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No início da tarde desta terça-feira (3), detentas atearam fogo nos colchões da Colônia Penal Feminina do bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife. O ato, que foi controlado pela equipe de segurança da unidade, não deixou feridos, apenas danos ao patrimônio.

Segundo a assessoria da Secretaria de Ressocialização (Seres), a investigação para identificar as responsáveis pelo tumulto continua, embora nove já tenham sido levadas para a delegacia. 

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Mais um reeducando do sistema prisional de Pernambuco morreu enquanto cumpria pena. José Nazareno da Silva Marinho, de 27 anos, era interno da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamarácá, e foi assassinado no final da tarde desse domingo (8).

Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) explicou que após o término do horário de visitas houve um desentendimento entre detentos do Pavilhão C da unidade prisional. Não há informações sobre o que teria provocado a briga.

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Além de José Nazareno, outros três detentos ficaram feridos. Marciano Caetano da Silva e Murilo Sérgio de Assis foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu. Já Joanathan Rafael da Silva foi atendido na própria unidade.

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Histórico – O primeiro mês do ano de 2015 foi de rebeliões, mortes e muito tumulto nos presídios. A crise nas cadeias de Pernambuco fez o governador Paulo Câmara decretar estado de emergência no sistema penitenciário no dia 30 de janeiro.

No Complexo do Curado, durante três dias de motim, três pessoas morreram – dois detentos e um sargento da Polícia Militar – e várias ficaram feridas. Mesmo com o fim da rebelião, os reeducandos voltaram a se mobilizar no início de fevereiro e mais dois internos foram assassinados.

No mesmo período, os detentos da Penitenciária Professor Barreto Campelo também realizaram rebelião, que durou um dia. Não houve mortes, mas várias pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para unidades de saúde.

Com o estado de emergência decretado, uma força tarefa foi determinada para tentar solucionar os problemas. As equipes deverão apresentar ao Governo, a cada 30 dias, um relatório com as atividades desenvolvidas no mês. 

O Governo também anunciou algumas medidas que serão tomadas nos próximos 180 dias, como a intervenção do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, a assinatura de ordem de serviço do Complexo Prisional de Araçoiaba, além da retomada obra do Presídio de Tacaimbó.

Mais um detento morreu depois de ter sido ferido durante um tumulto no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. Paulo da Silva Tavares, de 39 anos, faleceu na noite deste domingo (1°), após passar por cirurgia no Hospital Otávio de Freitas.

Em janeiro, os internos das três unidades de ressocialização já haviam realizado uma rebelião e neste final de semana voltaram a se mobilizar. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, a confusão envolveu detentos dos Pavilhões I e P, após a saída das visitas do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB). 

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Um reforço policial, incluindo o Batalhão de Choque, foi acionado para conter o tumulto; nove reeducandos ficaram feridos. O reeducando identificado como Murilo Augusto de Souza também foi encaminhado para o Otávio de Fraitas com ferimentos superficiais e já retornou para o PJALLB.

Outros três presos estão na emergência do Hospital com quadro de saúde estável. Quatro internos foram atendidos com ferimentos leves na enfermaria da própria unidade prisional.

O Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, foi palco de um novo tumulto na tarde deste domingo (1). De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEDSDH), logo após o horário de visitação, encerrada às 16h, detentos se desentenderam entre os pavilhões 'P' e 'I' do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB).

Um comunicado divulgado na noite deste domingo (1) pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que a confusão no complexo foi controlada com o apoio de efetivos de setores da Polícia Militar, entre eles o Batalhão de Choque e Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), além de agentes penitenciários. Do lado de fora da unidade prisional, também houve confusão entre a polícia e famíliares dos reeducandos.

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Ao todo, nove detentos foram feridos - um deles foi levado em estado grave para o Hospital Otávio de Freitas, também na Zona Oeste, onde é operado nesta noite. Quatro reeducandos sofreram ferimentos leves e foram atendidos na enfermaria do complexo, enquanto os outros quatro foram encaminhados para outras unidades de saúde do Recife.

De acordo com um comunicado feito pela Seres, o próximo boletim com o estado de saúde dos feridos será divulgado às 8h30 desta segunda-feira (2). No sábado (31), outro tumulto acabou deixando um detento morto e outros quatro feridos, dois deles ainda precisaram ser submetidos à cirurgias.

Durante o tumulto causado na manhã deste sábado (31), dois dos detentos feridos foram encaminhados ao Hospital Otávio de Freitas, em Tejipió, na Zona Oeste do Recife. Identificados como Alisson Avelino da Silva, de 21 anos, e Diogo Santos Lima, 20, os internos do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALB) passam por cirurgia neste momento. Outro detento encaminhado à unidade de saúde não resistiu e faleceu ao dar entrada no hospital.  

Outros dois presidiários, com ferimentos leves, foram atendidos na própria enfermaria do presídio. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBMPE), os detentos teriam sido feridos devido aos tiros disparados pelos policiais. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que será aberto um inquérito para apurar as causas da morte do detento. 

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OPERAÇÃO-PADRÃO – Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindadsp-PE), Nivaldo de Oliveira, a confusão teria sido causada devido ao cumprimento da norma de visitas às unidades, permitida apenas a partir das 8h30. Entretanto, outros gestores teriam permitido a entrada de familiares a partir das 7h. Segundo ele, o cumprimento das regras a partir deste sábado (31) teria gerado insatisfação de visitantes e detentos, dando início ao tumulto. 

Um mal entendido causado pelo cumprimento das normas de horário de visitas teria causado o tumulto no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALB), na manhã deste sábado (31). Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE), Nivaldo de Oliveira Júnior, outros gestores permitiam a entrada de visitantes a partir das 7h e, com o cumprimento das normas através da operação-padrão, as visitas passaram a ser permitidas apenas depois das 8h30.

“Os presos e os familiares acharam que não iria ter visita hoje ou pensaram que seria uma paralisação dos agentes penitenciários. Isso causou certa tensão no início”, explica Nivaldo. Dentro da unidade prisional, houve tiros para conter o levante e três detentos foram feridos. Apesar dos poucos agentes no local, a situação já foi controlada e as visitas estão entrando regularmente na unidade.

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“Estamos cumprindo as normas que têm que ser cumpridas, mas por falta de efetivo, não podemos pôr em prática todas as leis”, comenta o presidente do Sindasp. Segundo Nivaldo, há normas que estabelecem pelo menos dois agentes penitenciários para cada detento. Em casos de presos de alta periculosidade, a norma exige uma escolta reforçada, mas, na manhã deste sábado, só havia 10 agentes penitenciários na unidade e três em custódia. 

REIVINDICAÇÕES - Em entrevista ao LeiaJá, Nivaldo ainda reclama da demora na contratação de novos agentes. “O secretário [Pedro Eurico] falou que a contratação dos novos agentes seria imediata. Não sei o que ele entende por imediato, porque, até agora, existem 132 agentes aptos para a contratação e, até agora, nenhum deles começou a trabalhar”, reclama. 

O presidente do Sindasp ainda comenta que há uma pauta de reivindicações da categoria, que exige mais valorização do Estado. “Estão obrigando os agentes a trabalhar em dia de folga, além dos assédios morais contra os profissionais”, critica. Apesar de algumas questões de reajuste salarial também integrarem a pauta, Nivaldo afirma que essa não é a atual prioridade da categoria. “Nosso objetivo agora é manter os agentes e detentos vivos dentro das unidades prisionais. Os gestores estão tendo que implorar aos presos para não se manifestarem”, cravou. 

 

 

Um tumulto registrado no início da manhã deste sábado (31) deixou três detentos feridos entre os internos do Complexo Prisional do Curado. A situação teria ocorrido em uma das três unidades do Complexo, o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALB).

Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o Batalhão de Choque já entrou no local e conteve o princípio de levante. O motivo da manifestação seria a regularização do horário de visita aos internos da unidade por conta de uma 'operação padrão' dos agentes, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindadsp-PE), Nivaldo Oliveira Júnior.

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“As visitas começam às 8h30 e, como havia o hábito irregular de alguns gestores de permitirem a entrada de visitantes a partir das 7h, os detentos e os visitantes interpretaram que não haveria visitas hoje”, explica Nivaldo. De acordo com o presidente do Sindasp, a situação já foi controlada e as visitas estão ocorrendo normalmente.

Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-PE) seguiram para o Complexo por volta das 8h da manhã deste sábado (31). Segundo informações do CBM, uma pessoa foi morta.

A venda de ingressos para o Clássico das Multidões começou nesta quarta-feira (28), assim como as queixas por parte dos rubro-negros. Os torcedores do Sport que foram comprar as entradas do jogo na bilheteria do arco, na Ilha do Retiro, reclamaram do mau atendimento, da desorganização e insegurança.

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A reportagem do LeiaJá recebeu vídeos (abaixo) do momento da confusão e do empurra-empurra na bilheteria do clube. Alguns torcedores se aglomeraram em frente aos caixas e gerou o tumulto. Também houve reclamação a respeito da venda massificada de ingressos.

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O diretor de Marketing do Sport, Sid Vasconcelos explicou que a comercialização dos ingressos - ainda que seja na casa do adversário - é de responsabilidade da equipe mandante.

O diretor financeiro do Santa Cruz, Eduardo Jorge, argumentou que a empresa distribuidora é a BWA e que foram colocados quatro vendedores e cinco seguranças à disposição para organizar as vendas. O dirigente explicou que houve um atraso de cerca de 15 a 20 minutos para início da comercialização e, por isso, ocorreu a confusão.

Responsável pela distribuição de ingressos da BWA, Luciano Pinheiro informou que a confusão ocorreu naturalmente pela alta procura por meias-entradas. “É sempre assim, por isso disponibilizamos quatro pessoas para as vendas. Ficaram duas nas bilheterias do arco e duas para os sócios. Quando diminuiu a procura de sócios, colocamos três no (ponto de vendas) do arco”, disse.

Luciano Pinheiro ainda minimizou a questão da segurança. “Nós recebemos queixas de que alguns cambistas estavam guardando lugar na fila. E por isso ocorreu o tumulto. Mas, além dos seguranças, também chamamos uma viatura da polícia par evitar qualquer imprevisto”, contou. E completou: “Nesta quinta-feira, com certeza os problemas não se repetirão porque a grande procura é pelas meias-entradas”.

Até então, o Santa Cruz colocou à venda 30 mil ingressos e disponibilizou 20% da carga total para o Sport. Ou seja, os rubro-negros têm direito a 6.400 bilhetes. Foram vendidos 1.830 durante a tarde desta quarta-feira.

 Diretor Financeiro do Santa Cruz, Eduardo Jorge  explicou que disponibilizou 4 vendedores para o Sport. Seriam três para a bilheteria do arco e um para os sócio. O Rubro-Negro pediu para dividir em dois e dois.Também houve um atraso de cerca de 15 minutos no início das vendas.

O clima de tensão se estendeu por mais uma unidade prisional de Pernambuco. Horas após a rebelião no Complexo Prisional do Curado, reeducandos da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, realizam um protesto. O motivo é o mesmo: pedir mais agilidade no julgamento dos processos judiciais.

Os presos estão em cima dos telhados do presídio. Eles pedem que o juiz revise o direito dos detentos que já cumpriram um sexto da pena e ainda não foram soltos. Segundo o líder da rebelião, 200 reeducandos deveriam estar nas ruas. 

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Outra reivindicação dos internos está relacionada à transferência. Os detentos reclamam que não podem mudar de unidade por falta de carro.

A Polícia Militar permanece no local, com dez viaturas do 17° BPM, mas somente com efetivo para atuar em caso de fuga e sem armamento não letal. Caso o tumulto aumente, eles terão que esperar a chegada do Batalhão de Choque.

De acordo com o coronel Jonas, apenas quatro agentes penitenciários fazem a segurança da Barreto Campelo. 

Aníbal Bruno – Simultaneamente, detentos do Complexo Prisional do Curado também se mobilizam nesta terça-feira (20). Eles voltaram a subir nos pavilhões. Do lado de fora da penitenciária foi possível ouvir disparos.

O policiamento na unidade também foi reforçado. Familiares dos detentos aguardam informações na área externa da penitenciária.

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Um princípio de tumulto foi registrado na manhã desta segunda (19) no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. O início do levante teria acontecido por volta das 9h, segundo moradores da área. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a rebelião teria partido de reeducandos dos presídios Juiz Antônio Luiz Barros, Frei Damião de Bozzano e Agente Marcelo Francisco de Araújo. Em nota, o órgão afirmou que os detentos reivindicam mais agilidade no julgamento dos processos judiciais. 

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Apesar de a Polícia ter enviado o Batalhão de Choque ao local, a situação está normalizada. As duas viaturas do Corpo de Bombeiros (CBM-PE) que também foram enviadas aos presídios não chegaram realizar algum tipo de ação. Mesmo sem necessidade de ação do CBM, é possível ver fumaça em um dos presídios. Nas três unidades prisionais, há detentos nos pavilhões segurando cartazes e gritando por liberdade.

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Com informações de Damares Romão

Uma guarda municipal de Belo Horizonte foi atingida no rosto por uma bala de borracha disparada por um policial militar durante um tumulto entre integrantes das duas corporações. A confusão ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira (15), na rodoviária da capital mineira, onde um militar aposentado estaria atuando no transporte irregular de passageiros.

Segundo a Guarda Municipal (GM), este foi o motivo do tumulto, já que o ex-policial teria resistido a uma abordagem e acionado colegas da Polícia Militar (PM). Reforços da GM também chegaram ao local, que foi palco de um empurra-empurra testemunhado por dezenas de cidadãos que passavam pela região, uma das mais movimentadas da capital.

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Durante a confusão, um dos policiais sacou uma arma carregada com munição de borracha. Pelas primeiras informações, a arma teria disparado acidentalmente em meio ao tumulto. "Estava uma confusão muito grande, com um clima muito tenso. Mas parece que não foi de propósito", contou um dos agentes municipais que estava no local e pediu para não ser identificado.

A guarda municipal Lilian Emiliano, de 27 anos, teve o rosto atingido pela bala e foi socorrida no Hospital Odilon Behrens. Um agente municipal teria recebido voz de prisão. Até o início da noite desta quinta, nenhuma das duas corporações havia se manifestado oficialmente sobre o caso.

O tumulto durante uma comemoração de Ano Novo em Xangai deixou, pelo menos, 36 pessoas mortas pisoteadas. Outras 47 ficaram feridas, disseram as autoridades. As vítimas eram predominantemente jovens e do sexo feminino. Fotos da área ocupada durante a celebração e publicadas em uma plataforma chinesa de mídia social mostravam milhares de pessoas lotando a área conhecida como Bund, onde o evento anual é celebrado.

"Foi um caos total. Havia muitas pessoas em um pequeno espaço", disse o professor norte-americano Andrew Jordan Shainker. Segundo ele, o tumulto começou em um restaurante próximo, enquanto as pessoas continuavam a chegar para comemorar, mesmo após o incidente.

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A causa do tumulto ainda não ficou claro. O presidente chinês, Xi Jinping, pediu uma investigação imediata. Algumas testemunhas disseram que o incidente começou entre a rua e a beira do rio, espaço cheio de degraus até chegar na praça construída em homenagem a um ex-prefeito de Xangai, Chen Yi. Um vídeo feito na região e publicado em mídias sociais mostraram pessoas gritando e tropeçando enquanto telas de smartphones brilhavam em suas mãos.

Entre os relatos iniciais, uma testemunha, citada pelo portal de notícias oficial Eastday.com, disse que as pessoas podem ter corrido para pegar dinheiro falso de papel que estava sendo jogado para a multidão de cima de um prédio. Uma mulher afirmou que o dinheiro veio de um clube noturno chamado M18, que fica no quarto andar de um edifício. A papel se assemelha a uma nota de US$ 100, mas o nome do clube está inscrito nela.

A administração do clube não respondeu aos pedidos de comentário. Um funcionário do M18 afirmou que as notas falsas eram decorações empilhados sobre uma mesa no local e estavam disponíveis para os visitantes. A fonte disse que o incidente passou despercebido no clube. Segundo o relato, o M18 bloqueia suas janelas, embora outro clube acima dele tenha uma varanda. Nesta quinta-feira, a polícia vasculhava a cobertura do prédio em que fica o M18. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma tentativa de rebelião no Presídio Frei Damião de Bozzano, no bairro do Sancho, foi registrada pela Polícia Militar na noite da última quarta-feira (24), véspera de Natal. Segundo informações da Polícia Militar, o levante teria começado por volta das 21h em dois dos pavilhões da unidade prisional. Os detentos chegaram a queimar alguns objetos, mas a situação não se agravou. 

O levante foi contido por policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar, do Choque e pelo Corpo de Bombeiros (CBM-PE), cuja viatura esteve no local somente para realizar ações preventivas. De acordo com informações do CBM-PE, a viatura que foi ao local sequer chegou a ser acionada. A situação foi controlada no início da madrugada desta quinta (25). 

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Ao todo, oito detentos foram registrados com ferimentos leves. A PM ainda não tem informações a respeito de quantos detentos estiveram envolvidos na tentativa de rebelião ou de quantos deles estiveram envolvidos na situação. 

Um tumulto entre usuários de crack e guardas civis metropolitanos (GCM) na noite deste sábado, 6, na região conhecida como Cracolândia, no Centro da capital paulista, deixou três guardas levemente feridos. O embate começou por volta das 20h30 e só foi controlado às 22h, com intervenção da Polícia Militar (PM).

De acordo com testemunhas, a confusão foi iniciada por um usuário de crack que teria parado o carro próximo ao ponto em que há a maior concentração de pessoas. Ele teria incitado os demais usuários contra a equipe da GCM que atua nas proximidades. A força tática da PM foi, então, acionada pelos agentes da GCM para ajudar a controlar os ânimos.

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Durante a ocorrência, cinco veículos da GCM foram depredados - quatro viaturas e um ônibus de monitoramento, que foi retirado do local. Usuários de droga atearam fogo a uma lixeira, para afastar os policiais.

Em nota, a Prefeitura afirmou que agora cabe investigação para saber "se o incidente estaria eventualmente ligado a uma reação do tráfico à presença mais efetiva das duas forças (GCM e PM) no local".

Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto, o tumulto não vai alterar a ação da GCM na Cracolândia. "Continuaremos nosso trabalho diário como temos feito", disse.

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Falta de estrutura e de efetivo: esse é o principal motivo dos problemas do sistema prisional do Estado, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (SINDASP/PE), Nivaldo de Oliveira Júnior. Ao sair da Colônia Penal Feminina do Recife após o levante das detentas nesta quarta-feira (19), o presidente do SINDASP também criticou a superlotação das unidades prisionais.

"O Estado tem sido omisso com as penitenciárias. São somente 1.450 agentes para 32 mil presos em Pernambuco. Isso acontece porque o Estado brinca de fazer segurança pública", pontuou Nivaldo. Segundo ele, as condições insalubres dos presídios prejudicam não só a ressossialização dos detentos, mas também o trabalho dos agentes.

Na Colônia Penal do Bom Pastor, segundo o presidente do SINDASP, há somente seis agentes nos plantões de 24 horas. Segundo ele, durante a rebelião desta quarta, uma das agentes teria sido pega pelas detentas, mas não sofreu ferimentos. Na última terça, uma agente também teria sido agredida por uma das detentas.

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Detentas da Colônia Penal Feminina do Recife iniciaram um tumulto na manhã desta quarta-feira (19), no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste da cidade.

Familiares das presidiárias, que estão do lado de foram do presídio, afirmam que as mulheres estão protestando contra duas policiais que seriam agressivas. Elas também reclamam do horário do café da manhã (que seria servido às 10h) e superlotação.

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Em frente à Colônia, os familiares afirmam ter ouvido tiros e viram fumaça; a informação é de que as detentas tenham ateado fogo em colchões. “Minha filha está presa há um mês. Pelo que eu sei, desde ontem a situação aqui está complicada. Hoje eu vim de Igarassu, onde moro, para pegar minha carteirinha de visita e me assustei porque ouvi barulho de tiro e gritaria”, afirmou Josefa Virgínia Sobrinha.

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Por volta das 10h30, os agentes do Batalhão de Choque entraram na unidade para conter a confusão. Soldados do Corpo de Bombeiros (CBMPE) também estiveram no local para apagar o fogo, mas já deixaram o presídio.

Seis detentas ficaram feridas e estão sendo removidas da Colônia para receberem atendimento médico. Uma delas estava com a cabeça enfaixada e sangrando muito.

O superintendente da unidade prisional, coronel Clinton Dias, confirmou que a confusão começou ontem, quando uma das presas cometeu uma indisciplina e foi para o que chamou de castigo; sem especificar o que seria a punição. As outras presidiárias reclamaram, dando início ao tulmuto, que piorou por volta das 7h de hoje.

“É normal que elas reclamem do tratamento dos agentes e da superlotação. São 950 presas para cerca de 400 vagas. Vamos abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu e saber se houve excesso em alguma das partes. No final de semana, as visitas já serão normalizadas”, afirmou.

Quanto à reclamação das detentas em relação a qualidade da alimentação, Dias garantiu que profissionais de nutrição acompanham todo o processo, e que ele sempre faz as refeições na unidade.

Segundo o tenente José Carlos Carvalho, comandante do Batalhão de Choque, 25 homens entraram na unidade, passaram cerca de 30 minutos, mas não foi necessária a atuação. “As balas ouvidas pelos familiares das presas foram anteriores à nossa entrada”. 

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Com informações da Marina Meireles

Um tumulto em um protesto na região central do Paquistão matou sete apoiadores do político de oposição Imran Khan - famoso ex-jogador de críquete que se tornou um dos maiores críticos do governo do país -, disseram autoridades neste sábado.

A confusão ocorreu na noite da sexta-feira em um estádio na cidade de Multan, na província de Punjab, confirmou o oficial do governo Zahid Saleem. Ele culpou os organizadores do ato pelas mortes.

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O protesto, que incluiu um discurso do próprio Khan, havia terminado quando apoiadores do político tentaram forçar a saída de um dos portões do Estádio Qasim Bagh. A briga logo se transformou em um tumulto no qual sete pessoas foram pisoteadas até a morte e cerca de 40 outros ficaram feridos. Khan deixou o local antes do incidente.

As vítimas foram levadas para o principal hospital da cidade. Segundo policiais, mais de 40 mil pessoas participavam do ato.

O partido de Khan culpou as autoridades locais. "Esse incidente ocorreu devido à negligência da administração local. Nós consideramos o governo regional responsável por essa tragédia em nosso evento", disse Shah Mahmood Qureshi, uma autoridade de alto escalão do partido que participou do funeral de duas das vítimas neste sábado.

Esse foi o segundo incidente mortal relacionado à série de manifestações de oposição liderada por Khan. Em agosto, o político lançou uma campanha para derrubar o primeiro-ministro Nawaz Sharif por uma suposta fraude no processo eleitoral de 2013.

Khan e o clérigo islâmico Tahir-ul-Qadri lideram atos massivos na capital do Paquistão Islamabad, desde agosto para tentar destituir o governo de Sharif. Ambos alegam que houve fraude nas eleições de 2013 que levaram o premiê ao poder, no que representou a primeira transferência democrática de governo do país. Fonte: Associated Press.

Policiais Militares usaram bombas de gás para dispersar moradores na região da Cracolândia, no centro da cidade de São Paulo, que resistiam a uma limpeza feita no local por funcionários da Prefeitura. A confusão teve início por volta das 8h desta quinta-feira (18), na Alameda Dino Bueno, e foi normalizada em torno de uma hora depois.

Algumas pessoas teriam ficado insatisfeitas com a limpeza e acusaram os agentes municipais de estarem jogando seus pertences no lixo, o que teria dado início ao tumulto. De acordo com a Subprefeitura da Sé, a operação de varredura e coleta de lixo acontece diariamente na região da Cracolândia. Mesmo assim, o local do fluxo, onde os usuários de droga se concentram, costuma ficar tomado por sujeira.

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Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, um total de 50 agentes e 25 viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) foram acionados para garantir a segurança dos funcionários da Prefeitura. A Força Tática da Polícia Militar também foi chamada e fizeram uso de bombas de gás para conter o tumulto. A Secretaria informa, ainda, que não houve feridos.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas num tumulto ocorrido na manhã desta segunda-feira (15), na Estação das Barcas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O tumulto aconteceu quando cerca de 800 pessoas aguardavam na ponte de embarque, às 10h. Ao ouvir o grito de uma mulher, que havia avistado um rato, os passageiros correram em direção à saída. Sem saber o que estava acontecendo, as pessoas entraram em pânico.

Algumas perguntavam se era assalto. Outras diziam que havia "alguém armado". Na correria, alambrados de ferro foram derrubados e duas mulheres caíram por cima deles. Um idoso bateu a cabeça no chão e uma senhora teve a perna pisada por quem tentava escapar. O tumulto só parou quando um homem gritou para as pessoas pararem de correr, porque era "só um rato".

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Os passageiros feridos foram atendidos na própria estação de Niterói.

Policiais Militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo para conter um tumulto nas areias da Praia de Ipanema, neste domingo (14). Foi o episódio mais grave de um domingo de sol marcado por furtos, roubos e correrias entre os postos 7 e 9. Este foi o primeiro fim de semana da Operação Verão, antecipada em três meses - 650 PMs reforçaram o patrulhamento na orla.

A confusão começou por volta das 16h30, quando banhistas agrediram um homem acusado de roubar quem estava na areia, próximo ao Posto 9. Quando os PMs tentaram deter o suposto assaltante, amigos dele interviram. Teve início, então, uma briga. Os PMs lançaram as bombas de gás para conter a confusão. Houve pânico e correria entre os banhistas que estavam perto do tumulto.

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Banhistas contaram que ao longo de todo o dia grupos andavam entre aqueles que tomavam sol para furtar os pertences. Houve casos de banhistas agredidos até mesmo dentro da água e obrigados a entregar objetos como óculos, relógios e carteiras.

A Polícia Militar informou que divulga nesta segunda-feira (15), o balanço do primeiro fim de semana da Operação Verão, que reuniu policiais dos batalhões de Botafogo, Flamengo, Copacabana, Leblon e Ipanema, do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e de recrutas do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap). Além da orla, ruas próximas à praia e bairros como a Lagoa também receberam reforços policiais, que patrulharam a região com quadriciclos e motos. Os policiais do Choque estavam equipados com armas não letais.

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