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Prestadores de serviço IPTV foram processados pela segunda vez nos Estados Unidos, após arcar com uma indenização milionária para Netflix, Amazon e outras produtoras. Em 2018, a Justiça da Flórida já havia determinado o fechamento da plataforma SetTV.

O serviço IPTV é oferecido por empresas clandestinas como uma forma alternativa de assistir canais de televisão por assinatura, com preços abaixo do mercado. Nos últimos anos, a prática ganhou clientes no Brasil e já abalou o mercado tradicional de TV a cabo.

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De acordo com o site TorrentFreak, os sócios da extinta SetTV, Nelson Johnson e Jason Labossiere, foram condenados a pagar US$ 90 milhões em indenizações no primeiro processo.

Os dois ficam impedidos de abrir empresas no ramo. No entanto, um deles não cumpriu o acordo e abriu empresas de fachada para receber os pagamentos dos aparelhos comercializados a partir de US$ 24. 

O novo processo envolve três empresas que, na verdade, têm o mesmo provedor da SetTV. A acusação contra ExpediteTV, Mundo TV e Must TV cite que, além do crime de interceptação de sinal de transmissão, devem responder por violação dos direitos autorais.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Rei do Gato, nessa terça-feira (29), que resultou na apreensão de quase R$ 5 mil, além de diversos aparelhos usados na comercialização ilegal de sinal de operadoras de TV na região de Monte Sião, Sul do estado. Um homem, de 41 anos, foi preso em flagrante.

Os policiais apuraram a prática em que o suspeito descriptografava o sinal das operadoras de TV a cabo e via satélite e os desbloqueava, revendendo o sinal de forma fraudulenta, o famoso “gato”.

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A equipe da PCMG identificou diversos grupos em aplicativo de mensagem, com centenas de membros da região, pelos quais eram realizadas vendas e manutenção de aparelhos decodificadores de sinal e aparelhos TV Box para IPTV. Todos os grupos eram administrados pelo homem preso.

Durante as buscas, além do valor em dinheiro, foram apreendidos uma máquina de pagamento com cartão, dois aparelhos de localização de sinal de TV, quatro roteadores, 11 aparelhos TV Box, um notebook, dois computadores, 19 pen drives e três aparelhos celulares. De posse da autorização judicial para apreensão e perícia dos equipamentos, foi identificado que um dos aparelhos apreendidos era o celular utilizado para administrar os grupos de conversas on-line.

Em depoimento, o suspeito confirmou a prática do crime. Após os procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado ao sistema prisional. As investigações prosseguem pela Polícia Civil.

Com informações da assessoria da PCMG

A equipe econômica quer alterar a lei do cabo no Brasil para liberar a verticalização do setor. A ideia é voltar a permitir que operadoras de TV por assinatura tenham o controle de canais e de empresas que produzem conteúdo, e vice-versa, como ocorria até 2011. A área técnica do Ministério da Economia já formulou a minuta de uma Medida Provisória sobre o tema. O documento foi obtido pelo Estadão/Broadcast.

A chamada Lei de Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), ou "Nova Lei da TV por Assinatura", foi aprovada em 2011 após cinco anos de debates no Congresso. A legislação unificou a regulação dos modelos de TV paga, abriu o setor para o capital estrangeiro, criou cotas de programação nacional na grade fechada, e proibiu o controle por um mesmo grupo de operadoras e canais - limitando a participação cruzada a 30%.

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O primeiro efeito da nova lei foi forçar a saída do Grupo Globo do controle da Net, em 2012. A proibição à verticalização no setor foi adotada para evitar que uma operadora de TV por assinatura prejudicasse canais concorrentes para beneficiar suas próprias produções na grade de programação.

Agora, técnicos do Ministério da Economia questionam a efetividade dessa medida. Com a consolidação do mercado audiovisual nos Estados Unidos, a trava à verticalização pode levar ao fechamento de mais canais no Brasil, argumentam.

"Não há clareza sobre eventuais benefícios ao consumidor associados às barreiras à verticalização. A imposição de restrições à atuação dos agentes requer comprovação de que os benefícios superam os custos de tais restrições", afirma o Ministério da Economia na minuta da MP - que propõe a extinção d os artigos 5º e 6º da lei do Seac.

Para a equipe econômica, a trava imposta pela lei não traz melhores resultados do que traria o aumento do número de concorrentes no setor se ela não existisse. "Não se identifica o benefício ao consumidor de se vedar que tanto as empresas de telecomunicações quanto as de radiodifusão aumentem sua participação na cadeia produtiva da comunicação audiovisual de acesso condicionado", diz a minuta.

A pasta ainda argumenta que a lei atual - apesar de ter menos de dez anos - pode prejudicar o crescimento de "novos de negócios que vêm se desenvolvendo na internet, com impactos na satisfação do consumidor e em novos investimentos".

A mudança na legislação tem respaldo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A cúpula do órgão que regula o setor já havia manifestado a parlamentares a necessidade de revogar restrições ao controle da distribuição e produção de conteúdo pelo mesmo grupo. A agência analisa ao menos dois casos ligados à mudança na lei promovida em 2011.

Entre eles, está iniciativa da Fox de vender acesso ao vivo, por meio de um aplicativo, a programação de seus canais que atualmente estão distribuídos na TV paga. A agência entendeu que a Fox, que produz conteúdo, estaria atuando como uma operadora, distribuindo acesso aos canais de forma linear.

O conselho do órgão também avalia a fusão entre a AT&T e a Warner Media, aprovado nos Estados Unidos, e sugeriu mudanças na presença do grupo no Brasil. A empresa de telecomunicações é a controladora da operadora Sky no País e a Warner Media produz conteúdo de canais como HBO, TNT, Cartoon Network e CNN, entre outros. A Anatel deu 18 meses de prazo para uma solução societária - a saída da Sky ou venda da Warner Media no Brasil.

A reportagem tentou contato no sábado e no domingo com autoridades e a assessoria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para entender a posição do órgão , mas não obteve retorno. A pasta é responsável pela política nacional de telecomunicações e possui uma secretaria específica para tratar do setor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alguns presos do presídio de Chubut, na Argentina, se reuniram e escreveram uma carta para reclamar do sinal da TV a cabo. Além do texto, os detentos deram início a uma greve de fome, exigindo que o problema seja solucionado antes da Copa do Mundo da Rússia, para que eles possam acompanhar os jogos.

Segundo informações do jornal 'Olé', a carta já foi enviada para a direção do presídio. No texto, existe apenas um único pedido: o retorno da programação do futebol. Caso o problema não seja resolvido, eles continuaram sem aceitar as refeições entregues pelo sistema prisional. 

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Ainda de acordo com o 'Olé', os detentos garantiram que se o sinal da televisão não retornar antes da Copa do Mundo, eles ameaçam entrar com um pedido de habeas corpus.

O serviço de streaming de TV do Google está finalmente online. O gigante da pesquisa disse nesta quarta-feira (5) que o aplicativo YouTube TV está disponível nos EUA. A ferramenta custa US$ 35 mensais e inclui canais como ABC, CBS, FOX, NBC e ESPN. A novidade desafia a TV a cabo convencional e ainda oferece ao usuário a facilidade de poder cancelar seu pacote a qualquer momento, sem burocracias.

O YouTube TV inicialmente está disponível em cinco áreas metropolitanas dos EUA - Nova York, Los Angeles, San Francisco Bay Area, Chicago e Filadélfia. Os usuários podem acessar o conteúdo disponível em qualquer smartphone, tablet e computador. Além do conteúdo ao vivo, o YouTube TV permitirá que os usuários gravem os programas na nuvem.

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O Google disse que o serviço é gratuito durante o primeiro mês para que o usuário possa testá-lo. O pacote básico terá 40 canais, mas outros, como o Showtime, poderão ser contratos por uma taxa adicional na mensalidade. O acordo também inclui acesso gratuito ao conteúdo original do YouTube.

Os usuários podem compartilhar sua conta no YouTube TV com até seis pessoas diferentes. O YouTube disse que mais canais estarão disponíveis no futuro, em mais regiões. "O YouTube TV foi criado especificamente para as necessidades de uma nova geração de fãs de TV, que desejam assistir ao que quiserem, quando quiserem, como quiserem, sem compromisso", disse a diretora-executiva do YouTube, Susan Wojcicki, em entrevista coletiva.

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Durante anos, a Sociologia apontava o surgimento de novas gerações a cada 25 anos. Entretanto, com a velocidade das mudanças ocorridas na sociedade, falar de novas gerações a cada quarto de século é comparável, praticamente, há um século. Assim, estima-se que novas classes de gerações surjam a cada 10 anos, implicando diretamente na forma como as pessoas agem, consomem e gerenciam suas vidas.

A Geração Z foi usada para definir as pessoas nascidas na década de 90 até o ano de 2010, sucedendo a Geração Y e extremamente vinculada à expansão da internet e o “boom” da criação dos aparelhos tecnológicos. A maior característica dessa geração é a conectividade e as inúmeras opções de compartilhamento de arquivos e informações, seja através da televisão, internet, telefone, etc.

Os integrantes dessa geração nunca viram o mundo sem computador. Fica mais fácil entender se pensarmos da seguinte forma: a Geração X viu o nascimento da internet. A Geração Y surgiu na época dos avanços tecnológicos e da prosperidade econômica. As crianças da geração Y cresceram com TV a cabo, videogames, computadores, vários tipos de jogos, e muito mais, tendo o que muitos de seus pais não tiveram.  Já a Geração Z aparece em uma época onde tudo está disponível na internet, de forma fácil e simples.

Podemos então afirmar que esta é uma geração evoluída, madura e com objetivos bem definidos? Não. O mundo dos que integram a Geração Z é tecnológico e virtual e, por vezes, os jovens que a integram não conseguem distinguir a diferença entre o real e o virtual, o que acaba prejudicando o desenvolvimento de habilidades como o relacionamento interpessoal e a capacidade de ser um ouvinte.

As dificuldades não param por ai. Se a Geração Y acreditava em construir carreira e estudos formais, a Geração Z chega desconfiada nesse assunto. Segundo especialistas, isso é justificado pelo fácil acesso às informações, que acaba trazendo muito conteúdo para os jovens, porém pouca especialização em um determinado assunto.

Se a Geração Y, por terem esse contato todo com a tecnologia, acabou ficando conhecida por ser composta por pessoas folgadas, distraídas, insubordinadas e superficiais, a Geração Z traz consigo a transparência, a facilidade com que produzem conteúdo, a criatividade e inclinação para se envolver em causas sociais.

O que as empresas e o mercado de trabalho esperam dos profissionais dessa nova geração? O mercado está mutável, exigindo profissionais, cada vez mais, preparados e que trabalhem com diversas atividades. Há uma tendência de que sejam futuros profissionais com abordagem mais generalista, mas com o perfil multitarefa. 

O comportamento tanto dos jovens quanto das organizações está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos. Este é também o desafio das instituições de ensino: formar o aluno com a visão de um profissional versátil.

Foi aprovada uma resolução conjunta entre a Anatel e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estabelece o preço de referência para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos e regras para uso e ocupação dos pontos de fixação. A proposta também deverá ser votada pela Aneel.

A ideia é reduzir custos das prestadoras de serviços em telecomunicações que instalam seus pontos em postes afixados pelas empresas de fornecimento de energia elétrica. A Anatel propôs que, caso o ponto seja utilizado por mais de uma empresa, o valor devido à distribuidora será equivalente a apenas um único ponto e não ao valor do ponto multiplicado pelo número de prestadoras que o ocupem.

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Embora o valor de referência discutido durante o processo de consulta e audiência públicas fosse de R$ 2,44, ele foi alterado para R$ 3,19 devido à realização de nova média ponderada dos valores atualmente praticados.

Devido ao grande número de compartilhamentos já instalados nos postes buscou-se uma forma de regularização para as situações atuais, de modo a minimizar o impacto para as prestadoras. Nesse sentido, a resolução prevê que um cronograma de regularização seja acordado entre as partes e que os custos fiquem a cargo das prestadoras de serviços de telecomunicações.

Fonte: Anatel

A televisão brasileira vem perdendo audiência ultimamente. A faixa das 21h detinha grandes números na audiência, a exemplo da novela Avenida Brasil, de 2012, que teve uma média de 37 pontos no primeiro capítulo. Porém, a Internet e a TV a cabo estão dispersando o telespectador. Em Família, de Manoel Carlos, obteve 31 pontos em sua estreia. Nesta semana, foi a vez da Record registrar uma das piores estreias dos últimos dez anos. Vitória conquistou uma média de 7 pontos na audiência. De acordo com o Ibope da Grande São Paulo, cada ponto representa 65 mil domicílios.  

No caso do SBT, as tardes perdem audiência com a marca registrada da emissora, as novelas mexicanas. No mês de fevereiro, o SBT marcou 5,2 pontos na faixa vespertina. No mês seguinte, em março, foram 4,3 pontos. 

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Baixa audiência não dará fim às tramas

Na Globo, o Jornal Nacional, registrou seu pior ano da história em audiência em 2013. Nos últimos dois anos, 2012 e 2013, a queda foi de 18,4%, e, na última década, despencou 30%. O período da tarde, com Vale a Pena Ver de Novo e Sessão da Tarde, já passou por uma reformulação neste período de readaptação de programação da emissora. Antes, o Vale a Pena Ver de Novo ia ao ar primeiro; agora, optam pela exibição da Sessão da Tarde mais cedo e, depois, por juntar o Vale a Pena com Malhação. Sendo mais tarde, há a chance de mais pessoas estarem em casa para conferirem a reprise.   

O diretor geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, diz que o plano deste ano para a emissora da família Marinho é flexibilizar a programação e tentar atrair o público que está migrando para a TV paga, sem perder, claro, o telespectador mais tradicional.    

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou julho de 2012 com 14,8 milhões de domicílios com TV por assinatura. Esse alcance representa um crescimento de 1,84% em relação a junho de 2012, e 31,05% se comparado a julho de 2011.

Entre julho de 2011 e julho de 2012 foram registradas mais de 3,5 milhões de novas assinaturas. A Anatel, levando em consideração o número médio de 3,3 pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE, calcula que esse serviço é distribuído para aproximadamente 49 milhões de brasileiros.

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No Brasil esse tipo de serviço é prestado por meio de diferentes tecnologias: meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo), espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal), faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura) e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite).

O serviço via satélite atingiu 58,6% da base de usuários, com um crescimento de 2,6%. Já o de serviços a cabo alcançou 40,2% dos assinantes, e cresceu 0,9%. Já o mercado de radioelétrico em micro-ondas caiu 4,8, perdendo 9 mil assinaturas.

O Nordeste (que cresceu 43,1%), juntamente com o Norte e Centro-Oeste, apresentam índices de crescimento acima da média nacional; já as regiões Sul e Sudeste registraram um crescimento inferior. Porém, das 3,4 milhões de novas assinaturas registradas entre julho de 2011 e julho de 2012, mais de 2,5 milhões ocorreram nas regiões Sul e Sudeste.

O estado de maior destaque no quesito crescimento é São Paulo, com mais de 5,8 milhões de assinaturas e um crescimento de 27,47%. Pernambuco apresentou um crescimento de 61,36% entre o mesmo período.

Não é de hoje que a Apple gosta de inovar, buscando sempre trazer tecnologias à frente das existentes no merdado. Atualmente, segundo rumores, a empresa pode estar querendo se inserir em um novo mercado, o das TVs a cabo. 

De acordo com especulações, a Apple está mantendo conversas com operadoras desse tipo de serviço nos EUA. De acordo com o Wall Street Journal, a empresa pode estar querendo oferecer seu conversor de sinal às empresas, algo como a Apple TV ou o próprio aparelho que já é fabricado pela maçã. 

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Dessa forma, os usuários passariam a ter transmissões ao vivo, além de poderem assistir a filmes e seriados sem necessitar conexão à internet na televisão, tudo seria realizado através do aparelho ligado à TV. Atualmente o Apple TV já permite a visualização de conteúdos do iTunes, Netflix e YouTube, mas tudo isso conectado à internet. 

Outros rumores afirmam que as conversas entre a Apple e as operadoras não teria a ver com a Apple TV e sim com a criação de uma linha de TVs. 

Até agora, nenhum acordo pareceu ter sido firmado, provavelmente por ainda existir resistência por parte das operadoras em abrir portas no mercado para a Apple. No entanto, esse pode ser só o começo da dificuldade da empresa no novo mercado, afinal, sendo apenas uma parceria entre operadoras e Apple TV ou a fabricação de TVs, a empresa enfrentará um mercado com concorrentes já estão bem consolidados e a maçã não costuma criar produtos com valores acessíveis, compatíveis com a concorrência. 

Até final de 2013, todos os canais brasileiros de séries, filmes, documentários e animação de TV por assinatura terão em sua grade de programação pelo menos 3h30 por semana de conteúdo nacional e de produção independente em horário nobre (período das 18h às 24h nos canais abertos e fechados convencionais e das 11h às 14h e das 17h às 21h nos canais para crianças e adolescentes).

A previsão é da superintendente executiva da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Rosana Alcântara, que explicou nesta segunda (30) que, embora as regras passem a valer a partir de setembro, as empresas devem demorar cerca de um ano para se adaptarem às mudanças da Lei da TV por Assinatura (Lei 12.485), publicada no fim do ano passado. “A partir de 13 de setembro, o consumidor já poderá sentir alguma modificação, mas o processo é lento e, de fato, a partir do ano que vem teremos mais conteúdos brasileiros em canais que, até então, não tinham nada de conteúdo nacional”.

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Rosana Alcântara participou nesta manhã da Audiência Pública na sede da Ancine no Rio de Janeiro sobre a minuta de Instrução Normativa (IN) sobre as penalidades por infrações cometidas nas atividades cinematográfica, videofonográfica e de comunicação audiovisual de acesso condicionado (TV por assinatura). As instruções normativas vão regulamentar a Lei da TV por Assinatura . Segundo Rosana, também é necessário tempo para fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual, que vai contar até o fim deste ano com cerca de R$ 205 milhões em investimentos públicos.

Penalidades - As penalidades ligadas às multas e os valores a serem fixados têm sido as maiores dúvidas por parte dos empresários da TV fechada, segundo Rosana. Os representantes de escritórios de advocacia, associações de TVs por assinatura e de empresas envolvidas no setor que participaram da audiência tiraram dúvidas e fizeram sugestões durante o evento de hoje.

A proposta de IN classifica as infrações entre leves (“aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstância atenuante”), graves (“aquelas em que seja verificada uma circunstância agravante”) e gravíssimas (“aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes”).

Para determinada a multa, será levado em consideração as consequências da infração para a “indústria cinematográfica e videofonográfica no Brasil, a situação econômica do infrator e a reincidência”. As penalidades podem variar de advertência (infração leve), multas, inclusive diárias, que variam de R$ 500 a R$ 1 milhão, suspensão temporária do credenciamento e o cancelamento do credenciamento.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Televisões por Assinatura (ABTA), Oscar Vicente Simões de Oliveira, questionou a falta de hierarquização das penalidades. “Qualquer infração apresentada hoje tem as mesmas penalidades, sendo que algumas infrações causam pouco impacto e não devem ter a mesma penalidade que a de uma infração de grande impacto”. Segundo Simões de Oliveira, o maior temor dos empresários do setor é que os novos critérios e dispositivos de sanções acabem irrealizáveis e impeçam o crescimento do setor e da indústria do audiovisual. “Nosso setor é de capital intensivo e precisamos de pesados investimentos, por isso é importante que as regras do jogo sejam conhecidas e razoáveis, mas acreditamos no diálogo e a Ancine tem dado manifestações sucessivas de abertura e de troca. Esperamos que a gente consiga construir em conjunto algo que será bom para o setor”, disse o empresário.

Consulta pública - Além da audiência, uma consulta pública sobre a nova IN está aberta até dia 3 de agosto e os interessados podem enviar sugestões e críticas para o site da Ancine (ancine.gov.br). A partir da publicação dos dispositivos referentes às penalidades, a Ancine terá poder de fiscalizar, notificar, advertir, multar e até de tirar o sinal das empresas que infringirem a nova lei. Após a coleta de contribuições, a Ancine vai aperfeiçoar o texto e incia o processo de tomada de decisão.

A instrução normativa deve ser publicada no fim de agosto. Os serviços de TV paga antes eram diferenciados pela tecnologia que utilizavam e agora estão reunidos no Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). A superintendente explicou que a publicação de uma nova Instrução Normativa sobre penalidades é fundamental para fazer valer as novas obrigações e procedimentos criados com as mudanças no setor a partir da convergência digital.

Nova obrigações - Após cinco anos tramitando no Congresso Nacional, a Lei 12.485 gerou polêmica ao impor novas obrigações para o setor da TV a cabo, sobretudo, devido à imposição de cotas de conteúdo nacional. No início do ano, a operadora Sky lançou uma campanha contra a nova lei alegando que a obrigatoriedade de cotas prejudicava a liberdade de escolha dos consumidores e era uma forma de controlar o conteúdo por parte do governo, uma espécie de censura.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) e a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV (ABPITV) contestaram a propaganda da Sky. As entidades defenderam, por meio de notas e artigos, que a nova lei garante mais pluralismo e diversidade de conteúdo, amplia o número de produções e dá espaço para as produtoras independentes, que hoje não têm espaço e liberdade de veiculação de sua produção.

A TV por assinatura superou em faturamento a TV aberta no ano passado, segundo a ABTA (faturamento de R$ 5,4 bilhões no Brasil, contra R$ 4,2 bilhões da TV aberta no mesmo período) e 95% da receita são provenientes da base de assinantes. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até junho havia 14,5 milhões de domicílios com TV por assinatura, uma evolução de 1,68% em relação a maio de 2012 e 30,85% a junho de 2012.

A GVT amplia sua rede e passa a cobrir mais duas cidades paulistas. São os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, localizados na região metropolitana de São Paulo que passam a ter acesso aos serviços da operadora de e banda larga de 5Mbps a 100Mbps, TV por Assinatura e planos customizados de telefonia fixa. 

Agora a operadora está presente em 14 municípios do Estado de São Paulo. A chegada às duas novas praças exigiu um investimento inicial de 26 milhões de reais para cobertura dos dois municípios que juntos somam mais de 650 mil habitantes.

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Do investimento total, 12 milhões de reais foram destinados para a construção de dez mil acesso em Mogi das Cruzes.  Em Suzano, foram aplicados 14 milhões de reais nas instalação de 12 mil acessos de TV por Assinatura, banda larga e telefonia fixa em 36 bairros, o que representa uma cobertura de 40% da região.

A GVT está presente no estado de São Paulo com atendimento a clientes residenciais desde julho de 2010 e hoje já opera em Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Mauá, Osasco, Piracicaba, Santo André, Sorocaba, São Bernardo do Campo e Votorantim. Em maio deste ano a empresa começou a operar em Santos e São Vicente, no litoral.

A Fox Sports Brasil lançou nesta semana seu aplicativo gratuito para iPhone que traz as principais informações e notícias sobre a Copa Santander Libertadores, exibida pelo canal de TV a cabo no país.

A chegada do app acontece bem a tempo do início da fase de quartas-de-final do torneio, que aconteceu ontem (16), com dois times brasileiros em ação: Corinthians e Vasco se enfrentaram no Rio de Janeiro. Hoje (17) é a vez de outras duas equipes brasileiras entrarem em ação na capital da Argentina: enquanto o Fluminense vai até Buenos Aires jogar contra o tradicional Boca Juniors, o atual campeão Santos enfrenta os rivais argentinos do Velez Sarsfield.

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Totalmente em português, o aplicativo traz uma interface de visual bonito e navegação simples. Assim, a tela do smartphone dividida em quatros seções: Notícias (notas e vídeos sobre o futebol brasileiro e sul-americano), Resultados (da rodada atual), Jogos (com tabela de resultados anteriores, incluindo a fase de grupos) e Programação – essa última seção traz a programação diária do canal fechado, mas falhou ao não informar exatamente quais os jogos do torneio serão transmitidos pela emissora no dia.

Todo esse conteúdo pode ser compartilhado de forma fácil, por ícones nativos, com as redes sociais Facebook e Twitter, mas faltou a opção para fazer o mesmo com o tradicional e-mail.

A Fox Sports também promete ampliar em breve a cobertura de torneios e modalides no aplicativo, que incluirá Barclays Premier League (Campeonato Inglês), Serie A TIM (Campeonato Italiano), Copa Sulamericana, Campeonato Argentino, NASCAR, Boxe, Tênis e outros esportes.

Foi sancionada na noite desta segunda-feira (13), pela presidente Dilma Rousseff, a lei que regulamenta a atuação das empresas de tevê a cabo no Brasil. O Palácio do Planalto manteve praticamente inalterado o texto aprovado pelo Congresso, que prevê, entre outros pontos, a possibilidade da entrada das empresas de telefonia no mercado e retira limites para participação estrangeiras nas empresas detentoras do serviço.

A avaliação do governo é que essas duas possibilidades irão aumentar a concorrência no País, barateando o custo ainda alto e aumentando a cobertura do serviço, hoje restrito às cidades mais populosas. Espera, também, que o compartilhamento de infraestrutura entre TV a cabo e telefonia ajude a melhorar a qualidade dos serviços de internet banda larga.

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A lei ainda prevê que as empresas terão que apresentar 30% de produção nacional em sua programação. Esse artigo foi duramente criticado pelas empresas, que alegavam cerceamento do direito de decisão do consumidor. No entanto, a obrigatoriedade foi mantida.

Apenas dois artigos foram vetados pela presidente. O primeiro deles previa que as próprias operadoras poderiam definir a classificação indicativa para seus programas, em uma espécie de autorregulação. Com o veto, o trabalho de definição das faixas etárias de cada programa continuará a ser feito pelo Ministério da Justiça. O segundo artigo vetado autorizava as empresas a cobrar pelos serviços de atendimento telefônico ao consumidor, o que não poderá mais ser feito.

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