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Nesta quinta-feira (31), o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou o economista Marcelo Barros para o cargo de secretário de Educação do Estado, substituindo Fred Amâncio, que vai assumir a pasta de Educação da Prefeitura do Recife. A portaria com a nomeação de Marcelo Barros será publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado na sexta-feira (1º).

Além da formação em Economia e mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Barros é professor da Universidade de Pernambuco (UPE). Ele ocupava a presidência da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), a antiga Agefepe, desde o começo de 2019. A AGE é responsável pelo programa Crédito Popular, do Governo do Estado, voltado para pequenos empreendedores.

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Entre 2009 e 2010, Barros foi secretário de Finanças da Prefeitura do Recife. Ele também atuou como superintendente técnico da Secretaria da Fazenda de Pernambuco em 2011 e 2012. Em 2013, assumiu a Secretaria de Finanças de Ipojuca.

De março de 2015 a maio de 2016, ele comandou a gestão da Pernambuco Participações e Investimentos S.A (Perpart), empresa ligada ao Governo de Pernambuco. Posteriormente, foi nomeado secretário da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), onde permaneceu até o final de 2018. 

Segundo o Governo de Pernambuco, Barros atuou como consultor e pesquisador nas áreas de economia regional e finanças públicas, possuindo no currículo publicações nacionais e internacionais.

A exoneração do médico Marco Polo Freitas, após pedido para laboratórios brasileiros reservarem 7 mil doses de vacina contra coronavírus para imunizar ministros, servidores e familiares, causou uma nova crise no Superior Tribunal Federal (STF). Presidente da Corte, Luiz Fux foi alvo de críticas de outros ministros por ter retirado Freitas do cargo de secretário de Serviços Integrados de Saúde.

Na terça, o médico afirmou que nunca realizou "nenhum ato administrativo sem ciência e anuência" dos seus superiores hierárquicos.

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Ministros ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo elogiaram a atuação profissional de Freitas nos 11 anos em que esteve no Supremo - desde 2014 à frente da secretaria.

Eles lembraram, ainda, que Fux havia defendido o pedido de reserva de imunizantes para a Corte em uma entrevista veiculada pela TV Justiça na semana passada.

A demissão de Freitas foi interpretada, nos bastidores, como uma tentativa de achar um "bode expiatório" para acalmar a opinião pública.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o ofício com o pedido de vacinas enviado à Fiocruz, no dia 30 de novembro, é assinado pelo diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho. A Fiocruz já negou a solicitação do Supremo. Ainda falta manifestação do Instituto Butantan, também acionado pela Corte.

Na frente da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde, Freitas fazia o acompanhamento médico dos ministros. Além de ter acesso às fichas dos magistrados, ele indicava, nas viagens oficiais dos integrantes da Corte, hospitais de referência para urgências de saúde. Foi ele quem viajou a Paraty (RJ) após o acidente aéreo que levou à morte do ministro Teori Zavascki, em 2017.

"O médico Marco Polo Dias Freitas é um dos mais renomados clínicos do Brasil. Conduziu com absoluta maestria a adaptação da rotina do STF no início da pandemia. A responsabilidade pela infeliz requisição de vacinas não pode ser atribuída a um profissional da saúde", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro Gilmar Mendes.

O ministro Marco Aurélio Mello, por sua vez, apontou que o ofício foi assinado pelo diretor-geral, que somente atua, externamente, "em nome do tribunal, com o conhecimento do presidente". "A exoneração implica o afastamento de um bom profissional. Fica no ar a pergunta: a corda estourou no lado mais fraco?", questionou. "A presidência, de viva voz, na TV Justiça, ante o noticiado pela imprensa, defendeu o ato. Arrependimento ante as críticas? Não sei não!"

Ricardo Lewandowski também saiu em defesa de Freitas, por quem disse ter "grande admiração". "O considero um excelente médico e competente gestor, que goza da admiração e carinho de todos os integrantes do STF", disse à reportagem.

Freitas ocupava o cargo de secretário desde o período em que o ministro presidiu a Corte, em 2014.

Procurado, Fux não quis comentar a demissão de Freitas nem as críticas dos colegas.

Desgastes

Em três meses e meio no comando do Supremo, Fux tem acumulado desgastes e tentado administrar cismas internas por decisões e atos administrativos tomados durante a sua gestão. No curto período, Fux enfrentou interesses de colegas para evitar novas derrotas da Lava Jato e ao barrar a reeleição no Congresso, contrariando a ala garantista da Corte.

Os contratempos começaram já no dia 10 de setembro, quando o ministro tomou posse. Na solenidade, o cerimonial do Supremo utilizou placas de acrílico entre as cadeiras dos magistrados para reduzir o risco de contágio, mas, mesmo assim, pelo menos nove autoridades foram diagnosticadas com covid-19 após participarem do evento.

Em outubro, Fux foi chamado de "autoritário" por Marco Aurélio ao derrubar uma liminar do colega e determinar o retorno à prisão do narcotraficante André do Rap. O plenário do STF acabou confirmando o entendimento do presidente da Corte, mas o julgamento foi pontuado por recados dos magistrados ao chefe do tribunal. "Eu não tenho nenhuma pretensão de ter superpoderes, mas eu tenho a pretensão de manter a imagem do Supremo", rebateu Fux, na ocasião.

Os conflitos internos no tribunal se aprofundaram após o julgamento sobre a recondução dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ministros ouvidos pela reportagem dizem que Fux se comprometeu a votar a favor da tese da reeleição, mas desistiu da ideia após a enxurrada de críticas recebidas pelo STF.

"Essa crise de liderança lembra muito o cenário da presidência da ministra Cármen Lúcia, no qual os conflitos dentro e fora do tribunal aumentam porque não existe uma diretriz muito clara", disse Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da FGV.

Agora, durante o recesso do Judiciário, quatro ministros se recusaram a sair de férias, o que na prática esvaziou os poderes de Fux. Em tese, durante o plantão, ele seria o responsável pela análise de todos os casos urgentes, inclusive dos que estão sob a relatoria dos colegas. Marco Aurélio, Gilmar, Lewandowski e Alexandre de Moraes, no entanto, comunicaram que vão despachando normalmente.

Moraes é o relator de uma outra dor de cabeça para Fux: um habeas corpus apresentado por um grupo de renomados advogados, cujo efeito poderá levar à soltura de criminosos condenados e presos no País. Em uma ofensiva contra Fux, os criminalistas querem derrubar a liminar do magistrado que suspendeu por tempo indeterminado a implementação do juiz de garantias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aumentou de 4 mil para 7 mil o número de doses de vacinas contra a covid-19 que pediu para o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reservarem para seus servidores, apontam documentos internos da Corte obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo os registros, o médico Marco Polo Freitas preparou duas minutas com pedidos de vacina às duas instituições. Nas solicitações, Freitas fazia menção a uma quantidade menor de imunizantes. No entanto, a versão final dos documentos, enviada pelo diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, aos dois institutos, pede doses para 7 mil pessoas.

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Em 16 de novembro, Freitas escreveu ao diretor-geral do STF um pedido de reserva de 4 mil doses do imunizante que seria feito ao Butantã. Dois dias depois, ele preparou uma minuta similar que seria enviada para a Fiocruz. No dia 23 de novembro, o próprio Freitas sugere ao diretor-geral a inclusão de dependentes econômicos dos servidores do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos pedidos, o que foi atendido.

O STF e o Butantan não se manifestaram até a conclusão desta edição. A Fiocruz recusou-se a atender, na semana passada o pedido do STF de "reserva" de vacina para 7 mil pessoas.

Demitido pelo presidente do Supremo, Luiz Fux, Freitas disse que soube da exoneração pela imprensa e que não tomou nenhuma decisão sozinho.

"Respeito rigorosamente a hierarquia administrativa do Supremo. Nesses 11 anos no STF, nunca realizei nenhum ato administrativo sem a ciência e a anuência dos meus superiores hierárquicos", escreveu o médico, em resposta enviada por e-mail ao jornal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em coletiva virtual realizada nesta quarta-feira (30), o secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou que o governo poderá adotar medidas duras de restrição em janeiro para evitar um agravamento antecipado do cenário de Covid-19 no estado. Longo ressaltou que as pessoas estão adoecendo mais e as UTIs mais pressionadas neste momento. 

Segundo o secretário, existe uma projeção de agravamento dos quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 2021 a partir de fevereiro. "O que os especialistas têm dito é que se houver um descumprimento de normas sanitárias nessas festividades de Natal e Ano Novo, especialmente agora no Réveillon, e que as praias no começo do ano também imprimam ritmo de descumprimento de normas sanitárias, a gente pode ter a antecipação de um agravamento dessa situação epidemiológica ainda em janeiro", disse.

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Longo fez um apelo para que a população evite a antecipação do aumento de casos. "(...) porque com o adiamento desse cenário, a gente pode contar com a chegada da vacina e atenuar os efeitos da pandemia no primeiro trimestre de 2021", afirmou.

"Caso a gente perceba que não há por parte da sociedade, de comerciantes, de empresários, a adoção de medidas no sentido de colaborar com o melhor cenário epidemiológico, o governo poderá adotar medidas duras em janeiro." Ele destacou que ao longo dos últimos dois meses o estado precisou abrir mais 150 leitos de terapia intensiva. "Nesse momento é fato: as pessoas estão adoecendo mais, nossas UTIS estão mais pressionadas, tanto que tivemos que abrir mais leitos. É preocupante. Quando os doentes graves vão parar a terapia intensiva o índice de mortalidade é alto."

André Longo não detalhou quais medidas duras poderiam ser tomadas. Neste mês, o Ministério do Turismo divulgou que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em reunião com o novo ministro Gilson Machado, afastou qualquer possibilidade de lockdown no estado. Questionado posteriormente sobre a declaração do governador, o secretário de Saúde disse que não estava previsto lockdown 'no momento'.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, exonerou do cargo o secretário de Serviços Integrados de Saúde da Corte, Marco Polo Dias Freitas, servidor que teria sido responsável pelo pedido feito à Fundação Oswaldo Cruz de 'reserva' de vacinas contra a covid-19 para 7 mil funcionários da Corte. Fux diz que Freitas enviou o documento à Fiocruz sem seu conhecimento.

A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

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Como mostraram os repórteres Rafael Moraes Moura e Fabiana Cambricoli, o STF alegou, no documento à Fiocruz, que a reserva das vacinas permitiria a 'destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas, colaborando assim com a Política Nacional de Imunização'.

"Considerando se tratar de um produto novo e ainda não autorizado pela Anvisa, gostaria de verificar a possibilidade de reserva de doses da vacina contra o novo coronavírus para atender a demanda de 7.000 (sete mil) pessoas", escreveu o diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, em documento assinado no dia 30 de novembro. O ofício dizia ainda que a Secretaria de Serviços Integrados de Saúde - SIS ficaria responsável pela realização da campanha de vacinação.

No entanto, em resposta enviada à Corte na quarta-feira, 23, a Fiocruz negou o pedido apontando ainda que não possui autonomia 'nem para dedicar parte da produção' para a imunização de seus próprios servidores. O Superior Tribunal de Justiça fez um pedido semelhante à fundação, o qual também foi negado.

O pedido gerou reação de ministros, como o decano, Marco Aurélio Mello, que disse ao Estadão estar "envergonhado" com a solicitação do tribunal. Na mesma linha, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, afirmou: "Considero fora de propósito qualquer iniciativa que neste momento não siga as orientações das autoridades sanitárias."

À TV Justiça, o presidente do STF, Luiz Fux, havia defendido o pedido. Na ocasião, o ministro sustentou que uma das preocupações é não parar instituições fundamentais do Estado, de todos os Poderes, compostas por homens e mulheres que "já têm uma certa maturidade".

"Nós por exemplo pedimos, de toda forma educada, ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas de que também os tribunais superiores tenham meios para trabalhar. E para isso precisa vacinar. Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma", afirmou o ministro.

O ex-deputado Betinho Gomes (PSDB) foi convidado pelo prefeito eleito Keko do Armazém (PL) e vai assumir as secretarias de Educação e Cultura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nessa terça-feira (22), o filho do ex-prefeito Elias Gomes aceitou o convite e deve ser nomeado como secretário em 2021.

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Betinho pede um voto de confiança aos professores do município e garante que vai montar uma equipe técnica para "trabalhar pela valorização da carreira e especialmente para garantir uma educação de qualidade". O futuro secretário chega a indicar que sua intenção é tornar o Cabo uma referência de ensino para o Brasil.

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Aos artistas e produtores, ele conta que almeja tornar a Cultura um direito pleno ao implementar o Plano Municipal de Cultura na cidade. Segundo Betinho, a medida fará com que o Cabo seja "feliz novamente".

 

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (5), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que apesar da ocorrência de casos de Covid-19 em escolas particulares do ensino médio após a retomada das aulas, com suspensão das atividades, até o momento não há razão para mudar o calendário escolar.

“A gente considera que o que está ocorrendo está ainda dentro de patamares absolutamente aceitáveis, que são eventos isolados. As medidas adequadas que estão previstas no protocolo sendo adotadas e o calendário, portanto, que já foi anunciado, está mantido na medida em que não há uma situação absolutamente anormal ou massiva (...) A gente está observando todo esse cenário e aqui em Pernambuco absolutamente não há nada que justifique qualquer alteração do calendário escolar”, afirmou o secretário. 

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Para explicar sua posição, Longo afirmou que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 tem acompanhado os casos e que eles não são excepcionais, uma vez que ainda existe transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2, mas que não é nem mesmo possível determinar quais transmissões são ou não ligadas diretamente às escolas. 

“Muitos desses casos sequer podem estar relacionados diretamente à atividade escolar, a gente tem conseguido acompanhar isso, mas é importante que as escolas estejam seguindo os protocolos que foram estabelecidos. Esses casos têm sido monitorados, as escolas têm feito as notificações, os municípios, mais diretamente, acompanham a evolução desses casos em cada um dos municípios onde eventualmente haja notificação”, disse ele. 

Além disso, o secretário afirmou que o estado segue monitorando a situação e citou a política adotada por países que enfrentam novas ondas de contágio, mas não voltaram a suspender as aulas. “Na verdade, nós temos inclusive acompanhado que vários países que estão vivendo uma segunda onda na Europa optaram por restrições em outras atividades e manter as atividades escolares”, argumentou. 

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O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou durante coletiva online desta quinta-feira (5) que, na última quarta-feira (4), se reuniu com os representantes das unidades de saúde públicas de Pernambuco e confirmou que houve uma “pequena” elevação nas internações nesta última semana. “Mas esse aumento não tem sido motivado necessariamente pela Covid-19. São quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mas temos encontrado diagnósticos de diversas outras manifestações de repercussão respiratória", diz.

Sobre as taxas de ocupação dos leitos, Longo ressalta que, no decorrer dos últimos meses, com a desmobilização de alguns leitos por conta da baixa ocupação no estado, é possível que haja algumas variações. "Chegamos a contar com mais de 1.500 vagas de UTI no pico da pandemia, juntando com os leitos do governo e da Prefeitura do Recife. Hoje, são 786 (leitos), mesmo assim a ocupação se encontra num patamar de controle", analisa.

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O secretário garantiu que o estado continua monitorando os indicadores hospitalares, fazendo reuniões com as unidades de saúde e unidades de pronto atendimento. Além disso, ele reforçou que o Plano de Contingência de Pernambuco prevê que se forem alcançadas taxas sustentadas superiores a 80% de ocupação, Pernambuco irá desbloquear leitos e alocá-los para o atendimento dos infectados pela Covid-19.

Contaminação e óbitos

Longo analisou que Pernambuco terminou o mês de outubro “melhor do que começou”. "Com uma queda de 9,1% nas notificações dos casos graves e 25,8% nos óbitos, isso quando comparamos com a semana 41 e 44", explicou.

O secretário disse que, mesmo com algumas "flutuações" percebidas, outubro registrou os menores índices da doença desde abril. "Quando comparamos a setembro, tivemos uma redução de 15,6% nos casos. Quando olhamos os casos graves confirmados [em outubro], houve queda de 14% em relação a setembro".

Em relação aos óbitos, André Longo garante que também houve uma queda nos números do estado. Ele salientou que os 533 óbitos por Covid-19 confirmados em outubro representam uma queda de 39,7% em relação a setembro.

O secretário afirmou que as variações dos casos confirmados da Covid-19 no estado estão dentro do esperado e, até este momento, estão em um patamar de estabilidade, sem uma tendência clara de aumento e sem grandes repercussões na análise por macrorregião e Gerência Regional de Saúde (GERE). 

"Para evitar um novo aumento nos índices de contaminação pela Covid-19, dependemos somente de nossas próprias atitudes. O vírus continua circulando e, para não termos mais mortes, aumento na ocupação dos hospitais, cada um precisa fazer a sua parte usando as máscaras, lavando as mãos, usando álcool e evitando as aglomerações", complementou o secretário de Saúde de Pernambuco.

Os ursos Zé Colmeia e Úrsula, do zoológico Parque Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, podem ser transferidos para um santuário em São Paulo. O motivo para a transferência é a temperatura elevada da capital pernambucana, que seria prejudicial à saúde dos mamíferos. Os ursos-pardos estão sob os cuidados da equipe do parque desde 2003, quando vieram do zoológico de Goiânia.

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), José Bertotti, recebeu a vereadora Goretti Queiroz e o deputado federal Felipe Carreras (PSB), no último dia 20 de outubro para tratar do Parque Dois Irmãos. Na ocasião, a vereadora entregou um documento solicitando a transferência dos ursos para o Rancho dos Gnomos. O gestor do santuário em São Paulo, Marcos Pompeu, também está envolvido nas tratativas.

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De acordo com a Semas-PE, o Parque Dois Irmãos mantém relações institucionais com o Rancho dos Gnomos há cerca de um ano. A pasta ressalta, entretanto, que não existe qualquer operação de transferência de animais em curso no momento. Devido à pandemia da Covid-19, estão temporariamente suspensas as destinações de animais vinculadas a projetos de conversação, até as que já estavam previamente acordadas. 

A vereadora Goretti Queiroz disse por meio da assessoria ter recebido uma sinalização positiva para a transferência dos ursos. A expectativa é que os animais passem por um processo de adaptação para a caixa de transporte e que a mudança ocorra no decorrer de 2021. 

Sem máscara e no meio de uma aglomeração, o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, participou, na quarta-feira (23), de ato de campanha do seu primo, Gustavo Novaes (PSD), que disputa a prefeitura de Floresta, no Sertão de Pernambuco. Um vídeo compartilhado pelo próprio Gustavo Novaes mostra ele e o secretário abraçados no meio de uma multidão ao som do jingle do candidato.

Rodrigo Novaes já esteve na imprensa lamentando as aglomerações nas praias após o feriadão de 7 de Setembro. “As pessoas estão precisando e querendo sair de casa, o isolamento social as pessoas já nem falam mais, mas é preciso que as pessoas saiam, mas saiam com cuidado, usando máscara, sem participar de aglomerações nesse instante”, disse à TV Clube no dia 8 deste mês. Após participar da convenção do PSD em Floresta, no dia 12 de setembro, Rodrigo Novaes falou à Folha de Pernambuco que “todos os eventos partidários em que atuo e apoio têm respeitado as medidas recomendadas de prevenção ao vírus”

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As cenas registradas na caminhada em Floresta, entretanto, contradizem o discurso do secretário. Em outro vídeo gravado durante o ato, ele dança e acena sem máscara para a população sem haver respeito a distanciamento seguro entre as pessoas, muitas delas também sem fazer uso do equipamento de proteção. Também sem máscara, o secretário discursou em palanque do primo.

O LeiaJá procurou a Secretaria de Turismo e Lazer, mas não recebeu posicionamento até a publicação da matéria. Rodrigo Novaes é deputado estadual licenciado após assumir a secretaria em janeiro de 2019. Ele foi eleito para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo PSD com 64.456 votos.

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Rodoviários fazem um protesto no centro do Recife na manhã desta segunda-feira (21). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, eles reivindicam o fim da dupla função e a retirada de cobradores.

"Além dessa pauta, estamos exigindo 100% da frota na rua e cancelamento de todas as demissões que ocorreram durante o período da pandemia no sistema de transporte metropolitano", diz Aldo Lima, presidente do sindicato.

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Os representantes da categoria também pedem e a saída do secretário Marcelo Bruto da pasta de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco. O sindicato afirma que o secretário é responsável pela retirada em massa de cobradores. 

O ato está concentrando no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, onde motoristas pararam os ônibus e agora exibem cartazes e faixas de protesto. Também houve paralisação de veículos na Rua do Hospício, no Bairro da Boa Vista.

O ato está sendo realizado nesta segunda-feira (21) porque é quando está prevista na Câmara Municipal do Recife a votação do Projeto de Lei 05/19, que proíbe a dupla função do motorista na capital pernambucana.  

Por nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou o protesto compromete a circulação dos ônibus na Região Metropolitana. O órgão busca alternativas para realizar o desvio de itinerário das linhas que passam pelo centro.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) afirmou que a manifestação ocorre sem qualquer aviso prévio. A Urbana-PE repudiou por nota o Sindicato dos Rodoviários por "sistematicamente interromper um serviço essencial à sociedade para atender aos objetivos políticos da sua diretoria".

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O secretário Estadual de Saúde, André Longo, voltou a comentar o episódio das praias lotadas em Pernambuco no feriadão da Independência durante coletiva realizada nesta sexta-feira (11) sobre os seis meses do combate à pandemia de Covid-19 no estado. Longo disse estar acompanhando as ocorrências, mas não cogita acionar a Polícia Militar (PM) para cessar as aglomerações.

"Se nós chegarmos à necessidade de ter que colocar a Polícia Militar (PM) na faixa de areia é melhor fechar de novo a faixa de areia. Nós não vamos colocar a Polícia Militar para confrontar um banhista, que está ali numa atividade de lazer", disse.

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O secretário fez um apelo aos banhistas: "Lazer  tem que ser feito com altruísmo, sem egoísmo. Vá com a máscara, respeite o mínimo de distanciamento social. Não vá ocupar um espaço que já está sendo ocupado por um grupo de pessoas. Não vai haver em Pernambuco cena de confronto da Polícia Militar com banhista", repetiu.

Longo salientou que a presença de banhistas será observada nos próximos finais de semana, assim como os índices epidemiológicos. Caso os números piorem, ele ressalta que as primeiras atividades que cessarão serão as de lazer. "A gente está querendo dar passos no sentido, inclusive, de reabrir mais atividade de lazer, mas isso tudo vai depender do comportamento social, do altruísmo das pessoas em relação às outras e responsabilidade com o momento que vivemos."

Público prioritário

A partir desta sexta-feira, o público prioritário para realização dos testes passa a ser ampliado para todos os contatos domiciliares de casos positivos da doença, independente de apresentar sintomas. "No final de agosto, inauguramos o novo parque tecnológico do Lacen-PE, que vai propiciar uma revolução na virologia do nosso Estado, e conseguimos implantar, em parceria com a Univasf, em Petrolina, o primeiro laboratório no interior do Estado. Com isso, vamos ampliar a testagem, que será fundamental para trazer ainda mais segurança na retomada dos serviços e atividades”, disse o secretário.

A responsabilidade sobre o sucesso no enfrentamento à Covid-19 passa pela competência das autoridades sanitárias municipais e do compromisso da gestão com a população. Abaixo do índice de isolamento social de Pernambuco, a cidade de Goiana, na Mata Norte, teve três licitações suspensas por indícios de superfaturamento e sofre com a desgastante troca de secretários na Saúde.

Afastado desde 2018 para tratar a doença de Crohn, informada em sentença da 2ª Vara Cível de Goiana, o prefeito Osvaldo Rabelo Filho (MDB) arrependeu-se da escolha no comando da pasta e deu início a uma série de mudanças já no primeiro semestre de gestão. Em apenas seis meses do mandato iniciado em 2017, três gestores lideraram a Saúde no município.

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Falta competência

A dança das cadeiras foi mantida como um hábito pelo prefeito em exercício, o vice Eduardo Honório, que oficializou a última troca em plena pandemia, após a passagem de oito secretários de Saúde. “Falta competência dos próprios secretários. Apoio eles tiveram o suficiente”, aponta Honório, que não revelou por quem os profissionais foram indicados.

“Infelizmente as pessoas que tentaram tocar a Secretaria de Saúde não tiveram um bom desenvolvimento [...] você tem que ter pessoas com uma visão boa pra Saúde e, até agora, a gente não encontrou essa pessoa que soubesse desenvolver o município”, frisou o vice, que está nos últimos meses de mandato, mas admite que Goiana precisa reforçar a Saúde.

Secretário da Saúde sem conhecimento da área

Apesar da capacidade do Ministro (interino) da Saúde, Eduardo Pazuello, ser criticada pela falta de experiência na área, Honório foi na mesma direção e nomeou para a pasta o administrador Carlos Gondim Torres Filho, no dia 3 de agosto deste ano. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), o único contato do atual secretário com a área foi quando colaborou em uma empresa do ramo farmacêutico. 

Atualmente cursa pós-graduação em Gestão Pública à distância pela Uniasselvi, e o currículo é preenchido por uma passagem no banco Itaú. Carlos também prestou serviços no 1º Tabelionato de Notas e Registro De Imóveis de Goiana pertencente ao seu pai Carlos Torres, um dos apoiadores da candidatura de Osvaldo. “Às vezes a pessoa tem um currículo muito bom, mas quando chega na hora de executar o serviço, cadê ele executar?”, questiona.

Sem prática em gestão pública ou saúde básica, Honório o classifica como um “jovem dinâmico” e afirma que está satisfeito com os resultados – mesmo sem pontuá-los - em pouco mais de um mês de atuação. O prefeito Osvaldo preferiu não comentar sobre a rotatividade dos nove secretários e a incerteza quanto à aptidão de Carlos Godim.

Já o prefeito em exercício entende que o nomeado faz um bom trabalho pelo suporte da esposa e cirurgiã-dentista Adrianna Rodrigues. “Ele tem a esposa que é formada em dentista e tem uma boa bagagem. Ele tem tudo para dar certo”, disse.

Procurado pelo LeiaJá, Carlos Gondim Torres Filho não atendeu aos telefonemas para comentar sua nomeação, mesmo sem conhecimento prático ou teórico. Populares e vereadores reclamam da morosidade do município contra a pandemia e indicam que a maior intervenção da Prefeitura é uma barreira sanitária fixada no mercado público aos sábados. Em contrapartida, Honório indica que a maior dificuldade para conter o avanço da doença é conscientizar a população, que desobedece as regras de distanciamento.

O índice de isolamento levantado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em parceria com a InLoco revela que apenas 33,9% dos habitantes cumpre a medida. Segundo o último boletim epidemiológico, 1.144 pessoas já foram contaminadas pela Covid-19 e 74 não resistiram às complicações da doença. Goiana segue com 54 casos suspeitos.

Idoneidade questionada no combate à pandemia

Contestada por falta de investimento no setor, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) revela que a Prefeitura de Goiana recebeu R$ 4.577.434,27 federais e R$ 172.497,42 estaduais para arcar com as despesas da pandemia. Após fiscalização, a entidade suspendeu três licitações por indícios de superfaturamento e prejuízo à competitividade para a obtenção de melhores preços.

O TCE ainda informa que o Fundo Municipal de Saúde do município reservou R$ 13.802.644,81 para gastar com a Covid-19 e gastou apenas R$ 6.822.250,80 até o momento. “Por que foi cancelada? A gente quando percebe que algo tá indo errado, que tá com as cotações a cima daqueles valores, a gente tem que cancelar por que não vai fazer besteira não. A gente não pagou, se você olhar cancelou, mas não pagou”, garante o vice prefeito, que garantiu desconhecer o levantamento.

“Todo esse dinheiro a gente realmente destinou ao coronavírus, não foi desviado para outro local não. Se for esse ‘dinheirozinho’ que a gente vem pegando, a gente vem dando o destino certo”, defende-se Honório. 

Após o cancelamento das compras, o TCE calcula uma economia de R$ 2.099.058,48 aos cofres públicos. As licitações investigadas foram negociadas antes da entrada de Carlos Filho e são referentes à aquisição de mil cestas básicas no valor de R$57.500; à compra de merenda para estudantes da educação básica por R$ 427.172,25; e a terceira envolve equipamentos e mobílias hospitalares, e materiais de proteção individual, cotados por R$2.305.865,98. “Se houve isso aí e tiver danos ao município, se abre uma sindicância e quem for responsável que responde pela mesma”, disparou. 

Denúncias de corrupção pairam sobre Goiana desde a entrada da chapa eleita. Antes de ser afastado por questões de Saúde, a chapa do prefeito Osvaldo sofreu a abertura de um processo de impeachment, proposto por unanimidade dos 15 parlamentares da Câmara de Vereadores.

Na ocasião, a gestão era acusada de supostas irregularidades no contrato do serviço de coleta de lixo que, em um intervalo de dois anos, duplicou os gastos. Para suspender o processo, o desembargador Francisco Bandeira de Mello alegou que os crimes pontuados pela Câmara estariam classificados como comuns e não crimes de responsabilidade.

Em uma entrevista coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (31), o secretário de Saúde do Estado de Pernambuco, André Longo, afirmou que antes da retomada das aulas presenciais da educação básica, não deverão ser realizados testes  prévios para Covid-19 em alunos e professores. Segundo longo, os exames só deverão ocorrer a durante as aulas, caso sejam identificados sintomas suspeitos.

“Obviamente que não entendemos como necessária uma testagem prévia de estudantes e de professores, mas nós precisamos estar preparados para no caso de qualquer surgimento de qualquer eventual sintoma, seja de estudante ou de professor, que essas pessoas sejam testadas o mais rápido possível e que toda a sua rede de contatos também possa ser testada (...) Dentro desse protocolo vai ter um capítulo sobre afastamentos, testagem de sintomáticos e testagem de contatos. Isso faz parte do arcabouço de segurança para a retomada das atividades escolares quando assim for decidido”, explicou o secretário de Saúde. 

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“Nós estamos montando protocolos para as escolas públicas, orientando as escolas privadas, montando um protocolo de vigilância que vai fazer todo um planejamento de quem deve ser afastado, quem deve ser testado, em que nível de contatos deverão ser testados na medida em que no nosso planejamento futuro haja essa retomada, ela tem que ser sim com cuidados desde que o cenário epidemiológico permita”, acrescentou Longo.

As escolas públicas e privadas de Pernambuco seguem com atividades presenciais suspentas até 15 de setembro. A gestão estadual ainda não tem uma possível data para o retorno.

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Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (31), o secretário de saúde de Pernambuco, André Longo, admitiu que o estado observa relaxamento da população em relação ao uso da máscara, sobretudo nas praias. O equipamento é obrigatório, por decreto, desde maio, em prevenção à disseminação da covid-19.

“É fundamental manter a educação sanitária para que continuemos podendo dar passos adiante dentro do nosso plano de convivência. Todos temos aspirações do ponto de vista de retorno à normalidade, mas temos que estar sempre conscientes de que a covid-19 ainda é uma realidade, então todas as atividades devem ser feitas com cuidado. O estado não é onipresente. Precisamos da ajuda da população para fazer as denúncias quando encontrarmos alguma infração”, apelou Longo, ao ser questionado sobre a fiscalização nas praias.

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Em ronda no último fim de semana, a reportagem do LeiaJá voltou a observar a formação de aglomerações de pessoas nas praias da região metropolitana do Recife, onde é comum observar pessoas sem máscara permanecendo por longos períodos na faixa de areia. “Temos realmente percebido que as pessoas, em menor número, mas de forma significativa têm relaxado em relação ao uso da máscara e isso é muito ruim, porque amplia o potencial de transmissão do vírus. A gente vem buscando apoio das prefeituras para fazer esse disciplinamento”, colocou Longo.

Nesta segunda, Pernambuco registrou 445 novos casos da covid-19 e 19 óbitos causados pela doença. Assim, o estado totaliza 125.539 casos e 7.593 mortes em consequência do novo coronavírus.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (31), o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, afirmou que parte dos estudantes e escolas que não conseguirem concluir o conteúdo do ano letivo de 2020 nas aulas remotas sofrerá um grande prejuízo caso as aulas presenciais da educação básica não sejam retomadas ainda este ano. “O ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, disse Amancio.

Em sua fala, Fred explicou que após a retomada das atividades presenciais, o calendário será repensado em forma de ciclo, para que os conteúdos que não puderam ser vistos este ano em razão da pandemia sejam estudados pelos alunos ao longo do ano que vem. “A gente não vai ter o ano de 2020 e o ano de 2021, mas o ciclo 2020-2021 que vai nos permitir complementar o conteúdo de 2020 ao longo de 2021”, disse o secretário. 

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Fred afirmou também que no governo “não trabalhamos com esta hipótese”, mas que caso as aulas não fossem retomadas ainda em 2020, o fato de muitas escolas não conseguirem dar conta de boa parte dos conteúdos causaria grande prejuízo aos estudantes e o próximo ano não seria o suficiente para concluir o que ficou faltando. 

“A continuidade do processo de aprendizagem, a manutenção do vínculo dos estudantes com a escola, são muito importantes não apenas do ponto de vista de aprendizagem, mas também do ponto de vista emocional do estudante, sob vários aspectos do desenvolvimento dele, porém a gente sabe, por ainda não ser possível, a gente ainda não deu esse passo (...) A gente não consegue cobrir todo o conteúdo de um ano letivo inteiro em apenas um ano de 2021. Então efetivamente a não retomada das atividades, não necessariamente para todos os estudantes e não todas as escolas, mas para muitos estudantes e muitas escolas escolas não retomar as atividades presenciais este ano vai trazer prejuízos enormes, porque o ano letivo de 2021 não vai ser suficiente para a gente poder dar conta disso”, afirmou Fred. 

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, foi isento de culpa em uma polêmica venda de armas à Arábia Saudita, disse um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado nesta segunda-feira (10), antes mesmo do relatório sobre a investigação interna ser publicado.

O relatório do inspetor-geral concluiu que o Departamento de Estado "cumpriu integralmente a lei e não encontrou nenhuma falha na maneira como a administração utilizou o procedimento de emergência previsto na lei", disse a repórteres o funcionário, que pediu anonimato.

A fonte não especificou quando será divulgado o relatório interno sobre o caso que levou à demissão do inspetor-geral que iniciou a investigação, Steve Linick, mas o Departamento de Estado divulgou trechos em nota.

Pompeo havia sido acusado de abuso de poder após recorrer, em maio de 2019, a um obscuro procedimento de emergência para desbloquear, apesar da oposição do Congresso dos EUA, uma venda de armas no valor de US$ 8,1 bilhões ao reino da Arábia Saudita e outros aliados árabes.

Os parlamentares haviam decidido barrar a venda para protestar contra o polêmico assassinato, poucos meses antes, do jornalista saudita Jamal Khashoggi. O crime foi atribuído pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos a ordens dadas a agentes secretos pelo príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman.

De acordo com o comunicado do Departamento de Estado, o relatório conclui que "a utilização pelo secretário de Estado em maio de 2019 do procedimento de emergência foi realizada em conformidade com o artigo 36 da AECA", como é chamada a lei americana sobre exportação de armas. O departamento alegou ainda que este mesmo procedimento foi usado por cinco dos últimos sete presidentes dos EUA.

O atual secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy (PP), foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (6). Ele é um dos suspeitos da operação que investiga contratos ilegais, sobretudo na Saúde, por meio de um conluio entre um grupo de empresários e agentes públicos.

Antes de integrar a gestão Doria no ano passado, Baldy foi ministro das Cidades no governo de Michel Temer e deputado federal por Goiás. Ao todo, seis mandados de prisão e 11 de buscas, espalhados por três estados e no Distrito Federal, foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas.

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Além de Baldy, o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto foi preso em Petrópolis, no Rio de Janeiro, segundo a TV Globo. Até o momento foram cumpridos três mandados em São Paulo, no Rio e em Goiânia, capital de Goiás, na ação que é um desdobramento da Lava Jato em conjunto com o Ministério Público Federal.

A operação também ocorre em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e em Brasília. Os suspeitos vão depor sobre as acusações de desvio de dinheiro público (peculato), lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Yuri Santos Oliveira, um estudante de 19 anos, é o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Japeri, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Sem nenhuma experiência em gestão pública, o secretário ganha R$ 10 mil por mês.

Segundo divulgado pela TV Globo, Yuri pediu e recebeu pelo menos duas parcelas do Auxílio Emergencial do governo federal. Além disso, a secretaria que ele lidera se tornou a "secretaria de família", já que mãe e avó do secretário também atuam na pasta de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Japeri.

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Yuri Santos está matriculado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) de Paracambi, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O jovem assumiu a secretaria depois que Kérly Gustavo Bezerra Lopes deixou o cargo no dia 31 de março deste ano para se candidatar à função de vereador. A avó e a mãe de Yuri foram cabos eleitorais de Kérly na última eleição. Além disso, a Globo mostra que Kérly e a família de Yuri são aliados de Carlos Moraes, ex-prefeito de Japeri, afastado do cargo em 2018 após ser preso por associação ao tráfico de drogas.

À TV, a Prefeitura de Japeri não explicou quais os critérios usados para a escolha do jovem Yuri. O poder municipal confirmou que está analisando o caso com a secretaria administrativa. Sobre o pedido e recebimento do Auxílio Emergencial por parte do secretário, a Prefeitura garante desconhecer a informação.

Na manhã desta quinta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a terceira fase da operação que investiga irregularidades em contratos, que somam mais de R$ 11,5 milhões, para a compra de respiradores pela Prefeitura do Recife. Como parte da ação, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão temporária do secretário de Saúde, Jailson Correia, além de agentes públicos e empresários envolvidos na negociação. No entanto, a Justiça Federal negou a solicitação. A informação foi revelada pelo Blog do Jamildo e confirmada pelo MPF ao LeiaJá.

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Reprodução/Justiça Federal

O pedido de prisão cautelar se estendeu ao diretor financeiro da secretaria, Felipe Bittencourt, a diretora de operações, Mariah Simões, e aos empresários Juarez Freire, Juvanete Barreto Freire e Adriano César Lima Cabral. Ao todo, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas respectivas residências, na Secretaria de Saúde (Sesau), na Secretaria de Governo da Prefeitura do Recife, na Prefeitura de Ipojuca e na Prefeitura de Moreno.

A apuração do MPF aponta que a microempresa Juvanete Barreto Freire foi aberta há cerca de seis meses, com experiência no segmento veterinário e, embora estimou o faturamento anual de R$ 81 mil junto à Receita Federal, fechou contratos milionários sem licitação. As empresas Bioex Equipamentos Médicos e Odontológicos e a BRMD Produtos Cirúrgicos foram incluídas na investigação por serem supostamente representadas por Juvanete Freire.

De acordo com a Operação Apneia, há indícios de que os servidores públicos da Sesau sabiam que a empresa recém-fundada não possuía autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fabricação de respiradores, que inclusive, nem haviam sido testados m humanos. O recurso usado para firmar os contratos veio do Fundo Municipal de Saúde, que conta com repasses federais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em resposta ao LeiaJá, a Prefeitura do Recife se defendeu por meio de nota e informou que "todas as contratações e compras feitas pela Secretaria de Saúde para a emergência da Covid-19 têm sido realizadas dentro da legalidade" e foram enviadas aos órgãos fiscalizados. Confira a nota da íntegra:

“A Prefeitura do Recife informa que todas as contratações e compras feitas pela Secretaria de Saúde para a emergência da Covid-19 têm sido realizadas dentro da legalidade e enviadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por iniciativa da própria Prefeitura. Sobre a compra de máscaras, todas foram devidamente recebidas e estão sendo utilizadas pelos profissionais de saúde nos hospitais. Em relação aos respiradores, os equipamentos não foram utilizados e, com a demora da autorização da Anvisa, os equipamentos foram devolvidos à empresa e o valor pago foi totalmente devolvido para a Prefeitura, sem prejuízo para os cofres municipais.”

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