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O ciclo de debates Recife Planeja teve a primeira atividade nesta quinta-feira (11). Organizado pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS) – entidade vinculada à Prefeitura do Recife – o evento teve como tema inicial a “Mobilidade urbana: novos paradigmas”, com os especialistas no assunto Maurício Pina, Fernanda Jordão e César Cavalcanti. A ação foi realizada na própria sede da Prefeitura. 

Fizeram parte da discussão a Política Nacional de Mobilidade Urbana, o planejamento da mobilidade não motorizada e indicadores de qualidade para a qualidade urbana. O projeto, segundo a Prefeitura, é “mais um canal de articulação junto à população”. Segundo o presidente do ICPS, João Domingos, a previsão é concluir o plano de mobilidade da capital até o final do primeiro semestre de 2016. 

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Segundo a Prefeitura, o próximo Recife Planeja terá como mote “Pensando a metrópole” e será realizado no próximo mês, com data ainda indefinida pela organização. 

“Se o campo não resiste, a cidade não ocupa”. Sob este lema norteador, integrantes do movimento Ocupe Estelita se juntaram a grupos sociais do Interior de Pernambuco em manifestação cultural, neste domingo (12). O Ocupe Campo-Cidade levou várias pessoas ao Cais José Estelita, em um evento que discutiu as semelhanças e singularidades dos problemas de ambas as regiões. 

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Especulação imobiliária, latifúndio, agronegócio, comércio informal. As correlações foram trazidas à tona através de aulas públicas, apresentações teatrais e feiras. “Esta é uma ocupação de um dia, mas queremos que este espaço (o Cais José Estelita) seja sempre de ocupações. É um evento de unificação das lutas do campo com as da cidade. Mais uma manifestação contra a elitização, a privatização de locais públicos, a opressão”, assegurou Chico Ludermir, jornalista e um dos representantes do Ocupe. 

Em frente aos antigos galpões, pais com crianças passavam nas barracas montadas com os vários produtos à venda. Na Praça Abelardo Rijo, pedidos em faixas: “salvem o estelita”, “tombem o estelita”. Segundo o Ocupe Estelita, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) garantiu o tombamento da malha ferroviária do Cais, mas o movimento luta pelo tombamento de toda a área, incluindo os galpões e o terreno, o que impediria a construção das torres previstas pelo projeto Novo Recife.

Movimentos como dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estiveram presentes ao evento. Valdenilson de Souza, mais conhecido como Foguinho, é membro do evento e atua na Secretaria Estadual do MST em Caruaru. Para ele, o Ocupe Campo-Cidade serviu para fortalecer o vínculo do Ocupe Estelita com os movimentos agrários. “Com certeza, apoiamos o Ocupe Estelita, porque temos o mesmo objetivo de ocupação urbana”. 

Além do MST, tiveram representantes entidades como Rede Coque Vive, Centro Sabiá, Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal (Sintraci).

A partir desta quinta-feira (26), 15 profissionais da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) foram mobilizados para iniciarem o serviço de recuperação das calçadas em alguns pontos da avenida Conde da Boa Vista. Realizada nos dois sentidos, em um trecho de 1,4 quilômetros de extensão, a obra será realizada entre as ruas da Aurora e José de Alencar, o bairro da Boa Vista. 

Para a intervenção, R$ 120 mil serão investidos na ação e, de acordo com a Emlurb, a conclusão das obras será dentro de 30 dias. O trecho é o mesmo onde diversos comerciantes informais foram retirados, após ação da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife. A primeira ação foi em 29 de janeiro; no trecho entre a rua José de Alencar e rua do Hospício, 50 ambulantes foram autorizados a trabalharem no local. Antes, esse número era 180.

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No dia 24 de fevereiro, a segunda operação foi feita entre a rua do Hospício e a rua da Aurora, com a subtração de 100 para 23 comerciantes no local. A Conde da Boa Vista seguirá monitorada por fiscais da Prefeitura e também pela Guarda Municipal, confirmou a Emlurb. 

As novas pinturas de seis prédios históricos da Avenida Alfredo Lisboa, no Recife Antigo, serão inauguradas no próximo domingo (14), a partir das 15h. As fachadas dos imóveis foram coloridas em uma parceria entre UNINASSAU e o projeto Tudo de Cor para Você, das Tintas Coral. 

Na solenidade de inauguração estarão presentes o secretário de Turismo e Lazer, Camilo Simões, e representantes das empresas participantes do projeto. O evento contará com cantata natalina na escadaria do prédio da Caixa Cultural. 

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O projeto assegurou ainda a qualificação de oito jovens da comunidade Entra Apulso, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Eles receberam aulas teóricas de pintura e puderam participar da revitalização de uma das fachadas da Alfredo Lisboa. 

A pintura dos prédios foi autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Essa é a segunda vez que o Recife Antigo recebe o projeto Tudo de Cor para Você. Em 2013, a ação passou pela Rua do Bom Jesus, contemplando 25 imóveis.

*Com informações da assessoria

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Recife ganhou o primeiro parklet permanente da cidade. O espaço foi montado na Rua do Futuro, em frente ao Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife. A estrutura é uma intervenção urbana, agindo como uma extensão da calçada, com bancos, pufes e bicicletário.

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São quatro bancos com encosto, medindo 1,5 metro de largura, jardineiras e três pufes. O bicicletário terá 1,6 metro de largura. Segundo a Prefeitura do Recife (PCR), o parklet é de madeira pinus com verniz naval, sendo resistente ao sol e à chuva. A estrutura recebeu ainda desenhos do artista plástico Bozó, da Nuvem, produtora especializada em arte urbana.

Para o movimento Cicloação Recife, a atitude da PCR é louvável. O grupo espera agora que as estruturas sejam colocadas em frente de estabelecimentos comerciais, substituindo um automóvel estacionado na frente por um maior espaço para atendimento aos clientes. 

A construtora Rio Ave, responsável pelo projeto de um novo empreendimento no terreno do Edifício Caiçara, na Avenida Boa Viagem, ainda não sabe quando reiniciará as obras de demolição do antigo imóvel. A assessoria da construtora afirmou que, até o momento, não há posicionamento oficial da empresa sobre a decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública, publicada na última sexta-feira (13), no Diário Oficial do Estado. 

Construído no final da década de 1930, o histórico Edifício Caiçara foi protagonista de muitos debates impulsionados pela mobilização social. Na sexta-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou a liminar que impedia a demolição do imóvel localizado na Avenida Boa Viagem, no bairro do Pina. A decisão foi do juiz Marcone José Fraga, da 5ª Vara da Fazenda Pública. 

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“Desapontamento. É com este sentimento que recebemos a notícia. A luta torna-se desigual quando um grupo de especialistas se mostra insensível à conservação e mais ligado ao interesse os empreendedores”, apontou o professor de Arquitetura e membro do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) do Recife, Tomás Lapa. O docente lastima que parte da população não consiga compreender o real valor do imóvel para a vida da cidade.

“Desde o século XIX, William Morris, fundador da sociedade de proteção dos edifícios antigos na Inglaterra, dizia que devemos preservar não só os grandes monumentos, mas também a pequena arquitetura. O Caiçara não pode ser comparado com as pirâmides do Egito nem o Museu do Louvre, absolutamente. Mas ele é um testemunho de um estilo, de uma época e é, sim, memória importante”, assegurou Tomás Lapa, ao lamentar a determinação judicial. 

No texto publicado no Diário Oficial, o juiz Marcone Fraga afirma que devolve a “autoridade das licenças concedidas para a demolição do prédio” para a Rio Ave, construtora responsável pela obra. O magistrado registrou, no documento, que o edifício Caiçara “trata-se apenas de um prédio velho e não de um prédio histórico. Não há que se confundir velharia com historicidade. Daí que não se vê qual a importância arquitetônica do Edf.Caiçara para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, não há nada ali que representante um tempo que deva, em outro tempo, permanecer”. 

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“Quando as máquinas começaram a demolição, todas as camas estremeceram. Ninguém nos avisou e todo mundo foi pego de surpresa. Agora eu fico na dúvida, porque quero pintar, ajeitar a casa, mas será que vai valer a pena?”. O questionamento da dona de casa Maria do Carmo da Silva se deve à incerteza. Carminha, como prefere ser chamada, é moradora de uma das três casas no terreno do Cais José Estelita, localizada no olho do furacão que se tornou a área designada à implantação do projeto Novo Recife, na área central da capital pernambucana. 

Desde a última quinta-feira (22), quando os antigos armazéns começaram a ser destruídos e a mobilização social se concretizou em ocupação do terreno da antiga Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), as famílias que habitam as únicas moradias da Avenida Engenheiro José Estelita voltaram a se preocupar sobre a continuidade de suas vidas naqueles imóveis. Há 26 anos, Carminha começou a morar com a família na casa de número 41, quando o marido era funcionário da RFFSA. Lá, criou todos os quatro filhos e construiu uma vida num espaço urbano sempre esquecido pelo poder público. 

“Precisei fechar (com concreto) todas as janelas por causa dos assaltos frequentes. Já fui roubada inúmeras vezes. Agora eu só me pergunto se há um projeto dessas pessoas que estão acampadas contra as obras. Não adianta protestar no Cais José Estelita para depois não ter zelo com ele. Às vezes acho que as pessoas não sabem pelo que protestam”, disse Carminha, ao lembrar que, até então, não há resposta do Consórcio Novo Recife sobre reapropriação das famílias. Houve reuniões com representantes das construtoras; nenhum acordo foi firmado. 

Segundo Osângela Denise, afilhada de Carminha e moradora da casa ao lado, as famílias exigem, no mínimo, uma boa indenização ou outras moradias melhores do que as atuais. “Onde terei uma vista como esta daqui? Não queremos brigar com o Consórcio, mas exigimos nossos direitos”, afirmou Osângela, que vive com dois filhos pequenos e o marido. A residente da casa 42 critica algumas atitudes dos integrantes do Ocupe Estelita. “Hoje logo cedo, umas 5h e pouca da manhã, acordei com eles gritando aqui por trás de casa, xingando Eduardo Moura (diretor da Moura Dubeux). Vi que eles já estão até com micro-ondas na ocupação, estão puxando a energia de onde? A daqui de casa está ficando fraca. Virou bagunça”.

Na casa de Luciene Maria de Assis, seis pessoas dividem o mesmo espaço. “O pior é não saber como vai ficar nossa situação”, diz a moradora, há quase 20 anos residente no local. Segundo a dona de casa, a primeira oferta do Consórcio Novo Recife foi de “apenas R$ 25 mil”, irrisório pela quantia, localidade do imóvel e pela grandeza do projeto, na concepção de Luciene. Ela só pede uma coisa: dignidade. “Espero apenas um acordo digno para nós. O pessoal do Ocupe tem dado uma força e torço para que a situação se resolva”.

Sob o viaduto, o desejo de não ser incomodado

Na outra extremidade do Cais José Estelita, sob a alça do viaduto Capitão Temudo, outro tipo de ocupação, permanente e que já dura mais de 22 anos. A família de Vera Lúcia de Azevêdo mora num compartimento na base do elevado, com a fachada propositalmente pintada de laranja, para deixar claro que ali mora alguém. Em meio a todo rebuliço em torno da região, o desejo da moradora é apenas “que a confusão não chegue aqui. Se chegarem, eu nem me presto a atender. Não quero fazer parte disso”. 

Vera confirma que membros do Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC) do Recife já tentaram convencê-la a deixar o local e ir para algum conjunto habitacional da Prefeitura. A moradora não aceitou e não pensa em deixar o local. “Sabemos que nesses lugares há pessoas de todos os tipos. Tenho filhos, netos, e não quero o risco deles se envolverem com o que não deve. Moro aqui para ensinar eles a suar, lutar pela vida através do trabalho”, disse a senhora que, avessa à câmera, afirmou não tirar foto nem para documento. 

Já o genro de Vera, Luiz Carlos da Silva, pensa diferente e apoia o movimento dos ocupantes do Cais. “Se houver esse projeto, vai ser ruim também para gente. O objetivo nosso é também o dessas pessoas que estão acampadas. Acho que precisamos nos unir e protestar de forma mais intensa”, disse o jovem que, atualmente, tenta conseguir um novo emprego na área de informática. 

Quase seis meses após o acidente que destruiu parte de sua estrutura, a Estação Ponte D’Uchôa, no bairro das Graças, será entregue à população após revitalização, neste domingo (27), pela Prefeitura. O imóvel tombado passou por intervenções coordenadas pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb); o investimento necessário para a restauração foi de R$ 171.977,36. 

A Ponte D’Uchôa só começou a restaurada em janeiro de 2014, três meses após o incidente causado pelo carro desgovernado de Vinícius Freitas Cândido, na madrugada do dia 28 de outubro de 2013. O condutor foi indiciado por três crimes e afirmou não ter condições de arcar com os custos da reforma; sem acordo entre as partes, a Prefeitura do Recife disse que processaria Vinícius pelo ato. 

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O início da intervenção, em janeiro, contou com a retirada das telhas, lambrequins (ornamentos de madeira da coberta) e demais estruturas metálicas e de madeira que ainda estavam em bom estado de conservação do local para serem reaproveitadas. Em seguida, foram realizadas a recuperação da edificação em alvenaria de tijolos maciços prensados,o  recobrimento geral com telhas de cerâmica, implantação de calhas em chapa galvanizada e serviços de paisagismo e jardinagem, entre outras intervenções.

Construída em 1865, a Ponte D’Uchôa, um dos remanescentes exemplos da arquitetura de ferro no Recife, funcionou como uma das paradas dos trens urbanos da Maxambomba-Bondes, que percorria as ruas da cidade entre 1867 e 1915. 

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Em clima de pré-campanha, o senador e presidenciável pelo PSOL, Randolfe Rodrigues, afirmou, neste sábado (5), que o “novo na política” brasileira será oferecido pela chapa do deles na disputa ao Palácio do Planalto. De acordo com o psolista, o arco de aliança dos três atuais candidatos – a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – continua o mesmo e, por isso, alguns nomes tidos como coronéis na política vão continuar no governo. 

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“A única novidade que vai ter nesta eleição é a nossa chapa. As outras candidaturas são a continuidade de um modelo que está sendo apresentado ao Brasil desde a redemocratização. Os outros três candidatos, a atual presidente e os outros dois, são a continuidade da mesma política, não tem novidade. O arco de aliança deles é o mesmo”, cravou o senador.  

Segundo ele, a única chance dos brasileiros verem nomes como o do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na oposição é dando à vitória a chapa do PSOL. “Queremos oferecer ao país a chance de pela primeira vez, dos últimos 25 anos, colocar na oposição uma aliança que governa esse Brasil desde 1985. Esta turma que está aí: Sarney, Renan, Cabral – no Rio de Janeiro – com qualquer um dos outros três serão governo, conosco vão ser oposição”, frisou Rodrigues. 

O pré-candidato, que é pernambucano, visita o estado para discutir, em um seminário programático, algumas diretrizes para a construção do programa de governo da chapa. Os encontros iniciaram em Brasília, no último dia 19, e mais 12 cidades devem recebê-los até junho, quando acontecem as convenções partidárias. Em cada estado um debate sobre temas diferentes, a discussão deste sábado foi “direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana”. 

De acordo com a pré-candidata a vice-presidente, a ex-deputada federal Luciana Genro, um dos intuitos da chapa é fortalecer o PSOL no estado. “O PSOL é muito forte em Pernambuco, queremos contribuir para fortalecer ainda mais. Vamos ajudar a eleger o deputado estadual e ampliar o partido no estado”, afirmou. “Recife é uma das principais cidades do Nordeste, minha terra natal. Não queira o Eduardo ficar com todos os votos daqui”, ironizou acrescentando o senador. 

Legado da Copa em Pernambuco

Antes do seminário programático, Randolfe visitou o Loteamento São Francisco, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde está sendo construído o Ramal da Copa e parte da Cidade que contornará a Arena Itaipava Pernambuco. O intuito da visita, segundo o pré-candidato era ter embasamento para discutir a moradia e o urbanismo no estado. Avaliando o cenário local, Randolfe garantiu que a Copa da FIFA de 2014 no país, só trará prejuízos.

"Fui visitar o legado, que na verdade é o prejuízo da Copa em Pernambuco. Famílias estão sendo desalojadas e não estão recebendo indenizações. Quero reafirmar o que já foi dito pela ONU de que a Copa não vai deixar um legado ao Brasil. Tem ônus a pelo menos 200 famílias, que foram desalojadas arbitrariamente. Recebi relatos de famílias que receberam ultimato para deixar a casa em 10 dias. Isso em nome de quê? Dos negócios da Copa", disparou. 

 

Mais uma etapa do projeto Nova Orla foi lançada, nesta terça-feira (25), em Jaboatão dos Guararapes. Com o intuito de padronizar a orla do município, a gestão municipal iniciou a entrega dos kits para os comerciantes informais que trabalharam em pontos fixos ou em circulação na areia. 

De acordo com a responsável pela captação de recursos para o projeto, Rafaela Rafael, o investimento será de R$ 2,5 milhões e os contratos com as empresas privadas estão na fase final. Entre os materiais disponibilizados para os ambulantes, cadeiras, mesas e guarda-sóis, com formatos e cores uniformizados. Ao todo, 370 comerciantes estão cadastrados na plataforma da Prefeitura.

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“Aqueles que não estiverem cadastrados não poderão atuar; nossa fiscalização recolherá o material e apreenderá os produtos que são comercializados. É necessário que todos sigam o padrão para não perder o direito de trabalhar”, explicou o coordenador da requalificação da orla de Jaboatão, Advaldo Campelo. 

Com o decreto 133/2013, ficou proibida a manipulação de alimentos na areia da praia e também o uso de botijões de gás. Bebidas só podem ser oferecidas em copos plásticos. Em relação à poluição sonora, não são mais permitidos equipamentos de som na orla. O litoral de Jaboatão é dividido em quatro polos; segundo Campelo, até a Copa do Mundo, dois polos devem estar plenamente padronizados. 

“A expectativa é que até o final do ano todos os polos estejam prontos, padronizados, para o verão 2015. Além da padronização dos comerciantes, haverá também intervenção no calçadão, na parte de estrutura urbana, como iluminação pública”, informa o coordenador do projeto. A Prefeitura se responsabiliza pela manutenção de todos os materiais entregues para padronização da orla. 

A Avenida Rio Branco, no bairro do Recife, vai passar a ser uma alameda para uso exclusivo de pedestres e modais não motorizados, como bicicletas. A decisão foi divulgada, nesta quinta-feira (20), pela Prefeitura. Para o projeto, as calçadas atuais serão restauradas e a via será elevada à altura das calçadas, até o Marco Zero. A conclusão das obras é prevista para o mês de dezembro deste ano. 

Novos postes de iluminação, quiosques padronizados, bancos e arborizados espaços de convivência também são prometidos pela gestão municipal. A empresa responsável pela elaboração do projeto será selecionada até o mês de março, e em agosto as obras são oficialmente iniciadas. 

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Com a intervenção, os veículos que antes acessavam a avenida precisarão seguir pelo Cais do Apolo, pela Rua Madre de Deus ou pelo Cais da Alfândega. Veículos acima de seis metros de comprimentos seguem proibidos de trafegas pela Madre de Deus. Sobre os ônibus que passam pelo local, o Grande Recife Consórcio de Transporte já avalia as mudanças de itinerários necessárias. 

Com informações da assessoria

A obra de Ildefons Cerdà, engenheiro, urbanista e político catalão criador do Plano de Extensão e Reforma da Cidade de Barcelona, em 1859, será exposta no Museu da Cidade do Recife. Intitulada Cerdà e a Barcelona do Futuro – Realidade versus Projeto, a mostra tem início no dia 5 de novembro, às 19h, com uma sessão de discussão sobre a cidade e o território metropolitano, com a participação do curador internacional e arquiteto espanhol, Miguel Corominas.

Barcelona teve sua expansão para além dos muros medievais pautada no projeto de Cerdà, que introduz o conceito da quadra como unidade primária da urbanização. A proposta é referência em todos os estudos de urbanismo e de urbanizações, desfrutando de um enorme reconhecimento, notadamente a partir da segunda metade do século XX.

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A exposição vai ocupar uma área de 300 metros quadrados com 80 painéis, vídeos, livros, peças e fotos alusivas ao Plano de Cerdà e contempla sete temas que ajudam a aprofundar o conhecimento do projeto : a teoria, o mosaico, o traçado, a casa, novos ensanches, Barcelona, o futuro. A mostra itinerante vem ao Recife pela primeira vez.

Serviço

Cerdà e a Barcelona do Futuro – Realidade versus Projeto

5 de novembro a 4 de janeiro | Terça-feira a sábado, das 9h às 17h

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas – Bairro de São José)

Gratuito

(81) 3355 9543

Cerca de 20 pessoas estão reunidas na manhã deste domingo (29) na frente do Edf. Caiçara, localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O prédio foi parcialmente demolido na última sexta-feira (27), causando grande repercussão nas redes sociais.

O edificício - um dos únicos sobreviventes à especulação imobiliária no bairro - foi construído na década de 1940 e encontra-se em processo de tombamento. A prefeitura do Recife declarou que a demolição foi ilegal.

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Os manifestantes colaram no muro do edifício um cartaz escrito "luto". O veresador Raul Jungmann chegou há pouco no local.

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O Pelejas Urbanas chega a sua 4ª edição e traz mais um debate de interesse público. Como de costume, o encontro aconteceu na Livraria Cultura do Paço Alfândega, centro do Recife e o assunto escolhido foi Política Ambiental. O presidente do Centro Vivo Recife, Cezar Marques, foi o responsável por mediar o debate que abordou temas como saneamento básico e limpeza das ruas.

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"Sustentabilidade requer participação e compartilhamento de responsabilidade. Não se pode pensar sustentabilidade apenas com uma parcela da sociedade", comentou Walber Santana, representante da secretaria de meio ambiente do governo do estado. Ainda segundo o representante, por ser muito amplo, o tema pode ser tratado de diversas formas e existe muito o que falar sobre ele.

Na segunda parte do vídeo, os participantes conversaram sobre a responsabilidade do governo e das prefeituras em cima da sustentabilidade da cidade, que vai desde a limpeza das ruas, até a movimentação de ônibus e carros, além da relação entre cidadão e governante.

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O Pelejas Urbanas chega a sua 4ª edição e traz mais um debate de interesse público. Como de costume, o encontro aconteceu na Livraria Cultura do Paço Alfândega, centro do Recife e o assunto escolhido foi Política Ambiental. O presidente do Centro Vivo Recife, Cezar Marques, foi o responsável por mediar o debate que abordou temas como saneamento básico e limpeza das ruas.

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O debate contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas, que tiveram a oportunidade de perguntar e conversar com os convidados Walber Santana, representante da secretaria de meio ambiente do governo do estado, e os professores José Carlos e Ana Rita de Sá Carneiro. Confira no vídeo acima a primeira parte do encontro no auditório da livraria.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 162/12), de autoria do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), será apresentada durante Plenária Extraordinária nesta segunda-feira (8), na sede Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), no bairro das Graças. A iniciativa que será debatida a partir das 17h propõe o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano e políticas públicas - integradas e articuladas entre União, estados e municípios - de desenvolvimento para as cidades brasileiras.

A PEC 162/12 já está em análise na Câmara Federal dos Deputados e propõe lei nacional para articular o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano. Além da emenda, também será discutido o contexto atual do planejamento urbano das cidades pernambucanas. 

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Estão previstos na proposta objetivos, diretrizes, instrumentos, mecanismos de financiamento, metas e estratégias relacionadas a temas como saneamento básico, transportes, moradia, meio ambiente. Outro destaque da PEC é a compreensão da importância que possui o controle social no processo de desenvolvimento urbano. 

A emenda contemplada ainda a participação da sociedade civil, do setor produtivo e de instituições profissionais e acadêmicas que atuam nas áreas do desenvolvimento e planejamento urbanos. 

 

Degradado há mais de 70 anos e um dos pontos mais perigosos e mal iluminados do centro paulistano, o Parque Dom Pedro II, ao lado do Mercado Municipal, vai ganhar uma pista de skate. A prefeitura planeja transformar o espaço hoje tomado por moradores de rua no principal reduto dos 500 mil skatistas da cidade.

A meta é tentar atrair as centenas de skatistas que atualmente lotam a Praça Roosevelt, também na região central, o Parque da Independência, onde fica o Museu do Ipiranga, e a Avenida Paulista, três dos principais redutos dos esportistas.

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O projeto teve o aval da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). Segundo estimativa da entidade e da prefeitura, cerca de 500 mil pessoas andam de skate pelo menos uma vez por semana na capital paulista.

"A ideia é transformar o Parque Dom Pedro II em um polo de esportes radicais", afirmou Marcos Barreto, subprefeito da Sé. Ao lado do parque, onde ficavam os antigos prédios São Vito e Mercúrio, demolidos em 2011, será erguida uma unidade do Senac.

O novo projeto que tenta integrar o Parque Dom Pedro II, o Mercado Municipal e o futuro Senac, iniciado na gestão Gilberto Kassab (PSD), tenta recuperar uma área que sofre com o abandono há mais de sete décadas. Inaugurado em 1922 como a principal área de lazer da cidade, projetado pelo francês Joseph-Antoine Bouvard (1840- 1920), o parque permanece como a área do centro mais esquecida pelo poder público desde o início da década de 1950. Os assaltos na região são diários.

A partir de 1945, quando as autoridades passaram a promover obras populistas, como a construção de viadutos, o Parque D. Pedro II foi deixado de escanteio nas ações do governo municipal. Projetos recentes apresentados na gestões de Luiza Erundina (1989-1992) e de Marta Suplicy (2001-2004), por exemplo, não saíram do papel. Erundina queria demolir os viadutos que cobrem o parque e Marta queria levar moradias populares para revitalizar a região.

Hoje praticamente não existem moradores nas ruas no entorno do parque. Um esvaziamento que teve início no século 20, com a migração dos mais ricos que moravam na região da Praça do Patriarca para o outro lado do Viaduto do Chá, e depois para bairros como Campos Elísios e Higienópolis.

Naquela época, o Parque D. Pedro II passou a ser o divisor de águas entre a pujança da parte nobre da capital e a zona leste, considerada "a cidade dos trabalhadores". O afastamento da elite do centro foi proporcional à degradação da região.

Mobilidade. Um tema em constante discussão atualmente por muitos recifenses que sofrem todos os dias em engarrafamentos, principalmente, nos horários de pico. Com o intuito de discutir propostas sobre o problema, um debate será realizado nesta quarta-feira (4), às 19h, no auditório Capiba, da UNINASSAU, nas Graças.

O evento intitulado ‘Humaniza Recife. Menos Carro. Mais Saúde’ vai apresentar algumas alternativas que possam trazer qualidade de vida à população através da disseminação de bicicletários, aumento das ciclofaixas/ciclovia e fortalecimento e ampliação das faixas exclusivas de transportes coletivos em 2013. O debate é realizado pela Pastoral da Saúde Nordeste 2 em parceria com o Sindicato do Transporte Escolar, a UNINASSAU, o grupo Cicloação, Observatório do Recife e será transmitido ao vivo através de mídias online, inclusive com a participação de internautas por meio de sugestões ou perguntas sobre a discussão.

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Participam do evento representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), do Grande Recife Consórcio de Transportes (GCRT), da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), da Secretaria das Cidades e do futuro prefeito do Recife. 

Sugestões poderão ser apresentadas durante o evento e também serão consideradas propostas enviadas antes através do email comunicacao@pastoraldasaudene2.org.br ou da página do Humaniza Recife.

O debate terá quatro blocos e será aberto ao público. A discussão poderá ser acompanhada via internet em tempo real pela página do grupo, através do twitter @bicitransito e do site pelo site da Pastoral da Saúde.

Serviço:

Debate discutirá mobilidade urbana e qualidade de vida

Auditório Capiba: Rua Fernando Lopes, 778, bairro das Graças.

Data: Quarta-feira (5)

Hora: 19h

 

Por Jéssica Michaela

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O candidato do PSB, Geraldo Júlio, participou de uma reunião no auditório da Fundação Joaquim Nabuco com representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE). No encontro foram apresentadas propostas de melhoria de infraestrutura para o Recife.

Segundo Geraldo, Recife vive em um momento de desesperança. Moradores do município visitam outras cidades, dentro e até fora do País e ficam admirados com as mudanças que bairros pobres são capazes de mostrar.  “Eu, como candidato a prefeito tenho esse sentimento de esperança e estou pronto para liderar esse processo de transformação. O momento da mudança chegou,’ comentou.

O socialista economizou nas palavras quando falou do pedido de retirada da campanha do candidato do PRTB, Esteves Jacinto. Geraldo afirmou que o pedido partiu do TRE e que já está tudo resolvido em relação a isso, lembrando que o pedido do TRE contra o candidato do PRTB foi negado.

As multas ao Fundo Social do Estado pelas obras irregulares na área externa de três casarões tombados no Parque da Água Branca, zona oeste da capital, podem chegar a R$ 29 milhões. A intervenção, denunciada ontem pelo Estado, desrespeita liminar da Justiça de 26 de junho contra as obras. Os órgãos estadual e municipal do patrimônio histórico também só permitiam obras internas nos prédios que estão tendo alterações externas. O Fundo Social do Estado não respondeu se vai paralisar as obras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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