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O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou nesta sexta-feira que a União Europeia (UE) e os Estados Unidos chegaram a um acordo para discutir as preocupações com as atividade da inteligência norte-americana e sobre o acordo de livre-comércio. As conversas serão iniciadas na segunda-feira, 8 de julho.

Nesta sexta-feira, Barroso afirmou que as reuniões sobre um acordo de livre-comércio com "os parceiros norte-americanos" vão começar dentro do previsto, conciliadas com as conversas sobre "a preocupação referente à algumas atividades da inteligência dos EUA".

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Barroso falou na capital da Lituânia, Vilnius, dois dias depois que alguns países da Europa expressaram preocupação de que as conversas seriam atrasadas em função das alegações de que a inteligência dos Estados Unidos estaria espionando instituições e governos europeus.

O presidente da Comissão ainda afirmou que espera que o processo seja de "construção e reforço da confiança" para ajudar a "perseguir os acordos muito ambiciosos entre as duas partes". Fonte: Associated Press.

A Croácia se tornou oficialmente nesta segunda-feira o 28º membro da União Europeia (UE), concluindo uma campanha de quase dez anos para sua adesão ao bloco. Essa é a primeira expansão do grupo desde o começo de 2007, quando Bulgária e Romênia entraram para o clube.

Os fundamentos econômicos do país não são animadores. A taxa de desemprego está perto de 18%, a economia está contraindo desde a crise financeira de 2009 e só deve voltar a crescer no ano que vem e o déficit orçamentário está acima de 4,5% do PIB.

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O único indicador relativamente positivo é a dívida pública, próxima de 60% do PIB. Ao mesmo tempo, um dos maiores benefícios da adesão à UE, o livre trânsito da força de trabalho, só passará a valer daqui a sete anos.

Com sua própria moeda, o kuna, a Croácia poderia promover uma desvalorização para aumentar a competitividade da sua economia, mas em meio à luta para manter a inflação sob controle, o banco central parece determinado a manter a moeda atrelada ao euro.

Em um discurso em Zagreb à meia-noite local desta segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, gritou para a multidão: "bem-vindos à nossa união!".

"O que quer que estejam dizendo sobre nós, vocês deveriam saber que nós somos um país de pessoas racionais, que são realistas sobre si mesmas e sobre seu país, além do papel do nosso país na Europa e no mundo", afirmou o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic.

O país de 4,4 milhões de habitantes tem rating em grau especulativo (junk) das principais agências e é conhecido pela corrupção endêmica no sistema político. Em novembro do ano passado o ex-primeiro-ministro Ivo Sanader foi condenado a dez anos de prisão por ter aceitado propina de empresas estrangeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Alemanha bloqueou as negociações para a adesão da Turquia à União Europeia (UE) por causa da recente repressão do governo turco aos protestos contra o governo, afirmou uma fonte diplomática do bloco nesta quinta-feira.

Na avaliação de Berlim, "ainda há questões em aberto" em relação ao pleito turco de quase uma década para ingressar na UE, prosseguiu o diplomata.

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A decisão alemã é o mais recente golpe contra a candidatura da Turquia. Ainda não houve anúncio formal por Bruxelas nem reação pública por parte de Ancara.

O prosseguimento das negociações, esperado para a próxima semana, só poderia ocorrer com a aprovação unânime dos 27 chanceleres do bloco, que hoje se reuniram em Bruxelas para debater o assunto. Mas, segundo a fonte diplomática, a Alemanha e um segundo país não identificado manifestaram reservas e bloquearam o trâmite das negociações.

O diplomata comentou o assunto sob a condição de anonimato e disse que não estava autorizado a revelar o nome do outro país que, junto com a Alemanha, bloqueou o andamento das negociações.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a repressão aos protestos na Turquia deixou mais de 5 mil feridos e calculam que mais de 3 mil pessoas chegaram a ser presas. Também houve pelo menos cinco mortes.

Na semana passada, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou-se "horrorizada" com a repressão aos protestos na Turquia.

Integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Turquia começou a negociar sua adesão à UE em 2005, mas enfrenta resistência por causa de uma disputa com Chipre e da recusa de alguns países europeus em aceitar o populoso país muçulmano no bloco. Fonte: Associated Press.

O presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, apresentaram nesta quinta-feira (30), em Paris, uma série de propostas para combater o desemprego entre jovens, incentivar os empréstimos para pequenas empresas e harmonizar os sistemas tributários na zona do euro. Os dois também comentaram uma proposta da Comissão Europeia sobre a criação de um mecanismo para lidar com a falência de bancos.

Segundo Hollande e Merkel, esse mecanismo deveria ser financiado pelo próprio setor financeiro e o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) deveria ser usado apenas como uma segunda linha de defesa. Os dois líderes disseram ainda que pode ser estudada uma possível fusão do ESM com esse mecanismo para lidar com a falência dos bancos, mas afirmaram também que os critérios para que o ESM possa recapitalizar diretamente os bancos da zona do euro ainda não foram decididos.

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"O novo mecanismo para a resolução de bancos problemáticos na zona do euro deveria ser baseado em um conselho abrangendo as autoridades nacionais", diz o comunicado divulgado pelos dois governos. Se os fundos nacionais - financiados com as contribuições do próprio setor financeiro - se esgotarem, então os governos poderão pedir ajuda do ESM. "Nós podemos ver como a recapitalização direta pode ser feita após uma série de etapas, com a contribuição nacional, a participação dos bancos e, em última instância, o apoio europeu", afirma Merkel.

Os dois também afirmaram que a Europa precisa de mais coordenação das políticas econômicas. "O Pacto de Estabilidade e Crescimento não é suficiente", comentou Merkel. Ela e Hollande ressaltaram a necessidade de acelerar os processos de tomada de decisão e reformas em nível europeu, também para combater o "sentimento de que os esforços estão diminuindo".

Os dois vão propor na reunião de cúpula da UE que será realizada na semana que vem que os 6 bilhões de euros previstos no orçamento do bloco para serem usados no combate ao desemprego entre jovens até 2020 sejam utilizados em dois anos.

Embora as propostas não sejam tão ambiciosas quanto Hollande gostaria, elas mostram que existem pontos de acordo entre os dois países. "Nós estamos agindo juntos porque compartilhamos dos mesmos princípios. Quando as pessoas falam da França e da Alemanha, elas pensam que nós não concordamos em nada. Mas elas insistem nas nuances, esquecendo dos nossos pontos de concordância", comentou o líder francês.

Ele ressaltou a necessidade de incentivar o crescimento, afirmando que isso vai ajudar a reduzir o desemprego. Já Merkel apontou que a consolidação orçamentária e o crescimento "não são contraditórios, e sim dois lados da mesma moeda".

As informações são da Dow Jones e da Market News International.

A Comissão Europeia deve amenizar as metas de déficit orçamentário para França, Espanha e Holanda quando anunciar a sua revisão anual dos orçamentos da UE, ainda nesta quarta-feira, informou o jornal Financial Times.

Os três países receberão mais tempo para levar seus déficits orçamentários anuais para abaixo de 3% do PIB. A Comissão também deve suavizar o monitoramento fiscal intenso sobre a Itália, informou o jornal. A flexibilização das normas será feita com a condição de que os governos embarquem em reformas no mercado de trabalho.

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Apesar das mudanças, autoridades da Comissão da UE dizem que não estão abandonando a austeridade fiscal, mas estão se concentrando na necessidade de reformas estruturais. Uma série de governos, incluindo o de Paris, será criticado por seu ritmo lento de reformas e será exigido que medidas urgentes sejam tomadas para evitar um período prolongado de estagnação econômica, disse o jornal. As informações são da Market News International.

A Bélgica corre o risco de se tornar o primeiro país da zona euro a ser multado por não conseguir voltar à saúde fiscal por meio de cortes de gastos e criação de impostos, um fato que quase não foi notado em meio ao debate em curso sobre a resposta à crise da UE, informou o jornal britânico Financial Times.

Grande parte da atenção antes do veredicto de Bruxelas sobre os planos orçamentários nacionais concentrou-se em se grandes economias como França, Espanha e Itália vão escapar da repreensão da UE. Mas a Bélgica corre um risco muito maior de fracassar ante as regras do bloco.

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O governo belga está tão preocupado com a perspectiva que fez vagas ameaças legais à Comissão Europeia, criando um possível cenário para uma disputa no tribunal de Bruxelas contra Bruxelas, disse o jornal. As informações são da Market News International.

Aumentaram os temores nesta terça-feira (28) sobre a possibilidade de uma corrida armamentista na Síria, um dia depois de a União Europeia (UE) ter decidido deixar de lado seu embargo para o envio de armas para os rebeldes que lutam contra o regime do presidente Bashar Assad e no mesmo dia em que a Rússia divulgou que tem um contrato para a venda de sofisticados mísseis antiaéreos para o governo sírio. Também nesta terça-feira, Israel ameaçou atacar as remessas do sistema de defesa antiaérea russos se eles forem entregues à Síria.

Cada uma dessas situações pode elevar significativamente o poder de fogo da guerra civil que já dura mais de dois anos e matou mais de 70 mil pessoas em território sírio, além de ter desalojado centenas de milhares. As informações foram divulgadas também no momento em que Estados Unidos e Rússia se preparam para a realização de uma grande conferência em Genebra, em junho. Diplomatas afirmam que o encontro é a melhor forma de encerrar o derramamento de sangue sob o regime de Bashar Assad.

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A Rússia, aliada do governo sírio, criticou a decisão da UE e reconheceu que vende mísseis antiaéreos para a Síria. Israel advertiu que está preparado para atacar qualquer carregamento de armamentos da Rússia para o governo de Assad. A UE continuou a mostrar as divisões entre seus 27 membros sobre o envio de armas para os rebeldes, enquanto os dois lados do confronto também fizeram suas declarações sobre a decisão.

Analistas, porém, disseram que a medida tomada pela UE terá pouco impacto sobre os combates.

A França e o Reino Unido, que consideram a hipótese em enviar equipamentos militares para os rebeldes, esperam que a decisão do bloco ajude a levar os dois lados para a mesa de negociações em Genebra.

Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o governo de Barack Obama saudou a ação da UE, mas indicou que os EUA continuam a se opor ao envio de armas para os rebeldes sírios. Carney afirmou também que o fato de a Rússia vender armas não aproxima a Síria para a desejada transição política.

Em Moscou, no entanto, o vice-ministro de Relações Exteriores Sergei Ryabkov declarou que a decisão da UE vai prejudicar as perspectivas para as negociações em Genebra. Ele também confirmou, nesta terça-feira, que a Rússia assinou um contrato com o governo Assad para fornecer modernos mísseis de defesa S-300, que segundo ele são importantes para evitar uma intervenção militar no país.

O ministro de Defesa russo, Serguei Lavrov, criticou a decisão dos países da UE. Ele disse a meios de comunicação russos que durante as negociações em Paris, com o secretário de Estado norte-americano John Kerry, expressou os temores russos a respeito de "uma série de ações" envolvendo poderes ocidentais que "estão prejudicando a ideia da conferência" de paz em Genebra.

Lavrov também disse que a medida adotada pela UE foi uma "decisão ilegítima" e disse que discussões oficiais sobre o apoio a grupos não-governamentais, como o envio de armas, "vai contra todas as normas da lei internacional", o que inclui a não interferência em assuntos internos de um país.

O Ministério de Relações Exteriores da Síria criticou a decisão da UE como "uma flagrante violação das leis internacionais e convenções da ONU". Em comunicado, o Ministério disse que a medida expressa o "escárnio" da Europa quando fala em apoio a uma solução política para a crise síria tendo como base o diálogo, ao mesmo tempo em que "encoraja terroristas e amplia suas ações com armas".

Israel tem pressionado Moscou a não ir adiante com a entrega dos S-300, temendo que os mísseis caiam nas mãos de grupos hostis como o Hezbollah. O ministro de Defesa Moshe Yaalon declarou nesta terça-feira que Israel acredita que os mísseis russos ainda não foram enviados, mas acrescentou que o Exército israelense "saberá o que fazer" no caso do envio do armamento.

Ryabkov disse que a Rússia entende os temores de outros países em relação ao fornecimento dessas armas para a Síria, mas que o país acredita que elas podem "ajudar a conter algumas cabeças quentes, considerando a dimensão internacional deste conflito".

Uma autoridade do Ministério de Relações Exteriores britânico declarou, a respeito do comentário russo: "nós deixamos claro que não temos intenção de fornecer armas à Síria. Ao mesmo tempo, a Rússia reconheceu publicamente que envia armas para o regime de Assad. Obviamente nós desaprovamos fortemente a continuidade da venda de armas para o regime."

Louay Safi, importante figura do principal grupo de oposição sírio, a Coalizão Nacional Síria, disse que a decisão da UE de deixar o embargo de armas é um "passo positivo". Falando de Istambul, onde a oposição tem realizado negociações, ele advertiu que qualquer atraso na decisão de enviar armas significa mais mortes de civis sírios. As informações são da Associated Press.

A União Europeia (UE) decidiu na noite desta segunda-feira suspender o embargo à venda de armas a grupos de oposição ao presidente da Síria, Bashar Assad. Também foi decidida a manutenção de todas as sanções atualmente em vigor contra Damasco. O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague.

Os chanceleres da UE passaram toda a segunda-feira reunidos em Bruxelas na busca por um consenso sobre o tema, mas diante da relutância de alguns membros em permitir o fornecimento de armas a participantes de um conflito externo apenas alguns meses depois de receber o Prêmio Nobel da Paz. A decisão, segundo o britânico, "envia uma mensagem muito forte da Europa ao regime de Assad".

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Apesar do fim do embargo, Hague insistiu que a Grã-Bretanha não tem "nenhum plano imediato de enviar armas à Síria". Na avaliação do chanceler britânico, a decisão de hoje proporciona "flexibilidade para responder no futuro se a situação continuar a se deteriorar".

Ao término do encontro em Bruxelas, o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, declarou que "agora cabe a cada país da UE decidir se armará ou não a oposição" a Assad.

Apesar do fim do embargo ao envio de armas, nenhum dos chanceleres da UE sinalizou disposição imediata de armar os rebeldes. As informações são da Associated Press.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) não conseguiam chegar a uma posição comum sobre a guerra civil na Síria às vésperas do fim das sanções do bloco ao governo de Bashar Assad. O comentário sobre o andamento da reunião de chanceleres realizada hoje em Bruxelas foi feito pelo ministro das Relações Exteriores da Áustria, Michael Spindelegger.

A jornalistas, Spindelegger declarou-se preocupado com o fracasso da UE na busca por uma posição comum. Segundo ele, uma vez que as sanções expirem "todo mundo estará livre para entregar armas para o regime de Assad ou da oposição". As sanções da UE a Damasco expiram em 1º de junho.

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Spindelegger, no entanto, disse que mantinha a esperança em que houvesse uma mudança de última hora que permitisse aos chanceleres chegarem a um acordo. A reunião em Bruxelas deve seguir pela noite desta segunda-feira. As informações são da Associated Press.

A União Europeia (UE) continuava dividida nesta segunda-feira sobre a possibilidade de aliviar as sanções contra a Síria para permitir que carregamentos de armas sejam enviados para os rebeldes que combatem o regime do presidente Bashar Assad.

O Reino Unido é o país que defende mais abertamente o relaxamento do embargo de armas, mas enfrenta a oposição de alguns membros do bloco que acreditam que mais armas aumentarão as mortes, além de prejudicar a reputação da UE como agente da paz.

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O ministro de Relações Exteriores da Áustria, Michael Spindelegger, cujo país se opõe ao envio de armas para os rebeldes, disse nesta segunda-feira que, se não houver um acordo, o embargo de armas vai ruir.

"As posições estão muito distantes", disse o ministro de Relações Exteriores Guido Westerwelle. Segundo ele, não está claro se os ministros de Relações Exteriores da UE, reunidos em Bruxelas, chegarão a um acordo sobre a questão.

Assad tem usado armamento pesado contra facções rebeldes que possuem armas leves. Mais de 70 mil pessoas já morreram deste o início do levante contra o regime de Assad, em março de 2011. Os dois lados concordaram, em princípio, com a realização de conversações diretas, programadas para acontecer em Genebra em junho.

A data, agenda e lista de participantes da conferência ainda não foram definidos e ainda há grandes disparidades sobre os objetivos do evento.

Vários países dizem que armar a oposição criará condições que forçarão Assad a negociar uma solução. "É importante mostrar que estamos preparados para alterar nosso embargo de armas para que o regime de Assad receba um sinal claro de que tem de negociar seriamente", afirmou o secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague.

"Nós acabamos de receber o Prêmio Nobel da Paz e agora vamos na direção de nos envolvermos diretamente num conflito internacional com o envio de armas. Eu acho que isso está errado", declarou o ministro austríaco Michael Spindelegger.

Qualquer decisão vai exigir unanimidade entre os 27 membros da UE, mas não chegar a uma decisão vai deixar abertas opções para os países-membros e mostrar a profunda divisão do bloco para o mundo.

Além da questão moral de fornecer armas para uma guerra civil, há também os temores de que o envio de armamentos para a oposição abriria o caminho para que grupos extremistas e terroristas tomem parte das armas que seriam, então, usadas contra a UE. As informações são da Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel, propôs-se a mediar uma disputa comercial entre a União Europeia e a China em torno das acusações de que o governo chinês está subsidiando sua indústria de energia solar. Durante entrevista coletiva junto com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em Berlim, Merkel pediu que a China e a Comissão Europeia façam tudo o que puderem para chegar a um acordo, de modo a evitar uma guerra comercial.

"A Alemanha vai se envolver e se engajar em negociações para assegurar que não cheguemos ao ponto em que tarifas sejam impostas permanentemente", disse Merkel a jornalistas antes de um jantar de trabalho das delegações alemã e chinesa na residência oficial de Meseberg, nos arredores de Berlim.

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Li Keqiang está fazendo sua primeira viagem oficial ao exterior desde que se tornou primeiro-ministro, em março. Antes da entrevista coletiva, foram assinados 17 acordos entre os dois governos ou entre empresas chinesas e alemãs, sobre questões que vão desde laços culturais bilaterais até assistência para investimentos e contratos para negócios.

A ameaça de uma guerra comercial em torno da indústria de energia solar está no topo da agenda dos dois dias de conversações. A União Europeia está estudando a imposição de tarifas de importações sobre equipamentos para coleta de energia solar produzidos na China, a pedido da companhia alemã Solar World. Embora continue a ser um dos países mais poluidores do mundo, a China está avançando mais rapidamente do que os países ocidentais na implementação de projetos de energia solar.

Respondendo a uma pergunta de um repórter, Li advertiu a Europa a não tomar nenhuma medida que prejudique a indústria chinesa, porque tais medidas poderiam custar empregos tanto na China como na União Europeia. "Espero que possamos encerrar esse conflito comercial com a UE por meio de esforços apropriados e de diálogo. Espero que a UE não recorra a medidas comerciais protecionistas por uma razão tão marginal", declarou o primeiro-ministro chinês. As informações são da Dow Jones.

Um número crescente de parlamentares do Partido Conservador agora tem a mesma visão do Partido da Independência do Reino Unido (Ukip, na sigla em inglês), de que o país deveria deixar imediatamente a União Europeia (UE), disse neste sábado o vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg.

Clegg está à frente do Partido Liberal Democrata, legenda pró-UE que é parceira minoritária no governo de coalizão liderada pelos conservadores. As declarações dele ocorrem no momento em que uma nova pesquisa registra o nível mais alto de apoio ao Ukip entre potenciais eleitores e queda na taxa de aprovação do primeiro-ministro David Cameron.

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Os comentários de Clegg em uma carta a colegas postada no site do Partido Liberal Democrata também ocorrem no fim de uma semana dominada por uma disputa dentro do Partido Conservador sobre a política da legenda em relação à UE. Além disso, Cameron assumiu a posição de apoiar um projeto de lei que faria o país realizar um referendo sobre a adesão do Reino Unido ao bloco no fim de 2017.

O vice-primeiro-ministro disse que há posições distintas sobre a relação do Reino Unido com a UE. "A primeira é a do Ukip e de um número crescente de conservadores, de deixar a UE imediatamente", escreveu. "Estou certo de que isso seria um grande erro para o país, pois nos tornaria mais pobres, menos seguros e colocaria em perigo milhões de empregos e bilhões de libras de investimentos."

Os parceiros da coalizão têm visões diferentes sobre a UE, e o apoio de Cameron ao referendo, após renegociar a relação do Reino Unido com o bloco, não é, portanto, uma política de governo, mas de sua própria legenda.

Pesquisa

Uma pesquisa divulgada neste sábado indicou que os esforços do Partido Conservador para destacar seu compromisso em realizar o referendo falharam no que diz respeito a interromper a alta do apoio ao Ukip. De 2.017 adultos sondados em 15 e 16 de maio, 19% disseram que vão votar no Ukip, um recorde, de acordo com a ComRes, que conduziu o levantamento a pedido dos jornais Sunday Mirror e Independent on Sunday.

No entanto, embora tenha havia um ganho de quatro pontos porcentuais desde o último mês, esse avanço do apoio ao Ukip não veio do Partido Conservador, que recuou um ponto, para 29%, mas do Trabalhista, que teve baixa de três pontos, para 35%.

A pesquisa mostrou que a taxa de aprovação a Cameron caiu, com 26% dos entrevistados concordando que ele é um bom primeiro-ministro, seu nível mais baixo na história dos levantamentos da ComRes.

A pesquisa indicou ainda que 46% dos britânicos votaria para deixar a UE se um referendo fosse realizado hoje, ante 24% que preferem permanecer como membro do bloco. Os demais disseram que não sabiam qual opção escolheriam. As informações são da Dow Jones.

A União Europeia está pedindo uma ação para conter discriminação e violência contra homossexuais após uma grande pesquisa ter revelado que muitos gays estão vivendo atemorizados nos 27 países do bloco.

Segundo Morten Kjaerum, da Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia, disse que são necessárias medidas para "romper as barreiras, eliminar o ódio e criar uma sociedade onde todos possam exercer plenamente seus direitos".

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A pesquisa ouviu 93 mil lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros e mostrou que mais de 80% do grupo sofreu agressões verbais ou bullying na escola. Além disso, quase um em cada cinco entrevistados sente-se discriminado ao procurar emprego e um quarto dos pesquisados relatou ataques ou ameaças nos últimos anos.

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira em conferência sobre o Dia Internacional contra a Homofobia, realizada em Haia, na Holanda. As informações são da Associated Press.

Autoridades antitruste da União Europeia vasculharam os escritórios de companhias petrolíferas e de biocombustíveis em dois países da região e na Noruega por suspeita de que elas tenham feito um conluio para distorcer preços no setor, afirmou nesta terça-feira a Comissão Europeia.

"A comissão receia que as empresas possam ter combinado a divulgação de preços distorcidos para uma agência de captação de preços para manipular os preços publicados de uma série de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis", disse o braço executivo da UE em comunicado.

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Os preços publicados pelas agências servem de referência para os negócios com commodities nos mercados físico e de derivativos na Europa e mundialmente.

"Mesmo pequenas distorções dos preços avaliados podem ter um impacto enorme nos preços do petróleo bruto, de produtos refinados de petróleo e em compras e vendas de biocombustíveis, prejudicando potencialmente os consumidores finais", explicou a comissão.

A norueguesa Statoil disse que seu escritório em Stavanger foi inspecionado e que está cooperando com a investigação. A Royal Dutch Shell também afirmou que está auxiliando na apuração da comissão. As informações são da Dow Jones.

O comissário do Comércio da União Europeia (UE), Karel de Gucht, criticou neste domingo as condições de trabalho em Bangladesh, chamando-as de "escravidão moderna" em alguns casos, e alertou que o bloco vai considerar suspender o livre-acesso do país ao mercado da Europa se providências não forem tomadas.

Gucht disse que as condições de trabalho em alguns casos em Bangladesh são "completamente inaceitáveis". "Agora, vemos que essas pessoas estão virtualmente sem salários e, acima de tudo, tendo de trabalhar em condições de higiene e segurança completamente inaceitáveis. É um tipo de escravidão moderna", afirmou.

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Os comentários dele ocorreram após a notícia de que o número de mortos retirados dos escombros do prédio de oito andares que desabou no dia 24 passou de 600. Nos últimos anos, centenas de outros trabalhadores morreram em incidentes semelhantes em Bangladesh. A UE já emitiu um comunicado dizendo que considera agir sobre a questão e Gucht afirmou que se reunirá nas próximas semanas com clientes europeus e norte-americanos das fábricas de Bangladesh para desenvolver um "código de conduta". "Eles não podem dizer que estão cegos ao que está ocorrendo", disse.

O vice-ministro da Economia da Itália, Stefano Fassina, disse neste domingo que o país deve solicitar mais dois anos para cumprir as metas de déficit fiscal impostas pela União Europeia (UE). Em entrevista ao jornal La Repubblica, Fassina afirmou que considera "absolutamente necessário" que a Itália peça mais tempo para cumprir o seu acordo com a UE, a exemplo de outros países.

No entanto, na última semana o novo primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, disse que a Itália pretende manter os seus prazos de meta orçamentária. O acordo fiscal da UE, assinado em 2012, exige que os Estados signatários mantenham o déficit público abaixo de 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Se a meta não for cumprida, os países ficam sujeitos a possíveis sanções.

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A Itália conseguiu trazer o seu déficit orçamentário para 3% do PIB no ano passado, o que torna provável a saída de Roma do forte controle fiscal do bloco econômico. Para isso, o país precisa ser capaz de sustentar essa conquista, informou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, na semana passada.

Recém-nomeado vice-ministro da Economia, Fassina também ressaltou que o novo governo terá que encontrar pelo menos 6 bilhões de euros até o próximo mês para cobrir gastos sociais, suspender um imposto sobre propriedade e cancelar o plano de aumento dos impostos sobre venda de produtos. As informações são da Dow Jones.

A Eslovênia precisa recapitalizar rapidamente seus bancos endividados e promover alavancagem pública e privada para que a economia se recupere da recessão, afirmou nesta sexta-feira a União Europeia.

Em seu mais recente relatório sobre a Eslovênia, que é também membro da zona do euro, a UE disse que futuros atrasos na criação de um banco "ruim" para assumir empréstimos ruins do setor bancário pesarão sobre as perspectivas de crescimento do país.

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A UE afirmou ainda que o governo do país terá que utilizar "recursos fiscais significativos" para fortalecer os bancos e acrescentou que esses recursos não foram incluídos nas previsões de déficit e dívida do governo.

A previsão é de que a Eslovênia necessite de pelo menos 1 bilhão de euros, ou 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB), para recapitalizar o setor bancário, e que 4 bilhões de euros adicionais em garantias, ou 11% do PIB, são necessários para as funções do banco "ruim". "Essas quantias não foram incluídas nas projeções de déficit e dívida uma vez que a implementação e as quantias realmente necessárias ainda são incertas", disse a UE.

Alguns participantes do mercado consideram a Eslovênia o próximo candidato a um resgate da zona do euro, após o Chipre, uma vez que o país está em recessão e tenta encontrar fundos para reestruturar sua economia.

A nova previsão da UE para o crescimento do PIB esloveno este ano está inalterada em -2,0%, mas a previsão para 2014 foi cortada para -0,1%, de +0,7%. "Futuros atrasos na resolução da crise do setor bancário e do endividado setor corporativo levariam a futuras quedas nas perspectivas de crescimento", disse a UE.

O bloco agora espera que a dívida do governo esloveno ultrapasse 60% do PIB este ano e aumente para 66% em 2014. O país deve registrar um déficit fiscal de 5,3% do PIB este ano e de 4,9% no ano que vem. As informações são da Dow Jones.

A Comissão Europeia expressou total confiança no compromisso do governo da Itália para cumprir as regras fiscais da União Europeia, apesar do plano do novo primeiro-ministro, Enrico Letta, cancelar 6 bilhões de euros em aumentos de impostos planejados anteriormente.

"A Itália tem afirmado muito claramente que quer manter os compromissos que fez com a UE", comentou um porta-voz da Comissão, acrescentando que "as metas e os objetivos continuam sendo aqueles acertados antes". "Nós temos total confiança no próximo governo. Eles deixaram muito claro que pretendem respeitar as metas do Pacto de Estabilidade e Crescimento", destacou.

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"Nós vamos esperar para ver precisamente como eles planejam elaborar as novas medidas", disse o porta-voz. Letta deverá se reunir com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, na manhã de quinta-feira e uma entrevista à imprensa está prevista para as 3h40 (de Brasília). As informações são da Market News International.

Os depósitos privados nos bancos do Chipre diminuíram 1,8 bilhão de euros (US$ 2,4 bilhões), ou 3,9%, em março, enquanto a zona do euro se preparava para impor perdas sem precedentes para os depositantes dentro do pacote de resgate internacional para o país. De acordo com dados do Banco Central Europeu (BCE), não houve um "contágio" imediato dos problemas do Chipre para outros bancos europeus.

Os dados não mostram quanto em dinheiro foi retirado antes e depois da decisão de impor limites sobre saques e transferências eletrônicas no Chipre, mas sugerem que os arquitetos da ajuda à ilha tiveram sucesso em manter os depósitos no sistema do país no curto prazo.

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A maioria dos outros sistemas bancários da zona do euro teve aumento nos depósitos privados na comparação com fevereiro, segundo o BCE. A maior alta foi registrada na Irlanda, onde os depósitos subiram 6,5%, e na Itália, onde cresceram 3,1%. Na Eslovênia, país que enfrenta problemas considerados parecidos com os do Chipre, os depósitos aumentaram 2,7%.

Em Portugal e Grécia houve alta de 0,3% e 1,0% nos depósitos bancários, respectivamente. Os bancos da Espanha, por sua vez, registraram crescimento de 1,2% nos depósitos em março. As informações são da Dow Jones.

A Comissão Europeia anunciou que vai avaliar a proposta de fusão da IntercontinentalExchange (ICE) com a NYSE Euronext, avaliada em US$ 8,2 bilhões. "Posso confirmar que a comissão tem competência para analisar essa transação", disse Antoine Colombani, um porta-voz do comissário europeu para a Concorrência, Joaquín Almunia.

A ICE e a NYSE submeteram o plano de fusão à comissão no mês passado com a expectativa de evitar o escrutínio de reguladores nacionais, que teriam uma tendência maior de se opor ao acordo que poderá criar o maior operador de bolsas do mundo em valor de mercado. Autoridades antitruste de Portugal, Espanha e Reino Unido tinham até o último dia 17 para apresentar objeções ao negócio e transferir o caso para o órgão de concorrência da União Europeia.

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Pelas regras da UE, a comissão terá agora 25 dias úteis para avaliar a fusão e poderá estender o prazo por mais dez dias se as partes envolvidas fizerem concessões. As informações são da Dow Jones.

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