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A Polícia Civil apresentou, na tarde desta segunda-feira (3), a conclusão do inquérito sobre o caso da blogueira Julia Salgueiro que, pela redes sociais, insultou um bebê com síndrome de down. Durante apresentação, realizada na delegacia de Casa Amarela, o delegado Paulo Rameh afirmou que, de acordo com o Art. 88 da Lei 13146/15 (que veda praticar, induzir ou incitar a discriminação de pessoa em razão de sua deficiência), Julia cometeu o crime de discriminação contra a pessoa portadora de deficiência. No documento, a polícia pede a prisão preventiva da blogueira. O crime prevê a pena de dois a cinco anos de reclusão e multa.

“Foram expressões muito rudes, muito graves. Elas ofendem a moral geral e o senso comum da população. A revolta muito ampla e divulgada em todas as mídias, demonstram que realmente as pessoas se sentiram muito ofendidas com o grau de violência das palavras da autora”, explicou o delegado. O inquérito foi concluído na última sexta-feira (31) e será enviado hoje ao Ministério Público do Estado.

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A defesa da autora é baseada na questão de que Julia estaria passando por um processo depressivo, provados através de cópias de atestados e receituários médicos assinados por um médico psiquiátrico. “O juíz vai avaliar até que ponto essa defesa é válida. Se isso realmente pode fazer com que haja uma pena alternativa mais branda. O trabalho da polícia civil é provar a materialidade do fato e a autoria. A questão da culpa ou se havia realmente a intenção de ofender especificamente aquela pessoa fica para o juíz analisar”, detalhou Rameh.

O delegado também disse que recebeu mensagens de internautas alegando que não era a primeira vez que Julia cometia esse tipo de atitude, porém as mensagens não entraram no inquérito. Rameh ressaltou que as provas que a mãe da criança enviou já seriam suficientes para indiciar a blogueira.  

O fato aconteceu durante a semana do Dia Internacional da Síndrome de Down, quando um ato de preconceito foi praticado pela blogueira Julia Salgueiro, do ModaModaModa, em um grupo de jornalistas no Facebook. Em suas postagens, ela compara uma criança com Down a um cachorro, diz que sexo entre eles é algo “nojento” e ainda aponta ser “um ser pensante que raciocina diferente da boiada”.

Diante dos diversos comentários e a polêmica causada pelas mensagens da blogueira, a mãe da criança de 11 meses com a síndrome se dirigiu à delegacia de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, para prestar queixa contra a blogueira. A mãe ressaltou que jamais ficaria calada diante de um caso de preconceito desse. “Existem pessoas cruéis e ruins nesse mundo. Mas jamais nos calaremos. Jamais! Preconceituosos não terão vez. Faço e farei de tudo para que os direitos do meu filho e de todos os outros sejam respeitados. Preconceituosos não passarão”.

Chapolin Sincero, um dos perfis mais compartilhados nas redes sociais, saiu do ar nesta segunda-feira (30). O idealizador da página disse que o Grupo Chespirito - dono dos direitos de imagem do seriado Chaves e Chapolin - obrigou que a conta fosse retirada do ar, alegando o uso indevido dos personagens. Com mais de 200 milhões de impressões semanais no Instagram e 80 milhões de pessoas alcançadas semanalmente no Facebook, os fãs logo se revoltaram com o ocorrido.  

O Grupo Chespirito publicou uma mensagem sobre a medida na página oficial do Facebook. "Em nome da nossa equipe, queremos nos solidarizar com o ocorrido com a sua conta no Instagram, estamos averiguando o que aconteceu. Para nós é importante ressaltar que agradecemos e apreciamos infinitamente o trabalho de todos os nossos fãs e respeitamos a sua paixão. Não temos nenhuma intenção de prejudicar seu trabalho e muito menos de nos apoderar de seus seguidores. É por isso que, em solidariedade, decidimos tirar nossa conta do instagram do ar até que esse assunto seja esclarecido".

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Em nota, o idealizador e criador do "Chapolin Sincero", escreveu para os fãs:

"O Grupo Chespirito que detém os direitos de imagem do seriado do Chaves e Chapolin mandou tirar do ar o perfil do Chapolin Sincero por usar as imagens do personagem sem autorização. Simples assim. Todo o trabalho de 4 anos e meio, acaba de ser jogado no lixo sem mais nem menos. Fomos tratado como um lixo, sem nem um diálogo para chegar a um acordo antes dessa decisão. Foram anos e anos em busca dessa autorização, vários e-mails enviados aos detentores dos direitos de imagem da série, onde fomos simplesmente ignorados.

Temos um enorme respeito pelo personagem, tanto que não usamos piadas ofensivas e nem entramos em polêmica para ganhar seguidores, fazemos tudo de maneira leve e saudável quase que “boba” de tão ingênua. Sabemos que na vida, aqueles que se destacam estão sujeitos a pedradas e ao julgamento daqueles que não conseguem obter sucesso no que fazem, acreditamos que isso que o Grupo Chespirito fez foi pura maldade. Um perfil que só é usado para o bem, fazendo as pessoas rirem, levando um pouco mais de alegria para a vida delas, incentivando-as a marcarem amigos para sorrir também, e que também já ajudamos várias ONG’s ao longo desses anos usando todo esse nosso alcance, não pode simplesmente acabar assim! Ao todo são mais de 16 milhões de pessoas conectadas ao Chapolin Sincero, mais de 200 milhões de impressões semanais no Instagram e mais de 80 milhões de pessoas alcançadas semanalmente no Facebook, isso sequer passou pela cabeça daqueles que só visam o lucro do personagem, que diga-se de passagem fomos responsáveis por revivê-lo nos dias de hoje.

Estamos tentando todos os esforços possíveis para reverter o caso, para que pelo menos possamos ficar com o perfil com essas milhões de pessoas e recomeçar em outro personagem ou outro formato. Assim que tiver novidades dou um parecer àqueles que se interessarem".

Após o vazamento de um vídeo, em que mostra um cachorro sendo forçado a entrar na água turbulenta e se afogar para a gravação do filme ‘Quatro Vidas de um Cachorro’, a Universal Pictures e a produtora Amblin Entertainment, responsáveis pelo longa, anunciaram, na noite da última quinta-feira (19), que a pré-estreia do filme foi cancelada. O evento aconteceria neste final de semana, em Los Angeles e, por meio de uma nota oficial, as empresas ressaltaram que o cancelamento da premiére e das entrevistas havia acontecido por conta de um vídeo “editado”. 

''Não queremos que nada atrapalhe este filme que celebra o relacionamento entre homens e animais. Desde que essas imagens surgiram, a Amblin está em contato com o pessoal da segurança, treinadores e coordenadores de dublês para revisar o que ocorreu''.

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As imagens foram divulgadas nesta última semana, pela página americana TMZ e causou revolta em várias partes do mundo. Josh Gad, ator que dá voz ao cachorro, chegou a revelar estar abalado com as imagens: "Triste por ver qualquer animal colocado em situação contra a sua vontade". 

Já o diretor Lasse Hallström, que esteve presente em todos os momentos da gravação, negou a situação de maus tratos, em sua página oficial no Twitter:

"Estou chocado com o vídeo divulgado hoje do set do meu filme Quatro vidas de um cachorro. Eu não presenciei essas ações. Estávamos todos comprometidos em fornecer um ambiente de amor e segurança para todos os animais no filme. Já fui prometido que uma investigação sobre esta situação já está acontecendo e que qualquer mau trato será reportado e punido. Sempre fui um amante dos animais e este é o meu terceiro filme sobre cachorros. A segurança dos animais é a prioridade máxima, tanto para mim, quanto para todos no set", salientou Hallström.

A estreia do filme continua marcada para o dia 27 de janeiro.

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-->Vídeo exibe maus tratos animais e causa revolta

Um vídeo divulgado pela página americana TMZ, dos batidores do filme ‘Quatro Vidas de Um Cachorro’ (A Dog's Purpose), tem causado polêmica e revolta entre internautas sobre o tratamento com animais durante episódios de filmagens.

As imagens que chocam exibem um cachorro da raça Pastor Alemão, sendo forçado a nadar em uma água simuladora de correnteza, para uma cena de afogamento. O animal, no entanto, luta para não entrar na água e no final da cena começa a se afogar. Somente depois, que já está muito cansado, é socorrido pelos assistentes. 

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De acordo com o TMZ, o diretor Lasse Hallström esteve presente em todos os momentos. Em sua página oficial no Twitter, ele emitiu nota negando o fato e afirmando se preocupar com maus tratos dos animais.

"Estou chocado com o vídeo divulgado hoje do set do meu filme Quatro vidas de um cachorro. Eu não presenciei essas ações. Estávamos todos comprometidos em fornecer um ambiente de amor e segurança para todos os animais no filme. Já fui prometido que uma investigação sobre esta situação já está acontecendo e que qualquer mau trato será reportado e punido. Sempre fui um amante dos animais e este é o meu terceiro filme sobre cachorros. A segurança dos animais é a prioridade máxima, tanto para mim, quanto para todos no set", escreveu Hallström.

A produtora Amblin Partnes e a distribuidora Universal Pictures tiveram acesso ao vídeo e divulgaram uma nota: "Priorizar um ambiente seguro e um tratamento ético aos atores animais foi de extrema importância para todos os envolvidos na produção do filme e vamos analisar as circunstâncias do vídeo". Já Josh Gad, ator que dá voz ao cachorro, disse estar abalado com as imagens: "Triste por ver qualquer animal colocado em situação contra a sua vontade". 

Na internet, vários seguidores expuseram revolta diante das cenas. "A historia do filme pode ser linda , mas depois de ver essa cena me recuso a ir ao cinema pagar pra ver esse filme... Lamentavel!", escreveu uma internauta. 

O filme tem previsão de estreia no Brasil para o dia 26 de janeiro. Mas a ONG PETA, em entrevista ao site da revista norte-americana Variety, garantiu uma convocação de boicote à produção do longa: “Estamos chamando os amantes de cães para boicotar o filme, a fim de enviar a mensagem de que os cães e outros animais devem ser tratados com humanidade, não como adereços de filme", afirmou por meio de nota. Confira o vídeo.

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A youtuber Kéfera Buchann postou um vídeo recentemente que arrancou inúmeras critícas na web. Famoso por expressar opiniões sobre diversos assuntos, ela resolveu reclamar do calor de Curitiba e ressaltou mulheres que conseguem manter a beleza mesmo com a alta temperatura. Mas um comentário irônico sobre Deus instigou críticas de inúmeros internautas. Kéfera disse acreditar que Deus se masturba.

“O problema nesse calor é que muita gente consegue ficar bonita. Quanto mais gente bonita, mais feia você se sente. O que me irrita profundamente é que tem gente que consegue continuar linda. Tem mulheres que parecem que Deus estava batendo...”, declarou a Youtuber. Confira o vídeo completo:

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Integrantes do segmento cristão reprovaram veemente o comentário de Kéfera. “O comentário ridículo sobre Deus que você fez só mostra a pessoa vazia e infeliz que você é”, declarou uma internauta na página oficial de Kéfera no Facebook. Outro usuário ainda declarou: “Kéfera do céu, você comprou briga à toa com muita gente, principalmente com os seus fãs”.

Nessa quarta-feira (11), Kéfera fez um novo vídeo para tentar explicar seu comentário sobre Deus. Ela disse que tem respeito pelo segmento religioso, mas aproveitou para repreender os cristãos que a criticaram na internet. Veja a seguir:

 

O assassinato de um jovem de 14 anos baleado por ladrões provocou revolta nesta segunda-feira (26) no bairro de Flores, um dos mais perigosos da capital argentina.

"Nem um vizinho a menos", gritava uma multidão enfurecida diante de uma delegacia policial, cujos vidros foram destruídos.

Brian Aguinaco morreu nesta segunda-feira, após dois dias no hospital por receber um tiro no rosto quando estava no carro do avô, por ter visto dois homens assaltando e agredindo uma mulher.

O fato foi a gota d'água no bairro de Flores, onde a população está farta dos assaltos e assassinatos nesta zona próxima à Vila 1-11-14, onde operam grupos de narcotraficantes.

"Nos parece que o protesto é justo, mas temos que estabelecer canais de comunicação razoáveis e atacar uma delegacia não é o caminho", disse ao canal TN o secretário de Segurança da Cidade de Buenos Aires, Martín Ocampo.

O bairro, onde nasceu e se criou o Papa Francisco, tem um grande shopping center com torres e abriga cerca de 150 mil pessoas de classe média e operária, a cerca de 10 km do Obelisco, emblemático monumento no centro da capital.

"O chamado para a oração muçulmana existe há 1.400 anos", afirma Mufid Chaouana, irritado com um projeto israelense destinado a abafar o conhecido canto do muezim, que, a partir da madrugada, anuncia em voz alta o momento das cinco preces diárias.

Os judeus têm seus rituais, "e é seu direito, sua lei religiosa", diz Mufid Chaouana, atrasado para a oração do amanhecer na Esplanada das Mesquitas. A chamada à oração ("adhan", em árabe) "é nosso direito religioso", insiste.

Um projeto de lei em Israel quer proibir o uso de altos-falantes no início da manhã e tarde da noite, quando o "adhan" é recitado cinco vezes por dia, geralmente por meio de um sistema de sonorização, para chamar os muçulmanos à oração.

Oficialmente, o texto se aplica a todas as religiões. Mas na realidade, ninguém contesta que silenciará sobretudo os amplificadores das mesquitas: aquelas da minoria árabe que representa 17,5% da população de Israel, que é majoritariamente muçulmana; e aquelas dos centenas de milhares de palestinos de Jerusalém Oriental.

Para os palestinos que vivem sob a ocupação israelense em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia vizinha, como para os árabes israelenses que se dizem tratados como cidadãos de segunda classe em Israel, o projeto é uma violação adicional dos seus direitos ou mesmo um ato racista.

'No mundo'

Tocando a questão sensível que é a religião, o projeto tem provocado fortes protestos entre os muçulmanos, constantemente preocupados com as intervenções israelenses, principalmente na Esplanada das Mesquitas (ou al-Aqsa), o terceiro local mais sagrado do Islã, também reverenciado pelos judeus como Monte do Templo.

O texto recebeu luz verde em novembro de uma comissão do governo. Ele foi bloqueado no último minuto antes da sua apresentação ao Parlamento, paradoxalmente, por iniciativa de um ministro judeu ultra-ortodoxo. Ele ficou assustado com a possibilidade que a lei se volte contra os judeus e o uso da sirene para convidar os judeus para o shabbat, o descanso semanal.

O destino do texto é incerto. Reduzir o volume das chamadas para a oração muçulmana não é uma ideia nova em Israel.

Desta vez, o projeto alcançou, pelo menos temporariamente, um comitê ministerial e tem o apoio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Israel tem a intenção de proteger aqueles que sofrem com o ruído excessivo dessas mensagens. Isso também acontece em muitas cidades europeias e em muitos lugares no mundo muçulmano", disse ele.

O deputado Moti Yogev, promotor do texto, assegura que o volume de adhan incomoda centenas de milhares de pessoas. Ele também disse que, em alguns casos, os alto-falantes transmitem um discurso de ódio.

'Judaizando a Cidade Santa'

Tal como está, a proposta pretende proibir os auto-falantes das 23h00 às 06h00. Palestinos e árabes israelenses protestaram. A Liga Árabe denunciou uma "provocação muito perigosa". Um parlamentar árabe-israelense lançou simbolicamente a chamada para a oração da tribuna do Parlamento, o que provocou a ira de seus colegas.

Najih Qiraat, um clérigo, fez um sermão inflamado contra os planos israelenses em uma mesquita no bairro palestino de Beit Safafa, em Jerusalém Oriental. "A ocupação israelense quer judaizar a Cidade Santa. Ela não quer ouvir oração em árabe ou ver igreja" cristã em Jerusalém, disse depois de seu sermão.

Beit Safafa faz fronteira com o bairro Pat, localizado em Jerusalém Ocidental, parte israelense da cidade.

"Não podemos dormir, não podemos viver, é impossível, as pessoas aqui ficam loucas", afirma Eli Ben Cheman (74 anos), do bairro de Pat. Ayelet Sadeh, de 42 anos, diz que seu filho é incapaz de tirar um cochilo, acusando os muçulmanos de agir de forma maliciosa.

Mas, com mais de 400 mesquitas em Israel e em Jerusalém Oriental, de acordo com números oficiais israelenses, a lei seria difícil de aplicar.

Os deputados árabes israelenses disseram que receberam a promessa de que as igrejas iriam lançar o chamado à oração caso as mesquitas fossem impedidas.

Um sacerdote italiano indignou internautas, associações de gays e sua hierarquia após a publicação de um vídeo de um sermão no qual ele afirma que a pena de morte para homossexuais deveria continuar sendo válida.

Neste sermão destinado a denunciar a união civil entre os casais homossexuais, aprovada há pouco tempo pelo Parlamento italiano, o padre Massimiliano Pusceddu abriu sua Bíblia e leu uma passagem da carta de São Paulo aos Romanos.

"Embora conheçam o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que fazem essas coisas, não apenas as praticam, mas também aprovam os que as fazem", afirma o texto.

Fechando o livro, este sacerdote de Decimoputzu, no sul da ilha da Sardenha, acrescentou: "Esta palavra é atual porque aborda estes temas de maneira precisa, evangélica".

Como em todas as semanas, o padre Pusceddu publicou sua homilia na internet, mas rapidamente o vídeo provocou uma avalanche de reações indignadas nas redes sociais.

"Pode ser tolerante uma religião que conta com semelhantes animais entre seus ministros?", se perguntava um internauta no Twitter.

Com estas declarações "nos expomos a um tipo de interpretação digna das seitas, ignorando as mudanças da sociedade. São palavras contra a dignidade da pessoa humana", declarou à AFP o vigário-geral de Cagliari, Franco Puddi, ressaltando que a diocese favorecia o diálogo, e não as punições, para "fazer as pessoas evoluírem".

Ex-boxeador, o padre Pusceddu é fã das polêmicas, tendo organizado inclusive um exorcismo coletivo em um ginásio. Também é investigado por violência contra um paroquiano que agredia a esposa.

Uma postagem do cantor Lobão causou revolta na internet. Por meio da sua conta no Twitter, o artista soltou um texto polêmico e que logo remeteu ao monstruoso caso da jovem 16 anos que foi covardemente estuprada por cerca de 33 homens. Segundo Lobão, “Num país que se fabrica mini-putas, com uma farta erotização precoce e com severa infantilização da população reduzindo as responsabilidades, não é de surpreender esses lamentáveis casos de estupro”.

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Mesmo sendo de 20 horas atrás, a postagem continua gerando indignação dos usuários do Twitter. São centenas de marcações na conta do cantor e textos que repudiam e condenam a opinião de Lobão. “Quando chegamos a pensar que o Lobão se achando intelectual não é um tão grande imbecil, ele vem e nos surpreende com tamanha imbecilidade!”, escreveu um usuário da rede social.

Outra internauta, aumentando o número de críticas contra o polêmico cantor, indagou: “O lobão falando que o país produz miniputas. Sinceramente, esse homem não cansa de bostejar”?.Um internauta também criticou a postagem do artista e mencionou um suposto objetivo político. “Um crime bárbaro e tem gente que ainda aproveita pra fazer politica barata. E o pior,mulheres aplaudindo a comparação”, postou.

Lobão ainda tentou explicar o fato e atribuiu a repercussão negativa da postagem à má interpretação de texto dos internautas. “Essa precariedade de interpretação de texto também faz parte desse processo de infantilização que atua em todos os campos da sociedade”, argumentou. “Absurdo! Qualquer estupro é inqualificável. Jamais passaria pela minha cabeça escrever algo nessa direção. Basta ler direito”, completou o cantor.

Mas no outro lado da polêmica também tem quem defenda Lobão. Um usuário do Twitter, além apoiar a postagem do artista, mandou os críticos estudarem. “Quantas famílias perdem suas filhas para o tráfico nas favelas? E os nervosinhos criticando o Lobão? Vão estudar”, escreveu. De acordo com outro defensor da postagem, “Lobão é o que resta de lucidez diante desta turma de ignorantes políticos do meio artístico”.

O estupro coletivo que chocou o Brasil e resultou em um movimento de intenso apoio à vítima e de repúdio aos criminosos, aconteceu no último sábado (21), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Às autoridades, a menina de 16 anos afirmou que foi impiedosamente atacada por cerca de 30 homens, mas a Polícia Civil do Rio ainda não confirmou a quantidade correta dos agressores.

 

As imagens invadiram as redes sociais, deixando um rastro de terror no Brasil: uma adolescente desacordada e nua com seus agressores rindo depois de ela ter sido estuprada por 30 homens no Rio de Janeiro.

Um internauta identificado como "Michel" foi o primeiro a compartilhar o vídeo, que também mostrava detalhes íntimos do corpo da jovem de 16 anos, acompanhado por mensagens dizendo que a menina havia sido "amassada". "Essa aqui, mais de 30 engravidou (sic)", foi outra das frases que acompanhavam o vídeo.

O material viralizou nas redes sociais e provocou fortes reações, enquanto a polícia civil disse ter identificado quatro suspeitos de envolvimento no ataque, que ocorreu em 21 de maio em uma comunidade na zona oeste do Rio, a pouco mais de dois meses dos Jogos Olímpicos.

A jovem recebeu tratamento médico para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e se recuperar dos ferimentos. "Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse", escreveu no Twitter o presidente interino Michel Temer.

"Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime", escreveu, por sua vez, a presidente Dilma Rousseff. A divulgação do vídeo gerou uma onda de rejeição nas redes sociais, sob slogans como "Pelo fim à cultura do estupro". Para esta sexta-feira à noite está sendo organizado um protesto no centro do Rio.

O caso não é isolado no Brasil. Em uma nota publicada na quinta-feira à noite, a ONU Mulheres repudiou o crime e observou que outro caso semelhante ocorreu recentemente no Piauí, com uma jovem de 16 anos que foi drogada e estuprada por cinco homens. Luise Bello, porta-voz da ONG feminista Think Olga, disse à AFP que "este caso não foge à norma, porque a cultura do estupro é muito forte no Brasil, faz parte do nosso dia-a-dia, mesmo que se negue".

De acordo com dados compilados pela ONG Fórum de Segurança Pública, em 2014 a polícia brasileira relatou uma agressão sexual a cada 11 minutos no país. De acordo com estes mesmos dados, apenas 10% dos casos são denunciados às autoridades, e os investigadores estimam que o número real de violações no Brasil pode ser superior a 500.000 por ano.

A questão tem sido debatida desde que o vídeo foi postado na quarta-feira. Ao mesmo tempo, os internautas criticaram fortemente esta semana o fato de o ator de filmes pornô Alexandre Frota, que há algum tempo se gabou de ter violentado uma mulher, ser recebido pelo governo interino no Ministério da Educação.

Muitos também lembraram o episódio de 2014 entre o polêmico deputado direitista Jair Bolsonaro com a deputada Maria do Rosário (PT-RS), a quem disse que não estupraria "porque não merece".

Logo após a divulgação do caso de estupro de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro, protestos tomaram conta das redes sociais. Internautas trocaram suas fotos de perfil no Facebook por imagens com referência ao assunto. A hashtag #EstuproNaoÉCulpaDaVitima está entre os assuntos mais comentados do Twitter em todo o mundo nesta sexta-feira (27), sendo o terceiro mais popular. A jovem foi violentada há uma semana. De acordo coma vítima, 33 homens participaram do crime.

Usuários do Facebook adicionaram às suas fotos de perfil um filtro que traz o texto "Eu luto pelo fim da cultura do estupro". Já no Twitter, os internautas reuniram sua indignação postando mensagens com a hashtag #EstuproNaoÉCulpaDaVitima. O tópico já reunia mais de 35 mil tuites até a publicação deste artigo.

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Até mesmo a presidente afastada, Dilma Rousseff, falou sobre o assunto em sua conta no Twitter. "É inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer. Repito, devemos identificar e punir os responsáveis", publicou a petista nesta quinta-feira (26). 

A revolta dos usuários reflete em outros comentários. "Estupro não é desejo provocado pela sensualidade de alguém, é consequência da falta de humanidade de quem comete", escreveu a internauta @CamyTuretta no microblog. "O coração chega a ficar pequeno com tanta crueldade, um bando de animais!!", comentou outra pessoa.

Entenda o caso

O estupro coletivo da adolescente de 16 anos foi gravado pelos agressores e divulgado por um deles no Twitter. O vídeo foi excluído após o caso tomar uma enorme repercussão. Nas imagens, a jovem aparece nua, dopada e com marcas de violência. O crime ocorreu numa comunidade da Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira (20). A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou quatro suspeitos de participarem do ato hediondo.

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma mulher é estuprada a cada 11 minutos no Brasil.

Os transtornos deixados pela ventania que passou pelo Recife e Região Metropolitana revoltaram muitos moradores. Mesmo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) trabalhando com várias equipes para resolver a falta de energia elétrica, algumas áreas continuam sem luz. E justamente a falta de energia motivou um protesto na tarde deste domingo (31), em Igarassu.

No KM 43, na BR 101, os moradores fecharam a via nos dois sentidos e queimaram objetos. Revoltados, eles cobraram o restabelecimento da energia elétrica das casas do local. O trânsito ficou muito complicado e um grande engarrafamento se formou na BR.

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De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto chegou ao fim por volta das 16h. Os Bombeiros foram acionados para apagar as chamas e o trânsito foi liberado.

Já nesse sábado (30), outro protesto por falta de energia aconteceu na cidade de Bonança, na BR 232. Um motorista de nome não revelado ficou no congestionamento causado pelo ato das 17h até 22h30. Como não conseguiu seguir, ele teve que retornar para Vitória de Santo Antão, município próximo à Bonança.

Com informações de Damares Romão 

 

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado em Paris e em várias cidades francesas para pedir o fim do estado de emergência decretado pelo governo depois dos atentados que deixaram 130 mortos na capital francesa desde novembro.

Em Paris, cerca de 5.500, segundo a polícia, enfrentaram uma forte chuva na praça da República. "Até quando vai durar o estado de emergência? Até que o Daesh acabe? Dentro de dez anos", questiona uma das manifestantes, usando o acrônimo em árabe do grupo Estado Islâmico. Para os organizadores das manifestações, entre os quais a Liga de Direitos Humanos e vários sindicatos, o estado de emergência prejudica e compromete as liberdades em nome de uma segurança hipotética.

Na quarta-feira, a mais alta jurisdição administrativa francesa, o Conselho de Estado, recusou-se a suspender o estado de emergência declarado após os atentados de novembro em Paris, conforme solicitado pela Liga dos Direitos Humanos, justificando a manutenção de "ameaça terrorista".

O tribunal considerou em um comunicado que "o perigo iminente justificando o estado de emergência não desapareceu, dada a continuidade da ameaça terrorista e o risco de ataques". Na audiência de terça-feira, a Liga dos Direitos Humanos solicitou ao Conselho de Estado "suspender a totalidade ou parte" deste regime excepcional e "exigir que o presidente da República reavalie as circunstâncias de fato e de direito" que levaram à sua implementação.

Os ataques jihadistas de 13 de dezembro fizeram 130 mortos em Paris, o que levou o governo socialista a mudar sua política de segurança. Promulgado na sequência dos ataques, o estado de emergência reforça os poderes da polícia além de permitir operações de busca e apreensão domiciliar de dia ou de noite sem a necessidade de um aval judicial.

A Liga dos Direitos Humanos recebeu o apoio de um sindicato da polícia, um sindicato de magistrados e 450 acadêmicos, incluindo muitos professores de direito. Em sua decisão, o juiz disse que o estado de emergência foi prorrogado por lei e enfatizou que não cabia ao Conselho de Estado suspender a sua aplicação.

Esta questão é particularmente sensível quando o governo quer estender pela segunda vez e durante três meses adicionais este regime, que deveria terminar em 26 de fevereiro.

A equipe de redação da revista satírica Charlie Hebdo expressou neste sábado (14) sua revolta e condenação à violência terrorista dos ataques de sexta (13) em Paris, dez meses depois da chacina contra a redação dessa publicação. "Toda a equipe do Charlie Hebdo compatilha de seu terror e revolta", déclarou a equipe em um comunicado. "Charlie Hebdo se solidariza com a dor das vítimas e expressa seu apoio a suas famílias".

Doze jornalistas, entre os quais cinco chargistas (Charb, Cabu, Honoré, Tignous, Wolinski) foram mortos em 7 de janeiro na redação da revista por dois jihadistas franceses que reivindicaram ser da facção da Al-Qaeda da Península Arábica. "Condenamos mais uma vez essa violência terrorista a serviço da ideologia totalitária islamita, que não quer outra coisa a não ser destruir os valores da democracia e da República", afirma ainda.

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Mais uma vez, Mara Maravilha virou centro de uma polêmica em A Fazenda. A peoa foi causa de mais uma punição - a quarta - para os participantes, o que causou revolta geral. No último sábado (16), por conta do calor, Mara jogou um balde de água na cabeça, mas esqueceu de tirar o microfone. Logo foi alertada pela produção para as consequências. Entretanto, o mais inesperado foi a reação dos colegas, que resolveram 'destruir' os objetos pessoais de Mara.

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A ex-nadadora Rebeca Gusmão entrou no quarto onde a cantora e apresentadora dorme e fez uma verdadeira bagunça com as coisas de Mara. Ela tirou as roupas do baú e atirou-as pelo dormitório, como também tirou o colchão e a madeira da cama. O modelo Douglas entrou no quarto e sugeriu que as vestes fossem jogadas do lado de fora da casa.

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Irritado, o peão jogou água nas roupas de Mara e saiu andando. Quelynah, que viu toda a situação, avisou à peoa o que estava acontecendo. Mara pediu a ajuda da atriz, que ficou com medo de recolher as roupas, pois temia que os demais ficassem contra ela também.

Após Mara arrumar toda a bagunça, Rebeca Gusmão jogou espuma na cama recém-feita da cantora. “Já arrumou? Mas tão rápido! Vamos bagunçar mais”, disse a ex-nadadora.

Os peões também pediram que Mara saísse do programa. Muito revoltados, chegaram dizer que ela deveria desistir da competição e tocar o sino. Como a participante mais polêmica do reality disse que não iria desistir, os outros resolveram fazer um voto de silêncio contra ela, que é a Fazendeira da semana.

'Vingança'

Na noite do sábado, Mara se “vingou” de Rebeca. Em tom de brincadeira, ela disse que Rebeca deveria ir para o 'cantinho da disciplina'. Mara ainda fingiu que bateu na ex-nadadora, como forma de punição pela bagunça que fez com suas coisas.

Rebeca demonstrou se divertir com a situação e chamou a Fazendeira de 'Marinha'. “Vamos, Mara, já está na hora de você dormir”, disse Rebeca.

Repercussão

Nas redes sociais, a atitude de Rebeca e dos demais peões foi muito criticada. “Quero a Mara eliminando a Rebeca na roça, por favor”, comentou um twitteiro. “Essa Rebeca foi banida do esporte por doping, justo ser expulsa do programa por vandalismo!”, escreveu a atriz Luana Piovani. A hashtag #RecordExpulsaARebeca esteve entre as mais twittadas no Brasil.

O Haka, famosa dança ritual que virou marca registrada da seleção neozelandesa de rúgbi, faz a alegria da torcida e dos patrocinadores, mas seu uso comercial descontrolado não é visto com bons olhos pelo povo maori, que acusa os 'All Blacks' de lucrar com suas tradições.

Publicidade para vender cerveja japonesa, para promover uma inauguração de um shopping ou de uma loja de artigos esportivos na Inglaterra... No clima festivo da Copa do Mundo de Rúgbi, o Haka aparece de tudo quanto é jeito.

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Parte essencial da cultura e da identidade dos maori, a dança tradicional é vista na mídia como um show pitoresco, sem que as pessoas conheçam suas as raízes, lamenta o ministro do Desenvolvimento da Nova Zelândia, Te Uruora.

"As pessoas não entendem do que se trata, é uma pena", concorda Kahu Ropata, conselheiro cultural da tribo maori Ngati Toa, criadora do Haka 'Kama Te', o mais usado pelos 'All Blacks' antes das partidas.

"O Haka não foi criado para gerar lucro. Deveria se tratado com mais respeito, critica.

"Usamos o Haka para nos expressar em diversas ocasiões, como, por exemplo, para acolher as pessoas, se despedir dos mortos, celebrar vitórias ou mostrar o nosso orgulho", descreve o conselheiro cultural.

Assunto sério

A polêmica já existe há muitos anos. Em 2009, a Ngati Toa conseguiu sua primeira vitória nos bastidores, com a decisão das autoridades neozelandesas de restituir à tribo a propriedade intelectual da dança.

Mesmo assim, o ritual continua sendo reproduzido em paródias de gosto às vezes duvidoso, em operações comerciais que não têm nada a ver com o rúgbi.

Por mais que seja detentora dos direitos intelectuais na Nova Zelândia, a tribo não tem controle sobre o uso do haka em outros países.

Pouco antes da Copa do Mundo, uma paródia do ex-jogador inglês Matt Dawson fez sucesso na internet, mas gerou a revolta das tribos maoris.

O assunto é levado muito à sério na Nova Zelândia, onde foi aprovada no ano passado uma lei para que a tribo Ngati Toa seja informada cada vez que o Kama Te será usado.

A federação do país firmou um acordo com a tribo, que recebeu os jogadores para uma cerimônia festiva antes da Copa, perto da capital Wellington.

Provocações

O problema é que a lei não tem vigência além das fronteiras, e o peso da tradição acaba sendo derrubado pelo apetite comercial.

De acordo com Ropata, o governo precisa promover iniciativas para divulgar a essência do Haka no exterior.

Técnico da seleção do País de Gales, o neozelandês Warren Gatland incentivou os jogadores a interagir com os 'All Blacks' durante o Haka.

Os galeses responderam ao ritual ao olhar os adversários nos olhos durante dois minutos. Longe de ser um sinal de desrespeito, o gesto condiz com a tradição maori.

"Na verdade, neste contexto, o Haka é uma provocação, à qual se espera uma reposta. Se você não responde, de acordo com a cultura maori, você deixa eles levar vantagem", explica o professor neozelandês Timoti Karetu.

Adversária dos 'All Blacks' nas quartas de final do Mundial, no próximo sábado, a França já tentou responder à 'provocação' várias vezes.

Na final da Copa do Mundo de 2011, na Nova Zelândia, a equipe se posicionou em forma de V, de vitória, durante o Haka, mas acabou amargando o vice-campeonato ao perder por 8 a 7.

No Mundial de 2007, no entanto, a estratégia acabou dando certo. Os 'Bleus' deram alguns passos à frente quando o ritual começou, ficando a poucos centímetros dos adversários, e acabaram conseguindo uma grande vitória nas quartas de final, em Cardiff (20-18).

Apesar das críticas pela exploração do Haka com fins comerciais, a tribo Ngapi Toa se orgulha do fato da equipe ter usado o 'Kama Te' em todas as partidas da edição atual da competição.

Em jogos de mata-mata, os 'All Blacks' preferem outra versão, mais guerreira 'Kapa o Pango', que costuma terminar com gesto de degola.

Cabanagem: substantivo feminino. Ação ou atitude de cabano. Ato de violência, atrocidade, selvageria.

Entre os anos de 1835 e 1840, na província do Grão-Pará, atual Estado do Pará, estourava a Cabanagem, uma das mais importantes revoltas populares da História do Brasil. Lutas sangrentas marcaram esse movimento, que ficou conhecido como tal porque muitos participantes eram pobres, negros e índios, e moravam em pequenas cabanas na beira dos rios, os caboclos ribeirinhos.

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Muitas pessoas de classe média também participaram das manifestações, já que o governo regencial havia escolhido um presidente, hoje governador, para a província que não agradava à elite local. Um dos objetivos da revolução era gerar mais oportunidades para os cabanos no Grão-Pará.

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No final do regime, mais de 30 mil pessoas haviam morrido. Para lembrar o episódio, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a Secretaria de Cultura do Estado promovem a exposição Nas Trilhas da Cabanagem, com curadoria de Emanuel Franco, que conta com fotos, cartazes e documentos da época.

Em Brasília, a exposição começou dia 22 de setembro e continua aberta para visitação até 21 de outubro, no corredor de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães. A proposta de levar a Cabanagem até Brasília foi do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), com o objetivo de homenagear a revolta.

A iniciativa para comemorar os 180 anos da Cabanagem partiu do presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM-PA), que criou uma exposição itinerante em Belém, começando pelo prédio da Assembleia Legislativa paraense. As obras e documentos passarão por vários locais, como o colégio Paes de Carvalho, tradicional instituição de ensino na capital paraense e antiga sede do Legislativo do Estado.

“Essa exposição é uma oportunidade única para que o público desta Casa [Câmara dos deputados] tenha contato mais próximo com a história do povo lutador do Norte do Brasil, o povo cabano”, afirmou o deputado Hélio Leite (DEM-PA) na sessão de inauguração da exposição na Assembleia Legislativa do Pará, cuja sede é nomeada Palácio Cabanagem.  

A exposição celebra também a história do poder legislativo paraense, que começou a ser resgatada a partir da criação da Comissão de Servidores que trabalha na recuperação de documentos, fotos e depoimentos, desde 2013. “Vamos complementar nosso programa de resgate histórico”, afirma o presidente da Alepa, para a revista Memórias do Legislativo. Segundo ele, o Arquivo Público possui muito material importante, que estava esquecido. “Enquanto esses documentos estiverem abrigados aqui, vamos acolher tudo do Arquivo Público e copiar, resgatar esse acervo dos nossos registros. Uma mão lava a outra e a cultura é salva”, disse o deputado. 

Em má fase na Série B, na 17ª posição com 26 pontos, a cinco do primeiro time fora da zona de rebaixamento o time, a situação do Ceará não está nada fácil na competição e piorou na última terça-feira (30), após perder em casa para o Luverdense por 1 a 0. O time cearense chegou até a empatar o jogo aos 20 minutos do segundo tempo, porém o gol marcado por Rafael Costa foi anulado e resultou em um fato curioso, o mascote do time alvinegro, o Vovô, que estava atrás da barra saiu comemorando e depois de perceber a anulação, se irritou e jogou a fantasia no chão.

Após o jogo, o técnico Marcelo Cabo, acabou sendo demitido e o time cearense anunciou a contratação de Lisca, ex-Náutico, para o comando da equipe. Lisca será o quinto técnico do alvinegro apenas em 2015, e terá um longo período de treinos, já que a equipe volta a campo apenas no dia 17.

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Confira o momento do gol anulado do Ceará em que o mascote se revolta:

Integrantes da bancada do PMDB da Câmara ficaram "revoltados" com o programa que o partido irá levar ao ar na noite desta quinta-feira, 24, em cadeia nacional de rádio e TV. O motivo do descontentamento foi a exclusão de maioria dos deputados. No programa são realizados depoimentos de 50 integrantes da legenda, que vão desde o vice-presidente da República, Michel Temer, a deputados federais.

"Colocaram até esse Moreira Franco que não é mais p... nenhuma. Aparece na propaganda para envergonhar o partido. Não informaram nada. Isso foi feito de forma ditatorial. Tem mais de 30 deputados descontentes", disparou o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA).

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Segundo o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), ele foi procurado nesta quinta-feira logo após a divulgação do programa nas redes socais por "dezenas" de integrantes da bancada, questionando o critério feito para a definição de quem iria participar.

Previsto para ir ao ar nesta noite, o programa partidário do PMDB foi montado com base na polêmica frase do vice-presidente da República, Michel Temer, de que "é preciso alguém para reunificar o País". Intitulado "É hora de reunificar os sonhos", o programa afirma que a "sociedade está angustiada à espera de soluções, cansada de sempre pagar a conta". "É hora de deixar estrelismos de lado, é hora de virar esse jogo, é hora de reunificar os sonhos", diz a apresentadora na abertura da propaganda. Desde a declaração, feita pelo vice em agosto, Temer passou a ser visto com desconfiança pelo Palácio do Planalto. Logo depois, ele deixou a função de articulador político do governo.

"Esse programa foi brifado naquele momento, com aquela frase. Mas tem que ser dito que não é um programa de oposição ou de governo, é da atual situação do País", afirmou à reportagem o marqueteiro do PMDB, Elsinho Mouco.

O programa, de 10 minutos, tem a participação de 50 integrantes do partido. Na peça, um mosaico inicialmente formado por dezenas de peemedebistas se transforma, ao final, no rosto de Temer, o primeiro a falar. "A ideia do jogo de imagens é mostrar que o vice-presidente, Michel Temer, está prestigiado internamente, está protegido e que ele busca a união", afirmou Mouco.

Um elefante no norte da Tailândia se revoltou nesta quarta-feira, matando seu tratador, antes de correr em direção à floresta com três chineses apavorados ainda em suas costas, informou a polícia.

"O adestrador que foi morto era Karen e não estava familiarizado com o elefante. Eles (os turistas) estão seguros agora", declarou o coronel Thawatchai Thepboon, comandante da polícia do distrito de Mae Wang, na província de Chiang Mai, disse à AFP.

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Os Karen são uma minoria étnica comum no norte da Tailândia. A polícia declarou que o incidente ocorreu às 9h30 locais (23h30 de Brasília) enquanto uma família chinesa - pai, mãe e um filho pequeno - davam um passeio no lombo de um elefante.

Passeios como este são uma atividade turística lucrativa e popular, mas muitos grupos de defesa dos animais afirmam que são uma atividade cruel e estressante para os elefantes. O elefante não estava acostumado com seu novo tratador e se voltou contra ele subitamente, ferindo-o até a morte, segundo o Channel 3.

A rede de televisão divulgou imagens dos três turistas apavorados sendo novamente levados a uma área segura ainda montados no elefante depois que o animal foi acalmado por outros tratadores. O número de elefantes domesticados na Tailândia, 4.000, supera amplamente a estimativa dos animais que permanecem em estado selvagem, de 2.500.

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