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A Venezuela ficará fora da oferta de abertura comercial que o Mercosul apresentará à União Europeia. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a Venezuela não estará nas discussões, porque ainda cumpre etapas de adesão ao Mercosul, bloco que reúne também Argentina, Uruguai e Paraguai.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira, 03, a oferta brasileira que fará parte das negociações de acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O documento será encaminhado aos demais países-membros do Mercosul para a consolidação de uma oferta comum. O MDIC lembra que o compromisso assumido entre representantes dos dois blocos, em janeiro último, é o de apresentar as ofertas até o último trimestre deste ano.

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A Camex também fixou um prazo até 30 de novembro para que o grupo técnico de retaliação avalie eventuais medidas a serem tomadas, no âmbito do contencioso do algodão com os Estados Unidos. Washington interrompeu o pagamento que vinha sendo feito ao Instituto Brasileiro do Algodão desde 2010, como parte do acordo temporário com o Brasil para a suspensão da retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, disse que o Itamaraty enviará uma carta ao governo dos Estados Unidos demonstrando a indignação do Brasil com a suspensão do pagamento da compensação aos produtores nacionais de algodão. Segundo ele, o governo brasileiro acompanhará se os recursos estarão incluídos na proposta de orçamento americano que será votada. "Vamos aguardar a aprovação do Orçamento. Se não constar o valor do pagamento, vamos retaliar", disse. Os EUA devem repassar US$ 147 milhões por ano aos produtores brasileiros de algodão para compensar o subsídio dado aos produtores norte-americanos.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira, 03, a proposta de livre-comércio com a União Europeia, informou o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Segundo ele, a lista de oferta aprovada pela Camex será apresentada aos sócios do Mercosul, antes de ser encaminhada aos europeus. Ele, no entanto, não quis antecipar detalhes da proposta. Afirmou apenas que a oferta aprovada está "num nível aceitável pela União Europeia".

Andrade explicou que pode haver mudanças de alguns produtos na lista, a pedido de setores. O ministro acredita que uma proposta com o Mercosul possa ser fechada em 30 dias, mas admite que a Argentina tem criado dificuldades. "Acredito que dentro em breve a Argentina deve mandar a sua lista e poderemos apresentar a proposta à União Europeia", disse, após a reunião da Camex.

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O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, disse nesta terça-feira (1°) que autoridades da zona do euro não deveriam procrastinar por muito tempo uma decisão sobre a dívida grega, advertindo que esse atraso pode alimentar descontentamentos políticos no país.

Samaras disse que a economia da Grécia está a um passo de voltar a crescer após anos de recessão, mas que a recuperação precisa ser cultivada cuidadosamente pelas autoridades gregas e da zona do euro para garantir um governo e uma economia estável.

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A autoridade grega disse que o país precisa ver "uma luz no fim do túnel" após uma enorme e dolorosa reestruturação, e advertiu que sem esperanças as autoridades arriscam "alimentar o extremismo e o populismo."

"Não cometam o erro de fazer uma promessa que não pode ser mantida", afirmou ele em evento no Peterson Institute for International Economics. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Itália registrou um superávit comercial de 559 milhões de euros (US$ 755,5 milhões) com parceiros comercial de fora da União Europeia em agosto, segundo dados preliminares do instituto nacional de estatísticas, Istat. O resultado pode ser comparado a um déficit comercial de 903 milhões de euros no mesmo mês de 2012, destacou o Istat.

Os dados do comércio da Itália, excluindo a UE, em agosto, refletem um aumento mensal de 0,2% nas exportações - com bens de consumo liderando os ganho - ao mesmo tempo em que as importações caíram 0,5% em relação ao mês anterior, disse o Istat.

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Os mercados com crescimento mais rápido de exportações da Itália são América Latina e China, enquanto os embarques para a Turquia, Suíça, Sudeste da Ásia e países produtores de petróleo estão contraindo, de acordo com os dados do Istat.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O regulador de competição da Comissão Europeia, Joaquin Almunia, advertiu a região da Catalunha, no nordeste espanhol, que estará fora da União Europeia (UE) caso se separe da Espanha. Segundo ele, a Comissão Europeia está preocupada com as manifestações pela independência da região, que tem grande participação na economia nacional.

A Catalunha quer realizar um referendo a respeito da independência da região no ano que vem, mas o governo federal espanhol se opõe à medida. Almunia fez suas declarações na capital regional catalã, Barcelona, e disse nesta segunda-feira que se a região se separar, "a parte segregada não será membro da UE".

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Mais de 1 milhão de pessoas demonstraram apoio à independência da Catalunha na última quarta-feira, ao formar uma corrente humana de 400 quilômetros pela região. Pesquisas de opinião mostram que metade dos 7,5 milhões de habitantes locais são favoráveis à independência.

Fonte: Associated Press.

A Alemanha não quer adiar a união bancária na zona do euro, mas insiste que o cumprimento dos tratados europeus é uma precondição para a criação de um órgão centralizado que possa liquidar os bancos, disse o ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble nesta sexta-feira.

Os ministros de Finanças da zona do euro devem se encontrar em Vilnius na sexta-feira e no sábado, e a união bancária deverá ser o tema principal das discussões. A Alemanha quer que uma rede de autoridades nacionais possa liquidar bancos em falência da zona do euro, enquanto a Comissão Europeia propôs um supervisor único e centralizado para os bancos.

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"Nós só podemos agir de acordo com a Constituição e a lei", disse Schäuble à rádio alemã Deutschlandfunk. "Eu acredito que os nossos argumentos são tão convincentes que... nós vamos conseguir uma solução que esteja em linha com os tratados europeus e a Constituição [alemã]".

A autoridade afirmou que os atuais tratados europeus não dão base jurídica para que um organismo europeu interfira com os orçamentos nacionais e é por isso que uma rede de supervisores nacionais deve ser responsável para resolver a questão dos bancos em falência da zona do euro enquanto os tratados não foram alterados.

O plano da Comissão faz parte de um esforço da UE de criar uma união bancária dentro das 17 nações da zona do euro. O objetivo da criação do órgão é romper o vínculo potencialmente desestabilizador entre os bancos da zona do euro com problemas e seus governos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, disse nesta sexta-feira (1°) que espera chegar a um acordo com o Irã sobre a data das negociações referentes ao programa nuclear do país do Oriente Médio. Ashton deve se encontrar com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em setembro.

Ashton conversou com Javad Zarif nesta sexta-feira pela manhã e eles concordaram em se encontrar durante a semana de reuniões da Assembleia Geral da ONU.

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Segundo Ashton, que preside o grupo de seis potências internacionais que negociam com o Irã sobre seu programa nuclear, ela disse a Zarif que foi positivo ouvir que o ministério de Relações Exteriores do Irã vai assumir o comando das negociações. Mas ela afirmou que ainda não havia sido informada se Zarif - ou alguém no Ministério de Relações Exteriores - será o interlocutor nas negociações nucleares.

"Eu disse a ele que nós estamos prontos para chegar muito rapidamente a negociações. Espero que quando nos encontrarmos em Nova York, vamos ter a oportunidade de definir datas", disse ela. Ashton afirmou que o grupo está sempre disposto a ouvir boas propostas do Irã, "mas nós realmente queremos agir agora rapidamente para resolver isso".

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Argentina pretende elaborar uma proposta de negociação de um acordo de livre-comércio com a União Europeia (UE), a partir da próxima semana, quando dará início a uma série de consultas às câmaras empresariais, segundo informaram fontes do governo argentino que pediram anonimato.

Também está prevista uma reunião entre negociadores argentinos e brasileiros para conversar sobre a proposta do Brasil que oferece redução, em 10 anos, de tarifas de importação para 75% do comércio com a UE, conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, na quarta-feira, 4.

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"Vamos discutir com os nossos setores para desenhar nossa proposta que será negociada com os sócios do Mercosul. Obviamente, pelo próprio peso, o que Brasil e Argentina acertarem, vai influenciar na posição dos sócios menores", afirmou uma das fontes oficiais.

Em princípio, a proposta de 75% não é polêmica e seria um "primeiro passo" para, pelo menos, iniciar as negociações, segundo afirmou um funcionário. Isso seria discutido nas conversas previstas. Porém, uma negociação mais ambiciosa e com ritmo maior, esbarra em problemas internos da Argentina. "Pelo menos três situações impedem a Argentina de avançar nas negociações", reconheceu uma das fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

A primeira delas diz respeito ao mercado de câmbio, no qual o país é obrigado a fechar as importações cada vez mais por causa da escassez de divisas. "Sofremos um ataque especulativo da moeda, que reduz o volume de divisas para sustentar uma liberalização do comércio."

Outra fonte comentou que o atual câmbio oficial de 5,60 pesos, enquanto o real desvalorizado acima de R$ 2 por dólar, coloca a Argentina em condição desfavorável para negociar com os europeus.

Esforços

A segunda situação está relacionada à ideologia de substituição de importações. "Não vejo a Argentina abrindo seus portos para receber manufaturas europeias depois dos esforços que temos feito nos últimos anos tentando recuperar nossa indústria", afirmou. A fonte destacou que a ideologia argentina defende o comércio administrado, o que é contrário de uma liberalização. Por último, o governo enfrenta um cenário político complexo que não dá margem para lidar com negociações internacionais, que não se encontram na lista de prioridades nacionais.

A Argentina tem eleições parlamentares em outubro e o governo tenta reverter uma derrota nas primárias, realizadas em agosto, nas quais ganhou em 8 dos 24 distritos."Este é o pior momento para dizer o que a presidente vai fazer porque há uma situação de reorganização de instrumentos de política para melhorar as margens do governo nas eleições", observou a fonte, explicando que a decisão sobre o que negociar com a UE será exclusivamente de Cristina Kirchner.

Outra fonte consultada afirmou que não há mudança na posição argentina desde a última reunião entre os dois blocos, em janeiro, no Chile. "A posição da Argentina é de menor abertura que o Brasil, embora o Brasil tenha se mostrado mais prudente e cauteloso porque também enfrenta problemas internos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A União Europeia propôs nesta quarta-feira novas e rígidas regras para fundos do mercado monetário que vão além das exigências estipuladas pela Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) e que já receberem veemente resistência do setor.

A UE quer que todos os fundos baseados na Europa façam reservas relativas a pelo menos 3% dos seus ativos para gerenciar e absorver possíveis perdas. A proposta também define exigências mínimas para ativos líquidos, com 10% deles vencendo diariamente e outros 20% semanalmente, e limita os tipos de investimentos dos quais esses fundos podem participar.

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Nas últimas décadas, os fundos do mercado monetário se tornaram players fundamentais do sistema financeiro global. Eles detêm grande parte da dívida de curto prazo de governos e bancos e muitas companhias e investidores institucionais os veem como uma alternativa mais lucrativa em relação aos depósitos de bancos regulares. Muitos fundos prometem aos investidores que o valor de suas ações permanecerá constante, permitindo que eles retirem dinheiro de forma imediata e com pouco risco.

Mas a Comissão Europeia - braço executivo da UE - e outros reguladores acreditam que essa promessa de segurança é enganosa, especialmente porque muitos dos ativos nos quais esses fundos tradicionalmente investem, como dívidas bancárias de curto prazo, estão se tornando mais arriscados na medida em que novas regras bancárias entram em vigor. A UE também teme que a súbita perda de confiança nesses fundos possa levar os investidores a retirarem dinheiro e congelarem os fluxos financeiros globais, como ocorreu após o colapso do Lehman Brothers. Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia está confiante que a Itália vai cumprir suas metas de redução do déficit orçamentário, mesmo após o Tesouro italiano ter divulgado na segunda-feira que o déficit subiu fortemente em agosto. "Nós confiamos inteiramente nas promessas do governo italiano sobre a determinação em cumprir as metas orçamentárias que foram combinadas", disse o porta-voz da UE, Simon O'Connor. Mesmo assim, a UE "obviamente vai continuar avaliando a situação".

A Itália divulgou ontem que seu déficit orçamentário subiu para mais de 9 bilhões de euros em agosto, porque o governo cancelou um polêmico imposto sobre propriedades e pagou dívidas com fornecedores de bens e serviços. Segundo O'Connor, A UE ainda espera mais informações sobre como o governo italiano vai compensar o rombo de quase 4 bilhões de euros criado pelo fim do imposto. "Está claro que serão necessários mais detalhes sobre isso até outubro", disse o porta-voz. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O comissário de assuntos econômicos da União Europeia (UE), Olli Rehn, afirmou há pouco que a Comissão Europeia fará "propostas concretas" sobre uma nova ajuda para a Grécia, uma vez que a avaliação do progresso da reforma do país esteja concluída.

Em discurso durante o simpósio Alpbach Financial Market na Áustria, Rehn disse que os credores internacionais da Grécia precisam estabelecer os fatos antes de considerar um "financiamento adicional". Programas de inspeção da Grécia "sempre encontram surpresas", explicou.

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A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão "trabalhando intensamente" na Grécia, afirmou Rehn, que se recusou a entrar em um "jogo de números". Fonte: Market News international.

A Organização das Nações Unidas (ONU) não fez nenhum comentário direto sobre as novas denúncias de que os Estados Unidos invadiram sistemas de comunicação interna da entidade e da União Europeia (UE), mas divulgou nesta segunda-feira uma nota lembrando aos Estados-membros que tratados internacionais vigentes proíbem que seus escritórios e todas as missões diplomáticas sofram interferência ou se tornem alvo de espionagem ou escuta clandestina.

O comunicado discreto divulgado pela ONU vem à tona um dia depois de a revista alemã Der Spiegel ter publicado documentos repassados pelo ex-espião norte-americano Edward Snowden mostrando que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) invadiu e monitorou eletronicamente o sistema interno de videoconferência da entidade no ano passado. Num intervalo de três semanas, segundo o semanário, o número de comunicações da ONU acessadas pela NSA passou de 12 para 458.

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Ainda de acordo com a Spiegel, a NSA instalou escutas telefônicas na representação da UE em Washington e invadiu a rede de computadores do bloco.

Hoje, o porta-voz da ONU, Farhan Haq, disse que "a inviolabilidade das missões diplomáticas, o que inclui as das Nações Unidas e outras organizações internacionais, cujas funções são protegidas por convenções internacionais relevantes, como as de Viena, é uma lei internacional devidamente estabelecida".

E acrescentou: "Portanto, é de se esperar que os Estados-membros atuem de acordo com a preservação da inviolabilidade das missões diplomáticas". Fonte: Associated Press.

A União Europeia pediu nesta sexta-feira que as nações se unam e exijam uma investigação com credibilidade sobre o suposto uso de armas químicas em uma ofensiva do regime sírio.

A chefe de relações exteriores do bloco, Catherine Ashton, também fez um apelo por um novo esforço para encontrar uma solução política para o conflito.

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"A comunidade internacional precisa mostrar urgentemente união e garantir que uma investigação completa e com credibilidade possa ser conduzida", afirmou a autoridade em um comunicado. "Sem mais delongas, devemos avançar em um processo diplomático em conformidade com as linhas da iniciativa para uma conferência de Genebra II."

Ela reiterou "fortes preocupações" sobre o suposto uso de armas químicas. "Nós precisamos colocar um fim à espiral de violência, ao terrorismo e ao fluxo crescente de refugiados", afirmou Catherine Ashton.

A UE tem pedido por uma solução política para a crise na Síria. Mas os países constituintes do bloco estão divididos. O Reino Unido e a França pressionam por uma postura mais agressiva, mas a maioria dos outros membros se mantém mais cauteloso sobre a intensificação do envolvimento.

Nesta sexta-feira, a Rússia definiu como "inaceitáveis" os pedidos para o uso de força contra o regime de Damasco. "No contexto de uma nova onda de propaganda contra a Síria, acreditamos que os pedidos de alguns países europeus para pressionarem o Conselho de Segurança da ONU e para tomar uma decisão agora sobre o uso da força é inaceitável", disse o Ministério de Relações Exteriores em um comunicado .

O Ministério disse que as provas indicavam que o ataque foi "claramente provocativo por natureza" e que as imagens na internet tinham sido publicadas antes de o suposto ataque acontecer. A Rússia também acusou os rebeldes de "impedirem diretamente uma investigação objetiva" do incidente.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia irá rever "urgentemente" as relações com o Egito depois das sanções severas do governo contra os manifestantes, afirmaram em nota nesta domingo (18) o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e Herman Van Rompuy, que lidera o Conselho Europeu dos estados membros.

Segundo a nota, "a escalada (da violência) precisa ser evitada" no Egito, alertando que "isso poderia ter consequências imprevisíveis para o Egito e os países vizinhos.

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Oficiais dos 28 países membros da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira e uma reunião de emergência entre os ministros de Relações Exteriores deve ocorrer nos próximos dias, informou a nota. Entre os tópicos a serem debatidos está o corte de ajuda às autoridades interinas no Egito, de acordo com diplomatas da União Europeia.

Os líderes europeus atribuíram a responsabilidade pela violência no Egito às autoridades interinas e ao Exército, afirmando que os pedidos por democracia e liberdade "não podem ser negligenciados e muito menos tirados com sangue". Fonte: Dow Jones Newswires.

A Casa Branca denunciou nesta quarta-feira a repressão das forças de segurança do Egito aos manifestantes que exigem a restauração da democracia no país, enquanto a União Europeia (UE) deplorou a violência e pediu à polícia e ao exército egípcios que "exerçam o máximo de contenção" diante dos protestos.

Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, disse que a repressão "dificulta o progresso da situação" no Egito e vai contra as promessas do governo conduzido ao poder depois do golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi. Ele pediu contenção e alertou que "o mundo inteiro está acompanhando" os acontecimentos no Egito.

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Nos dias que se seguiram à deposição de Morsi, o governo norte-americano esquivou-se da possibilidade de declarar que houve golpe no Egito. Tal declaração forçaria o congelamento da ajuda militar anual de US$ 1,5 bilhão fornecida por Washington ao Cairo.

Já a baronesa Catherine Ashton, chefe da diplomacia da UE, deplorou a violência e pediu "máxima contenção" às forças de segurança egípcias.

"A confrontação e a violência não são a forma de solucionar importantes questões políticas. O futuro democrático do país vai depender de um diálogo entre todos os interessados em superar as divergências e em um processo inclusivo de reconciliação política, com um governo civil no poder e instituições democráticas em funcionamento", declarou Ashton.

Por sua vez, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, denunciou a violência e conclamou todas as partes envolvidas a reconsiderarem suas ações à luz da nova realidade política e da necessidade de evitar a perda de mais vidas.

Até mesmo o governo da Turquia, que meses atrás foi duramente criticado pela repressão a protestos ocorridos no país, denunciou as ações do governo interino do Egito. A repressão é "um sério golpe contra a esperança de retorno à democracia", declarou o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, por meio de nota.

Na Jordânia, enquanto isso, o braço local da Irmandade Muçulmana conclamou seus pares egípcios a continuarem protestando e advertiu aos líderes do golpe militar no Egito que eles caíram "na armadilha de uma conspiração" articulada pelos Estados Unidos e por Israel para enfraquecer os muçulmanos. Fonte: Associated Press.

A União Europeia (UE) está classificada como prioridade na lista de alvos de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), informou neste sábado a revista semanal alemã Der Spiegel, citando um documento vazado pelo ex-agente da inteligência, Edward Snowden.

O material confidencial, datado de abril de 2013, informa que o serviço secreto norte-americano está especialmente interessado em reunir informações sobre a política externa, o comércio internacional e a estabilidade econômica do bloco.

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Em um sistema classificação de um a cinco (de maior para menor importância), as três áreas citadas receberam avaliação três, conforme o documento obtido pela Der Spiegel. Tópicos como novas tecnologias e segurança energética foram listados como de baixa prioridade, acrescentou a revista.

De acordo com a publicação, China, Rússia, Irã, Paquistão e Coreia do Norte também foram apontados como principais alvos de espionagem de Washington. Já Alemanha, França e Japão foram considerados de nível intermediário, segundo a Der Spiegel.

As últimas descobertas reforçam os documentos da NSA anteriormente vazados por Snowden que alegavam que Washington estava bisbilhotando os escritórios da UE em Bruxelas e nos EUA, o que provocou indignação entre os países membros do bloco, informa a revista.

As informações liberadas por Snowden nas últimas semanas, que mostraram que os EUA estão sistematicamente armazenando dados telefônicos e online em todo o mundo, causam uma grande dor de cabeça ao governo norte-americano e, até mesmo, ameaçam inviabilizar um enorme acordo comercial entre o país e o bloco.

O presidente Barack Obama tem se esforçado para tranquilizar os aliados e os cidadãos norte-americanos sobre a extensão do programa de espionagem. Na sexta-feira, ele se comprometeu a revisar a vigilância do serviço secreto, prometendo maior transparência.

Snowden, que é procurado pelos EUA por acusações de espionagem, recebeu asilo temporário da Rússia no começo deste mês, uma medida que enfureceu Obama e o fez cancelar uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Grécia e a Itália concordaram em transformar seus respectivos mandatos de seis meses na presidência da União Europeia em um governo de um ano inteiro com uma agenda comum, anunciou o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, em uma entrevista à imprensa junto com o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta.

Samaras afirmou que o ano de 2014, em que os dois países vão presidir a UE, será importante para a região, já que muitos instrumentos cruciais criados recentemente serão colocados em prática. Letta disse que Samaras visitará Roma em setembro para finalizarem a agenda comum e acrescentou que os principais focos serão a competitividade, os investimentos e o desemprego.

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A Grécia deverá assumir a presidência rotativa da UE em 1º de janeiro, seguida pela Itália seis meses depois. Letta também informou que seu país vai se beneficiar de uma saída da Grécia da crise e pediu que o governo endividado se concentre em implementar o programa de convergência no tempo certo. Fonte: Market News International.

A União Europeia e a China fecharam um acordo sobre uma disputa comercial de vários bilhões de dólares sobre painéis solares, afirmou o bloco europeu. O acordo ocorre após a UE estar perto de implementar tarifas de importação de cerca de 48% sobre as exportações de energia solar da China, que entrariam em vigor no dia 6 de agosto.

"Eu posso anunciar hoje que estou satisfeito com a oferta de um compromisso de preço apresentada pelos exportadores de painéis solares da China, tal como previsto pela legislação de defesa comercial da UE. Esta é a solução amigável que tanto a UE quanto a China estavam procurando", afirmou o comissário de Comércio da UE, Karel de Gucht, em comunicado. Países membros da UE discutirão a oferta antes de enviá-la para a aprovação da Comissão Europeia. Fonte: Dow Jones Newswires. ( - clarissa.mangueira@estadao.com)

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O responsável pela competição na União Europeia (UE) pediu ao Google que faça mais concessões como parte de sua investigação sobre a forma de a empresa classificar e apresentar seus resultados de busca.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, abriu uma sindicância formal sobre as práticas de busca do Google no final de 2010 em meio a preocupações com a possibilidade de abuso de seu domínio na busca pela internet.

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Após muita negociação, o Google submeteu uma proposta formal em abril com o objetivo de encerrar a investigação, mas parece que isso não foi suficiente para os reguladores.

"Concluo que a proposta que o Google enviou a nós meses atrás não é suficiente para debelar nossas preocupações", afirmou o comissário da UE, Joaquim Almunia. "Escrevi uma carta ao presidente do Google pedindo que apresente propostas melhores." Almunia não fez comentários sobre a carta, que foi enviada ao presidente do Google, Eric Schmidt. Fonte: Dow Jones Newswires.

O jornal alemão Sueddeutsche Zeitung disse nesta quarta-feira que a Grécia precisa de 10 bilhões de euros em setembro para cobrir seu déficit de financiamento, o que poderia ameaçar o desembolso de ajuda futura ao país. O jornal citou um funcionário da Comissão Europeia como fonte. Mas a Comissão Europeia desmentiu a informação. O porta-voz da Comissão, Simon O'Connor, afirmou no Twitter que o programa da Grécia está "totalmente financiado pelos próximos 12 meses".

Segundo o porta-voz, os credores internacionais da Grécia já tinha revelado publicamente que havia um déficit de entre 2,8 bilhões de euros e 4,6 bilhões de euros no financiamento da Grécia que precisaria ser coberto de alguma forma. Ele afirmou que qualquer déficit subsequente no programa "será avaliado no devido tempo com base em fatos e não em especulação".

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Na semana passada, os credores internacionais alertaram a Grécia que poderá enfrentar um déficit fiscal de pelo menos 2 bilhões de euros durante os próximos dois anos se reformas estruturais e cortes de gastos não forem implementados, de acordo com um documento oficial.

A avaliação da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE) apresentada na reunião mais recente do Eurogrupo destacou também que a Grécia enfrenta um desafio de financiamento de prazo mais longo em 2015 e 2016 que poderia ser de "mais de 1,75% do PIB e mais de 2% do PIB, respectivamente".

O'Connor disse que o déficit de financiamento que a Grécia terá entre hoje e o fim de 2014 poderá ser coberto pelo uso da quantia restante do pacote de socorro de 50 bilhões de euros (US$ 65,5 bilhões) destinado a recapitalizar os bancos do país. Uma "reserva não utilizada poderá ser usada para reduzir o déficit de financiamento", mas somente se os testes de estresse no fim do ano dos bancos gregos mostrarem que eles não precisarão de qualquer capital adicional, destacou o porta-voz.

O porta-voz da Comissão Europeia disse que uma estimativa atualizada do déficit fiscal será publicada no relatório da troica "nas próximas semanas", mas destacou que a nova quantia será mais próxima à faixa já pública e "significativamente menor" do que os 10 bilhões de euros reportados pelo jornal alemão. Fontes: Dow Jones Newswires e Market News International.

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