Tópicos | TRF5

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) que considera lícita a aprovação do Projeto Novo Recife pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) do Recife. O Projeto Novo Recife prevê a construção de um conjunto de 13 torres no Cais José Estelita, centro do Recife. 

Através de embargos de declaração, o MPF está solicitando esclarecimentos sobre pontos da decisão, que considera obscuros ou omissos. Primeiro, o órgão questiona o fato de o desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho ter assumido a relatoria do caso, quando o desembargador original, Edilson Pereira Nobre, não estava afastado de suas funções e não se declarou suspeito ou impedido.

##RECOMENDA##

A convocação do novo relator, segundo o MPF, parece violar as normas que tratam da nomeação de desembargador federal, pois ultrapassou o número de membros autorizado na legislação e ocorreu em desacordo com os requisitos estabelecidos no Regimento Interno do TRF5.

O MPF também argumenta que o Tribunal, ao tratar da autorização de venda do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, não se pronunciou sobre a norma que estabelece que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deve se manifestar sobre o interesse histórico, artístico ou paisagístico antes da venda de quaisquer bens oriundos da extinta Rede Ferroviária Nacional S.A.

Também foi questionada a ausência de menção ao artigo 216 da Constituição Federal, que estabelece o dever do Poder Público de proteger o patrimônio cultural brasileiro - incluindo conjuntos urbanos e sítios de valor histórico e paisagístico. Segundo o MPF, vários tribunais brasileiros já declararam que a omissão do Poder Público nesse papel pode ser alvo de controle judicial, para evitar que se destine à satisfação de interesses privados.

Por fim, o MPF alega que o Projeto Novo Recife é nocivo aos bens tombados em toda região dos bairros de São José e Santo Antônio, impedindo a sua visibilidade. O órgão se apoia em pareceres emitidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). "Esses documentos, entretanto, foram solenemente ignorados pelo TRF5", diz texto do MPF. 

Caso o TRF5 não revise sua próprie decisão, o MPF alega estar apto a recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Confira o recurso impetrado pelo MPF.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) em Pernambuco negou o pedido de suspensão de liminar, apresentado pela União, para incluir a Eletrobras e suas subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização. O pedido foi indeferido pelo presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt, na nessa terça-feira (16). A liminar foi concedida na última quinta-feira (11) pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado.

O recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) dizia que a decisão representa risco à ordem pública, porque a suspensão dos efeitos da Medida Provisória (MP) pode “prejudicar todo o cronograma de privatização da empresa, o que, por sua vez, comprometeria a arrecadação dos valores ainda em 2018”. 

##RECOMENDA##

Ao manter o ato judicial que suspendeu os efeitos da MP que possibilitava a venda dos ativos da estatal, o presidente do TRF5 afirmou que "não se visualiza, ao menos por ora, risco iminente ao insucesso do programa, dado que o próprio cronograma é algo indefinido”. A Ação Popular deferida pelo juiz da 6ª Vara Federal, Cláudio Kitner, é de autoria do advogado Antonio Campos. 

Além do recurso da AGU no TRF5, a Câmara dos Deputados apresentou pedido à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, para derrubar a decisão da Justiça Federal. A ação foi encaminhada por sorteio para o ministro Alexandre Moraes. Mas, como o STF está de recesso durante o mês de janeiro, a decisão pode sair por uma liminar da presidente da Corte, que está de plantão neste período. 

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, o  deputado federal Danilo Cabral (PSB) comemorou a decisão do TRF5. “A preservação da liminar suspendendo a privatização da Eletrobras pelo TRF é mais uma derrota do governo Temer. É a ratificação da justiça de que a MP 814 fere frontalmente a Constituição Federal, através das ameaças à soberania do País, ao patrimônio do Estado brasileiro e ao direito do cidadão através do aumento de energia”, afirmou Danilo Cabral. 

O deputado considera a decisão como uma vitória para a batalha jurídica em torno da venda do setor energético. "Vamos perseverar na luta em defesa dos interesses do Brasil e do povo brasileiro, especialmente os pernambucanos”, acrescentou.

Nesta segunda-feira (25), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) divulgou o edital do concurso público para formação de cadastro reserva e provimento de vagas. Os aprovados atuarão nos cargos de analista e técnico judiciário em uma das seções do órgão: Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe.

De acordo com o edital, existem 14 vagas distribuídas entre candidatos de níveis médio e superior. O primeiro nível tem salários superiores a R$ 6,3 mil e serve para a função de técnico, enquanto que o segundo possui salários de R$ 10.641,90 e exigência para a ocupação de analista. O certame prevê provas objetivas e discursivas, previstas para o dia 3 de dezembro deste ano.

##RECOMENDA##

Os interessados em participar do concurso devem se inscrever, de 2 a 27 de outubro, por meio do endereço virtual da organização do processo seletivo. A depender do cargo pretendido, as taxas de participação variam de R$ 60,85 a R$ 70,85.

Ainda no que diz respeito às aplicações das provas, Recife é uma das cidades onde os candidatos poderão responder aos exames. Outros detalhes informativos sobre o concurso devem ser obtidos no edital do certame.  

O ministro da Justiça Torquato Jardim e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado federal Leandro Daiello, estarão no Recife, nesta quinta-feira (10), para participar do lançamento do convênio que integra os sistemas do Processo Judicial eletrônico (PJe) e de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePol). O evento será no edifício-sede do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5, no Cais do Apolo, às 14h. O presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt também vai participar da cerimônia.  

Com a integração, delegados da Polícia Federal poderão fazer o peticionamento inicial dos procedimentos investigativos no PJe através do ePol e, também por meio do ePol, realizar consultas de acompanhamento processual. A expectativa é que a integração dos sistemas facilite a tramitação das medidas cautelares e dos inquéritos policiais.

##RECOMENDA##

Os sistemas  

O PJe é um sistema de tramitação eletrônica de processos judiciais cujo objetivo é atender às necessidades dos diversos segmentos do Poder Judiciário brasileiro (Justiça Militar da União e dos Estados, Justiça do Trabalho e Justiça Comum, Federal e Estadual). Implantado desde 2010, hoje é usado por tribunais em todos os Estados brasileiros. 

Já o ePol está sendo implantado em todo o Nordeste e, em breve, será adotado em todas as unidades da Polícia Federal no Brasil. Desenvolvido pela PF em parceria com o Departamento de Sistema e Computação da Universidade Federal de Campina Grande/PB, o ePol tem como objetivo dar ênfase ao caráter colaborativo e dinâmico da atividade de Polícia Judiciária, ao permitir o rápido registro, acesso e manutenção das informações inseridas no sistema.

O Ministério Público Federal (MPF) deu parecer recomendando que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) mantenha como nulo o leilão do terreno do Cais José Estelita, no bairro de São José, no centro do Recife, informou o órgão na noite desta segunda-feira (26). O Consórcio Novo Recife entrou com recurso contra a nulidade do leilão.

Segundo o MPF, o órgão encaminhou parecer sustentando a necessidade de ter havido uma posição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sobre a existência de valor histórico da área em questão, o que não foi observado para a realização do leilão, fato que, por si só, já seria suficiente para anular a compra do terreno.

##RECOMENDA##

Ainda segundo o parecer do MPF, diante da decisão da Justiça Federal de anular o leilão, cabe à União adotar as medidas necessárias para cumprir a sentença judicial e reassumir a propriedade, devolvendo o valor pago no leilão pelo Consórcio, enquanto o IPHAN deve declarar a importância histórica da área em razão de sua memória ferroviária. O MPF alega que o IPHAN deve negar qualquer licenciamento de projeto sobre a área que não leve em consideração sua importância histórica e fazer respeitar a visibilidade do sítio histórico e a compatibilidade arquitetônica com o local.

Na defesa, o Consórcio Novo Recife alegou que o Poder Judiciário não teria competência de assumir atos relacionados à declaração da importância cultural ou histórica de determinado local por esse ser um papel do Poder Executivo, impossibilitando qualquer controle judicial sobre o ato, sob pena de ofensa ao princípio constitucional de separação dos poderes. Como resposta, o MPF cita a Constituição Federal em seu artigo 216, que determina que o Poder Público está encarregado de promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro. “Nesse sentido, o artigo 129-II da Constituição Federal legitima o Ministério Público à promoção de interesses que inclui os bens de valor histórico e cultural”, diz o MPF.

“Sendo assim’, continua o MPF, ‘diante da ausência de opinião do IPHAN antes da realização do leilão e a interferência do projeto Novo Recife sobre monumentos tombados nos bairros de São José e Santo Antônio, além da falta de compatibilidade arquitetônica com as construções da área, o MPF pede ao TRF5 que mantenha a nulidade do leilão e, em consequência, o retorno da propriedade à União”, conclui.

LeiaJá também

--> Integrantes celebram cinco anos do Ocupe Estelita 

--> Festa de réveillon e luta pela cidade no Estelita 

--> Ocupantes criticam truculência policial no Estelita 

--> PF vê 'fortes indícios' de fraude no leilão do Estelita

O desenvolvimento da Lava Jato tem atraído a atenção dos brasileiros nos últimos dias com as revelações feitas pelos ex-executivos da Odebrecht. Com o foco nos desdobramentos das delações premiadas dos líderes da empreiteira, o movimento Vem Pra Rua vai realizar manifestações em todo o país, nesta terça-feira (25), pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) instale uma força-tarefa para analisar e encaminhar os inquéritos oriundos dos depoimentos que podem comprometer, no mínimo, 80 políticos. 

No Recife, o ato vai acontecer em frente ao Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF5), na Avenida do Cais do Apolo, às 19h. O grupo defende também que o mesmo procedimento seja adotado instalado pela Procuradoria Geral da República. 

##RECOMENDA##

“O país necessita imediatamente definições e métodos para atacar o gigantesco esquema de corrupção que é desvendado diariamente com a divulgação das detalhadas e chocantes delações dos donos e dos principais executivos da empresa. O povo brasileiro não aceita mais essa situação e vai lutar para que as instituições possam agilizar processos e para que não mais exista o foro privilegiado, defende o Vem Pra Rua na convocação da mobilização.

Além desta pauta, o movimento vai levantar bandeiras sobre outros dois assuntos: contra a aprovação do projeto de abuso de autoridade e a favor do fim do foro privilegiado. 

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) arquivou o processo movido contra investigados pela Operação Turbulência, que apura o envolvimento de uma organização criminosa que atua com lavagem de dinheiro na compra do avião utilizado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) na campanha presidencial em 2014. Para fechar o andamento da ação penal, a Segunda Turma da Corte considerou que faltam evidências na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) comprovando a prática de lavagem de dinheiro.  

A decisão foi motivada por um argumento apresentado pela defesa do empresário Apolo Santana Vieira de que não era possível separar a acusação de organização criminosa da de lavagem de dinheiro.  

##RECOMENDA##

“Nesse caso, a organização criminosa está essencialmente ligada à lavagem de dinheiro. Porque todas as decisões, de prisão, de sequestro de bens, a própria denúncia, são pautadas no crime de lavagem de dinheiro, nas supostas movimentações financeiras atípicas. Como eles poderiam se defender de uma acusação de que foi formada uma organização criminosa para praticar lavagem de dinheiro se não há elementos do crime? Isso obstaculiza o direito de defesa”, justificou Talita Caribé, sócia de Ademar Rigueira, advogado de Apolo Vieira. 

Mesmo com a ponderação, o relator do processo, desembargador Ivan Lira de Carvalho, chegou se colocar contra o arquivamento do processo, no entanto, foi voto vencido pelos outros dois desembargadores da sessão, Vladimir Souza Carvalho e Paulo Roberto de Oliveira Lima. Os magistrados aceitaram a argumentação da defesa e pontuaram que o MPF não indicou nem quem seriam os beneficiários da suposta organização. 

A Operação Turbulência foi deflagrada pela Polícia Federal, em junho, e investiga um grupo que teria movimentado, a partir de empresas laranjas, mais de R$ 600 milhões para supostamente custear campanhas de políticos pernambucanos. Entre os acusados estão João Carlos Lyra Pessoa Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal, que foram presos, mas já respondiam o processo em liberdade. 

Os quatro empresários, de acordo com o MPF, eram líderes e gerentes do esquema. No primeiro grupo, enquadram-se João Carlos Lyra, Eduardo Leite e Apolo Vieira. Já Arthur Rosal estaria no segundo. Além deles, a denúncia arquivada pelo TRF5 também indiciava mais 14 pessoas por crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro oriundo de superfaturamento em obras públicas, além de pagamento de propinas a agentes políticos e funcionários públicos.

O MPF deve recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Polícia Federal não comentou o caso. 

LeiaJá também

--> Jato que transportava Campos revela esquema criminoso

--> Membros da Operação Turbulência têm ligação com Lava Jato

--> Campos teria recebido propina para campanha de 2010

--> Turbulência: liberação de presos prejudicará investigação

--> Parlamentares eram 'clientes' de esquema de lavagem

O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma representação ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) pedindo que o órgão aceitasse a denúncia contra o prefeito de Bonito, Ruy Barbosa (PSB), acusado de irregularidades na aplicação de recursos destinados à manutenção da educação. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (19). 

De acordo o MPF, em fevereiro deste ano o TRF5 recebeu uma denúncia de que o gestor estava utilizando veículos velhos, com ano de fabricação em discordância com a legislação e impróprios para a locomoção de pessoas, como caminhonetes e caminhões, para o transporte escolar municipal. A situação descumpre as normas contidas no Código de Trânsito Brasileiro e a legislação que disciplina o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

##RECOMENDA##

Desde a acusação, o MPF observou também vários indícios de que houve irregularidades nas prorrogações dos contratos de prestação de serviço de transporte escolar. Por exemplo, o contrato proveniente da Concorrência 02/2009, com vigência de 12 meses e valor mensal de R$ 144.920,37, sofreu três aditamentos com sucessivos reajustes, chegando a R$ 187.279,20. Com isso, o valor inicial sofreu um aumento acima dos 25% permitidos pela legislação. 

Além disso, o FNDE informou que o município deixou de prestar contas dos recursos referentes aos exercícios de 2011 a 2013, razão pela qual teve suspenso o repasse das verbas no final de 2013.

Nesta segunda (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Trbunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, participou de seminário, no Recife, sobre o Novo Código do Processo Civil, que aconteceu no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). O magistrado, minimizando a polêmica envolvendo o nome do presidente interino Michel Temer (PMDB) em delações premiadas, declarou que até o seu nome já foi citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. "Até o Sérgio me xingou, me citou, portanto, até eu apareci numa possível delação, porém, na boca de quem se tratava um xingamento é um elogio", disparou.

"Tem que ser feita uma investigação, o devido processo legal. Citação tem aos montes, o que se tem que saber é o que se vai fazer com isso. O inquérito, o processo, o Ministério Público é que tem que fazer e trazer a público. É preciso que se faça as investigações, não basta ser citado", acrescentou.

##RECOMENDA##

Sobre os comentários de que possui uma posição parcial em relação aos petistas e de que, nos bastidores, haveria um favorecimento ao PSDB no TSE, o ministro declarou que foi ele que determinou as investigações das contas da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). "Do qual eu fui relator. Recentemente, a ministra Maria Thereza também pediu investigações em relação ao PMDB e ao PP e, em seguida, determinei, portanto, não há dois pesos e duas medidas. Em relação às irregularidades, tenho me manifestado e, certamente, alguns partidos têm liderado a prática de irregularidades. Uns são mais atingidos com as minhas declarações. Quando ao processo do PSDB, já foi protocolado no início de 2015, logo após as eleições, e a ministra Maria Thereza indeferiu o pedido. Esse pedido só foi deferido após um grande embate. Passamos quase um ano discutindo a admissibilidade dessa ação, que está em tramitação. Certamente, até o final deste ano, teremos o processo concluído e iremos decidir”.

Novas eleições

Segundo Gilmar Mendes não há previsão na constituição para novas eleições ainda que Temer também seja afastado. “Se ele vier a ser cassado é outra discussão e, se houver novas eleições, elas terão que ser feitas indiretamente. Já o plebiscito teria que passar por uma emenda, inclusive, checar a constitucionalidade pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Na verdade, isso parece mais um embate político. Com o ex-presidente Collor ocorreu o impeachment e quem assumiu foi Itamar, que seguiu o mandato até o fim. Ninguém ocorreu naquela época em realizar um plebiscito, referendo ou novas eleições. E isso parece um pouco brincadeira de criança”, pontuou.

O ministro ainda contou que será divulgado, na próxima semana ou ainda nesta, um software desenvolvido por alguns TREs para denunciar abusos dos casos de enriquecimento ou do uso de riquezas visíveis. “É um esforço no sentido de ter um controle para não ocorrer abusos nas eleições. Os cruzamentos irão ser realizados com base no Tribunal de Contas, Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público. Foi criado um grupo de inteligência que poderá fazer esse batimento”, finalizou.

Durante todo o dia desta segunda (15), o Tribunal Regional Federal da 5 Região (TRF5) realizou um seminário sobre "O Novo Código de Processo Civil". A palestra mais esperada foi a do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. 

O presidente do TRF5, desembargador federal Rogério Fialho Moreira, declarou que o novo CPC promoveu uma verdadeira mudança de paradigma. "Não se trata de simples alterações de regras processuais como vinha ocorrendo com as reformas do código anterior. O novo Código de Processo Civil promoveu profundas mudanças no direito processual brasileiro", declarou.

##RECOMENDA##

"É uma forma de enxergar e aplicar o direito processual civil, buscando, acima de tudo, dar maior efetividade do direito material, a partir da rápida e justa solução dos litígios, em cumprimento a vários preceitos constitucionais, que agora se encontram positivados no Código. Os temas abordados são de grande interesse para a comunidade jurídica. O evento configura-se, portanto, como de suma importância tanto para os profissionais quanto para estudantes de Direito”, acrescentou Rogério Fialho.

Durante a manhã, o ministro Luiz Fux (STF) proferiu a primeira conferência do dia com o tema "A Tutela Provisória do Novo CPC". A capacitação é uma parceria entre o Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal – CEJ/CJF, a Escola de Magistratura Federal da 5ª Região – Esmafe e o TRF5.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou, por unanimidade, o pedido de liberdade do empresário Arthur Roberto Lapa Rosal, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como um dos gerentes da organização criminosa que supostamente operava com lavagem de dinheiro para beneficiar políticos pernambucanos, entre eles, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 2014.

O empresário está detido no Centro Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, desde 21 de junho, quando a Operação Turbulência foi deflagrada. A rejeição do habeas corpus aconteceu nessa terça-feira (9).

##RECOMENDA##

Rosal é suspeito de ter recebido R$ 100 mil das empresas pertencentes a Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, além de outros benefícios a partir de articulações com a Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplanagem. 

“Antes de se visualizar regularidades nas transações financeiras do ora paciente, mostram-se fortes os indícios de irregularidades a concluir, inclusive, com eventual prática de crime de lavagem ou ocultação de bens”, justificou o relator, desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho, pontuando os indicativos de crimes e a importância do resguardo de elementos de provas úteis ao processamento da ação penal.

O TRF5 também já negou o habeas corpus aos empresários Apolo Vieira, Eduardo Freire Bezerra Leite e João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, todos detidos pela Turbulência.

ENTENDA O CASO – A Operação Turbulência, deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal, apura esquema de lavagem de dinheiro no âmbito de obras públicas federais, como a transposição do Rio São Francisco e refinarias da Petrobras, dentre outras.

A Polícia Federal realizou investigação a partir de Relatórios de Inteligência Financeira elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que informaram movimentações atípicas nas contas das empresas Geovane Pescados Eireli e Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplanagem Ltda., no ano de 2014.

A empresa Geovane Pescados Eireli esteve envolvida na aquisição da aeronave CESSNA CITATION, prefixo PR-AFA, usada por Eduardo Campos durante a campanha presidencial em 2014. A mesma em que estava quando aconteceu um acidente aéreo em 13 de agosto daquele ano em Santos, São Paulo, vitimando ele e outras seis pessoas.

A prefeitura de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), é o principal alvo da Operação Black List, deflagrada nesta terça-feira (5), pela Polícia Federal (PF). A investida apura fraudes em licitações públicas para a compra de remédios utilizados pela gestão municipal do prefeito Jorge Alexandre (PSDB). A PF cumpre mandados de busca e apreensão da casa do tucano, localizada na Rua Miguel Couto, no bairro de Aldeia. 

De acordo com informações preliminares, as irregularidades giram em torno de R$ 100 milhões. Além da casa de Jorge Alexandre, a da irmã dele, Josilene Soares; a do secretário de Finanças, Emanuel Martins; e outros 19 locais estariam sendo averiguados por agentes da PF. 

##RECOMENDA##

A apuração sobre as fraudes foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF-5ª).  Procurada pelo Portal LeiaJá, a assessoria de imprensa do órgão não deu mais detalhes sobre as investigações e a PF “foi desautorizada a dar qualquer tipo de esclarecimentos”. Já a Prefeitura de Camaragibe afirmou que no início da tarde divulgará uma nota oficial sobre o assunto. 

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou o habeas corpus em favor do ex-prefeito de Cupira, no Agreste de Pernambuco, Bival Alves de Melo (PSB), que buscava o reconhecimento da prescrição retroativa em relação à condenação por irregularidades ocorridas na gestão municipal, no ano de 2004. O gestor foi condenado a 11 meses de detenção.

“A defesa afirmou que entre a data do fato e da publicação da sentença transcorreu o lapso temporal de oito anos e dez meses, fato que levaria à ocorrência da prescrição retroativa [impossibilidade de punição pelo transcurso do prazo]. No entanto, o mesmo não se atentou para os marcos interruptivos da prescrição, especialmente o recebimento da denúncia, entre os quais é possível concluir que não transcorreu lapso temporal superior a oito anos”, afirmou o relator, desembargador federal Lázaro Guimarães. A decisão foi proferida no último dia 8. 

##RECOMENDA##

ENTENDA O CASO – O ex-prefeito de Cupira e a tesoureira Tatiana de Barros Alves de Melo, sua filha, foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) e condenados respectivamente a 11 e 7 meses de detenção, por aplicação indevida de verbas públicas federais.

O juiz sentenciante descreveu as condutas dos acusados como hipótese de desvio de recursos, através de pagamento efetuado com cheques da própria prefeitura e por eles endossados, mas reconheceu direito à substituição da pena por duas penas alternativas.

Inconformado, O MPF apelou ao TRF5 pretendendo majorar a pena, tendo sido negado, por unanimidade, provimento à apelação.

Posteriormente, a defesa de Bival Alves ajuizou habeas corpus pretendendo o reconhecimento da prescrição retroativa (uma das causas de extinção da punibilidade), alegando tempo decorrido entre os fatos que interrompem a prescrição, quais sejam o fato tipificado como crime e o recebimento da denúncia, além do recebimento da denúncia e a publicação da sentença.

*Com informações do TRF5

As atividades no prédio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) já podem ser retomadas a partir desta sexta-feira (31). A Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu reverter, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), a decisão que interditava o local a pedido da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), nessa quinta (30). 

De acordo com a decisão do presidente do TRF5, Marcelo Navarro, os quatro órgãos públicos e as 23 varas da Justiça do Trabalho já podem voltar a funcionar no condomínio conhecido como edifício da Sudene,localizado no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife . As atividades no prédio estavam suspensas desde a quarta (29), um dia após a posse do novo superintendente da autarquia, João Paulo (PT).

##RECOMENDA##

Além Sudene, outros órgão federais são abrigados no local como a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e a Justiça do Trabalho. 

No pedido de suspensão de liminar, a Procuradoria Regional da União da 5ª Região (PRU5) informou que a interdição causa grave lesão à ordem pública. Segundo dados utilizados para embasar a ação, apenas com a paralisação da Justiça do Trabalho mais de 400 audiências são prejudicadas diariamente. Em um semestre o órgão é responsável pelo julgamento de 16 mil processos na fase de conhecimento e pela realização de 30 mil audiências. 

Os advogados apontaram que a ordem jurídica também sofreu prejuízos já que não foi concedido o direito de defesa da União. Alertaram que os laudos utilizados para solicitar a suspensão de atividades no prédio foram produzidos há mais de 8 meses e não registram qualquer necessidade de interdição.

O pedido destacou, ainda, que a decisão não considerou as melhorias executadas no prédio, inclusive com reformas e abertura de processo e licitação para a contratação de empresa para prevenção de incêndio. Bem como desconsiderou as ações administrativas adotadas pela União para garantir a segurança do local e evitar prejuízos ao atendimento da população. 

Ao analisar o caso, Navarro entendeu que a decisão judicial (de interdição) violou o princípio da proporcionalidade. "Também denominado princípio da vedação de excesso, acarretando grave lesão à organização de serviços jurisdicionais e administrativos essenciais e, consequentemente, impondo severos prejuízos à coletividade", diz trecho do julgado.

Na terça (28), durante a posse de João Paulo, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), pontuou que já existem projetos para a reestruturação da unidade. “Já estamos numa discussão. A Superintendência do Patrimônio da União já fez três reuniões em Brasília e estamos tentando encontrar alternativas jurídicas de como esse prédio pode passar para a Sudene para que ela possa encontrar uma Parceria Público-Privada, que esse é o termo, para que os investimentos necessários para a reforma possam existir. Isso desonera o governo federal e a Sudene”, destrinchou.

O novo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, desembargador federal Marcelo Navarro, tomará posse no próximo dia 8 de abril, em sessão solene do Pleno do TRF5, no Recife.  Na mesma cerimônia marcada às 17h, também serão empossados, como vice-presidente e corregedor, respectivamente, os desembargadores federais Roberto Machado e Fernando Braga.

Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, 52 anos nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte. Ele foi procurador da República antes de chegar a desembargador federal do TRF5 na vaga destinada ao Ministério Público Federal (MPF). Graduado em Direito pela UFRN, Navarro tem mestrado e doutorado em Direito pela PUC/SP. No magistério, é professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Direito, respectivamente, da UFRN e Uni-RN.

##RECOMENDA##

O desembargador é, ainda, autor de livros e artigos, publicados em revistas especializadas e coletâneas ou capítulos de obras coletivas e assumirá o órgão pelo biênio 2015-2017.

TRF5 - O Tribunal Regional Federal da 5ª Região é composto por 15 desembargadores federais e tem jurisdição sobre seis estados do Nordeste: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os magistrados são responsáveis por julgar, em segunda instância, as ações da Justiça Federal na 5ª Região.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), localizado no Estado de Pernambuco, divulgou nesta quarta-feira (14) a abertura de processo seletivo para estágio de nível superior no Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Sustente). Ao todo, o certame oferece 92 vagas, sete delas voltadas a pessoas com necessidades especiais, além de formação de cadastro de reserva.

Há oportunidades para estudantes dos cursos de administração/bacharelado (15 - 2 PNE), arquitetura (1), biblioteconomia (3), ciências contábeis (5), ciências da computação/ correlatos (4), comunicação social/ jornalismo (2), direito (49 + 5 PNE), engenharia civil (1), engenharia elétrica (1), publicidade ou design gráfico (1), relações públicas (1), serviço social (1) e web design (1). Os contratos para os estagiários têm duração de um ano. 

##RECOMENDA##

Os selecionados receberão bolsa no valor de R$ 845, além de auxílio transporte de R$ 7 diários e seguro contra acidentes, para jornadas semanais de 20 horas. Para participar, o interessado deve preencher o formulário presente no site da Sustente. As inscrições começam na próxima quinta-feira (15) e vão até o dia 16 de junho. A taxa de adesão é de R$ 35.

A seleção será realizada no dia 29 de junho através de provas objetiva de múltipla escolha e redação. O certame tem duração de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. Para outras informações, acesse o edital.

Nesta quinta-feira (16), o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, sediado no Recife, negou o pedido de habeas corpus a Flávio Inácio Pereira, um dos acusados do assassinato do advogado Manoel Mattos, morto em 2009. Levando em conta o parecer emitido pelo Ministério Público Federal (MPF), que sugeria o não atendimento da solicitação, a decisão unânime do TRF mantém o sargento reformado da Polícia Militar em prisão preventiva. 

Flávio pedia para aguardar em liberdade o julgamento que já foi adiado duas vezes: a primeira, em novembro de 2013, foi por falta de pessoas para a composição do júri, enquanto na segunda data, que seria 5 de dezembro, o Ministério Público da Paraíba acatou a liminar apresentada pela mãe da vítima, Nair Ávila. No documento foi pedido para que o júri acontecesse em outro Estado; o caso se tornou o primeiro júri federalizado da história brasileira. 

##RECOMENDA##

Histórico do caso – Em janeiro de 2009, o advogado Manoel Mattos foi assassinado a tiros por pistoleiros, em Pitimbu, no litoral sul da Paraíba. Ele era atuante no enfrentamento dos grupos de extermínios das regiões de fronteira entre Paraíba e Pernambuco. A ação de tais grupos foi tratada na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados, quatro anos antes, mas as providências para reprimir e investigar os crimes não foram tomadas.

Em outubro de 2010, o caso foi retirado da Justiça Estadual e transferido para a Justiça Federal da Paraíba, tornando-se o primeiro pedido de federalização aceito pelo Superior Tribunal de Justiça. Ainda não foi confirmada a nova data para o julgamento do acusado. Além de Flávio Inácio, são acusados pelo assassinato mais quatro homens: Cláudio Roberto Borges (que seria o mandante do crime, ao lado de Flávio), José da Silva Martins (Zé da Parafina) e Sérgio Paulo da Silva (Sérgio da Rua da Palha), que seria os executores, além de Nilson Borges, acusado de ter emprestado a arma utilizada na execução. 

Apesar de evitar falar sobre o caso, o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, comentou de forma breve, a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) emitida na última quarta-feira (4) que o manteve no cargo até julgamento do mérito de cassação. Acompanhando o prefeito Geraldo Julio (PSB) na subida do Morro da Conceição nesse domingo (8), Figueira disse não ter visto polêmica no caso. 

“Não houve polêmica não, a questão foi de 15 a 0. Então, para nada polimerizar, então estamos trabalhando para atender a população”, resumiu o secretário.

##RECOMENDA##

Questionado se havia conotação política como disse o procurador do Estado, Sérgio Norões, o gestor esquivou-se de detalhar sua opinião. “É uma análise que não cabe a mim fazer. Eu estou aqui para cuidar da saúde da população”, evitou Figueira. 

A posse da nova mesa diretora do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) foi montada oficialmente na noite desta quarta-feira (3) e prestigiada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Durante a solenidade, que aconteceu na sede da corte, no Bairro do Recife, o gestor desejou boa sorte ao desembargador federal Francisco Wildo Lacerda Dantas, que assumiu a presidência da corte para o biênio 2013/2015.

De acordo com o socialista foi um prestígio para Pernambuco, na Constituinte de 1988, receber a sede do quinto Tribunal para recursos federais. “Esse é um jovem tribunal, que tem prestado um relevante serviço no julgamento de causas importantes, com forte impacto na administração pública”, completou o governador.

##RECOMENDA##

Na sessão foram empossados os desembargadores federais Edilson Pereira Nobre Júnior e Francisco de Barros Dias, como vice-presidente e corregedor-regional, respectivamente.

O presidente: Francisco Wildo é o 17º presidente do TRF5. Na cerimônia ele afirmou que fará uma gestão equilibrada e garantiu que dará continuidade ao trabalho de seu antecessor, o desembargador Paulo Roberto de Oliveira. Sobre a atuação do órgão, Wildo defendeu a fiscalização do Executivo, com qualidade e agilidade. “O Brasil, ao longo desses anos, construiu uma cultura que impede a execução do controle com rapidez”, comentou o novo presidente.

 

 

O governador Eduardo Campos (PSB) recebeu em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira (18), o futuro presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), o desembargador federal Francisco Wildo Lacerda Dantas. Na ocasião, o magistrado entregou administrador estadual o convite para a posse da nova mesa diretora do tribunal para o biênio 2013/2015.

O evento acorrerá no próximo dia 3 de abril e na solenidade será empossado também o vice-presidente, desembargador federal Edilson Nobre e o corregedor regional Francisco Barros Dias. A cerimônia acontecerá na sede do TRF5, no Cais do Apolo, bairro do Recife.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando