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Por volta das 11h15 da manhã desta quinta-feira (20), a rodovia PE-60 teve o tráfego liberado após seis horas de manifestação dos trabalhadores de Suape. Segundo informações do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), a via já foi liberada e não há mais foco de protestos, mas quatro viaturas do BPRv e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) ainda estão no local. 

Ainda de acordo com o BPRv, os trabalhadores dirigiram-se ao complexo de Suape e ainda continuam protestando devido aos atrasos salariais. Durante a manifestação na PE-60, o Batalhão de Choque interveio na manifestação e deteve sete pessoas

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Os trabalhadores da empresa Alumini Engenharia continuam sua programação de protestos. Nesta quinta-feira (20), os manifestantes estão bloqueando a PE-60, que dá acesso à Refinaria de Abreu e Lima, em Suape. 

Após o término da manifestação da quarta-feira (19), que bloqueou as avenidas Agamenon Magalhães e Conde da Boa Vista, o presidente do sindicato da categoria, Aldo Amaral, disse que não haveria fechamento de vias na manhã de hoje. Ainda segundo Amaral, um acordo oral foi feito com o secretário-executivo da Casa Civil, Ivan Rodrigues, para que houvesse menor intervenção da polícia na manifestação. 

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No último dia 11, segundo a categoria, a justiça determinou que a Petrobras deveria repassar às empresas a verba referente aos pagamentos dos salários e demais benefícios. A estatal tinha até a segunda-feira (17) para fazer o repasse, sujeita a pagar R$ 100 mil para cada dia de atraso.

A juíza titular da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca Josimar Mendes determinou ontem que a Petrobrás deposite o dinheiro para o pagamento dos trabalhadores em um prazo de 48h, sob pena de imediato bloqueio das contas da empresa caso haja descumprimento. 

Reivindicações – Os cerca de seis mil funcionários da Alumini pedem o pagamento de salários atrasados e demais verbas trabalhistas. Alguns trabalhadores demitidos ainda esperam o valor da rescisão.

 

 

Mais um dia de reivindicações dos funcionários da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo da Suape. Cerca de 200 profissionais se reunirão, às 10h30 desta quarta-feira (12), em frente à sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região, no bairro do Espinheiro, para exigir atendimento do órgão. A categoria denuncia atraso de salário, tíquetes-alimentação, entre outras questões de caráter trabalhista. 

Desde a última quinta-feira (6), os trabalhadores cruzaram os braços em protesto à gestão da Alusa Engenharia, Construtora Barbosa Mello e Empresa Brasileira de Engenharia. Outra queixa dos profissionais é o não pagamento do valor referente à rescisão do contrato de vários trabalhadores afastados. A categoria exige o cumprimento de rescisões indiretas, quando o empregador necessita pagar todas as verbas rescisórias.

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Em liminar, a juíza Josimar Mendes da Silva, da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca, determinou que a Petrobrás deposite os valores devidos às empresas envolvidas, já que as mesmas argumentam não receber o dinheiro e,  por isso, não terem como pagar os trabalhadores. De acordo com a liminar, a Petrobrás precisa fazer o depósito em até cinco dias, com possibilidade de multa diária de R$ 1 mil caso descumpra a norma.  

Depois de nove dias de paralisação da categoria dos trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon) chegaram a um acordo de reajuste salarial. A decisão determina aumento de 9,6% nos salários dos trabalhadores, além de tíquete refeição nas empresas que não oferecem café da manhã e almoço aos funcionários. As empresas também irão pagar pelos dias de greve. 

Segundo a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, a união da categoria foi fundamental para o reajuste. “Mais uma vez o Marreta conquista o maior percentual de reajuste salarial dos sindicatos de construção do Brasil”, comemora. O acordo foi feito após dez rodadas de negociação entre o patronal e a classe trabalhadora. 

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A partir desta terça (4), o piso salarial do profissional vai passar de R$ 1.097,80 para 1.203,40. Para os serventes, o piso foi de R$ 827,20 para R$ 906,40. Segundo Jefferson Gregório, diretor do Marreta, outras reivindicações como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) serão discutidas posteriormente. Além disso, o recebimento das horas extras aos sábados não sofreram reajuste.

MANIFESTAÇÕES – Durante os oito dias da greve, deflagrada no dia 27 de outubro, a categoria realizou protestos no Centro do Recife. Na última segunda (4), a categoria se reuniu em frente à sede da Prefeitura (PCR), na Avenida Cais do Apolo. 

 

Depois de demitir cerca de 11 empregados que paralisaram as atividades para reivindicar reajuste salarial, a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), em Ipojuca,  foi condenada a pagar R$ 200 mil por danos coletivos. A decisão de multa foi proferida pela juíza Josimar Mendes Oliveira, do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE). O valor a ser pago pela empresa devido aos danos coletivos será reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O caso aconteceu em agosto de 2011 e está em julgamento desde 2012. 

Apesar de ter sido desligado por justa causa, por ato de improbidade, um dos denunciantes acredita que o real motivo da demissão tenha sido a adesão à greve. Outros denunciantes também afirmaram que após três meses da greve, trabalhadores que se comprometeram a não participar mais das mobilizações foram promovidos. Segundo o MPT-PE, ficou constatado que o motivo do afastamento dos empregados foi o não comparecimento ao trabalho no período de paralisação. 

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A empresa também deverá deixar de negar promoções aos funcionários ou trocar os trabalhadores de turno ou setor. Pelas obrigações descumpridas, também será aplicada uma multa no valor de R$ 30 mil com acréscimo de mil reais por trabalhador prejudicado. O dinheiro também deverá ser revertido ao FAT. 

RECURSO - Após decisão do MPT, a empresa entrou com recurso pedindo a reformulação da sentença. Segundo a Citepe, a paralisação dos trabalhadores ocorreu sem as devidas formalidades previstas na Lei de Greve. 

“Ainda que a greve fosse ilegal, o empregador poderia dispensar os trabalhadores. Caso o movimento fosse fora da normalidade, a empresa poderia ter descontado os dias em que os funcionários não compareceram ao trabalho, mas não foi o caso”, explica Lívia Viana de Arruda, procuradora do trabalho à frente do Caso. Arruda ainda afirmou que houve lesão aos interesses tanto dos que foram desligados e suspensos quanto dos que venham a ser contratados pela empresa no futuro. 

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Após reunião com representantes das Secretarias de Governo e Participação Social e de Infraestrutura na manhã desta segunda (3), integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) decidiram manter a paralisação das atividades. A greve da categoria foi deflagrada no dia 27 de outubro e, desde então, várias manifestações foram feitas nas ruas da capital pernambucana. 

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Pela manhã, os trabalhadores realizaram mais um protesto no Centro do Recife, partindo da Rua da Concórdia – sede do Marreta – até a Prefeitura do Recife (PCR), no Cais do Apolo. A categoria reivindica reajustes salariais, mas o argumento utilizado pelas empresas da construção civil para não atender às solicitações dos trabalhadores é o de que parte do valor destinado às obras públicas não está sendo repassado, o que dificulta o pagamento dos trabalhadores.

Durante o encontro, a PCR se comprometeu em realizar um levantamento para listar quais as empresas que não estão recebendo o investimento. Apesar de os representantes do Marreta exigirem uma data para a entrega do levantamento, a Prefeitura não estipulou um prazo para a entrega do documento. 

*Com informações de Jorge Cosme

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Trabalhadores da Construção Civil saíram mais uma vez em passeata pelas ruas do centro do Recife na manhã desta segunda-feira (3). A categoria pede reajuste salarial e melhorias nas cláusulas de segurança e saúde.

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Os operários saíram da Rua da Concórdia e seguiram até a sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo. Os manifestantes entraram no prédio e no primeiro andar pressionaram a gestão municipal para serem recebidos.

Segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), uma comissão formada por dez pessoas foi autorizada para entrar e debater a situação com o prefeito Geraldo Julio.

Na última sexta-feira (31) a Superintendência do Ministério do Trabalho ofereceu uma proposta para análise do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon). Os patrões vão se reunir na tarde de hoje para avaliar a sugestão.

Já os trabalhadores, aguardam a divulgação do que foi acordado nessa reunião para realizar mais uma assembleia, e analisar a proposta da classe patronal.

REIVINDICAÇÕES - Além do reajuste salarial de 15%, os trabalhadores da construção civil desejam melhorias nas cláusulas de segurança e saúde e obrigatoriedade na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), vale refeição no valor de R$ 200 e hora extra de 100% aos sábados.

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Sem acordo com a classe patronal, os trabalhadores da construção civil de Pernambuco decidiram realizar mais uma mobilização. A categoria saiu em caminhada pelas ruas do centro do Recife na manhã desta quarta-feira (29).

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O grupo participou de uma assembleia, às 7h de hoje, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Marreta), na Rua da Concórdia. Após a reunião, deram início ao protesto, que não teve o roteiro divulgado. Por volta das 10h, os manifestantes chegaram ao Palácio do Campo das Princesas.

Eles portam cartazes com a frase “Sidiscon/Ademi/AEOP diz: culpa é do governo e nega reajuste e vale alimentação”. “As empresas alegaram que governo não estaria repassando as verbas para obras públicas e que só poderia depositar o valor em abril. Não podemos esperar”, afirmou Dulcilene Morais, presidente do Marreta. Uma comissão de cinco pessoas foi recebida por representantes da gestão estadual.

Por conta do protesto, o trânsito ficou intenso no Centro do Recife. Guardas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e agentes da Polícia Militar (PM) acompanham a mobilização.

Os profissionais participaram ontem de mais uma rodada de negociações, mas não chegaram a um acordo satisfatório para os operários. “Os patrões insistiram em tirar a paciência dos trabalhadores, mas o sindicato disse não a exploração, a arrogância e ao reajuste vagabundo. Por isso continuamos em greve”, confirmou Dulcilene.

Ainda conforme Dulcilene, o secretário-executivo da Casa Civil, Ivan Rodrigues, afirmou não ter conhecimento da última reunião entre as duas classes e disse também desconhecer a informação sobre a falta de repasse de verba por parte do Governo. “Ele disse que vai tentar mediar a situação. A greve continua por tempo indeterminado e as assembleias diárias também”.

Na última segunda (27), os operários realizaram uma passeata na capital pernambucana e na terça (28) estiveram reunidos em assembleia. Depois do encontro, os trabalhadores seguiram num ônibus com o objetivo de paralisar os 5% das obras que continuaram sendo adiantadas, em bairros do Grande Recife e nos municípios de Paudalho, Goiana e Vitória de Santo Antão.

Cerca de 40 mil trabalhadores da construção civil estão paralisados em Pernambuco

REIVINDICAÇÕES - Além do reajuste salarial de 15%, os trabalhadores da construção civil desejam melhorias nas cláusulas de segurança e saúde e obrigatoriedade na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), vale refeição no valor de R$ 200 e hora extra de 100% aos sábados.

Com informações de Jorge Cosme

Depois de passeata pela área central do Recife na última segunda-feira (27), trabalhadores da construção civil estiveram reunidos em assembleia na manhã da terça (28) para avaliar a ação do dia anterior. Depois do encontro, os trabalhadores seguiram num ônibus com o objetivo de paralisar os 5% das obras que continuaram sendo adiantadas, em bairros do Grande Recife e nos municípios de Paudalho, Goiana e Vitória de Santo Antão. 

“Ontem fizemos uma passeata importante e o setor patronal entrou em contato, mas nada ficou agendado”, comenta a presidente, Dulcilene Morais. O Portal LeiaJá entrou em contato com o Sindicato da Indústria de Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), mas, até agora, a diretoria aguarda posicionamento do setor Jurídico antes de qualquer acordo com os trabalhadores. 

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A partir do meio dia, os funcionários ficarão concentrados na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Marreta). Uma nova reunião da categoria está agendada para a quarta (29), na sede do sindicato, às 7h. Cerca de 50 mil trabalhadores da construção civil estão paralisados em Pernambuco. 

REIVINDICAÇÕES - Além do reajuste salarial de 15%, os trabalhadores da construção civil desejam melhorias nas cláusulas de segurança e saúde e obrigatoriedade na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), vale refeição no valor de R$ 200 e hora extra de 100% aos sábados.

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As Organizações não governamentais (ONGs) são criadas por membros da sociedade civil para auxiliar o Estado na garantia do exercício da cidadania e democracia. Elas representam o terceiro setor, aquelas que têm o caráter público. Esse segmento vem crescendo e se destacando no mercado de trabalho, não pelo fato financeiro, mas pelas oportunidades de mudanças e formas de trabalhar. As ONGs, atualmente, se enquadram como uma boa opção de desenvolvimento profissional.

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Boa parte dos profissionais que trabalham nesses centros não é ligadas diretamente à parte financeira, mas a realizações pessoais. A assistente social do Coletivo Mulher Vida, Rosana França, explica que trabalhar em um local com o conceito de mudança é especial. “Eu amo o que faço aqui no Coletivo. Esse projeto, que ajuda famílias vítimas de violência sexual, trouxe para minha vida benefícios que dinheiro nenhum pode me dar”, afirma. Ela complementa relatando que o projeto esteve em sua vida desde cedo. “Meu primeiro contato foi quando tinha 11 anos e meio. Foi por conta desse trabalho que mudei minha vida, pude fazer os cursos e me especializar. Hoje faço parte da equipe do projeto e considero esse lugar a minha segunda casa”, complementa.

O Coletivo Mulher Vida é uma entidade civil sem fins lucrativos que existe há 23 anos. Sua sede é localizada na beira mar de Olinda. A entidade tem como missão desconstruir a violência doméstica, sexual e sexista em crianças, adolescentes, jovens, mulheres e famílias. O projeto oferece cursos de prevenção primária , secundária e terciária, formação e capacitação, observatório da exploração sexual e geração de renda.

A coordenadora do programa de mobilização, Adriana Duarte, declara que se sente realizada naquilo que faz. “Apesar de a gestão ser muito cansativa e nós, muitas vezes, precisamos nos desdobrar para pagar as contas, esse é um trabalho que vale a pena. Somos todas mulheres apaixonadas pelo que fazemos e por ajudar o próximo”, afirma. “Apesar de estarmos sem aumento salarial à quatro anos, não pensamos em desistir das nossas funções. Acreditamos num bem maior, que é a felicidade das pessoas que participam do projeto ", diz.

Sentimento de dever cumprido

A Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (ADECCON) foi fundada em 1999 com o intuito de auxiliar juridicamente pessoas e comunidades carentes que precisam de ajuda. A associação, formada por sete advogados, oferece a sociedade civil serviços como orientação jurídica, notificação extrajudicial, petição inicial, parecer jurídico, ações civis públicas, acompanhamento judicial de ações individuais, além de palestras e cursos gratuitos.

A coordenadora executiva e cofundadora da associação, Rosana Grinberg, explica que o principal motivo dela e seu sócio terem iniciado a parceria: “Queríamos fazer um trabalho que beneficiasse a toda sociedade. Quando começamos, fizemos projetos nas comunidades carentes para que eles se conscientizassem com relação aos seus direitos e que, se precisassem, nós poderíamos ajudar. Não me sentia mais satisfeita no meu trabalho, pois eu não conseguia chegar a população mais carente. Sentia que não estava ajudando o bastante ou, simplesmente, seguindo o que meu coração queria”, afirma.  

Para o coordenador de projetos da ADECCON, Geraldo Guerra Júnior, ajudar ao próximo sempre foi uma de suas metas na vida. “Comecei a trabalhar aqui como estagiário e hoje faço parte e coordeno uma equipe. Ajudar a sociedade civil e aqueles que não têm condições de solucionarem seus casos, não tem preço”, conta.

Ele complementa revelando que boa parte da equipe não recebe dinheiro pelo que trabalho que faz. “Aqui na ADECCON nós não ganhamos nada. O dinheiro que entra só dá para pagar alguns funcionários. Praticamente todos aqui têm uma atividade fora da Associação”, declara.

 

 

Um acidente entre um micro-ônibus com trabalhadores de uma usina de álcool e um caminhão bitrem, de transporte de cana, causou a morte de quatro pessoas e ferimentos em outras sete, nesta quinta-feira (2), na estrada vicinal Olímpio Rodrigues Chaves, no município de Planalto, na região de São José do Rio Preto.

De acordo com a Polícia Militar, os veículos bateram de frente em uma curva, mas ainda não se sabe a causa do acidente. Três trabalhadores da usina e o motorista do ônibus morreram na hora. Outros sete trabalhadores feridos no acidente foram socorridos para a Santa Casa de José Bonifácio e para o Hospital de Base (HB), de São José do Rio Preto. Dois deles, internados no HB com fraturas expostas e traumatismo craniano, necessitavam de maiores cuidados e deveriam passar por cirurgias ainda nesta quinta-feira.

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O caminhão e o micro-ônibus pertencem a uma usina de açúcar e álcool do grupo Virgolino de Oliveira, sediada em José Bonifácio. Os trabalhadores que estavam no ônibus eram todos cortadores de cana e iam para o campo fazer a troca de turno. Três dos mortos moravam em Barbosa e o outro em Penápolis, cidades vizinhas de José Bonifácio. A usina informou que está prestando a assistência necessárias às famílias das vítimas. A polícia ainda investiga os motivos do acidente.

As crises trabalhistas nas empresas da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, continuam a eclodir neste segundo semestre de 2014. Nesta quarta-feira (1º), 800 funcionários da Enfil – empresa responsável pela instalação dos sistemas de tratamento e reuso da água da Refinaria – cruzaram os braços por tempo indeterminado.

“Eles só vão voltar ao trabalho quando a empresa se posicionar sobre os direitos e afastar o gerente. Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral”, revelou Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral de Pernambuco (Sintepav-PE). 

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Na pauta das reivindicações dos profissionais estão, além do afastamento do gestor, o pedido de aumento de 30% de periculosidade para todos os trabalhadores envolvidos na planta industrial e reajuste salarial de 9%. Esta é a quarta paralisação em menos de um mês na Refinaria e Petroquímica de Suape, logo após a convenção coletiva realizada em agosto. 

Os funcionários das empresas da Emypro Brasil, primeiros a declararem greve, tiveram parte das reivindicações atendidas e voltaram ao trabalho. Do mesmo modo, profissionais da Oliveira Construção e Engenharia também retornaram às atividades normais. Ao contrário daqueles da Manserv Montagem e Manutenção S.A.. Os trabalhadores cruzaram os braços nesta terça (30) e ainda aguardam posicionamento da administração. 

Os trabalhadores da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), empresa integrante da Petroquímica de Suape, realizarão nova assembleia, na próxima terça-feira (30), para se discutir as reivindicações salariais da categoria. Na última quinta (25), junto aos funcionários do Sindtêxtil Ipojuca, os profissionais realizaram uma paralisação de 24 horas para pressionar a classe patronal.

A mobilização faz parte da campanha salarial que teve início no mês de setembro. Entre as exigências estão a discussão das cláusulas econômicas, relacionadas ao reajuste do vale-alimentação e nos salários propriamente ditos. Segundo a categoria mobilizada, a empresa se nega a conceder extensão da licença maternidade e os gerentes têm praticado assédio moral com os subordinados, resultando em doenças relacionadas ao exercício profissional. 

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Apoiada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), a mobilização também critica o fato de a empresa ser subsidiária da Petrobrás e pagar apenas R$ 106 de vale-alimentação. De acordo com os trabalhadores, há ameaças de demissões e suspensões para profissionais que participarem de novas paralisações. A categoria, entretanto, mantém a afirmativa de que, se não houver resolução, haverá greve mais uma vez. 

A greve dos rodoviários deve se estender pela noite desta sexta-feira (22), prejudicando a volta para casa de muitos trabalhadores da Região Metropolitana do Recife (RMR). Em assembleia realizada na tarde de hoje, os motoristas e cobradores de ônibus disseram que continuarão de braços cruzados, até que o Tribunal Superior de Trabalho (TST) conceda o reajuste salarial de 10%, além do aumento no tíquete de alimentação, de R$ 171 para R$ 300. 

Segundo o presidente da Associação dos Rodoviários de Pernambuco, Carlos Roberto Torres, a diretoria do Sindicato dos Rodoviários quer que os funcionários esperem até o dia cinco do próximo mês para receber os benefícios. “Já era pra termos o nosso aumento no salário e ticket, desde o mês passado. O que nós não queremos é esperar até setembro para ter direito ao que nos foi prometido. Isto não existe”, disse o presidente. 

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Ainda segundo o presidente, um novo protesto nas ruas do Recife deve acontecer na próxima semana, caso o problema não seja solucionado. “Como a frota de ônibus já é reduzida normalmente no final de semana, os usuários não sentirão tanta falta deles (ônibus) sábado e domingo”, concluiu Torres. 

Por conta do impasse, quem precisou chegar ao trabalho na manhã de hoje reclamou bastante da situação. A população foi pega de surpresa em relação à greve, o que causou tumulto e revolta dos passageiros. Um ônibus chegou a ser incendiado por manifestantes hoje cedo, próximo ao Terminal Integrado (TI) de Passageiros da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Ninguém ficou ferido durante o ato de vandalismo. 

Motivo da greve – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da RMR. O aumento que seria de 10% caiu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

LeiaJá sobre o assunto:

http://www.leiaja.com/noticias/2014/08/22/suspensao-de-aumento-gera-nova-paralisacao-dos-rodoviarios/

http://www.leiaja.com/noticias/2014/08/22/reuniao-vai-definir-rumos-da-greve-de-onibus-nesta-sexta/

http://www.leiaja.com/noticias/2014/08/22/onibus-e-incendiado-proximo-ao-terminal-da-macaxeira/

http://www.leiaja.com/noticias/2014/08/22/mesmo-com-transtornos-passageiros-aprovam-greve/

http://www.leiaja.com/noticias/2014/08/22/em-olinda-quase-nenhum-onibus-nas-ruas/

http://www.leiaja.com/carreiras/2014/08/22/universidades-cancelam-aulas-desta-sexta-feira-22/

Em assembleia realizada na noite dessa terça-feira (12), os funcionários dos Correios em Pernambuco concordaram com a pauta de reivindicações. Os itens foram propostos pelo Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect).

Para este ano, as principais reivindicações são o aumento de 11,30% sobre o salário, reajuste linear de R$ 300, piso salarial de R$ 3.079,91, contratação imediata dos aprovados no último concurso da ECT, melhores condições de trabalho, entrega de Cartas e Encomendas pela manhã e mais segurança nas agências.

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Caso não haja acordo entre a categoria e a classe patronal, a assembleia de decretação de estado de greve ocorrerá no dia 10 de setembro. A data limite de negociação encerra um dia antes, no dia 9 de setembro.

Na reunião de ontem, também foi escolhido um representante do Estado para compor o Comando Nacional de Negociações, formado por ecetistas para debater com a Empresa durante a data-base.

Após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (12), os trabalhadores de Suape decidiram voltar às suas atividades a partir de amanhã. Em greve desde a última sexta-feira (8), a classe reivindicava aumento de 13% nos salários, mas aceitou o acordo de 9%. O valor da cesta básica também sofreu reajuste, passando de R$ 310 para R$ 350, apesar de o valor inicial estipulado pela categoria ser de R$ 408.                                                                              

O adicional de periculosidade também estava entre as reivindicações, e a partir de setembro todos os trabalhadores da planta industrial contarão com um acréscimo de 30% referente a esse direito. Os profissionais da Refinaria de Pernambuco eram os únicos a não ter esse tipo de bonificação. Durante a assembleia, a inclusão de auxílio-cultura mensal no valor de R$ 50 foi retirada da pauta.

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Segundo Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no estado de Pernambuco (Sintepav-PE), os operários não serão prejudicados pelos dias de greve, pois todas as faltas foram abonadas. “Conquistamos nossas reivindicações na base do diálogo”, comemora.

Com informações da assesoria

Sem acordo, os profissionais da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape continuam com a greve deflagrada na última sexta-feira (8). Nesta segunda (11), mais uma assembleia foi realizada com os trabalhadores para apresentar a nova proposta patronal: aumento salarial de 8,5% e um acréscimo de R$ 10 no valor da cesta básica. A categoria não se mostrou satisfeita e decidiu por permanecer com a paralisação. 

“Os trabalhadores votaram pela permanência da greve. Na proposta, as empresas não acenaram nada em relação ao adicional de periculosidade. Continuamos com a greve e, nesta terça (12), faremos nova assembleia, às 7h”, afirmou Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no estado de Pernambuco (Sintepav-PE). 

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Na pauta dos profissionais, a exigência é de reajuste de 13% nos salários, o aumento de R$ 310 para R$ 408 no valor da cesta básica, além de um adicional de periculosidade de 30% para todos os funcionários. Segundo a categoria, em todas as outras refinarias de outros estados há o direito ao adicional de periculosidade, menos em Pernambuco. 

Em greve desde a última quinta-feira (7), os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica realizam uma nova assembleia nesta segunda-feira (11). A reunião, que deve ocorrer novamente na portaria 2 do Complexo de Suape, pretende definir o rumo da paralisação.

Os funcionários esperam um posicionamento da classe patronal a respeito das reivindicações da categoria. Entre os pleitos, está um reajuste salarial de 13%, aumento de R$ 310 para R$ 408 no valor da cesta básica, adicional de periculosidade de 30% a todos os funcionários e ainda a inclusão de auxílio-cultura mensal de R$ 50.

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“Isso já era um direito previsto, que não está sendo cumprido. Em todas as outras refinarias os trabalhadores têm esse direito garantido. Menos aqui, em Pernambuco”, lembra Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral de Pernambuco (Sintepav/PE).

Ao todo, aproximadamente 30 mil profissionais estão de braços cruzados para pressionar o atendimento às pautas de reivindicações.

Com informações do Sintepav/PE

Com direito a cerimônia religiosa, 110 trabalhadores da construção civil participam de um casamento coletivo neste domingo (10). Os noivos ainda terão direito a festa com bolo, fotografia, lembrancinhas e marcha nupcial.

O evento, que chega a sua 11° edição, será realizado no Sesi do Ibura, às 15h. As mulheres ainda serão contempladas com vestido, maquiagem, sapato e cabeleireiro. Depois de oficializar a união, os casais seguem para a lua de mel no Hotel Portal de Gravatá. 

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O evento, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de PE (Marreta), pretende regularizar uniões estáveis. Durante as últimas dez edições, cerca de 650 pessoas já foram beneficiadas.

Com informações da assessoria

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (5), os funcionários do Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) decidiram decretar estado de greve. A categoria vai ser reunir na quinta-feira (14), para definir o rumo da paralisação.

Os trabalhadores possuem uma pauta com 25 reivindicações, porém quatro são emergenciais. Dentre as solicitações estão o reajuste salarial de 12%, aumento no ticket alimentação de R$ 191 para R$ 300, férias coletivas durante o mês de janeiro e a adesão ao Vale-Cultura. 

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“Esperamos abrir o diálogo com o Lafepe até a próxima semana. Se isso não vier a ocorrer, esse estado de greve pode se transformar em uma paralisação de 24 horas ou até mesmo uma greve por tempo indeterminado”, explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Farmacêuticas (Sindprafarma), Jaffe Xavier.

Por enquanto, nenhum serviço oferecido pelo laboratório será prejudicado. No entanto, caso a greve seja deflagrada, a população pode sofrer com a falta de medicamentos importantes. “Se a categoria paralisar a produção do coquetel da AIDS para. Também deixaremos de distribuir para as farmácias os medicamentos”, explicou.

A reunião da próxima semana está programa para ocorrer em frente à fábrica do Lafepe, localizada no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife.

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