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Professores e professoras da rede pública de Pernambuco aderem à greve nacional, convocada Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e paralisam atividades nesta quarta-feira (26). A manifestação é em defesa do piso salarial, de 14,95%, como também, pede medidas efetivas para garantir a paz nas escolas e a revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

Participam do ato sindicatos, como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), que representam professores e trabalhadores em educação da rede estadual, e dos municípios que formam o Fórum dos Sindicatos da Educação Básica de Pernambuco.

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De acordo com o calendário de lutas do Sintepe, haverá mais duas paralisações, de âmbito estadual, nos dias 8 e 9 de maio. No dia 20 de abril, os trabalhadores e trabalhadoras de Educação do Estado ocuparam a frente da Secretaria de Administração (SAD), localizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, para pressionar a governadora Raquel Lyra (PSDB) a cumprir o reajuste salarial, aplicado na carreira, de 14,95% previsto por lei federal.

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--> Professores do Recife aceitam reajuste salarial de 8,5%

Na manhã desta terça-feira (25), os professores da rede municipal de ensino do Recife aceitaram a proposta de reajuste salarial da prefeitura. Distante dos 14,95%, previsto por lei federal, a categoria, organizada pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), decidiu em assembleia concordar com o aumento de 8,5% linear.

"Infelizmente, a gente não conseguiu os 14,95% do piso na carreira, mas a nossa categoria vai seguir lutando. Porque que a gente conseguiu avançar foi com a nossa luta", disse Anna Cristina Davi, coordenadora geral do Simpere. 

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As negociações entre Prefeitura do Recife e os professores da rede estadual estavam suspensas desde o dia 4 de abril como forma da categoria cessar as paralisações. Na última mesa de negociação entre a gestão municipal e o Simpere, no dia 29 de março, foi ofertado um reajuste, aplicado à carreira, de apenas 7,5%, que foi rejeitada pelos profissionais.

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, concederá 15% de reajuste no salário dos 1.400 professores da Rede Municipal de Ensino. O valor foi aceito, nesta quinta-feira (20.04), pelo Sindicato dos Professores (Sinprop), durante assembleia da categoria. As negociações foram conduzidas pela Secretaria de Educação. 

É importante ressaltar que, mesmo sem ter a obrigatoriedade de conceder o aumento, o prefeito Yves Ribeiro mostrou sensibilidade e atendeu o pleito da categoria, demonstrando que investir na educação é promover o desenvolvimento do município. 

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O percentual será diluído em três parcelas.

*Da assessoria 

Nesta quinta-feira (20), professores da rede estadual de Pernambuco ocuparam a frente da Secretaria de Administração (SAD), localizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, para pressionar a governadora Raquel Lyra (PSDB) a cumprir o reajuste salarial, aplicado na carreira, de 14,95% previsto por lei federal.

A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), também pede à gestão estadual merenda de qualidade, entrega do fardamento aos alunos da rede e revogação do Novo Ensino Médio. O ato faz parte do cronograma de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação, que ainda prevê outras paralisações nos dias 26 de abril, 8 e 9 de maio.

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De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, o local escolhido para a manifestação foi estratégico. “A negociação é feita pela Secretaria de Administração e Educação. São duas secretarias muito importantes nesse momento. Já fizemos ato na frente do Palácio [do Campo das Princesas]. Então, a gente vai para todos os espaços que podemos construir essa interlocução”.

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À reportagem, Ivete Caetano ressalta que o sindicato já teve três mesas de negociação com o Governo do Estado, no entanto, não houve um acordo. “A gente precisa entender que diálogo não é só escuta. Diálogo é você negociar com uma proposta concreta. Mas, a governadora só diz que vai negociar para toda carreira em agosto, então, não tem diálogo”, pontua. Além disso, a presidenta do Sintepe salienta que a proposta de Raquel Lyra não contempla todos os trabalhadores, logo, é rejeitada.

Com grito de "onde está a governadora?", a professora aposentada Rose Roserlande pede que a governadora valorize os docentes do Estado e reconheça o esforço da categoria no ambiente escolar. "A governadora está no chão da escola? Não. Está no seu gabinete com ar-condicionado. E nós? trabalhando lá, aguentando o trânsito para chegar na hora. Nós somos resistentes, governadora! Estamos aqui lutando e vamos continuar até a senhora pagar esse piso."

Os professores da rede municipal de Bannach, localizado na região Sul do Pará, realizaram um ato simbólico em defesa do piso salarial, do cumprimento do plano de cargos, carreiras e remuneração (PCCR) e por mais segurança nas escolas. Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) no município, Geraldo Alves da Silva, há dois anos. o piso do magistério não é corrigido pela administração municipal.

O ato público se iniciou em frente à sede da Câmara Municipal. Depois seguiu pela escola Maria Isabel e se encerrou em frente à sede da Prefeitura de Bannach, no centro do município. O secretário municipal de Educação, Anderson Nazário, disse que a prefeita Lucineia Alves da Silva (MDB) vai receber os professores no próximo dia 25 para buscar um acordo.

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O ato, segundo Geraldo Alves, serviu de alerta, considerando que o atraso do piso do magistério estipulado pelo Governo Federal já dura dois anos. Atualmente, o piso salarial do magistério brasileiro é R$ 4.420,00. “Em Bannach os últimos reajustes de 33,19% e 14,99%, referentes aos exercícios de 2022 e 2023, respectivamente, não foram repassados, permanecendo os salários congelados dos professores e nós queremos uma resposta da prefeitura sobre a causa desses atrasos”, disse o professor Geraldo Alves.

O ato dos professores teve adesão da classe concursada e dos pais dos alunos. A rede municipal de ensino compreende o ensino fundamental com alunos de 3 a 5 anos matriculados no ensino infantil, indo até o nono ano para os alunos com idade a partir do 7 anos. “Nós avaliamos positivamente o nosso movimento, nosso ato foi simbólico e pedimos a valorização da classe dos professores com implantação total do PCCR, mais segurança nas escolas, sobretudo, nesse momento de ameaças e um ensino de qualidade para todos os alunos”, explicou Geraldo.

Com faixas e cartazes, os professores marcharam pelo centro da cidade. O ato não comprometeu o funcionamento das oito escolas municipais de Bannach. “Alertamos que não se trata de greve. O ato foi simbólico para chamar a atenção sobre o atraso na correção dos valores do piso do magistério e foi importante porque recebemos o apoio da comunidade e dos pais dos alunos”, destacou o coordenador do Sintepp.

Para abrir a negociação com os professores, uma reunião foi agendada para dia 25 deste mês com a prefeita Lucineia Alves. Segundo o secretário municipal de Educação, Anderson Nazário, só durante a reunião é que serão esclarecidos os motivos do atraso na correção do piso salarial dos professores. Ele adiantou que o município não tem sido contemplado com aumento das verbas necessárias para garantir os reajustes.

“Nosso município é o menor do Estado do Pará e nós precisamos entender e estudar a viabilidade econômica para correção de salários, mediante os repasses federais da educação que são atrelados ao quantitativo de alunos, mas estamos buscando uma solução”, disse ele.

Por Selma Amaral, especialmente para o LeiaJá.

Os professores da rede estadual de Pernambuco decidiram paralisar as atividades como forma de pressionar a governadora Raquel Lyra (PSDB) a pagar o piso salarial, previsto por lei federal, aos docentes. A ção foi definida durante assembleia geral dos trabalhadores da Educação, realizada na última sexta-feira (14).

Na ocasião, a categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), rejeitou a proposta da governadora. O reajuste seria destinado para os profissionais que ganham abaixo do valor definido pelo governo Lula (PT). A presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, afirmou que “a proposta de vocês vai colocar quem tem 20 anos de carreira para receber igual a quem está entrando agora na rede, ou seja, um completo desrespeito a quem se esforçou e deu seu sangue pela educação em Pernambuco".

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As paralisações, de acordo com o sindicato, serão nos dias 20 e 26 de abril e 8 e 9 de maio, tanto na Região Metropolitana do Recife, quanto no interior do Estado. Além dos momentos de ausência de aulas nas escolas estaduais, os profissionais da Educação também aprovaram um calendário de lutas que conta com mobilizações, lives e debates.

O professores da rede municipal do Recife rejeitaram a nova proposta de reajuste do piso salarial oferecida pela Prefeitura, nesta quinta-feira (13), durante assembleia organizada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere). Dessa vez, a porcentagem ofertada foi de 8%, aplicado à carreira, e 7,5% de abono.

Ao LeiaJá, Anna Davi, coordenadora geral do Simpere, falou sobre a rejeição e destacou que a categoria reivindica o reajuste, previsto por lei federal, de 14,95%. "As professoras e professores do Recife resolveram, em assembleia, rejeitar a proposta do prefeito [João Campos]. A categoria está reivindicando os 14,95% na carreira, mas aceitaria uma contraproposta de, pelo mesnos, 12%. Infelizmente, a Prefeitura do Recife não aceitou a contraproposta apresentada pelos professores", frisou.

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À reportagem, Anna Davi salienta que os docentes decidiram encerrar a greve, por ter sido decretada ilegal, "mas continuar em luta". Após a assembleia, a categoria saiu em passeata pela avenida Conde da Boa Vista, na área central da capital pernambucana, para apontar o descumprimento da lei do piso. "A agenda de paralisação inclui os dias 20 e 26 de abril. Continuaremos firmes na defesa do piso em toda a carreira", afirmou.

Reivindicação dos professores

Desde o final de março, os professores da rede municipal de ensino do Recife estão em greve. Organizados pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), a categoria reivindica o reajuste salrial de 14,95%, previsto por lei federal, aplicado à carreira.

No entanto, a gestão municipal, no dia 29 de março, ofertou um reajuste, aplicado à carreira, de apenas 7,5%, que foi rejeitado pelos profissionais. Na ocasião, de acordo com a coordenadora geral do sindicato, Jaqueline Dornelas, a gestão municipal afirmou que tem condições financeiras para oferecer o reajuste [14,95%].

"A Prefeitura assume que tem condições financeiras, que o limite prudencial não está no seu limite. A arrecadação está boa para pagar esse ano, eles mesmo alegam isso. Mas, eles não querem deixar esse 14,95% para o compromisso de pagar em 2024", disse.

Estudo do British Council - organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais - mostra que a formação docente é um dos mais graves empecilhos ao uso de tecnologia em laboratórios ou em sala de aula. Paralelamente a essa questão, as escolas brasileiras enfrentam problemas de infraestrutura.

Os dados constam do estudo O ensino de ciências da natureza e suas tecnologias na educação básica brasileira – um panorama entre os anos de 2010 e 2020, feito em parceria com a Fundação Carlos Chagas e lançado nesta quarta-feira (12). A pesquisa bibliográfica e documental tem o objetivo de inventariar e descrever aspectos fundamentais para o desenvolvimento da educação STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática, na sigla em inglês).

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Segundo o levantamento, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) traz em seu site uma autoavaliação feita por mais de 100 mil professores brasileiros de educação básica, mostrando que não se sentem aptos a utilizar a tecnologia para nada além daquilo que fazem em sua vida pessoal.

“Há outro entrave de formação a ser superado o quanto antes: a maioria dos professores diz que não sabe utilizar a tecnologia para o seu próprio desenvolvimento profissional, ou seja, para fazer cursos online ou autoavaliação online. É uma competência a ser desenvolvida para que as ações de gestão deem mais resultados”, diz a pesquisa.

Em relação à infraestrutura, dois tipos principais de carências atrapalham as escolas: a baixa conectividade, desafio de porte para um país com a extensão territorial do Brasil, e a dificuldade de acesso a computadores, tablets e outros suportes. “Para se ter uma ideia, os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm uma média de cinco alunos por computador, enquanto no Brasil esse número sobe para 35 ou mais”, aponta o documento.

A pesquisa destaca que uma “questão crucial para o bom ensino de ciências é a formação continuada, que deveria complementar e atualizar conceitos num mundo sempre em mutação, com novas descobertas”.

“A forma de ensinar ciências tem mudado com celeridade, e o British Council busca compartilhar boas práticas do Reino Unido em ensino de STEM, incentivando trocas e parcerias com o Brasil”, disse, em nota, a diretora de Engajamento Cultural do British Council Brasil, Diana Daste. “Essa pesquisa tem o papel de fomentar reflexões e conversas que possam contribuir com os profissionais e pesquisadores no diálogo sobre as políticas públicas para ensino de ciências e tecnologia”.

Tecnologia e ciências

Segundo o levantamento, a computação pode colaborar fortemente com o aprendizado em outras áreas, como ciências da natureza. Além disso, é área estratégica para a sociedade contemporânea e uma das mais atrativas do mercado de trabalho.

No entanto, o estudo mostra que essa realidade ainda não foi transposta, como poderia, para o universo da educação. A pesquisa indica variação levemente declinante no número de matrículas para licenciaturas de ciências da computação entre 2015 e 2019. Pelos dados do Censo da Educação Superior, as maiores quedas se deram nas universidades estaduais e privadas, com decréscimo de 14,5% e 21,9% respectivamente, enquanto as federais tiveram crescimento de 104,8%.

De acordo com a análise, a explicação para esse quadro envolve algumas variantes, como a baixa atratividade financeira para a carreira docente. Existe, porém, a expectativa de que a implementação da Política Nacional de Educação Digital, aprovada em dezembro de 2022 e sancionada em janeiro de 2023, torne mais atrativa a carreira docente na área de ciências e tecnologia. O PL 4.513/2020 estabelece ações para ampliar o acesso à tecnologia em cinco frentes: inclusão digital, educação digital, capacitação, especialização digital e pesquisa digital.

Outro dado que chama a atenção é o aumento da presença do Ensino a Distância (EAD). Entre as licenciaturas selecionadas para o estudo, entre 2010 e 2019, os maiores crescimentos na EAD foram nas áreas de matemática (46,5%) e computação (46%).

As autoras da pesquisa levantam a possibilidade de a mobilização para abertura de cursos na área de matemática, além de necessária pela importância da disciplina e pela demanda por esse profissional, ser mais simples em termos de infraestrutura para as instituições de ensino superior. “Afinal, esse crescimento não foi acompanhado por disciplinas que, idealmente, demandam a montagem de laboratórios, como física, química e biologia, que exigem maior aporte financeiro para sua oferta”.

Modernização do ensino

A necessidade da modernização do ensino de ciências no país é um dado recorrente na pesquisa. Os pontos de atenção levantados incluem, por exemplo, o acesso reduzido a materiais de laboratório e os desafios enfrentados pelos docentes no processo de inserção e desenvolvimento do letramento científico na rotina da escola básica.

Outro cenário apontado é a necessidade de ambiente propício para a ampliação do currículo de ciências e tecnologias com assuntos interdisciplinares, que envolvam temas como gênero e raça.

Entre as recomendações que o estudo propõe, destaca-se como fundamental a ampliação da formação continuada e troca de experiências docentes.

Na próxima terça-feir (11), professores da rede estadual de ensino de Pernambuco realizam paralisação das aulas. Organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Pernambuco (Sinpere), a categoria reivindica o reajuste, em 14,95%, no piso nacional do magistégio, assim como uma solução para o problema financeiro do Sistema de Assistência de Saúde dos Servidores (Sassepe) e revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

De acordo com o Sintepe, não haverá protestos de rua, mas o sindicato vai pecorrer os locais de trabalho dos docentes para reforçar a paralisação. "O piso nacional do magistérioé referência para o início da carreira e a grande maioria dos trabalhadores da Educação da rede estadual de Pernambuco recebe acima do piso, seja por tempo de serviço, seja por mérito próprio, porque obtiveram pós-graduação, mestrado e doutorado. Por isso, dizemos que o índice de 14,95% do piso deve repercutir em toda a carreira. Piso não é teto", pontua Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

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No calendário de lutas do sindicato está previsto uma assembleia geral da categoria na póxima sexta-feira (14), a partir das 14h, no Recife. Na ocasião, o Sintepe aguarda uma expressiva adesão dos profissionais. 

Está suspensa a greve de professores da Rede municipal de ensino do Recife. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (10), após assembleia realizada pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), no Teatro Boa Vista, área central da capital pernambucana..

A greve foi suspensa após uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que determinou a interrupção da greve dos professores, o retorno imediato e a retomada da normalidade de aulas nas escolas creches da rede de ensino do Recife.

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De acordo com o TJPE, caso houvesse descumprimento da determinação, uma multa diária de R$ 100 mil seria aplicada. A decisão foi do desembargador José Ivo de Paula Guimarães.

Segundo o Simpere, a greve pode ser retomada na próxima quinta-feira (13), em uma nova assembleia que será realizada por integrantes do sindicato.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a suspensão da paralisação dos professores da rede municipal de ensino do Recife. A determinação da suspensão e ilegalidade da greve dos docentes saiu na noite da última terça-feira (4), mesmo dia em que a gestão municipal cessou as negociações com o Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino (Simpere). 

A decisão ordena que os profissionais retornem de imediato ao trabalho. O desembargador José Ivo de Paula Guimarães deu um prazo de 48 horas para o Simpere comprovar o cumprimento da decisão de suspender a paralisação. Caso a determinação não seja cumprida, o sindicato deverá pagar uma multa diária no valor de R$ 100 mil.

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Além disso, o desembargador proíbe que a categoria realize atos que “tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular do serviço ou atividade pública”. Ao LeiaJá, a assessoria do Simpere afirmou que os professores permanecem paralisados e que, até o momento, não houve notificação do TJPE.

"O Simpere vai respeitar a decisão da categoria que, durante assembleia, deliberou pela continuidade da greve de forma unânime. Segunda-feira (10) está marcada uma nova assembleia para que a categoria possa decidir, mais uma vez, sobre a continuidade do movimento", explicou o sindicato.

À reportagem, a comunicação do sindicato pontua que sempre esteve aberto à negociação e ressalta que foi a Prefeitura do Recife que finalizou "o canal de diálogo com a categoria, que sempre se mostrou aberta a contruir juntos uma proposta que atenda o cumprimento da lei do piso para todas as faixas salariais". 

Paralisação

Desde o final de março, os professores da rede municipal de ensino do Recife estão em greve. Organizados pelo Sindicato Municipal Dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), a categoria reivindica o reajuste salrial de 14,95%, previsto por lei federal, aplicado à carreira.

No entanto, a gestão municipal, no dia 29 de março, ofertou um reajuste, aplicado à carreira, de apenas 7,5%, que foi rejeitado pelos profissionais. Na ocasião, de acordo com a coordenadora geral do sindicato, Jaqueline Dornelas, a gestão municipal afirmou que tem condições financeiras para oferecer o reajuste [14,95%].

"A prefeitura assume que tem condições financeiras, que o limite prudencial não está no seu limite, está bom. A arrecadação está boa para pagar esse ano, eles mesmo alegam isso. Mas, eles não querem deixar esse 14,95% para o compromisso de pagar em 2024".

Desde o final de março, os professores da rede municipal de ensino do Recife estão em greve. Organizados pelo Sindicato Municipal Dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), a categoria reivindica o reajuste salário de 14,95%, previsto por lei federal, aplicado à carreira.

Após algumas mesas de negociação, a Prefeitura do Recife, por meio de ofício enviado ao Simpere na última segunda-feira (3), afirmou que não haverá novas propostas até que os docentes encerrem a greve. À reportagem, a coordenadora geral do Simpere, Jaqueline Dornelas, afirmou que a categoria, durante assembleia realizada na manhã desta terça-feira (4), decidiu pela continuidade da paralisação. 

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"A categoria não aceita essa condição do prefeito [João Campos] em atrelar a reabertura da negociação á suspensão da greve. Nós entendemos que isso é um processo democrático, que o Simpere está aberto á negociação e que o governo tem que dar um sinal de que quer resolver o conflito abrindo a mesa, chamando o Simpere para negociar e oferecendo um reajuste que valorize a carreira do professor, da professora que atuam nas escolas e creches públicas do Recife", pontuou Jaqueline Dornelas. 

Na última mesa de negociação entre a Prefeitura do Recife e o Simpere, no dia 29 de março, foi ofertado um reajuste, aplicado à carreira, de apenas 7,5%, que foi rejeitada pelos profissionais. Na ocasião, de acordo com a coordenadora geral do sindicato, a gestão municipal afirmou que tem condições financeiras para oferecer o reajuste [14,95%].

"A prefeitura assume que tem condições financeiras, que o limite prudencial não está no seu limite, está bom. A arrecadação está boa para pagar esse ano, eles mesmo alegam isso. Mas, eles não querem deixar esse 14,95% para o compromisso de pagar em 2024".

Em greve desde o dia 29 de março, os professores da Rede Municipal do Recife realizaram, nesta segunda-feira (3), um ato em frente à Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire (Efer), no bairro da Madalena. Os docentes se manifestaram contra o não pagamento do reajuste salarial de 14,95% solicitado pela categoria, reajuste sustentado pela lei de piso salarial aprovado nacionalmente pelo Ministério da Educação em janeiro de 2023.

A Diretora do Sindicato Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial de Recife (Simpere), Andrea Batista participou do ato e demonstra indignação ao falar sobre o não pagamento do reajuste salarial.

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“Estamos mostrando para a sociedade recifense como é que o prefeito João Campos trata o professor e a educação do Recife. Minha filha também é aluna da Rede, e nós não estamos sendo tratados à contento pelo prefeito, que não cumpre a lei do piso, lei que está vigente desde 2008 e ele não quer aplicar o piso na carreira dos professores, por isso estamos aqui mostrando para todos que João Campos só faz propaganda e não cumpre a lei do piso salarial dos professores”, afirmou.

Cerca de 300 docentes participaram do ato nesta segunda-feira e anunciaram a realização de mais uma assembleia para decidir sobre a continuidade ou encerramento da greve feita pela categoria, que interrompe as aulas nas escolas municipais do Recife por tempo indeterminado.

Os concursos públicos são uma alternativa para quem deseja estabilidade na carreira de docente. Em 2023, diversos certames destinados a professores, por meio de prefeituras, reúnem um expressivo quantitativo de vagas e salários atrativos. Confira a lista com alguns processos seletivos para docentes com inscrições abertas:

Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes - PE

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Vagas: 627

Inscrições: até 10 de abril

Salário: até R$ 4, 5 mil

Edital

Prefeitura do Recife- PE

Vagas: 1000

Inscrições: até 25 de abril

Salário: de R$ 2.211 a R$ 3.642,40

Edital

Prefeitura de Pau dos Ferros - RN

Vagas: 85

Inscrições: 10 de abril a 7 de maio

Salário: de R$ 1.380,60 a R$ 4.218,14

Edital

Prefeitura de Caturité - PB

Vagas: 22

Inscrições: até 1 de maio

Salário: de R$ 1.320,00 a R$ 3.315,41

Edital

Prefeitura de Parambu - CE

Vagas: 44

Inscrições: até 11 de abril

Salário: de R$ 1.212,00 a R$ 6.000,00

Edital

Professoras e professores da rede municipal do Recife deflagraram greve, na última quarta-feira (29), durante assembleia. Com a decisão, a paralisação das atividades nas escolas da capital pernambucana iniciou à meia-noite desta quinta-feira (30). No entanto, a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Recife afirmou que as instituições "estão abertas para receber os estudantes".

Além disso, ao LeiaJá, a comunicação explica que o funcionamento das unidades municipais estão com dinâmicas distintas. "Algumas estão funcionando parcialmente e outras integralmente", ressalta. Sobre isso, a assessoria do Sindicato Municipal Dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) aponta que as atividades nas escolas só são possíveis devido aos docentes contratados, que não podem aderir a paralisação. "Mas a maioria, não teve aula mesmo", ponderou. 

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Reajuste do piso aplicado na carreira

O imbróglio envolvendo o prefeito do Recife João Campos (PSB) e os professores é pela garantia do reajuste do piso, de 14,95% por lei federal, aplicado na carreira. A última proposta da prefeitura foi de 7,5% na carreira e pouco mais de 7% na forma de abono. No entanto, a categoria rejeitou a oferta e deflagrou greve para que a reinvidicação seja atendida.

Professoras e professores da rede municipal de ensino do Recife deflagraram greve, nesta quarta-feira (29), durante uma nova assembleia realizada no Teatro da Boa Vista, localizado na área central da capital pernambucana. A categoria reivindica desde o início de março que o prefeito João Campos (PSB) cumpra a lei do piso nacional, cujo reajuste é de 14,95%.

Mais cedo, o Sindicato Municipal Dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) participou de uma nova mesa de negociação com a gestão municipal, que manteve a proposta de pouco mais de 7% incorporado à carreira e foi rejeitada pela categoria.

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Ao LeiaJá, Jaqueline Dornelas, coordenadora do Simpere, aponta que a prefeitura do Recife afirmou que tem condições financeiras para oferecer o reajuste [14,95%]. "A prefeitura assume que tem condições financeiras, que o limite prudencial não está no seu limite, está bom. A arrecadação está boa para pagar esse ano, eles mesmo alegam isso. Mas, eles não querem deixar esse 14,95% para o compromisso de pagar em 2024".

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João Campos afirma que os professores recebem acima do piso piso nacional

Na última segunda-feira (27), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que os profesores recebem acima do piso piso nacional. “O município do Recife paga o piso nacional dos professores, nenhum professor da nossa rede ganha abaixo do piso nacional do magistério, repito, todos os professores do município do Recife recebem acima do piso nacional do magistério",  disse.

Na ocasião, Campos anunciava a abertura de um concurso com 1000 vagas para novos docentes que integrarão a rede e foi questionado sobre a revindicação dos professores durante coletiva de imprensa. A fala do gestor municipal foi rebatida pelo Simpere. "O prefeito está destruindo a carreira do professor de Recife. Quando ele paga o reajuste para apenas 1300 professores de nível inicial e deixa mais de 8000 professores sem esse reajuste, ele não está cumprindo a lei, ele está destruindo a carreira do professor de Recife”, criticou Ana Davi,coordenadora do sindicato, à reportagem. 

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o aumento no número de bolsas para formação de professores. As bolsas fazem parte do programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica (PRP). O anúncio foi realizado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, nessa terça-feira (28).

Com o aumento, os benefícios passarão de 57.682 para 88.963, um acréscimo de 54%. Das 253 Instituições de Ensino Superior (IES) com projetos aprovados para o Pibid, 187 poderão ter aumento no número de bolsas. Já das 230 IES com projetos aprovados para o Residência Pedagógica, 92 atendem aos critérios para receber mais benefícios.

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Serão abertos dois períodos para o início das atividades dos novos bolsistas: de 1º a 15 de maio e de 1º a 15 de junho.

A IES interessada em receber mais bolsas deverá enviar um ofício assinado pela Coordenação Institucional do projeto para o e-mail pibid@capes.gov.br, no caso do Pibid, ou rp@capes.gov.br, se for referente ao PRP. A Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica da Capes encaminhará orientações detalhadas às instituições a respeito do cronograma e dos procedimentos necessários.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) junto com os trabalhadores da categoria aprovou o "Dia Estadual de Paralisação em Defesa do Piso na Carreira” durante nova assembleia geral que aconteceu nesta terça-feira (28). A data da paralisação será no dia 11 de abril.

A movimentação se dá pelas reivindicações não atendidas pelo Governo do Estado, sendo a principal delas o reajuste de 14,95% do piso do magistério na carreira de todos os servidores da Secretaria de Educação.

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No dia definido pela categoria, o protesto irá paralisar todas as atividades pedagógicas nas escolas estaduais e locais de trabalho da educação da rede estadual de Pernambuco. A Pauta de Reivindicações dos trabalhadores em educação já foi apresentada ao Governo Estadual desde o dia 10 de fevereiro. Após dois encontros, ainda não houve acordo entre as partes.

O ato de paralisação acontecerá no dia anterior a uma terceira negociação entre o Sintepe e o Governo do Estado, a presidenta no Sindicato, Ivete Caetano, espera que a proposta da pauta seja atendida neste dia [10 de abril]. Na semana anterior ao dia 11 de abril, o Sintepe estará mobilizado nas escolas para conscientizar os professores, analistas e administrativos da importância do protesto.

"Vamos fazer esse dia de paralisação um dia de luta em defesa da pauta de reivindicações entregue ao governo do estado no dia 08 de fevereiro. São quase dois meses depois de entregue a pauta e ainda não há uma posição do governo sobre a aplicação do reajuste de 14,95% na carreira para todos os cargos da educação", defende Ivete.

Além da aprovação do Dia Estadual de Paralisação em Defesa do Piso na Carreira, assembleia geral também negociou assuntos como a crise do SASSEPE, a convocação de mais servidores do concurso público, a regularização dos pagamentos do Precatório do Fundef, pagamento da Ação do IPSEP e demais itens da pauta da categoria.

Às vésperas de uma possível deflagração de greve por parte dos professores da Rede Municipal de Ensino do Recife, a Prefeitura do Recife (PCR) anunciou a abertura de um concurso com 1000 vagas para novos docentes que integrarão a rede. Durante a coletiva de imprensa onde divulgou o novo certame, o prefeito João Campos (PSB) foi questionado sobre o reajuste salarial pedido pela categoria, de 14,95%, aprovado nacionalmente.

Em resposta, o chefe do Executivo municipal respondeu: “O município do Recife paga o piso nacional dos professores, nenhum professor da nossa rede ganha abaixo do piso nacional do magistério, repito, todos os professores do município do Recife recebem acima do piso nacional do magistério. Eu respeito todas as categorias, entidades de classe, sindicatos, na luta democrática é essencial você ter o direito de se manifestar, reivindicar, mas eu estou aqui para fazer o que a gente julga que é importante para o município. Se não tivéssemos um município numa situação de equilíbrio, jamais poderíamos abrir um concurso com mil vagas de professores”, disse.

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Desde o dia 8 de março, professores ligados ao Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) decretaram estado de greve. A categoria exige que a gestão do prefeito João Campos pague o novo piso salarial da carreira, cujo reajuste previsto por lei é de 14,95%, e vale ainda ressaltar que última proposta da Prefeitura, rejeitada pelos profissionais, foi de pouco mais de 6%.

Em meio à crise com pagamento do reajuste no piso salarial dos professores, a Prefeitura do Recife anunciou, nesta segunda-feira (27), a abertura de um concurso público para contratação de 1000 novos docentes de ensino fundamental. 

As candidaturas seguem até o dia 25 de abril, por meio do site da banca organizadora da seleção, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). aos candidatos, será cobrada uma taxa de R$ 157,28.

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O salário inicial para Professor I é de R$ 3.205,95 para uma carga horária mínima de 145 horas/aulas, podendo ser ampliado para até 270 horas/aula com salário de R$ 5.969,70 (cinco mil, novecentos e sessenta e nove reais e setenta centavos). No caso de Professor II, a carga horária mínima é de 100 horas/aula (um turno) com salário inicial de R$ 2.211,00, podendo ser ampliado para até 270 horas/aula com salário de R$ 5.969,70.

“O concurso representa o cumprimento da promessa realizada pela atual gestão na valorização dos profissionais de educação da capital pernambucana e fortalecimento da nossa Rede de Ensino do Recife. O certame beneficiará, principalmente, estudantes e famílias, que terão escolas e creches ainda mais preparadas para recebê-los, oferecendo uma educação de qualidade”, disse o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio.

O certame conta com uma novidade. Além das provas objetiva e dissertativa, os candidatos serão submetidos a uma prova prática, que consistirá no envio de um plano de aula e apresentação de uma aula prática, via vídeo, com duração mínima de 15 minutos. As provas estão previstas para serem realizadas no dia 11 de junho.

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