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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), espera não ser necessário cancelar o carnaval na cidade, em 2022. Ele anunciou na manhã deste sábado, 4, que o tradicional réveillon na orla de Copacabana não será mais realizado, por orientação do comitê científico local. Será o segundo ano consecutivo no qual a festa não acontecerá por causa da pandemia de covid-19.

"Tomara que não precise cancelar o carnaval, pela importância da cultura e da atividade econômica", disse Paes, em rápida entrevista coletiva nesta manhã.

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O anúncio do cancelamento do réveillon foi feito pelo Twitter mais cedo. Paes afirmou que a prefeitura teria todas as condições de assumir os custos da festa do ano novo, ao contrário de notícias divulgadas após o anúncio do cancelamento. "As decisões são técnicas, a partir da realidade e das informações científicas", disse o prefeito.

Nos últimos dias, médicos e pesquisadores advertiram sobre o perigo de nova onda de contaminações que poderiam ocorrer - sobretudo após a chegada da variante Ômicron -, com a aglomeração de milhões de pessoas na praia e nas ruas, durante a festa. Na outra ponta, empresários do setor de turismo mantinham esperança de recuperar parte das perdas causadas pela pandemia, e apostavam na celebração da virada de ano.

Apesar da decisão, o prefeito convidou os turistas a visitar a cidade. Disse que pontos turísticos, praias, restaurantes e casas de show estão funcionando normalmente.

Quando perguntado sobre o cancelamento do réveillon da Avenida Paulista, também já anunciado pelo governador João Dória (PSDB), Paes afirmou que a festa em São Paulo não é tão representativa como a realizada há décadas na orla carioca. A celebração no Rio reúne tradicionalmente 3 milhões de pessoas, em shows de música e à espera da queima de fogos de artifício. "Acho lindo o Réveillon na Paulista, mas impacta menos do que no Rio", disse Paes.

Pelo Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes anunciou o cancelamento da celebração oficial do réveillon na cidade.

Em sua conta na rede social, Paes escreveu: "Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então, não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio".

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Ele justifica que não é possível organizar a festa sem o mínimo de tempo para preparação. "Tomo a decisão com tristeza mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação", escreveu.

O prefeito finaliza dizendo que vai acatar a decisão do Estado - de não promover o evento público e de grande dimensão -, que não era até então a opinião do governo estadual, segundo ele. "Se é esse o comando do Estado (não era isso o que vinha me dizendo o governador Cláudio Castro), vamos acatar. Espero poder estar em Copacabana abraçando a todos na passagem do ano de 22 para 23. Vai fazer falta mas o importante é que sigamos vacinando e salvando vidas", escreve no Twitter o prefeito do Rio de Janeiro.

As festas de final de ano já estão batendo à porta, e com elas muitas dúvidas a respeito do que servir nas noites de Natal e Réveillon. Para montar um jantar que agrade familiares e convidados é preciso ter criatividade, praticidade e também de muita paciência.

Para o chef César Santos, proprietário do restaurante Oficina do Sabor, é essencial que as pessoas se organizem bem para os festejos. Na tentativa de otimizar o tempo de muita gente nessa época de final de ano, César destacou, em parceria com o LeiaJá, dicas preciosas para quem deseja montar um cardápio suculento e não errar feio durante a elaboração das ceias comemorativas.

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1 - Ao pensar na ceia de Natal e Ano Novo, junto com a família, é bom se programar com antecedência: O que você vai fazer? Um peru? Pernil? O ideal é fazer uma listinha e já começar a comprar no início de dezembro, e não deixar para última hora, pois pode faltar produtos, os preços aumentarem e ainda enfrentar fila em supermercado. A ideia é economizar tempo e dinheiro;

2 - Cuidado para não exagerar na quantidade de comidas! Sempre pensar em alimentos frios, para deixar a mesa arrumada e não precisar estar na cozinha durante a festa. Contar com a ajuda de alguém da sua família ou amigo na preparação do jantar também é importante;

3 - Como o custo de vida aumentou muito, você pode definir com sua família para que cada um leve um prato pronto e reunir todo mundo. Além disso, é bom providenciar o gelo e pedir para que cada parente ou amigo leve sua bebida (cachaça, vinho, gim, cerveja, espumante), assim você consegue diluir os custos e baratear a ceia;

4 - Sempre deixe água e comidinhas por perto para que as pessoas possam intercalar com a bebida alcoólica;

5 - Ao terminar o jantar, não deixar comida exposta na mesa, ver o que sobrou da ceia e guardar na geladeira, para não estragar. No dia seguinte, você pode fazer um empadão com o que sobrou do frango/peru/pernil, um arroz, um mexido, um guisado... É usar sua criatividade! Evite guardar a maionese, é o tipo de alimento que não indico guardar, pois estraga muito fácil.

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, cancelou a festa de réveillon e o Carnaval 2022. A preocupação com o avanço da variante da Covid-19, Ômicron, é a motivação para o cancelamento das festividades na cidade.

Para valorizar a cultura local, o governo municipal vai promover lives com alguns artistas nessas datas. 

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A gestão pede à população que siga respeitando as medidas de prevenção ao vírus, com uso de máscara e álcool 70%, além de completar o esquema vacinal, tomando a primeira, a segunda e a terceira dose (reforço) da vacina.

Nessa pandemia, cuidar da sua saúde também é cuidar da saúde do outro. Precisamos proteger o nosso povo. Paulista está bem adiantada na imunização, lançamos até o Expresso Vacina para ir aos lugares de difícil acesso, mas precisamos seguir com cuidado", disse o prefeito Yves Ribeiro.

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-> Pernambuco estipula prazo para decisão sobre Carnaval 2022

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, informou nesta quinta-feira (2) que a tradicional festa de Réveillon realizada na Avenida Paulista será cancelada. “O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron”, disse. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa em Nova York.

A cidade de São Paulo decidiu também pela continuidade da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambiente aberto. Segundo o prefeito, um estudo realizado pela Vigilância Sanitária municipal analisou os efeitos da chegada da nova variante na cidade e estabeleceu que o momento atual é de cautela. 

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O governo do estado de São Paulo optou pela mesma decisão em relação às máscaras. 

Com relação ao carnaval, o prefeito disse que haverá tempo para a melhor tomada de decisão.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) comunicou, após uma assembleia realizada nessa quarta-feira (1º), que a maioria dos prefeitos e prefeitas optou por cancelar todas as festas públicas de réveillon. Segundo nota da Amupe, a confirmação se deu após pronunciamento do secretário estadual de Saúde, André Longo, por videoconferência, de não recomendar eventos de grande porte sem controle de passaporte vacinal, neste mês de dezembro, como é o caso dos eventos públicos de fim de ano. 

“Após um proveitoso debate, nós tiramos algumas diretrizes que foram acatadas pela maioria dos prefeitos. O primeiro é que não devemos fazer festas em grandes proporções, sobretudo as de final de ano. As festas que estão previstas para acontecer, devem seguir os protocolos vigentes do governo do Estado”, frisou o presidente da Amupe, José Patriota, que coordenou os trabalhos.

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A ampliação da vacinação também foi debatida na assembleia. Segundo André Longo, “o foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários.''

O governador João Doria (PSDB) defendeu nesta quarta-feira (1°) que prefeitos paulistas suspendam festas de réveillon no Estado. Com a chegada da variante Ômicron e a quarta onda da Covid-19 na Europa, ao menos 14 capitais no Brasil já desistiram de eventos públicos no fim do ano. A cidade de São Paulo, porém, ainda mantém o planejamento da festa.

"Vamos no caminho da cautela e do zelo para proteger vidas. Não era hora de fazer festas de réveillon", disse Doria, em viagem oficial a Nova York para encontro com investidores organizada pela InvestSP. "Embora seja decisão dos municípios, não me parece a hora adequada", acrescentou.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também está em Nova York, mas até agora manteve o planejamento da tradicional festa da virada na Avenida Paulista. "Os prefeitos podem tomar medidas mais duras que o Estado, mas não mais facilitadoras", disse Doria.

"O sentimento que tenho é que os prefeitos estão na mesma índole, que é proteger vidas. Garantir a vida das pessoas é mais importante que a celebração festiva", acrescentou Doria. Ele disse ainda que pediu novos estudos ao comitê científico do Executivo paulista para definir os rumos da flexibilização no Estado, diante da confirmação de três casos da Ômicron em São Paulo.

"Temos que ter muito cuidado também em relação ao carnaval para que prefeitos e prefeitas possam reavaliar. A vida é mais importante que festa", disse Doria. Pelo menos 70 cidades paulistas já cancelaram o carnaval de 2022, entre elas São Luiz do Paraitinga.

Doria visitou nesta quarta investidores ao lado do secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, do presidente InvestSP, Gustavo Junqueira, e de Ricardo Nunes. Na programação de visitas, estão representantes do Bank of America, Bloomberg, Goldman Sachs e da Cornell Tech.

* O repórter viajou a convite da InvestSP

A Prefeitura do Recife não realizará os tradicionais shows de Réveillon na orla do Pina e de Boa Viagem, na Zona Sul da capital. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos (PSB) em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (30). 

"Mas nós vamos fazer queimas de fogos sem estampidos descentralizadas na cidade. Vamos ter na Zona Sul, na Zona Norte e na Zona Oeste e a queima tradicional de fogos na orla de Boa Viagem, mas sem promoção de shows, que promovem grandes aglomerações, chegando a registrar mais de 1 milhão de pessoas na orla", declarou o prefeito. 

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João Campos declarou que há muitas incertezas com relação à nova variante, a Ômicron. “Nós temos avançado muito na vacinação, mas o momento ainda não chegou de promover um encontro de tal tamanho. Então vamos manter a queima de fogos, de forma descentralizada, mas não vamos promover shows pela Prefeitura do Recife na orla de Boa Viagem", completou ele.

Além do Recife, outras cidades já anunciaram que não haverá festa de Réveillon promovida pelas prefeituras. São elas: Salvador, Fortaleza, João Pessoa, Palmas, Belo Horizonte, Florianópolis, Campo Grande e São Luís. 

Com a quarta onda da Covid-19 na Europa e o avanço da variante Ômicron, governos têm cancelado festas de réveillon pelo Brasil. Salvador, Fortaleza, Florianópolis, João Pessoa e Belo Horizonte são exemplos de cidades que cancelaram eventos públicos de ano-novo. A descoberta da nova cepa do vírus impulsionou os planos de evitar aglomerações, que já ocorriam ao longo do mês - mais de 70 municípios paulistas já haviam desistido do carnaval, entre elas São Luiz do Paraitinga. Guarujá entrou na lista ontem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou aos governos ontem alerta em que aponta risco global "muito alto" da Ômicron. Mas destacou haver poucas evidências concretas sobre se a nova cepa é mais transmissível ou escapa das vacinas. No Brasil, há dois casos suspeitos em investigação: um homem vindo da África do Sul, que chegou em Guarulhos, e uma mulher vinda do Congo, que buscou atendimento médico em Belo Horizonte.

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"Diante da chegada de uma nova variante do coronavírus e do aumento de casos na Europa, estou tomando a decisão de cancelar o Virada Salvador deste ano", escreveu o prefeito soteropolitano, Bruno Reis (DEM), nas redes sociais. O evento costuma reunir mais de 250 mil pessoas. Reis prevê adiar ao máximo a decisão sobre o carnaval - ele quer bater o martelo com o governador baiano, Rui Costa (PT). Pressionado por empresários do setor, Costa já sinalizou cautela. "Países estão fechando cidades quando aparecem cinco casos", disse, no dia 18.

Na sexta, o governo do Ceará informou o cancelamento da tradicional Festa da Virada, na Praia de Iracema, em Fortaleza. "Até chegamos a considerar a possibilidade de realizar nossa tradicional festa da virada, se a situação permitisse", disse o prefeito José Sarto (PDT). "O cenário internacional é preocupante."

Florianópolis vai ter queima de fogos, mas não shows musicais. Por outro lado, a capital catarinense prevê festividades natalinas, com público. O Estado suspendeu a exigência de máscaras em local aberto desde a semana passada.

João Pessoa cancelou a festa, mas o acesso às praias está liberado. Belo Horizonte disse não planejar festa pública de réveillon. Guarujá, que já havia cancelado a virada, decidiu ontem suspender o carnaval.

MAIS ESTADOS

A Prefeitura de São Paulo informou, em nota, que "o réveillon (na Avenida Paulista) já está sendo planejado e a realização do evento está condicionada ao quadro epidemiológico". Afirmou ainda que, na primeira semana de dezembro, serão apresentados dados para guiar a decisão sobre o uso de máscara ao ar livre. Na semana passada, o Estado disse prever o fim da exigência no dia 11, mas as prefeituras podem ser mais restritivas.

A decisão sobre o carnaval do paulistano também continua em aberto. Ontem, a Prefeitura informou ter aprovado 440 blocos de rua, mas a confirmação do evento só deve ocorrer no fim deste mês.

No Rio, o secretário estadual da Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que a nova variante "em nada altera o plano do Estado". Os planos de carnaval e réveillon, assim como o acesso de turistas, estão mantidos até que, porventura, seja identificado "algum fato novo ou informação de risco".

Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) diz que, com ou sem Ômicron, "todos que puderem suspender aglomerações" devem adotar a medida. "Não podemos baixar a guarda", defende. Levantamento da CNM, feito de 16 a 19 de novembro, aponta que, de 2.362 gestores ouvidos, 97,8% pretendiam continuar com a máscara obrigatória em locais privados e 88,6% disseram mantê-la em espaços públicos. (Colaboraram Bruno Luiz e Sofia Aguiar)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) do município do Rio de Janeiro, em reunião realizada nesta segunda-feira (29), apontou que, caso o atual ritmo da pandemia tendência permaneça no mesmo patamar, “a orientação é que as celebrações de final de ano no município do Rio poderão ser mantidas, como a festa de réveillon”. A decisão é embasada na melhora do cenário epidemiológico da cidade - evidenciada pela queda sustentada de casos, óbitos e outros indicadores de Covid-19 há semanas.

O comitê recomendou que “a Secretaria Municipal de Saúde do Rio avalie a possibilidade e a viabilidade da exigência do passaporte vacinal em estabelecimentos de hospedagem e outros serviços, além de onde ele já é necessário”.

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O CEEC informou ainda que com todos os casos sendo rastreados e seus contactantes testados pela atenção primária, não há indicação de alteração nas medidas restritivas.

Ômicron

A nova variante Ômicron, originária da África do Sul, que tem colocado o mundo em alerta mais uma vez, também esteve em debate no encontro do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19. Os especialistas reforçaram a importância de a SMS continuar investindo em testagem e no monitoramento de vigilância genômica.

Eles alertaram também que ainda não há dados suficientes para avaliar a transmissibilidade e virulência da Ômicron, e que a maioria dos casos reportados até então foram leves.

Cobertura vacinal

A nova cepa é motivo para ampliar a cobertura vacinal dos cariocas que, nesta segunda-feira (29), está em 76,8% da população total com as duas doses. O CEEC destacou ainda que todas as medidas para redução dos riscos contra Covid-19  foram adotadas e que a alta cobertura vacinal neste momento garante a imunidade coletiva e a atual taxa de transmissão de 0,66.

Quem for a um posto de saúde para completar o esquema vacinal contra Covid-19 também deve aproveitar e  se imunizar contra a gripe no mesmo dia.  Entre os 11 mil sintomáticos respiratórios atendidos na rede de atenção à saúde no Rio nos últimos 15 dias avaliados pelo CEEC, todos testaram negativo para Covid-19.

O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 do Município do Rio é formado por especialistas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de universidades, de centros de estudo e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

 As prefeituras de Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, capitais, respectivamente, dos estados da Bahia, do Ceará e de Minas Gerais, anunciaram que não realizarão suas tradicionais festas de Réveillon. Apesar do avanço da vacinação, os municípios pregam cautela para conter a disseminação da Covid-19. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro seguem com a programação da virada mantida.

De acordo com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o cenário de incertezas da pandemia e os riscos sanitários para a população foram o fator determinante para a decisão. “Diante da chegada de uma nova variante do coronavírus e do aumento de casos na Europa, estou tomando a decisão de cancelar o Virada Salvador desse ano. Sei da importância do evento para economia da nossa cidade, mas seguimos colocando a vida das pessoas em primeiro lugar”, escreveu o gestor, em suas redes sociais, nesta segunda-feira (29).

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Por sua vez, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), se manifestou no sábado (27) sobre as comemorações da virada do ano. “A prefeitura não fará o evento público neste ano. Até chegamos a considerar a possibilidade de realizar nossa tradicional festa da virada, se a situação permitisse. Mas não podemos relaxar, sob pena de colocarmos todo trabalho feito até aqui a perder. O cenário internacional é preocupante. E estamos em alerta”, declarou.

Já a prefeitura de Belo Horizonte informou que está autorizada a realização de festas em espaços licenciados ou mediante licenciamento, desde que todas as pessoas presentes respeitem as medidas sanitárias e esteja com o esquema vacinal completo. “Entretanto, a prefeitura monitora de maneira permanente o cenário da pandemia e a situação pode ser reavaliada em caso de piora dos indicadores epidemiológicos e assistenciais, assim como ocorreu em outros momentos”, comunicou por meio de nota.

Salvador não terá o Festival Virada Salvador, festejo público de Réveillon promovido pela Prefeitura, neste ano de 2021. O anúncio foi realizado pelo prefeito Bruno Reis (DEM) nesta segunda-feira (29).

De acordo com o prefeito, mesmo com o avanço da vacinação, o cenário de incertezas provocado neste momento pela Covid-19 levou à conclusão de que não há como realizar o Festival da Virada este ano, um evento para mais de 250 mil pessoas/dia, com segurança sanitária aos cidadãos.

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“Sempre disse que íamos avaliar o que está acontecendo no Brasil e no mundo, como a pandemia está se comportando em lugares com índices diferentes de vacinação. No entanto, chegamos ao limite da decisão para o Réveillon e nós acreditamos que, diante de tudo o que estamos vendo, não é o momento de colocar em risco tudo o que construímos até aqui, sempre colocando a vida das pessoas em primeiro lugar”, salientou Bruno Reis.

O chefe do Executivo municipal ressaltou que Salvador apresenta hoje 91% de pessoas vacinadas acima de 12 anos com a primeira dose e 81% com a segunda dose acima de 18 anos. Neste momento, a capital baiana está imunizando, inclusive, pessoas de outras cidades, e com a 3ª dose todos acima de 18 anos.

E o Carnaval?

Sobre o Carnaval, o prefeito declarou que a decisão ainda será tomada em conjunto entre a Prefeitura e o Governo do Estado, considerando toda a segurança e cautela e será anunciada assim que possível, considerando o cenário atual da Covid-19.

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Com informações da assessoria

Nesta sexta-feira (26), o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) recomendou que festas e aglomerações sejam evitadas neste final de ano por conta da nova onda de contágio pela Covid-19 que se espalha pelos países da Europa, Américas e África do Sul.

Além disso, o Coren chama a atenção para a descoberta de uma nova variante do novo coronavírus descoberto no continente sul-africano. Essa cepa é considerada potencialmente muito contagiosa e com múltiplas mutações.

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O conselho salienta que os cuidados com o uso de máscara, higienização das mãos e manutenção de adequado distanciamento social deve ser reforçado, até que haja um estado de controle efetivo da pandemia.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou nesta sexta-feira (26), que os grandes eventos de Réveillon estão proibidos de serem realizados no Estado. 

A partir do dia 16 de dezembro, só serão permitidos eventos com até 2.500 pessoas em ambientes fechados, ou com até cinco mil pessoas, se o evento for realizado em local aberto. Camilo ressalta que para que esses pequenos eventos sejam realizados, será necessário que os organizadores exijam o passaporte de vacinação do público e controle de acesso.

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O Ceará enfrenta o aumento de casos da Covid-19 em alguns municípios. “Esse aumento da positividade em alguns municípios significa que ainda existe circulação do vírus e se isso ocorre deve aumentar mais ainda a nossa preocupação em aumentar a cobertura vacinal e das pessoas cumprirem os protocolos sanitários”, ponderou o secretário da Saúde, Marcos Gadelha.

"Tomamos essa decisão por absoluta prudência, responsabilidade e respeito de forma prioritária a vida dos nossos irmãos e irmãs cearenses. Sempre tenho dito que não descansarei enquanto não vacinarmos toda a população", ressalta o governador do Ceará. 

Camilo Santana ainda aproveitou para falar que a decisão sobre a realização do Carnaval deve seguir no mesmo rumo do que foi definido para as festas de Réveillon, mas isso ainda será discutido pelo comitê montado pelo Governo do Ceará.

No entanto, ele ressalta que a sua posição pessoal é para que as grandes festas de Carnaval no Estado também sejam proibidas. "É por prudência e responsabilidade", pontua Camilo.

A decisão do governador acontece em paralelo ao crescimento dos casos de Covid-19 no mundo, principalmente na Europa - além do surgimento de novas variantes, como a identificada na África do Sul. 

Segundo o laboratório Alemão BioNTech, essa cepa, chamada de B.1.1.529, "difere claramente das variantes já conhecidas porque tem mutações adicionais na proteína spike". Ainda não há, porém, confirmação científica de que a variante esteja ligada a escape vacinal nem que seja mais transmissível.

A realização de réveillon com público e a tradicional queima de fogos da festa entrou em compasso de espera nas capitais brasileiras. O atraso na vacinação e a persistência da pandemia podem prejudicar os eventos da virada do ano em algumas das cidades em que esses festejos são tradicionais.

A prefeitura de Salvador espera definir o assunto nos próximos dias e o mesmo vale para Recife e Fortaleza. Em Belo Horizonte, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 desaconselhou a realização do evento, enquanto a prefeitura de Florianópolis já lançou o Verão da Virada 2022, que inclui a festa com queima de fogos. Em São Paulo e no Rio, a programação está mantida.

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Em Salvador, a definição ocorrerá após encontro entre o prefeito Bruno Reis e o governador Rui Costa (PT). No ano passado, a queima de fogos ocorreu sem público e foi transmitida pela internet.

Já as festas particulares devem ocorrer em mais de 20 locais na capital baiana. A última edição do festival da virada, na passagem de 2019 para 2020, reuniu 2 milhões de foliões durante os cinco dias de festa.

São Paulo planeja realizar o réveillon na Avenida Paulista. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) já disse que o evento voltaria a ser realizado depois da interrupção forçada pela pandemia de 2020 para 2021. Na quarta-feira, 24, a capital paulista alcançou a marca de 100% da população adulta totalmente vacinada.

No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD) também planeja realizar o festejo na orla de Copacabana. Ele já vem repetindo desde julho que o evento ocorrerá em sua total capacidade, como em anos pré-pandemia. Na semana passada, a prefeitura informou que não há mais pacientes com covid-19 na rede municipal de saúde.

SEM CONFIRMAÇÃO

Situação diferente do Recife, onde a prefeitura ainda não confirmou o Réveillon com público. "O Recife entende que apenas com a superação da pandemia será possível assegurar os eventos", disse, em nota.

Em Fortaleza, a festa também está indefinida. O prefeito José Sarto (PDT) criou um grupo para discutir a realização do evento. A possibilidade de haver a queima de fogos com a liberação das praias para o público já vinha sendo estudada pelo comitê da covid-19, devido à queda nos indicadores da pandemia. Uma das possibilidades é de que o réveillon só seja permitido para pessoas com a imunização completa.

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 desaconselhou a realização do Réveillon na capital mineira, devido ao risco de aglomerações. Foram levados em conta os índices de vacinação abaixo do desejado e o risco de aparecimento de variantes do coronavírus.

FLORIANÓPOLIS

Na capital catarinense, a queima de fogos será realizada exclusivamente na baía norte, com visualização da Beira-Mar Norte e Continental. Não haverá show musical.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O especialista em saúde pública Gonzalo Vecina Neto, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), voltou a criticar possíveis realizações das festividades de réveillon e carnaval nos estados do país. Para o médico sanitarista, as comemorações públicas prejudicariam o combate à pandemia da Covid-19 no Brasil. "Estamos longe de alcançar o fim da pandemia. Nem pensar fazer réveillon ou Carnaval. Tudo que estamos fazendo vai por 'água abaixo'", disse Vecina em entrevista à UOL News nesta quinta-feira (25). 

Esse é o mesmo posicionamento adotado pelo fundador em outros momentos da pandemia. Em outubro, em uma outra entrevista, já tinha afirmado que não vê possibilidade de um carnaval de rua em 2022. Para o médico, o país ainda não está preparado para uma aglomeração desse porte, ainda mais sob a sombra da variante delta. 

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Os novos fatores de preocupação, diante do carnaval e do réveillon, seriam a alta no número de casos na Europa após a reabertura e a vacinação ainda aquém de índices confiáveis. Prefeituras no velho continente, que tem um grande número de turistas que buscam o Brasil durante as férias de fim e início do ano, já recuaram nos seus planos de convivência para evitar uma possível nova onda. 

"Festas que você não controla quem entra, não podem ocorrer", completou o médico sanitarista. Ele cita como exemplo de eventos possíveis os jogos de futebol. 

Desobrigação das máscaras 

O governo de São Paulo anunciou ontem (24) a liberação do uso obrigatório de máscaras em locais abertos sem aglomeração a partir do dia 11 dezembro em todo o estado, em ambientes externos e sem aglomeração. O mesmo ocorreu nesta quinta-feira (25) com a cidade de Florianópolis, segundo anunciou o prefeito Gean Loureiro (DEM). 

Gonzalo Vecina apoia a decisão do governo de São Paulo e ressalta que a proteção facial deve ser mantida em ambientes fechados ou abertos com aglomeração. "Sempre teve alguma contradição sobre o uso de máscara em ambiente aberto. As gotículas de água em ambientes abertos com circulação de ar tendem a se dissipar", explica o médico. 

A cidade de Nova York permitirá que as pessoas voltem a se concentrar na Times Square durante o réveillon para dar as boas vindas a 2022, anunciou o prefeito Bill de Blasio nesta terça-feira (16), depois que as celebrações do ano passado foram silenciadas pela pandemia de covid-19.

Centenas de milhares de pessoas poderão assistir à famosa "queda da bola" à meia-noite, que marca a virada do ano na cidade, desde que possam comprovar que estão totalmente vacinados contra o coronavírus, disse De Blasio aos jornalistas.

Já as pessoas que não podem se vacinar por algum motivo médico deverão apresentar um teste negativo de covid-19 feito em até de 72 horas antes do evento.

"Queremos que seja grandioso, que esteja cheio de vida. Queremos que seja uma grande celebração nova-iorquina", afirmou De Blasio.

No ano passado, a Times Square esteve praticamente vazia durante a virada do ano, com apenas trabalhadores essenciais e convidados, que puderam assistir a "queda da bola" separados em áreas com distanciamento social.

Diferentemente do que ocorreu em 2020, quando a pandemia estava no auge, os turistas que pretendem passar o réveillon no litoral paulista este ano não encontrarão barreiras pelo caminho. As nove cidades da Baixada Santista já decidiram que, com o avanço da vacinação, não haverá controle sanitário no acesso dos visitantes nem será exigida carteira de vacinação. A mesma decisão já foi tomada por São Sebastião, um dos quatro municípios do litoral norte. Já Ilhabela, Ubatuba e Caraguatatuba ainda avaliam o que farão.

No litoral sul, a decisão de liberar as praias foi tomada pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), em reunião na terça-feira. Segundo o prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), que preside o conselho, o momento atual da pandemia já não exige barreiras sanitárias. "Temos de ficar de olho no futuro e se o quadro epidemiológico não vai sofrer alteração. A decisão pode mudar caso a pandemia piore."

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QUEIMA DE FOGOS

Ainda não houve consenso sobre a queima de fogos na virada do ano, que costuma atrair muitos turistas. As prefeituras de Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga já anunciaram que não haverá show de fogos na virada. Um dos objetivos é reduzir as aglomerações. "A gente sabe que muita gente vem para a queima de fogos e isso seria incentivar a aglomeração", disse Santos.

A prefeitura de Praia Grande também decidiu, nesta quarta, não fazer queima de fogos. Cubatão e Peruíbe, porém, preveem shows pirotécnicos. O secretário de Turismo de Peruíbe, Edilson Almeida, diz que o evento está sendo licitado. "O evento só não ocorrerá no caso de impedimentos de outras esferas, como decisão estadual."

LITORAL NORTE

No litoral norte, a programação das festas ainda não está totalmente definida. São Sebastião fará o réveillon com queima de fogos, embora sem megaeventos. "Nossa temporada de verão terá shows apenas com artistas locais", disse o prefeito Felipe Augusto (PSDB).

Em nota, Caraguatatuba diz que deve ter uma definição sobre as festas após o feriado de Finados. As praias já estão abertas aos turistas, sem restrições.

Após ter sido o destino mais restrito do litoral no verão passado, com controle rigoroso do acesso pelas balsas, Ilhabela já retomou os eventos náuticos e esportivos. Para definir a festa do réveillon, será realizada uma reunião após o feriado. Já Ubatuba afirmou esperar definição do governo estadual sobre os feriados de fim de ano. As praias estão liberadas para turistas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou que a partir da próxima segunda-feira (1º), está autorizada a divulgação de festas de Réveillon na Ilha de Fernando de Noronha, inclusive em espaços públicos. Além disso, o uso de máscara em locais abertos sem aglomerações, em Fernando de Noronha, deixará de ser obrigatório a partir do dia 17 de novembro.

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Por enquanto, não há previsão de autorização das festividades de Réveillon nem a desobrigação do uso de máscara em outras regiões de Pernambuco.

“Infelizmente, essa conquista não pode ser estendida ao restante do Estado, porque ainda não há condições sanitárias para tanto. Precisamos avançar mais na vacinação para que medidas como essas possam chegar ao continente. Estamos com apenas 60% da população elegível completamente imunizada e temos mais de 500 mil pernambucanos com a segunda dose em atraso”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Ainda em Fernando de Noronha, a partir do dia 1º de dezembro só será permitido desembarcar com a apresentação da carteira de vacinação digital com as duas doses da vacina ou vacina de dose única.

 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), anunciou que, este ano, o município não realizará sua tradicional festa de réveillon, na orla da praia de Piedade. O gestor prega cautela quanto ao risco de contágio da Covid-19, embora cerca de 90% da população do município que pode se vacinar já tenha sido imunizada, pelo menos, com a primeira dose.

"Esse ano, eu lamento informar para população, a gente não vai fazer o réveillon. Essa pandemia continua [...] a gente tem que ter um cuidado maior, pois muita gente acha que basta estar vacinado com as duas doses que não vai pegar a doença. Não, você pode pegar. Pode ser que você não tenha uma reação grave, mas pode transmitir. Nesse momento eu acho muito prematuro [realizar o evento]”, afirmou o prefeito.

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Vacinação

Atualmente, Jaboatão dos Guararapes já vacina adolescentes de 12 anos com comorbidades, bem como o público geral de jovens com 15 anos ou mais. Ao todo, já foram aplicadas 547.469 vacinas, sendo 375.855 relativas à primeira dose, outras 171.522 relativas à segunda dose e ainda 92 relativas à terceira dose.

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