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Deputada estadual mais bem votada do país em 2018, Janaína Paschoal (PSL) afirmou que nas eleições de 2022 o país vai precisar de uma alternativa ao PT e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Janaína, que teve o nome ventilado naquele ano para ser vice de Bolsonaro, é vista no PSL como uma eventual candidata ao pleito, mas desconversa quando é questionada sobre o assunto.  

"Em 2018, nós não tínhamos alternativa. Eu nunca fui bolsonarista, mas Bolsonaro era o único com potencial para vencer a quadrilha que eu, a duras penas, tirei do poder. Não poderia votar no PT. Eu, hoje, tenho clareza que, em 2022, precisamos de uma alternativa ao PT e a Bolsonaro", disse a parlamentar em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. 

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Sobre quem seria tal alternativa, se ela própria ou algum outro nome já colocado, afirmou: "Não devemos pensar em 2022 agora. Não sabemos nem quem estará vivo".

Na entrevista, Janaína, apesar de não medir o tom crítico a Jair Bolsonaro, não sinalizou se o melhor para o Brasil era tê-lo fora da presidência. "Neste momento precisamos concentrar todas as energias no enfrentamento da crise. Vamos observar", ponderou. 

"Não acho prudente pensar em impeachment por enquanto. Vamos torcer para que o presidente ouça os bons conselhos e adote uma postura mais ponderada. O País precisa muito de líderes ponderados. Eu convivi com ele, sei que ele é capaz de um comportamento melhor. Precisa parar de ouvir as pessoas erradas", completou. 

Apesar disso, a deputada de São Paulo já chegou a defender a saída de Jair Bolsonaro do cargo. Ao ser indagada se havia voltado atrás, salientou que seus esforços hoje estavam voltados para o "enfrentamento do vírus". 

Diante da pandemia do novo coronavírus, Janaína disse ainda que se fosse presidente ou governadora "teria cancelado o Carnaval, pois o mundo já dava sinais de que a situação era muito grave". Além disso, voltou a sugerir que os políticos reduzissem seus salários para que a verba seja remanejada para o combate à covid-19.

A Frente Parlamentar Brasil-China e o PSL, partido do deputado Eduardo Bolsonaro (SP), repudiaram nesta quinta-feira (19) a declaração do parlamentar, que culpou o regime comunista chinês pela pandemia do novo coronavírus. O episódio abriu uma crise diplomática entre os países, com a inédita reação de diplomatas de Pequim.

A frente parlamentar disse que Eduardo Bolsonaro agiu "irresponsavelmente" ao tentar "imputar à nação chinesa a culpa pelo surgimento do novo coronavírus".

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"Não cabe a um parlamentar alimentar teorias conspiratórias e, por conseguinte, colocar em xeque mais de 45 anos de amizade e parceria entre duas grandes nações que sempre se respeitaram. A China não apenas vem combatendo bravamente a propagação do vírus no seu território, como tem colaborado, com vários países, inclusive o Brasil, com o envio de materiais, informações e pesquisas", disse a frente em nota assinada pelo presidente, deputado Fausto Pinato (SP).

Na nota, Pinato cobrou que o governo brasileiro apure ameaças ao embaixador da China em Brasília, Yang Wanming. O diplomata relatou ter sofrido ameaças nas redes sociais e depois apagou a mensagem. "Tal imprudência, além de ser um atentado às nossas relações diplomáticas, ainda contribuíram para que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, se tornasse alvos de ameaças em relação à sua segurança pessoal. Nós exigimos que o governo apure tais manifestações e assegure a integridade física do embaixador e da sua família. É inaceitável que uma relação de parceria e amizade sofra um revés dessa magnitude por conta de uma atitude inconsequente e irresponsável de um parlamentar (filho do presidente da República)", escreveu a frente parlamentar.

Já o PSL ressaltou que a China tem colaborado com o Brasil. "Dizer que a China foi omissa e escondeu da comunidade internacional tal hecatombe é, no mínimo, injusto. Em nome do povo brasileiro, o PSL pede desculpas ao Partido Comunista Chinês, ao governo e ao povo daquele país", relatou o partido em nota assinada pelo presidente e deputado Luciano Bivar (PSL-PE).

A reportagem não conseguiu contato com Eduardo Bolsonaro. O espaço está aberto para manifestações de defesa do deputado. A embaixada chinesa disse que só vai se manifestar por nota e por meio das redes sociais.

Ex-aliada do Jair Bolsonaro e uma das autoras do impeachment de Dilma Roussef, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) pediu, nesta segunda (16), que o presidente deixe o cargo, sem a necessidade de um processo de afastamento. Segundo ela, o Brasil precisa de “pessoas capazes e competentes para conduzir a nação”.

Janaína iniciou seu discurso disparando críticas às autoridades pela condução das ações contra a pandemia do coronavírus. Ela só poupou o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. “As pessoas estão morrendo sem precisar que se estivesse chegar a esse ponto. Quando as autoridades têm o poder/dever de tomar providências para evitar um resultado danoso e assim não procedem, elas respondem por esse resultado. Isso é homicídio doloso. Tem gente pedindo a saída do Mandetta (Ministro da saúde). Não façam isso. O Mandetta está trabalhando bem. Temos que manter os bons profissionais”, disse a deputada.

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Em seguida, a deputada do PSL teceu severas críticas ao presidente Jair Bolsonaro, pedindo sua imediata saída do cargo. “O que ele fez ontem (domingo) é inadmissível, é injustificável, é indefensável, crime contra a saúde pública. Desrespeitou a ordem do seu ministro da saúde. Esse senhor tem que sair da presidência. Deixa o Mourão que entende de defesa. O nosso país está entrando numa guerra, contra um inimigo invisível. Deixa o Mourão, que é treinado para defesa, conduzir a nação”, disse ela.

“Como um homem que está possivelmente infectado, vai para o meio da multidão. Como um homem que diz para não ir para o protesto, vai participar deles. Que manda as deputadas, que são pau mandado dele, chamar o povo para a rua. Eu me arrependi do meu voto. Que país é esse? Ele está brincando. Ele acha que ele pode tudo. As autoridades têm que se unir para pedir para ele se afastar. Não temos tempo para um processo de impeachment. Precisamos de pessoas capazes e competentes para conduzir a nação. Quero crer que o Mourão seja capaz disso”, completou Janaína Paschoal.

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O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), também lamentou a morte de Gustavo Bebianno, ex-secretário-geral da Presidência, aos 56 anos na madrugada deste sábado (14), em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Bebianno foi também dirigente do PSL quando o presidente Jair Bolsonaro ingressou no partido.

"Uma pena, muito jovem. Bebianno nos deixa hoje, mas teve tempo para colaborar com sua parcela de cidadão e patriota", afirmou Bivar.

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Bivar também divulgou uma nota sobre a morte do ex-ministro. "Chega de sentimentos conspiratórios entre homens e mulheres de bem. É nessas figuras de bem que encontraremos o repouso de quem nos energiza pelo calor da paz, da confiança e da gratidão", afirma na nota.

Um documento enviado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News revela que uma das páginas utilizadas para ataques virtuais aos grupos adversários do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi criada em um computador na Câmara dos Deputados. O relatório também informa que há registros da página a partir do celular de um secretário parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).  

A página em questão chama-se Bolsofeios. Nela há ataques contra jornalistas, bem como o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e políticos de oposição. Em um dos vídeos publicados na página no Facebook há ofensas contra Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os ministros da Corte. Na publicação, eles estão sendo comparados com doenças contagiosas.

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Um reportagem do UOL , publicada nessa quarta-feira (4), mostrou a quebra de sigilo do gabinete do filho de Bolsonaro. O documento o qual o veículo teve acesso foi encaminhado para a comissão após um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), tendo como base as denúncias da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). 

As denúncias anunciadas pela parlamentar são de 4 de dezembro de 2019. Na época, ela apontou que a página Bolsofeios era administrada pelo assessor de Eduardo, Eduardo Guimarães. Além da denúncia da página, Hasselmann apresentou um outro grupo secreto nomeado de "gabinete do ódio" que fazia ataques a desafetos da família Bolsonaro. 

Os conteúdos deverão ser analisados pela CPMI para que sejam tomadas as providências. 

"Tentativa de usurpação da democracia"

A ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), reprovou os ataques virtuais promovidos pelas páginas bolsonaristas que atingem diretamente o STF e o Congresso. Para Marina, tal prática é uma "tentativa de usurpação da democracia" financiada com o dinheiro público. 

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A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) é a nova líder da bancada na Câmara dos Deputados. Após a suspensão de 12 deputados do PSL, punidos pela Executiva Nacional do partido, a bancada do PSL foi reduzida de 53 deputados para 41.

Hasselmann conseguiu o apoio de 21 deputados, o que representa metade da bancada mais um, e tornou-se a nova líder do partido no lugar de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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Joice Hasselmann é jornalista e foi a mulher mais bem votada da história da Câmara com mais de 1 milhão de votos. Ela já ocupou o cargo de líder do governo no Congresso e rompeu com o governo.

Desde o ano passado, a liderança do PSL é alvo de uma disputa que dividiu a bancada entre deputados aliados ao presidente do partido, Luciano Bivar, e ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

*Da Agência Câmara

O filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foi destituído da liderança da bancada do partido nesta quarta-feira e a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) retomou o posto, o qual tinha ocupado por cinco dias em dezembro do ano passado.

Uma lista com 21 assinaturas foi aceita nesta quarta-feira, 4, pela Mesa Diretora da Câmara para que Joice assumisse a cadeira.

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A troca acontece um dia depois do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter acatado decisão do partido de afastar 12 deputados da legenda de suas atividades partidárias na Casa pelo período de um ano. Com isso, a bancada reduz seu número de 53 para 41 deputados temporariamente. A decisão de Maia foi publicada ontem à noite no Diário Oficial da Câmara.

Todos os deputados suspensos são "bolsonaristas", ligados ao presidente Jair Bolsonaro, que deixou o partido no ano passado. Com isso, a sigla ficou com uma maioria ligada a Luciano Bivar (PE), dirigente da legenda.

No ano passado, o ex-partido de Bolsonaro protagonizou a chamada "guerra de listas" na qual deputados dos grupos opostos se revezaram na cadeira da liderança. Desde outubro, os deputados do PSL se digladiam pela liderança do PSL que teve guerra de listas, gravações clandestinas de reuniões e até o presidente Jair Bolsonaro foi "grampeado" por um parlamentar. A crise levou à saída de Bolsonaro do partido e à criação do Aliança pelo Brasil, legenda que deve abrigar toda a ala punida pelo PSL.

Os deputados suspensos nesta quarta-feira são Aline Sleutjes (PR), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Caroline de Toni (SC), Daniel Silveira (RJ), General Girão (RN), Filipe Barros (PR), Junio do Amaral (MG), Hélio Lopes (RJ), Márcio Labre (RJ), Sanderson (RS), Vitor Hugo (GO).

Eduardo Bolsonaro e outros quatro deputados que estavam na berlinda do PSL não foram suspensos porque têm uma decisão liminar em favor deles. "A decisão de sancionar o parlamentar por falta disciplinar é privativa de sua agremiação", ressalta Maia em sua decisão.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acatou um pedido da presidência do PSL e suspendeu o mandato de 12 parlamentares do partido. A decisão foi publicada na terça-feira (3), em edição extra do Diário da Câmara. Com a suspensão, a bancada do partido, formada por 53 deputados, cai para 41 parlamentares.

Foram suspensos de qualquer atividade partidária na Câmara os deputados Aline Sleutjes (PR); Bibo Nunes (RS); Carlos Jordy (RJ); Caroline de Toni (SC); Daniel Silveira (RJ); General Girão (RN); Filipe Barros (PR); Cabo Junio do Amaral (MG); Hélio Lopes (RJ); Márcio Labre (RJ); Sanderson (RS) e Vitor Hugo (GO).

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Com a suspensão, os parlamentares ficam afastados do exercício de funções de liderança ou vice-liderança e impedidos de orientar a bancada em nome do partido e de representar a legenda e de participar da escolha de líder da bancada durante o período de desligamento.

A medida, contudo, não atinge os deputados que ocuparem cargos de presidente ou vice-presidente de comissões permanentes ou temporárias, assim como eventuais vagas no Conselho de Ética.

Na decisão, Maia registra que as punições aplicadas aos deputados Alê Silva (MG); Bia Kicis (DF); Carla Zambelli (SP); Chris Tonietto (RJ) e Eduardo Bolsonaro (SP) não serão aplicadas, devido a uma decisão liminar da da Justiça. Com isso, Eduardo Bolsonaro, atual líder do PSL na Câmara, permanece na função.

A Constituição Federal diz que é prerrogativa do partido político estabelecer sanções disciplinares em seu estatuto, bem como regular o processo de punição dos seus integrantes por falta disciplinar.

No despacho, Maia explica que não compete à Câmara questionar o mérito das sanções, devendo somente averiguar as formalidades do processo disciplinar, "bem, como os reflexos das punições impostas pelo partido no âmbito da Casa Legislativa".

Maia diz ainda que a punição "traz consequências" não apenas para o parlamentar, mas também para a sigla, como, por exemplo, o cálculo do tempo de fala de liderança, número de requerimentos de destaque de bancada que podem ser apresentados e o quórum para a escolha do líder. 

Quem demonstrou irritação com os grupos bolsonaristas, que agora se colocam contra Regina Duarte, foi a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP). Em uma série de tuítes a parlamentar saiu em defesa da nova secretária da Cultura e criticou veemente a postura dos apoiadores de Jair Bolsonaro. 

De acordo com a visão da deputada, a equipe de Bolsonaro não é formada por robôs que têm que concordar com ele em tudo. A referência foi à situação protagonizada por Regina Duarte, que apesar de agora fazer parte do governo, demitiu funcionários da pasta a qual ela chefia. O motivo, segundo conversas de bastidores, teria sido por “divergências ideológicas”. 

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“O Brasil é multifacetado! O Brasil é plural! O Governo, muito embora não precise ter a mesma pluralidade ideológica de um Parlamento, também precisa contemplar as nuances da sociedade”, declarou no Twitter. 

Desde o anúncio das demissões na manhã desta quarta-feira (4), justamente no dia da posse de Regina, a atriz vem sofrendo ataques que se intensificaram após as declarações de Olavo de Carvalho, que chegou a dizer que ter apoiado Regina Duarte para o cargo foi uma “cagada”. 

“Não conseguem ver que uma pessoa séria como Regina Duarte já está apanhando dos malucos da esquerda? Querem que ela aguente também os doidos da direita? Aliás, ela também apanha dos arrependidos de Bolsonaro. Não dá!”, manifestou-se Janaína Paschoal. 

A deputada ainda alertou que “os defensores de Bolsonaro” podem vir a derrubar o governo e pediu respeito a Regina Duarte. 

“Gente, desse jeito, quem vai derrubar o Presidente é a turma que diz que o apoia! A burrice é tanta, que parece má-fé! Respeitem Regina Duarte! Boa posse Regina! Só não vou a Brasília, por estarmos na votação da Previdência Paulista”, concluiu.

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Em entrevista ao programa Roda Viva, ex-ministro Gustavo Bebianno não poupou críticas ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Em uma de suas críticas ao filho do presidente Jair Bolsonaro, Bebianno chegou a atribuir ao parlamentar a culpa de problemas que contribuíram para a facada sofrida pelo presidente durante comício, na época da campanha presidencial. 

"A única viagem que o Carlos fez conosco foi essa de Juiz de Fora e ainda deu azar. Ele atrapalhou o esquema de segurança, o que resultou no não uso do colete [à prova de balas] e naquela tragédia da facada", apontou Bebianno.

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O ex-ministro contou que avisou ao então candidato a presidente sobre os perigos de eventos políticos realizados na cidade, mas seus alertas não foram ouvidos por Bolsonaro no dia do atentado. "Como você vai saber quem está na multidão e com que tipo de  intenção?", indagou o ex-aliado de Bolsonaro que acredita que o autor da facada tem problemas mentais. 

"É maluco sim, mas ele foi utilizado por algum grupo que tinha o interesse de tirar o presidente da disputa", acrescentou.

Demissão foi "traumatizante" para Bebianno

Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro a ser desligado pelo governo, ainda no começo do mandato de Bolsonaro. Ao comentar os fatores que culminaram na sua demissão, Bebianno definiu o momento como "traumatizante" e que Bolsonaro agiu de forma injusta e desleal com ele. 

"Admitir e demitir são faculdades do presidente da República, isso não é o problema. A forma desleal e traiçoeira e mentirosa com que se deu o episódio, aquilo é traumatizante gera mágoas", afirmou. 

Para o ex-ministro, a postura de Bolsonaro não é a mesma de antes dele assumir a Presidência. Bebianno criticou os constantes ataques de Bolsonaro à imprensa e condenou ao que ele chamou de "agressividade de área", ao comentar as atitudes do presidente perante os que não concordam com o governo. "Metade do Brasil não pensa como o núcleo bolsonarista. Eu me pergunto: Vão fazer o que com essas pessoas? Vão matá-los? Vão jogar dentro de um oceano?" questionou.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne, nesta terça-feira (3), para dar andamento a seis representações apresentadas pelo PSL contra parlamentares do próprio partido e um processo do PT contra o PSL.

O primeiro item da pauta é a representação (14/19) do PT contra o deputado Filipe Barros (PSL-PR). O partido alega que Barros usou palavras ofensivas contra o PT durante reunião da CPMI das Fake News.

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Segundo a representação, Barros teve a intenção de agredir, injuriar e ofender. "Tais agressões não encontram qualquer amparo na imunidade parlamentar, que não pode e não deve ser escudo para comportamentos como o do representado", argumenta o PT.

O relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), no entanto, entende que Barros está protegido pela imunidade material absoluta. "Não me parece razoável censurar a expressão de opinião do representado sobre o partido representante, em especial por estar no pleno e específico de seu mandato." Derrite recomenda o arquivamento do processo.

Eduardo Bolsonaro

Outra representação que será analisada é contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O partido reclama de postagens feitas por ele nas redes sociais contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) que foram consideradas ofensivas.

"A conduta perpetrada com o nítido caráter ofensivo a honra e dignidade não guardam qualquer pertinência temática com o exercício do mandato e nem encontra respaldo na garantia da imunidade parlamentar", afirma a representação. O relator desse processo é o deputado Eduardo Costa (PTB-PA).

Carla Zambelli

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) é outra alvo de um processo do PSL. O partido também reclama de diversas postagens da deputada nas redes sociais durante disputa pela liderança da legenda. O relator desse processo é o deputado Hugo Leal (PSD-RJ).

Daniel Silveira

Já a representação contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) envolve uma reunião reservada em que se discutia a disputa pela liderança da legenda. Silveira gravou o encontro e a gravação foi, posteriormente, divulgada por diversos veículos de comunicação.

“Sem permissão e com intenção de prejudicar seu partido, registrou partes das conversas e manipulou manifestações. Assim, agiu de modo desleal, imoral, abusando da confiança, tornou uma reunião séria em chacota nacional”, acusa o PSL. O relator desse processo é o deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

Carlos Jordy

O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) foi acionado por postagens feitas nas redes sociais que questionam a opção de seus colegas de partido pela permanência do então líder Delegado Waldir.

O PSL afirma que Jordy faz “a absurda suposição de que todos devem ser obedientes à vontade do presidente, pois só foram eleitos pelo apoio que o então candidato Jair Bolsonaro havia franqueado aos candidatos do PSL”. O relator desse processo é o deputado Gilson Marques (Novo-SC).

Filipe Barros

Já deputado Filipe Barros, que também defendeu a troca da liderança, é acusado pelo PSL de atacar a honra de seus colegas de partido ao tentar impor uma contradição a quem havia apoiado o presidente da República na época da campanha eleitoral e, depois, manifestar interesse na permanência do atual líder do partido.

“Filipe Barros chegou a acusar diretamente a deputada Joice Hasselmann [então líder do governo no Congresso] de conduta ilícita e não republicana, ao imputar prática delituosa de ameaça e corrupção contra seus pares”, afirma o PSL. O relator desse processo é o deputado Luiz Carlos (PSDB-AP).

Bibo Nunes

Por fim, o PSL também acusa o deputado Bibo Nunes (RS) de atacar a honra de seus colegas de partido ao chamá-los de traidores numa rede social.

“Essa manifestação, bastante irônica, demonstra o seu desprezo pela legítima ocupação dos cargos partidários, colaborando assim para o desentendimento e desmoronamento da solidez parlamentar, o que configura maltrato à fidelidade partidária.” O relator desse processo é o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG).

*Da Agência Câmara

O deputado federal e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), assumiu a presidência da Câmara Federal até a próxima segunda-feira (2). Entre os processos que serão deliberados por Bivar está o despacho para publicação de uma pauta do Conselho de Ética, que irá reunir-se na terça (3).

Na ocasião, deverão ser apresentados os pareceres preliminares referentes às representações contra alguns deputados federais, entre eles, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Daniel Silveira do PSL.

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Veja quais serão os despachos de Luciano Bivar na presidência da Câmara:

- Solicitação da Comissão Externa – Fiscalização da Concessionária ECO 101 – BR 101/ES: autorização para realização de encontro na cidade de Viana /ES, na segunda-feira (2), para debater os efeitos do funcionamento de balança de fiscalização rodoviária nas comunidades circunvizinhas.

- Solicitação da 1ª Secretária Dep. Soraya Santos: Solicita cessão do Salão Verde na terça-feira (3) para realização de solenidade de lançamento de campanha de Combate à Violência contra a mulher. 

- Despacho para publicação de uma pauta do Conselho de Ética, que irá reunir-se na terça-feira (3). Para que a reunião possa acontecer a pauta deve ser publicada com pelo menos 24 horas de antecedência. Nesta reunião deverão ser apresentados os pareceres preliminares referentes às Representações contra os Deputados Filipe Barros, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Carlos Jordy e Bibo Nunes.

- Solicitação de missão oficial: autorização para que o Dep. Pedro Westphalen (PP/RS) represente a Câmara dos Deputados na solenidade de abertura oficial da 21ª Expodireto Cotrijal, Feira Internacional do Agronegócio, na cidade de Não-Me-Toque – RS, na segunda-feira (2).

- Solicitação do Centro de Estudos e Debates Estratégicos: concessão de passagem aérea, uma diária e alimentação para um convidado para evento desta Comissão que irá ocorrer na segunda e terça-feira (3). Evento: Reunião do Grupo de Estudos Cidades Inteligentes. Valor da despesa: R$ 3.101,79.

*Da assessoria de imprensa

"Esquece o PSL, tá ok?", recomendou o presidente Jair Bolsonaro a um apoiador, na manhã do dia 8 de outubro, no primeiro sinal público de rompimento com o partido pelo qual ele se elegeu. Desde então, 7.739 pessoas seguiram a orientação e deixaram o PSL, incluindo o próprio Bolsonaro. Em média, foram 66 desfiliações por dia, segundo levantamento feito pelo Estado com dados informados pela legenda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A desidratação do PSL é reflexo da ofensiva para tirar do papel o Aliança pelo Brasil, partido criado pelo presidente, mas que ainda precisa ser oficializado pela Justiça Eleitoral. Para isso, são necessárias 492 mil assinaturas de eleitores que não estejam filiados a outra sigla.

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Pelas redes sociais, integrantes do Aliança - entre os quais o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho mais velho do presidente - têm orientado os seguidores a se desfiliar de seus atuais partidos para que as assinaturas sejam validadas pela Justiça Eleitoral. No domingo de carnaval, por exemplo, a advogada e tesoureira do Aliança, Karina Kufa, publicou no Twitter um passo a passo.

"Desfiliação. Como fazer? Envie uma comunicação ao diretório municipal do partido a que está filiado. Ele não precisa concordar, mas só ser informado que não deseja mais vínculo. Leve duas vias e fique com uma com o carimbo de recebimento pelo partido", postou Kufa.

A advogada afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo ter recebido denúncias de que dirigentes locais do PSL têm dificultado desfiliações, se recusando a receber os pedidos. "As pessoas estão apresentando a ficha ao Aliança, mas ainda constam como filiados mesmo após pedir a desfiliação", disse ela.

Apesar dos esforços, o Aliança admite que não vai participar das eleições em 2020, como mostrou o Estado.

Maior bancada

Até então nanico, o PSL se tornou uma superpotência partidária em 2018 ao eleger a maior bancada na Câmara (ao lado do PT), na esteira do "bolsonarismo": de quatro deputados pulou para 52. Elegeu, ainda, quatro senadores e três governadores, feito inédito para a sigla fundada há 26 anos pelo empresário e deputado Luciano Bivar (PE).

No período em que teve o presidente entre suas fileiras, o PSL aumentou sua base de filiados em quase 50%. Foram quase 113 mil pessoas que ingressaram na sigla entre abril de 2018, mês em que Bolsonaro anunciou sua entrada no partido, até outubro do ano passado, quando o rompimento se tornou público.

A legenda havia chegado ao seu ápice no mês anterior, com 354.387 filiados. Desde então, a curva de adesões, que era crescente, passou a cair. Em janeiro, o número era de 346.648.

O motivo do desentendimento entre Bivar e Bolsonaro foi justamente o controle dessa superpotência partidária. O sucesso nas urnas se refletiu nos cofres do partido, que passou a ter o maior quinhão do dinheiro público que abastece as legendas - o critério para a divisão é a votação para a Câmara. Só em 2020, o PSL terá quase R$ 300 milhões, a maior quantia entre as 32 legendas atualmente registradas na Justiça Eleitoral.

Sem espaço na direção nacional do PSL, Bolsonaro optou por criar seu próprio partido, do qual será presidente. O movimento foi acompanhado por aliados locais, como o ex-deputado federal Carlos Manato (sem partido-ES). Ele formalizou sua saída do antigo partido no início deste mês.

"Eu abri mão da presidência do PSL no Espírito Santo, a Dra. Soraya (deputada federal, casada com Manato) abriu mão da vice-presidência e da presidência do partido em Vitória. Abri mão de ser candidato e de um futuro fundo eleitoral, previsto para agosto, de mais ou menos R$ 7 milhões. É para ficar com Bolsonaro. Eu estou saindo do PSL para acompanhar o Bolsonaro", disse Manato ao Estado.

A debandada de aliados de Bolsonaro para o Aliança deve ser maior quando o partido sair do papel. Os deputados federais que anunciaram a intenção de seguir o presidente, por exemplo, ainda permanecem no PSL, pois correm o risco de perder o mandato, caso se desfiliem agora.

Pela regra de fidelidade partidária, o parlamentar só pode deixar a sigla pela qual foi eleito se houver justa causa, como expulsão ou perseguição. A saída para um partido recém-fundado ainda é motivo de controvérsia na Justiça Eleitoral. Os "aliancistas" apostam em jurisprudência criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo que deputados mudassem para a Rede, em 2015, sem perder o mandato.

PSL contesta

A direção do PSL contestou a queda no número de filiados, informada pelo próprio partido ao TSE. Segundo nota divulgada no mês passado, dados internos mostram que "foram registrados 14.817 novos pedidos de filiação" desde a saída de Bolsonaro da legenda. "No mesmo período, foram apresentados apenas cerca de 750 pedidos de desfiliação em todo o País", diz o comunicado.

Sob o argumento de que a lei obriga o partido a informar a relação de todos os seus filiados apenas duas vezes por ano - em abril e outubro -, a cúpula do PSL amenizou as baixas. "Como a saída do presidente Bolsonaro ocorreu em 19 de novembro de 2019, ainda não há por parte do TSE qualquer número oficial."

Apesar de a lei prever apenas duas atualizações anuais, a Justiça Eleitoral divulga mensalmente uma relação de números de filiados em cada partido. O dado é extraído do Sistema de Filiação Partidária (FILIA), alimentado pela direção de cada legenda.

O presidente estadual do PSL em São Paulo, deputado federal Júnior Bozzella (SP), classificou como "irrisórios" os pedidos de desfiliação no Estado. "É natural que cresça a filiação por causa do processo de eleição. Os diretórios locais têm feito campanha para isso. Só em Santos, vão me entregar 3 mil novos filiados", afirmou Bozzella, ao destacar que os dados mostrando o crescimento do PSL, apesar da saída de Bolsonaro, só serão informados ao TSE em abril.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mandou arquivar as interpelações apresentadas pelos advogados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Karina Kufa e Admar Gonzaga, contra o presidente nacional do PSL e deputado federal, Luciano Bivar. 

Os juristas pediram, no STF, que Bivar se explicasse sobre declarações dadas por ele à imprensa durante a crise no PSL em outubro de 2019, na ocasião Bolsonaro ainda integrava o partido. Uma das declarações foi dada em entrevista o jornal Globo, quando Bivar disse que haveria gente querendo se apoderar do PSL para fazer negócios sujos. 

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Lewandowski, no entanto, considerou que “as afirmações do presidente do PSL foram claras e que a interpelação judicial não teria seguimento”. As duas interpelações foram rejeitadas na última sexta-feira (21).

A deputada Janaína Paschoal usou sua conta pessoal no Twitter para dar declarações sobre seu apoio ao governo Bolsonaro. "Não sou e nunca fui bolsonarista. Sempre vi com reservas pessoas que se permitem adjetivar", escreveu, na manhã desta segunda-feira (17). Ela também aproveitou para convocar mulheres a ocuparem cargos na política, em especial, trabalhadoras da causa Pró-vida.

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Conhecida por dar declarações polêmicas e por ter sido co-autora do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Janaína vem chamando atenção por sua postura crítica ao Governo Federal. Ela também elogiou petistas em relação aos apoiadores mais fervorosos do presidente Jair Bolsonaro.

“Se os bolsonaristas fossem inteligentes, não atacariam quem apoiou e apoia o Presidente deles. Nesse ponto, os petistas, por mais cegos que sejam, dão um baile nesse pessoal”, escreveu.

Sempre em defesa da ditadura militar no Brasil (1964-1985), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) daclarou na manhã desta sexta-feira (14), no Twitter, que "sem as obras do regime militar, o Brasil não teria nada".

Segundo ele, o período militar serviu para "ajeitar" o Brasil, mas a esquerda "saqueou tudo". Ele afirma que o país poderia ser ainda a 48º economia do mundo, caso não tivesse acontecido o governo militar. 

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12), por unanimidade (13 votos), o parecer do relator, deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA), pelo arquivamento de representação (13/19) do PSL contra a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

O processo acusava Zambelli de quebra do decoro parlamentar por supostamente ter ofendido a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Em outubro de 2019, Zambelli criticou a ex-líder do governo e publicou no Twitter a hashtag “#DeixedeSeguirAPepa”, uma referência à personagem de desenho animado que é uma porca.

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Em relação à sua postura nas redes sociais, Carla Zambelli afirmou que ela mesma é vítima de vários apelidos e que “prefere levar na brincadeira”.

O relator, Márcio Marinho, frisou que os deputados têm direito a suas opiniões e não podem ser processador pelo que dizem, mesmo nas redes sociais.

Outro item da pauta

A outra representação (14/19) que estava na pauta de hoje, do PT contra o deputado Filipe Barros (PSL-PR), não foi votada porque houve pedido de vista ao relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Conforme a representação, Barros usou palavras ofensivas contra o Partido dos Trabalhadores durante reunião da CPMI das Fake News.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O fundo partidário destinado ao PSL foi utilizado para pagar bonecos gigantes do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, e do deputado federal e presidente da sigla, Luciano Bivar. Os 14 bonecos infláveis custaram aos cofres públicos cerca de R$ 33 mil. As informações são da Folha de São Paulo.

Tal qual faraós egípcios, os políticos do Partido Social Liberal (PSL) apostaram na grandiosidade de suas próprias imagens para conquistar a admiração da população. Para isso, foram confeccionados oito bonecos de 1,8 metros; quatro de três metros e dois gigantes com cinco metros de altura.

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De acordo com a reportagem, os bonecões infláveis foram fincados nos portões de um evento realizado em São Paulo, no dia 17 de agosto de 2019, para promover o lançamento da campanha nacional de filiação do partido. As solenidades descentralizadas em diversas cidades do país custaram R$ 4 milhões. 

Com a popularização da figura de Bolsonaro, o PSL ganhou protagonismo nacional e passou a receber R$ 9 milhões do fundo partidário. Anteriormente, o valor do repasse era menor que R$ 700 mil.

O recurso também serviu para custear um veículo de R$ 165 mil, almoços e jantares nos restaurantes mais caros de Brasília; além da construção de um jardim de inverno e mobílias de luxo para a nova sede do partido. Os gastos com escritórios de advocacia também foram multiplicados, incluindo R$ 340 mil para a advogada que defendeu candidatos em Minas Gerais, denunciados por terem sido laranjas para o desvio de verba eleitoral.

O líder do PSL na Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), disse que já esperava a decisão da Executiva Nacional de pedir nova suspensão dos parlamentares que pretendem migrar para o Aliança pelo Brasil. "Considero natural novo pedido de suspensão. Vão tentar subterfúgios judiciais para retirar a liderança. Só não sei no que eu estou prejudicando eles", afirmou.

A executiva nacional do PSL decidiu hoje pedir a suspensão de 17 deputados federais e dois estaduais das atividades político-partidárias por um período de um ano. O pedido da Executiva ainda não tem efeito prático e precisa ser homologado pela Direção Nacional para ter validade. O grupo alvo da punição é formado por deputados bolsonaristas que entraram em rota de colisão com o presidente do PSL, Luciano Bivar, após apoiar Jair Bolsonaro na disputa interna pelo comando da legenda e posteriormente no processo de criação do Aliança pelo Brasil.

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Apesar do processo que pode destituí-lo da liderança, Eduardo não confirmou se pretende permanecer como líder do partido durante este ano e disse que não quer assumir a presidência de nenhuma comissão. Ele presidiu a Comissão de Relações Exteriores no ano passado. Segundo Eduardo, o partido se reúne na próxima semana para tratar sobre comissões e o PSL deve ficar com a Comissão de Finanças e Tributação e sem a de Constituição e Justiça (CCJ).

"Quero ter mais tempo para retomar pautas mais domésticas do que internacionais", disse. Ele disse que também pretende ajudar o governo a se aproximar mais do Nordeste.

Entrevistas

Além disso, afirmou que vai começar a produzir um programa de entrevistas semanal com pessoas do governo. O primeiro convidado será o ministro da Justiça, Sergio Moro. A atração será transmitida pelas redes sociais e Eduardo disse que pensava em escolher o nome "Direto da Fonte" para batizar o programa, mas foi informado, durante a entrevista, que esse é o nome da coluna do Estado da jornalista Sonia Racy.

Mesmo com a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do PSL, a briga entre as alas bolsonarista e bivarista parece estar longe do fim. Nesta terça-feira (4), a Executiva Nacional do partido decidiu suspender novamente as atividades partidárias de Eduardo Bolsonaro e outros 16 deputados federais. Medida ainda precisa ser referendada pelo diretório nacional da legenda, que deve acontecer na próxima terça-feira (11).

A briga no PSL se arrasta desde outubro de 2019, quando aconteceu a primeira suspensão dos deputados defensores de Bolsonaro. A repercussão do envolvimento de Luciano Bivar, presidente do partido, em candidaturas laranjas - além, claro, da vontade de Bolsonaro de assumir a presidência do PSL também foram polêmicas que engrossaram o caldo da confusão. 

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Dessa vez, segundo a Folha de São Paulo, o objetivo do novo ato é conseguir mais uma vez a maioria da bancada do PSL para fazer de Joice a líder do partido no lugar de Eduardo Bolsonaro, atual comandante da sigla na Câmara. Com a suspensão das atividades partidárias, os deputados ficam impedidos de representar o PSL na Câmara, o que pode facilitar a tentativa da ala bivarista para escantear de vez os bolsonaristas.

À Folha, Júnior Bozella, vice-presidente do PSL, disse que "o partido não é a casa da mãe Joana. O PSL tem um estatuto e tem regras, só que, infelizmente, por mais de uma vez, alguns parlamentares faltaram com decoro, ofendendo e caluniando o partido na imprensa, nas redes sociais e na própria Câmara", salienta Bozella.

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