próximas aos editores acreditam que eles foram detidos pelo lançamento de um livro sobre a vida amorosa do líder chinês Xi Jinping. O autor do livro, o escritor chinês residente nos Estados Unidos Nuo Xi pediu às autoridades para libertar os editores.

"Eles não são responsáveis ​​por isso. Eu sou responsável (...) Eu quero dizer ao governo chinês para libertar estes cinco rapazes", afirmou o autor à BBC.

Washington também reagiu aos desaparecimento, pedindo na segunda-feira que a China "esclareça a situação dos cinco editores, as circunstâncias de seu desaparecimento e que permita que regressem às suas casas".

A capital da China, Pequim, entrou neste sábado (19) no primeiro dia de alerta vermelho, que foi emitido pela segunda vez neste mês, por causa do alto índice de poluição. O alerta vermelho, considerado o mais grave, impõe restrições à circulação de veículos, restrição às empresas e escolas são fechadas.

Uma nuvem de fumaça pairou sobre a cidade durante a noite e está previsto que dure até terça-feira por causa da falta de ventos fortes. Os níveis do chamado material particulado 2.5 (PM2.5), os menores e mais mortíferos na atmosfera, devem superar 500, segundo o site oficial do governo de Pequim. Isso é mais de 20 vezes o nível considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Metade dos carros da cidade serão forçados a deixar as ruas a cada dia, enquanto as churrasqueiras e outras fontes de fumaça estarão proibidas e a produção nas fábricas será restrita. As escolas fecharão e moradores são aconselhados a evitar atividades ao ar livre.

Os alertas vermelhos para a poluição do ar são emitidos quando os níveis de PM2.5 ficam acima de 300 por mais de 72 horas. Na semana passada, houve acusações de que o governo ignora algumas nuvens de fumaça graves, para evitar o impacto econômico das restrições. Fonte: Associated Press

A capital chinesa, Pequim, emitiu o segundo alerta de poluição aérea neste mês nesta sexta-feira (18). Com isso, são impostas restrições à circulação de veículos e escolas são fechadas.

Uma nuvem de poluição deve ficar sobre a cidade de 22,5 milhões do sábado até a terça-feira. Os níveis do chamado material particulado 2.5 (PM2.5), os menores e mais mortíferos na atmosfera, devem superar 500, segundo o site oficial do governo de Pequim. Isso é mais de 20 vezes o nível considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Metade dos carros da cidade serão forçados a deixar as ruas a cada dia, enquanto as churrasqueiras e outras fontes de fumaça estarão proibidas e a produção nas fábricas será restrita. As escolas fecharão e moradores são aconselhados a evitar atividades ao ar livre.

Na tarde de sexta-feira, o ar estava relativamente bom, com a leitura de PM2.5 em cerca de 80 e o sol brilhando sobre a cidade. A visibilidade em algumas partes de Pequim, porém, recuará para menos de 500 metros na terça-feira, quando a nuvem de poluição atingir seu pico, informou o site do governo municipal. A quase total falta de vento contribuirá para manter os poluentes na cidade, disse a administração.

Os alertas vermelhos para a poluição do ar são emitidos quando os níveis de PM2.5 ficam acima de 300 por mais de 72 horas. Na semana passada, houve acusações de que o governo ignora algumas nuvens de fumaça graves, para evitar o impacto econômico das restrições.

Alguns moradores desafiavam as restrições à circulação de veículos e reclamavam de ter que ficar em casa para cuidar das crianças. Outros aproveitaram a pausa nas aulas para viajar a locais onde o ar estava melhor.

Alguns estudos científicos atribuem 1,4 milhão de mortes prematuras por ano à poluição no ar da China, ou quase 4 mil ao dia. Maior emissor de carbono do mundo, o país pretende reduzir as emissões perigosas de suas usinas de energia a carvão em 50% ao longo dos próximos cinco anos. A China ainda depende do carvão para mais de 60% de sua eletricidade, mas trabalha para mudar a matriz e acrescentar a ela mais energia nuclear, solar e eólica. Fonte: Associated Press.

Pequim enfrenta o segundo dia de alerta vermelho, o nível máximo de poluição atmosférica na cidade que foi emitido na noite de segunda-feira, no horário local. Com isso, as pessoas evitaram sair de casa, as escolas foram fechadas e o uso de carros foi limitado. Houve limite também no funcionamento de fábricas e locais de construção. O alerta foi emitido para três dias.

Carros com placas pares foram proibidos de circularem nas ruas e rodovias. Os poucos pedestres que caminhavam nas ruas, utilizavam máscaras para ajudar na respiração. A maioria das empresas tem permitido os funcionários a trabalharem de casa.

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Os níveis de poluição ao meio-dia (horário local) nesta quarta-feira no centro de Pequim ficaram na faixa entre 250 e 300 no índice de qualidade do ar da cidade, sugerindo que as restrições começaram a surtir algum efeito. O alerta foi emitido após os níveis de partículas PM2,5 subirem para 300 microgramas por metro cúbico na segunda-feira. Este tipo de poluição refere-se a partículas encontradas no ar que são inferiores a 2,5 micrômetros de diâmetro, ou 1/30, a largura média de um cabelo humano. Por causa de seu pequeno tamanho, o PM2,5 - que inclui a poeira, sujeira, fuligem e fumaça - pode atingir profundamente os pulmões e entrar na corrente sanguínea. É esperado que os níveis diminuam amanhã com a chegada de uma frente fria. Fonte: Associated Press.

A capital da China sofreu com a pior poluição em seu ar no ano nesta segunda-feira. Os sites que monitoram o nível de poluição em Pequim informaram que havia sido atingido nível extremamente perigoso de poluentes.

Autoridades municipais emitiram um raro alerta laranja, o segundo mais intenso de uma escala de quatro degraus. Escolas suspenderam atividades ao ar livre e fábricas poluentes tiveram de reduzir a produção.

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A visibilidade estava reduzida, com a neblina causada pela poluição. Pessoas reclamavam do cheiro ruim e muitas usavam máscaras. "Eu senti como se meus pulmões estivessem bloqueados", disse Xu Pengfei, segurança em um prédio de escritórios no centro de Pequim.

A cidade informou que o nível das perigosas pequenas partículas PM2.5 superou 600 microgramas por metro cúbico em vários sites de monitoramento no fim da tarde da segunda-feira. A embaixada dos EUA em Pequim reportou 666 microgramas por metro cúbico, às 20h (hora local).

Nas proximidades de Pequim, as leituras de poluentes chegaram a até 976 microgramas, na região suburbana de Liulihe.

Várias cidades na província de Hebei, no norte do país, também registraram ar extremamente poluído.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o nível seguro de partículas PM2.5 é de até 25 microgramas por metro cúbico, em uma base média em 24 horas.

Pequim se comprometeu a melhorar a qualidade do ar e tem se saído melhor neste ano, com a atmosfera em geral mais limpa que em 2014. Mas a cidade foi atingida por dias frios e pela neve que mais cedo em novembro. A qualidade do ar piorou na sexta-feira e continuou a se deteriorar no fim de semana, o que levou o governo a emitir no domingo o alerta laranja. Autoridades disseram que não foi emitido o alerta vermelho porque esperavam que a qualidade do ar melhorasse até a quarta-feira.

A última vez que Pequim havia emitido o alerta laranja havia sido em fevereiro de 2014. Os críticos dizem que as autoridades evitam o alerta vermelho porque as medidas que precisam ser ativadas nesse caso causam muitos transtornos, como impedir que metade dos veículos saiam para as ruas e suspender o funcionamento de escolas. Fonte: Associated Press.

O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou apertaram as mãos em encontro histórico neste sábado, em um hotel em Cingapura. Esta é a primeira vez que líderes da China continental e da Ilha Formosa se reúnem desde que as tropas comunistas de Mao Zedong expulsaram o governo nacionalista de Chiang Kai-shek de seu território, em 1949. O encontro, porém, promete ter caráter mais simbólico que pragmático. Em comunicado conjunto, ambos os líderes afirmam que não vão assinar acordos.

Xi e Ma abriram largos sorrisos enquanto apertavam as mãos por mais de um minuto para as câmeras. Nenhuma bandeira nacional estava à mostra no encontro, uma estratégia para escapar à recusa da China em reconhecer a soberania de Taiwan e vice-versa. Os dois representantes falaram à imprensa pouco antes do encontro privado agendado, que durou uma hora.

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Em sua fala, Xi fez referência ao antigo desejo chinês de reunificação com Taiwan. "Somos uma única família", disse. "Nenhuma força pode nos separar", acrescentou. Por sua vez, Ma ressaltou a preferência por manter o status quo. "Ambos os lados devem respeitar seus valores e modos de vida", afirmou. Boa parte dos chineses considera que a unificação do território chinês é uma questão de tempo, embora os esforços políticos para isso estejam em ritmo lento. Por outro lado, os cidadãos de Taiwan prezam pela independência, sobretudo por questões políticas. Enquanto a China continental é governada por um partido único, em Formosa há democracia pluripartidária com sufrágio universal.

Críticos de Ma em Taiwan temem que a aproximação com o Partido Comunista abra caminho para que Pequim tome o controle da ilha. Neste sábado, centenas de manifestantes se reuniram na frente do Ministério da Economia em Taipei, erguendo faixas que alertavam que Ma pretendia "vender Taiwan". Por outro lado, parte da população acredita que a disposição de Xi em se encontrar com o líder de Formosa em território estrangeiro é um sinal de respeito ao governo insular, ainda que o protocolo diplomático demande que eles se refiram um ao outro como "senhor", e não como "presidente".

Ma deve deixar o cargo após dois mandatos em 2016. Seu sucessor será escolhido em janeiro e especula-se que o encontro com o líder chinês teve por objetivo tentar impulsionar a popularidade do seu partido - algo que o presidente negou durante o encontro com seu contraparte. Fonte: Associated Press.

O Brasil voltou a dar vexame nas eliminatórias do Mundial de Atletismo, nesta quarta-feira, em Pequim. Dos cinco brasileiros que competiram nesta manhã no Ninho do Pássaro (início da madrugada pelo horário de Brasília), só um avançou à semifinais: João Vitor Oliveira, nos 110m com barreiras. Outros quatro atletas foram eliminados com resultados muito aquém dos necessários para se classificareem à semifinal ou final.

As eliminatórias dos 110m com barreiras tiveram a participação de três brasileiros. João Vitor Oliveira ficou em quinto na sua bateria, mas, com 13s57, entrou na semifinal como um dos melhores tempos entre os que não se classificaram diretamente. Éder Souza fez 13s96 e, Jonathan Mendes, 13s86. Com esses tempos, seriam sexto e sétimo colocados das eliminatórias do Campeonato Paulista.

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No salto triplo, mais um resultado vergonhoso do atletismo brasileiro. Jean Casemiro Rosa foi o penúltimo colocado entre 27 competidores, com um salto de míseros 15,97m. Tal resultado não seria suficiente para coloca-lo no pódio nem do Campeonato Paulista. No Troféu Brasil, seria o sexto colocado.

Nos 800m, Flávia de Lima foi sexta colocada da bateria dela, com 2min01s76 - foi mais rápida do que no Troféu Brasil, ao menos. A brasileira fez o 32.º melhor tempo das eliminatórias e não conseguiu vaga na semifinal. Aos 22 anos, ela só teve seus primeiros bons resultados no adulto nesta temporada.

A maior parte da delegação brasileira já desembarcou em Pequim para o Mundial de Atletismo que começará no dia 22, no Estádio Ninho do Pássaro. Neste sábado (15) chegaram os atletas do revezamento 4x400 metros masculino, que estavam em camping de treinamento em Waco, no Texas, Estados Unidos. "O camping foi muito produtivo, estamos com boas expectativas", disse Ricardo D'Angelo, coordenador da equipe e treinador-chefe da seleção em Pequim.

Os corredores e saltadores treinam em dois períodos no Chao yang Sports Center, estádio onde foi disputado o Mundial Juvenil em 2006. Os arremessadores e lançadores fazem seus exercícios em um campo no mesmo conjunto esportivo. Os maratonistas correm perto do estádio. Os marchadores treinam no parque próximo do Kun Tai Hotel, onde a delegação nacional está hospedada sob supervisão do treinador João Sena Bonfim.

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Também já chegaram e estão no mesmo hotel a equipe de Trinidad e Tobago e a estrela da competição, o jamaicano Usain Bolt. "O grupo chegou no devido tempo para a aclimatação e para adaptação ao fuso horário (em Pequim são 11 horas a mais que Brasília)", explicou Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo.

Em Pequim, a delegação brasileira tentará encerrar o jejum de pódios no Mundial de Atletismo. Desde 2011, quando Fabiana Murer conquistou o título no salto com vara que o País não obtém medalhas. A brasileira ainda é a principal esperança de vitória. Terceira no ranking Mundial, ela vem de uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Thiago Braz também pode conquistar um bom resultado já que está entre os melhores atletas do salto com vara nesta temporada.

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Pela primeira vez uma cidade vai sediar os Jogos Olímpicos de Inverno e de Verão. Na manhã desta sexta-feira, Pequim foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional como sede dos Jogos de Inverno de 2022, batendo por apenas quatro votos a cidade de Almaty, no Casaquistão.

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A corrida, porém, foi marcada por polêmicas e a escolha da chinesa também foi imediatamente seguida por críticas por parte de ativistas de direitos humanos e ambientalistas.

Durante o processo de seleção, cidades como Oslo, Estocolmo e Saint Moritz desistiram da candidatura diante da incapacidade de concorrer contra os orçamentos da China e do Casaquistão. As cidades europeias ainda realizaram referendos, com resultados negativo, em que suas populações se recusaram a pagar pelo evento.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), assim, ficou com apenas duas opções em dois países com sérios problemas de direitos humanos. Nesta sexta-feira, ao receber 44 votos, Pequim bateu Almaty, que somou 40 apoios.

Além das acusações de violações de direitos humanos, as duas cidades têm algo também em comum: a falta de neve. Para que as modalidades de montanha sejam realizadas, será preciso viajar 195 quilômetros.

Mesmo assim, existem dúvidas sobre a necessidade que o governo terá de produzir neve, até mesmo para as montanhas. Na capital, as modalidades disputadas serão apenas em ginásios fechados, como patinação e hóquei.

Pequim, porém, promete um orçamento bem menor do que os de eventos anteriores. Se a cidade gastou US$ 40 bilhões em 2008 para os Jogos de Verão, a promessa agora é de um orçamento de apenas US$ 3,7 bilhões.

Assim que o nome da cidade chinesa foi anunciada, entidades atacaram o COI pela escolha. "Isso é um tapa na cara dos dissidentes políticos na China", indicou a Human Rights Watch, que quer saber quais garantias foram dadas pelo governo chinês de cumprimento de regras de direitos humanos.

Segundo o grupo, a repressão contra dissidentes tem sido "a pior em anos". Thomas Bach, presidente do COI, teve o apoio chinês para sua eleição ao cargo máximo na entidade olímpica.

ÁSIA - O movimento olímpico também mudou seu eixo para a Ásia, depois do evento no Rio de Janeiro em 2016. Em 2018, os Jogos de Inverno ocorrerão na Coreia do Sul, em Pyeongchang. Em 2020, os Jogos Olímpicos serão em Tóquio e, em 2022, em Pequim.

No caso da China, porém, atletas de modalidades de inverno não estão entre os mais competitivos. Mas Pequim promete investir US$ 30 milhões para treinar esses atletas. Em um claro sinal de falta de heróis nesse campo, um dos embaixadores da candidatura de Pequim foi Yao Ming, ex-jogador de basquete com passagem pela NBA.

Mickey Mouse, ícone cultural americano, chegou nesta terça-feira à Praça da Paz Celestial (Tiananmen) de Pequim, o coração simbólico do Estado chinês, com a abertura de uma exposição a poucos metros do mausoléu do líder comunista Mao Tsé-Tung.

Na entrada do Museu Nacional da China, na mesma área em que manifestantes pediram democracia em 1989, os visitantes eram recebidos com cenas de "Steamboat Willie", o curta-metragem de 1928 que é considerado como a estreia do personagem mais conhecido da Disney.

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Alguns visitantes consideraram que o título da mostra, "Desenhado a Partir da Vida: A Arte da Disney Animation Studios", tem pouca relação com sua experiência.

"Estes filmes refletem valores americanos e sua ética é muito diferente da que nos ensinam os desenhos animados na China", afirmou a estudante de animação Ling Kewen, de 25 anos.

Os desenhos modernos chineses são cópias animadas de contos antigos, com poucas ou nenhuma alteração a respeito da história original para atrair audiências jovens, lamentou a estudante, para quem a animação americana estimula a criatividade, a coragem e o amor.

"Mas seus valores de alguma forma já são universais, por causa do imperialismo cultural americano", afirmou sua amiga, Ouyang Lihai, de 24 anos.

Apesar da censura e das cotas para filmes estrangeiros na China, os longas-metragens de animação americanos geralmente têm exibição garantida nas salas de cinema do país comunista.

Uma batida entre um Lamborghini e uma Ferrari em Pequim durante uma corrida ilegal em um túnel coincidiu com a estreia de "Velozes e Furiosos 7" na China e provocou uma nova polêmica sobre os donos de carros de luxo no país.

As fotografias dos dois carros danificados tomaram conta da internet após o acidente, que aconteceu no sábado à noite e deixou um ferido.

Outro acidente com uma Ferrari em março de 2012 em Pequim provocou uma pequena crise política, quando a população descobriu que o motorista, que morreu na tragédia, era filho de Ling Jishua, braço direito do ex-presidente Hu Jintao. Dentro do veículo foram encontradas duas jovens, gravemente feridas, uma delas nua.

O incidente do fim de semana provocou o reinício do debate sobre a corrupção de altos dirigentes comunistas e o comportamento ruim de seus filhos. Ling Jihua foi destituído de seu cargo e investigado por corrupção.

"Como se chamam? Quem são os seus pais?", questionou um internauta no Sina Weibo, o equivalente ao Twitter na China.

O acidente, em um momento de forte chuva, aconteceu duas horas antes da exibição nos cinemas da capital chinesa de "Velozes & Furiosos 7", que bateu todos os recordes de público nas sessões de meia-noite na China, segundo o Hollywood Reporter.

O site de notícias Sina informou que a polícia da região já havia registrado queixas de moradores por este tipo de corrida. Pelo menos um dos envolvidos no acidente era um simples estudante, uma informação relevante, já que o preço dos carros na China é, em média, de 760.000 euros para os Lamborghini e de 475.000 euros no caso da Ferrari.

Um magnata chinês da energia limpa se tornou o homem mais rico do país, com uma fortuna de 26 bilhões de dólares, tomando o lugar do fundador da gigante do comércio eletrônico Alibaba, Jack Ma, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.

A fortuna de Li Hejun, fundador e presidente da empresa Hanergy, com sede em Pequim, praticamente triplicou em um ano, segundo o relatório Hurn sobre a riqueza.

Agora é o homem mais rico da China e passou da posição 108 para a 28 das pessoas mais ricas do mundo.

Já Jack Ma havia conquistado o título de homem mais rico da China no ano passado após a bem-sucedida saída do Alibaba à Bolsa de Nova York que lhe permitiu captar 25 bilhões de dólares. Segundo o relatório, Ma é agora a terceira fortuna da China com 24,5 bilhões de dólares.

Além de Li, Jack Ma também foi superado pelo magnata Wang Jianlin, proprietário do conglomerado Wanda, que reúne atividades vinculadas ao turismo, à hotelaria e ao cinema, e cuja fortuna é estimada em 25 bilhões de dólares, segundo o estudo da Hurun.

O grupo Hanergy foi fundado em 1994 e é especializado na fabricação de painéis solares, moinhos eólicos e hidroelétricas.

O americano Bill Gates, co-fundador do gigante informático Microsoft, se mantém como o homem mais rico do planeta, segundo o estudo, com uma fortuna estimada em 85 bilhões de dólares.

É seguido pelo mexicano Carlos Slim (83 bilhões) e pelo investidor americano Warren Buffet (76 bilhões de dólares).

Com um show de fogos de artifício que iluminou por oito minutos seus arranha-céus, Hong Kong iniciou as celebrações do ano-novo na Ásia. Em Pequim, a candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 concentrará as celebrações no parque olímpico da capital, na presença de atletas e do pianista Lang Lang.

Na Malásia, o novo ano foi recebido de forma mais sombria, depois da queda de um avião da Air Asia e do cancelamento das comemorações oficiais por conta de inundações que deixaram dezenas de mortos.

Em Surabaya, cidade indonésia de onde partiu o avião, uma vigília com velas lembrava as vítimas.

No Afeganistão, o ano-novo traz o fim da missão de combate da Otan, embora a rebelião do talibã continue vigente, após 13 anos de intervenção militar. Uma missão de formação e ajuda ao Exército afegão assumirá o controle.

O estado do gramado do Ninho do Pássaro é preocupante para o Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, sábado, em Pequim. Nesta segunda-feira, dezenas de funcionários trabalhavam no local para tentar melhorar as condições da grama, que está bastante irregular e cheia de falhas. Placas soltas foram coladas ao solo e os buracos, disfarçados com areia.

Sem receber grandes eventos esportivos regulares desde a Olimpíada de 2008, o suntuoso estádio virou um elefante branco e ponto turístico da capital chinesa. O gramado, por exemplo, não tem nem as demarcações que formam um campo de futebol.

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Os locais onde seriam as laterais e as áreas dos goleiros são os mais prejudicados. Nesses espaços, ou há grama demais ou faltando. Não há traves nem banco de reservas.

Na última segunda-feira, a reportagem do Estado esteve no local por mais de duas horas. O movimento de funcionários era intenso. Inutilizada e suja, a pista de atletismo estava sendo lavada para que as marcas das raias pudessem voltar a ficar visíveis ao público. As demais áreas estão bem conservadas.

Do lado externo, cartazes com fotos de David Luiz, Oscar, Neymar, Messi, Di Maria e Higuaín promovem a partida de sábado. Foi montado também um stand com bonecos em tamanho real dos jogadores. Há ainda imagens do lateral-esquerdo Marcelo e do zagueiro Dante, que nem foram convocados por Dunga para a turnê na Ásia.

O Superclássico das Américas é encarado pelos organizadores da partida como uma oportunidade de promover o estádio no mercado internacional e atrair novos eventos de peso. Com capacidade para 80 mil pessoas e arquitetura arrojada, o Ninho do Pássaro foi construído especialmente para a Olimpíada de 2008.

Após os Jogos Olímpicos, porém, o local recebeu poucos eventos esportivos relevantes, como alguns amistosos de equipes europeias e a Supercopa da Itália, em 2009, 2011 e 2012. Foram raríssimas as vezes em que o estádio ficou lotado e sábado é muito provável que as arquibancadas também não estejam cheias - ainda há ingressos à venda.

ATRAÇÃO TURÍSTICA - A arena custou US$ 460 milhões (R$ 1,1 bilhão pelo câmbio atual) e hoje vive basicamente do dinheiro das visitas turísticas. O ingresso custa o equivalente a R$ 20 e a visita não é acompanhada por guias e não dá acesso aos setores internos, como vestiários e camarotes.

Tudo no Ninho do Pássaro remete aos Jogos Olímpicos de 2008. O logotipo da competição ainda está nas paredes e os telões e televisores espalhados pelas arquibancadas passam repetitivamente imagens dos Jogos. Em 2008, a seleção brasileira, comandada por Dunga, não jogou no estádio porque não chegou à final - foi eliminada na semifinal pela Argentina, de Lionel Messi, que depois conquistaria a medalha de ouro.

No ano passado, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Brasil disputou um amistoso com a Zâmbia no local e venceu por 2 a 0.

Os integrantes da comissão técnica e os primeiros jogadores da seleção brasileira que atuarão no Superclássico das Américas, contra a Argentina, sábado (11), em Pequim, desembarcaram na capital chinesa depois de mais de 27 horas de viagem. Sob forte esquema de segurança, Diego Tardelli, Jefferson, Robinho, Elias e Gil chegaram ao hotel onde a equipe ficará concentrada durante a sua estadia na China.

Para proteger os cinco jogadores, foram destacados mais de 20 homens. A movimentação de torcedores no saguão do hotel era pequena - aproximadamente 20 pessoas aguardavam os atletas para tirar fotos e pedir autógrafos.

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No segundo trecho da viagem, de Dubai para Pequim, os jogadores dividiram o voo com integrantes da comissão técnica da seleção argentina. "O clima foi tranquilo, super amigável, mas a gente sabe que na hora do jogo a gente esquece tudo isso", disse Elias.

Para se adaptarem ao fuso horário (11 horas de diferença em relação à Brasília) e reduzir o desgaste da viagem, os jogadores, assim que chegaram ao hotel, fizeram uma leve atividade física na academia do local. "Não dá para dormir agora, senão às 2 da manhã a gente está de pé. Tem de segurar um pouco e dormir mais tarde", disse o goleiro Jefferson.

Para o atacante Diego Tardelli, o prazer de servir a seleção brasileira acaba "neutralizando" o cansaço. "A viagem é muito longa e cansativa, mas ao mesmo tempo tem o prazer de estar com a seleção. Ainda mais sabendo que vamos jogar contra a Argentina", disse.

O segundo grupo de jogadores que chegará a China será composto por atletas que moram na Europa e o meia Everton Ribeiro, do Cruzeiro, que não conseguiu embarcar junto com os demais jogadores que atuam em clubes do Brasil porque no sábado jogou em Belo Horizonte contra o Internacional às 18h30 - a apresentação dos atletas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava marcada para 23h25.

Na quarta-feira (8), chegarão os jogadores que foram convocados para substituir atletas machucados e que, por isso, solicitaram depois os vistos de entrada na China: Kaká, Souza, Juan e Rômulo, além de Marcelo Grohe, chamado para a vaga de terceiro goleiro após Jefferson sofrer uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda (o botafoguense, no entanto, permanece no grupo).

Alguns restaurantes da rede McDonald's de Pequim e Xangai suspenderam a venda de hambúrgueres e passaram a oferecer apenas sanduíches a base de peixe após o escândalo do fornecimento de carne estragada que atingiu a rede de fast food americana.

As autoridades chinesas fecharam na semana passada a fábrica Husi Food, filial chinesa da produtora de alimentos americana OSI, suspeita de vender carne estragada a grandes empresas de fast food, incluindo McDonald's, KFC e Pizza Hut (grupo Yum).

Um operador da linha direta do McDonald's na China, entrevistado nesta segunda-feira, indicou que os alimentos com carne ou frango não estão disponíveis para venda em restaurantes na região de Xangai.

"Nós paramos de vender todos os alimentos que continham elementos da Husni, trata-se principalmente de carne e frango", disse ele. Frente a este escândalo, McDonald's informou que passará a comprar de uma outra filial local de seu provedor na China, a Husi Henan.

Enquanto isso, OSI anunciou neste fim de semana que retirará do mercado todos os produtos fabricados pela sua fábrica de Xangai. O escândalo chegou ao Japão, onde McDonald's confirmou que 20% de seus nuggets, eram provenientes da fábrica de Xangai.

O famoso museu de cera londrino Madame Tussauds inaugurou nesta quinta-feira (29) em Pequim uma galeria na qual Leonardo DiCaprio e Brad Pitt dividem espaço com diversas estrelas chinesas. O museu, localizado na antiga rua turística Qianmen, é a 16ª filial do Madame Tussauds no mundo e a terceira na China.

Contém figuras perfeitamente talhadas em cera de astros internacionais do cinema ou da música pop, de George Clooney a Madonna, passando por Johnny Depp e Lady Gaga, que são muito populares na China. Também estão presentes atores de Hong Kong, como Jackie Chan, ou cantores como Cui Jian, o "pai" do rock chinês, além de Yang Liwei, primeiro astronauta chinês a ir ao espaço, a jogadora de tênis Li Na e o jogador de basquete da NBA aposentado Yao Ming.

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"A ideia é poder ver de perto as estrelas. Há líderes internacionais, como Obama, mas não há autoridades chinesas", indicou à AFP Craig Dunkerley, diretor das novas filiais do grupo Merlin Entertainment, proprietário da franquia Madame Tussauds. Ele garantiu ainda que novas celebridades serão incluídas no futuro.

A galeria em Pequim encontra-se a 500 metros da praça Tiananmen, símbolo do poder central.

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A confirmação de que o voo MH370, da Malaysia Airlines, teria caído no Oceano Índico ainda não convenceu a maioria dos familiares dos tripulantes da aeronave. Uma prova disso é que, nesta terça-feira (25), um grupo de parentes e amigos de passageiros chineses protestaram em frente à embaixada da Malásia em Pequim, capital da China. Os manifestantes questionam sobre a veracidade da versão apresentada desde ontem (24) pelo governo malaio.

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"Não há evidências. Se algo for encontrado nós aceitaremos, mas não existe nada", comentou Steve Wang, parente de uma das vítimas.

A versão da queda do avião no Oceano Índico foi confirmada nesta segunda-feira (24) pelo primeiro-ministro da Málasia, Najib Razak. A constatação foi alcançada, principalmente, por meio de informações captadas por satélites da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB) e da companhia Inmarsat.

Pela localização em que a aeronave teria caído, ficou descartada qualquer chance de existir sobreviventes. Desde ontem, o governo chinês também pede explicações sobre a queda do avião. A Malaysia Airlines afirmou que está trabalhando para tentar atender a todas da melhor maneira. De acordo com a empresa, uma ajuda financeira de US$ 5 mil foi fornecedia aos familiares mais próximos das vítimas. Devido ao mal tempo, as buscas pelos destroços foram interrompidas, mas devem ser retomadas nesta quarta-feira (26).

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