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O candidato à prefeitura de Ananindeua Allan Bittar (Cidadania), por meio da sua assessoria de comunicação, concedeu uma entrevista para o portal LeiaJá via whatsapp. O candidato fala sobre seus projetos para o município caso seja eleito. Entre os temas estão: mobilidade urbana, saúde e empregabilidade para jovens, além do desafio de enfrentar uma candidatura que terá que lidar com os impactos da pandemia do novo coronavírus, levando em consideração seus impactos na área da saúde e economia, assim como enfrentar as dificuldades na educação e na redução de casos de covid-19 no município.

Os casos de covid-19 vêm aumentando em Ananindeua, nos últimos meses. As eleições serão realizadas no domingo (15).

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A mobilidade urbana é alvo de queixa de muitas pessoas. Quais as suas propostas para mudar esse cenário?

Vamos chamar os empresários, donos de empresas de ônibus, para juntos fazermos a melhor condição de transporte no munícipio, traçando novas rotas, otimizando as frotas e incentivando a renovação dessas frotas para quer os ônibus tenham melhores condições de transporte, com segurança, conforto e ar-condicionado. Também vamos disponibilizar para a população um aplicativo para que possam ver, em tempo real, onde o ônibus está. Isso vai facilitar a vida de todos, que poderão se dirigir até à parada de ônibus apenas no tempo em que o ônibus estiver passando, ajudando também na segurança.

Sobre a infraestrutura de Ananindeua, quais as providências que o senhor irá tomar para mudar o quadro de muitas ruas esburacadas?

Ananindeua está extremamente esburacada pelo abandono e pela falta de qualidade do material que é aplicado. Precisamos fazer asfalto com qualidade e não apenas asfalto eleitoreiro, isso precisa mudar. Também é preciso ter drenagem no nosso município.

Quanto à saúde em tempos de covid-19, o que podemos esperar para os postos de saúde caso o senhor seja eleito?

Vamos fortalecer todas as unidades básicas de saúde. Vamos investir na saúde da família, que é o que está faltando. Não podemos ficar com uma unidade de saúde sem médico por quase um ano. Vamos investir na saúde básica e também vamos construir um hospital público, primeiro hospital público de Ananindeua, para atendimento de urgência e emergência e com atendimentos e exames especializados. Nós vamos resolver o problema da saúde em Ananindeua.

Se o senhor for eleito, quais as medidas que serão tomadas para afastar os jovens do desemprego?

Nós precisamos trabalhar em políticas para os jovens, que hoje não existem. Vamos trabalhar com a qualificação e capacitação dos jovens e, junto com a classe empresarial, ouvir as demandas, as necessidades e assim direcionar o jovem para o primeiro emprego. Vamos levar cursos profissionalizantes para dentro das escolas públicas e assim facilitar o acesso para todos.

Diante do quadro da pandemia, quais mudanças serão feitas para os postos de saúde darem conta dos casos de covid-19 no município?

Vamos seguir as orientações da OMS e vamos ouvir a população e empresários e adotar as melhores medidas de prevenção para a saúde da população.

E enquanto à educação pública durante a pandemia?

A educação não pode parar. Precisamos incentivar cada vez mais os alunos a estarem na escola, mas, durante a pandemia, vamos disponibilizar tecnologias para que os alunos não percam o ano letivo e possam estudar de casa, em tempo real.

Diante da realidade de aumento de casos de covid-19 no Estado do Pará, como o senhor pretende contornar essa situação no município de Ananindeua?

Vamos trabalhar e fortalecer as unidades básicas de saúde e disponibilizar medicamento para todos e acompanhamentos on-line por meio de aplicativos, através de tecnologia. Vamos trabalhar com as recomendações e orientações da OMS (Organização  undial de Saúde) e do município para diminuir os casos de covid-19. Na hora que for disponibilizada a vacina, vamos comprar e disponibilizar para todos, dando prioridade para os grupos de riscos.

Por Lucas Valente e Suellen Cristo.

 

 

 

O candidato da Frente Popular do Recife, João Campos (PSB), apresentou, nessa segunda-feira (9), o conjunto de suas propostas à diretoria do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar), localizado no Bairro do Recife. Entre os pontos apresentados, João falou da sua ideia de revitalização do centro da cidade e a importância do Porto do Recife para a cidade. O deputado federal lembrou ainda que, caso seja eleito, será preciso fazer um esforço conjunto para a reativação da economia. 

João Campos foi recebido pelo presidente da organização, Renato Cunha, e falou da necessidade da recuperação do emprego e da renda. “Estamos conversando com todos os segmentos que tenham uma participação importante no PIB e no emprego da nossa cidade. Estamos conversando, buscando a união das pessoas, para a retomada do emprego e da renda. E o setor tem um papel fundamental na geração de emprego. Vamos trabalhar intensamente para a reativação da economia do Recife, através de um grande choque de gestão, utilizando a transformação digital e inovação aberta”, destacou João. 

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O deputado federal defendeu ainda a revitalização do Bairro do Recife, área estratégica para a cidade e para o setor. “O Porto do Recife, com a sua atividade portuária sendo mantida, tem um papel fundamental na ocupação do bairro e vida do bairro. Por isso anunciamos que criaremos o Escritório de Gestão do Centro, voltado para planejar e executar ações específicas para o centro da cidade e o Bairro do Recife”, acrescentou. Campos destacou também a intenção de articular projetos com eficiência energética em uma parceria entre o setor e a Prefeitura do Recife. “O Recife vai largar na frente em diversas áreas neste pós-pandemia e para isso temos que unir as pessoas e unir o poder público e o privado”, finalizou.

*Da assessoria de imprensa

A candidata a prefeita do Recife, Marília Arraes (PT), esteve na manhã desta quarta-feira (14), na Estação Central do Metrô do Recife. No local, a petista falou com a população sobre as suas propostas para mobilidade. A redefinição da Política Municipal de Mobilidade e a criação do Observatório da Mobilidade são duas das propostas centrais da candidata. "Temos o trânsito mais congestionado do Brasil e o terceiro pior da América Latina. Precisamos combater esses problemas que impactam diretamente na saúde e qualidade de vida dos recifenses."

Na Estação Central, Marília foi parada por dezenas de pessoas que, diariamente, utilizam o transporte público para se deslocar de casa para o trabalho. Marília acredita que é fundamental uma presença mais eficaz do município dentro do Consório Grande Recife. "O Recife precisa ter uma presença maior dentro do Consórcio, precisa ter uma participação mais ativa. Precisamos criar um sistema de transporte integrado com as cidades que fazem parte a Região Metropolitana."

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Para a candidata a Prefeita do Recife, o que há na cidade é uma lógica ultrapassada de priorização do transporte individual motorizado em detrimento ao transporte público e do não motorizado. "O Observatório da Mobilidade que vamos criar irá analisar e estudar os mais diferentes aspectos ligados à mobilidade da Região Metropolitana."

Segundo a petista, o Recife também ocupa a sétima posição no ranking mundial de tempo perdido em deslocamentos no transporte público. Um dos objetivos de Marília é ampliar os trechos de faixa azul nas ruas e avenidas da cidade e também investir no transporte ativo. "O Recife tem apenas 37 quilômetros de faixa azul, quando o previsto eram 108 quilômetros. Vamos adotar uma política de construção e manutenção da malha cicloviária com ciclorrotas que dialoguem com a necessidade das bicicletas."

*Da assessoria de imprensa

Enquanto não se tem uma posição oficial quanto à realização do Carnaval 2021 em Pernambuco, por conta da pandemia do novo coronavírus,  artistas e profissionais ligados à festa pensam em meios e alternativas para não deixar os festejos momescos de lado no próximo ano. O coletivo  Acorde - Levante Pela Música de PE, apresentou aos gestores públicos - em carta aberta publicada na última quinta (8) -, uma série de sugestões e propostas para que o evento possa ser realizado sem prejuízo para trabalhadores e população. 

Entre as propostas colocadas pelo coletivo estão a garantia do investimento público para a realização do Carnaval; garantir da contratação de 100% do corpo técnico local (som, iluminação, cenotécnica, roadie etc.) em produtos audiovisuais, e Viabilização de estrutura, por parte da gestão pública para a realização de apresentações e outros conteúdos audiovisuais, ao vivo e gravados; e maior investimento nos cachês da cultura popular, garantindo a todos os grupos acesso e condições decentes de apresentação e tratamento isonômico; entre outras. 

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O Acorde é um coletivo formado por  por trabalhadoras e trabalhadores da música de Pernambuco - artistas, grupos, bandas, festivais, produtoras/es, técnicos e agentes culturais -, reunidos com o objetivo de  fomentar a atividade cultural e o desenvolvimento genuíno de políticas públicas para a música no estado de Pernambuco. As demais propostas do grupo para o carnaval 2021 podem ser conferidas no Instagram do coletivo. 

Mais de dez propostas apresentadas à Câmara dos Deputados desde o início da pandemia de Covid-19 tratam da redução do salários dos parlamentares durante o período ou definitivamente. Também está em análise na Casa projeto que diminui os valores pagos ao presidente e ao vice-presidente da República e a ministros de Estado.

Na terça-feira (9), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu declaração do presidente Jair Bolsonaro de que aceitaria aumentar o valor do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais se deputados e senadores cortassem nos próprios salários. Segundo Maia, o gasto com salários de parlamentares é de R$ 220 milhões anuais brutos, e o custo de mais dois meses da renda emergencial seria de cerca de R$ 100 bilhões. “Acho que a conta está distante”, disse Maia.

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Para o presidente da Câmara, não há problemas em discutir uma repactuação dos salários de todos os servidores públicos, mas isso deve envolver, necessariamente, os três Poderes. Ele explicou que, dos R$ 200 bilhões de gastos com salário do funcionalismo público, R$ 170 bilhões são só do Executivo. No início da pandemia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que a medida não seria necessária e também não houve concordância entre integrantes do Judiciário. A equipe econômica do governo já confirmou a prorrogação do auxílio emergencial em novo formato.

Propostas em tramitação

Ainda na terça-feira, a líder do PSOL, deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS), apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 267/20, a fim de fixar o subsídio dos membros do Congresso Nacional em R$ 16.881,50. Atualmente o Decreto Legislativo 276/14 prevê subsídio mensal de R$ 33.763,00 para os deputados federais e senadores.

“Apresentamos esse texto considerando a declaração de que o auxílio emergencial pode ser prorrogado, ou até mesmo ter seu valor aumentado, caso se concretize um gesto dos membros do Poder Legislativo em sacrificar parte de seus vencimentos”, afirmou.

A proposta reduzindo o subsídio dos membros do Congresso Nacional é mais uma entre outras dez já apresentadas sobre o tema desde o início da pandemia - a primeira, em março.

Outras propostas destinam o salário dos parlamentares para o Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia, como o PDL 91/20, deputado Celso Maldaner (MDB-SC). “Como representantes do povo, é justo que a verba pública seja destinada aos que precisam dela neste momento, e a população brasileira carece de hospitais com leitos, de profissionais, de produtos e equipamentos”, declarou Maldaner.

Presidente e ministros

Outro projeto apresentado na terça-feira pela deputada Fernanda Melchionna (PDL 268/20) fixa o subsídio mensal do presidente, do vice-presidente da República e dos ministros de Estado em R$ 15.467,35. Atualmente o Decreto Legislativos 277/14 prevê o valor de R$ 30.934,70. Para a parlamentar, as “altíssimas remunerações e privilégios dos membros dos três Poderes estão em absoluto desacordo com o contexto social, político e econômico por que passa o País”.

A deputada acrescenta que o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal foi fixado em R$ 39.293,32 pela Lei 13.752/18 e “gerou um enorme gasto público, uma vez que desencadeou o reajuste do vencimento de membros do Judiciário e do Ministério Público”.​

*Da Agência Câmara de Notícias

A Câmara dos Deputados tem 50 propostas que buscam combater, limitar a disseminação ou mesmo criminalizar notícias falsas (fake news). A mais antiga delas é de 2005. Já em 2020 foram apresentados 21 projetos com o tema.

Um dos últimos é o Projeto de Lei 2927/20, que cria normas para desestimular o abuso e a manipulação de redes sociais ou serviços de mensagem privada via internet (como whatsapp e instagram) com potencial de causar danos individuais ou coletivos. A proposta cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência Digital e é válida para provedores com, pelo menos, 2 milhões de usuários registrados.

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A proposta, dos deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), é idêntica a outra (PL 2630/20), do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que está na pauta do Plenário do Senado nesta terça-feira (2).

O projeto proíbe o uso de contas inautênticas (perfis falsos) e de robôs e redes de robôs (bots ou botnets, em inglês) para simular ações humanas na internet. As medidas devem, entretanto, respeitar a utilização lícita de apelidos pelos usuários e de algoritmos (bots) cuja atividade seja legítima e tenha sido comunicada previamente ao provedor da aplicação (como sites, blogs e redes sociais).

Um bot é uma conta virtual automatizada, geralmente em mídia social, executada por um algoritmo e não por uma pessoa real. O objetivo desse tipo de conta é "inflar" a popularidade de um assunto. As três principais características de um bot são anonimato, grandes níveis de atividade e foco em usuários ou em tópicos específicos. Botnets são redes de bots comandadas por uma mesma pessoa ou grupo. Também existem bots legítimos, como robôs que varrem a internet indexando sites para serviços de busca, como o Google.

Os deputados sugeriram mudanças ao texto para o relator no Senado, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), também presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

Rigoni afirmou que as alterações atendem pedidos para retirar a definição do que é desinformação e das atribuições das agências de checagem do texto, pontos que receberam muitas críticas. “A gente tinha três pilares: transparência e proteção do usuário; combate às ferramentas de disseminação de fake news; e medidas corretivas – rotular desinformação. Esse terceiro pilar acabou sendo o grande palco, quem define o que é verdade, quem fiscaliza os verificadores”, disse.

Para Tabata Amaral, se a proposta passar no Senado, haverá apoio ao texto na Câmara. “A gente talvez tenha resistências pontuais, mas temos apoios importantes no centro, esquerda e direita”, afirmou. Segundo ela, muito dos ataques à proposta ignoram as reformulações do projeto.

Crime

Para a deputada Rejane Dias (PT-PI), as fake news prejudicam o trabalho contra a pandemia de Covid-19 e estão sendo lesivas à população. "Tem fake news ensinando receita para curar o coronavírus e falando que estão enterrando caixão com pedra, contra o isolamento. Isso afeta sim a população", disse.

Dias apresentou proposta (PL 2389/20) que altera o Código Penal para punir com detenção, de 2 a 4 anos, e multa quem cria, divulga ou dissemina informações falsas sobre pandemia usando internet, mídias sociais ou mensagens instantâneas.

O projeto prevê aumento da pena – reclusão de 4 a 10 anos – se o autor for líder ou coordenador de grupo responsável por anunciar perigo inexistente sobre a pandemia ou qualquer notícia falsa que leve à insegurança da população.

Atualmente, a Lei 13.834/19 pune com 2 a 8 anos de prisão quem divulgar notícias falsas com finalidade eleitoral.

Estrago visível

Já o deputado Luis Miranda (DEM-DF), autor de duas propostas sobre o tema, afirmou que a desinformação na atual pandemia deixou visível o tamanho do estrago que uma mentira pode causar. “Alguns casos extremos chegaram a pressupor a não existência do vírus, falando que era uma armação e que não existiam vítimas.”

Uma dessas propostas (PL 1258/20) criminaliza a divulgação de notícias falsas (fake news) durante período de calamidade pública, estado de defesa ou de sítio e intervenção. Já a outra (PL 2601/19) obriga provedores de redes sociais a bloquearem notícias falsas.

Responsabilização

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a punição de responsáveis pela produção e disseminação de notícias falsas na internet que atentem contra as instituições e a honra das pessoas.

Maia também insistiu na responsabilização das plataformas de internet em relação ao conteúdo divulgado nas redes. “Pessoas que usam fake news para desqualificar as instituições democráticas precisam ser responsabilizadas, assim como as plataformas”, disse.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Em uma semana, o governo anunciou uma série de propostas e decisões na área ambiental que devem causar reação de entidades, do Congresso e do Judiciário, com repercussão internacional. No mês passado, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), o Brasil foi cobrado por causa da política ambiental adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, principalmente em relação aos incêndios na Amazônia.

Anunciado pelo presidente anteontem, o Projeto de Lei 191/2020 propõe a abertura das terras indígenas para todo e qualquer tipo de exploração, desde a mineração industrial, passando por garimpos, pecuária e agricultura, até a instalação de hidrelétricas e projetos de infraestrutura. A proposta foi considerada a mais polêmica sobre o destino dos povos indígenas do País.

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O projeto do governo permite que o índio seja o próprio garimpeiro de sua terra, se essa for sua vontade. Caso ele não queira garimpar, pode abrir espaço para empresas e, assim, ser indenizado por essa autorização. Hoje, qualquer mineração em terra indígena é uma atividade proibida por lei, embora haja milhares de explorações em terras indígenas no País.

A abertura de terras indígenas para exploração incluiu, ainda, o plantio de transgênicos. Ao comentar a proposta, Bolsonaro deu o tom do embate que pretende travar nas próximas semanas. "Se puder, confino ambientalistas na Amazônia."

Na Câmara, Bolsonaro tem o apoio da bancada ruralista, com seus 257 parlamentares, o que faz dela uma das maiores da Casa. Do outro lado, oposição e ambientalistas querem derrubar o projeto antes que ele chegue ao plenário.

O PSOL apresentou um ofício no qual pede a devolução da proposta ao Executivo sob alegação de que o projeto de lei, "em flagrante ato de inconstitucionalidade, ignora cláusulas pétreas da Constituição".

O presidente da Comissão do Meio Ambiente, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), afirmou que "o texto abre brecha para intensificação do desmatamento da Amazônia e para conflito com povos indígenas". "Vamos resistir e lutar bastante", disse Agostinho.

Já o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), defendeu que a legalização vai permitir uma ampla fiscalização da atividade em terras indígenas. "Deve ter um trabalho muito profundo no Congresso", declarou Moreira.

Organizações ambientais e de proteção aos povos indígenas divulgaram dezenas de manifestações contra as ações do governo. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, em nota, repudiou a apresentação do PL e afirmou que "a proposição terá impactos irreversíveis nos territórios indígenas, particularmente sobre povos indígenas isolados e de recente contato". Nos próximos meses, esse debate vai contar, ainda, com as discussões da Nova Lei de Licenciamento Ambiental.

Conselho

Ontem, o presidente determinou a exclusão de representantes da sociedade civil da composição do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), usado para financiar projetos socioambientais apoiados com recursos do governo. Com a decisão, diversas associações ambientais e organizações foram alijadas do conselho.

Bolsonaro também aproveitou a semana para cumprir a promessa de liberar áreas de preservação ambiental. Com uma portaria do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o governo autorizou a pesca esportiva nessas unidades protegidas. Multado em R$ 10 mil em 2012, por pesca ilegal na Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro já tinha conseguido cancelar essa multa e, ainda, exonerar o servidor do Ibama que o havia multado. Agora, liberou o caminho para a pesca nessas áreas de proteção.

A semana também foi marcada pela nomeação do pastor e ex-missionário evangélico Ricardo Lopes Dias para o cargo de coordenador-geral da área de índios isolados da Funai. Dias foi ligado à Missão Novas Tribos do Brasil e atuou como missionário, evangelizando índios no Vale do Javari (AM), que concentra o maior número de registros de povos isolados do mundo. A indicação já havia sido criticada por entidades indigenistas, que alegavam que a política da Funai mantida há 30 anos é de não contato e de respeito ao modo de vida dos povos tradicionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Senadores que participaram nesta terça-feira (4) da primeira reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) disseram que não acreditam que a reforma tributária possa ser aprovada ainda neste primeiro semestre. Para eles, o fato de o governo ter decidido apenas dar contribuições a propostas que já tramitam no Congresso, ao invés de apresentar projeto próprio, pode atrasar a aprovação.

Na avaliação do grupo, o Executivo precisa deixar claro quais são suas propostas fundamentais para a reforma. Para isso, cogitam convidar o ministro da Economia, Paulo Guedes, para esclarecer esses pontos.

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“Você vai ser apedrejado se o seu estado, depois de fazer as contas, perder alguma coisa. O contribuinte, se descobrir que aumentou a carga tributária, vai nos apedrejar. Vamos aprovar um convite ao ministro Paulo Guedes para que venha dizer aqui o que ele pensa de verdade sobre a reforma tributária", sugeriu o senador Esperidião Amim (PP-SC). Amim defendeu uma reforma que torne o país mais competitivo, mas lembrou que esse é um desafio antigo do Congresso.

Já o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) não acredita na aprovação de mudanças tão profundas em apenas três meses, como prometeu fazer na Câmara o presidente Rodrigo Maia.

“Confesso que fico constrangido quando as pessoas me perguntam se vamos mesmo aprovar no primeiro semestre a reforma tributária. Não sei qual é a reforma tributária. Não existe. É uma inconsistência do presidente da Câmara quando fala que vai votar a reforma em três meses”, avaliou Tasso.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também falou sobre a necessidade de atuação da equipe econômica do governo. “Em um tema em que os estados possuem interesses difusos, diversos, onde temos de mitigar a questão do pacto federativo, onde é necessário haver equilíbrio, o governo vai ficar ausente, não vai apresentar uma proposta que possa ser discutida com governadores, prefeitos, com o Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária], com o Congresso Nacional?”, questionou.

Propostas

Prioridade do governo no Congresso em 2020, a discussão em torno de uma reforma tributária ganhou força novamente no ano passado após a aprovação da reforma da Previdência. Tanto a Câmara dos Deputados como o Senado têm propostas de emendas à Constituição sobre a Reforma Tributária, PEC 45/2019 e PEC 110/2019, respectivamente.

Ambas propõem a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por imposto único sobre valor agregado. Os textos serão discutidos em uma comissão mista especial com o objetivo de se tornarem um texto comum, mas o colegiado ainda não foi instalado.

 

O atacante Hernane Brocador sofreu com o rebaixamento do Sport no Campeonato Brasileiro 2018. Neste ano, contudo, lutou, deu a volta por cima e contribuiu para que o Leão retornasse à elite do futebol nacional, após a vitória dessa quarta-feira (20) por 2x1 diante da Ponte Preta.

Mesmo lesionado e de fora dos últimos jogos da Série B, Brocador foi ao vestiário rubro-negro nessa quarta-feira. O atacante proferiu palavras de incentivo que ajudaram os demais atletas leoninos no confronto contra a equipe de Campinas. Após a confirmação do acesso, Brocador concedeu entrevista à Rádio Jornal e foi questionado sobre possíveis propostas de outros clubes.

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“Até agora proposta nenhuma, a gente sabe que vamos entrar de férias e muitas coisas podem acontecer. O clube conta comigo, e isso eu sei, falei com o presidente e vamos conversar. Pensei um pouco no clube e agora espero que o clube pense em mim para ambas as partes ficarem feliz. Eu preciso de férias, foi um ano difícil, vou precisar ficar uns 60 dias em off”, declarou o centroavante.

Hernande Brocador marcou 14 gols com a camisa rubro-negra nesta Série B. Gulherme, seu companheiro de ataque, é o artilheiro da competição até o momento com 17 tentos marcados.

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Ao contrário da reforma da Previdência, a expectativa dos parlamentares é de que haverá grandes mudanças no pacote de reformas que o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai enviar na próxima semana ao Congresso. Em contraponto ao governo, senadores já começaram a se antecipar com propostas com os mesmos temas da agenda do governo Jair Bolsonaro.

Os senadores Kátia Abreu (PDT-TO) e José Serra (PSDB-SP) saíram na dianteira. Serra (PSDB-SP) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) fiscal que reúne alguns dos temas mais importantes da agenda de reformas do ministro Guedes, como o teto de gasto (que atrela o crescimento das despesas à inflação) e a regra de ouro (que impede o governo de se financiar para pagar gastos correntes, como salários e aluguel).

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Já a senadora Kátia Abreu apresentou uma PEC para alavancar investimentos de infraestrutura, por meio dos recursos dos fundos constitucionais: FCO (Centro-Oeste), FNE (Nordeste) e FNO (Norte).

A PEC da senadora reserva, por um período de 15 anos (2020-2035), um terço dos repasses aos fundos para investimentos em transporte ferroviário, rodoviário e hidroviário, geração e transmissão de energia elétrica. Pela proposta, o dinheiro é transferido diretamente aos Estados, que tiverem os projetos aprovados por um conselho. Pelos cálculos da equipe da senadora, em 15 anos as transferências diretas, que ficam fora do teto de gastos, podem chegar a R$ 82,57 bilhões.

"A PEC já está rodando", diz Kátia Abreu. A senadora também vai apresentar, nos próximos dias, outra medida para a criação de uma espécie de Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para a gestão de metas na área de educação. Segundo ela, a legislação vincula recursos paras as áreas de saúde e educação, mas não cobra metas de resultado da aplicação dos investimentos, com penalidades, para os governantes. A proposta começa com educação, mas a ideia é estender para saúde e segurança pública.

A senadora defende a retirada dos investimentos em infraestrutura (grandes obras) do teto de gastos, mas de forma gradual para não prejudicar as contas públicas.

Teto de gastos

Já na proposta do senador Serra, o principal ponto é a retirada das despesas da Previdência do teto de gastos, abrindo um espaço de R$ 40 bilhões. A mudança, porém, só teria validade com a aprovação de um limite para a dívida pública da União.

A retirada dos gastos com a Previdência do alcance do teto seria feita de forma retroativa, para não abrir simplesmente um espaço de centenas de bilhões na regra e passar a impressão de que a situação das contas está resolvida. Com isso, o valor de partida do teto (fixado em 2016) seria revisto sem as despesas com benefícios previdenciários e atualizado com a inflação verificada desde então.

A PEC também coloca na Constituição uma autorização para União, Estados e municípios reduzirem a jornada de trabalho dos seus servidores, com adequação do salário à nova carga horária. A medida de ajuste já é prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas há maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar sua inconstitucionalidade porque a Constituição não prevê redução de jornada, apenas demissão.

"A ideia é termos o marco fiscal mais arrumado", diz o senador Serra. Como relator da comissão de finanças públicas da Assembleia Constituinte, Serra incluiu a fixação de um limite para a dívida federal em 1988. Limites de endividamento já existiam na Constituição desde 1967, mas só para Estados e municípios.

Para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), os senadores farão muitas mudanças nesse novo grupo de reformas. "Percebo que por ser uma pauta difusa, diferente da Previdência, desta vez o Senado, como a Casa que inicia o processo, vai colocar a digital da justiça social."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo deve apresentar nesta quarta-feira, 30, uma parte do pacote do ministro da Economia, Paulo Guedes, da fase pós-reforma Previdência - aquela relativa à liberação de recursos para Estados e municípios. De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a proposta será batizada como "Plano Mais Brasil".

Os cinco eixos do pacote de Guedes foram revelados pelo Estadão/Broadcast. Dois deles devem estar na proposta formalizada nesta quarta: o chamado DDD (desvincular, desindexar e desobrigar) para tirar as "amarras" dos gastos do Orçamento e uma nova divisão dos recursos de Estados e municípios, com repartição da arrecadação do pré-sal.

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A apresentação do pacote, no entanto, ainda depende de um entendimento em torno da reforma tributária. O ministro Paulo Guedes, disse Bezerra, quer ver essa pauta avançar. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai tentar convencer senadores a aceitar a proposta de uma comissão mista de Câmara e Senado para fechar um texto comum. A sugestão, como já mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, é rejeitada pelo relator da tributária no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA).

Outros pontos do pacote de Guedes, como a PEC emergencial para cortar gastos obrigatórios e a reforma administrativa, ficarão para depois. O governo ainda não decidiu se apresentará uma PEC emergencial no Senado ou aproveitará a proposta já em tramitação na Câmara. A reforma administrativa, disse Bezerra, será apresentada na semana que vem.

O pacote de quarta vai surpreender positivamente, prometeu o líder do governo. "A proposta vai criar um novo volume de partilha, vai surpreender o número da partilha com Estados e municípios. A partir de agora, cada um cuida de si", afirmou Bezerra em entrevista no Senado. Ele adiantou que a proposta vai trazer mecanismos de autonomia dos entes federativos para que a União fique livre de socorrer Estados e municípios quebrados financeiramente.

"Vai ser um pacote muito estruturante, acho que vai surpreender de forma positiva. Vamos caminhar com desvinculação, desindexação, desobrigação, a criação do Conselho Fiscal da República para o Judiciário não estar tomando decisões que levem a um desequilíbrio fiscal", afirmou o líder do governo. Outro ponto, citou, é estabelecer que nenhum recurso não previsto no orçamento pode ser liberado.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou, nesta segunda-feira (27), que os atos desse domingo (26), em defesa do governo Jair Bolsonaro (PSL), serviram para agravar a crise entre o presidente e o Congresso Nacional. Na avaliação do psolista, “figuras do Congresso foram achincalhadas” durante as manifestações que receberam a anuência de Bolsonaro, que "não preza por relações institucionais".

“Essa manifestação não ajuda o governo, ao contrário da avaliação que o presidente faz. O papel de qualquer governo tem que ser o da mediação e do debate político, você ganha por um setor, mas se governa para todos. A impressão que a gente tem é que o Bolsonaro continua em campanha, a mais longa da história”, avaliou Freixo em entrevista ao LeiaJá, antes de participar de um debate, no Recife, com integrantes do PSOL local e movimentos sociais sobre a conjuntura política nacional.

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Freixo disse que Bolsonaro conhece bem os mecanismos legislativos e, por isso, deveria ter outra postura diante das Casas Legislativas federais. O deputado argumentou também que Bolsonaro confunde mediação com concessões e se “vitimiza” diante do seu eleitorado.

“Por mais que se tenha críticas ao Congresso, eu também tenho críticas ao Congresso, quem tá governando tem que ter mecanismos de diálogo. Bolsonaro ficou 30 anos no Congresso. Ele conhece bem o Congresso, o que ele aprendeu? Ele não é um outsider. Ele ganha uma eleição como antissistêmico e antipetista. Antipetista ele sempre foi, mas antissistêmico nunca. Ele sempre foi subsistêmico, do baixo clero da Câmara”, ressaltou.

Para o deputado federal, o argumento usado por ‘bolsonaristas’ de que deputados e senadores não estão deixando o presidente governar é diluído justamente porque, segundo o psolista, o “insucesso” de Bolsonaro se deve a dois motivos: falta de propostas e de uma boa relação entre os poderes.

“Por um lado a proposta do governo de manifestação ontem é dizer o seguinte: ‘não estão deixando a gente governar’. Mas, na verdade, o insucesso do governo vem por dois elementos, na minha opinião, primeiro que não tem propostas, pautas decisivas não são tocadas, há uma ausência de governabilidade e, segundo, uma crise de governabilidade pela falta de relação entre os poderes. A manifestação agrava a situação”, ponderou o carioca.

Para Freixo, Bolsonaro “precisa agora é de um plano de governo”. “Qual é a proposta para a saúde pública? E a ambiental? É só liberar agrotóxico? Qual é a proposta para a educação pública? O ministro da Educação, por exemplo, foi para a audiência da Comissão de Educação [na Câmara dos Deputados] falou 45 minutos e não disse uma proposta e eu perguntei para ele”, detalhou.

“É um governo difícil de se defender que não tem propostas. Tem a reforma da previdência, mas o próprio Bolsonaro não é defensor. Rodrigo Maia é mais comprometido com a proposta do que o próprio Bolsonaro. Só olhar no Twitter quantas vezes ele tuitou sobre a reforma da previdência”, acrescentou.

Indagado sobre uma comparação entre os atos desse domingo, que segundo levantamento do site G1 ocorreu em mais de 150 cidades e o de 15 de maio, que atingiu mais de 220 cidades contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro diante da educação, Marcelo Freixo disse que não há comparações e ressaltou que todas as manifestações de rua são legítimas.

“Não tem necessariamente que serem comparados. Um protesto foi a favor da educação, misteriosamente tem gente que se coloca contra a educação. O protesto a favor da educação pública não era de um partido, era bem amplo e só aconteceu por conta dos desatinos do ministro da Educação. Não só dos cortes, porque não é o primeiro governo que corta,mas principalmente pela forma como foi feito, marcado por fanatismo. Sem dúvida nenhuma isso levou uma massa muito grande às ruas, que não tem comparação com o que aconteceu ontem. Mas a manifestação [desse domingo] é legítima. A rua tem que sempre ser legítima”, disse.

Projetos recém-apresentados no Senado buscam acabar com o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como fundo eleitoral. O fundo, criado em 2017, tem recursos do Tesouro Nacional e é usado para financiar as campanhas políticas, que não podem mais receber doações de empresas. Nas eleições de 2018, o valor do FEFC foi de mais de R$ 1, 7 bilhão.

Os projetos (PL 555/2019 e PL 748/2019) foram apresentados pelos senadores Major Olimpio (PSL-SP) e Marcio Bittar (MDB-AC), respectivamente. Os dois alteram a Lei Eleitoral para extinguir o fundo.

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Para Major Olimpio, o Congresso precisa questionar se a prioridade é o custeio de campanhas eleitorais ou o bem-estar da população. “Em um momento de crise como o que passamos, em que se discute diversas reformas, nós Legisladores não podemos passar o péssimo exemplo de continuarmos utilizando tal fundo para financiamento de campanhas eleitorais, enquanto nossa população carece de atendimentos básicos em hospitais, de segurança, de escolas que não possuem estrutura básica para a educação de nossas crianças, dentre outras necessidades basilares”, argumentou o senador em seu projeto.

Na mesma linha, Marcio Bittar diz considerar o fundo “um acinte sem precedentes”. Para ele, além de gastar o dinheiro que poderia ir para áreas importantes para a população, o fundo cria uma concentração de poder exacerbada nas direções dos partidos, que distribuem os recursos como querem, sem regras definidas. Com isso, disse o senador, os partidos passam a ter donos em vez de dirigentes.

“Não há nenhum tipo de regramento que estabeleça distribuição equânime entre os candidatos, logo, aqueles mais próximos dos dirigentes são privilegiados com maiores quantias. Essa distribuição desigual de recursos acaba por ferir, diretamente, a autonomia parlamentar dos candidatos e dos eleitos, pois qualquer discordância de ordem política pode ocasionar o esvaziamento das fontes de financiamento eleitoral”, explicou.

Bittar criticou, ainda, a obrigatoriedade de gasto de 30% do valor recebido em candidaturas femininas, que teria criado um “efeito colateral grave”: mulheres sendo usadas como laranjas para receber o dinheiro e destinar a outras candidaturas.

Os dois textos serão analisados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em decisão final e só terão que passar pelo Plenário se houver recursos para isso. Caso contrário, seguem diretamente para a Câmara dos Deputados depois da aprovação.

*Da Agência Senado

Após participar do III Fórum de Governadores, que aconteceu nesta quarta-feira (20), em Brasília, o governador Paulo Câmara (PSB) contou que vai analisar da forma mais rápida possível o texto da reforma da Previdência, que foi apresentado durante o evento. Segundo o pessebista, a análise vai permitir à administração estadual elaborar contribuições ao texto, que tramitará no Congresso Nacional.

O governador também falou que, inicialmente, causa preocupação as mudanças propostas para a concessão do Benefício de Prestação Continuada e de aposentadoria rural. “Em Pernambuco, vamos analisar de maneira célere todos os pontos, para adotar um posicionamento e oferecer sugestões ao Congresso Nacional”, ressaltou.

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Entre as propostas incluídas estão o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, após um período de transição; a idade mínima de 60 anos para trabalhadores rurais, mudanças na alíquota de contribuição, entre outros pontos. Também destaque para a limitação da idade mínima de aposentadoria, de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.  

Participaram do encontro o ministro Paulo Guedes [Economia], o  general Santos Cruz [Secretaria de Governo], e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, que detalhou as medidas sugeridas pela União.

A série O BRASIL QUE TEREMOS, do LeiaJá, ouviu especialistas sobre diversos temas da atualidade para construir um cenário para os próximos quatro anos. Aqui, a convidada é a médica Verônica Costa. Para ela, o governo deve reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a rede de atenção básica. Verônica é formada pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), com especialização em Nefrologia pela Escola Paulista de Medicina. É diretora de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará, secretária da Mulher Médica na Federação Médica Brasileira e presidente da Regional do Pará da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Clique no ícone abaixo e ouça.

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O presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje (8) com o Conselho de Ministros. Ele pretende conversar com os ministros sobre as ações que pretendem executar até o fim do mês, eventuais medidas para redução de gastos e planos. É a segunda reunião em menos de uma semana. A primeira foi no dia 2.

A expectativa é que seja discutida a reforma da Previdência cujo texto, elaborado pela equipe econômica, deve ser enviado ao Congresso Nacional. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, a primeira reunião foi de alinhamento e definição de tarefas.

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Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu de Bolsonaro a tarefa de definir os principais pontos do texto que o governo pretende encaminhar aos parlamentares neste semestre.

Para o presidente, a proposta deve incluir a fixação de idade mínima, de forma gradual, para aposentadoria. Assim, os homens teriam piso de 62 anos e mulheres, de 57.

Outra missão repassada a todos as pastas foi uma lista de medidas que cada ministro pretende colocar em prática já nas próximas semanas, além de uma varredura nas contas de cada uma delas e a análise, principalmente, dos gastos feitos nos últimos dias da gestão Michel Temer.

A equipe de Bolsonaro identificou "uma movimentação incomum de exonerações e nomeações e recursos destinados a ministérios".

Com isso, o recado para os ministros foi o levantamento de atos e gastos dos últimos 30 dias. Pelo menos parte desses relatórios deve ser apresentada no encontro desta terça-feira.

O primeiro pronunciamento do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), serviu para confirmar o discurso de austeridade fiscal, de redução do tamanho do Estado e de comprometimento com reformas estruturais, como a da Previdência. Embora este seja um passo na direção correta, o economista Samuel Pessôa, pesquisador do Ibre/FGV, lembra que existe um descompasso entre a vontade da equipe econômica - liderada pelo economista Paulo Guedes - e o núcleo político que gravita em torno de Bolsonaro.

"A equipe econômica está ciente do problema e tem diagnóstico (dos desequilíbrios econômicos e da necessidade de reformas). A impressão que eu tenho é que o grupo político não tem diagnóstico", explica o pesquisador. "Pessoas como o Onyx Lorenzoni (deputado do DEM que é um dos principais interlocutores do eleito), por exemplo, não têm a menor ideia do problema fiscal, acham que não existe déficit na Previdência. Precisamos ver como vai ser o diálogo entre o grupo que está tocando a economia e os políticos."

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Incertezas

Diante das incertezas sobre a capacidade do novo governo em encaminhar as reformas necessárias para reduzir o déficit fiscal - que vai ficar em torno de R$ 120 bilhões em 2018 -, a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, disse não acreditar que o Produto Interno Bruto (PIB) possa se acelerar além da taxa de 1,5% que a corretora já vinha prevendo para o ano que vem. "Há muitas incertezas e, por isso, não há razões para ver aceleração do PIB em 2019", disse Zeina, em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) e ao jornal O Estado de S. Paulo.

A economista da XP, no entanto, considerou positivo o tom do discurso de Bolsonaro no domingo, 28, à noite. "O ajuste no discurso era esperado e deve continuar. Achei importante a ênfase dada a temas da economia, que ficaram de lado durante a campanha no segundo turno", disse ela.

Na visão de Pessôa, da FGV, embora os temas tenham sido endereçados, falta sinalização sobre como "ele espera avançar" para atingir os objetivos. "A gente vai ter de ver, nas próximas semanas, qual é o desenho do ajuste fiscal que eles vão promover. Isso não está claro ainda", diz o economista.

Equipe de trabalho

Coordenador das propostas econômicas do candidato derrotado do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, o economista José Márcio Camargo afirmou não estar preocupado com as contradições que apareceram durante a campanha entre o programa liberal de Guedes e as falas nacionalistas do presidente eleito. "Apesar de eu não ter conversado com ele (Guedes), minha sensação é que ele está se sentindo à vontade para escalar a equipe."

Sobre a possibilidade de Bolsonaro não conseguir passar as reformas no Congresso, o economista disse que o presidente eleito não é um novato em Brasília, apesar de nunca ter sido uma liderança parlamentar. "O Bolsonaro foi um tsunami eleitoral. Acho que ele vai ter uma capacidade razoavelmente grande para negociar suas propostas. Independentemente de ter 50 deputados, acho que a base dele é muito maior. Esse Congresso novo será mais conservador que o atual." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) apresentam caminhos distintos para a política externa.

Bolsonaro tem acenado com uma maior aproximação com os Estados Unidos e elogiado as políticas implementadas pelo governo de Donald Trump. No âmbito regional, o candidato defende o distanciamento do Brasil de países como Venezuela e Cuba.

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Haddad, por sua vez, defende o aprofundamento da integração na América Latina por meio do Mercosul, da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Seu plano de governo também prevê o fortalecimento da participação brasileira em mecanismos multilaterais como o Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Jair Bolsonaro

Na proposta de governo entregue pelo candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro fala em um “novo Itamaraty”. Segundo o texto, o Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores que sempre foram associados ao povo brasileiro. A outra frente, diz o programa, será fomentar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil.

“Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália. Não mais faremos acordos comerciais espúrios ou entregaremos o patrimônio do povo brasileiro para ditadores internacionais”, diz o documento.

Sobre comparações feitas entre ele e o presidente dos Estados Unidos, Bolsonaro respondeu, em coletiva de imprensa, no último dia 20: “Trata-se de querer um Brasil grande assim como ele quer uma América grande.”

“Ele [Trump] diminuiu a carga tributária do setor produtivo, foi criticado, mas isso gerou emprego e atraiu novas empresas de fora. A Inglaterra fez isso há 20 anos. Admiro muito ele [Trump] por isso aí, ou vão querer que eu admire [Nicolás] Maduro [presidente venezuelano] ou o governo cubano?”, acrescentou Bolsonaro.

No âmbito regional, o plano de Bolsonaro prevê aprofundamento da integração “com todos os irmãos latino-americanos que estejam livres de ditadura”. “Precisamos redirecionar nosso eixo de parcerias”.

Sobre o Mercosul, o candidato afirmou, na entrevista do dia 20, que não se pode “jogar para o alto” o acordo. “O que não pode é continuarmos usando acordos como esse em função de interesses ideológicos como o PT fez”, criticou. “Vamos partir para o bilateralismo onde for possível. Conversei com o [Mauricio] Macri [presidente da Argentina], ontem com o do Paraguai [Mario Abdo], encontrei senadores do Chile. Vamos buscar fazer acordos com os países da América do Sul sem o viés ideológico”.

Fernando Haddad

Em seu programa de governo registrado no TSE, Haddad aponta para a “retomada de uma atitude proativa no plano internacional” com o fortalecimento de iniciativas como o Brics e o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (Ibas). “Isso é essencial para criar um mundo mais equilibrado e menos dependente de um único polo de poder, de modo a superar a hegemonia norte-americana”, diz o documento.

O candidato também defende o aprofundamento das relações de “amizade e parceria” com os países africanos e árabes e disse que sua administração estará empenhada em promover a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de um mundo mais multipolar e equilibrado.

“As mudanças no cenário internacional, especialmente nos EUA sob o governo Trump, apontam no sentido de esvaziamento dos organismos multilaterais, menor peso para aspectos normativos e maior ênfase à velha política de poder de ações unilaterais. Isso apresenta grandes riscos como exacerbação de conflitos e ações multilaterais unilaterais, mas também cria aberturas para um mundo mais multipolar, menos submetido à influência hegemônica de um polo de poder”, diz o plano do candidato do PT.

Segundo a proposta, o Brasil deve retomar e aprofundar a política externa de integração latino-americana e a cooperação Sul-Sul de forma a apoiar o multilateralismo, a busca de soluções pelo diálogo e “o repúdio à intervenção e a soluções de força”. “O Brasil também voltará a ter presença ativa no Sistema Internacional de Direitos Humanos”, diz o texto.

Para o petista, é necessário recuperar os avanços na integração regional. Seu governo, afirma, promoverá a integração das cadeias produtivas regionais, a expansão da infraestrutura e o fortalecimento de instrumentos de financiamento do desenvolvimento, como o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).

Logo após a eliminação do Santa Cruz na Série C deste ano, o atacante Pipico foi um dos primeiros atletas a ter o contrato renovado com o clube coral. Aproveitando o período de férias, o atleta revelou que chegou a receber propostas de outros times tanto do Brasil quanto de fora do país. 

"Eu tenho vontade de continuar no Santa, mas claro que se aparecer uma proposta melhor, fica difícil continuar. Sabemos que no mundo do futebol nossa carreira é curta e temos que pensar no nosso lado", disse em entrevista ao repórter Anderson Gomes, para a Rádio Transamérica.

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"Hoje, minha cabeça está no Santa. A não ser que surja uma proposta, tanto para fora do país, como recebi, ou para o Brasil mesmo", continuou. "Assim que acabou a Série C, tinham outros clubes interessados na  minha contratação, tanto de Série A, Série B", finalizou. 

Embora tenha contrato renovado, Pipico não é garantia no clube coral. "Ainda estou recebendo propostas, mas tenho contrato com o Santa Cruz. Renovei até 2019. Mas no momento, vou me apresentar e aí vamos ver como as coisas vão andar".

Investir em energia eólica e solar é o único ponto de convergência entre os planos de governo dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) dentro do que poderia ser enquadrado como agenda ambiental. Fora isso, as propostas sinalizam para caminhos opostos.

O plano de Haddad tem como linha condutora a chamada "transição ecológica para a nova sociedade do século 21", que considera conceitos amplos de desenvolvimento sustentável, as ideias de "viver bem" no campo e na cidade e ações para promover uma economia de baixo carbono, a fim de ajudar a conter o aquecimento global.

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No programa de Bolsonaro, o assunto não é tratado como um tema próprio. A palavra "meio ambiente" só aparece uma vez, no item que propõe a junção de várias instituições relacionadas à agricultura em uma pasta só.

Esse ministério teria, entre outras atribuições, gerir os recursos naturais e o "meio ambiente rural". Em entrevistas, Bolsonaro afirmou que a ideia era "acabar a brincadeira dessa briga entre ministérios" - mas após receber críticas de vários lados, a campanha começou a rever essa ideia. Ele indicou também o plano de transformar o Ibama (responsável pela fiscalização ambiental no País) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio - que faz a gestão das unidades de conservação) em uma coisa só, para acabar com o que chama de "indústria da multa".

Fortemente rejeitadas por ambientalistas, as propostas de Bolsonaro foram endossadas pela Frente Parlamentar da Agropecuárias (FPA). Mas, mesmo no agronegócio, há alguma reserva em relação a elas.

A mais contestada é a que prevê a retirada do Brasil do Acordo de Paris, esforço internacional assinado por 195 países em 2015 para conter o aquecimento do planeta. O presidenciável sugere que o acordo fere a soberania do País e que o Brasil teria de "pagar um preço caro" para atender aos compromissos.

Para o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, a proposta não é razoável. "O Brasil assumiu um compromisso de Estado, não pode um novo governante dizer que não tem mais nada a ver com isso", afirma.

Ele defende que o agronegócio "pode dar uma contribuição extraordinária", sobretudo na questão do etanol, do biodiesel e também se beneficiar. "O agro pode ajudar muito com a agricultura de baixo carbono (ABC). Nós temos um compromisso e temos condição de cumpri-lo", diz. "Veja a crítica universal que o Trump recebeu por causa de atitude parecida", complementa, referindo-se ao presidente norte-americano. Os Estados Unidos são o único país que voltou atrás no acordo.

Desmatamento

A proposta de abandonar o acordo e o possível enfraquecimento do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama são vistos como retrocesso por pesquisadores e ambientalistas. "Ele diz que o Brasil teria de pagar um preço muito alto, mas é ao contrário. Para outros países, que dependem da energia a carvão, é muito alto. Mas aqui é basicamente dar continuidade à política ambiental. Quase todo o compromisso brasileiro é cumprido pelo atingimento da meta de zerar o desmatamento", afirma o diplomata Rubens Ricupero, ex-ministro do Meio Ambiente e da Fazenda e hoje diretor da Faap.

Ricupero opina que se a ideia for colocada em prática, assim como a junção dos dois ministérios e do Ibama ao ICMBio, haverá um efeito de redução da fiscalização, que pode promover uma alta do desmatamento.

O próprio ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, vem fazendo alertas nesse sentido. Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais apontam para uma alta de 36% no desmatamento entre junho e setembro deste ano, na comparação com o ano anterior. "Já estamos percebendo uma movimentação diferente de aumento de pressão sobre a floresta neste período eleitoral. A Amazônia é muito sensível. A pressão avança quando há sinais de mudança no horizonte. E ao falar em indústria da multa, o debate pode incentivar a impunidade", diz.

Haddad propõe alcançar desmatamento líquido zero (reflorestamentos compensariam eventuais cortes) até 2022 em todos os biomas e promover a expansão da produção agropecuária nos "mais de 240 milhões de hectares já abertos para agricultura e pastagens".

Para João Adrien, diretor executivo da Sociedade Rural Brasileira, em linhas gerais as propostas de Bolsonaro estão mais alinhadas com coisas defendidas pela SRB. "Ele tem uma visão mais macro, de trazer segurança jurídica, organizar regulamentações e o mercado." O setor tende a discordar das metas de desmatamento zero total, em especial no Cerrado.

"O desmatamento ilegal tem de ser combatido com todas as forças, rigor absoluto. Por mim tinha de acabar hoje, não em 2030 ou 2022. É ilegal, portanto não é aceitável. Mas o Código Florestal permite um corte legal. Dentro de normas adequadas, que contemplem o universo da sustentabilidade, não vejo o problema, sobretudo no Cerrado. Porque é possível que em algum momento seja necessário expandir", diz Rodrigues.

Baixo carbono

Ainda no contexto climático, Haddad propõe uma "reforma fiscal verde, que progressivamente aumentará o custo da poluição e premiará investimentos e inovação de baixo carbono". A ideia é reduzir o custo tributário do investimento verde em 46,5%.

"Não há comparação possível entre os dois planos", afirma Ricupero. Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima, também vê diferenças fundamentais: "Enquanto um busca integrar o ambiente como elemento estratégico para o desenvolvimento - e a maioria dos planos dos demais candidatos demonstrava, também, compromissos, em maior ou menor grau, com a proteção ao ambiente -, as promessas do outro representam colocar por terra a governança socioambiental do País". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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