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A União Europeia (UE) está disposta a dar à Espanha mais dois anos - até 2016 - para que o governo reduza o déficit para 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo informações do jornal espanhol El País, que citou fontes.

O jornal afirmou que, com o foco de Bruxelas não mais concentrado na austeridade, vários países terão mais tempo para cumprir as metas de déficit. França e Portugal também terão uma extensão de um ano para reduzirem seus déficits abaixo do limite de 3,0% imposto pela UE, de acordo com o diário. As informações são da Dow Jones.

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O superávit comercial da Itália com países de fora da União Europeia aumentou para 2,6 bilhões de euros (US$ 3,4 bilhões) em março, de 491 milhões de euros no mesmo mês do ano passado, segundo o instituto nacional de estatísticas, Istat. O resultado também é maior do que o superávit de 704 milhões de euros registrado em fevereiro.

As exportações italianas subiram 2,0% na comparação mensal, enquanto as importações caíram 2,4%, com destaque para o declínio de 7,7% nas importações de energia. Em base anual, as exportações diminuíram 1,3% e as importações recuaram 15,0%, pressionadas por uma queda de 25,4% nas importações de energia.

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No primeiro trimestre deste ano as exportações da Itália para países de fora da UE subiram 0,5%, ante o quarto trimestre de 2012, enquanto as importações caíram 3,3%. As informações são da Dow Jones.

A Comissão Europeia disse neste domingo que o preenchimento total das condições por Portugal é precondição para o país conseguir estender o vencimento dos pagamentos dentro do resgate de 78 bilhões de euros de empréstimo. "A implementação continuada e determinada do programa é o melhor caminho para restaurar o crescimento sustentado e melhorar as oportunidades de emprego em Portugal", afirmou a Comissão em comunicado.

"Ao mesmo tempo, é uma precondição para a decisão de flexibilizar os vencimentos da ajuda financeira a Portugal, que facilitaria o retorno do país aos mercados financeiros e de obtenção dos objetivos do programa", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deve manter conversações com autoridades alemãs sobre as diferenças em relação à crise financeira do Chipre e preocupações da Alemanha com sanções do Kremlin sobre grupos da sociedade civil durante a visita à Alemanha neste domingo.

A Alemanha é a número 3 na lista de parceiros comerciais da Rússia, mas se tornou cada vez mais hostil recentemente por causa da mão pesada do Kremlin na resposta aos grupos de oposição, diferenças em relação à crise na Síria e outros assuntos.

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A crise no Chipre, que arruinou investidores russos, se tornou o último assunto que irritou, e que se espera deve figurar na agenda de Putin nas conversas com a chanceler alemã, Angela Merkel, neste domingo.

Antes da reunião, dezenas de manifestantes fizerem protestos do lado de fora do centro de convenções em Hannover contra o governo russo, enquanto Putin, em entrevista à uma rede de televisão alemã, criticou duramente os impostos sobre depósitos introduzidos pelas autoridades cipriotas como condição para receber o resgate no valor de 10 bilhões de euros.

Depositantes russos, que mantém cerca de 20 bilhões de euros em bancos cipriotas, estão entre os que devem sofrer com a medida. As informações são da Dow Jones.

A União Europeia (UE) ainda negocia os termos do memorando de entendimento para o resgate do Chipre e não há data para que ele seja concluído, afirmou nesta terça-feira Olivier Bailly, porta-voz da Comissão Europeia, braço executivo da UE.

"Estamos finalizando o conteúdo (do memorando) com as autoridades cipriotas", disse Bailly, acrescentando que o prazo não oficial para a conclusão das negociações é o início de abril.

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Pelos termos do acordo, a UE e o Fundo Monetário Internacional vão emprestar 10 bilhões de euros (US$ 12,8 bilhões) ao governo do Chipre, mas a ajuda está condicionada a uma radical reestruturação e diminuição do setor financeiro do país.

Questionado sobre notícias de que a economia do Chipre pode encolher até 9% este ano por causa das exigências para o resgate, muito mais do que se previa anteriormente, Bailly respondeu que há "muitos números" sendo mencionados e disse ser necessário que haja uma previsão confiável de crescimento "para o período do acordo".

Quanto maior a contração da economia do Chipre, maiores as chances de a ilha precisar de auxílio adicional no futuro. As informações são da Dow Jones.

A chefe de diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, insistiu neste sábado que os ministros de Relações Exteriores do bloco europeu estão unidos na busca para intensificar a pressão política sobre o regime de Bashar Assad, a fim de acabar com o conflito sangrento na Síria. Contudo, ela afirmou que a Europa continuará discutindo sobre as atuais sanções nas próximas semanas.

Os ministros de Relações Exteriores da UE têm um "senso real de urgência sobre a situação na Síria e nos países vizinhos" e discutiram "todos os modos possíveis" de aumentar a ajuda à oposição síria, "particularmente por meio de suporte político e econômico", disse Catherine ao final de uma reunião de dois dias em Dublin.

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Reino Unido e França têm pedido que os seus parceiros no bloco econômico relaxem o embargo para permitir o envio de armamentos para a oposição. Eles consideram que a medida pressionará o presidente Bashar Assad a buscar uma solução para o conflito que já matou pelo menos 70 mil pessoas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

A atual sanção expira em 1º de junho e precisará da aprovação de todos os 27 países membros da UE para ser renovada. Isso dá ao Reino Unido e à França poder de vetar a prorrogação da medida. Todavia, os dois países sinalizaram que a solução preferida é a de manter o embargo ao regime de Assad, mas eximir alguns combatentes da oposição.

Para Ashton, a UE já tem "uma política significativa" para conceder ajuda humanitária e pressionar Assad a iniciar as negociações de paz. "Dentro deste contexto, naturalmente, os estados membros querem conversar sobre todas as opções possíveis. O foco tem sido talvez em uma delas. Mas se você estivesse na sala teria ouvido muitas, muitas contribuições sobre o que poderíamos fazer e como poderíamos fazer mais", comentou ela.

O ministro de Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, disse neste sábado que ninguém na reunião pediu a suspensão imediata da proibição do envio de armas para Síria. De acordo com ele, já foi decidido revisar a política de sanções nos próximos meses. "Foi muito difícil detectar qualquer entusiasmo para armar ainda mais um conflito que já está muito armado", declarou Bildt a repórteres.

Nesta sexta-feira, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, reconheceu que a UE não deveria tomar qualquer decisão neste fim de semana. Hague observou que "há uma grande variedade de visões" entre os colegas da UE sobre a retirada do embargo.

Tanto o Reino Unido como a França escreveram para Catherine Ashton na sexta-feira, expressando preocupação sobre o possível uso de armas químicas no conflito, após o governo sírio e a oposição terem acusado um ao outro de fazê-lo em um ataque mortal ocorrido na terça-feira. Uma avaliação preliminar feita pelos Estados Unidos não encontrou evidência de que armas químicas ou biológicas tenham sido utilizadas. As informações são da Dow Jones.

Os depósitos bancários inferiores a 100 mil euros estão protegidos por lei na Europa, afirmou o presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy, durante uma conferência de executivos bancários, em Bruxelas. Ele disse também que desejava "acabar com qualquer dúvida sobre a natureza legal" das garantias de depósitos.

"Os depósitos são garantidos na Europa, em qualquer lugar e qualquer tempo", afirmou Van Rompuy, enfatizando que os depositantes são o "alicerce de nosso sistema financeiro".

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O presidente do Conselho da União Europeia, que preside as reuniões dos líderes do bloco, destacou a importância das atuais iniciativas regulatórias da UE pra estabelecer uma estrutura para liquidar com bancos falidos. A Europa precisa de uma única autoridade para assumir o comando do processo de resolução de bancos falidos apoiados por um fundo comum financiado pela indústria, que deve ter apoio dos contribuintes, como último recurso, afirmou. As informações são da Dow Jones.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, anunciou neste domingo que deixará a política tão logo seu mandato na UE se encerre, no final de 2014. "Membros da minha família ficarão nas listas (políticas). Aqueles que quiserem votar em um Van Rompuy terão todas as oportunidades de fazê-lo. No final de 2014, minha carreira política termina", disse em holandês ao canal de TV belga VRT.

Van Rompuy, de 65 anos, se tornou presidente da UE em 2010 e foi reeleito para mais dois anos de mandato em 2012. A posição permite que ele tenha até dois mandatos e o segundo termina em novembro do ano que vem.

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Mas a família Van Rompuy tem boa representação no cenário político belga, com a presença do irmão Eric, da irmã Tine e da esposa Geetrui em diferentes posições ligadas à política. As informações são da Dow Jones.

A Europa deve continuar a implementar as reformas estruturais para estimular a competitividade e reduzir o desemprego, afirmou na chanceler Angela Merkel em seu Podcast de sábado.

Falando antes da reunião de segunda-feira com o presidente da França, François Hollande, o presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso e líderes empresariais sobre a questão, Merkel disse que a polícia nos países da União Europeia (UE) tem um papel a desempenhar no aumento da competitividade na região.

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"Ser competitivo. É essencial que realizemos reformas estruturais em vários países membros, mas é também essencial que discutamos as condições para o comércio, que são em grande parte compostas pela Comissão Europeia", disse Merkel

Para ajudar a combater o desemprego, Merkel sugeriu investimentos que abranjam todo o bloco em pesquisa e infraestrutura, assim como o foco na mobilidade do mercado de trabalho.

"O mercado único é uma grande oportunidade, mas deve ser estruturado para que as grandes companhias europeias tenham uma chance no mercado global", declarou a chanceler. As informações são da Dow Jones.

O Chipre garantiu um pacote de resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) de seus parceiros europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), medida que tem como objetivo impedir que o país torne-se insolvente, o que poderia reacender a crise da dívida na região.

O pacote, anunciado nas primeiras horas deste sábado, prevê uma taxa única sobre o dinheiro mantido em contas bancárias em Chipre. Trata-se da primeira vez que os depositantes fazem parte do resgate a um país da zona do euro. Contas com mais de 100 mil euros serão taxadas em 9,9%, enquanto os valores abaixo disso pagarão 6,75%. O imposto, que deve resultar numa arrecadação extra de 5,8 bilhões de euros, será cobrado uma única vez.

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Joerg Asmussen, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), disse que o Parlamento do país deve aprovar uma lei sobre o imposto durante o final de semana. O imposto, que segundo ele já foi congelado nos depósitos, será coletado antes de os bancos abrirem, na manhã de terça-feira, dia 19 de março. Segunda-feira é feriado bancário no Chipre. Ele disse também que o banco central cipriota tem um "plano de contingência" para o caso de uma corrida aos bancos do país após o anúncio das medidas extraordinárias.

Em troca dos empréstimos, o Chipre vai reduzir seu déficit de seu complicado setor bancário, elevar os impostos e privatizar ativos do Estado, declarou Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças dos 17 países da zona do euro. Embora o resgate para o Chipre seja muitas vezes menor do que o pacote de 240 milhões de euros concedido à Grécia ou os 67,5 bilhões de euros para a Irlanda, a ajuda é considerada crucial para a zona do euro porque o default, mesmo de um pequeno país, pode perturbar os mercados financeiros e prejudicar a confiança dos investidores. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Restaurar o crescimento e aumentar o emprego na Europa será o único foco da reunião dos líderes da União Europeia hoje e amanhã em Bruxelas, afirmou o presidente da França, François Hollande. O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, ecoou os comentários e disse que a falta de crescimento é o "problema número um" da Europa.

"A única prioridade (...) é o crescimento", declarou Hollande a jornalistas antes da reunião de cúpula. Embora os esforços para reduzir os gastos precisem continuar, "se houver muita austeridade, haverá muito desemprego", acrescentou o francês. Samaras, por sua vez, destacou que a Europa agora está transferindo seu foco para o estímulo à recuperação e ao emprego. As informações são da Market News International.

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Os esforços de reforma econômica nos países da União Europeia (UE) estão começando a dar frutos, embora ainda haja muito a ser feito, declarou nesta segunda-feira o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, em carta a líderes da UE antes da cúpula de dois dias na qual se reunirão a partir de quinta-feira (14).

Barroso fará uma apresentação na cúpula que terá como "foco principalmente os desafios da competitividade e do desemprego entre os jovens", segundo uma porta-voz, que citou a carta. As informações são da Dow Jones.

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A situação política da Itália após as eleições gerais é muito preocupante porque ameaça a governabilidade do país e sua capacidade de tomar as decisões necessárias, afirmou nesta quarta-feira o comissário antitruste da União Europeia, Joaquín Almunia.

O comentário de Almunia foi um dos mais fortes a partir de Bruxelas sobre o resultado das eleições, que foram concluídas na segunda-feira sem um vencedor claro no Parlamento italiano. "Fiquei profundamente preocupado porque isso significa que a governabilidade na Itália enfrenta sérias dificuldades, que exigirão um enorme esforço de forças políticas responsáveis para garantir que a Itália seja governada e que sejam adotadas decisões que precisam ser tomadas", disse.

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Almunia esclareceu, no entanto, que a avaliação é pessoal e acrescentou que as causas do resultado das eleições têm de ser encontradas na Itália, e não em Bruxelas. As informações são da Dow Jones.

O Grupo de Trabalho do Euro, que prepara a agenda das reuniões dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, aprovou uma parcela de ajuda de 2,8 bilhões de euros para a Grécia, segundo uma fonte. "O grupo de trabalho vai se reunir nesta quinta e sexta-feira e discutirá a economia grega", afirmou a fonte.

"Todas as exigências para liberação da parcela de fevereiro foram cumpridas, já que o Parlamento grego aprovou o programa fiscal de médio prazo. Espero que a parcela seja liberada sem qualquer problema", acrescentou a autoridade da zona do euro.

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Inspetores da troica - grupo formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - voltarão à Grécia no fim deste mês. As informações são da Market News International.

O governo alemão fez nesta segunda-feira um apelo para que seja fechado logo um acordo sobre a criação de um imposto sobre transações financeiras na União Europeia.

"O governo da Alemanha quer o imposto sobre transações financeiras e quer que ele seja implementado o quanto antes", afirmou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler Angela Merkel.

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No mês passado, a UE chegou a um acordo para permitir que 11 nações da região adotem um pequeno tributo sobre negócios com ações, bônus e derivativos, numa prévia do imposto proposto, que entraria em vigor até janeiro de 2014.

Membros da coalizão governista de Merkel têm demonstrado preocupação com a ideia do novo imposto e defendem que pequenos investidores sejam protegidos. Além disso, o porta-voz do Ministério de Finanças, Martin Kotthaus, comentou hoje que a meta estabelecida para janeiro próximo é "ambiciosa". As informações são da Dow Jones.

A União Europeia concorda em começar imediatamente com testes para identificar carne de cavalo em produtos vendidos como carne de boi, em busca de reafirmar aos seus nervosos consumidores que a comida do país é segura e para dar fim ao escândalo da carne de cavalo que tomou conta da Europa. Os testes irão também procurar pela presença de fenilbutazona, um anti-inflamatório utilizado em cavalos que pode ter efeitos adversos para a saúde humana.

A crise continuou a ecoar na sexta-feira, quando a Áustria e Noruega confirmaram que refeições prontas de bife bovino continham carne de cavalo, aumentando preocupações de que mais casos em mais países venham à tona após terem sido detectados já no Reino Unido, França, Alemanha e Suíça.

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No Reino Unido, testes verificaram que 29 de 2.501 produtos comercializados no país continuam mais de 1% de carne de cavalo. "A grande maioria dos produtos bovinos no país não contêm carne de cavalo. Os exemplos que temos são totalmente inaceitáveis", disse Catherine Brown, chefe executiva da agência britânica de segurança alimentar, a FSA, que conduziu os testes.

O governo francês acusou na quinta-feira a Spanghero por vender 750 toneladas de carne de cavalo com o rótulo de carne bovina ao longo de seis meses, dos quais 500 toneladas foram enviados à fabricante de comidas prontas congeladas francesa Comigel.

A carne foi usada para preparar 4,5 milhões de produtos fabricados pela Comigel para 28 companhias diferentes em 13 países da Europa. As informações são da Dow Jones.

Um casal de aposentados se suicidou nesta terça-feira, na Espanha, e deixou uma carta dizendo que iria perder a casa onde vivia. A ação motivou protestos sobre as rígidas leis de despejo espanholas logo antes de o Parlamento aprovar por unanimidade a revisão das leis para possíveis mudanças.

O casal tomou uma overdose de remédios em seu apartamento, na ilha mediterrânea de Mallorca, e seus corpos foram encontrados pelo filho, segundo um porta-voz da Guarda Civil. Assim, subiu para cinco o número de suicídios ligados a despejos nos últimos meses, na medida em que a crise financeira na Espanha se aprofunda. O nível de desemprego no país atingiu 26%.

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No Parlamento, o governista Partido Popular cedeu às exigências para revisar as leis de hipotecas e despejo do país. O resultado da votação foi de 334 votos a favor e uma abstenção. Mais de 350 mil espanhóis receberam ordens de despejo desde 2008. As informações são da Associated Press.

O líder do principal partido da oposição no Reino Unido disse neste domingo que seria "incrivelmente perigoso" se comprometer com um referendo para decidir se o país deve ou permanecer na União Europeia (UE).

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, fará no fim deste mês um discurso decisivo, no qual definirá os seus planos para uma revisão do Reino Unido com a UE. Ele tem sido pressionado pelos parlamentares do próprio Partido Conservador a fazer um referendo sobre a adesão ao bloco econômico em algum momento depois da próxima eleição.

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Em entrevista à BBC, o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, afirmou que se comprometer com um referendo antes de saber o resultado das negociações com a UE criaria uma incerteza que poderia prejudicar ainda mais as perspectivas econômicas do Reino Unido. "O primeiro-ministro está nos guiando para porta de saída", disse ele.

Miliband pode muito bem se tornar premiê após as eleições de 2015, com a maioria das pesquisas de opinião dando ao seu partido uma liderança de dois dígitos sobre os conservadores.

Ele acusou Cameron de arriscar um confronto com a Europa por motivos particulares. O Partido da Independência do Reino Unido (UKIP, na sigla em inglês), que é hostil à UE, atrai crescente suporte nas pesquisas de opinião, especialmente de pessoas que votaram no Partido Conservador nas eleições de 2010. "Ele está preocupado com a ameaça do UKIP, preocupado com o próprio partido", continuou Miliband.

O desejo do governo britânico de redesenhar a relação com a UE gera preocupações entre os aliados de que o Reino Unido pode eventualmente se retirar do bloco. Tais temores se intensificaram com a publicação na sexta-feira de uma entrevista com o ministro de Finanças, George Osborne, na qual ele parece lançar um ultimato, reforçando que a UE deve mudar para o Reino Unido continue como membro no futuro.

"A população britânica está muito desapontada com a UE e o povo tem a sensação de que muitas decisões estão sendo tomadas muito longe de Bruxelas", disse Osbourne ao jornal alemão Die Welt. "Nossos cidadãos perguntam se a Europa pode realmente resolver os problemas mais urgentes, criar empregos e prosperidade."

Na semana passada, Philip Gordon, assistente da Secretaria de Assuntos da Europa e Eurásia do Departamento de Estado, disse em visita a Londres que os EUA valorizam a "forte voz britânica" na UE. "Isso é do interesse da América", observou. Olli Rehn, autoridade econômica sênior da UE, também se juntou ao coro de vozes contra a saída dos britânicos do bloco econômico. Rehn afirmou que seria melhor para o Reino Unido estar envolvido na tomada de decisões da União Europeia no mais alto nível.

No entanto, uma pesquisa de opinião divulgada no sábado mostrou que apenas 33% dos 2.059 britânicos entrevistados no fim de dezembro votariam a favor da retirada da UE, menos que os 37% observados no levantamento de outubro de 2011. O porcentual de pessoas contra a medida subiu de 37% para 42%, e o de indecisos ficou em 25%. As informações são da Dow Jones.

As primeiras eleições diretas realizadas na República Checa vão ter segundo turno, após os eleitores escolherem dois candidatos rivais: Milos Zeman, ex-primeiro-ministro de esquerda, e Karel Schwarzenberg, ministro de Relações Exteriores conservador, como os dois principais competidores no pleito.

Com 96% das urnas apuradas, após a rodada de dois dias do primeiro turno da eleição, Zeman aparece com 24,4% dos votos, enquanto Schwarzenberg está com 22,8%, afirmou o Escritório de Estatísticas do país. A eleição foi encerrada às 11h (de Brasília).

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Zeman, de 69 anos, e Schwarzenberg, de 75 anos, se enfrentarão novamente no dias 25 e 26 de janeiro. Ambos os candidatos são favoráveis à União Europeia. O vencedor da eleição substituirá Vaclav Klaus, que encerrará seu segundo e final mandato presidencial em março.

Embora os poderes dos presidentes checos, que eram escolhidos no passado por legisladores do país, sejam em grande parte cerimoniais, eles exercem autoridade na política externa e nomeações do banco central. Eles também pode conceder anistia e indulto. As informações são da Dow Jones.

O governo dos Estados Unidos disse na noite desta quarta-feira que a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela em legitimar o início de mais um mandato para o presidente Hugo Chávez, sem a presença do político, que está doente em Cuba, é uma decisão "dos venezuelanos e para os venezuelanos" e que o governo dos EUA não tem autonomia sobre os eventos que ocorrem em Caracas.

"Essa é uma decisão que precisa ser tomada pelos venezuelanos e para os venezuelanos. Esta não é uma decisão para nós tomarmos, é uma decisão para os venezuelanos", disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado americano. A União Europeia (UE), também declarou que é uma questão interna da Venezuela. "É importante que a Constituição seja respeitada e interpretada corretamente", disse Maja Kocijancic, porta-voz da chefe de política externa da UE, Catherine Ashton.

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As informações são da Associated Press.

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