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Bianca Bin chamou atenção com uma declaração recente na qual dizia ser adepta a um ritual conhecido como “plante sua lua”, que consiste em devolver seu sangue para a terra. Diante da polêmica e da repercussão, a atriz utilizou seu Instagram para esclarecer como funciona o processo e o porquê de ser adepta.

De acordo com os prints compartilhados pela atriz de ‘O Outro Lado do Paraíso’, o ritual é feito com o sangue menstrual da própria mulher que escolhe realizá-lo, e trata-se de um exercício “simples, poderoso, curador e profundo”. No processo, o sangue deve ser coletado e depositado em um jardim ao fim de cada ciclo. “É seu, limpo, simples e sagrado”, conclui um dos textos.

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Em uma entrevista recente à revista Glamour, Bianca comentou sobre o ritual: “Uso o coletor menstrual e coloco o sangue nas plantas, diluído em água. É uma forma de fechar o ciclo. Isso mudou minha relação com meu corpo e com me entender mulher. O universo é uma grande potência feminina e é com essa força que busco me conectar sempre”.

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No próximo domingo (1º), o Sport vai encarar o São Paulo, no Estádio do Morumbi, às 16h, pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Para esta partida, a equipe rubro-negra carrega um grande tabu: o leão nunca conseguiu vencer o time paulista na casa deles. Além disso, as duas equipes estão separadas por apenas dois pontos na tabela, o que aumenta ainda mais a importância da partida.

O ano de 2017 para o Sport foi marcado pelas quebras de tabus. Até o momento, três já foram quebrados. O primeiro, quando o venceu o Santos, na Vila Belmiro, pela primeira vez na história. Depois, ao vencer o Bahia, na Fonte Nova, após quase 30 anos. E recentemente garantiu a classificação para às quartas de final da Sul-Americana. Em busca de um retorno para casa com os três pontos valiosos e mais uma quebra de tabu na bagagem, o lateral direito Raul Prata acredita que o Leão precisa ter uma mudança de comportamento. 

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"Contra o Vasco nós fomos para o ataque desde o início do jogo, tentamos o gol, mas acabou não saindo no começo da partida. Mas precisamos manter essa atenção redobrada, que com certeza o São Paulo vai vir para cima para tentar fazer um gol rápido. A nossa equipe tem que entrar bem concentrada para fazer um bom jogo e suprir esses pontos que faltaram por causa do empate contra o Vasco, em casa", afirmou Raul segundo informações do site oficial do Sport.

Partidas fora de casa sempre trazem um pouco mais de dificuldade, mas Prata fez questão de relembrar um momento em que prova que o Sport tem condições de vencer longe da Ilha do Retiro. "No primeiro turno tivemos um momento parecido com esse, onde a nossa equipe não estava muito bem e nós fomos para dois jogos fora, contra Santos e Atlético-MG, com todo mundo achando que iam ser duas derrotas. Fomos lá, ganhamos uma e empatamos a outra. Acho que é buscar isso aí novamente, temos condições, temos time e não é porque vai jogar fora que vai jogar para empatar", destacou o lateral direito de acordo com informações do site oficial do Leão.

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) registrou a primeira transexual a integrar uma equipe feminina no Brasil. Isabelle Neris, de 25 anos, é atleta do Voleiras, time amador de Curitiba, onde treinava mesmo sem autorização para participar de competições.

Por não poder jogar entre os homens e nem ter a autorização que permitisse integrar um time feminino, o vôlei virou apenas um hobby para a atleta. Hoje, depois de obter toda a documentação necessária para competir, a jogadora encontrou espaço no Cia do Voleibol (Associação Esportiva Companhia do Voleibol), equipe também amadora, mas com 20 anos de fundação e que disputa vários torneios.

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Em entrevista ao site Terra, a atleta disse que embora não tenha mais vontade de se tornar uma jogadora profissional, a conquista do registro é um marco importante pra ela e para o esporte brasileiro. “Eu já tenho 25 anos, e geralmente as atletas de alto nível começam mais cedo. Mas quero continuar jogando em competições regionais, locais, e ser cada vez mais respeitada”, afirmou.

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"Eu, na verdade, não desejo essa nacionalidade, mas não tenho outra opção", explica Nora, de 28 anos. Durante o verão de 2014, a palestina de Jerusalém deu entrada no passaporte israelense, uma decisão "extremamente difícil".

Três anos depois essa advogada, que prefere não revelar seu nome verdadeiro com medo de que seu testemunho tenha um impacto negativo em seu pedido, continua esperando uma resposta das autoridades israelenses.

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Ter um documento de identidade israelense vai permitir que viaje com maior facilidade e visite sua irmãs que vivem na Europa, explica em entrevista à AFP.

Também facilitaria "para trabalhar", diz a jovem, que tem a ambição de ser juíza em Israel.

Quando conseguir um passaporte israelense, Nora deverá renunciar a viajar para a grande maioria dos países árabes, que não reconhecem Israel.

Cada vez mais palestinos de Jerusalém Oriental, a parte da cidade ocupada há 50 anos por Israel, tomam a mesma decisão, apesar de serem reticentes sobre adotar a nacionalidade do Estado que todos consideram "o inimigo", dizem advogados e defensores dos direitos dos palestinos.

- Nem palestinos, nem israelenses, nem jordanianos -

Os mais de 300.000 palestinos de Jerusalém Oriental têm um status especial. Apesar de residirem na cidade onde querem estabelecer a capital do Estado que aspiram, não têm nacionalidade palestina, diferente da população da Cisjordânia ocupada ou da Faixa de Gaza.

Israel considera que os habitantes de Jerusalém Oriental vivem em seu território, já que essa área foi anexada à cidade santa, mesmo que a Comunidade Internacional não a reconheça, e cobra impostos dos residentes.

Outorga assim permissões como "residentes permanentes", o que abre o acesso a direitos sociais. A vizinha Jordânia concede, por sua parte, documentos de viagem. Mas eles não têm direito a voto em nenhum desse países.

Só podem votar nas eleições municipais israelenses, mas a maioria boicota a votação porque não reconhece o município israelense que pretende exercer sua autoridade em toda Jerusalém.

Para Ziad Haidami, advogado em Jerusalém, as autoridades demoraram a responder a pedidos como o de Nora porque os pedidos são "cada vez mais numerosos".

Em seu escritório recebeu muitos clientes com motivos variados: "um queria ser policial, outro queria estudar no exterior", lembra.

- 'Mal visto' -

Todos, assegura Haidami, entram em seu escritório "se escondendo como ladrões" porque adotar a nacionalidade israelense "sempre foi e continua sendo mal visto".

"Mas os palestinos de Jerusalém tomam cada vez mais essa decisão porque acreditam que a nacionalidade israelense os protegerá, enquanto nenhuma autoridade palestina possa fazer isso em Jerusalém", onde Israel proíbe qualquer atividade política palestina.

Entre 2009 e 2016, dos 6.497 palestinos de Jerusalém que pediram a nacionalidade israelense, 3.349 conseguiram após passarem por várias entrevistas somente em hebraico, apesar do árabe ser a língua oficial em Israel, segundo o Centro de Ajuda Legal de Jerusalém, ONG que oferece ajuda jurídica os palestinos.

As autoridades israelenses não responderam aos pedidos de entrevista da AFP.

Mohamed tem há dois anos o passaporte azul escuro de Israel. "Não lamento em absoluto minha decisão", afirma o homem de 27 anos que também não quer seu verdadeiro nome revelado.

"Desde então, minha vida é muito mais simples e estou muito mais tranquilo", diz.

Funcionário em uma companhia israelense de Jerusalém Ocidental, Mohamed, que fala hebraico fluentemente, se acostumou rapidamente a sua nova identidade, mas só compartilhou sua decisão com seus familiares mais próximos porque, segundo ele, muitos desaprovam que palestinos peçam a nacionalidade israelense.

Em aspectos práticos, sua vida mudou por completo. Acabaram os problemas burocráticos e as longas filas de espera para conseguir um visto para viajar para o exteriro, afirma.

Fakhry Abu Diab, militante em uma associação anticolonização em Jerusalém Oriental, diz que entende "a frustração que leva os jovens" a tomar a mesma decisão que Mohamed, mas acredita que os palestinos deveriam "promover sua identidade" e sua presença na cidade sagrada, ao invés de "legitimar a ocupação e aceitá-la" adotando a nacionalidade israelense.

Fugindo do tradicional padrão de corpo magro e definido, a edição 492 da revista Playboy terá, pela primeira vez, fotografias sensuais de uma modelo plus size. A convidada é a jornalista e blogueira Ju Romano, de 27 anos, que destaca a aceitação do projeto como forma de desmitificar os padrões de beleza e mostrar as curvas reais dos corpos de uma mulher.

“Quando recebi o convite, achei engraçado. Embora eu seja muito confiante, não achei que poderia ter a sensualidade que o leitor de uma revista masculina espera. Mas uma amiga minha fez um comentário muito pertinente e me fez perceber que se, durante minha infância ou adolescência, eu tivesse visto uma gorda sendo colocada como sensual em uma revista, sendo apresentada como uma mulher possível de dar tesão nos caras, talvez eu encarasse a minha sensualidade de uma forma diferente hoje. Por isso resolvi aceitar”, explica Ju.

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A blogueira ainda acrescenta que, quando recebeu as fotografias, percebeu que eles não mexeram em suas gorduras e celulites, apenas ajustaram equilíbrio de correção de luz, ambiente. “ Ao me convidar, foi dito que a revista gostava de mim exatamente como eu sou e é isso que os leitores vão ver nas páginas da Playboy", completa.

A revista já circula nas bancas desde o último dia 25 deste mês.

Já fazem duas décadas desde a última vez em que o Sport venceu o Fluminense no Rio de Janeiro. De lá, para cá, os times se enfrentaram em seis partidas, tendo os cariocas como mandantes. Dois jogos terminaram empatados e, nos outros quatro, o Tricolor das Laranjeiras saiu com a vitória. Nesse sábado (1), o Rubro-negro tem mais uma chance de quebrar o jejum e conta com Diego Souza para essa difícil missão.

O histórico do confronto entre Sport x Fluminense, no Campeonato Brasileiro, é positivo para o time carioca, que tem três vitórias a mais que o Leão (de 1971 até 2016). Foram 35 partidas, das quais o Flu venceu 14, empatou 11 e perdeu outras dez. Se contarmos apenas os jogos em que o Leão foi visitante, a situação fica ruim, já que se trata de um duelo onde o Rubro-negro só venceu duas vezes longe de Recife.

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Para se ter uma ideia, a última vez em que o Sport bateu o Fluminense no Rio de Janeiro foi em setembro de 1997. O time comandado pelo treinador Eduardo Amorim e dos jogadores que viriam a ser ídolos do clube como Leonardo, Leomar e Jackson, aplicou um sonoro 3x0 no estádio das Laranjeiras. Com dois gols de Didi e um do meia Jackson, o time rubro-negro quebrou uma marca de nove anos do Flu sem perder o duelo em solo carioca.

Passado recente

Nos últimos cinco encontros entre as duas equipe, o Sport venceu duas, empatou uma e perdeu apenas uma, em 2014. No primeiro turno deste ano, o Leão conquistou a vitória, por 2x1, aos 44 minutos do segundo tempo com gol do meia Diego Souza. DS 87 que tem sido pé quente no embate com o Tricolor. Desde que o camisa 87 estreou, o time pernambucano enfrentou o Fluminense três vezes e ainda não perdeu. Foram duas vitórias na Ilha e um empate em 0x0 no Maracanã.

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2014, são claros: o suicídio é a segunda principal causa de morte dos jovens em todo mundo, à frente de fatores como drogas, HIV e violência urbana. A mesma OMS estabeleceu a data de hoje, 10 de setembro, como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data pretende quebrar um paradigma calcado no silêncio sobre o assunto. Sim, a sociedade precisa falar sobre suícidio. 

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Entre as atividades referentes ao Setembro Amarelo - campanha de conscientização sobre o tema - a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizou, nesta sexta (9), o I Simpósio Sobre o Suicídio da instituição. A procura foi tanta que uma segunda edição precisou ser marcada para o próximo dia 23 (com vagas esgotadas em três horas). As estatísticas e informações trazidas pelos especialistas revelam a urgência de discutir o assunto de forma responsável e ampla. 

"Estima-se que, no Brasil, uma pessoa se suicida a cada 45 minutos. É muito grave. E é preciso que se analise a doença mental por trás desses atos", observou o professor Everton Botelho, presidente da Associação de Psiquiatria do Brasil em Pernambuco. Responsável pelo Núcleo de Pesquisa e Avaliação Comportamental em Grupos de Risco – NPEASQ, grupo idealizador do encontro, Botelho reafirma a urgência de se quebrar o tabu sobre o tema, inclusive com a participação da mídia para tal reflexão. 

O discurso é semelhante ao do professor e perito criminal Paulo Gustavo Xavier Ramos. "Não falar sobre o assunto não está surtindo efeito. Os dados da OMS provam isso. A procura por esse evento nos chamou a atenção e mostra como o tema desperta interessa". Ramos fez um breve apanhado estatístico sobre suicídios na Região Metropolitana do Recife e constatou que a maioria dos casos acontece em Boa Viagem (cerca de 10% dos registros de toda a RMR). 

UFPE precisa olhar pra si

A doutoranda Tatiana de Paula Santana afirmou que o campus da UFPE no Recife está na pauta dos estudos do Núcleo, com o intuito de pensar ações preventivas contra suicídios no local. "Temos o exemplo da Ponte de Londres, onde aconteciam muitos suicídios e o poder público rodeu o local com mensagens de valorização, autoestima. Precisamos fazer algo semelhante aqui na UFPE, no local onde há maior incidência de suicídio, para tentar ajudar as pessoas que chegarem lá para isso".

 

O Santa Cruz tem uma parada dura na próxima rodada da Série A. O time coral vai enfrentar o Atlético Mineiro no próximo sábado (30), às 21h, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Em um momento difícil, vindo de derrota em casa para o Coritiba, os tricolores precisam buscar inspiração para fazer um bom jogo diante do galo mineiro. O problema é que o histórico recente não é positivo para o time pernambucano. A última vez que o Santa bateu o Galo pela primeira divisão foi em 1978.

Desde 1971, quando o Campeonato Brasileiro recebeu esta denominação, Santa Cruz e Atlético Mineiro se enfrentaram em treze oportunidades. O confronto é equilibrado, cada um dos times venceu três partidas e outras sete terminaram empatadas. Apesar do longo período sem se encontrarem, 15 anos, nas últimas vezes em que os mineiros enfrentaram os pernambucanos, saíram invictos. Foram cinco partidas pela Série A em que o alvinegro levou a melhor. Confira os resultados:

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31/08/1986 - Atlético Mineiro 1x1 Santa Cruz

08/11/1987 - Atlético Mineiro 2x0 Santa Cruz

09/11/1988 - Santa Cruz 1x1 Atlético Mineiro

24/09/2000 - Santa Cruz 1x2 Atlético Mineiro

29/08/2001 - Santa Cruz 1x1 Atlético Mineiro

De 2001 até agora o Santa Cruz só participou da Série A em 2006, justamente quando o Atlético, rebaixado no ano anterior, jogava a segundona. No primeiro encontro dos clubes, na era dos pontos corridos, o quadro não ajuda os tricolores. Com a mesma pontuação do 17º colocado, Botafogo, o Tricolor perdeu a última partida para o Coritiba no Arruda e joga pressionado. Já o Galo vive um momento muito bom. Venceu o líder, Palmeiras, fora de casa e começa a encostar no G4 da Série A.

O sonho de conquistar o título inédito da Copa América está cada vez mais próximo de se tornar realidade para a geração dourada do Chile, com a classificação para a final de sábado, que pode consagrar astros como Arturo Vidal e Alexis Sánchez.

O 'Rei Arturo' e o 'Menino maravilha' têm coadjuvantes de luxo na 'Roja', entre eles dois velhos conhecidos do torcedor brasileiro: o 'Mago' Valdívia, que parece ter guardado para a seleção todo o futebol que não jogou com o Palmeiras neste ano, e o ex-gremista Eduardo Vargas, artilheiro do torneio, com quatro gols marcados.

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A seleção chilena ainda conta com o volante Charles Aránguiz, do Internacional, e o lateral Eugenio Mena, do Cruzeiro.

Na segunda-feira, Vargas anotou os dois gols da vitória suada por 2 a 1 sobre o Peru, colocando o Chile na quinta final de Copa América da sua história, a primeira em 28 anos.

Com o apoio da torcida, os comandados do técnico argentino Jorge Sampaoli têm tudo para quebrar o tabu histórico, depois dos vice-campeonatos de 1955, 1956, 1979 e 1987.

"Tínhamos a obrigação de levar o Chile à decisão, mas agora temos que realizar mais um sonho, que é ganhar a Copa", sentenciou o treinador.

- Herança de Bielsa -

A geração dourada da 'Roja' nunca levantou um troféu e bateu na trave pela primeira vez em 2007, no Mundial Sub-20, no Canadá.

Na ocasião, medalhões da seleção atual, como Alexis, Vidal, o 'xerifão' Gary Medel e o lateral da Juventus Isla ficaram em terceiro lugar, depois de perder a semifinal para a Argentina.

A competição também foi marcada com a ação violenta da polícia canadense contra oito jogadores chilenos e o técnico José Sulantay, para impedi-los de saudar torcedores numa zona proibida.

Além da safra talentosa, outro fator que explica o sucesso da 'Roja' é a revolução tática imposta pelo argentino Marcelo Bielsa.

Durante a passagem de 'El Loco' à frente da seleção de 2007 a 2011, o Chile adotou o estilo ofensivo que é hoje sua marca registrada, e participou em 2010 da sua primeira Copa do Mundo em 12 anos.

Discípulo de Bielsa, Sampaoli vê a geração chegando a maturidade no melhor momento, quando a seleção pode acabar com a seca de títulos em casa.

- Polêmicas em série -

A equipe vem tendo um ótimo desempenho em campo, ostentando o melhor ataque do torneio, com 13 gols marcados em cinco jogos, mas enfrentou vários problemas disciplinares.

Há duas semanas, Vidal foi detido depois de bater com sua Ferrari que dirigia alcoolizado, causando um escândalo que dividiu opiniões no país, mas acabou sendo mantido na seleção e foi aplaudido pela torcida cada vez que jogou desde o incidente.

Nas quartas de final, foi a vez de Gonzalo Jara se envolver numa confusão, com a polêmica 'dedada' que provocou a expulsão do atacante uruguaio Edinson Cavani.

O zagueiro do Mainz acabou sendo punido pela Conmebol e ficou fora do torneio, obrigando Sampaoli a improvisar uma nova dupla de zaga, com Miiko Albornoz jogando ao lado de Medel.

Contra o Peru, esta fragilidade defensiva foi exposta, e o Chile deixou o adversário empatar a partida apesar de ter um jogador a mais em campo, ao sofrer um gol contra de Medel.

Vargas acabou salvando a 'Roja' ao anotar o gol da vitória dois minutos depois, mas o treinador sabe que precisa corrigir erros para se impor na decisão, contra o vencedor do duelo entre Argentina e Paraguai, que se enfrentam nesta terça-feira, em Concepción.

Por mais que a maioria reconheça que o Chile pratica o melhor futebol do torneio, alguns críticos apontam a influência da arbitragem 'caseira'.

Os chilenos foram beneficiados tanto no caso Jara (Cavani foi expulso, mas o zagueiro chileno só foi punido depois do jogo), quanto na vitória sobre o Peru, manchada por um gol impedido (o primeiro de Vargas).

Em meio a polêmicas e ao clima de euforia nacional, a geração dourada do Chile tem encontro marcado com a história no próximo sábado, quando terá uma oportunidade única de conquistar seu primeiro título antes do centenário da competição, que foi criada em 1916.

O Torino mostrou neste domingo (26) que clássico é mesmo um jogo diferente de todos os outros. Em meio a um dos melhores momentos da Juventus nos últimos tempos, a equipe grená encerrou um longo tabu e impediu que a rival conquistasse de forma antecipada o Campeonato Italiano com uma vitória histórica por 2 a 1, que levou à loucura os torcedores que lotaram o Estádio Olímpico de Turim.

O triunfo lavou a alma dos torcedores do Torino e encerrou um tabu que completou recentemente 20 anos. A última vitória da equipe diante da Juventus havia acontecido no dia 8 de abril de 1995. Na ocasião, nomes como Abedi Pelé e Pessotto eram os destaques do time grená. Do outro lado, a Juventus contava com jogadores como Peruzzi, Deschamps, Ravanelli, Alessandro Del Piero e Roberto Baggio.

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Se vencesse neste domingo, aliás, a Juventus poderia ser campeã antecipada. A derrota, no entanto, pouco muda a situação da equipe, que segue tranquila na ponta da tabela, com 73 pontos, 14 a mais que a Lazio. Com isso, o time pode ser campeão na próxima rodada, na qual pega a Fiorentina na quarta. O Torino, por sua vez, chegou aos 47 pontos, na oitava colocação.

Pensando nas semifinais da Liga dos Campeões, a Juventus entrou sem alguns de seus principais jogadores, como Tevez e Chiellini, mas isso não impediu que a equipe abrisse o placar aos 34 minutos. Em falta próxima à área, Pirlo mostrou toda sua conhecida categoria, cobrou por cima da barreira e marcou. A bola ainda resvalou no travessão antes de entrar.

Talvez por conta da confortável situação no campeonato, a Juventus relaxou e permitiu a reação do Torino. Os donos da casa agradeceram e conseguiram o empate ainda no primeiro tempo. Aos 44 minutos, Darmian recebeu na entrada da área e, na hora de bater, pareceu se confundir com a bola, que subiu e caiu no centro da área. A zaga cochilou e o próprio Darmian estava esperto para aproveitar e tocar para a rede.

O gol fez o Torino voltar diferente para o segundo tempo. Mais atento, o time da casa não se acovardou diante do rival, foi para cima e virou aos 12 minutos. Darmian recebeu pela esquerda e rolou no meio para Quagliarella finalizar. A partir daí, o que se viu foi uma pressão intensa da Juventus, que chegou de todos os jeitos e só não empatou porque o goleiro Padelli, em dia inspirado, fez uma série de milagres.

OUTROS RESULTADOS - Se a Juventus não venceu, a Lazio ajudou o time de Turim ao ficar no empate por 1 a 1 com o Chievo, mesmo atuando em casa. O experiente Klose abriu o placar para os romanos nos acréscimos da primeira etapa, mas no segundo tempo o Chievo se aproveitou dos erros adversários e chegou à igualdade com Paloschi, aos 31.

Em outros jogos já encerrados neste domingo pelo Italiano, o lanterna Parma derrotou o Palermo por 1 a 0, o Verona derrotou o Sassuolo por 3 a 2, o Genoa passou pelo Cesena por 3 a 1 e a Atalanta ficou no empate por 2 a 2 diante do Empoli.

"Minha família é militar. Sempre fui careta. Nunca vi maconha na minha vida. Se eu paro para pensar que eu dou três drogas para meu filho hoje ( Topiramato e o Depakene, e dou o Klobazam, um tarja preta), para um bebê de um ano e três meses, por que não posso dar o CBD? Se a luz no fim do túnel é essa e se o CBD dá na maconha, OK. A gente vai usar maconha. Se desse no abacaxi, a gente usava folha do abacaxi, mas não dá", diz Camila Guedes em cena do documentário Ilegal, que estreia nesta quinta-feira, 9, depois de ter suscitado debates e discussões não só sobre a legalização do uso medicinal de derivados da Cannabis Sativa (nome científico da maconha) como também sobre a luta de um grupo de pais contra a burocracia da política brasileira.

Isso porque o CBD é o canabidiol, substância derivada da maconha, que não possui efeito tóxico nem alucinógeno e se mostrou eficaz no tratamento de males como dor crônica, esclerose múltipla, Alzheimer, além de epilepsias refratárias e as ditas epilepsias catastróficas, como a síndrome de Dravet. A questão é que o canabidiol é proibido no Brasil e está na lista de substâncias proscritas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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É a síndrome de Dravet, o mal com que nasceu o pequeno Gustavo, filho de Camila. Depois de tentar de tudo, o uso do CBD se mostrou o único tratamento possível. "A primeira vez que li sobre isso, vi como a viagem de uma mãe. Pensei: ‘ Nunca vou dar maconha para o meu filho.’ Depois que vi Ilegal, aquilo se tornou algo mais real, mais humano", declara Camila em cena de Ilegal, em referência ao curta que o jornalista Tarso Araújo e o documentarista Raphael Erichsen dirigiram antes do longa homônimo.

Foi ao ver, no curta, a luta de mães como Katiele Fischer para tratar as convulsões de sua filha Anny com canabidiol que Camila teve a dimensão exata de que seu drama era o mesmo de tantas outras. E é exatamente revelar a batalha dessas famílias para vencer a burocracia e o preconceito que a dupla diretores fazem a realizar Ilegal, que tem produção da paulistana 3Film em parceria com a revista Superinteressante.

"Começamos esta história em março, com o curta. E a repercussão foi muito maior do que a gente pensava. Muita gente se identificou, interessou. É preciso vencer o preconceito em torno do assunto. Por isso, além dos três curtas que realizamos, organizamos a campanha Repense (campanharepense.org), mergulhamos no projeto", conta Raphael.

Vale lembrar que o longa, que, assim como o curta, nasceu a partir de uma série de reportagens realizadas por Araújo para a revista Super Interessante, não é apenas um tratado sobre a legalização do uso medicinal e nem mesmo recreativo da maconha, mas sim uma metáfora muito contundente dos mecanismos lentos de mudança do Brasil e do quanto o preconceito ronda o assunto. "Fizemos o filme não para falar de maconha, mas de algo amplo, sobre a batalha destas mães, que enfrentam uma série de burocracias. É isso que o brasileiro encontra quando vai atrás de direitos que deveriam ser garantidos pelo Estado", declara Tarso, autor de Almanaque das Drogas.

Muito pelo objetivo dos diretores, Ilegal não começa, como poderia se supor, com entrevistas com médicos e especialistas sobre o mecanismo de atuação do canabidiol e como Anny, de apenas cinco anos, passou de 60 convulsões por semana para praticamente nenhuma depois de começar a ser tratada com o CBD.

A primeira cena revela Katilene às voltas com ligações intermináveis para os Correios, tentando, em vão, falar com alguém que lhe explique onde foi parar sua encomenda de canabidiol. Ilegal e não catalogado pela Anvisa, o produto foi retido. Enquanto os pais tentam ter acesso ao CBD, as convulsões de Anny voltam.

Ao telefone, o tom robótico com que a atendente fala revela o abismo que há entre os que seguem a cartilha da burocracia e os que, como ela, veem seus filhos convulsionarem todos os dias. De um call center a outro, Katilene e seu marido, que, em meio a pesquisas sobre o que poderia ajudá-los a melhorar a qualidade de vida da filha, portadora de um caso raro de epilepsia, descobriram o CBD, chegam finalmente ao Congresso Nacional e a uma reunião da Anvisa.

Quem chega também é Margarete Brito, mãe de Sofia, que, além de ser uma das fundadoras da Appepi (Associação de Pais de Pessoas com Epilepsia de Difícil Controle), uniu-se a Katilene e Camila na batalha para sensibilizar deputados e órgãos oficiais pela inclusão do CBD entre as substâncias permitidas pela Anvisa.

Ainda que haja muito preconceito e desinformação sobre o assunto no Brasil, mesmo depois de ser difundido e legal em vários países, como os EUA, a Espanha e a Holanda, Tarso mantém o otimismo. "É importante falar disso na mídia. Mas, ao mesmo tempo, já percebemos que o Estado não está ligando muito para esta questão. Apesar do barulho, não sabemos se vai haver uma reação institucional seja por parte da Anvisa seja do Congresso. A perspectiva de sair algo progressista hoje é mínima em relação à política das drogas. Esta eleição aprofundou ainda mais o conservadorismo do Congresso. Não sei se dá para esperar muita coisa, mas sejamos otimistas. É preciso debater e lutar", declara o diretor. "É absurdo total negar o potencial medicinal da maconha em pleno século 21, com dezenas de testes sendo feitos nos EUA. É muito atraso. Precisamos avançar", acrescenta Tarso, que no dia 31, após sessão especial no Auditório do Ibirapuera, participa de debate sobre o poder do cinema como experiência de transformação social, como parte do encerramento da Mostra de Cinema de SP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Náutico e Santa Cruz se enfrentarão pela primeira vez no Campeonato Brasileiro da Série B 2014, no próximo sábado (8), no Arruda. Entretanto, as equipes já se encontraram no Pernambucano deste ano. Na primeira partida do Estadual o jogo terminou 0x0 e no segundo o Santa Cruz venceu os alvirrubros por 5x3, na Arena Pernambuco. Além disso, o Timbu espera encerrar o jejum de cinco anos sem vencer o rival no estádio do Arruda.

Para o jogador Marcos Vinicius, o time poderá quebrar esse tabu. “Num passado recente fazia muito tempo que não ganhávamos do Sport dentro da Ilha do Retiro e conseguimos a vitória. Sabemos que é um jejum que incomoda e vamos fazer o possível para atingir nosso objetivo que é vencer”.

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De acordo com o meia, o time manterá a regularidade no clássico para conquistar mais uma vitória na competição. “Costumamos jogar bem fora de casa e esperamos fazer um bom jogo contra o Santa Cruz. Na época, outros jogadores estavam aqui, mas agora o momento é diferente, precisamos manter a regularidade na competição”, disse.

O goleiro Alessandro, que estava na equipe nas duas partidas do Pernambucano, acredita que o time alvirrubro está em vantagem em relação aos tricolores. “Acho que neste momento levamos uma pequena vantagem em relação à parte física. Eles vêm de alguns jogos no meio da semana, enquanto tivemos um pouco mais de tempo para trabalhar”, explicou.

O Sport enfrentará o Santa Cruz, nesta quarta-feira (12), tentando quebrar mais um tabu. O da semana passada era de vitórias contra o rival na Ilha do Retiro, que chegou ao fim com o 3x0. Desta vez, o jejum é maior. Desde 2006 que o Leão não supera a Cobra Coral em duelos de mata-mata. No último triunfo, o Sport conquistou o Estadual nos pênaltis e o goleiro Magrão, ainda que entre os reservas, estava no grupo naquela decisão.

“Lembro que foram dois jogos difíceis e a decisão ainda foi nos pênaltis. Acabamos nos consagrando campeões e foram partidas com fortes emoções. Acredito que outra vez será assim, com a adrenalina lá em cima. Esperamos sair de campo vitoriosos de novo”, comentou o camisa 1 do Sport.

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O Leão até venceu um jogo de mata-mata neste período contra os rivais. O segundo jogo da final do Pernambucano de 2012, no entanto, o Santa Cruz saiu com o título e não houve comemoração. Agora, o zagueiro Ewerton Páscoa quer que seja diferente.

“Nem sabia que fazia tanto tempo desse tabu. Mas, está na hora de colocar um ponto final nessa história e espero que o Sport saia vencedor. Sabemos que serão jogos difíceis, mas nossa equipe está comprometida para chegar à final. A oportunidade é única e espero sair campeão”, afirmou o defensor.

Há dez anos, o Sport não sabe o que é perder para o Náutico na Ilha do Retiro. E sempre às vésperas de um Clássico dos Clássicos o assunto volta à tona. Não só o tabu, como o favoritismo do Leão, pelo período sem perder para o rival. Ainda assim, o elenco rubro-negro minimizou os números e apontou um duelo equilibrado.

 “Isso não entra em campo e vai valer os 90 minutos. Ninguém vai entrar em campo pensando em tabu. Temos que fazer o melhor e vencer o clássico porque sempre é importante”, pontuou o atacante Felipe Azevedo.

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O goleiro Magrão, que está na décima temporada pelo Sport, nunca perdeu para o Náutico na Ilha do Retiro. Porém, com a experiência de vários clássicos, acredita que isso não influenciará no resultado da próxima quinta-feira. 

“Muitos jogadores nem sabem disso e não viveram isso. No torcedor é normal falar na rua. Mas nós, jogadores, estamos cientes de que vai ser um jogo difícil e com o apoio da nossa torcida queremos fazer um bom jogo”, afirmou o camisa 1.

Por Nathan Santos e Thiago Graf

O prazer sexual, a sensação do orgasmo, o jogo de sedução. Se o assunto é sexo, na imaginação das pessoas surgem dúvidas, ideias e reflexões que elevam o “fazer sexo” ao status de fator essencial para o bem-estar dos indivíduos. Especialistas na área afirmam que ter uma boa desenvoltura na cama também é de suma importância para agradar o parceiro ou realizar uma fantasia que inove e aguce a sexualidade no dia a dia do casal.

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São muitos os tabus relacionados à sexualidade. E a situação pode complicar ainda mais quando há outros tabus envolvidos, como é o caso da deficiência física. Você já parou para pensar em como cadeirantes exercem sua sexualidade? Se quem precisa de uma cadeira de rodas pode ter relações sexuais? Mitos sobre a sexualidade de paraplégicos existem e povoam a imaginação popular, assim como as dúvidas em relação ao tema. Mas o fato é que é possível sim para os cadeirantes ter uma vida sexual ativa e saudável.

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Vítima de um assalto em que levou um tiro que afetou a medula, no ano de 2003, Mosana Cavalcanti (foto abaixo), de 40 anos, viveu a transição de uma vida sem restrições físicas para um cotidiano sobre uma cadeira de rodas. Além de aprender a conviver com a nova realidade, bem como ter que aceitar a condição de paraplégica, Mosana também teve que administrar um relacionamento amoroso e, no início, também os questionamentos sobre a continuidade ou não de sua vida sexual.

“Passei um ano sem fazer sexo. Tinha que primeiro cuidar da minha saúde. Depois que me adaptei à realidade, decidi, junto com meu parceiro, ter relações sexuais” conta Mosana, que atualmente é Coordenadora do Programa Turismo Acessível, do Governo de Pernambuco. “O pior é o preconceito dos homens. Eles vão embora da nossa vida porque não estamos mais dentro do padrão de beleza exigido pela sociedade: aquela mulher linda e esbelta, em pé”, explica, contando que “Após um período, terminei com essa pessoa, mas já tive outros relacionamentos depois. Hoje estou solteira por opção”.

A psicóloga clínica e psicoterapeuta sexual, Vitória Menezes, detalha que os equívocos vão além dos citados por Mosana. “As pessoas fantasiam coisas negativas, até ingênuas, acerca da sexualidade humana. E não só com o usuário de cadeira de rodas”, explica Vitória. A médica usa como exemplo as dúvidas comuns em relação à sexualidade dos idosos: “Tem gente que diz ‘meus pais são muito velhos, cinquenta anos, não devem mais ter vida sexual. Para quê eles vão ter vida sexual?”.

A violência também vitimou Geziel Bezerra, de 29 anos. Em 2001, após uma discussão, o rapaz foi agredido com um tiro que também afetou sua medula, deixando-o paraplégico. Na luta pela sobrevivência e vivendo o cotidiano de tratamentos médicos, Geziel passou a frequentar um hospital localizado no Recife. O tratamento virou uma história de amor que venceu preconceitos e dúvidas. No hospital, ele conheceu a técnica em enfermagem Gabriela Natália Dias, de 25 anos.

“Todo mundo no hospital falava muito nesse tal de Geziel. Eu imaginava que era um senhor mais velho. Só que um dia tive que ir ao leito dele e me deparei com aquele cara jovem e bonito. Fiquei espantada”, relata Gabriela. “Mandaram uma menina jovem dar banho em mim. Fiquei constrangido. Com o tempo, a gente foi conversando, até que um dia ficamos”, relembra Geziel, que também trabalha coordenando ações do Programa Praia Sem Barreiras, na cidade de Olinda.

Segundo o urologista e sexólogo Sérgio Viana, dois tipos principais de lesão podem levar o indivíduo a perder o movimento das pernas. Uma, na coluna cervical, pode causar a tetraplegia - paralisia da cabeça para baixo. A outra, na região toracolombar da coluna, gera a paraplegia - mais comum -, que paralisa a sensibilidade do umbigo para baixo.

O médico explica que a sensibilidade ainda existe, mas é transferida para outras áreas do corpo e isso perpassa também pelas relações sexuais. “Por exemplo, no paciente paraplégico, como ele não sente mais o pênis nem as pernas, a sensibilidade passa para um umbigo, para o peito, para os braços e outros locais. Existe uma dificuldade e o aspecto psicológico é muito importante”, destaca Sérgio.

De fato, os impactos na vida sexual e no aspecto psicológico das pessoas que passam por um trauma deste tipo são inevitáveis. A psicóloga Vitória ressalta que os impactos, na maior parte das vezes, são mais expressivos nas pessoas que passaram pelo trauma depois do despertar da vida sexual. “Porque ele vai reaprender a comer sozinho, a tomar banho sozinho, a pentear o cabelo, escovar os dentes, a tudo. E também a ter uma vida sexual saudável. As coisas mais simples da vida vão ganhar outra atenção”, esclarece.

Companhia

Neste caminho de recomeço que muitas pessoas precisam traçar, o apoio do(a) companheiro(a) se torna fundamental, principalmente com relação ao sexo, que tem por essência a característica de ser a dois. Vitória Menezes ressalta que este posicionamento é determinante. “Se o(a) parceiro(a) está em uma relação bonita, de afeto, então é mais fácil conseguir, pois eles vão ter que redescobrir do mesmo jeito. O sexo é a expressão da vida e também vai mudar. Vai ser muito mais no campo da visão, da fantasia e do sentido a recuperação da sexualidade”, analisa a psicóloga.

O diálogo aparece como elemento fundamental para o entrosamento do casal, principalmente na cama. “Outro caminho que se pode percorrer é falar, se expressar, dizer: ‘olhe, eu quero uma música; quero que você apague a luz, que venha de uma tal forma para junto de mim. Essa fala pode gerar muito desejo e ser muito positiva”, comenta Vitória.

Quem viveu com este processo de reconhecimento do corpo e as dificuldades de aceitação por parte da sociedade foi a esposa de Geziel, Gabriela. No início do relacionamento, ela conta que a própria família não apoiava o namoro, que logo se tornou um casamento. “Eu terminei um namoro para ficar com ele. Minha família, quando soube quem era Geziel, viu o nosso relacionamento como um problema para mim. Eles diziam que eu era nova e aquilo só iria atrapalhar a minha vida. Ficar com ele foi uma das melhores escolhas que fiz na minha vida. Mas eu também não sabia ao certo se ele podia ter relações sexuais”, conta a jovem.

Confira no vídeo os depoimentos de Mosana, Geziel e sua esposa Gabriela sobre a realidade do "fazer sexo" para eles.

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Ereção

Uma grande dúvida, principalmente para os homens, é se paraplégicos têm ereção. Como Geziel comenta no vídeo, a medicação é um caminho. Mas, para quem pensa que é uma saída infalível, o urologista Sérgio Viana faz um alerta: “Estes pacientes, normalmente, não têm uma boa ereção. Esses medicamentos agem aumentando o fluxo sanguíneo no pênis e podem dar ereção ou não”. Ele ainda completa explicando que isso varia porque cada pessoa tem uma sensibilidade e essa variação é comum para todo mundo. Então, o remédio às vezes faz efeito e outras vezes não. Outros caminhos também são citados pelo urologista, entre eles a aplicação de uma injeção vasoativa, que a própria pessoa aplica e causa uma ereção de duas ou três horas.

Sérgio esclarece ainda que o público mistura dois pontos diferentes: sensibilidade e orgasmo. O fato de, muitas vezes, não ter ereção, também não significa que a pessoa que usa cadeira de rodas não tenha orgasmos. “Eles podem ter orgasmos, a sensação de prazer, porque o orgasmo é muito mais cerebral, psicológico. Depende muito da parceira, da erotização da situação”, explica o especialista. Tudo depende da intensidade da relação, como completa Vitória Menezes. “É um absurdo se pensar o sexo somente como penetração. É possível satisfazer o(a) parceiro(a) com todo o corpo que está ali, presente. Talvez ele não possa fazer o percurso, a penetração daquela forma convencional que ele tinha aprendido antes, mas vai poder fazer de uma outra forma”, resume.

A ereção também é possível com a utilização de uma prótese (foto à esquerda), que consiste em um bastão de silicone colocado dentro do pênis através de cirurgia e com durabilidade de 30 anos. Sérgio explica que a peça é maleável e serve para todo o público, mas o membro continua não tendo sensibilidade. Ele ainda reforça que uma outra confusão deve ser evitada. “O cadeirante pode ter prazer sem ejacular, como ele pode também até ejacular sem sentir nada, o que também é muito difícil, uma vez que essa ejaculação também é afetada pelo traumatismo”, explica o urologista e sexólogo.

Paternidade e maternidade

Outra dúvida recorrente relativa à sexualidade de cadeirantes é o sonho de ser tornar pai ou mãe. Em ambos os casos, são objetivos acessíveis e sem grandes mistérios. Com relação aos homens, como esclarece Sérgio Viana, um dos métodos é estimular uma ejaculação artificial para a coleta de material, que depois será injetado na mulher.

Para as mulheres, também existem métodos para engravidar. Vitória Menezes explica que o aparelho reprodutor feminino é passivo em uma tentativa de gravidez. Então, em uma relação com penetração, elas podem engravidar, assim como muitas já conseguiram, segundo ela. Existem também os métodos de inseminação e fertilização in vitro. “São excelentes possibilidades, seguras, de reprodução assistida e com uma grande possibilidade de sucesso”, garante.

O assunto sexualidade é normalmente rodeado de tabus e polêmicas. A riqueza de aspectos que envolvem a sexualidade humana geram dúvidas, preconceitos, embates teóricos e, claro, muito prazer. Para aqueles que se veem com os movimentos e a sensibilidade limitados, o sexo passa a trazer também o desafio de se redescobrir e encontrar novas formas de sentir e proporcionar prazer.

Quando perguntada se o sexo é fundamental para a vida, a psicóloga Vitória Menezes (foto à direita) é objetiva: “O amor faz a gente viver mais e melhor. Quando digo amor, não é apenas com relação ao sexo, que também é uma parte importante. A gente quer sempre viver mais e melhor por conta da outra pessoa. Um casal é mais forte do que um e o outro separado. Existem pesquisas que mostram isso claramente. Amar dá certo”, resume.

Edição: Felipe Mendes

No povoado natal do herói e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, Qunu, a hipótese de sua morte está na mente de todos os habitantes, mas ninguém ousa falar no assunto. "Uma coroa de flores? Isso não existe aqui", comenta Penuel Mjongile, um pastor dessa localidade rural, a quase 900 km do coração econômico da África do Sul.

É neste local que Mandela, o pai da Nação, deverá ser enterrado. Em sua casa, situada na ladeira de uma colina, não se vê flores, velas, nem mensagens desejando pronta recuperação, ao contrário do que acontece no hospital de Pretória, onde o primeiro presidente negro do país está internado em estado crítico.

"Nossos pensamentos estão com ele", afirma Penuel Mjongile, batendo no peito com orgulho. "Mas não se fala da morte de uma pessoa que ainda está viva", explica o idoso, que evita responder diretamente à pergunta sobre o estado de seu ilustre vizinho. "É um tabu enquanto não acontecer", acrescenta, em voz baixa.

Na cultura africana e, mais especificamente, na cultura xhosa, a etnia de Mandela, falar da morte de uma pessoa que está agonizando é uma falta de respeito. Por isso, a Presidência sul-africana, única habilitada a dar notícias sobre o doente, se limita a emitir comunicados lacônicos.

Em Qunu, a proibição é ainda maior. "É preciso respeitar a vontade de Deus e dos antepassados", explica Lazola Nqeketo, outro morador local. "Só podemos ter esperanças. Algumas vezes, a esperança aumenta, outras vezes se desvanece. Mas não podemos falar de sua morte enquanto não for um fato", acrescenta.

Mesmo sem falar, os moradores de Qunu acompanham as notícias pela televisão. "Às vezes acho que gostaria de estar em Pretória, com ele, porque aqui não nos contam nada", admite Lazola. Durante os 27 anos em que permaneceu nas prisões do regime racista do apartheid, Mandela gostava de recordar seus anos em Qunu, as pescarias que fazia ou as lutas de brincadeira que travava com pedaços de paus com os amiguinhos.

Quando foi libertado em 1990, decidiu construir uma casa perto do túmulo de seus pais. Em julho de 2011, o ex-presidente mandou ampliar a construção na esperança de voltar a morar nela. Mas seus problemas de saúde o obrigaram a ir para Johannesburgo, para ficar mais perto dos melhores hospitais do país. Os jornalistas se amontoam desde 8 de junho diante do Mediclinic Heart Hospital, mas o mesmo não acontece em Qunu.

Apenas alguns jornalistas esperam pelo desenlace diante da casa de Mandela, que também é alvo da curiosidade de pessoas de fora da aldeia. A casa está situada perto da estrada que liga a Cidade do Cabo a Durban e, de vez em quando, os motoristas param para tirar fotos e depois prosseguir seu caminho. "Não sabia que era a casa do Mandela, mas vi os jornalistas e então parei", admite Jabulani Mzila.

Um casal acompanhado de seu filho também para diante da moradia. O menino coloca uma flor junto à porta e depois vai embora com os pais. A flor do campo fica lá, sozinha, como o único testemunho do imenso afeto que os sul-africanos sentem por seu libertador.

Sem medo dos Aflitos. É assim que o Internacional chega a Recife para enfrentar o Náutico no próximo domingo (4), às 18h30 (horário de Brasília), nos Aflitos. E não é prepotência, é história. O Colorado simplesmente nunca perdeu para o Náutico jogando na capital pernambucana. Foram 10 jogos ao todo, com cinco vitórias dos gaúchos e outros cinco empates.

As únicas vitórias do Timbu foram em Porto Alegre. Vitória por 1x0 em 1989 e por 2x1 em 1991. São 21 anos sem vencer o rival das mesmas cores.  No último jogo, válido pelo primeiro turno do Brasileirão, empate em 0x0 e muita reclamação acerca de um gol erradamente anulado de Araújo, que poderia dar a terceira vitória do Náutico na história dos confrontos.

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Sexto melhor visitante da Série A e vindo de duas vitórias consecutivas, o Internacional terá três desfalques confirmados. Fred, Diego Forlán e D’Alessandro receberam o terceiro cartão amarelo e ficaram apenas na torcida. A notícia deveria ser boa, mas a se julgar pelas últimas vezes que o time jogou contra clubes que não estavam com seus principais jogadores, o favoritismo não foi confirmado dentro do gramado.

Contra o Vasco, sem Felipe e Juninho, empate em 1x1. No duelo ante a Lusa, que jogou sem Bruno Mineiro, outro empate, desta vez sem gols. Para reverter isso, o lema é trabalho. O Timbu volta aos trabalhos nesta manhã, em uma academia do Recife. Na quarta (31), treino à tarde no CT Wilson Campos.

Pela primeira em sua trajetória como tenista, o brasileiro Bruno Soares vai disputar uma final de Grand Slam. Nesta quarta-feira (5), ao lado da russa Ekaterina Makarova, o mineiro assegurou uma das vagas na decisão de duplas mistas do US Open 2012, realizado em Nova York, nos Estados Unidos. Na semifinal, eles venceram Frantisek Cermak e Lucie Hradecka, da República Tcheca, pelo placar de 2 sets a 0 (duplo 6/3).

Na final do US Open, Bruno e Ekaterina jogarão contra o polonês Marcin Matkowski e a tcheca Kveta Peschke, que eliminaram Liezel Huber e Max Mirnyi – favoritos ao título de 2012. Só por chegar em uma final, Soares já quebrou um tabu de três anos sem brasileiros na disputa decisiva de um Grand Slam. O último foi Marcelo Melo na edição de 2009 de Roland Garros.

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Bruno tornou-se o oitavo brasileiro a chegar a uma final de um dos quatro principais torneio do tênis mundial e pode se sagrar como o terceiro a faturar um título. Antes dele, apenas Maria Ester Bueno e Gustavo Kuerten conseguiram este feito. Até o momento, Soares tem seis títulos no currículo e é o atual número 28 do ranking de duplas da ATP.

Na Série A, todos sabem que jogar contra o Náutico nos Aflitos é tarefa complicada. Seja pelo gramado alto, pelas dimensões menores do campo ou até mesmo pelo caldeirão da torcida alvirrubra, é o Timbu quem manda em casa. Se bem que a escrita é bem diferente quando a equipe enfrente um certo clube carioca.

O Vasco parece não sentir a pressão dos Aflitos. Na história dos confrontos, o time alvirrubro só bateu o cruzmaltino duas vezes em Recife, e ambas foram no Arruda ( 1973 e 1986). Os pernambucanos também venceram uma fora de casa, em São Januário (2008). Nos outros 19 jogos pela Série A, foram 11 empates e 8 vitórias cariocas, com 36 gols do time de Juninho Pernambucano e 27 da equipe de Kieza.

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Em toda a história do confronto, foram cinco jogos entre Náutico e Vasco no Eládio de Barros Carvalho, com quatro empates e uma derrota, sendo esta em partida válida pela Copa do Brasil (3x0. No último confronto entre os clubes, no primeiro turno, o time da colina venceu por 4x2.

Mas tabu foi feito para ser quebrado e os alvirrubros não querem virar fregueses dentro do seu próprio estádio. O Timbu deve contar com o retorno de Elicarlos e Rhayner para vencer os cariocas, que não terão os experientes meias Juninho Pernambucano e Felipe. Náutico e Vasco jogam nesta quarta (5), às 19h30, nos Aflitos, em disputa válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

 

Depois de estrear na Eurocopa 2012 empatando com a atual campeã Espanha, a Itália tenta a primeira vitória na competição, nesta quinta-feira (14), às 13h (horário de Brasília), em Poznan, na Polônia, contra a Croácia, que atualmente está na liderança do grupo C, por ter vencido a Irlanda no último domingo (10).

O retrospecto, porém, não é favorável à equipe italiana. Até hoje, as equipes se enfrentaram apenas seis vezes, sendo que apenas uma destas partidas terminou com vitória italiana. Além do mais, este triunfo ante os croatas aconteceu há exatos 70 anos, quando a Azzurra derrotou a Croácia por 4x0, com gols de Guglielmo Gabetto, Ferraris, Amedeo Biavati e Gezar, em 1942.

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Uma vitória simples garante a Croácia nas quartas de final, já que ela abriu uma vantagem com relação a Espanha e Itália, que estão empatadas na segunda colocação. Já para os italianos, até mesmo um empate não será bem-vindo, já que a Espanha vai enfrentar a Irlanda e tem grandes chances de conquistar a vitória.

Para o duelo desta tarde, o técnico Slaven Bilic deve repetir a equipe que derrotou os irlandeses na estreia, inclusive com a presença do lateral Vedran Ćorluka, que está com problemas físicos. O destaque fica para o atacante Mario Mandzukic, que marcou dois dos três gols croatas na estreia da Euro 2012.

Já do lado italiano, o técnico Cesare Prandelli ainda não tem a equipe definida. O atacante Mario Balotelli pode ser barrado pelo treinador por conta da má atuação na partida contra a Espanha. Na sua vaga, quem deve entrar é Antonio Di Natale, que substituiu o jogador no último jogo e acabou fazendo o gol italiano.

Ficha do jogo

Itália: Buffon; Maggio, Chiellini, De Rossi, Bonucci e Giacherini; Thiago Motta, Pirlo e Marchisio; Cassano e Balotelli (Di Natale). Técnico: Cesare Prandelli.

Croácia: Pletikosa; Srna, Corluka, Schildenfeld e Strinic; Rakitic, Vukojevic, Modric e Perisic; Jelavic e Mandzukic. Técnico: Slaven Bilic.

Local: Estádio Municipal de Pozna (Polônia).

Horário: 13h (de Brasília).

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra).

Assistentes: Michael Mullarkey e Peter Kirkup (ambos da Inglaterra).

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