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A General Motors registrou um prejuízo de US$ 2,98 bilhões no terceiro trimestre, ante um lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no ano anterior. O prejuízo está relacionado principalmente com a venda da Opel para a Peugeot em agosto na Europa.

O lucro operacional, no entanto, ficou acima da expectativa dos analistas. O lucro operacional da GM foi de US$ 1,32 por ação, acima da estimativa de US$ 1,11 por ação.

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Já a receita caiu 14%, para US$ 33,6 bilhões, acima da estimativa de analistas de US$ 32,7 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, no entanto, o número representa uma queda de US$ 5,3 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse hoje que a contagem preliminar dos estragos causados por dois grandes terremotos que atingiram o país neste mês mostram que o prejuízo pode totalizar mais de US$ 2 bilhões.

Peña Nieto ressaltou que a avaliação dos estragos continuam - especialmente na Cidade do México -, mas estimativas preliminares mostram que a reconstrução e o reparo em escolas de vários estados devem sair por US$ 750 milhões.

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O reparo e reconstrução de moradias custará US$ 550 milhões. Já os estragos em locais culturais podem atingir US$ 440 milhões. Fonte: Associated Press.

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As chuvas e os diversos buracos espalhados pela cidade têm acarretado vários prejuízos para quem trafega pelas vias do Recife. Quem viveu essa realidade foi o aposentado Augusto Batista, que mora na Zona Norte da capital pernambucana, e acabou com o seu carro dentro de uma escavação no bairro de Casa Amarela.

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Segundo o aposentado, devido a falta de sinalização, a sua esposa que estava conduzindo o veículo na quinta-feira (6) caiu com o carro no buraco. "Com as chuvas e a água cobrindo a perfuração na rua, ela não viu o buraco nem tão pouco a profundidade e acabou em acidente", reclamou.

Ainda conforme Augusto após o acidente, o local foi sinalizado. "Até ontem a rua não tinha nenhuma placa", lamentou o aposentado que relatou não saber o prejuízo. "Estou contando ainda, mas pelo que vi vamos ter que gastar aproximadamente R$ 15 mil porque o seguro não cobre esse tipo de fatalidade", falou. 

Procurada pelo LeiaJá, a Empresa de Manutençao e Limpeza Urbana (Emlurb) se posicionou em nota. "A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana no Recife (Emlurb) informa que o buraco localizado na Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, na altura da casa de eventos Kinitos, já havia sido identificado e estava sinalizado antes da última quinta-feira (6). A intervenção para reparo na rede de drenagem foi iniciada no final de semana e está em andamento no local."

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A Uber registrou novo prejuízo expressivo, apesar do aumento no faturamento no primeiro trimestre do ano. A empresa que explora o serviço de transportes por aplicativo teve perda de US$ 708 milhões no período, ante US$ 991 milhões nos três primeiros meses do ano passado.

O faturamento da Uber cresceu para US$ 3,4 bilhões no período, um avanço de 18% em relação ao último trimestre de 2016.

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A companhia com sede em San Francisco, nos Estados Unidos, não é listada em bolsa, mas estuda fazer uma oferta inicial de ações. Em nota, a Uber afirmou que "a redução de nossas perdas no primeiro trimestre nos coloca numa boa trajetória rumo à lucratividade".

A empresa também informou que está em busca de um novo responsável pela área financeira, já que o atual diretor do departamento, Gautam Gupta, resolveu sair após quatro anos.

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deram prejuízos e, contrariando o discurso que mantiveram por anos, os executivos responsáveis pela organização do evento alegam que sempre precisaram de ajuda pública e que o rombo gerado é culpa da prefeitura e do governo federal. Dados das demonstrações contábeis do Comitê Rio-2016 e auditoria independente revelam que, ao final de 2016, a entidade registrava um déficit de R$ 132 milhões.

O informe foi aprovado pela direção da entidade em fevereiro deste ano e indica que, até o dia 31 de dezembro de 2016, "existia um passivo a descoberto de R$ 132 milhões". A entidade não deixa dúvidas de que "espera que seja aportado pelo governo do estado e município do Rio de Janeiro". Os dados, segundo a auditoria, "indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto a capacidade da entidade em liquidar seus passivos".

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Mas o documento também contraria o discurso que por anos foi adotado pelos organizadores, insistindo que não deveria haver dinheiro público no evento e que apenas obras externas ficariam com a prefeitura, estado ou governo federal.

No informe, porém, os dados revelam que "subsídios" dos três níveis de governo eram "essenciais para o equilíbrio orçamentário da entidade (Comitê Rio-2016), e principalmente para garantir a inexistência de déficit, haja visto que desde a candidatura já se estimava que as receitas próprias do Rio-2016 não seriam suficientes para suportar todas as despesas necessárias para a organização dos Jogos".

Para explicar o buraco, porém, os organizadores culpam os governos. Segundo o informe, em 10 de fevereiro de 2015, foi assinado entre o Rio-2016 e a prefeitura um acordo que estabelecia a "obrigação de adquirir bens e serviços de infraestrutura necessários para o funcionamento do IBC, em contrapartida a transferência para a prefeitura de parte dos cursos com energia temporário, em igual valor".

"Contudo, em 2016, a prefeitura não assumiu a parte do custo de energia temporário, que acabou sendo suportado em parte pela União. Assim, dado que o Comitê Rio-2016 arcou com as despesas de infraestrutura do IBC e parte da energia temporária sem nenhuma contrapartida do município, o orçamento da entidade foi onerado em cerca de R$ 200 milhões", explicou.

Durante o ano de 2016, o governo federal ainda ficaria com os custos de energia e o governo do estado do Rio, com os serviços de água e esgoto. Por sua parte, a Prefeitura do Rio arcaria com a limpeza, construções de algumas estruturas temporárias, fornecimento de combustível para geradores, mobiliário e computadores.

RECEITA - Mas nem isso foi suficiente para fechar as contas. "No primeiro semestre do ano passado, diversos fatores externos começaram a impactar diretamente na venda de ingressos, acomodações, hospitalidade, patrocínios entre outras fontes de receitas do comitê", apontam os documentos. "Os principais fatores que afetaram a receita foram: crise econômica do país, instabilidade política e surto de zika. Ademais, havia uma baixa procura de ingressos paralímpicos e patrocínios", indicam.

O resultado foi a decisão dos organizadores de "reduzir as atividades dos Paralímpicos de maneira significativa". Essa medida foi comunicada aos governos, assim como a previsão de déficit e necessidades de recursos.

Mas, de acordo com o balanço, o presidente Michel Temer se recusou a reduzir a dimensão do evento e, num comunicado interno de 15 de julho de 2016, o governo garantiria R$ 250 milhões para o evento. Os recursos seriam divididos entre os diferentes níveis de administração.

Segundo o informe, porém, o problema é que essa promessa não foi cumprida. Dos R$ 150 milhões que viriam da prefeitura, foram enviados apenas R$ 30 milhões. Uma parcela do que viria do governo federal em forma de patrocínio também não foi desembolsado e, no total, os entes públicos teriam uma dívida que chegaria a mais de R$ 170 milhões.

"Dado que os compromissos da prefeitura e da União não foram totalmente executados, no ano de 2016, a entidade apresentou déficit acumulado de US$ 132 milhões que, segundo o Rio-2016, deverá ser resolvido assim que a prefeitura e o governo federal honrem com os compromissos assumidos", alerta o balanço, que ainda lembra que esses compromissos do estado brasileiro também foram assumidos com o COI.

SALÁRIOS - Se o evento terminou no vermelho, os dados revelam que os oito diretores-executivos do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos tiveram sucessivos aumentos de pagamentos que totalizam R$ 33,2 milhões entre 2011 e 2016. Os valores incluem salários e gastos.

O grupo inclui oito executivos que, no fundo, foram os responsáveis por organizar o evento milionário. Apesar da "transparência", os valores não incluem pagamentos eventuais ao presidente do Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman. Oficialmente, ele insiste que não recebe nada.

À medida que o evento se aproximava, o valor do pagamento aumentava. Em 2011, foram R$ 2,7 milhões pagos aos oito executivos. No ano seguinte, o valor passou para R$ 3,1 milhões. Em 2013, já era de R$ 5 milhões, contra R$ 7,3 milhões em 2014 e R$ 8,3 milhões em 2015. Os valores de 2016 chegaram a R$ 6,4 milhões.

Em gastos de viagens, o Rio-2016 ainda destinou R$ 24 milhões por ano, entre 2014 e 2015. Os dados também fazem parte dos balanços financeiros. Em 2016, esse gasto foi de mais R$ 22 milhões. O Rio-2016 ainda gastou R$ 7,7 milhões com honorários de advogados e R$ 2,9 milhões com serviços de lavanderia.

A Snap, dona do Snapchat, informou nesta quarta-feira (10) seus ganhos pela primeira vez desde que se tornou uma empresa pública em março deste ano. Seu número de usuários ativos chegou a 166 milhões, um aumento de 5% em relação ao último trimestre. Financeiramente, a empresa continuou a aumentar sua receita, mas ainda não conseguiu alcançar o lucro.

Os investidores não ficaram satisfeitos com a desaceleração do ritmo de crescimento, e as ações da empresa caíram quase 25% no mercado de pós-negociação. A receita da Snap cresceu quase 300% para pouco menos de US$ 150 milhões no primeiro trimestre. E as perdas aumentaram para mais de US$ 2,2 bilhões.

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Mesmo tendo inventado o formato de histórias, com vídeos e fotos que desaparecem em 24 horas, o Snapchat ainda está atrás do Instagram Stories, um concorrente lançado pelo Facebook que copiou o recurso e já ultrapassou os 200 milhões de usuários.

O Snapchat agora terá de convencer os investidores de que pode encontrar maneiras de aumentar o crescimento de sua base de usuários ou garantir um caminho para a rentabilidade, caso contrário, a rede social terá o mesmo destino do Twitter. A Snap disse que os usuários gastam uma média de 30 minutos por dia no aplicativo.

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ontem que os sindicatos que participaram da organização da greve geral na cidade, na última sexta-feira, terão de pagar pelos prejuízos causados no mobiliário urbano. "Vamos cobrar todos os sindicatos", disse Doria em evento do programa Cidade Linda.

Ao Estado, a assessoria da Prefeitura de São Paulo afirmou que está levantando informações sobre o tamanho dos danos e que apura quais são os movimentos envolvidos na quebra de semáforos e outros objetos em vias públicas para que seja feita a cobrança. "Os subprefeitos já estão avisados que precisam calcular os prejuízos em seus bairros", afirmou o político.

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Sem ligação

Em resposta ao prefeito, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Júlio Turra, afirmou que não existe ligação entre a greve organizada pelas centrais sindicais na última sexta-feira e os atos de vandalismo registrados ao longo do dia na cidade.

"Nós não podemos ser responsabilizados pelo ato de meia dúzia de jovens que decidem sair de casa para quebrar tudo", disse o sindicalista.

Dia do Trabalho

Na quinta-feira, o prefeito recorreu à Justiça para proibir evento que a CUT convocava para a Av. Paulista na segunda-feira, em comemoração do Dia do Trabalhador. Ontem, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu a favor da Prefeitura e estabeleceu multa de R$ 10 milhões, caso a CUT descumpra a determinação.

O juiz Emanuel Brandão Filho, em sua decisão, afirmou que a CUT não prescinde de autorização prévia para realizar o evento e que a determinação visa "zelar pelo cumprimento das normas municipais".

Procurada pela reportagem, assessoria de imprensa da CUT reafirma que tem autorização e diz que vai recorrer na Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Basta uma volta pelas ruas do Recife e Região Metropolitana para perceber a baixa no comércio com a greve geral desta sexta-feira (28). O diretor executivo da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Recife, Fred Leal, ressalta que a situação piorou devido a falta de transporte público, mas acredita que o comércio deve melhorar ao longo do dia.  

"Nós temos cerca de metade dos estabelecimentos funcionando. O que não temos é cliente. Porém, acredito que isso deva mudar ao longo do dia", analisou. O diretor disse que ainda não há números do prejuízo. 

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As contas da Fifa fecharam o ano passado no vermelho com um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão. É o que aponta o balanço financeiro anual da federação internacional de futebol divulgado nesta sexta-feira, dia 7. Segundo o balanço, as perdas da organização do ano passado foram de US$ 369 milhões, cerca de R$ 1,153 bilhão, o que se justifica principalmente pelos casos de corrupção nos quais a federação está envolvida, que demandam altos custos de ações em tribunais, com a contratação de equipes de advogados.

No ano passado, a Fifa gastou aproximadamente US$ 50 milhões em advogados nas investigações promovidas por autoridades suecas e norte-americanas sobre desvios de dinheiro e propinas envolvendo grandes dirigentes da federação e do esporte mundial. Além disso, os casos também mancham a imagem da organização para patrocinadores internacionais. Sobre este aspecto, por exemplo, 24 das 34 contas de patrocínio para a Copa do Mundo da Rússia, que acontecerá em pouco mais de um ano, ainda não foram vendidas.

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A Fifa espera um lucro de cerca de US$ 1 bilhão nas contas do próximo ano devido ao Mundial, o que deve melhorar seu balanço financeiro de 2018. No entanto, as contas de 2017 devem ficar ainda mais no vermelho que as de 2016. 

A Fecomercio SP estima que o varejo nacional deixará de ganhar R$ 10,5 bilhões em 2017, por conta dos feriados e emendas com os fins-de-semana. Isso representa um valor 2% maior que o de 2016. De acordo com o levantamento, os dois feriados nacionais que provocarão a emenda (1º de maio, por exemplo, cai em uma segunda-feira) são responsáveis pela queda no faturamento.

Em relação aos setores afetados, vestuário, tecidos e calçados terão um encolhimento de R$ 1,1 bilhão com feriados e pontes. Outras Atividades (representado por combustíveis, joias e relógios, papelaria etc.) deixará de arrecadar R$ 3,9 bilhões; supermercados vêm em seguida, devendo faturar R$ 3 bilhões a menos este ano, enquanto farmácias e perfumarias terão R$ 1,6 bilhão a menos de lucro em 2017.

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Para elaborar o estudo, a Fecomercio desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também afetam de forma negativa o comércio varejista. O órgão defende a revisão do calendário de feriados, a fim de amenizar as perdas dos comerciantes, principalmente pela atual crise econômica que afeta o país. Segundo a federação, o custo de funcionamento nos feriados e pontes (100% a hora extra) inviabiliza a tentativa dos comerciantes de manter a operação nessas datas.

Um levantamento feito pela Proteste Associação de Consumidores mostra que o Custo Efetivo Total (CET - que como o nome diz, trata-se de todos os encargos que incidem sobre a compra ou a movimentação financeira) do cartão de crédito, chegam até 1.158% ao ano, no caso do crédito rotativo. Em uma simulação feita pela entidade, uma pessoa que gasta R$ 1 mil e paga somente o mínimo durante 12 meses, no final desse período, a dívida chegará ao valor de R$ 11 mil.

Foram observados 181 cartões de crédito, de 17 empresas diferentes, dentre os quais, o que atingiu menor CET soma 105,59% ao ano. A Proteste defende que o valor não deve ultrapassar em duas vezes o do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou essa proposta, através do Projeto de Lei 407/2016 no dia 29 de novembro. Se já estivesse em vigor, o CET ficaria limitado a 28%.

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O projeto foi elaborado pela associação e outras organizações que defendem o Direito do Consumidor, por considerarem uma “brecha” que permite a exploração abusiva das cobranças por empresas de crédito no Brasil. O texto da proposta foi elaborado após reuniões com o Banco Central e manifestada através de um ofício. O senador Ivo Cassol (PP-RO) elaborou um PL com a mesma base, pedindo que a taxa seja reavaliada anualmente.

Um relatório recente divulgado pela Symantec, que produz o software antivírus Norton, mostra como o cenário mundial de ameaças virtuais estão afetando a economia. Só no Brasil, 42,4 milhões de pessoas foram afetadas e tiveram um prejuízo de US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 35,1 bilhões) no total.

Mesmo com o cenário preocupante, a pesquisa revela que um em cada cinco usuários de dispositivos conectados à internet não faz o uso de qualquer programa de proteção.

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Os dados mostram que a confiança excessiva nos dispositivos conectados deixa os usuários vulneráveis. Mais de 60% dos consumidores acreditam que os aparelhos conectados já foram projetados com segurança virtual. Porém, nem sempre é fácil deixar os maus hábitos de lado.

A pesquisa revela que os consumidores ainda estão clicando em links de remetentes que não conhecem ou a abrir anexos suspeitos. E quase três em cada 10 pessoas não conseguem detectar um ataque de phishing.

"Nossas descobertas mostram que as pessoas estão cada vez mais conscientes da necessidade de proteger suas informações pessoais on-line, mas não estão motivadas a tomar precauções adequadas para ficarem seguras", disse Fran Rosch, vice-presidente executivo da Norton.

"Enquanto os consumidores continuam complacentes, os hackers estão melhorando suas habilidades e adaptando seus golpes para aproveitar de cada brecha, tornando cada vez mais importante que os consumidores tomem medidas de proteção", conclui.

O presidente Paulo Nobre revelou que o Palmeiras perdeu cerca de R$ 2 milhões com a punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que impediu a venda de ingressos no setor Gol Norte por seis partidas. A medida foi adotada por causa da briga das torcidas do Palmeiras e Flamengo em Brasília no mês de junho. A punição termina no dia 20, no jogo contra o Botafogo e foi classificada como "esdrúxula" pelo dirigente.

"O Palmeiras acata as punições de quem tem poder para fazer, mas não significa que nós concordemos. A punição foi absolutamente esdrúxula e não atingiu aos objetivos que gostariam. Porém, tiraram do Palmeiras quase R$ 2 milhões em receita", reclamou o dirigente em entrevista concedida nesta segunda-feira, após a inauguração do busto do ex-volante Dudu no Palestra Itália.

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O dirigente fez novas críticas à punição. "No afã de querer melhorar o futebol, o STJD tentou achar uma solução, mas está mais do que comprovado que não é a solução. Precisa ter vontade política de punir quem merece ser punido. Se você tem 30, 40, 50 marginais no meio da torcida uniformizada, que se faça uma coisa contra essas pessoas", acrescentou.

Durante a punição, os torcedores organizadores se concentraram no setor Gol Sul. "Falaram para o Palmeiras que as medidas que o clube tomou não foram eficazes, mesmo tendo identificado as pessoas e feito o B.O. Gostaria que eles fizessem só um mea culpa e chegassem à conclusão que esta punição não foi eficaz", afirmou o dirigente.

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro investiga um erro no sistema de informática da Caixa que pode ter resultado em um prejuízo de R$ 1 bilhão ao segundo maior banco público do País.

Entre setembro de 2008 e agosto de 2009, a falha no sistema permitiu que corretoras comercializassem títulos "podres" (de difícil recebimento) assegurados pela Caixa por valores muito acima do mercado.

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O setor no qual ocorreu a falha é vinculado à vice-presidência de Loterias e Fundos de Governo, à época ocupada pelo atual secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e braço direito do presidente Michel Temer, Moreira Franco. Descoberto o problema, os compradores entraram na Justiça contra o banco para cobrar o prejuízo.

A fraude foi revelada em 2011 pelo jornal Folha de S.Paulo. Em setembro, em entrevista ao Estado, ao levantar suspeita sobre a participação de Moreira Franco em desvios do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também sugeriu o envolvimento do peemedebista no caso.

"Na época do Moreira (na Caixa) foi divulgado que houve uma fraude de R$ 1 bilhão com títulos do Fundo de Compensação de Variação Salarial (FCVS). Uma parte foi vendida para a Postalis (fundo de previdência dos funcionários dos Correios). Isso deu um prejuízo para a Postalis que não tem tamanho", disse Cunha. Segundo a assessoria de Moreira, o Tesouro Nacional não fez qualquer desembolso para quitar o saldo devedor daquele lote do fundo.

O PMDB era responsável pela indicação do presidente do Postalis. À época, o presidente do fundo era Alexej Predtechensky, afilhado político do ex-ministro e hoje senador Edison Lobão (MA) e do ex-senador José Sarney (AP), ambos peemedebistas.

Créditos

Durante o "apagão" no sistema da Caixa, em março de 2009, boa parte dos créditos vendidos pela corretora Tetto foi adquirida pelo banqueiro Antonio José de Almeida Carneiro. Bode, como é conhecido, comprou os ativos por valores baixíssimos e, em novembro de 2009, repassou esses ativos para o Banco de Brasília por R$ 97 milhões. Após o problema ter sido corrigido, o banco percebeu que os papéis valiam muito menos. O caso está na Justiça.

Rio

Já o prejuízo causado à Caixa virou alvo de uma investigação no Ministério Público Federal do Distrito Federal. Entretanto, desde 2011 a investigação não avançou e, há cerca de dois meses, foi transferida para o Rio. O Estado apurou que está em fase avançada a apuração que trata de agentes privados envolvidos na fraude.

O Ministério Público Federal do Rio já mapeou todos que comercializaram os títulos e as fraudes encontradas. Agora, a Procuradoria busca averiguar se houve algum tipo de influência política na "falha" ocorrida no sistema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bairros da capital paulista como Lapa e Pinheiros, na zona oeste, permanecem sem energia elétrica na tarde desta sexta-feira, 21, após o temporal o temporal do dia anterior. Segundo a concessionária AES Eletropaulo, o número de ocorrências nesta tarde é elevado nas regiões norte e sul da cidade. A Eletropaulo não divulgou o balanço de residências sem energia elétrica.

"Estamos com um número elevado de ocorrências na região norte e sul de São Paulo. A região leste, o ABC e oeste já estão estabilizadas (estão sendo atendidas pela equipe)", disse o gerente de operações Marcelo Puertas. Segundo a Eletropaulo, desde quinta-feira, 1,2 mil homens estão em campo para restaurar o fornecimento de energia.

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Puertas citou a queda de uma árvore que na Avenida Bagiru, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo, que teria provocado o desligamento de duas linhas de transmissão e três subestações da concessionária. Segundo o gerente de operações, a Eletropaulo "está reconstruindo 18 alimentadores destruídos em função de quedas de árvores". "Não se trata de atendimento pontual, mas de reconstrução de redes", disse.

Até as 7h desta sexta, o Corpo de Bombeiros havia atendido a 107 chamados por árvores atingidas. A queda de uma árvore sobre uma moto, na Brasilândia nesta quinta, deixou um homem e uma mulher feridos.

Semáforos

De acordo com CET, 1,18% dos semáforos continuam sem energia elétrica na capital paulista. Às 17h30, a maioria dos semáforos desligados estava nas regiões de Pinheiros, Vila Madalena, Vila Leopoldina, Lapa e Perdizes.

Nesta sexta, a CET informou que terá de interditar a Rua Barbalha, entre a Rua Jaspe Negro e a Rua Oliveira Fortes, na Lapa, para a remoção de uma árvore de grande porte que caiu durante o temporal.

Mortes

Os bombeiros registraram duas mortes por causa da chuva de quinta. Um homem morreu ao ser atingido por fios elétricos, na Lapa, por volta das 17 horas desta quinta. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Sorocabana, mas não resistiu. Também na Lapa, outro homem se afogou no alagamento da passagem subterrânea Toca da Onça.

Previsão

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), não há previsão de chuvas para esta sexta, 21. A temperatura máxima chegou a 23,1ºC e as taxas de umidade do ar se mantiveram acima dos 60%. De acordo com o CGE, podem ocorrer chuvas leves e chuviscos isolados na capital e Grande São Paulo.

No sábado também haverá nebulosidade, com chuvas fracas e chuviscos. O domingo amanhece com sol entre nuvens e termômetros na faixa dos 17ºC. A máxima chega aos 25ºC.

As autoridades cubanas não informaram vítimas fatais com a passagem do furacão Matthew, mas duas cidades costeiras do leste da Ilha seguiam isoladas nesta sexta-feira (7) - informou a imprensa oficial.

A província de Guantánamo foi arrasada na noite de terça-feira por Matthew, o furacão mais violento a atingir o Caribe em uma década. Em Maisí, cidade atravessada pelo olho do furacão, todos os telhados laminados das casas foram arrancados, enquanto Imías permanecia sem eletricidade nesta sexta-feira.

As duas cidades continuam inacessíveis por terra, com as estradas bloqueadas por rochas, relatou a imprensa estatal, assegurando que as reservas de água e de alimentos são suficientes para a população. Baracoa, de 82 mil habitantes e cidade mais antiga da Ilha, foi a mais afetada pelo furacão e permanecia devastada nesta sexta.

O acesso por terra foi reaberto na quinta-feira, mas os serviços elétrico e telefônico permaneciam suspensos em Baracoa, onde a maioria dos telhados foi arrancada, constatou a AFP. Três dias após a passagem de Matthew, a rua principal da cidade seguia coberta de escombros - árvores, telhas, caixas d'água e até móveis e eletrodomésticos - e a população reclamava da demora da ajuda.

Na quarta-feira, os municípios de Maisí, Baracoa, Imías e San Antonio del Sur, totalizando 158 mil habitantes, ficaram isolados e sem comunicações pela passagem de Matthew. Desde então, as estradas para San Antonio del Sur e Baracoa foram reabertas, e o socorro aéreo chegou aos demais municípios.

As autoridades cubanas não informaram sobre qualquer vítima e atribuíram esse resultado às campanhas de informação e à evacuação preventiva de mais de 1,3 milhão de pessoas.

A plataforma de música em streaming Tidal, controlada pelo rapper e empresário americano Jay-Z, registrou perdas milionárias em 2015 e deve muito dinheiro, informou o jornal norueguês Dagens Naeringsliv (DN).

A Aspiro, empresa norueguesa matriz do Tidal, perdeu 239,5 milhões de coroas suecas (25,1 milhões de euros) no ano passado, indica o jornal, que teve acesso Às contas da empresa.

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Desde março de 2015, quando Jay-Z, por meio de sua holding Project Panther Bidco, comprou o Tidal por 56 milhões de dólares, a empresa recebeu uma centena de avisos por atrasos de pagamentos, que chegariam ao valor de 3,6 milhões de coroas norueguesas (390.000 de euros), segundo o DN.

Não foi possível entrar em contato com a Aspiro, que tem sede na cidade sueca de Malmö, para confirmar a informação.

De acordo com o DN, os advogados de Jay-Z acusam os antigos proprietários da empresa, entre eles o grupo de comunicação norueguês Schibsted, de ter mentido sobre o número de assinantes da plataforma e de ter maquiado as contas antes da compra, o que os ex-donos negam.

Em junho, o Wall Street Journal informou que a Apple estava negociando a compra do Tidal, mais popular que outras plataformas similares como Spotify por oferecer com exclusividade as músicas de artistas como Beyoncé, mulher de Jay-Z, Rihanna ou Kanye West.

A Lupatech, empresa focada no segmento de óleo e gás, encerrou o segundo trimestre de 2016 com um prejuízo líquido de R$ 401,7 milhões. As perdas foram 237% maiores do que no segundo trimestre de 2015, quando houve prejuízo de R$ 119,0 milhões.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado das atividades continuadas foi negativo em R$ 11,5 milhões no segundo trimestre de 2016, mostrando deterioração frente ao resultado negativo de R$ 1,5 milhão no mesmo período de 2016. Nesse período, a margem do Ebitda ajustado permaneceu negativa, piorando de 2,2% para 39,1%.

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A receita líquida consolidada no segundo trimestre atingiu R$ 29,3 milhões, queda de 55,5% na mesma base de comparação. A Lupatech seguem em processo de recuperação judicial.

Um pedido de vista do ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União (TCU), suspendeu por mais de cinco anos o julgamento de um processo de impacto bilionário nas contas federais. A demora em apreciar o caso permitiu que o governo do Distrito Federal se apropriasse de R$ 370 milhões anuais - dinheiro que, conforme relatórios da corte, deveria ter sido arrecadado pela União. A situação, sustenta um dos ministros da corte, favoreceu uma farra de reajustes na administração de Brasília.

Ao avaliar recursos do governo federal a uma decisão de 2009, a área técnica do TCU e o relator do processo, ministro Walton Alencar, entenderam em 2011 que o DF não podia recolher para si as contribuições previdenciárias de policiais civis, militares e bombeiros, cuja folha de ativos e inativos é bancada pela União.

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Os pareceres sobre o assunto foram levados ao plenário em 20 de abril daquele ano, quando Carreiro interrompeu a análise com o pedido de vista. Ele só devolveu o caso para apreciação do colegiado no mês passado.

Durante o período de vista de Carreiro, processo permaneceu longos períodos sem movimentação, como entre setembro de 2011 e agosto de 2013; e daquele mês até maio último. Procurado pela reportagem, o ministro não deu justificativa para ter ficado tanto tempo com o caso. A assessoria de imprensa do tribunal informou nesta terça-feira, 21, que ele estava viajando.

O longo prazo de vista permitiu que o DF continuasse arrecadando os recursos que, no entendimento dos auditores e do relator, são da União. No voto a ser reapresentado ao plenário, Walton Alencar registra que a demora no julgamento se deve a Carreiro e sugere que a situação favoreceu a "gastança desmedida" do governo de Brasília.

"Exatamente no período de 2011 a 2014, o governo do DF, por atos do governador anterior (Agnelo Queiroz, do PT), promoveu reajustamentos acumulados de até 81,4%, beneficiando praticamente todas as carreiras do ente distrital, chegando ao ápice culminante de diminuir a carga horária das enfermeiras, numa gastança desmedida que está agora a causar déficit inaudito de pessoal na área de saúde", critica.

De acordo com o ministro, o suposto recolhimento indevido representa débito do DF com a União. "A cada mês que o presente processo não é julgado pelo TCU, a essa dívida acrescem-se algumas dezenas de milhões de reais", afirma Walton.

Conforme o Regimento Interno do TCU, qualquer ministro tem o direito a pedir vista para estudar melhor o processo, cabendo a ele devolver o caso para julgamento "preferencialmente" em quatro sessões (quatro semanas, em geral). Na prática, no entanto, não há prazo para a devolução, pois a norma faz apenas uma recomendação.

Walton sugere que os demais ministros o acompanhem em seu voto e determinem que o Ministério da Fazenda passe a recolher as contribuições previdenciárias.

O TCU não explicou por qual razão o caso foi novamente retirado de pauta. O governo do DF informou crer que o tribunal não acolherá os recursos da União, mantendo o entendimento de que a forma de recolhimento atual é correta. Acrescentou ainda que, se tiver de devolver os recursos, haverá um "colapso" nas contas de Brasília. Agnelo Queiroz não foi localizado pela reportagem.

A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, começou a cobrar dos seus participantes uma taxa adicional para cobrir o déficit de R$ 2,3 bilhões registrado em 2014. Em maio, 57 mil participantes do fundo começaram a pagar uma tarifa adicional de 2,73% sobre suas contribuições - para os já aposentados, isso significa receber 2,73% a menos nos benefícios. Essa cobrança adicional deve durar 17 anos, e o temor dos participantes é que novas tarifas extras cheguem, já que as previsões são de que a Funcef tenha registrado um novo déficit de R$ 5 bilhões em 2015. A Caixa também elevou seus aportes no fundo.

A cobrança está sendo feita, por enquanto, apenas dos participantes do plano batizado de REG/Replan Saldado, o maior e mais antigo da Funcef. Além dele, o fundo de pensão tem outros dois planos previdenciários. Em nota, a Funcef já indicou que "outros planos poderão ser submetidos a equacionamento no exercício de 2017".

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O rombo nos fundos de pensão de empresas estatais, incluindo a Funcef, foi investigado por uma CPI criada no Congresso, e que terminou com o indiciamento de 145 pessoas, suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Entre os investimentos considerados suspeitos, e do qual a Funcef participou, estava a Sete Brasil, empresa criada para administrar sondas de perfuração da Petrobras, e que depois foi envolvida na Operação Lava Jato. A Funcef reconheceu uma perda de R$ 1,3 bilhão apenas com esse investimento.

Aportes extras

No mês passado, no total, os participantes do fundo REG/Replan colocaram R$ 7,3 milhões a mais no plano. Já a Caixa elevou seu aporte em R$ 6,2 milhões. Apesar disso, a Caixa deixou de aportar mais de R$ 1 milhão referentes aos beneficiários do plano. O aporte foi suspenso pelo Ministério do Planejamento com base em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que está sendo contestado pelos aposentados.

Aos participantes, o fundo de pensão já alertou que o valor da contribuição será revisto anualmente. "Havendo fatos relevantes de alteração na composição da massa de participantes e assistidos, caberá avaliação em período inferior", diz o comunicado encaminhado aos participantes no último mês. O fundo informa ainda que a contribuição é uma resposta a "adversidades".

A Funcef confirmou a arrecadação de cerca de R$ 13 milhões em maio, "conforme previsto". O montante será utilizado, de acordo com o fundo, na aquisição de títulos públicos federais de longo prazo, "de acordo com a atual política de investimento da Funcef". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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