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O político Elio Di Rupo conseguiu montar uma frágil coalizão de governo e poderá acabar com a crise política belga na terça-feira, quando ele e seu gabinete de ministros forem empossados pelo rei Albert II. A Bélgica está há 541 dias sem governo, mas o palácio real confirmou nesta segunda-feira que o gabinete de Di Rupo tomará posse amanhã.

O vice-primeiro-ministro Laurette Onkelinx, que está deixando o cargo, disse nesta segunda-feira que a grande coalizão de socialistas, democratas-cristãos e liberais, dividida em partes iguais entre partidos francófonos e flamengos, incluirá 13 ministros com Di Rupo como o primeiro premiê francófono da Bélgica em quase 40 anos.

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As negociações na Bélgica, que se intensificaram na semana passada, foram concluídas após reuniões que duraram a madrugada inteira desta segunda-feira e só acabaram à tarde, quando os partidos decidiram qual ficará com cada ministério.

As informações são da Associated Press.

"A Bolívia informou ao Brasil, por intermédio do nosso presidente, que quer comprar seis aviões da Empresa Brasileira de Aeronáutica SA [Embraer] para fortalecer a BoA", disse Saavedra.

O ministro acrescentou que a compra dos seis aviões faz parte de um plano de fortalecimento, elaborado pelo governo, para criar novas rotas aéreas e permitir que os bolivianos tenham mais acesso às viagens de avião.

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A empresa BoA iniciou suas rotas em 2009. No ano passado, passou a fazer viagens internacionais para São Paulo e Buenos Aires (na Argentina). A ideia, segundo Saavedra, é começar 2012 fazendo a rota La Paz (Bolívia) – Lima (Peru).

*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.

Partidos de orientação islâmica capturaram 65% dos votos nas eleições parlamentares que ocorreram em nove das 27 províncias do país no final de novembro, mostrou a contagem oficial dos votos neste domingo, colocando em evidência uma disputa pelo poder entre religiosos muçulmanos, moderados ou não, e partidos e políticos laicos que ajudaram a derrubar o regime de Hosni Mubarak em fevereiro deste ano. A Alta Comissão Eleitoral disse que o Partido da Liberdade e Justiça (PLJ), da Irmandade Muçulmana, agora considerada islamita moderada, capturou 36,6% dos 9,7 milhões de votos. Já o Partido Nour, um grupo islamita linha-dura de doutrina salafista, obteve 24,4% dos votos. O islamita moderado Al-Wasat obteve 4,3% dos votos. O Bloco Egípcio, secular, obteve apenas 13,4% dos votos.

O primeiro turno ocorreu no Cairo, Alexandria e nas províncias do Delta do Nilo. Ainda ocorrerão eleições parlamentares em 18 das 27 províncias do país, em dezembro e nos primeiros dias de janeiro do próximo ano. A população está elegendo 498 parlamentares do futuro Congresso. A junta militar indicará mais 10 parlamentares, chegando a um total de 508.

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A Irmandade Muçulmana emergiu como o grupo político mais organizado após a queda de Mubarak. Mas sem um histórico no governo, ainda não está claro como a Irmandade governaria. O PLJ tem se posicionado como moderado, um grupo que deseja implementar leis islâmicas mas sem sacrificar liberdades individuais. O PLJ disse que não fará alianças com o Partido Nour, que é formado pelos muito mais conservadores salafistas.

O vice-chefe do PLJ, Essam el-Erian, disse à Associated Press em entrevista por telefone no sábado que o grupo não está interessado em impor os valores islâmicos no Egito, onde existe uma minoria cristã de oito milhões de habitantes, numa população total de 80 milhões, e muitos muçulmanos seculares são contra se sujeitarem aos duros códigos islâmicos.

"Representamos um partido moderado e justo", disse el-Erian sobre o seu partido Liberdade e Justiça. "Queremos aplicar o básico da Sharia de uma maneira justa, que respeite os direitos humanos e pessoais", completou ele, referindo-se à lei islâmica.

Já os ultraconservadores salafistas do Nour deram indicações de que pretendem, se puderem, impedir o consumo de bebidas alcoólicas e criar uma agência policial para punir muçulmanos que não respeitem o jejum durante os dias do Ramadã, mês considerado sagrado no islamismo. Os salafistas defendem a adoção de uma versão ultraconservadora do Islã, próxima à praticada oficialmente na Arábia Saudita, que impõe uma forte segregação de gênero e o uso de véus às mulheres. Os cristãos egípcios temem que sob um possível governo do Nour serão tratados como cidadãos de segunda classe.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou na semana passada o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 507, de minha autoria. A proposta determina que o julgamento de crimes envolvendo violência sexual contra crianças e adolescentes  terá prioridade na tramitação de ações penais e inquéritos policiais.

Esse projeto é importante porque hoje a longa tramitação dos processos cria muita aflição para crianças e familiares, sobretudo porque se trata de uma questão delicada. A pronta resolução desses casos reduzirá os efeitos danosos à formação do caráter e da personalidade dos jovens.

O projeto também se estende a prestação de serviços de assistência judiciária na Defensoria Pública da União, dos Estados e do Distrito Federal. A idéia é aperfeiçoar a Lei nº 8.069/1990, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente.

O projeto seguirá agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será votado em caráter terminativo. Se aprovado, será enviado à Câmara dos Deputados.

O Pacto pela Vida é uma ação de sucesso do governador Eduardo Campos. Isto não significa, contudo, que todas as ações propostas pelo Pacto foram realizadas. E que as variadas ações eficientes no âmbito da segurança pública foram advindas do Pacto. Mas o eleitor não está interessado de onde vieram as ações. Ele deseja resultado.

No primeiro mandato do governador Eduardo Campos, ações meritórias foram realizadas na área da segurança pública. Dentre estas, destaco: Terceirização das viaturas policiais, contratações de policiais, aumento salarial para ambas as polícias, mapeamento das áreas com maior frequência de homicídios, estabelecimento de metas e incentivos financeiros para policiais, promoções na PMPE, despolitização das polícias, desbaratamento de grupos de extermínio e de traficantes. 

Considerando as ações destacadas, constato que para o eleitor a redução da frequência do homicídio foi a consequência visível da política de segurança pública do governador Eduardo Campos. Não tenho dados atualizados quanto à sensação de segurança da população. Mas, certamente, não houve aumento considerável desta sensação. Assim como nos variados estados do Brasil, o eleitor ainda considera a segurança pública como um grave problema a ser enfrentado.

Ressalto, que independente da sensação de segurança da população, a redução da frequência do homicídio foi um grande mérito do governador. E, certamente, os eleitores reconhecem isto.

Por outro lado, o governador Eduardo Campos, ator empreendedor na cena política nacional e que deseja ser presidente ou vice-presidente da República, precisará mostrar ao eleitor pernambucano e brasileiro que a sua gestão em Pernambuco tem méritos. Em particular, na área da segurança pública. Diante disto, a frequência de homicídio não pode crescer.

A agenda da segurança pública será, dentre outras agendas, debatida na eleição presidencial de 2014. Sérgio Cabral junto com Beltrame terão o que mostrar no Rio de Janeiro. Aécio Neves e Geraldo Alckmin mostrarão as conquistas de Minas Gerais e de São Paulo. Dilma dirá que fez alguma coisa. E Eduardo Campos, caso venha a ser candidato a presidente, precisará mostrar o que fez em Pernambuco.   

      

 

 

Uma das mais fortes evidências encontradas na experiência internacional é que os países que têm alto índice de desenvolvimento educacional tratam e remuneram bem seus professores.

Nesses países, os professores são recrutados entre os 30% melhores alunos do ensino médio, passam por uma formação inicial rigorosa, têm uma remuneração acima da média das outras carreiras de nível superior, perspectiva de ascensão profissional e amplo reconhecimento social.

Há um documento da OCDE que afirma explicitamente: Na era do conhecimento temos que escolher as pessoas mais talentosas da sociedade para preparar as futuras gerações.

É óbvio que uma boa perspectiva profissional está inevitavelmente relacionada a uma remuneração digna.  E isso é exatamente o que não acontece no Brasil. Pessoas com maior potencial que enxergarem perspectivas em carreiras mais bem remuneradas e com maior reconhecimento social, jamais farão a opção por serem professores da escola pública de ensino básico.

Se o Governo Federal quisesse realmente adotar a educação básica como prioridade no Brasil, como outras nações fizeram, teria que, imediatamente, implementar uma política para melhorar os salários dos professores. E como é ele que detém a maior parcela do bolo tributário do país, quase 60%, e também como é ele que menos participa do financiamento da educação básica, com pouco mais de 7%, deveria assumir os custos dessa remuneração adicional.

Para dar uma ideia da ordem de grandeza desses recursos, um aumento de mil reais nos contracheques dos professores do ensino básico (perto de dois milhões de profissionais) resultaria em um dispêndio anual adicional de 25 bilhões de reais.

Será isso muito? Não, se a educação fosse elevada à condição de prioridade nacional. Esse valor representa menos de 3% do orçamento da União previsto para 2011. E mais. Em 2010, até o mês de outubro, o Brasil teve receitas acima do previsto no montante de 12 bilhões de reais, valor suficiente para resolver metade dessa proposta. O que falta mesmo é encarar a educação como prioridade nacional.

 

Centenas de milhares de iemenitas se manifestam pelo país, exigindo que o presidente Ali Abdullah Saleh seja julgado por acusações de corrupção e por reprimir com violência protestos de oposicionistas. Os grandes protestos desta terça-feira ocorrem na capital, Sanaa, e também em Taiz, Áden e outras cidades.

Protestos similares ocorrem desde que Saleh retornou ao Iêmen, na noite de sábado, após assinar um acordo para transferir o poder, na Arábia Saudita, na semana passada. Os manifestantes exigem que Saleh não só deixe o poder, mas também seja julgado - pelo acordo, ele ganhou imunidade judicial.

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Também nesta terça-feira, uma fonte do setor de segurança disse que pelo menos 25 pessoas foram mortas em confrontos entre xiitas Hawthi e salafistas ultraconservadores na província de Saada, no norte, em uma disputa local. A fonte pediu anonimato. As informações são da Associated Press.

Dezenas de milhares de sírios se manifestaram nesta segunda-feira em Damasco contra a decisão da Liga Árabe de impor sanções ao regime do presidente Bashar Assad, informou um correspondente da France Presse. "O povo quer Bashar Assad, nós somos o povo de Bashar", gritava a multidão.

A televisão estatal mostrou os atos favoráveis ao regime e criticou a Liga Árabe, descrevendo-a como "um instrumento pela implantação do plano do Ocidente, da América, contra a Síria". As sanções votadas no domingo, quando mais 23 pessoas morreram na Síria, afetarão "todos os sírios", não apenas o regime, segundo a TV estatal. "A Liga Árabe está punindo o povo sírio por suas posições", afirmou o jornal do partido governista Baath.

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Muitas escolas fecharam nesta segunda-feira para permitir que os estudantes pudessem ir às manifestações. A agência estatal Sana afirmou que havia protestos também em Alepo, segunda maior cidade do país, e em Hasake, ambas no norte sírio.

No domingo, a Liga Árabe anunciou duras sanções para punir o regime de Assad pela violenta repressão a protestos pacíficos contra o governo, iniciados em meados de março. As Nações Unidas estimam que mais de 3.500 pessoas tenham morrido na violência. A Síria foi suspensa da Liga Árabe mais cedo neste mês.

Os integrantes do bloco deixarão de lidar com Banco Central da Síria e suspenderão o comércio com o governo de Damasco, exceto de itens alimentícios. Foi solicitado ainda que os bancos centrais árabes monitorem as transferências para a Síria, exceto as remessas de sírios que moram no exterior para as suas famílias.

O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, denunciou as sanções como uma tentativa de "internacionalizar" a crise síria. É a primeira vez que a Liga Árabe emite sanções dessa magnitude contra um de seus membros.

O ministro das Relações Exteriores da França Alain Juppé, disse nesta segunda-feira que "os dias do regime sírio estão contados". Em entrevista à rádio France Info, Juppé notou que os esforços para impedir mais mortes na Síria estão "indo devagar". Ele defendeu corredores humanitários na Síria, para que entidades possam levar ajuda às vítimas da violência. As informações são da Dow Jones.

O líder de oposição do Iêmen, Mohammed Basindawa, foi encarregado hoje de formar um novo governo para assumir até a partida do presidente Ali Abdullah Saleh, prevista para fevereiro. "Mohammed Salem Basindawa foi encarregado de formar um governo nacional de reconciliação", diz o decreto presidencial, que, de acordo com a agência de notícias estatal Saba foi assinado pelo vice-presidente Abdrabuh Mansur Hadi.

Saleh transferiu o poder para Hadi sob um acordo do Golfo assinado na quarta-feira. Basindawa, ex-membro do partido de Saleh, foi escolhido na sexta-feira pela oposição para liderar um eventual governo de unidade. Também hoje, de acordo com a televisão estatal, o presidente Saleh perdoou aqueles "que cometeram erros durante a crise" que atingiu o país desde janeiro e matou centenas de pessoas. O anúncio provocou ira em grupos de oposição, que dizem que Saleh não pode mais tomar tais decisões depois de transferir seus poderes para Hadi, em troca da imunidade processual.

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"O presidente da república decretou a anistia geral para todos aqueles que cometeram erros durante a crise", diz o comunicado lido na TV. A reportagem foi veiculada em meio a tensões no Iêmen, para onde Saleh retornou durante a noite, depois de viagem a Riyadh (Arábia Saudita), onde assinou o acordo do Golfo.

A TV estatal relatou que a anistia concedida por Saleh não inclui "aqueles envolvidos em crime e no ataque contra a mesquita no complexo do palácio presidencial". Os suspeitos que são "membros de partidos (políticos), grupos ou indivíduos serão levados a julgamento".

"Isto é uma violação da iniciativa do Golfo pela qual o presidente delegou seus poderes ao vice-presidente", afirmou a porta-voz da oposição Hurriya Mashhud. "Ele não tem mais direito nem prerrogativa ou capacidade para tomar tais decisões." O acordo do Golfo estimula que Saleh deve deixar o poder em 90 dias. Hadi declarou no sábado que as eleições presidenciais serão realizadas em 21 de fevereiro, um ano antes do previsto. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Estive por dois dias em São Paulo, esta semana, debatendo o projeto de lei da Responsabilidade Educacional. Entre os compromissos, um encontro promovido pelo Todos pela Educação e um almoço na sede da Abril Cultural. Entre os presentes, estavam os executivos da editora Roberto Civita e Fábio Barbosa, além de Marcos Magalhães (presidente do ICE), Norman Gall (Instituto Fernando Braudel) e Pedro Villares (Instituto Natura), entre outras personalidades.

O país precisa dessa lei, porque vive um apartheid educacional entre as crianças que estudam na escola privada e as que estudam na escola pública, e as vítimas dessa engrenagem perversa não percebem o que está acontecendo.

Como não há pressão social para melhorar a escola pública (nunca vi uma pesquisa em que a população apontasse a baixa qualidade da educação como um problema), é necessário que exista uma regulação para pressionar governantes a se comprometerem com tal objetivo.  

Os contatos que fiz em São Paulo foram muito bons e acredito que teremos um amplo apoio dos meios de comunicação e da sociedade civil para aprovamos um projeto condizentes com as necessidades do Brasil. 

Dezenas de milhares de manifestantes, gritando "Fora!, Fora!", se reúnem na Praça Tahrir, no Cairo, no que deve ser um grande protesto contra o conselho militar que comanda o Egito. O protesto por democracia e pelo fim do regime militar no país é chamado pelos organizadores de "protesto da última chance".

Na quinta-feira, o comando militar se desculpou pela violência que matou quase 40 manifestantes, em confrontos nas ruas próximas da Praça Tahrir com as forças de segurança nos últimos dias. Os militares também disseram que as eleições parlamentares marcadas para começar na segunda-feira seguirão como planejado.

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O protesto deve atingir seu pico após as preces semanais muçulmanas. Um repórter da Associated Press viu que o líder pelas reformas e Nobel da Paz Mohamed El-Baradei estava na praça e queria se unir às preces no local.

O xeque Mazhar Shahin, que lidera dezenas de milhares de fiéis rumo à praça, pediu que a junta militar entregue o poder a um governo de salvação nacional. O líder religioso afirmou que as pessoas devem permanecer na praça até que suas demandas sejam atendidas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A transferência de poder para um governo civil no Egito precisa ser "justa e inclusiva" e deve ocorrer "o mais rápido possível", afirmou a Casa Branca nesta sexta-feira. "Mais importante, acreditamos que a transferência total do poder para um governo civil deve ocorrer de maneira justa e inclusiva, que responda às aspirações legítimas do povo egípcio, o mais rápido possível", afirmou um porta-voz do governo do presidente Barack Obama, Jay Carney, em comunicado.

Emissoras privadas do Egito informam que a junta militar que governa o país encarregou o ex-primeiro-ministro Kamal al-Ganzuri de formar um novo gabinete. Ganzuri liderou o governo entre 1996 e 1999, durante o regime do ex-presidente Hosni Mubarak. Na terça-feira, o conselho militar que governa o país aceitou a demissão do gabinete interino do premiê Essam Sharaf, em meio a protestos.

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Carney disse que os EUA lamentam muito as mortes durante recentes protestos e pediu que as autoridades egípcias "implementem uma investigação independente sobre as circunstâncias dessas mortes". Mas ele acrescentou que a situação no Egito requer "uma solução mais fundamental, planejada pelos egípcios", que deve ser consistente com os princípios universais. Washington recomendou eleições rápidas e que todas as medidas necessárias sejam tomadas para garantir a segurança e evitar a intimidação.

Nesta sexta-feira, mais protestos estão marcados no Cairo, onde manifestantes afirmam que não sairão as ruas até que a junta militar deixe o comando do país para um governo civil. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Partidários do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, mataram a tiros três pessoas nesta quinta-feira em Sanaa, disseram médicos. As vítimas estavam protestando contra um acordo para a transferência do poder que concede imunidade judicial a Saleh.

"Três pessoas foram mortas por balas de verdade, com várias outras feridas", afirmou um médico em um hospital de campo montado pelos manifestantes em uma praça da capital, onde eles estão acampados desde fevereiro.

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Na quarta-feira, Saleh assinou um acordo para deixar o poder, após 33 anos. Porém o acordo prevê imunidade judicial para Saleh e não o deixa claramente banido da vida política, gerando o temor que o documento ainda possa causar distúrbios no Iêmen.

Saleh se aferrava ao poder, mesmo com quase 10 meses de protestos nas ruas contra seu regime. Centenas de pessoas foram mortas pelas forças de segurança. Saleh chegou a ser gravemente ferido em um ataque à mesquita do palácio presidencial e foi para a Arábia Saudita receber tratamento. Ele assinou o acordo para deixar o poder em Riad, após muitos de seus aliados o abandonarem e passarem à oposição.

A transferência do poder será seguida por eleições presidenciais dentro de 90 dias. Um governo de união nacional deve monitorar um período de dois anos de transição. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A polícia do Egito enfrenta manifestantes contrários ao governo pelo quinto dia seguido no Cairo. Um grupo pelos direitos humanos afirmou que o número de mortos nos confrontos dos últimos dias no país subiu para 38.

Dezenas de milhares de manifestantes rejeitaram na Praça Tahrir uma promessa da junta militar para adiantar a eleição presidencial para a primeira metade deste ano. Eles exigem que o marechal Hussein Tantawi renuncie imediatamente, dando lugar a um conselho interino civil.

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Os confrontos desta quarta-feira ocorrem no entorno do bastante protegido Ministério do Interior, perto da praça. O grupo pelos direitos humanos Elnadeem Center, conhecido pela pesquisa cuidadosa das vítimas da violência policial, afirma que o número de manifestantes mortos nos confrontos de sábado chegou a 38. O Ministério da Saúde cita 29 mortos.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu que haja uma investigação independente das mortes de manifestantes no Egito. "Eu peço às autoridades egípcias que parem de usar a força claramente excessiva contra manifestantes na Praça Tahrir e em outros pontos do país", afirmou ela, acrescentando que "deve haver uma investigação imediata, imparcial e independente, e responsabilização dos culpados pelos abusos". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A divulgação dos resultados do Censo do IBGE de 2010 confirma que o Brasil tem realizado avanços na redução da desigualdade de renda. Mas esses avanços são muito pequenos diante da abissal iniquidade na distribuição da riqueza nacional.  Não há razão para ufanismo. Muito pelo contrário.

É necessário aprimorar cada vez mais os instrumentos que podem resolver estruturalmente essa chaga brasileira. Os programas de transferência de renda já fizeram a sua parte. O maior gargalo hoje para dar soluções definitivas ao problema é oferecer às famílias mais pobres uma escola pública de qualidade.

Uma pesquisa de grande repercussão do economista Ricardo Paes de Barros mostra que 50% da desigualdade de renda no Brasil é explicada pela desigualdade educacional. De fato, se não houver um mínimo de igualdade na fase de preparação para a vida, ou seja, na largada para os desafios do futuro, é impossível que uma criança de uma família pobre venha a competir com crianças que frequentaram escolas privadas, com condições de ensino muito melhores.

Essa agenda da educação pública de qualidade no Brasil, portanto, não pode nem deve ser negligenciada. Ela é a base essencial para a construção de um país mais justo.

O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito concordou em formar um governo de salvação nacional e passar completamente o poder às autoridades civis até julho de 2012, disse nesta terça-feira o político Selim al-Awwa à agência estatal de notícias MENA, citada pela agência France Presse (AFP). A junta militar concordou com a passagem de poder após quatro dias de manifestações na praça Tahrir do Cairo e violentos confrontos com os opositores, que deixaram pelo menos 29 mortos.

A junta militar egípcia enfrenta a pior crise política desde a queda de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro. "Foi acordado na reunião, presidida pelo vice dirigente do Conselho das Forças Armadas, Sami Enam, que será formado um governo de salvação nacional, o qual implementará os objetivos da revolução", disse Awwa, pré-candidato presidencial que participou do encontro.

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Awwa disse que também foi acordado que "o poder deverá ser transferido a um presidente civil eleito, até no máximo o final de junho de 2012".

As informações são da Dow Jones.

O governo federal deu um passo importante para fortalecer o Brasil diante da crise financeira internacional, numa política calcada não somente na austeridade fiscal, mas também no desenvolvimento produtivo. Agora em novembro, a presidenta Dilma Rousseff sancionou lei que amplia os limites do Simples Nacional. Medida que termina por reduzir a carga tributária para as micro e pequenas empresas deste país, dando um maior fôlego para o crescimento dessas empresas, para a geração de mais empregos e estimulando a formalização desses estabelecimentos.

Os micro e pequenos empresários são a base da nossa economia. São 5,6 milhões de empresas, que respondem por 77% do total no Brasil. Em Pernambuco, elas são 95% das empresas e contribuem com 48% da mão-de-obra empregada no Estado.

Com essa representatividade e com o dinamismo desse setor, a lei do Supersimples terá um papel fundamental para o fortalecimento do Brasil diante da crise internacional, diante ainda da concorrência com os produtos internacionais que penetram no país, e para manter aquecido o mercado consumidor interno.

A lei sancionada em novembro reajusta em 50% todas as faixas de tributação do Simples Nacional. A partir de janeiro de 2012, o novo teto de enquadramento para a pequena empresa sobe de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões; o da microempresa aumenta de R$ 240 mil para R$ 360 mil; e o faturamento do empreendedor individual passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil ao ano. É criado também o limite adicional de até R$ 3,6 milhões para as exportações.

Sendo assim, as empresas que estavam enquadradas na faixa de maior contribuição passarão para uma faixa com carga tributária menor, em que pagarão menos tributos.

Todo ano, 130 mil empresas são abertas no Brasil. Mas quase 30% fecham antes de completar um ano de vida. Apenas 44% das empresas sobrevivem após cinco anos. Pagando uma carga tributária menor, mais condizente com os seus custos operacionais, as micro e pequenas empresas terão agora mais chances de se manterem abertas e de crescerem junto com o Brasil.

Egípcios seguem para a Praça Tahrir, no centro do Cairo, em resposta a uma convocação de uma "marcha de um milhão", no dia em que os protestos contra os militares que comandam o país e por democracia entram em seu quarto dia. Mais três mortes durante a noite de segunda-feira para terça-feira e elevaram para 29 o número de mortos nos conflitos entre manifestantes e as forças de segurança, segundo a TV estatal.

Milhares de egípcios estão acampados na praça e entraram em confronto com as forças de segurança que tentavam tirá-los do local. Eles tinham uma bandeira gigante do Egito e cantavam slogans, mostrando que o pedido de demissão do gabinete civil no dia anterior não conseguiu interromper a disseminação dos distúrbios.

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A TV estatal egípcia informou que três pessoas foram mortas durante a noite na cidade de Ismailia, no leste do país. Com isso, subiu para 29 o número de mortos durante os protestos nos últimos dias.

Grupos pressionam pela realização de eleições presidenciais em abril de 2012 e por uma rápida transição para um governo civil. Os militares não deram uma data clara para a realização dessas eleições, mas chegaram a citar como datas possíveis o final do ano que vem ou o início de 2013. Para os manifestantes, esse seria um prazo muito demorado.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Giulio Terzi, disse que os direitos humanos devem ser respeitados no Egito e demonstrou preocupação com o "clima de tensão" e a "violência" no país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O comportamento diante da crise na zona do euro e em encontros globais no último mês elevou a popularidade do presidente da França, Nicolas Sarkozy, que retomou parte do espaço perdido para o socialista François Hollande, cinco meses antes das eleições presidenciais marcadas para maio, segundo uma pesquisa. Sarkozy deve tentar a reeleição.

A pesquisa LH2-Yahoo!, publicada na noite de domingo, mostrou Sarkozy com 29%, enquanto Hollande estava com 30%, um empate técnico. A líder de extrema-direita Marine Le Pen ficou em terceiro, com 15% das intenções de votos.

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"O presidente se beneficia da retomada na confiança pelos franceses, após sua mobilização e liderança afirmadas durante o gerenciamento da crise grega", afirmou Adelaide Zulfikarpasic, chefe de pesquisas da companhia LH2. "Os benefícios criados pelas intervenções europeias em termos de estatura internacional não foram superados pelos anúncios de austeridade no plano doméstico."

A LH2 entrevistou 958 pessoas, por telefone, entre os dias 18 e 19 de novembro. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 a 4 pontos porcentuais.

Em uma pesquisa anterior da mesma empresa, realizada entre 21 e 22 de outubro, Hollande aparecia com 39%, enquanto Sarkozy tinha 24% no primeiro turno.

No segundo turno, porém, Hollande segue como favorito, mostra a pesquisa. O socialista aparece com 58% das intenções de votos, enquanto Sarkozy está com 42%. Na pesquisa anterior, essa diferença era de 60% a 40% a favor do socialista. As informações são da Dow Jones.

Ao participar do Encontro Ibero-Americano de Alto Nível em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes, em Salvador, a presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (19) que a relação entre o Brasil e os países africanos seja cada vez mais forte. “Isso significa que nós estamos olhando para uma das raízes mais importantes da formação de nossas culturas”, disse.

Durante um rápido discurso, Dilma lembrou que, no Censo 2010, mais da metade dos brasileiros declararam ter ascendência africana. O número, de acordo com o Palácio do Planalto, representa 97 milhões de pessoas.

“Isto é muito importante porque acredito que somos, em termos de país, um dos mais populosos. Sem sombra de dúvida, na nossa cultura, na nossa visão de mundo, na nossa forma de viver e de fazer todas as atividades, temos um componente muito forte que trazemos na formação da própria nacionalidade brasileira”, concluiu.

Após o evento, na capital baiana, a presidenta oferece almoço aos chefes de Estado e de governo no Hotel Convento do Carmo, seguido de espetáculo musical de Gilberto Gil e Susana Baca. A agenda de Dilma prevê ainda encontros bilaterais com o presidente do Uruguai, José Mujica, e com o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. O retorno a Brasília está marcado para 17h45.

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