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A União Europeia (UE) recusou-se, nesta quarta-feira (18), a proibir a venda de carne de descendentes de animais clonados, criados em países como Brasil, Argentina e Estados Unidos, embora vá vetar em seu território a clonagem de animais para o consumo.

"Propomos proibir a técnica de clonagem para animais destinados ao consumo [dentro da UE], assim como as importações de animais clonados", disse o comissário europeu da Saúde, Tonio Borg, em coletiva de imprensa.

No entanto, o Executivo europeu não proibirá, por enquanto a venda de produtos de descendentes de animais clonados, uma decisão que visa a evitar o confronto comercial com os Estados Unidos, país com o qual a União Europeia está negociando um tratado de livre comércio.

A instituição também não decidiu se obrigará os produtos feitos com carne ou leite de descendentes de animais clonados tenham a informação na embalagem. "Isto não quer dizer que não tenhamos falado do tema [da rotulagem] durante a reunião, mas acreditamos que é preciso fazer uma análise profunda", explicou o comissário.

A carne de animais clonados não é consumida porque os exemplares são muito caros. Mas os animais são comercializados e seus embriões e esperma, exportados, para gerar descendentes que em seguida são criados principalmente em países da América.

A União Europeia importa a cada ano entre 300.000 e 500.000 toneladas de carne bovina de Estados Unidos e Argentina, dois países onde a clonagem é legal, mas que não têm nenhum sistema de rastreabilidade.

Depois de três anos de negociações que tinham começado em 2011, a Comissão, o Parlamento Europeu e os países não conseguiram chegar a um acordo sobre uma norma de rastreabilidade da carne consumida na Europa. O Parlamento queria um sistema muito detalhado para alertar os consumidores para a presença de carne clonada, inclusive em animais de segunda ou terceira geração.

Mas essa medida teria obrigado os Estados Unidos e a Argentina, onde não se pratica a rastreabilidade, a fazer controles exaustivos e a União Europeia a proibir as importações, com o risco de desencadear uma nova guerra comercial como a da carne bovina americana com hormônios, que durou vários anos. Em julho de 2012, a autoridade europeia de segurança alimentar (EFSA) reafirmou que "nada indica que existam diferenças [de segurança alimentar] entre alimentos derivados de clones com boa saúde ou de sua progenitura e os derivados de animais com boa saúde concebidos da forma tradicional".

O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças dos países da zona do euro, aprovaram o repasse de 1 bilhão de euros para a Grécia. Essa parcela do pacote internacional de ajuda à Grécia estava sendo retida há alguns meses, enquanto os credores revisavam o cumprimento, pelo país, das condições impostas para a concessão do segundo programa de assistência financeira.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijseelbloem, os ministros europeus agora estão satisfeitos com o cumprimento das exigências. Metade dos recursos virá da linha de crédito emergencial europeia e a outra metade dos lucros que os bancos centrais dos países da zona do euro apuraram sobre suas posições em bônus da dívida grega, adquiridos em 2012 sob o programa de estabilização dos mercados.

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Outros 4,9 bilhões de euros em ajuda para a Grécia estão retidos por causa de divergências sobre os planos de gastos do governo do país para os próximos anos e sobre a reestruturação de estatais gregas. Técnicos da troica (formada por FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) vão a Atenas em janeiro para fazer a quarta revisão do cumprimento dos termos do acordo de ajuda.

"Tenho a confiança de que as autoridades gregas vão concluir rapidamente suas discussões com as instituições da troica, de modo a permitir a conclusão da revisão atual do programa de ajuste econômico do país", disse Dijsselbloem. Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia informou neste domingo que iria lançar um serviço aéreo humanitário dentro e fora de Bangui, capital da República Centro-Africana. A primeira ação, operada pela agência de ajuda humanitária da Comissão Europeia (ECHO), chegará em Camarões nesta segunda-feira, informou a comissão em comunicado.

A aeronave, que tem capacidade para transportar 50 pessoas ou cinco toneladas de carga, vai voar diariamente entre Douala, a capital dos Camarões, e Bagui, em uma tentativa de criar uma ponte aérea de ajuda e de pessoal.

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Na sexta-feira, a comissão se comprometeu a conceder 50 milhões de euros (US$ 68,6 milhões). O montante será destinado à assistência humanitária na República Centro-Africana. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ucranianos que protestam, neste domingo (8), contra a rejeição, pelo governo do país, ao pacto com a União Europeia, derrubaram a estátua do líder revolucionário russo Vladimir Lenin no centro da capital da Ucrânia, Kiev, segundo informações da polícia local.

"Pessoas mascaradas derrubaram a estátua de Lenin", disse uma porta-voz da polícia à agência AFP. Lenin, que fundou a União Soviética, é objeto de ódio dos nacionalistas ucranianos.

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Dezenas de milhares de ucranianos se reuniram na região central de Kiev neste domingo para protestar contra a decisão do governo de adiar um acordo político e econômico com a União Europeia, em favor de relações mais próximas com a Rússia.

Os manifestantes temem que o país esteja voltando a ter o tipo de relacionamento com a Rússia que os dois países tinham quando ainda eram parte da União Soviética e Moscou dominava Kiev. Esses temores foram agravados na sexta-feira, quando Yanukovych reuniu-se com o presidente Vladimir Putin para estabelecer as bases de uma nova parceria estratégica. Fonte: Dow Jones Newswires.

Negociadores brasileiros e argentinos devem 'amarrar', nas próximas horas, a proposta que os dois países vão apresentar aos sócios do Mercosul para fechar uma oferta de abertura do mercado regional à União Europeia, com o objetivo de formar uma área de livre comércio entre os dois blocos. A informação foi dada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, nesta quinta-feira, 5, após reunião com o chefe de Gabinete de Ministros da Argentina, Jorge Capitanich, na Casa Rosada, em Buenos Aires.

"De concreto é que hoje mesmo está havendo uma videoconferência entre os negociadores brasileiros e argentinos para avançarmos no fechamento da oferta que faremos à União Europeia. As duas equipes estão trabalhando nas ofertas do Brasil e da Argentina. E, na semana que vem, no Rio de Janeiro, também vai ter uma reunião, esta mais decisiva, com todos os países do Mercosul, para fecharmos a proposta dos cinco países", disse Pimentel aos correspondentes brasileiros. Ele confirmou que a Venezuela não fará uma proposta, mas participa das negociações. "Entre os dias 18 e 19 de dezembro vamos levar a proposta do Mercosul a Bruxelas", disse o ministro.

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Sobre a possibilidade de adoção de velocidades diferentes de abertura dos mercados por parte dos sócios do Mercosul para facilitar o acordo com os europeus, Pimentel disse que o assunto ainda está sendo discutido. "Só na semana que vem vamos fechar essa questão", afirmou, reiterando que a Argentina tem uma oferta e vai apresentá-la, ao contrário do que chegou a ser especulado pela imprensa. "A Argentina não demorou e, no momento certo, que é agora, apresentou sua proposta", considerou.

Segundo ele, "em algum momento houve dúvida, não nossa, mas por parte da imprensa, de que a Argentina não fosse fazer uma oferta. Agora está esclarecido que sim, vai fazer uma oferta", destacou. No mês passado, durante reunião em Caracas para discutir a oferta, fontes oficiais disseram que o Brasil deu um ultimato à Argentina para entregar sua oferta e que o clima das negociações era péssimo.

Agora, Pimentel demonstrou que as conversas estão sendo conduzidas com expectativas positivas. "Vamos discutir tudo", disse ele sobre a oferta de bens, compras não governamentais, investimentos e serviços. Havia informações de que a Argentina só apresentaria oferta de bens.

Os governos do Brasil e da Argentina discutiram, nesta quarta-feira, 4, a oferta do Mercosul à União Europeia. O assunto foi o único tópico da reunião, sem conclusão e que durou cerca de duas horas, realizada entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e o assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, com o ministro argentino de Economia, Axel Kicilllof, e o chefe de Gabinete da Presidência, Jorge Capitanich, em Buenos Aires. Segundo a assessoria de imprensa do MDIC, as conversas vão continuar nesta quinta-feira, 5, porque Kicillof teve que sair da reunião para assistir à posse da nova ministra de Segurança, Maria Cecília Rodrigues.

Na pauta, o governo brasileiro quer discutir ainda questões comerciais relacionadas ao setor automotivo e de calçados. Pimentel quer destravar as barreiras para 700 mil pares de calçados que estão parados na fronteira argentina. Também participaram da reunião a ministra de Indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o secretário de assuntos Técnicos e Legais da Presidência, Carlos Zanini. O Mercosul terá que apresentar uma oferta conjunta à UE entre os dias 16 a 20 de dezembro, com vistas à um acordo de livre comércio. Porém, a Argentina ainda não entregou sua proposta completa que deverá ser harmonizada com as dos demais sócios.

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Em reunião no mês passado em Caracas, a Argentina teria entregado somente a lista de bens a serem liberados de alíquotas para importação, mas não a oferta referente a serviços, compras governamentais e investimentos. O Brasil tem especial interesse na negociação com a UE, tendo em vista os rápidos movimentos envolvendo acordos de formação de área de livre comércio entre outras regiões e mercados. Na reunião marcada para a manhã desta quinta-feira, Pimentel dará o pontapé inicial das negociações de um novo acordo automotivo comum, que expira em junho de 2014.

A Argentina tem especial interesse no assunto porque pretende reduzir seu déficit da balança comercial bilateral, aumentando sua participação de autopeças no mercado brasileiro. Fontes do setor de importação da Argentina afirmaram que há preocupação no setor com o novo imposto proposto pelo Executivo, cuja votação no Senado estava prevista para hoje e foi adiada pelo governo. O projeto impõe uma alíquota de 30% para automóveis que custam entre 170 mil pesos a 210 mil pesos e de 50% para os carros acima desde valor.

Segundo o presidente da Fiat, Cristiano Rattazzi, o imposto vai afetar o mercado porque não estabelece um indexador no país que tem uma inflação anual de 26%. Teoricamente, o imposto não teria impacto nas exportações do Brasil para a Argentina, já que a maioria dos carros brasileiros que entra no mercado vizinho é de pequeno porte.

As Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAI), que são licenças generalizadas de importação, aplicadas pela Argentina desde fevereiro de 2012, não entrariam na pauta de discussões porque o governo brasileiro já havia recebido sinalização de maior flexibilização por parte da nova equipe econômica, em reunião realizada na semana passada entre o secretário de Comércio do MDIC, Daniel Godinho, e o novo secretário de Comércio Interior da Argentina, Augusto Costa. O governo argentino pretende manter o comércio administrado, mas com maior abertura para os insumos e máquinas usados pela indústria nacional e produtos necessários para abastecer a demanda doméstica.

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, telefonou para a Comissão Europeia nesta segunda-feira para discutir o impasse sobre o acordo comercial que seu país rejeitou e recebeu a informação de que a União Europeia (UE) não vai renegociar o pacto.

Em comunicado, o executivo da UE disse que Yanukovych telefonou para José Manuel Barroso para conversar sobre o acordo com a UE, que o líder ucraniano se recusou a assinar na sexta-feira, durante uma cúpula realizada na Lituânia. A conversa, que durou meia hora, foi descrita como "moderada" por uma pessoa com conhecimento do caso.

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Yanukovych colocou em espera os preparativos do acordo uma semana antes do encontro, citando temores com a possibilidade de a economia de seu país pagar um alto preço com a assinatura, já que a Rússia é contra o acordo.

A medida deu início a uma guerra de palavras entre UE e Ucrânia, além de alguns dos maiores protestos na ex-república soviética desde 2004, quando ocorreu a Revolução Laranja.

Segundo a UE, Yanukovych perguntou a Barroso se o bloco receberia uma delegação da Ucrânia para discutir "alguns aspectos" do acordo comercial.

"O presidente Barroso confirmou a prontidão da Comissão Europeia em receber tal delegação...ele destacou que a Comissão Europeia está pronta para discutir aspectos da implementação relacionados aos acordos já rubricados, mas não para reabrir qualquer tipo de negociações", disse a comissão.

A UE e a Ucrânia passaram anos negociado o acordo, que havia sido rubricado em março de 2012.

Antes da cúpula da UE com seus vizinhos do leste na semana passada, Yanukovych pediu a realização da conversações tripartites com a UE e a Rússia para resolver as tensões comerciais, mensagem que ele repetiu numa reunião pré cúpula com Barroso, ocorrida na quinta-feira.

Na sexta-feira, o chefe da comissão disse que era "inaceitável" dar à Rússia o poder de algum tipo de veto num acordo bilateral com a Ucrânia, que já havia sido esboçado e iniciado.

Durante o telefonema desta segunda-feira, Barroso também tratou da repressão das forças de segurança ucranianas contra manifestantes que protestavam contra a decisão do governo de Yanukovych a respeito do acordo com a UE.

Barroso pediu aos envolvidos que demonstrem comedimento e pediu que Kiev proteja os direitos e liberdades civis de seus cidadãos. No sábado, a UE emitiu um comunicado criticando autoridades ucranianas pelo excessivo uso da força. Barroso também reiterou o pedido da UE para que investigue o uso da força pela polícia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, condenou neste sábado (30) o que ela chamou de "uso injustificado da força" pelas autoridades da Ucrânia contra manifestantes. Ela pediu uma apuração pela responsabilidade pela violência.

Em um comunicado conjunto com o comissário de Ampliação da UE, Stefan Fuele, Ashton disse que o uso de força "vai contra os princípios com os quais todos os participantes da Conferência de Vilnius, inclusive o presidente da Ucrânia, reafirmaram seu compromisso". O posicionamento foi emitido apenas 24 horas após a Ucrânia ter se recusado a assinar um acordo que estreitaria as relações políticas e econômicas com o bloco de países.

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Os laços entre a Ucrânia e a UE chegaram a um ponto frágil após o encontro em Vilnius, na Lituânia. O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, manteve sua decisão de não assinar o acordo sobre o qual os dois lados haviam passado anos negociando.

Desde que o governo ucraniano desistiu do acordo, vem ocorrendo uma série de protestos na capital do país, Kiev. Na manhã deste sábado, oficiais da polícia tentaram combater centenas de manifestantes em uma praça no centro da cidade, batendo em algumas pessoas com cassetetes.

Em comunicado, Yanukovych se disse "profundamente indignado" com a ocorrência de confrontos. "Condeno as ações que levaram a confrontos e a sofrimento", disse, acrescentando que os responsáveis pelo uso da força serão punidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que os integrantes da União Europeia (UE) devem parar de dizer "palavras duras" a respeito da situação na Ucrânia e afirmou que um acordo de livre comércio entre Ucrânia e UE seria uma "grande ameaça" à economia russa.

"Eu peço aos meus amigos em Bruxelas que contenham suas palavras mordazes", declarou Putin após reunião com o primeiro-ministro italiano Enrico Letta, em Trieste, na Itália. "Temos de estrangular setores inteiros de nossa economia para que gostem de nós?"

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Putin disse que se a Ucrânia assinar um acordo de livre comércio com a UE, isso significaria que mercadorias europeias chegariam ao mercado russo praticamente sem tarifas, em razão de uma acordo de livre comércio já existente entre Rússia e Ucrânia.

"A Ucrânia tem de tomar sua decisão sozinha", disse ele, acrescentando que "a escolha sobre com quem assinar um tratado de livre comércio é uma decisão soberana da Ucrânia e nós respeitaremos a decisão, qualquer que seja."

O presidente russo disse que os setores agrícola, automobilístico e aeroespacial seriam afetados se bens europeus tiverem permissão para transitar pela Ucrânia sem tarifas. "Não queremos cair no desemprego", disse Putin.

Ele também lembrou que a Ucrânia e empresas ucranianas devem à Rússia mais de US$ 30 bilhões, o que inclui o fornecimento de energia. "Somos reféns desta situação", afirmou .

A Ucrânia tem registrado grandes manifestações desde a semana passada, quando Kiev anunciou que estava interrompendo os preparativos para a assinatura de um acordo político e comercial com a UE, depois de a Rússia ter imposto restrições comerciais e fazer ameaças ao país.

Os protestos são os maiores no pais desde a Revolução Laranja de 2004, que derrubou um governo abertamente apoiado por Moscou.

Líderes da UE acusaram a Rússia de pressionar política e economicamente seu vizinho a não assinar o Acordo de Associação durante uma cúpula de dois dias que começa na quinta-feira na cidade de Vilnius, na Lituânia.

A Rússia rejeitou a acusação e disse que Bruxelas "chantageia" a liderança ucraniana ao estimular as manifestações em Kiev. Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia afirmou nesta segunda-feira que pretende eliminar uma brecha no sistema tributário que permite a empresas pagar menos impostos ao desviar o registro de lucros para o exterior. O plano vem em meio a um furor causado na Europa pelas práticas tributárias de grandes conglomerados como Apple e Google.

A proposta da Comissão Europeia, braço executivo da UE, tem como objetivo impulsionar a receita fiscal dos países da região, num momento em que medidas de austeridade prejudicam a arrecadação, e garantir que as empresas paguem quantias justas de impostos.

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"Não podemos mais permitir que aproveitadores tenham lucros enormes na UE sem contribuir para os cofres públicos", comentou o comissário fiscal da UE, Algirdas Semeta, em comunicado.

A UE está preparando uma ofensiva contra a sonegação de impostos numa tentativa de expandir a receita tributária, fortemente atingida pela crise financeira na zona do euro, e acalmar a frustração dos eleitores com medidas de austeridade que levaram a cortes de serviços públicos e aumentos de impostos para pessoas físicas.

Em reunião de cúpula realizada em maio, líderes da UE prometeram aumentar a cooperação no combate à evasão e fraudes fiscais após uma série de reportagens sobre empresas que usavam brechas fiscais para reduzir suas despesas com impostos.

A comissão está propondo mudanças a uma lei de 1990 criada para evitar dupla taxação no mercado único, mas que está sendo usada por algumas empresas para evitar o pagamento de impostos sobre transferências de recursos de subsidiárias para as controladoras. Fonte: Dow Jones Newswires.

O protesto que reuniu cerca de 50 mil pessoas no centro da capital ucraniana terminou em confronto com a polícia neste domingo (24). Os manifestantes pediram que o governo ucraniano desafie a Rússia e assine um acordo com a União Europeia (UE). Foi o maior protesto já visto na Ucrânia desde a pacífica Revolução Laranja, de 2004, que anulou o resultado de uma eleição presidencial fraudulenta e trouxe um governo de tendência ocidental ao poder.

Liderado por importantes figuras da oposição e carregando gigantes bandeiras da Ucrânia e da UE, os manifestantes gritavam "Ucrânia é Europa" e cantavam o hino nacional, enquanto marchavam em direção à Praça Europeia. Cerca de 50 mil pessoas participaram da manifestação.

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"Nós queremos estar com a Europa", afirmou Volodymyr Mnikh, um químico aposentado de 62 anos, com lágrimas nos olhos. "Queremos que nossas crianças tenham um futuro e não sejam pressionadas pela Rússia."

Após o protesto pacífico, dezenas de pessoas entraram em confronto com a polícia

e com ativistas pró-Rússia. Os agentes policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar um grupo de manifestantes que jogou uma bomba de fumaça nas proximidades de um prédio do governo.

Líderes ucranianos anunciaram repentinamente na semana passada que estavam abandonando um acordo de livre comércio e associação política que seria assinado com a UE na semana seguinte, dizendo que o país não podia se dar ao luxo de quebrar os laços com a Rússia. O governo russo trabalhou agressivamente para inviabilizar o pacto e trazer a Ucrânia para União Aduaneira, sob o domínio de Moscou.

"A UE significa desenvolvimento para a Ucrânia", disse Andriy Mazeta, um estudante de 19 anos que participava da marcha. "A União Aduaneira significa a destruição da Ucrânia. Nós precisamos afastar a Rússia o mais longe possível", acrescentou ele.

A principal demanda feita pela UE para a assinatura do acordo é a libertação da ex-primeira-ministra, Yuli Tymoshenko, cuja prisão é vista como uma manobra política. Fonte: Associated Press.

A União Europeia e pequenos Estados insulares lamentaram nesta sexta-feira a decisão de Japão de revisar drasticamente para baixo o objetivo de reduzir os gases de efeito estufa devido à interrupção dos reatores nucleares após o acidente de Fukushima.

A União Europeia emitiu um comunicado em Varsóvia, onde é realizada desde segunda-feira a conferência das Nações Unidas sobre o clima, pedindo o Japão para levar em conta as consequências desta decisão, enquanto a Aliança de Pequenos Estados Insulares (Aosis) denunciou um "enorme passo atrás".

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O governo japonês abandonou seu objetivo anterior de redução dos gases de efeito estufa em 25% entre 1990 e 2020 para deixá-lo em "3,8% entre 2005 e 2020", o que equivale a um aumento de 3% com relação ao nível de 1990, segundo os cálculos da administração japonesa.

A UE reconheceu as dificuldades que o Japão enfrenta após o terremoto e o tsunami de março de 2011 e suas repercussões no setor nuclear.

Contudo, apesar de compreender a situação, os europeus esperam que "todos os países cumpram seus compromissos de redução e que os países desenvolvidos, em particular, continuem mostrando a liderança no assunto", segundo o comunicado da Comissão Europeia.

A Aosis, que reúne as nações mais vulneráveis diante do alta do nível da água, acusou o Japão de voltar atrás em suas promessas, feitas na Cúpula de Copenhague em 2009.

O tufão Haiyan, que devastou as Filipinas, só "é a última de uma série de catástrofes meteorológicas ligadas ao clima", disse Aosis em um comunicado.

"A menos que a comunidade internacional trabalhe junta para reduzir de forma urgente as emissões de gases de efeito estufa, sabemos que outros tufões como Hayan esperam na esquina", alertaram.

O ministro do Meio Ambiente japonês, Nobuteru Ishihara, fará um anúncio oficial na próxima semana em Varsóvia sobre o novo objetivo de seu país em matéria de redução de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento do planeta.

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), anunciou hoje que vai fazer uma investigação aprofundada para identificar se o superávit em conta corrente persistentemente alto da Alemanha teve implicações negativas para a maior economia da zona do euro e demais países do bloco.

O estudo será conduzido dentro do cronograma do novo regime de governança econômica da zona do euro, pelo qual a comissão analisa as nações do bloco em busca de desequilíbrios macroeconômicos.

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Se a investigação, que deverá ser concluída durante a primavera europeia, confirmar que a conta corrente alemã gera desequilíbrios, a comissão poderá recomendar a Berlim que tome medidas para lidar com a questão, como abrir mais seu setor de serviços e ampliar a demanda doméstica e os investimentos.

O "padrão de especialização" da Alemanha a transformou no "maior beneficiado no mercado interno", "mas outros países têm especializações distintas" e todos, incluindo os próprios alemães, se beneficiariam com uma abertura maior do setor de serviços, comentou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.

Tomando cuidado para não ofender a Alemanha, que se orgulha de seus resultados superavitários, a comissão disse em comunicado que o estudo "de forma alguma tem o objetivo de restringir a competitividade ou desempenho exportador da Alemanha" e que os "benefícios da competitividade alemã e sua relevância para o crescimento - da Alemanha e do resto da Europa - são inquestionáveis".

Por outro lado, "superávits também podem ser resultado de expectativas incorretas, má precificação dos riscos ou distorções do mercado, ou podem ainda refletir intervenções mal conduzidas em políticas ou fraquezas da supervisão financeira", afirmou a comissão no comunicado. Fonte: Market News International.

A União Europeia e os EUA retomarão as negociações do maior acordo de livre comércio nesta segunda-feira (11), apesar das recentes revelações de espionagem norte-americana contra seus aliados.

A segunda rodada de negociações do acordo comercial transatlântico deveria ter sido iniciada em outubro, mas as revelações de espionagem dos EUA e a paralisação parcial do governo federal atrapalharam o cronograma.

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Uma autoridade da União Europeia próxima às negociações disse que "pode haver questões de confiança" envolvidas, mas destacou que a região não irá comprometer os padrões de proteção pessoal de dados, mesmo que tenha que discutir assuntos mais amplos de transferência de informações.

A terceira rodada de negociações está programada para ser retomada entre 16 e 20 de dezembro, em Washington. O acordo final, que envolveria cerca de 50% do comércio global, deve ser alcançado até o fim de 2014.

Um dos principais objetivos das negociações é harmonizar os regimes regulatórios para reduzir as barreiras ao comércio. O chefe das negociações da UE, Ignacio Garcia Bercero, e o dos EUA, Dan Mullaney, devem realizar declarações à imprensa na sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York devem abrir a sessão desta terça-feira em queda, sinalizam os índices futuros, seguindo a baixa de outros mercados internacionais. As previsões pessimistas da União Europeia para a zona do euro definiram o tom negativo dos negócios, enquanto os investidores aguardam dados importantes dos Estados Unidos esta semana. Às 11h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,46%, o S&P 500 perdia 0,40% e o Nasdaq recuava 0,36%.

A atenção dos investidores está nos indicadores econômicos desta semana, principalmente na primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) americano do terceiro trimestre e no relatório de emprego de outubro - ambos devem ajudar na formação das expectativas sobre quando o Federal Reserve pode iniciar sua retirada gradual de estímulos monetários à economia.

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Logo mais, às 13h (de Brasília), o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulga o índice de atividade do setor de serviços dos EUA em outubro. A expectativa dos economistas é de que o índice tenha leve queda para 54,0, de 54,4 em setembro. Nos últimos dias, números do ISM sobre o setor manufatureiro dos EUA em geral e de Chicago em específico, além dos dados sobre as condições empresariais em Nova York, acabaram surpreendendo positivamente o mercado e contribuindo para a percepção de que o Fed pode reduzir estímulos ainda este ano.

Os subíndices de emprego desses indicadores vêm sendo analisados para a formação de previsões para o relatório de emprego que saíra nesta sexta-feira (08). "O subíndice de emprego do ISM de serviços será o último pedaço de informação que pode fazer com que os analistas ajustem suas expectativas para sexta-feira", disse o economista-chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna, em nota a clientes. Para o economista, o relatório de emprego pode sofrer impacto negativo da paralisação do governo, o que deve ser mais evidente na taxa de desemprego.

Os investidores também estarão atentos aos discursos de dirigentes do banco central americano previstos para hoje. O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, discursa para líderes empresariais em Charlotte, às 16h15, e o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, faz pronunciamento às 20h. Nenhum dos dois tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) este ano.

Mais cedo, porém, o presidente da distrital de Boston, Eric Rosengren, disse à CNBC que gostaria de ver uma melhora maior no mercado de trabalho antes de considerar o início da redução de compras de bônus. Rosengren, que tem poder de voto no Fomc este ano, é considerado um membro 'dovish' do banco central, ou mais preocupado com o desemprego do que com a inflação.

Para Colin Cieszynski, analista sênior da CMC Markets, o mercado está passando por um ajuste e não parece haver algo em particular pesando sobre as bolsas americanas. "As pessoas estão simplesmente aguardando novos números", afirmou.

No noticiário corporativo, as ações da Tesla Motors ganham 3,52% no pré-mercado. A montadora vai divulgar seu balanço do terceiro trimestre após o fechamento do pregão. Em outubro, o papel da empresa perdeu 17%, mas somente nas duas últimas sessões avançou 9,5%.

Autoridades europeias advertiram nesta segunda-feira (28) que a espionagem norte-americana pode afetar a negociação de um acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia (UE). O presidente da comissão de Relações Exteriores do Parlamento Europeu, Elmar Brok, disse hoje a jornalistas que a cooperação no combate ao "terrorismo" deve continuar, mas com mais respeito à privacidade dos europeus.

Segundo Brok, a privacidade dos cidadãos europeus precisa ser garantida pelos acordos de proteção de dados que estão sendo negociados como parte de um pacto comercial transatlântico. Caso os dois lados não cheguem a solução para a crise, todo o acordo poderá ser afetado, prosseguiu.

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Os comentários de Brok vêm à tona em meio a novas revelações sobre as ações de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) contra líderes de países aliados e a coleta de dados telefônicos de milhões de europeus. Fonte: Associated Press.

Os líderes da União Europeia (UE) adiaram o prazo para a adoção tanto de uma lei de proteção de dados como de uma revisão das regras de telecomunicações do bloco, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

Após uma noite de debate, os chefes de Estado dos 28 países membros da UE concordaram em adiar o prazo para criar a nova lei de proteção de dados, que estava prevista para 2014.

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Além disso, a proposta para reformular as regras de telecomunicações devem ser adotadas em 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ministros de Finanças da União Europeia (UE), o Ecofin, deverão dar aprovação final a um novo supervisor bancário para a zona do euro amanhã, segundo Jörg Asmussen, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE). Com isso o BCE poderá começar formalmente os preparativos para sua nova tarefa de supervisionar os bancos da zona do euro.

Ao chegar à reunião dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, Asmussen disse estar "muito, muito confiante" de que os ministros chegarão a um acordo sobre a base legal do Mecanismo Supervisor Único.

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Na semana passada o Reino Unido adiou a votação final sobre a legislação que transfere o poder de supervisionar os bancos da zona do euro para o BCE, em um novo atraso no elemento central da resposta do bloco a crises. As autoridades britânicas se preocupam com a possibilidade de a supervisão bancária nas mãos do BCE permitir que os 17 países do bloco dominem a tomada de decisão da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), que é o supervisor de todos os 28 países da UE - da qual o Reino Unido faz parte.

A legislação estipula que todas as decisões da EBA têm de ser tomadas por "dupla maioria" - a maioria dos países que usam o euro e dos que não usam. Mas o Reino Unido teme que a futura legislação bancária possa acabar levando a uma mudança nas regras de votação da EBA.

Para combater essas preocupações, os ministros de Finanças da UE deverão aprovar na reunião de amanhã uma declaração que reafirma o compromisso anterior de deixar as regras de votação da EBA inalteradas, segundo fontes. A decisão foi tomada em uma reunião de embaixadores da UE em Bruxelas hoje. Fonte: Market News International e Dow Jones Newswires.

A União Europeia (UE) pretende intensificar a sua cooperação industrial com o Brasil como parte de sua estratégia para aumentar os negócios e o comércio na América do Sul, disse o vice-presidente da Comissão Europeia para a Indústria e o Empreendedorismo, Antonio Tajani.

Tajani, que lidera uma comissão conjunta com o Brasil sobre investimento e competitividade, disse que a localização da maior economia da região foi importante para aumentar as oportunidades econômicas do bloco.

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"Queremos aumentar o número de empresas europeias que trabalham no Brasil porque para nós a internacionalização é fundamental", afirmou Tajani. "O Brasil é muito importante porque a economia está crescendo", acrescentou.

Além disso, o vice-presidente da Comissão Europeia esteve no Brasília com um grupo de 11 embaixadores europeus e 73 líderes empresariais brasileiros e europeus para discutir questões políticas da Confederação Nacional das Indústrias no Brasil.

Segundo Tajani, o resultado desta reunião e de outra que será realizada em novembro em Bruxelas será apresentado durante uma cúpula de altos funcionários do governo brasileiro e da União Europeia prevista para fevereiro de 2014.

As negociações vêm à medida que o Brasil e seus parceiros da união aduaneira do Mercosul se esforçam para chegar a um comum acordo sobre uma proposta de livre comércio com a UE, que deve ser apresentada até o final do ano.

Na semana passada, o Brasil aprovou o conteúdo de uma proposta de liberalização comercial a ser feito pelo Brasil nas negociações envolvendo o Mercosul e a UE. Essa proposta está sendo apresentada aos parceiros do Brasil no Mercosul para aprovação.

Mas a UE se preocupa com algumas questões da região. Enquanto o Brasil se comprometeu a tentar negociar até 90% do seu volume de comércio com a UE caso o acordo seja aprovado, outros parceiros do Mercosul, como Argentina e Venezuela, são vistos como hesitantes em abrir mais o comércio exterior .

Para Tajani, se a maior cooperação industrial entre Brasil e a UE for concretizada, as oportunidades devem aumentar em uma série de setores, incluindo aeroespacial, turismo, automóveis, maquinaria, biotecnologia , agroindústria e energia alternativa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Parlamento Europeu aprovou hoje uma série de novas regras para inibir o tabagismo. Depois de três meses de acalorados debates, os eurodeputados proibiram os cigarros mentolados, impuseram limites aos cigarros eletrônicos e aprovaram advertências maiores nos maços.

A proibição à comercialização de cigarros mentolados e de outros sabores passará a valer em 2022. Já as advertências sobre as consequências do tabagismo passarão a cobrir 65% da superfície das embalagens.

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Em relação aos cigarros eletrônicos, o Parlamento Europeu impôs restrições aos anúncios publicitários, mas rejeitou uma proposta mais abrangente que limitaria esses produtos ao uso terapêutico.

O lobby da indústria do tabaco criticou as novas leis europeias, classificando-as como "desproporcionais". Ainda segundo a indústria tabagista, a legislação "limita as liberdades dos consumidores".

As autoridades europeias, por sua vez, apontam para os benefícios para a saúde pública, umas vez que os gastos anuais com doenças relacionadas ao tabagismo giram em torno de € 25 bilhões. Estima-se que essas doenças matem cerca de 700 mil pessoas por ano apenas nos 28 países da União Europeia (UE).

Em defesa da nova lei, o primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, escreveu aos eurodeputados: "A cada ano, mais europeus morrem por fumar do que o total combinado de mortes por acidentes automobilísticos, incêndios, uso de heroína e cocaína, homicídios e suicídios".

Fonte: Associated Press.

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