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Nessa segunda-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a lei que permite a volta de sorteios feitos por emissoras de TV. A prática foi proibida no fim da década de 90 por ser considerada nociva ao consumidor, contudo o retorno das premiações é um aceno aos canais aliados ao Governo.

Em março, o presidente já havia editado a Medida Provisória (MP), que evoluiu para lei como uma alternativa às emissoras abertas para minimizar os impactos econômicos da pandemia e ampliar a competição de mercado. Na época, a MP foi pedida por Edir Macedo, da Record, Marcelo Carvalho, da Rede TV, e Silvio Santos, do SBT.

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O apoio de Bolsonaro ao grupo de emissoras ultrapassa meras questões de transmissão. Neste mês, ele se meteu na confusão envolvendo a suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de divisa por parte de integrantes da igreja de Edir Macedo - a Universal do Reino de Deus - em Angola. Uma carta foi enviada ao presidente João Manuel Lourenço, na qual foi pedida proteção aos cerca de 65 pastores brasileiros que pregam a religião no país africano.

A autorização para a volta de sorteios agrada muito mais ao Silvio Santos, que fez fortuna com os sistemas de capitalização enquanto eram liberados. Desde o início do mandato, o dono do SBT caminha ao lado de Bolsonaro e chegou a tentar retornar com a extinta “Semana do Presidente”, transmitida em apoio ao Regime Militar.

Em maio, uma edição do telejornal SBT Brasil chegou a ser cancelada às pressas por reclamação do presidente, que recentemente voltou atrás em uma de suas promessas e recriou o Ministério das Comunicação, o entregando ao genro de Silvio e deputado federal Fábio Faria (PSD).

O apresentador também foi beneficiado com a MP que quebrou o monopólio da TV Globo sobre os direitos de transmissão de partidas de futebol e faturou, pelo menos, R$ 3,6 milhões com o confronto entre Flamengo e Fluminense, pela final do Campeonato Carioca de 2020.

O presidente da República Jair Bolsonaro liberou o retorno dos sorteios por televisão. A prática estava proibida desde 1998 por ser considerada prejudicial ao consumidor. A alteração da medida provisória foi divulgada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (3).

Por meio de ligação, SMS, sites e aplicativos, os telespectadores poderão voltar a concorrer a itens como casas, carros e eletrodomésticos. O retorno dos sorteios era o desejo das emissoras parceiras da Presidência. De acordo com a Veja, antes de assinar a medida, Bolsonaro se reuniu com diretores da RedeTV!, Bandeirantes, Record e SBT. As empresas projetam lucrar cerca de R$ 5 milhões anualmente.

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A medida entra em vigor na data da publicação, mas tem 120 dias para ser aprovada no parlamento. Caso contrário, perde a validade.

 

Prêmios em Cannes, indicações ao Oscar e à Berlinale: o cinema brasileiro vive um ciclo de esplendor, mas teme um retrocesso pela perda de apoio público sob o governo ultraconservador de Jair Bolsonaro.

Diretores, produtores e profissionais do setor afirmam que a política cultural atual é ideológica e ameaça uma indústria que é uma das faces visíveis do país e mantém cerca de 300.000 empregos.

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"Artisticamente é um momento de florescimento. Temos filmes comerciais brasileiros dando muito certo comercialmente e filmes brasileiros de caráter mais autoral dando muito certo em festivais também", afirmou à AFP Caetano Gotardo, co-diretor do longa-metragem Todos os Mortos, co-produzido com a França e em competição na seleção oficial do próximo Festival de Berlim, no final de fevereiro.

"Mas a gente vive um momento de bastante dúvida sobre a continuidade dessa produção", alerta Gotardo.

Seu filme, que retrata a relação entre uma família branca e uma negra no Brasil no final do século XIX, após a abolição da escravidão, conseguiu escapar a tempo do período de turbulências que enfrentam muitas produções ainda em andamento.

O mesmo aconteceu com “A vida invisível de Euridice Gusmão”, de Karim Ainouz, vencedor do prêmio Un Certain Regard no último festival de Cannes, e com “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho, vencedor do Prêmio do Júri e que foi um sucesso de bilheteria nos cinemas brasileiros.

"Falta de ação"

Nenhuma dessas vitórias foi comemorada por Bolsonaro, envolvido junto a seus ministros em uma “guerra cultural” contra o que consideram “arte de esquerda”.

As mudanças começaram com a extinção do Ministério da Cultura, convertido em uma secretaria do Ministério do Turismo, e continuaram com o corte do patrocínio de empresas públicas para atividades culturais, medida que afetou vários festivais de cinema.

Bolsonaro afirmou que “o Estado tem maiores prioridades” do que financiar a cultura e ameaçou fechar a Agência Nacional de Cinema (Ancine) se não pudesse estabelecer um “filtro” de conteúdo ao alocar recursos públicos para incentivar o setor.

O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), administrado pela Ancine e alimentado principalmente por receitas da própria indústria audiovisual, sofrerá em 2020 um corte orçamentário de mais de 40%.

O cinema brasileiro está “freado pelas decisões erradas” e pela “falta de ação” do governo, que é “contra a cultura”, aponta Sara Silveira, produtora de “Todos os mortos”.

Nesta semana, o Ministério da Comunicação da Presidência acusou a diretora Petra Costa de “difamar a imagem do país” com seu documentário “Democracia em Vertigem”, indicado ao Oscar, que conta sob uma perspectiva de esquerda o processo que levou ao poder o presidente ultradireitista.

Bolsonaro, cujo mandato termina em 2022 e pode ser reeleito, havia dito pouco antes que não perderia tempo assistindo essa “porcaria”.

Momento "perturbador"

“O momento cultural atual é talvez o mais perturbador que já se tenha vivido no processo cultural brasileiro”, declarou à AFP Luiz Carlos Barreto, um dos maiores produtores do cinema brasileiro, que viveu o auge do Cinema Novo na década de 1960 e negociou com a censura da ditadura militar (1964-1985) a autorização de produções qualificadas “subversivas”.

De acordo com Barreto, de 91 anos, está em curso uma “nova estratégia, um sistema de censura prévia”, no qual não se trata mais de “reprimir um produto [artístico], mas de colocar barreiras para que não sejam produzidos”.

Barreto pensa que o principal problema, agravado pelo governo atual, é que a cultura no Brasil é tratada como um “enfeite” e não como uma indústria valiosa.

“Precisamos lutar e brigar para que a indústria da cultura, o que chamamos de ‘economia criativa’, que engloba muitos outros setores, seja vista de fato como um pilar econômico”, afirmou Ilda Santiago, diretora do Festival de Cinema do Rio, cuja última edição estava prestes a ser cancelada após a redução do patrocínio da estatal Petrobras.

O futuro próximo é, para muitos, uma incógnita.

Após a renúncia do quarto secretário de Cultura – que parafraseou o ministro da propaganda de Hitler em um discurso –, a esperança mais pragmática é de que sua substituta, a atriz Regina Duarte, promova o diálogo com a classe artística e retome os programas que ajudam o setor a avançar.

Apesar de todas as dificuldades, “não vamos parar de produzir [filmes], não vamos parar de fazer o que fazemos”, conclui Ilda Santiago.

Não importa a maneira para se referir a Beyoncé Giselle Knowles-Carter, sejam elas Honey B, Queen B, Yoncé, ou outras formas de carinho adotadas pelos fãs. Considerada uma das artistas mais influentes do mundo, Beyoncé se mantém no estrelato até hoje por apresentar trabalhos recheados de propostas empoderadas. Mas antes de consolidar seu nome no mundo da música pop, Beyoncé levou a sério os sonhos para conquistar um lugar ao sol.

Na década de 1990, a cantora correu atrás dos seus objetivos quando era criança. Sempre dedicada, Beyoncé lutou bastante para que o grupo Destiny's Child fosse reconhecido pelo talento e não pela beleza das integrantes. Explodindo com as meninas nas paradas das rádios com os hits "Say My Name", "No, No No", "Lose My Breath", "Soldier", "Girl", "Independent Woman" e "Survivor", entre outros, Beyoncé viu sua vida mudar quando partiu para a carreira solo.

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Em junho de 2003, a cantora lançou o disco "Dangerously in Love", estreando no topo da Billboard 200. Com o álbum mais vendido naquele ano, Beyoncé cravou quatro sucessos, sendo eles "Crazy in Love", "Naughty Girl", "Baby Boy" e "Me, Myself and I". A esposa do rapper Jay-Z viu a carreira solo dar um salto ainda maior quando o álbum "I Am... Sasha Fierce", lançado em 2008, bateu recorde de vendas com o clássico "Single Ladies".

Premiada e idolatrada, Beyoncé tornou-se referência para cantoras iniciantes e até entre as veteranas. Para celebrar os 38 anos de Beyoncé, completados nesta quarta-feira (4), o LeiaJá relembra cinco performances icônicas da artista.

Apresentação da música "Sweet Dreams" no EMA de 2009

Anúncio da primeira gravidez no VMA de 2011, durante a performance de "Love on Top

Homenagem aos 25 anos da apresentadora Oprah Winfrey na televisão em "Run the World (Girls)", em 2014

Participação no show de Bruno Mars, em 2016, no intervalo do Super Bowl

Apresentação no Festival Coachella de 2019

O júri do Festival de Cannes, presidido este ano pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vai se trancar neste sábado (25) em uma mansão protegida pela polícia, cuja localização é desconhecida, para decidir os vencedores.

De acordo com o regulamento do Festival, o júri deve "obrigatoriamente" entregar sete prêmios: Palma de Ouro, Grand Prix, Prêmio do Júri e as distinções de direção, roteiro e interpretação feminina e masculina.

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A lista de prêmios só pode contar com um prêmio ex aequo, mas esta modalidade não pode ser aplicada à Palma de Ouro.

Outra disposição: um filme só pode receber um prêmio, exceto o prêmio de Melhor Roteiro e do Júri que podem ser associados a um prêmio de interpretação, com prévia autorização do presidente do Festival, Pierre Lescure.

Dentro destas disposições, o júri tem certa liberdade, como foi o caso em 2013 com a Palma de Ouro para o filme "Azul é a cor mais quente", compartilhado entre seu diretor, Abdellatif Kechiche, e suas duas protagonistas, Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos.

Uma champanheira serve de urna: os membros do júri depositam um pequeno papel dobrado em quatro.

As decisões são tomadas por maioria absoluta nas duas primeiras rodadas e por maioria relativa nas seguintes. Lescure e o delegado geral do Festival, Thierry Frémaux, assistem às deliberações, mas não fazem parte da votação.

Assim que possível, os responsáveis pelo Festival telefonam aos produtores para dar as notícias, boas ou más.

"Minhas mensagens não podem ser mais lacônicas", diz Frémaux em seu livro "Seleção Oficial: Diário". "'O filme não ganhou nada, me desculpe', 'O filme ganhou alguma coisa, a equipe tem que voltar'".

"Em geral, (os perdedores) me respondem 'de novo?' (...) Aos laureados sou obrigado a não divulgar" o prêmio obtido.

A cerimônia de premiação começa às 17H15 GMT (14h15 de Brasília) no histórico Palácio dos Festivais.

"Roma", do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, foi coroado neste domingo (10) como a grande surpresa dos prêmios do cinema britânico, com quatro prêmios, incluindo o de melhor filme, estragando a noite para "La Favorita", apesar de seus sete anos. figurinhas

Contrariando as previsões, este filme, falado em espanhol e em um dialeto indígena, que acontece no turbulento México dos anos 1970, ganhou o prêmio de Melhor Filme, Melhor Diretor para Cuarón, Melhor Fotografia e Melhor Filme Estrangeiro em um cerimônia realizada no Royal Albert Hall, em Londres.

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"Roma" é um projeto muito pessoal de Cuarón. Produzida pela Netflix e filmada em preto e branco, acompanha a história das duas mulheres que marcaram sua infância: a empregada, de origem indígena, e a dona da casa, sua mãe, que o marido está prestes a deixar por outro amor

Através das duas mulheres - uma mãe em processo de separação interpretada por Marina de Tavira e uma babá de origem indígena e grávida após suas primeiras experiências sexuais personificada por Yalitza Aparicio - o filme oferece um retrato profundo de conflitos e hierarquias domésticas e das questões sociais da época no México.

Assim, "Roma", mundialmente aclamado desde o seu lançamento, ganha velocidade em sua corrida na direção ao Oscar, que será celebrado em duas semanas. O filme está entre os favoritos com 10 indicações.

Equipe levou os três prêmios a que concorria no Prêmio MPT deste ano. (Divulgação)

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Na tarde desta terça (5), o especial “Trabalhador, herança escravista, pobreza e irregularidades”, veiculado pelo LeiaJá no dia 28 de maio de 2018, assinado pelos jornalistas Eduarda Esteves, Nathan Santos e Marília Parente, sagrou-se vencedor de mais duas categorias do Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Trabalho (MPT): a de melhor reportagem nacional em internet e o Grande Prêmio, em que concorreu com todas as reportagens participantes, inclusive as que foram publicadas em outras plataformas, como televisão e rádio. A equipe já havia sido reconhecida com a premiação de melhor reportagem regional em internet.

A reportagem revela os malefícios das “diferentes dores” dos trabalhadores brasileiros a partir da herança escravocrata no Brasil, expondo como a pobreza e a desigualdade social estão fortemente atreladas às condições de trabalho de muitos brasileiros. Em busca do sustento familiar, pessoas pobres são submetidas a atividades informais, que exigem extrema força corporal. “Discutir as dores dos brasileiros, em relação ao contexto histórico do trabalho no Brasil, foi um acerto muito grande do LeiaJá. Vivemos uma fase de incertezas que, ao meu ver, desmerece o trabalhador brasileiro. A equipe mereceu muito essa conquista. O leitor precisa entender as dores que atingem os trabalhadores desde a escravidão”, afirma Nathan Santos.

A repórter Eduarda Esteves representou a equipe na cerimônia de premiação em Brasília, Distrito Federal. (MPT/divulgação)

A repórter Eduarda Esteves representou a equipe na cerimônia de premiação na sede do MPT, em Brasília, Distrito Federal. “Essa premiação é um estímulo ao bom jornalismo- com verdade, humanizado- que infelizmente, na situação econômica das redações, tem sido pouco feito. A gente recorta os malefícios e consequências da reforma que o novo governo está tentando implementar e o mais importante é que a gente dá voz a pessoas que não teriam essa oportunidade”, comemora Eduarda. 

“Num contexto de escalada fascista e progressiva perda dos direitos dos trabalhadores, o núcleo de especiais do LeiaJá insiste em fazer jornalismo, profissão que se solidificou num contexto revolucionário em que o principal mote era ‘liberdade, igualdade e fraternidade’. Trazer a público a dor inerente à história do trabalho e dos trabalhadores no Brasil é escancarar a hipocrisia dos discursos conservadores, que seguem legitimando o açoite nas costas que carregam o país. Que jornalismo em sua essência lhes traga alteridade, empatia e humanidade em tempos de tanta cegueira, escuridão e desprezo pelos direitos humanos", ressalta a repórter Marília Parente.

Confira os vencedores regionais da categoria Webjornalismo:

Norte: “‘Se achasse negócio melhor, trocaria’, diz carregador que trabalha na zona portuária de Manaus e tem aposentadoria incerta” – Leandro Tapajós – Portal G1 Amazonas.

Nordeste: “Trabalhador, herança escravista, pobreza e irregularidades”, Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves – Portal LeiaJá (vencedor nacional).

Centro-Oeste: “Aviação agrícola: perigo no céu e na terra” – Larissa Rodrigues e Douglas Carvalho – Portal Metrópoles.

Sudeste: “100 anos de servidão” – Thais Lazzeri – Portal Repórter Brasil.

Sul: “QueFazer . uma história sobre a labuta dos imigrantes” – Geórgia Santos – Portal Vós.

Vencedor na categoria Nacional Webjornalismo:

“Trabalhador, herança escravista, pobreza e irregularidades”- Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves

Vencedor do Grande Prêmio MPT de Jornalismo (entre todas as plataformas, de todo o país)

“Trabalhador, herança escravista, pobreza e irregularidades”- Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.114 da Mega-Sena e o prêmio principal, segundo estimativa da Caixa, acumulou em R$ 25 milhões. O sorteio foi realizado na noite deste sábado (12), em São Paulo.

São as seguintes as dezenas sorteadas: 17 - 25 - 30 - 35 - 42 - 57.

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A quina teve 70 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ 34.091,54. Outras 4.376 apostas acertaram a quadra; cada uma receberá R$ 779,05.

O próximo sorteio será na terça-feira (15). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país.

O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

O sucesso internacional de um estilo de cerveja cuja fórmula foi desenvolvida no Brasil é responsável pelo bom momento vivido pelas cervejarias artesanais no país. Desenvolvida por produtores de Santa Catarina a partir de um dos mais tradicionais estilos da Alemanha, a Berliner Weisse, a chamada Catharina Sour é a primeira receita tipicamente brasileira incluída no catálogo da Beer Judge Certification Program (BJPC).

Considerada uma das principais organizações mundiais de certificação de juízes cervejeiros, a BJPC publica um guia de estilos da bebida que serve de parâmetro para os produtores caseiros, artesanais e industriais. Com o reconhecimento da Catharina Sour, fabricantes de todo o mundo poderão inscrever seus produtos em concursos que julgam a qualidade da bebida. Em 2016, uma das primeiras cervejarias brasileiras a apostar na fórmula, a Blumenau, faturou uma medalha de prata no Prêmio Internacional de Cerveja da Austrália, uma das mais importantes competições da atualidade.

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“Temos registro de mais de 50 rótulos batizados com esse estilo. Já há produtores de Catharina Sour no Canadá, nos Estados Unidos, na Argentina”, disse à Agência Brasilo presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, explicando que, preservadas as principais características físico-químicas e sensoriais da fórmula original, cada produtor tem liberdade para “brincar e experimentar” novas misturas, o que favorece a diversidade de sabores. Tanto que já há Catharina Sour com adição de maçã, jabuticaba, pêssego, manga, entre outras frutas.

Levemente ácida e com acentuado sabor de frutas que pode lembrar um espumante, a Catharina Sour começou a ser testada comercialmente entre os anos de 2014 e 2016, quando as microcervejarias e importadoras já se destacavam por conquistar crescente espaço no mercado cervejeiro nacional. Esse mercado, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), só fica atrás da China e dos Estados Unidos quando considerada a produção das grandes fabricantes brasileiras. De acordo com a entidade, a produção nacional total já ultrapassa os 14,1 bilhões de litros anuais.

O segmento das chamadas cervejas especiais (artesanais, importadas e `premium´) cresceu em consequência dos bons resultados da economia brasileira em anos recentes, principalmente entre consumidores das classes A e B, que, conforme lembra Lapolli, experimentaram uma mudança no padrão de consumo que favoreceu diversos segmentos. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que, entre 2012 e 2014, as cervejas especiais ampliaram sua fatia de mercado de 8% para 11%.

Cervejarias

O número de cervejarias artesanais em atividade é incerto. Responsável por autorizar o funcionamento desses empreendimentos, o Ministério da Agricultura não faz distinção entre o porte das empresas. No fim de 2017, havia 679 cervejarias registradas no ministério – número 37,7% superior aos 493 registros de 2016.

“No Brasil, o número de cervejarias cresceu bastante e continua crescendo, apesar da crise. Claro que, em um cenário mais favorável, poderíamos ter alcançado resultados ainda melhores”, comentou Lapolli, acrescentando que o desafio do segmento é tentar “democratizar” o consumo do produto artesanal. O que, segundo ele, demanda mais investimentos e um olhar diferenciado por parte do Poder Público.

“Infelizmente, nossos preços ainda não são acessíveis a todos os consumidores. Principalmente devido à falta de escala da produção artesanal e ao desconhecimento por parte de nosso público potencial. Mas, principalmente, devido às regras tributárias que não diferenciam um grande fabricante e um produtor artesanal industrial, cobrando de ambos os mesmos cerca de 50% em tributos”, disse o presidente da Abracerva. A entidade tem atuado junto aos poderes Executivo e Legislativo, tentando obter uma atenção especial do Poder Público.

“Temos alguns projetos tramitando no Congresso Nacional que visam à redução da carga tributária. E até hoje não há uma regulamentação, um conceito legal sobre o que seja a produção artesanal. Uma cervejaria pequena, que produza 3 mil litros mensais, tem que estar inscrita no Ministério da Agricultura e cumpre as mesmas exigências de uma fábrica que produza 30 milhões de litros mensais”, acrescentou o presidente da Abracerva.

De acordo com Lapolli, embora só detenha 1% do mercado consumidor, as cervejarias artesanais empregam cerca de 10% da mão de obra do setor. Já a CervBrasil contabiliza que, incluídas as grandes fabricantes da bebida, o setor cervejeiro gera R$ 21 bilhões de impostos anuais, respondendo por 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e por cerca de 100 mil empregos diretos.

Produtores

Porteiro de um condomínio de Santos (SP), Alcemir Emmanuel e o jornalista e produtor musical Eugênio Martins Júnior decidiram aprender a fazer sua própria cerveja ao perceber que as marcas populares já não os satisfazia. Com o tempo, perceberam que a receita agradava os amigos. Enxergaram uma oportunidade e decidiram arriscar. Sem recursos financeiros, obtiveram um investimento de R$ 12 mil de uma startup e registraram a marca Cais, nome alusivo ao Porto de Santos.

“Éramos, basicamente, dois caras cansados de beber cerveja ruim. Quando dei por mim, tinha virado uma espécie de caçador de cervejas artesanais nacionais. Ia a vários eventos, o que saía caro. Como nos eventos sempre tem estandes com palestras e cursos, acabou sendo um caminho meio natural aprender a fazer minha própria bebida”, contou Emmanuel à Agência Brasil. Hoje, produzem 600 litros por lote encomendado a outra microcervejaria e estão presentes em 20 estabelecimentos da Baixada Santista. “Todo o dinheiro que entra nós reinvestimos. Ainda não dá para viver da cerveja, mas espero que, em breve, isso se torne possível”.

O servidor público brasiliense Fábio Bakker também não consegue viver exclusivamente do negócio aberto com outros dois amigos, mas afirma já ter outras compensações. “A atividade ainda não me sustenta, mas quando me perguntam o que eu faço, me identifico como cervejeiro. Porque isso é algo que faço por gosto, que está associado à produção artesanal, à valorização dos produtos, sabores e da cultura local”, declarou Bakker, que, por formação, é engenheiro florestal.

Para lançar a marca Criolina (nome de uma conhecida festa de Brasília, produzida por um dos sócios) em 2015, Bakker e os amigos investiram cerca de R$ 150 mil. Também começaram como “ciganos”, ou seja, terceirizando a produção para outros microfabricantes. Hoje, estão em 43 pontos de venda do Distrito Federal, além de Goiânia (GO), Palmas (TO), além de uma rede de supermercados. Com o sucesso, planejam investir mais R$ 800 mil para equipar o galpão onde já realizam eventos com todo o equipamento necessário para produzir em parceria com outras marcas. Os amigos já empregam sete pessoas.

“Temos ambição de ampliar nossa produção, fazer parcerias com outras fabricantes ciganas”, anunciou Bakker, garantindo que a recente crise econômica não chegou a prejudicar os planos da Criolina. “Há sustos, lógico, mas isso é comum a todo tipo de empreendimento. O mercado das cervejas especiais ainda é incipiente e tem um enorme potencial de crescimento. E pode se aproveitar dessa mudança de padrão de consumo, da curiosidade de uma parcela dos consumidores que, hoje, está mais atenta à procedência daquilo que consome. A cerveja artesanal rompe com a ideia do globalismo e valoriza o sabor local”, acrescentou o cervejeiro.

Os prêmios aos melhores atores feminino e masculino do cinema bollywoodiano foram entregues neste domingo (24) em Bangcoc (Tailândia) na ausência dos contemplados, pois ele enfrenta uma grave doença e ela faleceu no começo do ano.

Lutando contra um câncer, o ator indiano Irrfan Khan, que ficou conhecido no Ocidente por "Quem quer ser milionário", "As Aventuras de Pi" e "The Lunchbox", é um dos poucos atores de Bollywood que conseguiram chegar a Hollywood.

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Ele foi reconhecido por seu trabalho em "Hindi Medium", no qual interpreta um pai que se desdobra para educar a filha em uma escola de prestígio, uma sátira à sociedade indiana, dividida em castas.

Foi representado por seus produtores na cerimônia da International Indian Film Academy (IIFA), celebrada a cada ano em um país diferente. Nesta edição, a festa foi na Tailândia, com a presença dos principais astros e estrelas de Bollywood.

O prêmio de melhor atriz foi atribuído a Sridevi Kapoor, falecida em fevereiro aos 54 anos, por seu último papel, no filme "Mom", no qual interpretou uma mulher que tenta vingar o estupro coletivo sofrido por sua enteada.

A cerimônia será retransmitida em 29 de julho para todo o mundo. Espera-se uma audiência de 850 milhões de telespectadores, principalmente na Índia, embora o cinema de Bollywood também seja muito popular no Oriente Médio e na África.

Mastins assustadores, poodles preparados para um concurso de beleza ou chihuahua em um freezer... Os cães onipresentes em "Dogman", filme do diretor Matteo Garrone, receberam nesta sexta-feira o Palm Dog de melhor interpretação canina por todos os seus figurantes de quatro patas.

Longe de sua representação sobre a máfia "Gomorra", o diretor italiano se concentra em "Dogman" em um homem, Marcello, um cuidador, cujos únicos amigos são animais que entram em sua loja.

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"Eles roubam o show", considerou o júri de Cannes. "A interpretação deles foi particularmente bem recebida pelos membros do júri", ressaltou Toby Rose, o criador do prêmio.

O Grande Prêmio recompensou os cães peludos com pelo cor de rosa em "Diamantino", apresentado na Semana da Crítica. Eles aparecem na tela, na forma de alucinações, quando o jogador de futebol deve marcar um gol.

Criado por críticos de cinema, a Palm Dog premia anualmente em Cannes desde 2001.

Recompensa a melhor performance canina em um filme da seleção oficial, seja real ou em um filme de animação.

O filme chileno “Uma Mulher Fantástica” ganhou cinco categorias nos Prêmios Platino de Cinema Ibero-americano. São eles: melhor filme, diretor, roteiro, atriz e montagem. O filme concorria em nove categorias. No Oscar deste ano, o filme já tinha ganho como melhor filme estrangeiro.

Outros filmes como o argentino “Zama”, o filme catalão “Verão 1993”, o documentário “Muitos filhos, um macaco e um castelo” e o filme basco “Handia” ganharam estatuetas.

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Veja aqui a lista completa dos vencedores:

Melhor filme ibero-americano de ficção: "Uma mulher fantástica" (Chile, Espanha)

Melhor direção: Sebastián Lelio ("Uma mulher fantástica")

Melhor roteiro: Sebastián Lelio e Gonzalo Maza ("Uma mulher fantástica").

Melhor ator: Alfredo Castro ("Los perros")

Melhor atriz: Daniela Vega ("Uma mulher fantástica")

Melhor trilha sonora: Alberto Iglesias ("A cordilheira")

Melhor ator em minissérie ou série de TV: Julio Chávez ("O mestre")

Melhor atriz em minissérie ou série de TV: Blanca Suárez ("As telefonistas")

Melhor animação: "Tadeo Jones 2: O segredo do Rei Midas" (Espanha)

Melhor documentário: "Muitos filhos, um macaco e um castelo" (Espanha)

Melhor estreia de ficção ibero-americana: "Verão 1993" (Espanha).

Melhor montagem: Soledad Salfate ("Uma mulher fantástica")

Melhor direção de arte: Renata Pinheiro ("Zama")

Melhor direção de fotografia: Rui Pozas ("Zama")

Melhor direção de som: Guido Berenblum ("Zama")

Prêmio platino ao cinema e educação em valores: "Handia" (Espanha)

Melhor minissérie ou série de TV ibero-americana: "O ministério do tempo" (Espanha)

Prêmio Platino de honra do cinema ibero-americano: Adriana Barraza

O estado de Pernambuco acaba de ganhar três novos prêmios para o fomento das artes em suas diversas linguagens. Nesta quarta (20), o governador Paulo Câmara assinou decretos para a criação dos prêmios Roberto de França Pernalonga de Teatro e Pernambuco de Fotografia, além da ampliação do Ayrton Almeida de Carvalho de Preservação Cultural e do prazo de prestação de contas do Funcultura.

As medidas visam fortalecer a política culturas do estado e incentivar a produção de arte e cultura. O Prêmio Roberto de França "Pernalonga" de teatro terá um aporte de R$ 90 mil para montagens, circulação e outras necessidades do fazer teatral. Já o Prêmio Pernambuco de Fotografia contará com um valor de R$ 80 mil e homenageará, a cada ano, uma personalidade da arte fotográfica estadual. Nesta primeira edição, serão relembrados os fotógrafos Alexandre Severo e Marcelo Lyra, mortos no acidente que também vitimou o Governador Eduardo campos.

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O Ayrton Almeida de Carvalho de Preservação Cultural será ampliado de R$ 60 para R$ 90 mil e passará a premiar os segundos colocados em cada categoria. Quanto ao Funcultura, este terá seu prazo de prestação de contas ampliado para 12 meses.

[@#relacionadas#@]

O mercado de aplicativos de transporte privado acaba de ganhar mais um player no Brasil. Isso porque estreia nesta terça-feira (24), em São Paulo, o app 4Move, que entre suas vantagens oferece um programa de recompensas. Os prêmios variam de acordo com a quantidade de pontos acumulados e podem ser trocados por um iPhone e até por viagens internacionais. O serviço, que tem o Uber como concorrente, tem versões para Android e iPhone. As informações são da revista Exame.

Como usuário, é possível ganhar pontos por quilometragem viajada com o app, mas a bonificação também é concedida ao indicar amigos para a plataforma. Os prêmios incluem ingressos de cinema, crédito em conta, viagens internacionais, iPhone ou MacBook.

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O app, no entanto, não especificou quantos pontos é necessário acumular para conseguir cada item citado e nem como as trocas são realizadas. No caso dos motoristas, a bonificação também acontece na forma de dinheiro e prêmios.

Além disso, o app trabalha com um sistema de cashback. A cada viagem feita com o aplicativo, o passageiro fica com 5% do que pagou no final da corrida. Esse dinheiro fica guardado em uma carteira virtual dentro do próprio app e pode ser usado para novas corridas ou crédito em conta corrente.

Assim como no Uber, o usuário poderá escolher entre uma categoria mais barata, com carros comuns, e outra mais cara, com veículos de luxo. Por ora, o app só funciona em São Paulo e cidades próximas, e diz ter 4 mil motoristas cadastrados, além de outros 60 mil em uma fila de espera. Mas localidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife também estão na mira da empresa, segundo informa a Exame.

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Considerada a maior corrida de rua do Norte e Nordeste do Brasil, a oitava edição da Maratona Internacional Maurício de Nassau será realizada no dia 1 de outubro, no Recife Antigo. A novidade para 2017 é a mudança no horário da prova, que será realizada desta vez na manhã de um domingo, diferentemente de antes que era uma tarde de sábado. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 20 de setembro, pelo valor de R$ 60.  

De acordo com a organização, cinco mil corredores, atletas e maratonistas são aguardados no evento. No ato da inscrição, os interessados poderão optar por percursos de 5,10, 21 (meia-maratona) e 42 km (maratona), respeitando os critérios das categorias.  

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Para incentivar a prática do atletismo e reconhecer o empenho e preparo dos atletas participantes, serão concedidas premiações em dinheiro aos primeiros colocados de cada prova. Os cinco primeiros colocados receberão medalha de participação e prêmios em dinheiro. Serão bonificados os atletas da categoria de elite, geral e universitários. 

A competição terá início às 6h da manhã no Cais da Alfândega, passando por áreas como o Cais José Estelita, pontes do Recife, Forte das Cinco Pontas e Praia de Boa Viagem. A 8 ª Maratona Internacional Maurício de Nassau é promovida e realizada pelo Grupo Ser Educacional, Tampa Entretenimento e Instituto Ser Educacional, com os patrocínios da Prefeitura da Cidade do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco. 

Trajeto - As vias interditadas terão acesso restrito e controlado pelos agentes da CTTU para moradores, comerciantes, trabalhadores do Recife Antigo e veículos oficiais à trabalho (viaturas da polícia, bombeiros e ambulâncias). 

Mais informações podem ser obtidas no site da Maratona Internacional do Recife 2017 ou pelos telefones (81) 3413.4611/(81) 3033.6969. 

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O longa-metragem “Gabriel e a montanha”, de Fellipe Barbosa, recebeu, nesta quinta-feira (25), dois prêmios na 56ª Semana da Crítica, mostra paralela do Festival de Cannes. A produção do filme contou com recursos da Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual. 

O filme conquistou o Prêmio Revelação France 4, atribuído pelo júri oficial por sua criatividade e inovação, o que renderá 4 mil euros ao diretor. A produção também ficou com o prêmio oferecido pela Fundação Gan, de apoio à distribuição. A distribuidora francesa do filme receberá 20 mil euros para utilização no lançamento do filme na França. 

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Filme 

O filme recria uma viagem de Gabriel Buchmann, amigo de infância do diretor Fellipe Barbosa, à Africa. A ida do economista ao continente africano para pesquisar a pobreza de perto terminou em tragédia, quando ele tentou subir o Monte Mulanje, no Malauí. A história tem o roteiro baseado em anotações e e-mails de Gabriel para a mãe e a namorada, além de entrevistas com pessoas que cruzaram seu caminho na África. 

“Gabriel e a montanha” é o segundo longa do diretor, que fez sua estreia com “Casa Grande”, vencedor do prêmio do público no Festival do Rio 2014. 

O longa foi um dos vencedores da primeira edição da chamada pública Prodecine 05, edital do Programa Brasil de Todas as Telas voltado a filmes com linguagem inovadora e relevância artística.

A nostálgica série de terror "Stranger Things" e o remake de "A Bela e a Fera" compartilharam os grandes prêmios MTV Movie & TV Awards, que este ano foram aumentados para consagrar o melhor da TV.

A produção da Netflix, que virou um fenômeno, faturou os prêmios de melhor programa de TV e melhor ator para uma emocionada Millie Bobby Brown, uma de suas jovens estrelas. Já Emma Watson ganhou pelo papel de Bela na versão com atores reais do clássico da Disney, que também levou o prêmio de melhor filme.

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"O povoado no nosso pequeno conto de fadas queria fazer Bela acreditar que nosso mundo era menor do que o que ela via" e "adorei interpretar alguém que não escutou nada disso. Estou orgulhosa de fazer parte deste filme que celebra a diversidade, a alfabetização, a inclusão, a alegria e o amor", disse Watson, de 27 anos, ao receber o prêmio na noite de domingo.

Daniel Kaluuya e Milton "Lil Rel" Howery, estrelas do thriller "Huye", faturaram o prêmio de "próxima geração" e melhor papel de comédia, respectivamente.

O prêmio de melhor vilão foi para Jeffrey Dean Morgan como o sanguinário Negan em "The Walking Dead", enquanto o de melhor herói foi para Taraji P. Henson por "Estrelas além do Tempo".

Os MTV Movie and TV Awards, apresentados pelo comediante Adam DeVine, contemplam as produções de Hollywood desde 1992, honrando filmes e atores com estatuetas douradas de sacos de pipoca.

Os indicados são apontados por produtores e executivos da MTV, enquanto os ganhadores são escolhidos pelo público, que votam pela internet. O resultado: as produções comerciais são sempre favoritas, em contraste com o Oscar e outras cerimônias de premiação, que se baseiam na opinião de críticos e da indústria.

A transmissão, que voltou a ser ao vivo, teve que ser interrompida durante o tapete vermelho por causa de uma chuva torrencial que encharcou celebridades, jornalistas e público.

"Mais que um beijo"

Outro aspecto que sai do convencional é o fato de as categorias terem perdido qualquer distinção de gênero. Foi assim que se premiou o melhor beijo em uma cena gay: entre Ashton Sanders e Jharrel Jerome, que interpretaram dois adolescentes negros, explorando sua sexualidade em "Moonlight", que ganhou o Oscar de melhor filme.

"Este prêmio vai além de Jharrel e de mim, representa mais que um beijo. Isso é para que os que se sentem inadaptados. Isso nos representa", comemorou Sanders.

"Estrelas além do Tempo", que conta a história de três mulheres negras que tiveram um papel-chave no início do programa especial dos Estados Unidos, levou o prêmio de "melhor batalha contra o sistema".

Vin Diesel, Michelle Rodriguez e Tyrese Gibson receberam um prêmio especial de uma geração pela franquia "Velozes e furiosos".

Segue a lista de ganhadores:

FILME DO ANO: "A Bela e a Fera"

PROGRAMA DE TV DO ANO: "Stranger Things"

MELHOR ATOR/ATRIZ EM UM FILME: Emma Watson – "A Bela e a Fera"

MELHOR ATOR/ATRIZ EM UM PROGRAMA DE TV: Millie Bobby Brown – "Stranger Things"

MELHOR APRESENTADOR DE TV: Trevor Noah – "The Daily Show"

MELHOR DUETO: Hugh Jackman e Dafne Keen – "Logan"

MELHOR BEIJO: Ashton Sanders e Jharrel Jerome – "Moonlight"

LUTA CONTRA O SISTEMA: "Estrelas além do Tempo"

PRÓXIMA GERAÇÃO: Daniel Kaluuya

MELHOR DRAMALHÃO: "This Is Us" (série de TV): Jack (Milo Ventimiglia) e Randall (Lonnie Chavis) em karate

MELHOR ATO MUSICAL: "You're the One That I Want" — grupo de "Grease: Live"

MELHOR INTERPRETAÇÃO DE COMÉDIA: Milton "Lil Rel" Howery – "Huye"

MELHOR REALITY SHOW: "RuPaul's Drag Race"

MELHOR HERÓI: Taraji P. Henson – "Estrelas além do Tempo"

MELHOR VILÃO: Jeffrey Dean Morgan – "The Walking Dead"

MELHOR DOCUMENTÁRIO: "13th"

MELHOR HISTÓRIA AMERICANA: "Blackish"

A professora Gina Vieira dá aulas no Distrito Federal e criou um projeto de valorização da figura feminina na escola, chamado “Mulheres Inspiradoras”, pois para ela “a educação é uma ferramenta poderosa para transformação social”. 

Gina conta que a ideia nasceu ao ver um vídeo de uma aluna de 13 anos dançando uma música com letra que depreciava as mulheres. “A música que era executada tinha um apelo erótico e depreciativo à figura da mulher; a roupa que a menina usava e a coreografia que ela fazia, tudo isso deu ao vídeo um teor que me incomodou”. Gina entendeu que a menina queria se sentir valorizada com aquilo e se deu conta de que “a nossa cultura sempre representa a mulher como um objeto sexual, de satisfação, a partir de um determinado padrão de beleza”. “Se essa menina estava se inspirando nesses referenciais femininos, um caminho possível seria trazer outros referenciais”, diz. Assim, Gina decidiu criar o projeto “Mulheres Inspiradoras”, com a premissa de apresentar outras representações do que representa ser mulher. 

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Projeto 

A princípio a ideia era promover o protagonismo dos estudantes através da sugestão da leitura de seis obras de mulheres, que incluíram autoras de idade próxima a dos alunos, como Anne Frank e Malala Yousafzai. Depois foi sugerido que os alunos pesquisassem a biografia de 10 grandes mulheres que tivessem perfis diferentes. “Coloquei mulheres idosas, jovens, negras, brancas, com pouca escolaridade, com muita escolaridade” com a intenção de mostrar aos estudantes que independentemente de onde a mulher esteja, ela pode conseguir realizar grandes feitos que tenham impacto social. 

Na terceira etapa do projeto, os alunos foram levados a conhecer mulheres inspiradoras da sua comunidade e, por fim, foi solicitado que eles escolhessem a mulher inspiradora de suas vidas. “A gente queria que eles compreendessem também um pouco mais a respeito da própria história” e a maioria escolheu a mãe, avó ou bisavó para entrevistar. 

Reconhecimento 

Os textos produzidos pelos alunos após as entrevistas foram reunidos e publicados em um livro, que leva o mesmo nome do projeto e conquistou diversos prêmios. Em 2014, o projeto foi premiado com o 4º Prêmio Nacional de Educação e Direitos Humanos e em seguida vieram o 8º Prêmio Professores do Brasil, o 10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero e o 1º Prêmio Ibero-Americano.

No total, o Mulheres Inspiradoras já levou para o Centro de Ensino Fundamental nº 12, de Ceilândia, mais de R$ 100 mil em prêmios. O objetivo, agora, é ampliar o projeto. A professora Gina, junto com a instituição educacional, está selecionando 30 professores, de 15 escolas do Distrito Federal, que queiram difundir a proposta.

*Com informações do MEC

Um empate técnico, de forma inédita nas edições do Osga, fez com que duas produções fossem contempladas, na noite da premiação que ocorreu no domingo (27), no Cine Olympia, em Belém. Uma das novidades do XIII Festival Osga de Vídeos Universitários, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), foi a volta da categoria minidocumentário ao certame. Dessa forma, alunos do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo também tiveram a oportunidade de participar do Festival.

Seis vídeos estavam concorrendo ao Osga de melhor minidocumentário. Todos eles deveriam durar entre 10 e 15 minutos, incluídos abertura e créditos, segundo estabelecido em edital. Os indicados deste ano foram "Cordão do Galo" (Ariela Motizuki, 13’00”), "O que Há por Trans?" (Gabriella Barros, 15’00”) e "Viva o Auto" (Shinohara, 14’58”), sendo que "Cordão do Galo" e "Viva o Auto" saíram vencedores.  “Tentamos aliar o Jornalismo com essa arte que é o cinema e o documentário é uma forma que a gente consegue”, disse, emocionada, Ariela Motizuki, diretora do "Cordão do Galo", na hora da premiação.

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"Cordão do Galo" é um cortejo realizado em Cachoeira do Arari, no Marajó, ao som das caixas de boi-bumbá, que enaltece a cultura do povo marajoara. O Cordão é realizado pelo Instituto Arraial do Pavulagem em parceria com a Fundação Curro Velho, tendo em vista o pequeno acesso à cultura popular local. O documentário foi uma produção do Coletivo Publismo, que tem como objetivo fazer crescer a arte da comunicação, com direção de Ariela Motizuki, roteiro de Brenda Moraes, fotografia de Max Magalhães, montagem de Erick Fonseca e produção de Kae Cardoso. “Não tínhamos a pretensão de fazer um documentário, pois não tínhamos os recursos suficientes na hora, mas ficamos tão comovidos com a história que resolvemos produzir. A produção toda foi feita em um final de semana. O nosso coletivo quer propagar a cultura paraense e com o 'Cordão do Galo' nós quisemos apresentar essa história tão bonita e tão rica, que não é muito conhecida”, falou a roteirista Brenda Moraes.

A outra produção contemplada, "Viva o Auto", tem como tema o projeto de extensão Auto do Círio, desenvolvido pelo Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará. O minidocumentário revelou o valor afetivo embutido no Auto, relatando o espetáculo sob o ponto de vista de seus personagens. "Viva o Auto" foi produzido pelo coletivo CYN produções, que tem o objetivo de desenvolver e transformar ideias a partir de conteúdo audiovisual. “A ideia surgiu de forma muito espontânea, um dia antes de começar os ensaios do Auto. Resolvemos fazer o minidocumentário com uma câmera emprestada da nossa faculdade, a Facom (Faculdade de Comunicação da UFPA) e, a princípio, era o que nós tínhamos: uma câmera e uma boa ideia. Passamos duas semanas com os personagens, ensaiando, vendo como funcionava e filmando. Filmamos também no dia do espetáculo, totalizando, aproximadamente, um mês de produção”, informou o diretor Shinohara Edielson, também responsável pela produção e roteiro.

Os minidocumentários premiados foram considerados pelos jurados com qualidade técnica e relevância equivalentes e irão dividir o prêmio de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Por Carol Boralli.

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A Uefa divulgou nesta terça-feira (1º) o valor dos prêmios pagos aos clubes que disputaram a Liga dos Campeões e a Liga Europa na temporada passada, 2015/16. Apesar de ter sido eliminado na semifinal, o Manchester City foi quem ficou com a maior bolada: 83,8 milhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 300 milhões.

Eliminado pelo campeão Real Madrid na semi, o City fica à frente dos espanhóis porque, na distribuição das cotas, a Uefa leva em conta também o valor pago pelos detentores dos direitos de transmissão em cada país, que é dividido pelo número de participantes daquela nação.

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Campeão, o Real Madrid ficou com 80 milhões de euros, contra 76,2 milhões da Juventus, eliminada nas oitavas de final e beneficiada pelo contrato da TV italiana beneficiar só três clubes - contra cinco da Espanha, a maioria deles chegando longe. Só de TV a equipe de Turim ficou com 53 milhões de euros.

Por conta da divisão da cota da TV, o PSG, por exemplo, recebeu da Uefa mais do que o vice-campeão Atlético de Madrid (70,8 contra 69,6 milhões). Roma (68,4 milhões), Bayern de Munique (64,3 milhões) e Chelsea (69,1 milhões) também chegaram à casa dos 60 milhões - cerca de R$ 214 milhões. O Barcelona ficou com 54 milhões de euros.

Na Liga Europa, a liderança ficou com o Liverpool, vice-campeão, que recebeu 37,8 milhões de euros. Tottenham (20,8 milhões), Villarreal (16,4 milhões) e Lazio (15,3 milhões) aparecem na sequência do ranking. Campeão, o Sevilla ficou com 13,8 milhões de euros, apenas. O clube disputou a primeira fase da Liga dos Campeões, somando lá outros 21,1 milhões. No total, lucrou 34,8 milhões na temporada europeia.

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