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Um helicóptero com o deputado federal João Carlos Bacelar Filho (PL), conhecido como Jonga Bacelar, e seu aliado, o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira (UNIÃO), caiu na manhã desta terça-feira (6), na cidade de Monte Santo, no nordeste baiano.

Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o primo de João Bacelar, o também deputado federal Bacelar Bastos (PV), disse que o deputado está bem e que sofreu apenas arranhões.

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Em nota divulgada no Instagram, a assessoria de campanha de Marcinho Oliveira informou que o acidente ocorreu no distrito de Pedra Vermelha, Monte Santo. "Tranquilizamos a todos, em especial nossos leitores e amigos, que foi apenas um susto, que mostra o quanto Deus está ao nosso lado. Seguiremos firmes na busca de uma Bahia melhor para o povo baiano", diz a nota.

Após a repercussão, o domínio 'bolsonaro.com.br', comprado por um crítico do presidente Jair Bolsonaro (PL), saiu do ar nesta quinta-feira (1º). O site, que antes era usado para exibir feitos positivos do governo federal, passou a publicar críticas e acusações contra a família Bolsonaro. Uma das publicações retratava o presidente da República como Adolf Hitler.

Nessa quarta-feira (31), o Ministério da Justiça pediu uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre o site apócrifo. O ministro Anderson Torres enviou o pedido ao diretor-geral da PF, Márcio Nunes, para a abertura "imediata" de um inquérito. O documento cita indícios de crime contra a honra do presidente.

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Nas redes sociais, o ministro disse que o site é um "ataque direto e grosseiro" a Bolsonaro.

O documento cita indícios de crime contra a honra do presidente.

A taxa de desocupação caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em abril. O índice se igualou com o menor da série desde dezembro de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas ocupadas chegou a 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Porém, o nível de ocupação, que indica o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, caiu 1,1 ponto percentual, para 57%, na comparação trimestral. Em relação ao trimestre encerrado em julho de 2021, a queda foi de 4,1 pontos percentual.

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A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, explica que a queda no desemprego foi influenciada pelas atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que registrou acréscimo de 692 mil pessoas (3,7%) na comparação trimestral. E o setor administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais subiu 3,9%, com mais 648 mil pessoas.

“Essas duas atividades, de fato, foram destaques, mas cabe ressaltar que nenhum grupo de atividade econômica apresentou perda de ocupação. Ou seja, todos os setores adicionaram pessoas ao mercado de trabalho”, diz a coordenadora.

No confronto anual, apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura não aumentou o número de pessoas ocupada.

Trabalhadores sem carteira bate recorde

De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado bateu recorde da série histórica com o aumento de 4,8% em relação ao trimestre encerrado em abril, chegando a 13,1 milhões de pessoas.

Por outro lado, a taxa de informalidade teve leve redução, ficando em 39,8% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas, contra 40% no trimestre anterior. A população fora da força de trabalho ficou estável em julho, com 64,7 milhões de pessoas.

Já a população que está desalentada, ou seja, que não está ocupada nem procurando trabalho, caiu 5% no trimestre e chegou a 4,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda chegou a 19,8%, o que representa menos 1 milhão de pessoas. O percentual de desalentados correspondeu a 3,7% da força de trabalho no trimestre encerrado em julho.

O IBGE destaca que o acréscimo de pessoas no mercado de trabalho foi disseminado entre as categorias de emprego. O número de trabalhadores domésticos subiu 4,4% frente ao trimestre anterior e registrou 5,9 milhões de pessoas. O número de empregadores chegou a 4,3 milhões de pessoas, aumento de 3,9%.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,6% no trimestre e ficou em 35,8 milhões de pessoas. Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3%. Os empregados no setor público somaram 12 milhões no período analisado, um aumento de 4,7% no trimestre.

Rendimento médio volta a crescer

Depois de dois anos estagnado ou em queda, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. Adriana Beringuy explica que o aumento foi de 2,9% em relação ao trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021. “A última vez que houve crescimento significativo foi há exatos 2 anos, no trimestre encerrado em julho de 2020”, lembra.

Os dados da Pnad Contínua indicam que o aumento no rendimento foi puxado pelos empregadores, que tiveram incremento de 6,1%, ou mais R$ 369; dos militares e funcionário público estatutário, com aumento de 3,8%, ou mais R$ 176; e dos trabalhadores por conta própria, cujos rendimentos subiram 3% ou R$ 63.

A massa de rendimento real habitual foi R$ 260,7 bilhões, um aumento de 5,3% frente ao trimestre encerrado em abril e de 6,1% na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2021.

A menos de duas semanas do fim da campanha nacional contra a poliomielite, mais de 11,1 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra a doença. Conforme o Ministério da Saúde, já houve cerca de 3,174 milhões de aplicações até esta segunda-feira (29) - só 22,1% do público-alvo. Médicos alertam para os riscos de volta da paralisia infantil diante do registro de novos casos no exterior, incluindo países como Estados Unidos e Israel.

Lançada pelo governo federal em 8 de agosto, a mobilização vai até 9 de setembro e pretende atingir cobertura igual ou maior que 95% do público. Cerca de 14,3 milhões de crianças devem ser vacinadas, segundo informe técnico da campanha feito pelo ministério. No Estado de São Paulo, a cobertura contra pólio segue a tendência nacional (21%), segundo o último balanço do governo paulista, de sexta-feira (26).

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Segundo especialistas, entre os motivos para a baixa procura estão a pandemia, dificuldades dos pais que trabalham de levar os filhos aos postos de saúde, baixa percepção de risco diante do longo período sem casos da doença e a falta de campanhas mais intensas do governo federal. Fake news (informações falsas) sobre insegurança ou ineficácia dos imunizantes também atrapalham.

A pólio, ou paralisia infantil, é altamente contagiosa. Atinge principalmente crianças com menos de cinco anos e que vivem em alta vulnerabilidade social, sobretudo onde não há tratamento de água e esgoto adequado. O poliovírus (vírus causador da doença) é transmitido de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou por água ou alimentos contaminados, e também de forma oral-oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

O vírus ataca o intestino, mas pode chegar ao sistema nervoso e provocar paralisia irreversível nas pernas e demais membros, e também dos músculos respiratórios, o que pode levar à morte. A poliomielite não tem cura, apenas prevenção, que é feita com a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O esquema vacinal contra a poliomielite consiste na administração de três doses iniciais, distribuídas para os bebês aos 2, 4 e 6 meses de vida com a vacina injetável (VIP) e de vírus inativado. Depois, como reforço, são administradas duas doses adicionais de vacina oral (VOP): uma quando a crianças está com 15 meses e outra entre 4 e 5 anos. Há também vacina injetável indicada para pessoas de até 19 anos ou para situações especiais, como indivíduos imunocomprometidos. A força-tarefa de vacinação vai até 9 de setembro, mas é possível vacinar nos postos de saúde depois dessa data.

Baixa procura

A baixa procura pela vacina não é novidade se comparada com os anos anteriores. Conforme números do DataSUS, o Brasil não ultrapassa a linha de 90% de crianças protegidas com a vacina inativada - administradas de forma injetável em bebês com menos de 1 ano completo - desde 2015. Ou seja, há sete anos que o País não consegue cumprir com o objetivo de imunizar 95% ou mais do público-alvo da doença.

Segundo especialistas, a pandemia da covid-19 e a quarentena imposta para frear a transmissão do vírus derrubaram ainda mais as taxas de imunização infantil. Em 2021, por exemplo, o índice de bebês vacinados ficou abaixo dos 70%.

Risco de retorno

O problema fez a Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), colocar o Brasil no grupo de países da América Latina que correm o risco de voltar a apresentar casos se a vacinação não voltar a crescer.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989. A OMS reconheceu, em 1994, que o País conseguiu eliminar o vírus em todo o território nacional. Mesmo sem identificar infecção há mais de 30 anos, especialistas alertam que a vacinação é necessária porque novas infecções têm sido identificadas nos últimos meses.

Em julho deste ano, os Estados Unidos detectaram uma contaminação por poliomielite depois de 29 anos. O caso foi identificado no Condado de Rockland, em Nova York, e conforme o Departamento de Saúde do Estado, a infecção pode ter acontecido fora do país.

Também em 2022, Moçambique (em maio) e Malauí (em fevereiro) foram outros dois países que registraram pacientes diagnosticados, bem como Israel, que voltou a ter pacientes contaminados pelo poliovírus depois de três décadas.

Paquistão e Afeganistão, duas das únicas nações endêmicas no mundo e que não conseguiram eliminar o vírus até hoje, documentaram 15 diagnósticos de pólio este ano, de acordo com a OMS.

Razões para a queda

São várias as razões que explicam a queda na taxa de cobertura vacinal, segundo os especialistas ouvidos pelo Estadão.

Para a pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os baixos números estão associados a uma menor preocupação das pessoas em relação à doença - uma vez que ela está eliminada no Brasil há quase 30 anos. Também pesa, diz ela, a falta de prioridade por parte dos gestores públicos e, em alguns casos, dificuldades dos pais em conseguir levar os filhos para um posto de saúde.

"A gente vê o esquecimento. Imagino que nenhum pai de criança menor de cinco anos, hoje, tenha medo que o filho ou a filha pegue poliomielite, porque é passado", afirma. Além disso, destaca, nem sempre os pais têm disponibilidade para levar os pequenos ao posto de saúde para receber as doses necessárias.

"O Brasil tem 38 mil salas de vacinação. Mas o que é falta de acesso? É uma mãe sair de casa com seis filhos, sendo que um só tem de tomar a vacina. Ela chega ao posto e o local está fechado porque na parte da manhã os profissionais da sala de aplicação estão colhendo sangue. E aí? essa mãe volta?", exemplifica a médica.

Ela entende, porém, que não foram só as famílias que deixaram de dar prioridade à doença e que uma comunicação "muito enfática" por parte do Ministério da Saúde faria a diferença para despertar novamente o interesse das pessoas pela vacinação. "Falta priorização da parte dos políticos e dos gestores."

Em resposta, o Ministério da Saúde diz que "reforça a importância da vacinação contra a poliomielite para manter o País protegido de uma doença já erradicada’'. Afirma ainda que campanha tem sido "veiculada nos principais meios de comunicação e em locais de grande circulação de pessoas". E acrescentou que trabalha em articulação com Estados e municípios para reforçar ações de incentivo à vacinação.

Na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro foi criticado por fazer declarações que colocavam em xeque a segurança e a eficácia da vacina contra a covid-19, embora ela tenha sido recomendada por entidades médicas e científicas internacionais. No debate entre os candidatos à Presidência no domingo, 28, Bolsonaro foi agressiva com a jornalista Vera Magalhães, que perguntou se a desinformação sobre vacinas, difundida inclusive pelo próprio presidente, não teria contribuído para que a população desacreditasse dos imunizantes, de forma geral.

Uma solução, segundo a médica Ester Sabino, é fazer um trabalho de comunicação em massa que aumente a divulgação sobre a importância da vacina. "À medida em que as pessoas não veem a doença, esquecem", comenta a professora associada do Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Assim como Isabella Ballalai, Ester acredita que as autoridades públicas não realizam campanha sólida de incentivo à imunização e vê "descaso" nos últimos anos. "Eu me lembro de ver várias propagandas durante um ano inteiro para as crianças se vacinarem. Fica difícil, ainda mais quando se fala um monte de bobagem (sobre a vacinação). Não é só falar mal, mas não está se falando bem também", acrescenta.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por sua vez, reforçou o convite para que os pais e responsáveis se dirijam aos postos de vacinação para levar os filhos menores de 5 anos para se imunizar contra a pólio.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo afirmou que a cidade vem divulgando a campanha de vacinação de forma constante e por diversos meios, e que os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira. Além disso, afirma a capital paulista, é feita busca ativa por aqueles que ainda não se vacinaram em parceria com a Secretaria de Educação.

"O retorno da polio", afirma Isabella Ballalai, "além de ser um retrocesso, significa também alto risco para nós, e principalmente para as crianças. Mas, lembrando que, apesar da doença ser mais comum nas crianças, o risco também é grande nos adultos", alerta.

Na segunda-feira, 22 de agosto, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que tem Isabella como vice-presidente, lançou a campanha "Paralisia infantil - a ameaça está de volta" com o objetivo de estimular a procura pelo imunizante por parte do público-alvo tanto por meio da campanha do Ministério da Saúde, como também pela vacinação de rotina, que está disponível de forma gratuita pelo SUS.

Multivacinação

Junto com a campanha de vacinação contra a pólio, o Ministério da Saúde promove campanha de multivacinação, que também começou no último dia 8 de agosto e se encerra em 9 de setembro. A mobilização oferta 18 imunizantes que integram o Calendário Nacional de Vacinação para crianças e adolescentes e que são aplicados em postos de saúde municipais.

Veja a lista abaixo:

Hepatite A e B

Penta (previne contra difteria, tétano, coqueluche, meningite causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, e hepatite B)

Pneumocócica 10 valente

Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

Vacina Rotavírus Humano (VHR)

Meningocócica C (conjugada)

Vacina Oral Poliomielite (VOP)

Febre amarela

Tríplice viral (previne o sarampo, rubéola, caxumba)

Tetraviral (previne o sarampo, rubéola, caxumba e varicela)

Tríplice Bacteriana ou DTP (previne difteria, tétano e coqueluche)

Varicela

HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano)

O consumo de tabaco caiu de 28% em 2000 para 16,3% em 2020 nas Américas, e 96% da população está protegida por pelo menos uma medida de luta antitabaco. Contudo, os cigarros eletrônicos são uma ameaça, afirma a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Segundo o relatório sobre o Controle do Tabaco para a Região das Américas 2022 da Opas, apresentado nesta segunda-feira (15) no Brasil, o consumo de tabaco caiu para 16,3% em 20 anos e espera-se que seja de 14,9% para 2025, com o qual a região cumpriria a meta de reduzi-lo em 30%, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até essa data.

O Chile é o país onde os adultos consomem mais tabaco (29,2%), seguido de Argentina, Estados Unidos, Uruguai e Cuba. O Panamá, por sua vez, é o que menos consome (5,0%).

Em termos gerais, a proporção é de 21,3% de homens e 11,3% de mulheres, "o que reafirma a necessidade de que, nas Américas, se fortaleça o aspecto de gênero" nas estratégias de controle, deduz o relatório.

Entre os jovens, Dominica registra o percentual de consumo mais alto, seguido de Argentina, México, Haiti e Guatemala. Os adolescentes de Canadá, Estados Unidos e Brasil são os que menos fumam.

Vinte e seis dos 35 países da região aplicam ao máximo pelo menos uma das seis medidas de controle de tabaco recomendadas pela OMS desde 2008.

Isso significa que 900 milhões de pessoas, ou seja, "96% da população da região, estão protegidos contra os danos do tabaco", 50% mais do que em 2007, segundo a Opas.

"O tabaco causa quase um milhão de mortes anuais na região e é o único produto de consumo legal que mata até metade dos que o consomem", afirma Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas, citado em nota.

"Diante desta enorme ameaça, a resposta deve ser igualmente agressiva", acrescentou.

No entanto, os progressos não têm sido homogêneos e, segundo a Opas, "nove países ainda não adotaram nenhuma medida", entre os quais se destacam Cuba, Nicarágua, República Dominicana e Haiti.

Segundo o relatório, em 2021, 24 países da região aplicavam medidas para proteger com a exposição passiva à fumaça de tabaco, 22 destacavam de forma importante os perigos do tabaco nos maços de cigarros, dez dispunham de sistemas de vigilância com dados recentes, seis proporcionavam ajuda integral para deixar de fumar e nove proibiam totalmente a publicidade da substância.

No entanto, apenas três - Argentina, Brasil e Chile - aplicam impostos indiretos sobre o tabaco que representam 75% ou mais de seu preço de venda.

A América do Sul se converteu na primeira sub-região sem fumaça de tabaco nas Américas, ou seja, onde está proibido fumar em locais fechados, públicos e de trabalho, e nos transportes públicos.

O consumo de tabaco é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, diabetes e câncer. "Todas as formas de tabaco são prejudiciais e não existe um nível seguro de exposição", alerta a Opas.

O relatório adverte que os novos produtos, como os cigarros eletrônicos, "estão cada vez mais disponíveis e acessíveis, o que supõe uma ameaça para o controle do tabaco". Além disso, "a indústria do tabaco utiliza afirmações enganosas para ganhar consumidores e novos mercados", acrescenta o texto.

A Opas recomenda aos governos que intervenham para "evitar que os não fumantes comecem a consumir esses produtos, impedir que o consumo de tabaco volte a ser normalizado na sociedade e proteger as gerações futuras".

A nível mundial, o tabaco causa mais de oito milhões de mortes por ano, das quais por volta de 1,2 milhão de não fumantes, mas que estiveram expostos à fumaça do tabaco.

O consumo de carne bovina pelos brasileiros deve cair ao menor nível em 26 anos, segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última segunda-feira, 1º de agosto. A disponibilidade do produto em 2022 deve atingir 24,8 kg por pessoa, menor proporção da série histórica, iniciada pelo órgão em 1996.

No período pré-pandemia, em 2019, a disponibilidade de carne bovina era de 30,6 kg por pessoa no País. O ano de 2006 registrou a maior proporção do produto, com 42,8 kg de carne bovina por habitante. A disponibilidade de carne por pessoa é obtida por meio de cálculo que soma os números de produção nacional e importação e subtrai o volume exportado.

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Segundo a Conab, a produção de carne bovina tende a manter o comportamento de redução na oferta, porque a demanda no mercado interno está desaquecida.

Embora o cenário seja influenciado por inúmeros fatores, a queda na disponibilidade do produto ocorre em meio à crise causada pela pandemia de covid-19, com alta de preços e perda do poder de compra da população.

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, divulgado no último mês de junho, apontou que a fome no Brasil voltou a patamares registrados nos anos 1990, com 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer no País e mais da metade da população brasileira (58,7%) convivendo com algum grau de insegurança alimentar.

A estimativa para a produção total de carne no País em 2022, incluindo aves, suínos e bovinos, é de cerca de 28 milhões de toneladas. A produção de aves deve se manter próxima a 15 milhões de toneladas.

Já na produção de suínos, é esperada a maior produção para a série histórica, estimada em 4,84 milhões de toneladas, cenário que contribui para maior disponibilidade no mercado brasileiro e implica em maior oferta e pressão de baixa para os preços do produto, aponta a Conab. A produção de carne bovina, estimada em 8,115 milhões de toneladas, é o menor número em 20 anos.

Exportações

O balanço divulgado pela Conab também traz dados sobre as exportações de carne de frango, que devem ter crescimento de 6%, podendo atingir novo recorde neste ano, com mais de 4,7 milhões de toneladas enviadas. Também é estimado um aumento de 15% para as exportações de carne bovina, para 2,84 milhões de toneladas.

Já as exportações de suínos devem ter queda de cerca de 2%, para pouco mais de 1 milhão de toneladas.

A população da China começará a diminuir a partir de 2025, com a redução do tamanho das famílias e o envelhecimento da população, anunciaram as autoridades.

O país mais populoso do mundo enfrenta uma potencial crise demográfica diante do rápido envelhecimento de sua força de trabalho, da queda do ritmo da economia e do menor crescimento de sua população em décadas.

As autoridades flexibilizaram em 2016 a rígida política de "filho único" e no ano passado autorizaram os casais a ter até três filhos, mas a taxa de natalidade registrou uma queda histórica.

"A taxa de crescimento do total da população caiu significativamente e entrará em terreno negativo a partir de 2025", afirmou a Comissão Nacional da Saúde (CNS).

Em janeiro, as autoridades anunciaram a previsão de que a população registraria crescimento zerou ou até "negativo" no quinquênio de 2021-2025.

"Atualmente, o sistema político de nosso país para apoiar a taxas de natalidade não é perfeito, e há uma lacuna no desenvolvimento populacional e nas expectativas das pessoas", afirmou o CNS em seu relatório mais recente.

A taxa de fecundidade ficou abaixo de 1,3 filho por família nos últimos anos e o país deve entrar em uma fase de envelhecimento rápido por volta de 2035, com mais de 30% da população acima dos 60 anos, segundo a Comissão.

As famílias também devem ficar menores, o que "enfraquecerá" o sistema previdenciário e os cuidados infantis, acrescentou o organismo.

A população mundial deve alcançar a marca de oito bilhões de pessoas em novembro de 2022, de acordo com projeções da ONU, que apontam que a Índia deve superar a China como país mais populoso do planeta em 2023.

Com 202 vítimas entre janeiro e junho deste ano, as Polícias Civil e Militar de São Paulo chegaram ao menor índice de letalidade para o primeiro semestre desde 2005, quando o índice foi de 178. Quando observadas apenas as mortes decorrentes de operações ou agentes em serviço e desconsideradas as ocorrências envolvendo de folga, foram 133 registros, o menor total da série histórica iniciada em 2001.

O total de vítimas da letalidade policial neste primeiro semestre representa uma queda de 41,1% quando comparada com o mesmo período do ano passado e de 60,7% em relação ao número de vítimas registrado entre janeiro e junho do ano anterior. Em 2020, foram 514 mortes relatadas, o maior número da série.

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Uma das medidas por trás da diminuição desses números é a implementação de câmeras corporais nas fardas pelo programa Olho Vivo. Instaurada no começo do ano pelo governador João Doria (PSDB), a iniciativa já funciona em 58 batalhões do Estado, com 8,1 mil equipamentos. A expectativa é de que até o fim do próximo mês este total chegue a mais de 10 mil.

QUEDA

"As câmeras têm uma responsabilidade por trás desse número, por ser um programa importante, especificamente para os batalhões que reduziram a letalidade mais do que outros. Mas é importante a gente destacar que essa queda é anterior à implementação dos equipamentos e começa uns meses antes", aponta Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Uma mudança institucional, segundo ela, começou a reverberar após uma operação em Paraisópolis ter resultado na morte de 9 pessoas em 2019. Naquela época, houve uma série de protestos pela capital paulista e um desconforto entre Doria e o comandante da PM, o coronel Marcelo Vieira Salles, que em março do ano seguinte deixou o cargo.

Porta-voz da Polícia Militar, o major Rodrigo Fernandes Cabral explica que essas mudanças começaram a ser adotadas já em maio de 2020 e vão além da implementação das câmeras corporais que, segundo ele, ajudam também a diminuir a desobediência civil. "Essa redução (das mortes) vem de um forte trabalho de gestão do comando da instituição, que começou com o coronel (Fernando) Alencar (de Medeiros) e teve como primeira missão a Comissão de Mitigação de Não Conformidades", aponta.

ANÁLISE

O grupo implementado há dois anos é responsável por analisar todas as ocorrências de morte em operações policiais e, como o nome sugere, verificar o que poderia ter sido feito de diferente ou não durante a ocorrência. Além do trabalho em grupo com as equipes, também é feita uma análise individual para os agentes, que avalia do desempenho em zonas de perigo à saúde mental de cada um.

"Nós optamos em treinar bem os policiais e fazer com que obedeçam orientações e protocolos. Às vezes, a morte ou lesão é pela falta de técnica", diz o major Cabral, apontando que "muitas vezes o policial é absolvido no Tribunal do Júri, mas é demitido da PM".

TASER

Outro ponto que Cabral considera fundamental é priorizar o uso dos "tasers", armas de eletrochoque, em vez das armas de fogo. Hoje, esses equipamentos não letais são usados cerca de 50 vezes por mês. Antes, era uma média de quatro a cinco, segundo o major. "Salvar vidas custa caro", diz, apontando que o preço médio para cada pistola Glock da Polícia Militar é de R$ 800, ante R$ 6 mil dos tasers.

Para Samira, essa virada de chave em São Paulo pode servir de exemplo para outros lugares. "A grande mensagem é mostrar que se o comando da polícia estiver disposto a reduzir a letalidade, consegue. Vimos isso no Estado inteiro, e nem todas as cidades têm equipes com câmeras corporais."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher de 53 anos morreu no Recife, nesta terça-feira (26), ao cair do 6º andar do Edifício Portal da Jaqueira, na Rua Virgínia Loreto, no bairro do Parnamirim. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima caiu no fosso do elevador do prédio, em local de difícil acesso. Ainda não há mais informações sobre o caso. A ocorrência ainda está em andamento. 

A mulher foi identificada como Sandra, e teve a morte confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, de acordo com a corporação do Corpo de Bombeiros, ao g1, a vítima era empregada doméstica de um dos apartamentos e trabalhava no local há 15 anos.

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Um homem, que estava passando na rua, salvou uma criança que caiu do sexto andar de um prédio em Jiazing, província de Zhejiang, na China, na última terça-feira (19). As imagens da câmera de segurança mostram o momento em que o homem pega a menina no colo, evitando que ela caia no chão. 

O 'herói', identificado como Shen Dog, caminhava na rua ao lado de uma mulher, identificada como Lu Xiaoting, ambos funcionários de um banco próximo, enquanto falava ao telefone, quando percebeu que a criança estava pendurada na janela do prédio, prestes a cair.

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À imprensa local, o rapaz contou que a menina tem o mesmo nome da filha, Xinxin, que significa “confiança”. A menina foi levada para um hospital após o resgate, onde passou por exames, que não constataram nenhum ferimento grave. 

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A crise da Covid-19 e a desinformação estão por trás da queda contínua mais acentuada da vacinação infantil contra outras doenças em quase três décadas, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef divulgado nesta quinta-feira.

A proporção de crianças que recebem as três doses da vacina contra a difteria, o tétano e a poliomielite (DTP) caiu de 86% em 2019 para 81% em 2021. Essa vacina é usada como indicador-chave de cobertura de imunização em todo o mundo.

A queda em 2020 e 2021 ocorre após uma década de melhoras. "Isso é um alerta vermelho para a saúde infantil. Estamos assistindo à maior queda contínua da imunização infantil em uma geração", declarou Catherine Russell, diretora executiva do Unicef. "As consequências serão medidas em número de vidas."

As razões desse declínio são múltiplas: conflitos, aumento da desinformação e problemas de oferta ou continuidade de cuidados relacionados à pandemia de Covid. Esperava-se a partir de 2021 uma recuperação, mas as taxas de vacinação continuaram caindo em todas as regiões do mundo. A baixa cobertura levou a surtos evitáveis de sarampo e poliomielite nos últimos 12 meses, segundo o relatório.

A notícia chega no momento em que as taxas de desnutrição também estão em alta. Uma criança desnutrida possui um sistema imunológico mais fraco, portanto é mais propensa a desenvolver casos graves dessas doenças evitáveis.

Se ostentar o sobrenome do marido já foi um símbolo de status, manter o nome de solteira é, hoje, uma forma de reafirmar a individualidade feminina. A mudança cultural foi captada pelos Cartórios de Registro Civil. Segundo levantamento divulgado na semana passada, houve, nos últimos 20 anos, uma redução de mais de 24% no número de mulheres que adotam o sobrenome do marido depois do casamento.

Em 2002, 59,2% das mulheres faziam essa opção. A partir daí, no entanto, os cartórios começaram a registrar uma queda paulatina. Em 2010, este porcentual já era de 52,5%. Atualmente, equivale a 45% dos matrimônios - índice ainda considerado alto. Do ponto de vista prático, trocar o sobrenome envolve grande burocracia. Historicamente, é um atestado da submissão feminina.

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"No dia a dia, às vezes não damos muita importância ao sobrenome das pessoas, mas especificamente no momento do casamento é um dos elementos mais importantes, que tem uma carga emocional grande e um simbolismo de posse bem importante", afirma o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Gustavo Fiscarelli. "É um dado central decidir que nome assinar a partir do casamento."

Mais do que um símbolo de posse, explica a historiadora Mary Del Priore, o nome do marido pode indicar que a mulher é incapaz de gerir sua própria vida.

"Nós herdamos isso do direito romano; mais do que posse, indica a noção de incapacidade, de que a mulher era uma incapaz. Ela tem o nome do homem porque ela é como uma criança", explica a historiadora, autora de Sobreviventes e Guerreiras: Uma Breve História da Mulher no Brasil de 1500 a 2000 (Ed. Planeta). "O Concílio de Trento (1545 -1563) amarra essa ideia quando organiza a família patriarcal e dá direito de vida e morte da mulher e dos filhos ao homem."

Facultativo

Até 1977, quando o divórcio foi aprovado no País, adotar o sobrenome do marido era a regra do casamento. Após a aprovação da lei, no entanto, tornou-se facultativo. A Constituição de 1988 igualou os direitos de homens e mulheres. Finalmente, o Código Civil de 2002 permitiu que o homem adotasse o sobrenome da mulher.

A principal opção hoje (de 47% dos casais) é por manter os sobrenomes de família, um aumento de 31% desde 2002. Naquele ano, esta era a escolha para apenas 35,7% dos casais. Dados preliminares deste ano indicam que os números seguem em elevação. Nos primeiros cinco meses de 2022, foi a opção de quase 50% dos casais.

Novidade introduzida pelo Código Civil, a possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda é bem incomum no País. Em 2021, apenas 0,7% fez essa escolha no momento do casamento. A opção teve seu ápice em 2005, quando chegou a 2%. A mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges, opção comum em vários países da Europa, também não é muito popular no Brasil. No ano passado, foi a escolha de apenas 7,7% dos noivos - bem menos do que em 2014, quando foi a opção em 13,8% das cerimônias.

Mudança nos documentos

A escolha dos sobrenomes do futuro casal deve ser comunicada ao Cartório de Registro Civil no ato da habilitação do casamento, quando são apresentados os documentos pessoais previstos em lei. A pessoa que altera um nome deve providenciar a alteração de todos os documentos pessoais. Uma alternativa é apresentar também a certidão de casamento toda vez que tiver que mostrar um documento de identificação.

"Até alguns anos atrás, ao entrar no cartório, a primeira coisa que a mulher perguntava era: ‘Vou ter que adotar o nome do meu marido?’. Porque essa sempre foi a praxe, porque a mãe fez, a avó fez, muitos maridos exigiam", afirma Fiscarelli. "De alguns anos para cá, isso vem mudando, as mulheres entendem que têm a possibilidade de dizer não, refletindo a evolução da sociedade."

Segundo Mary Del Priore, sempre prevaleceu o conceito de "a mulher de alguém". Ao adotar o próprio nome, explica a historiadora, rompe-se com essa ideia. "Hoje, ela não precisa ser mulher de ninguém para ser mulher", conclui a historiadora.

O Twitter apresentou problemas por volta das 9h desta quinta-feira (14). Usuários ainda estão com dificuldades e não conseguem fazer publicações ou comentários.

Ao tentar interagir na rede, a página não conclui o carregamento e uma mensagem informa sobre o problema: "Ops, algo deu errado. Tente novamente mais tarde".

O monitoramento do site DownDetector, que acompanha as quedas de serviços em tempo real, registrou ao menos 597 notificações dos usuários do Twitter até às 8h57. A rede social ainda não se manifestou sobre a instabilidade.

 

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Uma falha no sistema de iluminação da pista do Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, foi solucionada horas após atrasar toda a operação do terminal, nesse domingo (26). Sem a liberação para pousos e decolagens, os passageiros tiveram que esperar o problema ser resolvido.

A administradora do aeroporto, Aena Brasil, informou que enviou toda a equipe de manutenção e conseguiu retomar o sistema de energia por volta das 21h30. As causas da queda ainda não foram identificadas, acrescentou a empresa.

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"A iluminação da pista dispõe de dois sistemas de baterias independentes, e ambos apresentaram problemas neste domingo. Pedimos desculpas pelos transtornos causados pela interrupção", explicou em nota.

Depois de perder assinantes pela primeira vez em 11 anos, a Netflix anunciou a demissão de cerca de 300 funcionários nesta quinta-feira, 23. Este é o segundo corte na empresa em 2022 - em maio, 150 pessoas foram demitidas no mundo. Com isso, o total chega a 450 pessoas.

Em comunicado, a companhia lamentou a necessidade dos cortes. "Hoje, anunciamos com tristeza a demissão de cerca de 300 pessoas. Enquanto continuamos a investir significativamente em nosso negócio, nós fizemos ajustes para que os custos crescentes estejam alinhados com o nosso crescimento mais lento de receita", afirmou a empresa.

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A receita do primeiro trimestre cresceu 10%, para US$ 7,87 bilhões, ligeiramente abaixo das previsões de Wall Street de US$ 7,93 bilhões.

A queda de 200 mil assinantes nos primeiros três meses deste ano foi o resultado da guerra da Ucrânia, que levou a plataforma a suspender seu serviço na Rússia, levando a uma perda de 700 mil assinantes. O resultado só não foi pior porque a empresa conseguiu adicionar 500 mil novos clientes no período. No total, a empresa tem 222 milhões de assinantes.

Para aumentar sua receita, a companhia planeja o lançamento de uma versão do seu serviço de streaming de filmes e séries que será rentabilizado com propagandas, como faz a televisão. Segundo a mídia internacional, a Netflix já busca acordos com diversos parceiros para viabilizar o novo modelo de negócios.

Demissões

Em março deste ano, cerca de 100 funcionários que trabalhavam com computação em nuvem no Google foram demitidos. A Microsoft reduziu o número de contratações para se preparar para os resultados fiscais do ano de 2022. A Tesla, liderada pelo homem mais rico do mundo Elon Musk, paralisou as contratações. A Intel fez o mesmo. Já o Spotify revisou seus planos para reduzir 25% o número de contratações neste ano.

A onda de demissões em empresas de tecnologia chegou à Netflix só agora, mas começou nas startups. No Brasil, empresas como Mercado Bitcoin, Zak, Sami, Quinto Andar, Liv Up, Loft, Faci.ly, Olist, Kavak, Vtex e Sanar fizeram cortes em seus times neste ano.

Grande parte das startups busca o crescimento exponencial dos negócios, financiado com venture capital, o capital de risco levantado junto a fundos de investimento ou investidores-anjo. Com o aumento do risco de recessão global, inflação e taxas de juros, as empresas começaram a captar menos em 2022, levando a ajustes nas finanças para manter os negócios.

Uma forte tempestade que fez o dia escurecer mais cedo, a noite sem lua e um horizonte que sumiu da vista do piloto Chester Hugh Skidmore provocaram um acidente que entrou para a história da Segunda Guerra Mundial em 13 de junho de 1942. Sete dos 10 passageiros a bordo do Avião Modelo Catalina 7252 do Esquadrão de Patrulha PV-083 da Marinha dos Estados Unidos (US Navy) morreram quando o hidroavião se chocou contra as águas do Oceano Atlântico que banham o litoral do Rio Grande do Norte nas proximidades de uma área conhecida como Pedra Gorda, entre as praias de Barra de Maxaranguape e Caraúbas.

A aeronave estava distante aproximadamente 40 quilômetros do destino, o antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, na Grande Natal. Esse sítio aeroviário serviu como umas das mais importantes bases militares norte-americanas fora do território estadunidenses durante o conflito bélico mundial.

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Após anos de pesquisas, cruzamento de informações e uma pitada de sorte, os destroços do avião foram encontrados no dia 6 de junho, às vésperas do aniversário de 80 anos do acidente, a menos de um quilômetro da costa de Barra de Maxaranguape e a uma profundidade de 10 metros.

O que restou do avião, um bimotor utilizado como avião de patrulha que carregava bombas e outros armamentos utilizados pelas tropas americanas à época, foi encontrado durante um mergulho de treinamento pelo mergulhador profissional e instrutor Paul Bouffis, com mais de 30 anos de experiência.

Ele mergulhava ao lado de alguns alunos quando se deparou com a estrutura que lembra treliças de ferro utilizadas na construção civil, que na verdade eram as estruturas das asas do bimotor.

No momento, ele não conseguiu identificar, de imediato, que se tratava do Catalina do Esquadrão PV-083, uma aeronave alta e comprida, que fazia o transporte de armamentos e insumos dos Estados Unidos para as bases militares americanas no Brasil, África e Europa. Junto com o amigo historiador Fred Nicolau, ele procurava outro avião, um modelo B-25, utilizado como bombardeiro pelos americanos e que também caiu no litoral brasileiro nos anos 1950.

"Os pescadores da região, os pescadores artesanais, jamais nos informaram a localização dos destroços. Eles sabiam, mas não nos informavam. Nós cruzamos muitas informações, a partir de relatos em fóruns na internet que eu comecei a participar em 2003, conversas com combatentes da Segunda Guerra Mundial e leitura de relatórios de acidentes aéreos norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial que eu comprei na internet", relata Fred Nicolau.

A paixão pela aviação e os assuntos ligados ao conflito da década de 1940 surgiu como um hobby na infância e foi amadurecendo ao longo da vida adulta. Hoje, Fred é curador do Centro Cultural Trampolim da Vitória, instalado no antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal. Fred afirma que, pelo menos, 10 aeronaves militares americanas caíram no litoral brasileiro ao longo da Segunda Guerra Mundial.

O levantamento tem como base Relatórios Confidenciais da época que detalhavam as ocorrências às autoridades americanas e que hoje fazem parte de um acervo disponibilizado pelo governo dos Estados Unidos. No documento que relata o caso envolvendo o Catalina do Esquadrão PV-083, os mortos são identificados pela letra A.Os três militares sobreviventes são identificados pelas letras B e C, conforme o nível de ferimentos identificados.

Conforme relatos, eles ficaram à deriva por 18 horas até serem resgatados por pescadores da vila de Barra de Maxaranguape e, posteriormente, pelas tropas militares.

Comandados pelo presidente Franklin Delano Roosevelt, que chegou a visitar Natal e Parnamirim ao lado do presidente brasileiro Getúlio Vargas durante a Segunda Guerra Mundial, os americanos montaram bases militares em cidades consideradas estratégicas no Brasil. Belém, capital do Pará, era a porta de entrada das tropas oriundas dos Estados Unidos, Caribe, Guiana Francesa.

Em Natal, os combatentes abasteciam as aeronaves modelos A-20, B-17, B-24, B-25, B-26, B-29, C-47 e C-54 de armamentos e suprimentos encaminhados para tropas localizadas em países da África e Europa.

Os americanos criaram uma cidade militar conhecida como 'Parnamirim Field' no entorno da área do antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, considerado um dos melhores do mundo à época para pousos e decolagens de aviões de combate. Conforme o pesquisador Fred Nicolau, as aeronaves identificadas pela letra A eram as de ataque; as que tinham a letra B, eram os bombardeiros e as com a letra C, as de transporte de cargas.

"Todas elas subiam e desciam no Augusto Severo, cuja movimentação de tropas ocorria sem parar, 24 horas por dia. Em Natal, no estuário do Rio Potengi, na região conhecida como Rampa, subiam e desciam as Catalinas, por exemplo", explica o pesquisador.

Para Fred Nicolau e Paul Bouffis, a descoberta dos destroços fecha um importante ciclo, mas também levanta uma discussão em torno da preservação do patrimônio histórico no Brasil.

"Os pescadores identificaram os destroços antes dos pesquisadores e iniciaram um processo de desmonte. Eles queriam as peças mais pesadas para vender como sucata. O Catalina se tornou uma jazida. Encontramos somente pedaços. Ao longo dos anos, as pessoas foram "minerando" o que sobrou do avião após o acidente. Nós não temos interesse em içar os destroços. Nosso interesse era na localização, em saber onde ele tinha caído, contar a história, registrar. O mais interessante de tudo é que foi um pescador bêbado, após uma longa conversa, que me confirmou o local quase exato da queda", afirma Fred Nicolau.

Após o susto, quando confirmou que a estrutura hoje encoberta pela vegetação marinha se tratava de um avião de combate de um dos períodos mais emblemáticos da história mundial, o mergulhador Paul Bouffis comemora a descoberta.

"Eu não sabia a história do Catalina. Eu só pensava que era uma estrutura de construção civil, como uma grua, que tinha sido abandonada no mar. Mas não fazia sentido. Quando o Fred me contou, depois que mostrei as fotos para ele, eu fiquei muito emocionado. É um ciclo que se fecha. As famílias dos sete militares que morreram naquele dia hoje sabem onde eles estão. O mais emocionante é fazer o fechamento da história, o 'closure'. Os familiares hoje sabem onde eles morreram e podem fazer um enterro simbólico, uma homenagem como nós já fizemos. Precisamos transformar aquele ponto em um santuário, em uma 'War Grave' (túmulo de guerra) como forma de homenagem", declara Bouffis.

Uma menina de seis anos morreu na madrugada deste sábado, 11, após cair de um prédio, localizado no município de Praia Grande, no litoral paulista. A Polícia Militar de São Paulo atendeu ocorrência e, no local, encontrou a criança morta no chão do edifício.

O óbito também foi confirmado por uma equipe do Samu. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande como abandono de incapaz.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o pai da vítima foi preso em flagrante e encaminhado à audiência de custódia.

A pasta não deu mais detalhes "para garantir a autonomia do trabalho policial no esclarecimento do crime".

O Artigo 133 do Código Penal diz que abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono pode resultar em pena de detenção, de seis meses a três anos.

O inciso 1º acrescenta que se por conta do abandono houver lesão corporal de natureza grave, a pena é de reclusão de um a cinco anos.

O inciso seguinte acrescente que, em caso de morte, a prisão pode chegar a 12 anos.

A pena pode ser ampliada ainda se a vítima for deixada em lugar ermo, se quem praticou o abandono é um agente ascendente ou descendente, como cônjuge, irmão ou tutor. Ou ainda se a vítima tiver idade superior a 60 anos.

Sete pessoas foram encontradas mortas neste sábado, 11, após a queda de um helicóptero na região de Monte Cusna, na Itália. A aeronave sumiu do radar na quinta-feira em circunstâncias que as autoridades italianas acreditam ter sido causadas por uma tempestade.

Entre as vítimas estão dois empresários libaneses e quatro turcos, que eram passageiros do helicóptero. O piloto também foi encontrado morto. Ele era italiano.

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Segundo o chefe da equipe de resgate da Força Aérea da Itália, os socorristas foram informados do local do acidente por um alpinista, que relatou ter visto parte do helicóptero destruído durante uma caminhada no Monte Cusna.

A tripulação da aeronave de resgate confirmou o local e socorristas localizaram os corpos. A princípio, eles encontraram cinco e depois outros dois.

Os destroços de helicóptero estavam escondidos dos socorristas aéreos devido à cobertura extensa de árvores em um vale de difícil acesso da região, mas havia alguns galhos quebrados e queimados.

A operação de busca começou na quinta-feira após a aeronave particular desaparecer do radar ao sobrevoar a província de Modena, na região dos Apeninos Toscano-Emilianos, de acordo com o serviço de bombeiros e salvamento.

O helicóptero transportava sete pessoas, incluindo quatro cidadãos turcos, dois libaneses e o piloto italiano. Os tripulantes eram empresários da fabricação de papel e estavam na Itália para participar de uma feira sobre tecnologias de produção.

A aeronave decolou na quinta-feira da cidade italiana de Lucca e se dirigia para a área de Treviso quando perdeu o controle na região de Apeninos.

A causa provável da perda é uma tempestade intensa que atingiu a região, de acordo com pesquisas das autoridades italianas.

Vítimas

Os dois libaneses vítimas do acidente foram identificados como Shadi Kreidi e Tarek Tayah, ambos executivos da Indevco, um grupo internacional de fabricação.

A esposa de Tayah, Hala, morreu dois anos atrás na explosão maciça no Porto de Beirute, no Líbano, que matou 215 pessoas e feriu outras milhares.

A filha do casal, Tamara, foi uma das vítimas feridas e que conheceu o presidente francês Emmanuel Macron em uma viagem que ele fez à Beirute após a explosão. Ela tinha 11 anos na época do acidente. O casal tinha outros dois filhos, além da garota.

Já os turcos trabalhavam para o grupo industrial Eczacibasi. Eles foram identificados como Kenar Serhat, Cez Arif, Ilker Ucak e Erbilaltug Bulent.

A empresa confirmou as morte com "grande dor e tristeza" em um comunicado. Todos eram diretores. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Região Metropolitana do Recife (RMR) voltou a ser atingida por fortes chuvas na madrugada deste sábado (11). O acúmulo de água causou a queda de uma barreira, provocando a interdição parcial na BR-232, em Jaboatão dos Guararapes, na RMR.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a interdição ocorre na altura do quilômetro 18, no sentido Recife. A situação está sendo monitorada pelos agentes da corporação.

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Alerta

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) divulgou nesta sexta (10) a previsão de chuvas leves a moderadas para este fim de semana. De acordo com a APAC, a tendência para domingo (12) é de diminuição no volume das chuvas.

 

O cantor Pedro Sampaio levou um baita susto ao escorregar e cair no palco durante a abertura de um show em Curitiba, no Paraná. Apesar de ter batido a cabeça e as duas pernas, ele passa bem e não teve nenhuma lesão grave.

Inclusive, Pedro até compartilhou o vídeo do tombo nas redes sociais e tranquilizou os fãs:

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"Amém, que não aconteceu nada grave. Já agradeci muito. Nada é por acaso. Olha o moletom que eu escolhi usar no show, o símbolo da cruz trazendo proteção. Eu poderia ter me machucado feio, bati a cabeça e as duas canelas, mas não deu nada! Levantei e continuei o show! Estou bem."

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