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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (21) que seu país não é um defensor do regime do presidente sírio Bashar Assad e quer ver um governo democraticamente eleito na Síria, mas manteve a postura de Moscou de que um acordo de paz só pode ser alcançado através de negociações. O comunicado de Putin, feito ao final de uma reunião em Bruxelas com líderes da União Europeia, pareceu um tentativa do presidente russo de se afastar do seu antigo aliado. Assad enfrentou recentemente derrotas nos campos de combates e um isolamento internacional progressivo. Putin também criticou a política europeia de energia, a qual ele afirmou ser "discriminatória" contra a Gazprom, gigante russa do gás natural.

Mas Putin não deu indicações de que Moscou poderá mudar sua postura e parar de bloquear as sanções internacionais contra o regime sírio. Ele disse que uma paz duradoura na Síria poderá ser alcançada apenas através de um acordo de paz que garanta a proteção dos vários grupos religiosos e étnicos que fazem parte da população síria.

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A Rússia tem usado seu poder de veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) desde o primeiro semestre de 2011, quando começaram os protestos contra Assad e a repressão do governo, que levaram a uma escalada do conflito sírio. A China também usou seu poder de veto para bloquear as sanções ao governo sírio.

Mas a principal preocupação de Putin na reunião com os líderes europeus pareceu ser a regulamentação europeia dos mercados de energia, a qual ele considerou discriminatória contra a estatal russa de gás natural, Gazprom. A UE alertou a Rússia de que a Gazprom precisará permitir que outras produtoras de gás possam usar o gasoduto South Stream, como parte das novas regulamentações. A Rússia considera o South Stream como chave para sua estratégia de fortalecer o fornecimento de energia à Europa, seu mercado mais importante. A UE proíbe que grandes fornecedores de gás detenham o controle dos gasodutos. Atualmente, a UE compra um quarto do gás natural que consome da Rússia.

As informações são da Associated Press.

Os chefes de Estado da União Europeia adiaram para junho de 2013 a tomada de decisões sobre vários instrumentos de governança econômica após o primeiro dos dois dias de reunião em Bruxelas. A cúpula da UE se reúne novamente nesta sexta-feira.

Ao tentar explicar por que os líderes europeus não conseguiram aprovar diversas propostas que a Comissão Europeia e o Conselho Europeu apresentaram a eles, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou que "nenhuma porta foi fechada, mas os países membros escolheram se concentrar no que pode acontecer agora".

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Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, informou que, depois de alcançarem um acordo sobre o supervisor bancário único na quinta-feira, a UE vai definir "no primeiro semestre de 2013" como o mecanismo de resgate da zona do euro pode recapitalizar diretamente os bancos debilitados da região. O prazo é mais vago do que o apresentado em comunicados prévios sobre as conclusões da reunião, que especificavam que uma decisão seria tomada até março de 2013.

Rompuy também disse que em uma reunião de cúpula marcada para junho de 2013 ele dará detalhes de uma proposta para fornecer aos países da zona do euro financiamento em troca de reformas obrigatórias. No entanto, a autoridade descartou a ideia de usar os fundos de resgate da zona do euro para absorver choques econômicos assimétricos no bloco.

Barroso afirmou que os governos nacionais têm de coordenar mais a política do setor financeiro, alinhando suas orientações sobre resoluções bancárias e seus planos de garantias de depósitos no começo de 2013. Rompuy, por sua vez, disse que a proposta para um mecanismo de resolução bancária comum que permita que bancos falidos sejam reestruturados ou fechados com um custo mínimo para o contribuinte será discutida pela Comissão Europeia em algum momento de 2013.

Um texto com as conclusões do primeiro dia de reunião da cúpula da UE indicou que o mecanismo de resolução deverá ser financiado pelo próprio setor bancário "e incluirá arranjos de apoio apropriados e efetivos". Um rascunho anterior do comunicado havia mencionado a possibilidade de os fundos de resgate da zona do euro financiarem a resolução bancária temporariamente e serem ressarcidos pelo setor financeiro depois. As informações são da Dow Jones.

A União Europeia (UE), dividida e atingida pela crise econômica, recebeu nesta segunda-feira (10) em Oslo o Prêmio Nobel da Paz por ter contribuído para transformar "um continente em guerra em um continente em paz".

Com a presença de quase 20 chefes de Estado e de Governo, entre eles o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel, sentados um ao lado do outro e que se levantaram juntos para saudar o público, o presidente do comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, pediu à UE que "siga adiante" apesar da crise.

"Conservar o que se conseguiu até agora e melhorar o que foi criado para resolver os problemas que ameaçam hoje a comunidade europeia é a única maneira de solucionar os problemas da crise financeira", disse o presidente do Comitê Nobel.

Thorbjoern Jagland, conhecido por seu europeísmo em um país tradicionalmente eurocético, entregou o prestigiado prêmio aos representantes das três principais instituições europeias, os presidentes do Conselho (Herman Van Rompuy), da Comissão (José Manuel Barroso) e do Parlamento (Martin Schulz).

"Não estamos hoje aqui reunidos com a convicção de que a UE é perfeita. Mas temos a convicção de que temos que resolver nossos problemas juntos", acrescentou Jagland na cerimônia de entrega realizada na prefeitura de Oslo.

"Juntos temos que fazer todo o possível para não perder o que construímos sobre as ruínas de duas guerras mundiais", acrescentou, e lembrou das "80 milhões de pessoas" que foram vítimas no passado do extremismo.

Jagland introduziu simbolicamente em seu discurso várias palavras em outros idiomas para ilustrar a diversidade europeia.

A Comissão Europeia deve divulgar em breve um plano que visa permitir aos governos da União Europeia aumentar os investimentos sem que isso seja contabilizado como gasto nos orçamentos nacionais. A informação é do presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, que deu uma entrevista ao jornal italiano Il Sole 24 ore.

"Nós queremos incentivar gastos públicos produtivos sem afrouxar o rigor orçamentário", disse Barroso. O projeto permitiria que os países com déficit orçamentário inferior a 3% do PIB, e em uma tendência de queda, alocassem alguns recursos em planos de investimentos que não seriam contabilizados como gastos, já que gerariam receitas no futuro. "Nós queremos mostrar que o Pacto de Estabilidade da Europa não é estúpido e que nós não somos dogmáticos", acrescentou. Segundo Barroso, a forma exata como essas concessões orçamentárias serão calculadas será apresentada em breve. As informações são da Dow Jones.

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Líderes europeus que chegaram à Noruega para receber amanhã o prêmio Nobel da Paz de 2012 disseram que a União Europeia precisa de mais integração e autoridade para resolver seus problemas, incluindo a crise financeira.

Reconhecendo que a União Europeia não teve poderes suficientes para impedir a Guerra da Bósnia na década de 1990, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou que esse é "um dos mais poderoso argumentos a favor de uma União Europeia mais forte".

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Barroso está em Oslo, Noruega, junto com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, para receber o prêmio deste ano, concedido à UE por promover a paz em um continente devastado por guerras. As informações são da Associated Press.

O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, apelou nesta terça-feira aos líderes do bloco que cheguem a um acordo sobre o orçamento da União Europeia (UE) para os próximos sete anos na reunião de cúpula desta semana, marcada para os dias 22 e 23 de novembro.

"Não pode haver nenhum equívoco: a ausência de um acordo seria prejudicial para todos nós. Essa é a razão pela qual tenho argumentado para que nossa reunião possa ser prolongada, se necessário", alertou Van Rompuy em carta aos líderes de governos que estarão reunidos em Bruxelas no fim desta semana.

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No centro do debate sobre o orçamento da UE, segundo Van Rompuy, está a necessidade de o bloco encontrar recursos para seu funcionamento ao mesmo tempo em que leva em conta as restrições fiscais em meio à crise de dívida em curso na região. As informações são da Dow Jones.

Pesquisa de opinião publicada na edição de domingo (18) do jornal inglês The Observer mostrou que mais de metade dos britânicos votaria pela saída da União Europeia (UE). O levantamento, feito pela publicação em conjunto com a empresa Opinium, descobriu que 34% das pessoas definitivamente seriam a favor de o Reino Unido deixar o bloco, se houvesse um referendo. Outros 22% provavelmente fariam o mesmo.

Apenas cerca de 28% dos indivíduos entrevistados avaliam que ser membro da UE seja uma "coisa boa", enquanto 45% pensam ser negativo, segundo a pesquisa. Os dados foram publicados antes de uma reunião em que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e outros líderes do bloco econômico discutirão, em Bruxelas, o orçamento para o período de 2014 a 2020.

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O Reino Unido pressiona por um congelamento no orçamento. Eleitores que apoiam o Partido Conservador de Cameron são, em sua maioria, contrários à adesão do país à UE. Aproximadamente 70% deles votariam por abandonar o bloco. Entre os que estão a favor do Partido Trabalhista, 44% são da mesma opinião. Já no caso dos liberais democratas, esse porcentual cai para 39%. A pesquisa foi feita com pouco menos de 2 mil adultos. As informações são da Dow Jones.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que é importante para seu país que os 27 membros da União Europeia cheguem a um acordo sobre o Orçamento da UE para 2013, de modo a evitar danos à economia da região. Merkel fez essa declaração antes de reunir-se com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, em um jantar de trabalho em Berlim.

"Queremos encontrar uma posição comum com a Alemanha sobre a questão da supervisão bancária na Europa", disse Rutte. Os dois chefes de governo fizeram declarações breves e não responderam a perguntas dos jornalistas. As informações são da Dow Jones.

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O Grupo dos 20 (G-20) deverá dizer que o crescimento econômico mundial permanece "modesto" e que os riscos continuam "elevados", de acordo com uma fonte que participou das discussões neste domingo, na Cidade do México, e teve acesso ao rascunho da declaração final do encontro.

O rascunho diz que entre os riscos estão possíveis atrasos na implementação das políticas anunciadas recentemente na União Europeia (UE), um aperto fiscal nos Estados Unidos e no Japão, o crescimento fraco em alguns mercados emergentes e alguns choques adicionais de suprimentos em certos mercados de commodities, disse a fonte. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, só trará um acordo sobre o orçamento da União Europeia para a votação vinculativa no país que a Câmara dos Comuns ache aceitável, afirmou o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne.

Em entrevista para a rádio BBC, Osborne disse que a derrota apertada na votação parlamentar não vinculativa ontem foi somente o começo de um debate importante e que Cameron somente aprovará um acordo em Bruxelas no fim deste mês que seja bom para o Reino Unido.

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"Nós queremos o melhor acordo possível para o Reino Unido", afirmou Osborne. "Nós estamos no começo da negociação, vamos ver para onde essas negociações levarão."

Na Câmara dos Comuns, uma moção proposta pela oposição para que Cameron defenda cortes reais no Orçamento da UE durante o próximo encontro de cúpula europeu, em novembro, foi aprovada ontem com 307 votos a favor e 294 contra. Embora Cameron não esteja obrigado a encaminhar a moção, sua aprovação representa uma derrota importante para a coalizão conservadora que sustenta seu governo. As informações são da Dow Jones.

Não nenhuma prazo específico para que o grupo de inspetores de credores internacionais, conhecido como troica, conclua suas conversações com a Grécia, afirmou Simon O' Connor, um porta-voz da Comissão Europeia.

"Nós continuamos em contato próximo com as autoridades gregas, enquanto procuramos revisar o acordo técnico", disse O' Connor. "Nós não temos...qualquer indicação precisa de quanto tempo levará para obter um acordo."

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Um acordo entre o governo grego e a troica, que engloba o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, sobre a reforma e as medidas de austeridade é essencial para que a Grécia obtenha um novo desembolso de ajuda financeira. Os funcionários da Grécia afirmaram que precisam de nova ajuda financeira até 16 de novembro.

O porta-voz disse que não poderia comentar sobre a prisão de um famoso jornalista investigativo no domingo, depois que a revista para a qual trabalha revelou os nomes de milhares de cidadãos gregos com contas em bancos suíços, incluindo membros da elite política e empresarial do país. Ele afirmou, no entanto, que "todos os casos possíveis de evasão de impostos precisam ser completamente investigados". "É essencial que a luta contra a evasão de impostos na Grécia seja intensificada."

Separadamente, a Comissão falou sobre o apoio do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, para dar maior poder de Bruxelas sobre os orçamentos nacionais. Olivier Bailly, um porta-voz do braço executivo da União Europeia, disse que para a Comissão obter poderes para vetar os orçamentos nacionais não é necessário haver uma mudança de tratados da UE e alterações em algumas constituições nacionais. As informações são da Dow Jones.

O impasse entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) em relação a como lidar com a crise da dívida da Grécia continua. Segundo autoridades europeias, a UE só tem mostrado disposição em considerar a redução das taxas de juros e a concessão de prazos mais longos para futuros pagamentos, enquanto o FMI defende uma reestruturação da dívida grega.

"Ainda estamos divididos. O tempo é curto e precisamos encontrar um caminho em comum", comentou um oficial sênior com envolvimento direto no assunto, acrescentando que muitos países da zona do euro, liderados pela Alemanha, veem a questão grega como um problema de "ajustes e reformas estruturais ao longo do tempo", enquanto o FMI a enxerga como um assunto fiscal, que exige atenção imediata.

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Enquanto o FMI se dispõe a estudar várias formas que podem levar a uma redução da dívida da Grécia, incluindo um novo pacote de ajuda da UE para Atenas, sua linha de ação favorita é cortar o volume de dívidas por meio de descontos.

Mas a ideia de novos descontos, que envolveriam mais uma negociação com detentores de títulos gregos para reduzir o valor dos papéis, teria repercussões políticas negativas.

Autoridades dizem que o FMI deixou claro para os europeus que não pretende liberar mais dinheiro para a Grécia sem que antes sejam adotadas medidas para reduzir a dívida do país. Além dos limites impostos por seu estatuto, o Fundo teme comprometer sua credibilidade antes de possivelmente ser convocado para participar de um programa de ajuda bem maior para a Espanha.

A sustentabilidade da dívida da Grécia é um dos principais assuntos que estão sendo discutidos nas reuniões anuais do FMI, que começaram ontem em Tóquio e terminarão neste domingo. O segundo pacote concedido à Grécia, em março, estabelecia como meta que a dívida do país chegasse a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. O FMI, no entanto, prevê que a relação dívida/PIB grega crescerá para 170,7% do PIB este ano e para 181,8% em 2013, devido à recessão do país, que tem sido mais intensa do que se esperava. Em 2020, o FMI acredita que esta relação terá caído para 150%, segundo os oficiais. As informações são da Dow Jones.

A União Europeia (UE) foi anunciada nesta sexta-feira como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz por sua contribuição "durante mais de seis décadas à paz e reconciliação, à democracia e aos direitos humanos".

A seguir os vencedores dos últimos 10 anos do Nobel da Paz:

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2012: União Europeia (UE)

2011: Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee (Libéria) e Tawakkul Karman (Iêmen)

2010: Liu Xiaobo (China)

2009: Barack Obama (Estados Unidos)

2008: Martti Ahtisaari (Finlândia)

2007: Al Gore (Estados Unidos) e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU

2006: Muhammad Yunus (Bangladesh) e o Banco Grameen

2005: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Mohamed ElBaradei (Egito)

2004: Wangari Maathai (Quênia)

2003: Shirin Ebadi (Irã)

O Prêmio Nobel da Paz de 2012 foi atribuído nesta sexta-feira à União Europeia (UE), uma instituição atualmente abalada pela crise econômica, mas com a credencial de ter pacificado um continente destruído pela Segunda Guerra Mundial, anunciou o Comitê Nobel norueguês.

A UE (atualmente com 27 membros) e as instituições que a precederam em sua formação "contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos", disse o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, em Oslo.

"Durante um período de 70 anos, Alemanha e França se enfrentaram em três guerras (1870, 1914-18 e 1939-45). Hoje em dia, uma guerra entre Alemanha e França é impensável", destacou Jagland.

"Isto demonstra como, através de um esforço bem encaminhado e da construção da confiança mútua, inimigos históricos podem virar sócios próximos", completou.

O prêmio foi uma surpresa em um momento no qual a solidariedade europeia enfrenta o maior desafio em décadas ante as profundas divisões entre os países do sul, muito afetados pela crise da dívida, e os do norte, mais ricos, liderados pela Alemanha.

"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou o presidente Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso.

"Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou neste sábado que um projeto para unificação e supervisão do sistema bancário será apresentado na reunião de outubro da União Europeia (UE), como parte das medidas para aumentar a confiança na moeda do bloco. Ele falou com repórteres depois de se encontrar com o primeiro-ministro de Malta, Lawrence Gonzi, em uma reunião de cinco países do sul da Europa com nações do norte da África.

Um encontro de líderes europeus na sexta-feira garantiu que a UE trabalhará para que o sistema de supervisão bancária entre em operação até janeiro. Barroso disse que as autoridades europeias devem tomar decisões concretas para criar confiança no euro, envolvido atualmente em uma crise de dívida soberana. As informações são da Associated Press.

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O presidente da Alemanha, Joachin Gauck, assinou a ratificação da participação do país no Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), abrindo caminho para a implementação do fundo de resgate permanente da zona do euro. O mecanismo deve entrar em vigor em 8 de outubro.

A Alemanha é a maior contribuinte do ESM, respondendo por cerca de 27% do capital total do fundo, de 500 bilhões de euros. O presidente Gauck, que é o chefe de Estado, transformou o projeto em lei após receber a garantia de que todos os membros da zona do euro aceitaram as condições estabelecidas pelos país para a participação no ESM.

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O Tribunal Constitucional da Alemanha decidiu, em 12 de setembro, que a participação do país no ESM não causa nenhum problema legal, mas disse que as obrigações do governo alemão com o fundo não podem superar 190 bilhões de euros sem aprovação do Parlamento. As informações são da Dow Jones.

Manifestantes e policiais entraram em confronto na Grécia nesta quarta-feira, dia de greve geral no país. Milhares de gregos deixaram o trabalho para participar da paralisação geral convocada pelos dois principais sindicatos do país, o GSEE e o ADEDY, em protesto contra a nova rodada de cortes de gastos que o governo anunciará nos próximos dias. Na quinta-feira, o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, se reunirá com os líderes do partidos que formam o governo e eles tentarão chegar a um acordo sobre os cortes de 12 bilhões de euros exigidos pelos inspetores do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a chamada troica. Os cortes no orçamento de 2013 são uma exigência para que a Grécia continue a receber dinheiro dos credores e evite a insolvência.

Pelo menos oito policiais e dois manifestantes ficaram feridos em Atenas, onde a polícia deteve 21 pessoas. A manifestação, que reuniu 60 mil pessoas em Atenas, foi pacífica até que desordeiros lançaram bombas caseiras e garrafas contra as forças de segurança. "Pessoas, lutem, eles estão bebendo nosso sangue", cantavam as pessoas presentes. A greve de 24 horas é a primeira desde que o governo de coalizão formado por três partidos e liderado por Samaras foi empossado, em junho, e representa o primeiro teste real sobre a oposição pública aos cortes. Também ocorreram manifestações que reuniram milhares de pessoas em Salonica, Patras e nas maiores cidades do país.

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Em Atenas, tropas de choque utilizaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra centenas de manifestantes, após a violência ter irrompido perto do Parlamento. Indignados com a situação econômica do país, os queixosos colocaram fogo em árvores e utilizaram martelos para quebrar pavimento e painéis de mármore e atirar os destroços nos policiais.

"Agora a palavra está com a sociedade grega porque o governo de coalizão, liderado por Samaras, é incapaz de defender os interesses mais elementares da sociedade grega", disse o líder do partido de oposição Syriza, Alexis Tsipras, à agência italiana Ansa. Segundo ele, Samaras e a troica estão transformando a Grécia em um "cemitério social".

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

França vai manter a meta de limitar o déficit público a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no projeto de lei orçamentária para 2013, apesar da piora da crise econômica, disse o ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, neste domingo (23). Ele destacou que esse comprometimento é crucial para que a França preserve a sua elevada classificação de crédito.

Os comentários do ministro, em entrevista à rede de TV francesa France 3, ressaltam as dificuldades enfrentadas pelo governo francês para controlar a dívida soberana enquanto promove o crescimento. Segundo o ministro, a organização do projeto de Orçamento, que será apresentado na sexta-feira, foi "difícil" em função da crise econômica.

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Como já havia sido anunciado, o governo planeja aumentar tributos sobre grandes corporações e altos salários e espera, com isso, arrecadar 20 bilhões de euros. Os cortes de gastos públicos devem totalizar 10 bilhões de euros, conforme Moscovici. O ministro negou, entretanto, que exista um plano para aumentar o imposto sobre valor agregado ou a contribuição social CSG em 2013.

Moscovici disse ainda que a crise econômica na Europa e no resto do mundo está se deteriorando, mas destacou que vê "uma luz no fim do túnel". Segundo ele, a Europa está no caminho da estabilidade e isso contribuirá para estimular o crescimento no ano que vem. As informações são da Dow Jones.

Um novo esquema de supervisão bancária para a União Europeia é necessário e factível para o início de 2013, disse neste sábado o comissário europeu de Mercado Interno da UE, Michel Barnier. "É necessário e possível. Temos trabalhado seriamente durante todo o verão (no Hemisfério Norte), desde a decisão tomada pelos chefes de Estado em junho", disse o comissário, durante fórum econômico na Itália.

Barnier deve revelar em breve os planos de estabelecer um único supervisor para a Europa. De acordo com um rascunho de 33 páginas desse projeto, o Banco Central Europeu (BCE) terá o poder de conceder ou retirar licenças de bancos. A criação de um supervisor bancário comum é parte de um acordo que irá permitir que recursos do bloco sejam resgatados para empréstimos a bancos afetados. As informações são da Dow Jones.

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta sexta-feira que os países membros da União Europeia precisam trabalhar para resolver individualmente seus problemas. Segundo ela, quanto mais rápido a Grécia implementar as reformas prometidas em troca do pacote internacional de resgate, melhor.

"Nós encorajamos a Grécia a cumprir suas obrigações. Quanto mais rápido eles fizerem isso, melhor", disse Merkel em uma coletiva de imprensa após se encontrar com o chanceler da Áustria, Werner Faymann. Segundo Merkel, a decisão sobre prorrogar o prazo para a Grécia cumprir suas metas fiscais só será tomada após a troica de credores internacionais divulgar seu relatório sobre o país.

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Merkel também disse que uma maior integração entre os membros da zona do euro é necessária para ajudar a sustentar o euro no longo prazo. Ela acrescentou que cada país do bloco precisa trabalhar nos seus próprios problemas.

Questionada por jornalistas, a chanceler alemã repetiu comentários feitos pelo Banco Central Europeu (BCE), de que o futuro do euro será determinado por ações políticas. Ela também concordou com comentários do presidente do BCE, Mario Draghi, de que a condicionalidade para qualquer ajuda é um ponto muito importante. As informações são da Dow Jones.

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