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Ingressar no ensino superior pode ser o momento de contribuir com a sociedade. Entre as diversas atividades acadêmicas que podem ser exploradas para auxiliar a população, os projetos de extensão universitária são algumas das ações que trazem resultados significativos. Tais iniciativas são caracterizadas por serem um “conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado”. A definição consta no edital de abertura de captação de novos projetos divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2015.

Segundo a pró-reitora em Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maria Christina de Medeiros Nunes, a produção de conhecimento, principalmente em uma universidade pública, deve ser disponibilizada para a sociedade. Porém, também é papel do ensino superior privado promover ações que, de diversas maneiras, contribuam com serviços em prol da população. “A extensão tem esse papel em que o aluno tem uma prática daqueles conhecimentos que estão sendo aprendidos enquanto ele está fazendo a formação e isso deve ser passado para a sociedade”, ressalta.

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Maria Christina ainda comenta que os alunos participantes de projetos de extensão saem da universidade com uma visão diferente daqueles que não se predispõem às ações. “O fato de eles terem contato com a realidade e não só com conteúdos teóricos, em que devem vivenciar e experimentar o conhecimento na prática, é o maior ganho que os estudantes podem ter, pois eles se formam com olhares diferenciados”, opina a docente.

Apesar da atividade de extensão ser considerada um complemento da carga horária das graduações, a pró-reitora Maria Christina garante que existe um trabalho junto à Pró-Reitoria Acadêmica da UFPE e com outras instituições de ensino, para que todos os projetos sejam inclusos como atividades obrigatórias dentro da grade curricular estudantil. Nesse caso, de toda a carga horária de um determinado curso, 10% seriam destinados à extensão, como está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014. “Não é um caminho fácil. Os planos pedagógicos de muitos cursos já estão prontos e isso requer uma rediscussão conceitual sobre a estrutura dorsal [do curso] para incluir a extensão dentro dela”, comenta.

Maria Christina ainda detalha que características básicas são essenciais aos projetos de extensão. “Em primeiro lugar, deve ser aplicado fora de sala de aula, prioritariamente. Tem que ter uma relação com a sociedade, necessariamente, porque extensão não se entende endogâmica (sic). A extensão tem que ter relação social e a missão de um curso ou de uma universidade é formar o aluno para a sociedade”, salienta.

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O pró-reitor de extensão da Universidade de Pernambuco (UPE), Renato Medeiros, ressalta que a função da entidade de ensino superior privada ou pública, enquanto agente de transformação social, não é fazer algo de caráter estatal. “Os projetos de extensão dentro da universidade, a nível nacional, tem o objetivo de desenvolvimento da instituição junto à sociedade para melhorar a qualidade de vida dela. A função dessas ações não é substituir o Estado, mas fazer parte desta melhoria ao lado dele”, afirma.

Renato Medeiros ainda ratifica que a principal função das atividades é mostrar a realidade social e aplicar a prática do conteúdo programático aos discentes extensionistas. “O objetivo não é mostrar a desgraça ou uma situação ruim que aquela sociedade ou comunidade esteja passando. O ideal é que ele sinta, enquanto profissional, o que vai encontrar na sociedade e como ele pode ajudar aquele grupo de trabalhadores que ali se encontra”, explica.

A curricularização do projeto de extensão não é exclusividade das universidades, faculdades e centro universitários de Pernambuco. O Plano Nacional de Extensão Universitária, inclusive, propõe a inclusão das ações que envolvem a universidade e a sociedade na grade curricular dos cursos.  Na prática, devem ocorrer contato e troca de conhecimento entre as esferas.

Submissão de projetos

Quem deseja ingressar em um projeto de extensão universitária deve submeter as ações aos editais anualmente divulgados pelas universidades, com suporte do MEC. Segundo o Ministério, as instituições de ensino superior públicas e privadas têm autonomia de realização das práticas extensionistas, portanto, não existe uma contabilidade oficial de quantos projetos existem no Brasil. “Os professores submetem projetos e podem também ganhar bolsistas, que passam por uma seleção feita pelo próprio docente”, explica Maria Christina. No caso da UFPE, os estudantes que são bolsistas em extensão não recebem a carga horária complementar. No áudio a seguir, a docente traz mais detalhes sobre os registros de projetos de extensão:

Após a submissão dos projetos, o MEC realiza o repasse das verbas para cada instituição. De acordo com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), levando em consideração o último edital de atividades de extensão supervisionadas pelo Ministério da Educação, cada entidade de ensino superior pode concorrer com até 81 propostas, divididas entre 41 projetos e 40 programas de extensão (conjunto de projetos extensionistas). As escolhidas receberão um financiamento de até R$ 100 mil por projeto e até R$ 300 mil por programa.

Ainda segundo o pró-reitor de extensão da UPE, Renato Medeiros, os recursos disponibilizados pelo MEC não são direcionados à universidade. “A verba vai diretamente para o pesquisador e para o extensionista. O dinheiro não vem para a universidade, pois segue direto para o projeto deles”, ressalta. Além disso, a aprovação dos recursos pode, até mesmo, não ser completa, ou seja, do valor total requisitado, podem ser liberadas apenas porcentagens para a manutenção da ação.

Em 2015, no que diz respeito ao investimento em projetos de extensão, por meio do programa de Educação Superior – Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão, o corte orçamentário foi de R$ 35,5 milhões (dos R$ 301,1 milhões, de 2014, o valor caiu para R$ 265,6 milhões no ano passado). Em um dos exemplos de investimentos, de acordo com Renato Medeiros, neste ano, a UPE aplicou quantia própria de R$ 280 mil, conseguindo financiar 86 projetos, enquanto 120 propostas não foram patrocinadas. “Os projetos não financiados foram aprovados, mas não tínhamos recursos”, admite. 

O que o estudante ganha academicamente

Como os projetos de extensão universitária são propostas para os universitários em forma de atividades fora da grade curricular do curso de graduação, os discentes podem contar com as horas extraclasses oriundas do tempo de prática extensionista. Nas instituições de ensino superior, para que o discente conclua a graduação, são necessárias horas de atividades extracurriculares, que variam entre os cursos.

Edital do MEC

Segundo o MEC, entende-se como extensão o “processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade, mediado por alunos de graduação orientados por um ou mais professores, dentro do princípio constitucional da indissociabilidade com o ensino e a pesquisa". O conjunto das atividades extensionistas é caracterizado como “programas” e têm caráter orgânico-institucional, de integração em grupos populacionais e/ou em territórios. Isso significa que as pesquisas feitas pelos estudantes devem ser realizadas em contato com a sociedade.

De acordo com o edital disponibilizado pelo MEC, podem participar da seleção os projetos fomentados em universidades públicas federais, estaduais e municipais; institutos federais de educação, ciência e tecnologia (IFs), além de Centros de Educação Tecnológica (Cefets). Além disso, as instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC também podem concorrer, desde que apresentem o Certificado de Qualificação.

Entre as condições de participação, está definido que as propostas devem apresentar, necessariamente, “programas ou projetos afins com atuais políticas públicas, em especial com as políticas sociais”. O edital ainda salienta que as atividades estudantis de extensão devem, obrigatoriamente, ser vinculadas a um curso específico, acompanhadas por, pelo menos, um professor. Além disso, as extensões devem contar créditos para os alunos e constar em seus currículos acadêmicos.

Estudantes de instituições diferentes daquelas em que o projeto seja oriundo também podem participar das atividades extensionistas. Porém, apenas os alunos da instituição proponente poderão estar na condição de bolsistas. Além disso, “as equipes responsáveis pelo desenvolvimento dos programas e projetos deverão ter na sua composição, necessariamente, professores e estudantes da graduação da própria instituição”.

Por fim, o edital também reitera ser necessário que o projeto cumpra a ideia de indissociabilidade entre ensino, extensão e pesquisa, bem como haja impacto na formação do estudante. É especificado na publicação que a iniciativa deve apresentar impacto social, pela ação de superação de problemas sociais; relação multilateral com os outros setores da sociedade; contribuição na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas, como também atendimento à comunidade. Na edição 2016 do edital, o MEC informa que os projetos e os programas poderão ter vigência estabelecida até 31 de dezembro de 2017, sendo que este último com duração mínima de 18 meses. 

Saiba mais

Os projetos de extensão universitária devem ser submetidos a algumas grandes áreas. São elas: Educação; Cultura e Arte; Pesca e Aquicultura; Promoção da saúde; Desenvolvimento urbano; Desenvolvimento rural; Estágios interdisciplinares de vivência; Redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; Geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; Preservação do patrimônio cultural Brasileiro; Direitos humanos; Promoção de igualdade racial; Mulheres de relações de gêneros; Esporte e lazer; Comunicação; Desenvolvimento regional: inclusão produtiva, defesa civil e acesso à água; Justiça e direito do indivíduo privado de liberdade; Ciência, tecnologia e inovação para a inclusão social; Ciência, tecnologia e inovação para a inclusão social; Meio ambiente e recursos naturais; Relação entre Estado e Sociedade, Promoção da participação social e políticas para a Juventude; além de Modernização da gestão pública.

Balanço - Em 2015, o edital do MEC buscou disponibilizar verba para, no máximo, 39 projetos de extensão e 38 programas por instituição. Já para as propostas deste ano, a expectativa é que 41 recebam aporte financeiro, bem como 40 programas poderão ganhar recursos.

Para descrever a essência dos projetos universitários de extensão, o LeiaJá foi atrás de histórias nascidas dentro das instituições de ensino, que revelam o quanto a sociedade é beneficiada a partir do momento que a academia ultrapassa os muros e chega ao povo. Com atuações nas mais diversas áreas do conhecimento, os estudantes e professores que vivenciam a função social da universidade são os personagens do especial “Universidade na rua”. As próximas reportagens revelam como as extensões ocorrem na prática e de que forma elas levam bem estar para a populão, além de enriquecer a formação superior dos universitários.

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Uma receita originalmente norte-americana de um prato simples e versátil, que permite as mais variadas combinações e recheios. Diferente da opção salgada, apreciada no Brasil, a panqueca norte-americana é doce e geralmente servida no café da manhã.

Pensando em dar aquela ajuda na hora de preparar um prato rápido e saboroso para o fim de semana, garimpamos uma receita prática e deliciosa de panqueca de aveia com gotas de chocolate, que utiliza ingredientes simples e fáceis de achar.

Para conferir os ingredientes e o modo de preparo, basta clicar no vídeo a seguir: 

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A Idade Média foi um período importante para a história mundial. Movimentos como as "Cruzadas" e as "Invasões Bárbaras", além de estruturas como o "Império Bizantino" e epidemias como a "Peste Negra" foram apenas algumas caracterícias marcantes desta época. No entanto, essa fase também é lembrada por uma série de fatos curiosos, principalmente no que diz respeito a higiene. 

Entre as ações inusitadas da Idade Média estava os "banhos anuais", que como destaca o próprio nome, aconteciam uma única vez durante todo o ano. Além deles, o vídeo a seguir traz uma série de outras práticas que hoje causam estranheza na sociedade moderna. Confira a seguir:

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Mais de 2.000 casos de eutanásia foram declarados em 2015 na Bélgica, um recorde desde que a prática foi autorizada em determinados casos em 2002 no país - informou desta quarta-feira a Comissão de Controle encarregada do tema.

"Houve 2.021 casos em 2015", declarou à AFP uma porta-voz da Comissão Federal de Controle e Avaliação da Eutanásia, encarregada de verificar a aplicação da lei. A responsável não forneceu mais detalhes, explicando que "o relatório bianual ainda estava em processo de elaboração".

Depois que a Bélgica se tornou um dos raros países do mundo a descriminalizar a eutanásia, o número de casos está em constante alta, passando de 24 em 2002 para quase 500 em 007. O teto das mil eutanásias foi atingido em 2011 (1.133 casos). Em 2014, 1.924 casos foram declarados.

"Podemos falar de alta mas esta alta está provavelmente relacionada à disponibilidade de médicos para registrar os atos. Continua na sombra, lembremos, o número de eutanásias realizadas mas não declaradas, o que nos impede de ter uma visão real sobre a amplitude da questão", comentou o professor Wim Distelmans, presidente da Comissão Eutanásia, citado nesta quarta pela agência Belga.

Desde a expansão da lei da eutanásia em 2014, que permite agora que menores de idade acometidos de doenças incuráveis e "em capacidade de discernimento" de escolher a eutanásia, nenhuma demanda correspondente a este caso foi registrada na Comissão.

A Bélgica é o único país a autorizar este ato sem limite de idade. Na Holanda, uma idade mínima de 12 anos é necessária.

A formação dos professores será mais longa e mais voltada para a prática em sala de aula. É o que define parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que já foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e que deverá ser colocado em prática em até dois anos, prazo para que os cursos em funcionamento se adequem às novas regras.

A homologação do Parecer 2/2015 é parte do pacote de medidas adotadas pelo governo no final do primeiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre as mudanças está a exigência de uma carga horária maior para os cursos de licenciatura, que passam de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para 3,2 mil ou quatro anos de formação.

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Para a segunda licenciatura, a duração é de 800 a 1,2 mil horas e os cursos de formação pedagógica para os graduados não licenciados devem ter a duração de 1 mil a 1,4 mil horas.   

Os futuros professores terão durante todo o curso atividades práticas, além do estágio supervisionado em escolas. “Há toda uma perspectiva de integração da educação básica e superior. Pensar a formação dos professores agora não é uma atribuição apenas das instituições de ensino superior, mas é uma parceria com a educação básica”, explica o relator do parecer, Luiz Fernandes Dourado.

Outra novidade, segundo o relator, é a uma maior integração entre a formação inicial dos professores e a formação continuada, oferecida aos docentes já formados. “Há uma busca por organicidade na formação inicial e continuada de professores. A formação envolverá as escolas e as secretarias de estado, além das instituições de ensino superior em atividades, cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado”, diz Dourado.

O parecer traz dados de 2013. Eles mostram que 25,2% do total de 2,14 milhões de docentes não têm a formação em nível superior. A maior porcentagem está na educação infantil, que atende crianças de até 6 anos de idade, onde 40% não tem essa formação.

“A principal modificação é compreender que a docência é um ato que tem que ser aprendido. A relação teoria e prática está presente do primeiro ao último ano de formação”, analisa a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado

“Tenho que pensar que estou formando um professor licenciado para lidar com EJA [Educação de Jovens e Adultos], educação de campo e indígena, aspectos que envolvem a diversidade da docência no Brasil. As modalidades são trabalhadas não apenas na formação inicial, mas na continuada”, destaca.

O parecer é o primeiro passo para a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica, prevista no PNE. A proposta do MEC para a Política está em consulta pública na internet. O MEC está colhendo opiniões sobre cada uma das partes da proposta. A intenção é fortalecer o regime de cooperação entre União, estados e municípios para a formação de professores.

Entre as propostas em consulta está a de que estudantes que tenham financiado cursos de licenciatura possam pagar a dívida dando aulas em escolas públicas.

Os estudantes do quinto módulo do curso de Design de Moda, da Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (Senac), colocam em prática o aprendizado. Nesta sexta (7) e sábado (8), os alunos participam do projeto Moda sem fronteiras, no Marco Pernambucano de Moda, no Recife Antigo.

A proposta é reunir fotografias de roupas elaboradas pelos estudantes e inspiradas em 19 países como Itália, Japão, Grécia, Inglaterra, Holanda, entre outros. “O grupo decidiu levar ao público esta reflexão em forma de exposição, é uma maneira de praticar tudo aprendido. E é a oportunidade dos participantes executarem todas as etapas de uma coleção e de uma mostra ao público”, disse Danielle Simões Borgiani, coordenadora do curso de Design de Moda.

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A exposição é aberta ao público e ficará disponível para visita das 14h às 20h. A entrada é gratuita e não é necessário realizar inscrição.

O Marco Pernambucano de Moda fica

Recife Antigo (Rua da Moeda, n° 46, no Recife Antigo)

Sexta-feira (6) e sábado (8) | das 14h às 20h

Os bacharéis em Direito que fizeram o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) poderão conferir a lista com os nomes dos aprovados na prova prático-profissional de Direito Civil. O resultado definitivo foi publicado nesta quinta-feira (28).

Os recém-formados que não foram aprovados já estão inscritos automaticamente no XII Exame e o boleto está disponível no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), devendo ser pago até amanhã (29). O Exame da Ordem é necessário para que os graduados em Direito possam atuar como advogado, de acordo com o artigo 8º, IV, da Lei 8.906/1994 do Estatuto da Advocacia.

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O Day Off Caruaru, começou nesta quarta-feira (20), com participação de 19 lojas de moda e acessórios, locais e nacionais. O diferencial desta 3ª edição foi a participação de alunos do Senac mostrando o trabalho desenvolvido nos cursos de cabelo e maquiagem, modelo e manequim e stylist e produção de moda. O evento acontece no Maria José Recepções I até esta quinta (21), às 22h.

O Dia de Compras tem peças com descontos entre 30% e 70%, tornando-se uma alternativa para quem não quer comprar em centros de compras. Além de roupas para adultos e crianças, no local há stands com vendas de maquiagem e manutenção das unhas.

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A aluna do curso de Stylist e produção de moda, Manuella Moraes Gomes, falou sobre as perspectivas para o evento. “Uma experiência nova. Gosto de moda. É muito bom estar entrando no mundo da moda. Quero ter a minha própria loja e este curso está me ajudando. O Day Off está muito organizado, várias lojas, muita gente está comprando”, disse.

Neste primeiro dia as vendas atingiram a meta na maior parte das lojas, uma parcela dos expositores conseguiu superar as expectativas. Os expositores deverão repor o estoque para o segundo dia, que acontece nesta quinta-feira (21).

O evento surge também como alternativa para quem quer antecipar as compras de fim de ano com preço de liquidação de lojas como Triton, Palco, Porto Fit, Djolly, Edmilly, Marcela Modas, XIQteria, Breezes, Alynne Borba, Top, Madamm Moda, Festa, Moça Bunita, 1.000 Detalhes, Valentinus, Gabi Semi-Joias, Dijolly, Espaço Kids e Tyrol Baby. Para visitar o Day Off! basta comprar o ingresso por R$10.

Durante reunião nesta quinta-feira (4) no prédio da Prefeitura do Recife (PCR) entre representantes das secretarias de Segurança Urbana, Turismo e Lazer, infraestrutura e Serviços Urbanos e skatistas foram estabelecidas novas normas para a prática do esporte na capital pernambucana.

Entre as principais reivindicações feitas pelos praticantes do esporte estavam reformas das pistas de skate, utilização das ciclofaixas para a prática do esporte e a liberação das praças e parques para a atividade. “A princípio o que foi definido hoje está bom, mas estamos tentando viabilizar outras mudanças”, afirma o presidente da Associação Pernambucana de Down Hill (Aped) Wilson Wanderley.

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O que ficou acordado entre a PCR e os esportistas foi a liberação da Rua Dona Ana Xavier, para a atividade durante os domingos, além de reformas em parques da cidade. O parque Dona Lindu, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, passará por reformas, e no estacionamento do local será criado um parque de manobras.

No parque de Santana, haverá uma pista de skate que vai ser entregue no dia da inauguração do local. Também será feito um estudo para ocupar o espaço no fim da rua Aurora, próximo à Ponte do Limoeiro, e uma reforma no Skate Park. No parque da Jaqueira já foi liberado um lado da ciclovia.

Nos dias de domingo no horário de funcionamento da Ciclofaixa de Turismo e Lazer, equipamentos móveis para manobras serão colocados na avenida Marquês de Olinda.no bairro do Recife Antigo. Em relação a ciclofaixa da orla de Boa Viagem, o secretário de Turismo e Lazer Felipe Carreras, afirma que existe uma lei que impede a a prática de skate no local, mas por enquanto quem utilizar a ciclofaixa não será punido.

A PCR ainda não estabeleceu prazo para as reformas nos parques da cidade, mas de acordo com Carreras, a partir desta sexta-feira (5) já serão realizadas vistorias nos locais. Além disso, locais como os Centros Comunitários da Paz (Compaz), serão adaptados para a prática do skate.

A Justiça Federal revogou o decreto de prisão domiciliar a que estava submetido o banqueiro Luís Felippe Índio da Costa - ex-controlador do Banco Cruzeiro do Sul - por suposto envolvimento em práticas de gestão fraudulenta de instituição financeira, crime contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada pelo juiz Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

Índio da Costa era mantido sob vigilância pela Polícia Federal, em sua residência, no Rio, desde 24 de outubro. Por ser octogenário, a Justiça autorizou o benefício. Seu filho, Luís Octávio, foi preso naquele mesmo dia, em caráter preventivo, e acabou transferido para o Cadeião de Pinheiros.

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Quando ordenou a prisão de pai e filho, o juiz Catapani usou como fundamento “a capacidade dos investigados de causar prejuízo efetivo à ordem pública, da existência de suspeitas de ação atual dos envolvidos para subtração de bens da ação do Estado e do risco do desfazimento de seu patrimônio, acarretando prejuízos para a ordem econômica e ao sistema penal”.

Na última sexta feira, Luís Octávio foi colocado em liberdade por determinação do desembargador José Lunardelli, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que liminarmente acolheu habeas corpus em favor do banqueiro. “Não se vislumbrou qualquer afronta à ordem econômica que possa ser evitada com a manutenção da prisão cautelar do paciente (Luís Octávio)”, decidiu o desembargador.

A defesa dos Índio da Costa, sob responsabilidade do criminalista Roberto Podval, requereu ao juiz Catapani que estendesse os efeitos da liminar para Luís Felippe. O pedido foi concedido.

O juiz também desobrigou outros dois investigados, integrantes do conselho de administração do banco, de recolherem fiança milionária. Para não serem presos, Maria Luísa Garcia de Mendonça, ex-diretora da contadoria, e Horácio Martinho Lima, superintendente de operações e contratos de empréstimos consignados, teriam de recolher R$ 2,8 milhões. Na prática, o juiz afastou a possibilidade de decretar a custódia de ambos.

A PF tem mais 12 dias para concluir o inquérito sobre o rombo no Cruzeiro do Sul, estimado em R$ 1,35 bilhão. Para a PF, “é temerária” a liberdade dos Índio da Costa “porque representam risco à sociedade”. A Procuradoria da República aponta para “o perigo do poder intelectual dos ex-controladores do banco”.

Roberto Podval assegurou à Justiça que os banqueiros estão à disposição para qualquer ato da investigação ou de eventual ação penal. Podval tem evitado se manifestar sobre o caso para preservar seus clientes e em respeito à Justiça. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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