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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo nesta sexta-feira, 2, para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido da bancada do PSOL na Câmara para incluir a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia como investigados no inquérito das milícias digitais.

Moraes deu cinco dias para a PGR dizer se vê elementos para colocar os bolsonaristas no rol da investigação sobre grupos organizados na internet para espalhar notícias falsas e ataques antidemocráticos.

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Os deputados do PSOL citaram o artigo 359 do Código Penal, que dispõe sobre crimes contra a instituições democráticas, e pediram a quebra dos sigilos telefônico e de mensagem da deputada e do pastor para averiguar se eles tiveram participação em protestos recentes contra o resultado da eleição.

O pedido foi feito com base em vídeos gravados pela deputada e pelo pastor. Carla Zambelli incitou generais das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na gravação, ela questiona se os militares "vão querer prestar continência a um bandido" no dia 1º de janeiro, data da posse do petista.

"Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?", afirma.

A representação também cita o vídeo em que Silas Malafaia cobra uma reação do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra decisões de Moraes.

"Senhor presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o presidente em exercício, o senhor tem poder de convocar as Forças Armadas para colocar ordem na bagunça que esse ditador fez", disse, em referência a Moraes. "Presidente Bolsonaro, como o senhor vai passar para a história? Omisso? Covarde? Ou como alguém que usa o seu poder legal", completou.

Os deputados do PSOL afirmam que as "intenções de ruptura democrática" são "nítidas" e que as manifestações extrapolam a liberdade de expressão.

A bancada do PSOL na Câmara pediu nesta quinta-feira, 1º, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia sejam incluídos no rol de investigados do inquérito das milícias digitais.

Moraes é relator da investigação que se debruça sobre grupos organizados na internet para espalhar notícias falsas e ataques antidemocráticos.

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O pedido é assinado pelos deputados Sâmia Bomfim (SP), Vivi Reis (PA), Fernanda Melchionna (RS), Ivan Valente (SP), Áurea Carolina (MG), Glauber Braga (RJ), Luiza Erundina (SP) e Talíria Petrone (RJ).

Os parlamentares mencionam o vídeo em que Carla Zambelli incita generais das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na gravação, ela questiona se os militares "vão querer prestar continência a um bandido" no dia 1º de janeiro, data da posse.

"Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?", afirma.

A representação também cita o vídeo em que Silas Malafaia cobra uma reação do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra decisões de Moraes.

"Senhor presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o presidente em exercício, o senhor tem poder de convocar as Forças Armadas para colocar ordem na bagunça que esse ditador fez", disse, em referência a Moraes. "Presidente Bolsonaro, como o senhor vai passar para a história? Omisso? Covarde? Ou como alguém que usa o seu poder legal", completou o pastor.

Os deputados do PSOL afirmam que as "intenções de ruptura democrática" são "nítidas" e que as manifestações extrapolam a liberdade de expressão. "Existe um modus operandi articulado pela extrema-direita - e pelo Presidente da República - no Brasil: atacar as instituições, incitar a violência e manter um clima constante de guerra: tudo isso para manter seus seguidores radicalizados e engajados", afirmam.

O pedido também cita a "instabilidade social e política" causada por protestos contra o resultado da eleição organizados desde o segundo turno próximo a quartéis do Exército e em rodovias pelo País. Os parlamentares afirmam que Carla Zambelli e Malafaia podem ser enquadrados no artigo 359 do Código Penal, que dispõe sobre crimes contra a instituições democráticas, por "tentar abolir o Estado Democrático de Direito" (pena de até oito anos de reclusão) e "tentar depor o governo legitimamente constituído" (até 12 anos de prisão).

A bancada do PSOL também pede a quebra dos sigilos telefônico e de mensagem da deputada e do pastor para averiguar se eles tiveram participação em atos antidemocráticos contra o reconhecimento da vitória de Lula nas urnas.

A Procuradoria-Geral da República tomou depoimento nesta quarta-feira (16) da deputada federal Carla Zambelli no bojo da apuração sobre o episódio em ue a Parlamentar sacou uma pistola e perseguiu o jornalista Luan Araújo, em São Paulo, na véspera do segundo turno da eleição presidencial. A oitiva foi solicitada pelo próprio Ministério Público Federal e autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Aliada de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, Zambelli foi ouvida por vioconferência. Em nota, a assessoria da deputada disse que ela 'esclareceu o contexto' em que sacou sua arma, sustentando que sua conduta 'não se revestiu de nenhuma ilegalidade'. A parlamentar se diz vítima de violência política. A assessoria ainda destaca que Zambelli tem 'porte federal' e que a deputada se voluntariou para fazer exame de pólvora, com resultado negativo.

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"A defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso", registra ainda a nota da equipe de Zambelli.

No despacho que determinou a oitiva da deputada, Gilmar defendeu uma investigação do caso com um "ritmo adequado" devido à relevância do episódio. O ministro citou possíveis crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e "infrações penais contra a liberdade pessoal, a honra ou a vida dos envolvidos".

Valdecir Silva de Lima Dias, policial militar que fazia a segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL) neste sábado (29), afirmou no seu depoimento perante a 78ª Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins (zona sul), que disparou sua arma durante perseguição ao jornalista Luan Araujo porque "seu joelho operado "falhou", vindo a falsear o passo, quase chegando a cair". De acordo com o que ele afirmou no inquérito policial, ao qual o Estadão teve acesso, Dias - que é chamado por Zambelli de "Barão" - atirou acidentalmente "em direção ao solo".

Ele foi autuado em flagrante. Pagou uma fiança de R$ 1.300 e no domingo (30) já estava liberado. "Barão" disse ao delegado responsável pelo plantão, Sebastião Mariano Cavallaro, que não continuou correndo atrás de Araujo porque "sentiu muita dor no seu joelho" e que "por diversas vezes o rapaz alto e moreno (o jornalista Luan Araujo) fez menção de pegar algo na cintura".

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O inquérito ainda continua com a delegacia que atendeu ao plantão do sábado e deve ser distribuído para outra unidade da Polícia Civil. Foram ouvidos a parlamentar, Araujo, "Barão" e dois policiais militares que atenderam a ocorrência.

A deputada e o jornalista têm versões opostas sobre quem teria começado o conflito. Zambelli afirma que estava em um restaurante na alameda Lorena, nos Jardins, "muito abalada, em estado de terror", porque "estaria recebendo mais de dez mil mensagens ameaçadoras e mais de mil ligações telefônicas de números desconhecidos". Ao sair do estabelecimento, a deputada diz que foi abordada por opositores políticos, que levou "uma cotovelada na região do braço, diversas cusparadas na face e xingamentos".

No depoimento da parlamentar ao delegado, ela diz que foi "interpelada por um indivíduo de pele negra, forte e de alta estatura, visivelmente alterado, afirmando "sua prostituta volta para a Espanha", que seria o jornalista Luan Araujo. Em seguida, Zambelli diz que avistou na multidão "uma pessoa desconhecida que trouxe a mão para a cintura, que se encontrava com um volume característico de porte de arma de fogo".

O jornalista disse em seu depoimento que cruzou com a deputada saindo do restaurante e que uma das pessoas do grupo dela gritou "aqui é Tarcísio". Ele respondeu "amanhã é Lula", o que teria dado início ao conflito. Araujo disse ao delegado que "foi agredido por algumas pessoas com chutes e socos" enquanto corria e que "teme por sua vida e de sua família".

Zambelli entregou neste sábado para a Polícia Civil a arma que utilizava. Trata-se de uma Taurus 9mm, que estava carregada com quatro munições. Já a arma utilizada por Dias, da marca Rossi, calibre 38, foi apreendida e possuía cinco munições.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), descartou em coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo, 30, que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) possa ser enquadrada em crime eleitoral por ter apontado arma a um homem na véspera da eleição na capital paulista.

"O ocorrido ontem não é de competência do TSE. o caso vai ao STF Supremo Tribunal Federal, uma vez que, como parlamentar, tem prerrogativa de foro", destacou Moraes.

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O TSE proíbe o porte de armas no raio de 100 metros das seções eleitorais. Também veta o transporte de armas e munições por Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs), que não têm porte legal, em todo o território nacional. "Qualquer pessoa, seja parlamentar ou não, que for pega armada, será presa em flagrante", destacou Moraes.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) votou neste domingo, 30, em uma faculdade em Santana, zona norte de São Paulo. Ela não respondeu se estava armada, afirmando que temia ser vítima de algum ataque. A parlamentar chegou sozinha e estava com colete à prova de balas. Na saída, seu marido, o coronel da Força Nacional de Segurança Aginaldo de Oliveira, a acompanhou até o carro.

"Só essa noite quatro marginais me mandaram mensagem dizendo que iam me esperar aqui para me dar um tiro", disse antes de entrar no local de votação.

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Ontem, Zambelli perseguiu um homem empunhando uma pistola na região central da capital paulista.

A deputada afirmou que a ação foi planejada contra ela por pelo menos cinco pessoas e que foi empurrada por uma delas, além de ter sofrido agressões verbais.

Vídeos mostram que pessoas do grupo que estava com a deputada agrediram o jornalista Luan Araújo. Um tiro foi disparado pelo correligionário de Zambelli, e o autor foi detido ontem pela Polícia Civil, mas pagou fiança e foi liberado. Segundo Zambelli, o tiro foi acidental. A deputada também afirma que as gravações foram feitas pelo grupo de maneira que não aparecessem as agressões sofridas por ela.

A deputada afirmou que mulheres apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro estão sofrendo ataques organizados. "Eles estão atacando mulheres reiteradamente. Atacaram a Regina Duarte atriz ontem. Mas eu sou uma mulher com porte de arma. Quando atacam uma mulher armada, eles viram menininhas", disse

A Polícia Civil investiga possível ocorrência dos crimes de porte ilegal de arma, ameaça, lesão corporal e disparo de arma de fogo no episódio de sábado.

O PT pediu ao Supremo Tribunal Federal que determine a imediata apreensão de armas e munições da deputada federal Carla Zambelli, assim como a suspensão de posse ou porte de armamento pela parlamentar. Após a aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) ser filmada empunhando uma pistola enquanto persegue um homem negro, no bairro Jardins, em São Paulo, a legenda pede a apuração de possíveis crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal, racismo, perigo para a vida ou saúde de outrem, além de delito eleitoral.

A notícia-crime contra a bolsonarista foi protocolada no Supremo na madrugada deste domingo, 30, e foi distribuída para o gabinete do ministro Gilmar Mendes. Após o episódio registrado neste sábado, 29, o decano do Supremo chegou a publicar mensagem em seu perfil no Twitter afirmando que 'população armada é instrumento da ditadura, não da democracia'.

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Segundo o PT, Zambelli tem 'adotado posturas reiteradas de ameaças e acumula posicionamentos declarados em sentido contrário às instituições democráticas, exigindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional'. "Nesta feita, executou agressão física, pôs em risco populares e deliberadamente descumpriu limites normativos definidos para apaziguar e dar relevo ao momento de grande relevância democrática nacional, consubstanciada no processo eleitoral", sustenta a legenda.

Como mostrou o Estadão, a confusão envolvendo Zambelli ocorreu neste sábado, 29. A deputada sacou uma arma durante uma discussão e perseguiu o jornalista Luan Araújo. Em vídeos divulgados nas redes sociais em poder da Polícia Civil, é possível ouvir um tiro disparado pelo grupo do qual fazia parte a deputada. A aliada de Bolsonaro sustenta ter sido agredida. Luan Araújo compareceu ao 4.º Distrito Policial (Consolação) para prestar queixa contra a deputada.

Um segurança da deputada, identificado apenas como Daniel, foi preso em flagrante no início da madrugada deste domingo, 30, sob a acusação de disparo de arma de fogo. Ele foi liberado após o pagamento de fiança. As armas do segurança, um policial militar de 46 anos, e de Zambelli foram apreendidas e vão precisar passar por perícia. A Polícia Civil investiga possível ocorrência dos crimes de porte ilegal de arma, ameaça, lesão corporal e disparo de arma de fogo.

Na petição encaminhada ao STF, o PT diz que a conduta da parlamentar e de seus acompanhantes mereceriam apuração investigativa rigorosa por si só, mas ressalta que o episódio é 'ainda mais grave' em razão de ter ocorrido às vésperas do segundo turno das eleições, enquanto que há 'determinação judicial proibitiva de porte e/ou transporte de armas de fogo, mesmo por quem detenha autorização'. Resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral no dia 29 de setembro proibiu o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das eleições, nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem.

Após votar em São José dos Campos (SP) na manhã deste domingo (30), o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse estar confiante com uma vitória tanto estadual quanto nacional com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ser questionado sobre a atitude da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) no sábado (29), Tarcísio negou comentar o ocorrido.

"Não vi exatamente o que aconteceu, não acompanhei. Não tenho nada para comentar", declarou o candidato à imprensa.

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Ontem, Zambelli, uma das principais aliadas do presidente no Congresso, se envolveu em uma confusão nos Jardins, na capital paulista. Em vídeos divulgados nas redes sociais em poder da Polícia Civil, a parlamentar aparece empunhando uma pistola enquanto persegue um homem negro, que é agredido por outras pessoas. Um tiro é disparado pelo grupo do qual fazia parte a deputada.

Ao fazer uma análise sobre sua trajetória de campanha, o ex-ministro avaliou que sua campanha "caminhou muito bem". "Estamos muito confiantes, na nossa vitória e na vitória do presidente também", disse.

Tarcísio confirmou que irá acompanhar a apuração na cidade de São Paulo, onde deve chegar no final da tarde, com um grupo de apoiadores. Segundo ele, mesmo distante de Bolsonaro durante a apuração das urnas, ficará em "contato direto com Brasília".

O candidato votou hoje em São José dos Campos, interior de São Paulo, na Escola Carlos Saloni. Ele estava vestido com uma camisa amarela, tendo na frente uma estampa com sua imagem ao lado da do presidente e, atrás, seu número de urna ao lado do de Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou o Instagram apagar posts do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e da deputada Carla Zambelli (PL-SP) com a falsa afirmação de que aposentados estariam sofrendo desconto em suas aposentadorias para arcar com "rombos" causados pelos governos do PT. O ministro também determinou que ambos se abstenham de realizar novas publicações com o mesmo teor sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão foi tomada a pedido da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Os advogados apontaram desinformação e imputação de crime não comprovado.

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Moraes já havia suspendido propaganda da campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) que tinha como base a mesma acusação ao PT. Na decisão, o ministro escreveu que o tema tem "grande relevância à população de forma geral, mas que ocasiona grande impacto especialmente nos idosos, diante do algo custo para a manutenção da vida e padrão desta faixa etária".

A deputada Carla Zambelli (União-DF) afirmou ao Broadcast Político que soube pela imprensa das ações por danos morais da qual é alvo e que foi movida na Justiça pelas deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Talíria Petrone (Psol-RJ) e a ex-deputada Manuela D'Ávila (PcdoB), que foi concorreu como vice na eleição de 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT). "Não fomos notificados ainda", afirmou a parlamentar.

Nesta segunda-feira, 28, a deputada Sâmia Bomfim divulgou em seu Twitter que ela, Talíria Petrone e Manuela DÁvila haviam entrado na Justiça contra Zambelli "em razão de publicações difamatórias".

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À reportagem, Zambelli disse que só se manifestará após ser notificada pela Justiça "para saber qual o fundamento da acusação".

A investida ocorre após Carla Zambelli atacar as parlamentares por celebrarem a legalização do aborto na Colômbia, no último dia 21, e associá-las a "esquerda genocida".

As deputadas federais do PSOL Sâmia Bomfim (SP) e Talíria Petrone (RJ) e a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) entraram com três ações na Justiça contra a deputada federal Carla Zambelli (União-SP). A investida ocorre após a deputada bolsonarista atacar as parlamentares por celebrarem a legalização do aborto no Colômbia, no último dia 21, e associá-las a "esquerda genocida".

Sâmia Bonfim classificou o ataque de Zambelli como difamatório, ao divulgar a ação em publicação nesta manhã no Twitter. "Quando uma deputada adota essa prática, o mínimo é responder pelos seus atos para que a impunidade não seja a regra", afirmou a parlamentar.

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Na peça, as parlamentarem alegam que a publicação feita por Zambelli - na qual aparecem com chifres e olhos vermelhos - caracteriza-se como uma acusação caluniosa que, por suas posições a favor da descriminalização do aborto são acusadas de "genocidas", conduta tipificada como crime no ordenamento nacional e internacional.

Ao falar sobre o assunto, a deputada Talíria Petrone afirmou que a publicação de Zambelli "é um ato explícito de violência política de gênero, potencializado pela atuação do gabinete do ódio, ligado a Bolsonaro e sua família", disse no Twitter. A parlamentar classificou como "inadmissível, que uma deputada utilize seu poder nas redes sociais para incitar o ódio e a violência política contra outras mulheres".

Talíria destacou que o intuito é que Zambelli seja responsabilizada e que os desdobramentos da ação "sirvam como resposta contundente a esse tipo de ataque", pontuou.

Na ação, as autoras pedem que Zambelli seja condenada a pagar "valor não inferior a R$50.000,00", a título de indenização por danos morais, a cada uma das requerentes, "perfazendo o total de R$ 100.000,00". Além disso, pedem que ela seja condenada a remover de suas redes sociais o conteúdo, sob pena de multa, e pagar as custas e despesas processuais e os honorários de sucumbência. As deputadas afirmam ainda que não há interesse em audiência de conciliação.

A reportagem procurou a deputada Carla Zambelli, para se posicionar sobre o caso, mas não houve retorno.

Integrante da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) recorreu ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região contra a decisão da própria Corte que liberou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) para assumir a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

Na ação, Zambelli diz que não ficou demonstrado o alegado "grave risco à ordem constitucional e à harmonia entre poderes caso Renan permanecesse suspenso".

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O governo fez de tudo para tirar Renan da relatoria, um cargo estratégico, responsável por dar o tom dos trabalhos e até recomendar o indiciamento de autoridades. Não conseguiu. Na terça-feira, 27, o TRF da 1ª Região suspendeu uma decisão do juiz Charles de Morais, da 2ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, que barrava a indicação do senador para o cargo de relator. A liminar havia sido expedida em ação protocolada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), mas foi derrubada.

Na terça, em sua estreia na relatoria, Renan apresentou uma lista com 11 sugestões de requerimentos - oito dois quais com foco na gestão de Bolsonaro. Além disso, há outros 169 pedidos protocolados por integrantes da CPI para investigações. O primeiro convocado para falar à CPI, na próxima terça-feira, será o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, um dos principais críticos à condução da pandemia de coronavírus por Bolsonaro. Médico, Mandetta foi demitido em abril do ano passado, após defender o isolamento social e se recusar a indicar o tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi eleita com dez votos, nesta sexta-feira (12), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados para um mandato de um ano. Seis deputados votaram em branco.

Ao tomar posse, Zambelli listou como prioridades a bioeconomia, a regularização fundiária com direitos e deveres para os ocupantes da terra, o combate ao desmatamento ilegal, o aumento da segurança jurídica e a universalização do saneamento básico no Brasil. A parlamentar também anunciou que o colegiado trabalhará em conjunto com a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

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Nas palavras da nova presidente, o Brasil é exemplo de sustentabilidade para o mundo. “Temos 66% da nossa mata nativa preservada e 84% da Amazônia preservada. Temos a lei ambiental mais restritiva do mundo, uma agricultura de baixo carbono. O Brasil é responsável por menos de 3% das emissões de gases estufa”, afirmou.

Cobranças
Na reunião, diversos deputados pediram comprometimento de Zambelli em relação ao meio ambiente. Mesmo não sendo integrante do colegiado, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) cobrou um posicionamento contrário da nova presidente a fim de “interromper a boiada que está passando”.

“Queria muito que a gente continuasse tendo essa comissão como espaço de resistência, para fortalecer a proteção da natureza e dos povos tradicionais que dependem da preservação do território para sobreviver”, declarou Petrone. “A lógica do desmonte, que é a lógica do presidente Bolsonaro, da sua base, tem levado a gente a ser chacota internacional. Há uma preocupação internacional de ambientalistas que vêm ao Brasil, que vê sua natureza sendo destruída. Isso leva a sanções econômicas e a entraves internacionais.”

Camilo Capiberibe (PSB-AP), por sua vez, observou que defender o meio ambiente não é ser contra qualquer outra dimensão da vida do País, mas encontrar um equilíbrio entre os diversos setores.

Airton Faleiro (PT-PA) também pediu cuidado com a gestão ambiental. “Se nós cairmos no equívoco e facilitar as coisas, abrindo a porteira para a boiada passar, além de cair em um prejuízo enorme, também cometeremos um ato que não terá apoio da maioria da sociedade. Não é isso que a sociedade brasileira espera dessa comissão. Essa comissão não pode ficar refém do atraso, da lógica depredadora do meio ambiente”, ponderou.

O deputado Nelson Barbudo (PSL-MT), por outro lado, defendeu o desmatamento legal e disse que “o homem precisa sobreviver na Amazônia, utilizando recursos naturais legalmente”. “Precisamos dar sustentabilidade e legalidade ao garimpeiro em Mato Grosso. Até a ascensão de Jair Bolsonaro, o garimpeiro era tratado como bandido”, reclamou.

Carla Zambelli ouviu a todos e disse que pretende dialogar bastante e “chegar ao possível”.

Vice-líder do PSL, o deputado Vitor Hugo (GO) destacou a capacidade, o conhecimento e a inteligência de Carla Zambelli no tema, o que levou a sua indicação para o cargo. “A pauta vai estar muito bem conduzida aqui”, disse o deputado.

Biografia
Gerente de projetos, Carla Zambelli é natural de Ribeirão Preto (SP), tem 40 anos e está em seu primeiro mandato como deputada federal. Na Câmara, ela foi vice-líder do PSL e do governo. Também integrou como titular diversas comissões permanentes e especiais, como a da Prisão em 2ª Instância (PEC 199/19).

Fundadora do movimento Nas Ruas, Zambelli militou em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A parlamentar também publicou o livro Não foi Golpe - Os bastidores da luta nas ruas pelo Impeachment de Dilma. 

Vice-presidências
Carla Zambelli assume a presidência da Comissão de Meio Ambiente em sucessão ao deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP). Ele disse ter certeza de que a deputada vai dar continuidade ao trabalho do colegiado.

“O mundo inteiro olha para o Brasil por conta da sua biodiversidade e por conta da importância de suas florestas”, afirmou Agostinho. “Estamos perdendo de oito a dez cidades, do tamanho da cidade de São Paulo, por ano com o desmatamento.”

Na mesma reunião que elegeu Zambelli, também foram escolhidos os deputados Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), Carlos Gomes (Republicanos-RS) e Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO) para ocupar, respectivamente, a 1ª, a 2ª e a 3ª vice-presidências.

Uma nova reunião da Comissão de Meio Ambiente já foi marcada para a próxima quinta-feira (18).

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Cotada para assumir a Secretaria de Comunicação da Câmara, a deputada Carla Zambelli (PSL) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o órgão investigue se houve irregularidade no encerramento de dois canais de Youtube do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.

O ofício foi enviado na quinta-feira, 4, e pede atuação 'urgente' do Ministério Público Federal no caso. Na avaliação da deputada, a exclusão dos perfis viola o direito à liberdade de expressão do blogueiro e o direito de acesso à informação dos usuários que acompanham os vídeos.

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Em nota, o Youtube informou que 'todos os conteúdos publicados na plataforma precisam seguir as diretrizes de comunidade' da rede social e que a empresa 'se reserva o direito de restringir a criação de conteúdo de acordo com os próprios critérios'.

Para a deputada, a justificativa da plataforma é 'genérica'. Ela alega no documento que o Youtube não teria direito de 'censurar' conteúdos, mesmo aqueles em desacordo com seus padrões de comunidade. "Estamos diante de uma gravíssima violação", diz a representação.

Segundo o Estadão apurou, a conta principal de Allan dos Santos já havia sofrido uma advertência quando o blogueiro passou a utilizar um perfil reserva para burlar eventuais punições da plataforma. O uso de perfis alternativos para driblar as regras é uma das violações que levaram ao encerramento dos canais.

Assim como a deputada, Allan dos Santos é investigado nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos. O primeiro foi aberto para apurar notícias falsas, ofensas e ameaças dirigidas aos ministros do tribunal. O segundo investiga a organização e o financiamento de manifestações contra as instituições e a democracia.

Em setembro, o Estadão revelou conversas trocadas entre o blogueiro com o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, chefe da Ajudância de Ordem da Presidência da República, em que Allan defende que 'as Forças Armadas precisam entrar urgentemente'.

Em julho, o blogueiro teve a conta no Twitter retida no País após a rede social atender ordem do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão do perfil de Allan e de outros investigados, como a extremista Sara Giromini e o empresário Luciano Hang.

A medida foi justificada pela necessidade de 'interromper discursos criminosos de ódio' e solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal. Na ocasião, Moraes apontou 'sérios indícios' de que o grupo praticou crimes de calúnia, difamação, injúria, associação criminosa e contra a Segurança Nacional.

O blogueiro, porém, passou a utilizar uma conta reserva e continua a usar o Twitter normalmente desde então. Após ser investigado e alvo de buscas pela Polícia Federal, Allan dos Santos deixou o País e atualmente reside nos Estados Unidos.

LEIA A NOTA DO YOUTUBE:

"Todos os conteúdos no YouTube precisam seguir nossas diretrizes de comunidade. Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e agimos rapidamente sobre aqueles que estão em desacordo com nossas políticas. O YouTube também se reserva o direito de restringir a criação de conteúdo de acordo com os próprios critérios. Caso uma conta tenha sido restringida na plataforma ou impossibilitada de usar algum dos nossos recursos, o criador não poderá usar outro canal para contornar essas penalidades. Essa regra se aplicará a todo o período em que a restrição estiver ativa. Consideramos a violação dela um descumprimento dos nossos Termos de Serviço, o que pode levar ao encerramento da conta."

 Professora de direito e deputada estadual de São Paulo pelo PSL, Janaína Paschoal usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (4), para sair em defesa das deputadas federais Bia Kicis e Carla Zambelli, ambas integrantes de seu partido. A opinião pública tem questionado as indicações de Kicis para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Zambelli para a Secretaria de Comunicação da Câmara.

“Tenho profundas divergências ideológicas com as Deputadas Federais Bia Kicis e Carla Zambelli, mas acho muito curiosa a raivosa reação à indicação de ambas para importantes cargos na Câmara Federal. Bradam que 'são investigadas por atos antidemocráticos'. Ora, esse crime sequer existe no nosso ordenamento”, publicou Paschoal.

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Para a política, não haveria motivo para indignação diante das indicações. “Na verdade, não aguentam a Democracia! Carla e Bia têm a mesma legitimidade de todos os demais Deputados. O povo que as julgue em 2022”, concluiu.

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Kicis é alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de organizar atos antidemocráticos, inclusive pedindo o fechamento da Corte. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo,  ela chegou a dizer: "não quero o STF interferindo nas minhas funções de parlamentar".

O STF também investiga o envolvimento de Zambelli com táticas organizadas de disseminação de notícias falsas e até de ameaças aos ministros.  Em junho do ano passado, a parlamentar foi à Polícia Federal para prestar depoimento, mas se manteve em silêncio.

Com o principal escalão dos parlamentares bolsonaristas inclusos na investigação da Polícia Federal voltada ao combate de fake news, nesta quarta-feira (27), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) deu instruções às aliadas para evitar prisões. Além de políticos, militantes, apoiadores e sites de informação acusados de disseminar notícias falsas foram alvo da operação.

A ala responsável por confrontar a oposição e defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi classificado como "Gabinete do ódio". Preocupado com a fragilização da base política de apoio, Eduardo criticou a operação da PF e ressaltou as regalias da imunidade parlamentar para evitar a prisão das deputadas Carla Zambelli e Bia Kicis.

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"Prezadas @CarlaZambelli38 e @Biakicis ,vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local. Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade", tuitou o filho 02 do presidente, que garantiu que os mandados de busca e apreensão desestabilizam a democracia.

Ele acusou o Judiciário de "morosidade" em relação à análise de crimes de corrupção e disse que a investigação é uma tentativa de constranger "conservadores" inocentes.

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou, nesta terça, 24, notícia-crime apresentada por parlamentares do PT contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Mais de trinta políticos petistas entraram com a representação, junto ao STF, pedindo que seja aberto inquérito para apurar supostos crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa cometidos pela deputada.

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O requerimento foi protocolado no final de abril, dias dias após o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ter divulgado mensagens nas quais a deputada tenta convencê-lo a permanecer no cargo. Moro deixou o governo alegando que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal. As conversas com Carla Zambelli foram incluídas como provas da investigação, que também conta com depoimentos do próprio ex-ministro e da deputada.

Ao tomar conhecimento do pedido de demissão eminente, Zambelli tenta demover Moro da decisão e se prontifica a falar com o presidente para indicá-lo a uma vaga no STF. "Vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer o JB prometer", escreveu Zambelli em mensagem de WhatsApp. "Prezada, não estou à venda", responde Moro.

Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar a notícias-crime e se manifestar sobre o pedido de abertura de investigação. A decisão sobre permitir ou não o início de um inquérito contra a deputada será do decano.

Na Câmara, Zambelli é uma das mais fervorosas apoiadoras do presidente. (Reprodução/Twitter)

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Na noite desta sexta (18), a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) publicou em suas redes sociais um áudio atribuído à parlamentar Carla Zambelli (PSL-SP), uma das líderes do Movimento Vem pra Rua, supostamente encaminhado para o Secretário de Saúde da cidade de São Carlos, no interior paulista, em que ela admite que o governo federal comprou votos de parlamentares da situação para aprovar a Reforma da Previdência. “Todos os deputados que votaram a favor da Reforma da Previdência tiveram alguma verba, que poderiam tirar de alguns ministérios para mandar para alguma cidade", teria dito Zambelli na gravação.

A deputada bolsonarista visitou São Carlos no fim de 2019, quando prometeu encaminhar R$ 500 mil para a pasta de saúde da cidade. No áudio divulgado por Sâmia Bomfim, Zambelli ainda explica o porquê de não ter enviado a verba prometida ao município. “Infelizmente, o deputado no primeiro mandato não tem verba”, afirma, acrescentando posteriormente que conseguiu a verba de R$ 5 milhões para a saúde através da verba suplementar distribuída pelo governo Jair Bolsonaro por meio dos ministérios para comprar votos para a reforma da Previdência.

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Após a repercussão do áudio, Sâmia Bomfim declarou que a bancada do Psol abriu um inquérito no Ministério Público Federal para verificar a liberação de mais de R$ 444 milhões em emendas sem autorização. “A integralidade da votação da reforma da previdência está em cheque. É inadmissível que dinheiro público seja usado para influenciar o processo legislativo”, afirmou. Zambelli ainda não se manifestou sobre o caso. 

Depois do ataque dos Estados Unidos contra o Irã, matando o general Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis, Ciro Gomes (PDT) postou um vídeo em sua conta no Twitter afirmando que esse ataque pode desencadear uma terceira guerra mundial ou, no mínimo, "uma escalada de violência contra inocentes, inclusive de norte-americanos". 

O ex-governador do Ceará revela o seguinte: "O assassinato de uma autoridade política de uma nação soberana, em pleno território estrangeiro, deve ser objeto da mais clara e direta censura por parte da comunidade internacional. O motivo alegado de prevenir ações futuras viola qualquer regra do direito penal internacional", pontua.

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O deputado Paulo Pimenta (PT) também segue a mesma linha de raciocínio de Ciro Gomes. Para Pimenta, o mundo precisa de paz para que a economia seja recuperada. "Se qualquer chefe de Estado no mundo fizesse o que Donald Trump fez ontem, seria considerado um criminoso apto a ser julgado nos tribunais internacionais", endossa o petista.

A deputada Carla Zambelli (PSL) vai de encontro ao que foi dito por Ciro e por Paulo. Para ela, Suleimani "era um dos principais inimigos de Israel e liderava diversas forças iranianas na Síria que tentaram atacar Israel nos últimos anos". Zambelli ainda diz em seu Twitter que a eliminação do general iraniano "é uma vitória contra o Irã e contra o terrorismo mundial", pontua. 

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