Tópicos | alvos

Indígenas da etnia guarani e kaiowá foi alvo de ataque de grupo armado nessa quarta-feira (16), em Dourados, no Mato Grosso do Sul. De acordo com informações divulgadas pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), indígenas relataram que o grupo entrou no tekoha Avae'te, acampamento indígena próximo à reserva de Dourados, e disparou várias vezes. Ninguém ficou ferido.

Na madrugada de terça-feira (15), conforme os indígenas, os pistoleiros incendiaram dez casas, obrigando muitos a se esconderem no mato. Em nota, o Cimi informou que os indígenas estão assustados e com medo de novos ataques.

##RECOMENDA##

A organização diz que este é o primeiro ataque registrado este ano contra os guarani e kaiowá do tekoha Avae´te, porém, ações como essa são registradas desde 2018, quando foi iniciado o processo de retomada das áreas gerando conflitos.

A reserva tem uma área de 2,4 mil hectares, tamanho, segundo o Cimi, insuficiente para abrigar a população indígena local, que ultrapassa 13 mil pessoas.

Com isso, grupos indígenas montaram acampamentos próximos a reserva, como forma de reivindicar a retomada de terras tradicionais ocupadas por fazendeiros.

Em 2007, a Funai e o Ministério Público Federal assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para agilizar a demarcação das áreas reivindicadas no entorno da Terra Indígena (TI) Dourados Pegua.

A Agência Brasil entrou em contato com a Funai e aguarda retorno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o Twitter, nesta sexta-feira (30), para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Seguindo a linha de discurso e apontando mais uma vez que o seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto é "ladrão", Bolsonaro aproveitou uma publicação da jornalista Miriam Leitão para justificar o fato de ter sentado apenas entre os homens durante o debate promovido pela TV Globo nessa quinta (29).

 Compartilhando o post em que Mirian destaca que Lula sentou próximo das mulheres candidatas à Presidência, Soraya Tronicke (UB) e Simone Tebet (MDB), o chefe do executivo que concorre à reeleição argumentou que os ladrões preferem as mulheres como seus alvos de ataque. 

##RECOMENDA##

"Mulheres são os alvos preferidos de ladrões", escreveu o presidente da publicação. 

[@#video#@]

Com acesso privilegiado ao governo Jair Bolsonaro, sem ocuparem cargos na máquina pública, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura passaram a atuar informalmente em nome do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, preso preventivamente hoje pela manhã pela Polícia Federal. A influência dos pastores e a existência do 'gabinete paralelo' no MEC foi revelada pelo Estadão.

Batizada 'Acesso Pago', a ofensiva apura a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

##RECOMENDA##

No gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação, a dupla Gilmar Santos e Arilton Moura comandava a agenda do ministro e intermediava destinação de verbas e as direcionava para aliados políticos.

Como o Estadão mostrou em março, os encontros no MEC entre a dupla de pastores com prefeitos resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. Ao menos 10 prefeitos confirmaram ter sido abordados pelos pastores, inclusive com relatos de pedido de propina em ouro.

Quem é Gilmar Santos

Gilmar dos Santos é líder do Ministério Cristo para Todos, um ramo da Assembleia de Deus, com sede em Goiânia. O ministro Ribeiro já pregou no templo, durante culto denominado Ceia Geral. A igreja dele é de pequeno porte se comparada a outros braços da Assembleia de Deus com atuação nacional. Além de Goiás, está presente em Estados como Maranhão, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Gilmar dos Santos diz ter mais de 40 anos como pastor. Santos também é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos.

Santos se notabilizou no meio evangélico como um pregador conhecido por frequentar diversas igrejas, para além do meio "assembleiano". Apesar da amizade pública e do acesso diferenciado ao ministro Milton Ribeiro, o vínculo deles com o governo Bolsonaro é anterior à chegada de Ribeiro à Esplanada dos Ministérios.

Quem abriu as portas do governo a ele e seu braço direito, Arilton Moura -também investigado na operação-, foi o deputado João Campos (Republicanos-GO), pastor da Assembleia de Deus Ministério Vila Nova, ligado à convenção de Madureira, conforme informações de integrantes da bancada evangélica.

Arilton Moura

Braço direito de Gilmar dos Santos, Moura atua como assessor de Assuntos Políticos da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos.

Moura é apresentado, em registros oficiais do governo, com o cargo de secretário nacional da entidade. Em 2018, ocupou o cargo de secretário extraordinário para Integração de Ações Comunitárias, no governo Simão Jatene, no Pará.

Em março de 2022, Moura foi acusado de pedir pagamentos em dinheiro e até em ouro em troca da liberação de recursos para escolas e creches, conforme denúncia do prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Segundo o prefeito, o pastor Arilton Moura solicitou R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura e mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos.

Após uma onda de anulações de sentenças e provas da Lava Jato, e novos entendimentos sobre o alcance da operação, políticos que foram alvo de investigações por corrupção enxergam sinal verde para se reposicionar no cenário eleitoral. Em outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a ser condenado em terceira instância, não será o único a ter seu nome de volta às urnas. Movimentações partidárias podem reabilitar outros alvos recentes, como o ex-governador Beto Richa (PSDB-PR), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e o ex-senador Gim Argello (sem partido). Todos chegaram a ser presos.

Até quem ainda cumpre pena ou está oficialmente inelegível se mantém no jogo político articulando candidaturas de aliados. É o caso, por exemplo, de Sérgio Cabral (sem partido) e Eduardo Cunha (PROS). O ex-governador do Rio e o ex-presidente da Câmara negociam legenda para seus filhos - Marco Antonio Cabral e Danielle Cunha, respectivamente - tentarem uma vaga na Câmara dos Deputados.

##RECOMENDA##

As movimentações são resultado direto de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como a que passou a não permitir prisão após condenação em segunda instância e, principalmente, a que anulou sentenças da Lava Jato por considerar que a vara federal de Curitiba não era competente para julgar parte dos casos levantados pela operação.

Além de Lula, outros políticos pretendem retornar à vida pública após anulação de condenações. Henrique Eduardo Alves é um dos casos mais simbólicos. Condenado a 8 anos e 8 meses de prisão por lavagem de dinheiro na Operação Sépsis, que mirou esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal, ele ficou 328 dias preso entre 2017 e 2018. Está livre desde que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou a condenação por entender que a competência era da Justiça Eleitoral, e não da Justiça Federal em Brasília, que julgou o emedebista.

Liberado para as urnas, Alves tem sido assediado por lideranças de PSB, Avante e Cidadania, que tentam convencê-lo a deixar o MDB e integrar seus quadros.

Provável vice de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) ainda responde a uma ação na Justiça Eleitoral por suposto recebimento de R$ 11 milhões em caixa dois da Odebrecht. Na última semana, a Justiça Eleitoral mandou arquivar, por falta de provas, outro caso que citava o ex-governador, uma investigação com base na delação de um executivo da Ecovias que relatou recebimento de R$ 3 milhões nas campanhas de 2010 e 2014.

No Paraná, quem tem se movimentado por uma candidatura a deputado federal é o ex-governador Beto Richa, que chegou a ser preso duas vezes em investigações sobre corrupção quando estava no cargo. Os processos somam R$ 42,5 milhões em supostas propinas relacionadas a contratos de concessões de rodovias. Reviravoltas nos casos, que não foram julgados, entretanto, podem favorecer o tucano. Em fevereiro, por exemplo, o ministro Gilmar Mendes, do STF, mandou a investigação para a vara eleitoral por considerar que há suspeita de caixa dois.

Presidente do PSDB no Estado, Richa admite que, em razão do peso de ser alvo da Lava Jato, uma vaga na Câmara é "mais fácil" de conquistar do que o governo ou o Senado. "Isso eu não posso deixar de reconhecer", disse.

Redenção

Após denúncias por corrupção e lavagem na Lava Jato, o ex-senador Romero Jucá (MDB) não conseguiu se eleger em 2018 e abriu uma empresa de lobby em Brasília. Nos últimos anos, no entanto, nenhuma ação contra o emedebista andou. Uma delas, por corrupção envolvendo empreiteiras, foi retirada da Justiça Federal do Paraná e enviada à Justiça Eleitoral. Outra, para Brasília. No STF, um processo foi rejeitado. As decisões viraram argumento para Jucá tentar voltar ao Senado.

Na Bahia, os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, ambos do MDB, foram condenados por lavagem de dinheiro na ação relativa aos R$ 51 milhões em espécie encontrados em um apartamento em Salvador. Lúcio não chegou a ser preso, mas não se reelegeu para a Câmara em 2018. Neste ano, porém, após a anulação de parte da sentença pelo Supremo, tem conversado com outros partidos sobre a eleição estadual, na qualidade de presidente de honra do MDB baiano. Ao Estadão, no entanto, disse que não pretende concorrer "nem a síndico de condomínio".

O ex-senador Gim Argello (sem partido) chegou a ser condenado a 19 anos de prisão por obstrução à Justiça, corrupção e lavagem de dinheiro, mas a sentença foi anulada em fevereiro. Nas últimas semanas, Argello procurou representantes do União Brasil para buscar a filiação e uma eventual candidatura ao Senado, mas caciques do partido têm resistido a seu nome para a disputa no Distrito Federal, como quer o ex-senador.

Defesas citam vícios processuais e ‘espetacularização’ das ações

Assim como reafirma a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, advogados de outros políticos investigados pela Lava Jato citam anulações recentes de condenações e provas da operação para ressaltar a inocência de seus clientes.

Responsável pela defesa de Henrique Eduardo Alves, Marcelo Leal disse que não busca nulidades, mas a comprovação da inocência do ex-deputado. "Ao longo de cinco anos de processos foram ouvidas mais de 200 testemunhas e nenhuma afirmou que Henrique jamais tivesse recebido propina."

O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, afirmou que desde 2016 tem apresentado à Justiça graves vícios processuais que estavam sendo cometidos contra o ex-presidente. "Construímos um sólido alicerce jurídico que permitiu ao Supremo Tribunal Federal analisar nossos fundamentos e reconhecer que Sérgio Moro foi parcial em relação a Lula e, ainda, que ele jamais poderia ter aberto investigações e processos contra o ex-presidente em Curitiba", disse. Zanin ressaltou que Lula foi absolvido em processos fora da Lava Jato. "Lula não praticou qualquer crime antes, durante ou após ter exercido o cargo de presidente da República."

Para o advogado de Romero Jucá, o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República tentaram "criminalizar a política, descrevendo atitudes partidárias absolutamente dentro do sistema democrático como uma organização criminosa". Kakay disse que "Jucá só perdeu as últimas eleições por causa da espetacularização do processo penal que a Lava Jato propiciava".

O ex-governador do Paraná Beto Richa afirmou que não existe "meia prova" que o incrimine. "Apenas tinham sangue nos olhos. Nenhuma das testemunhas no processo das rodovias cita meu nome. Invadiram a minha casa e sequestraram eu e minha mulher dias antes das eleições", disse. "Minha mulher tem um trauma terrível, não assimilou até hoje, e ela nunca foi denunciada, apesar de ter sido presa. Não há provas!"

O ex-deputado Lúcio Vieira Lima afirmou que respeita as decisões judiciais e que não trabalha com "perspectiva da reversão de sua condenação". Sua defesa, disse, alega inocência nos autos.

As defesas de Gim Argello e Geraldo Alckmin não se manifestaram até a conclusão desta edição. Alckmin, no entanto, sempre negou qualquer pedido de propina ou caixa dois em suas campanhas ao governo de São Paulo. Eduardo Cunha não se pronunciou sobre sua situação política ou sua intenção de eleger sua filha deputada, assim como o ex-governador Sérgio Cabral.

Para lembrar: tribunais revogaram 78 anos de penas a políticos

Levantamento divulgado pelo Estadão em dezembro do ano passado mostrou que condenações da Lava Jato e de operações correlatas cujas penas somavam 277 anos e 9 meses de cadeia foram anuladas pelos tribunais superiores. Desse total, 78 anos e 8 meses se referiam a penas aplicadas a agentes políticos.

O levantamento mostra que 14 casos tiveram suas investigações, provas e processos anulados em 2021 por tribunais superiores. Ao todo 221 anos e 11 meses de condenações diretamente ligadas à Lava Jato foram canceladas por irregularidades processuais. As anulações afetaram ainda outras operações, como a Operação Greenfield, que investigou desvios em fundos de pensão, bancos públicos e estatais.

Ao fundamentarem suas decisões favoráveis às defesas de políticos acusados de irregularidades, os tribunais enxergaram perseguição política, parcialidade e incompetência do ex-juiz Sérgio Moro - hoje pré-candidato do Podemos à Presidência -, além de abusos dos órgãos de investigação.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogado Sepúlveda Pertence agora faz parte do movimento Cala-Boca Já Morreu, uma iniciativa idealizada pelo youtuber Felipe Neto, que visa prestar ajuda gratuita a alvos de processos de intimidação contra liberdade de expressão. A movimentação vem ganhando adesão de nomes de peso.

Dentre os participantes estão Augusto de Arruda Botelho, Beto Vasconcelos, Davi Tangerino e André Perecmanis. Também integra o movimento a advogada Taís Gasparian, uma das maiores especialistas em liberdade de expressão do País, ao lado de seus sócios (que já defenderam presos políticos), Marco Antônio Barbosa e Samuel Mac Dowell. Outro nome envolvido na iniciativa é o do ex-deputado federal Miro Teixeira, conhecido por sua atuação no processo de redemocratização e promulgação da Constituição.

##RECOMENDA##

Felipe Neto iniciou a articulação depois de se tornar alvo da Lei de Segurança Nacional, que tem sua origens ligadas à Ditadura Militar. O youtuber chamou o presidente Jair Bolsonaro de "genocida", em razão de sua controversa gestão da pandemia do novo coronavírus.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) encontrou, em novo levantamento exclusivo, 781 ações judiciais que envolvem 451 candidatos às eleições municipais como partes. Os dados foram contabilizados pelo projeto Publique-se, um mecanismo de busca que indexa milhares de processos e suas movimentações em que políticos são partes.

Os três assuntos processuais mais encontrados são relacionados à atuação indevida na Administração Pública. Deles, 64 são motivados por “Violação aos Princípios Administrativos”. Os processos por “Improbidade Administrativa” (36) e “Dano ao Erário” (35) completam a lista dos mais frequentes.

##RECOMENDA##

Segundo a lei nº 8.429, violações aos princípios administrativos e dano ao erário são também formas de improbidade administrativa — atos praticados por servidores que atentem contra a administração direta ou indireta do Estado brasileiro. “Esses processos funcionam como ferramentas de fiscalização da atuação dos agentes políticos e de responsabilização de suas ações”, escreve Letícia Kleim, assessora jurídica da Abraji, neste artigo.

Nos processos encontrados, 248 políticos, de 21 Estados, são citados como coautores. A coautoria, na esfera penal, é definida quando mais de uma pessoa participa de uma infração ou execução de crime. Já na esfera cível, os coautores são os que requerem ou são intimados em ações coletivas. Quatro candidatos ainda aparecem como réus — quem é chamado em juízo para responder por ação cível ou por crime.

O Publique-se busca ampliar a transparência dessas informações, ao compilá-las e facilitar o acesso aos processos. Letícia Kleim avalia que “a população deveria poder consultar esses litígios sem maiores constrangimentos justamente por serem de interesse público”.

O projeto

O Publique-se procura processos em Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais Estaduais, Tribunais Federais e ações civis públicas do Ministério Público (MP), a partir do nome completo de candidatos nas eleições de 2016, 2018 e 2020.

Os políticos listados constam como partes nos litígios. Isto é, podem ser réus, requerentes, citados ou coautores nesses processos. São considerados pela equipe do projeto apenas processos de interesse público, determinados de acordo com uma metodologia própria.

A equipe procura os nomes de candidatos que disputaram eleições em cidades com mais de 200 mil eleitores e os atualizam todas as semanas. Por isso, os 781 processos envolvendo 451 políticos não representam a totalidade de ações nesse recorte.

No total, no momento o banco de dados do projeto tem 7.253 processos únicos, e estes têm 2.842 candidatos em 2016, 2018 ou 2020 únicos como partes, sejam réus ou não.

Os processos ainda podem ter novas movimentações diariamente. Em vista disso, é sempre necessário contar os tribunais ou os advogados do caso para apurar o estágio atual dos casos.

O Publique-se indexa processos catalogados desde 1988. Alguns deles já podem estar em trânsito em julgado — quando não se pode mais recorrer. Mesmo nas ações que já tiveram o seu fim determinado pela Justiça pode haver pedidos de esclarecimento. Esses dados podem ser importantes para conhecer o histórico de um político.

O Publique-se não faz avaliações sobre o mérito dos casos levantados e lembra que ser citado em um processo judicial não significa que uma pessoa é culpada. As informações de um processo são apenas o ponto de partida para uma investigação, que os dados devem ser checados e o contraditório deve ser sempre acolhido.

*Do site da Abraji

Entre os alvos da operação deflagrada nesta terça-feira (16) pela Polícia Federal, no âmbito do inquérito sobre a organização de atos antidemocráticos, estão os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro Allan dos Santos, Luís Felipe Belmonte, e o publicitário Sérgio Lima. A ação desencadeada nesta manhã também mira um político com foro junto ao Supremo, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).

Ao todo, A PF faz 21 buscas em cinco Estados e do DF. Leia mais sobre alguns dos bolsonaristas que estão na mira da corporação nesta terça:

##RECOMENDA##

Daniel Silveira (PSL-RJ)

Único político com foro junto ao Supremo que é alvo da Polícia Federal na operação desta terça-feira, Daniel Silveira é deputado federal pelo PSL do Rio. Cabo da Polícia Militar, está em seu primeiro mandato como deputado.

Foi durante a campanha de outubro de 2018 que Silveira ficou conhecido por destruir, junto com seu colega de partido Rodrigo Amorim, uma placa de rua que homenageava a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros em 14 de março de 2018.

Alvo da operação da PF desta terça, Silveira publicou em sua conta no Twitter pela manhã que a Polícia Federal estava em seu apartamento.

O deputado, que também foi alvo de busca no âmbito do inquérito das fake news, é citado nas investigações sobre autoria e o financiamento de atos antidemocráticos ocorridos no mês passado em todo o País, como mostrou o Estadão.

Allan dos Santos

Empresário e um dos sócios do site conservador Terça Livre, já mencionado nas postagens do presidente Bolsonaro nas redes sociais, Allan Lopes dos Santos é um dos principais blogueiros alinhados com o bolsonarismo.

Alvo da Polícia Federal nesta terça-feira, 16, no âmbito de um inquérito de investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, o blogueiro também é um dos investigados no inquérito das fake news, que apura ameaças, ofensas e notícias falsas disseminadas contra integrantes do STF e seus familiares.

Foi no âmbito do inquérito das fake news que Santos foi alvo de mandado de busca e apreensão em 27 de maio, quando a PF cumpriu ordens judiciais expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mirando nomes ligados ao 'gabinete do ódio' e aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Seguidor do escritor Olavo de Carvalho e crítico da imprensa tradicional, Allan dos Santos foi um dos principais mobilizadores digitais nos ataques contra a repórter Constança Rezende, do Estadão, em março de 2019.

Luís Felipe Belmonte

Empresário e advogado, Luís Felipe Belmonte dos Santos é o segundo vice-presidente e principal operador político do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta tirar o papel. Milionário, Belmonte já foi filiado ao PSDB, fez doações para legendas de esquerda, como PCdoB, e atuou como advogado do empresário Luiz Estevão, que foi condenado a uma pena de 26 anos por fraudes na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.

Conforme mostrou reportagem do Estadão, Belmonte já auxiliou na organização de atos antidemocráticos em Brasília, como o que ocorreu em 3 de maio, um domingo. Na ocasião, o Aliança pelo Brasil foi a ponte, o contato entre as lideranças de grupos e movimentos de direita, que se organizaram para mobilizar os bolsonaristas em todo o País para participarem da manifestação. Em entrevista na época, Belmonte disse que não colocou nenhum centavo no evento, que prestou ajuda apenas como cidadão, e não como representante do partido.

Sérgio Lima

Marqueteiro do Aliança pelo Brasil, Sérgio Lima também foi alvo da operação da Polícia Federal nesta terça-feira. Publicitário, Lima foi uma das pessoas que estiveram presentes na comitiva do presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos em março deste ano, e foi uma das mais de vinte pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus após a viagem. Antes da pandemia, 'Serginho' - como é conhecido entre governistas -, vinha sendo incentivado por bolsonaristas a disputar a Prefeitura de SP.

Segundo matéria publicada pelo jornal O Globo, Lima, mineiro que não cursou faculdade e se diz autodidata, foi o responsável pela identidade visual do partido Aliança pelo Brasil, e também pela criação do site da legenda.

Empresários, políticos, youtubers e apoiadores de Jair Bolsonaro que foram alvo nesta quarta-feira de operação contra divulgação de fake news negaram irregularidades, criticaram a operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes e atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns deles levantaram a tese de que a investigação não poderia ter começado na Corte, sem participação do Ministério Público Federal (MPF). Segundo criminalistas ouvidos pelo Estadão, embora seja incomum, essa medida não é ilegal.

O empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, afirmou não ter nada a esconder, "haja vista que o que eu falo está nas minhas redes sociais, é de conhecimento público".

##RECOMENDA##

Segundo ele, seu computador pessoal e o celular "foram disponibilizados para perícia." Dono da rede de academias Smart Fit, Edgard Corona, afirma estar "à disposição da Justiça para os devidos esclarecimentos em investigação do STF". Já o investidor Otávio Oscar Fakhoury, financiador do site Crítica Nacional e um dos fundadores do grupo Aliança pelo Brasil, não foi localizado para comentar.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) criticou o inquérito do STF, afirmou que o País vive um "estado de exceção" e pediu o impeachment de Moraes. Também deputada, Bia Kicis (PSL-DF) criticou "abusos de autoridade e atos antidemocráticos do ministro Alexandre de Moraes". Filipe Barros (PSL-PR) criticou o que chamou de "ditadura do STF".

Deputado estadual de São Paulo, Douglas Garcia criticou a ordem de busca e apreensão em seu gabinete e acusou o STF de perseguição. "Vocês querem calar a voz dos conservadores através das redes sociais", declarou. O deputado Gil Diniz (PSL-SP) disse que soube por meio da imprensa que será intimado a depor e chamou de "cala boca" a condução do caso.

Outro que se referiu ao Supremo com a palavra "ditadura" foi o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Seu colega Junio Amaral, fez piada nas redes sociais: "Repudio com veemência essa clara ilegalidade, mas também fico lisonjeado. Com a 'credibilidade' que eles gozam, só vão me promover, mais nada."

Presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson chamou de "censura" o mandado de busca e apreensão em sua casa. "Atitude soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte. Não calarei", escreveu o político, que já se defendeu o ex-presidente Fernando Collor de Mello antes de se tornar bolsonarista.

A ativista Sara Winter xingou e fez uma série de ameaças contra Moraes. Em vídeo publicado nas redes sociais, Winter falou que, se estivesse na mesma cidade que Moraes, chamaria o ministro para "trocar socos". Ela também prometeu perseguir e "infernizar" a vida do magistrado, responsável por determinar a ação da PF. O vídeo foi encaminhado ontem para a Procuradoria-Geral da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu neste sábado que tem 52 alvos no Irã, e que irá atacá-los "muito rapidamente e de forma muito dura" se Teerã investir contra pessoas ou propriedades americanas.

Em um tuíte onde defendeu o ataque com drone realizado ontem, em que os Estados Unidos mataram um general iraniano no Iraque, Trump disse que 52 corresponde ao número de reféns que permaneceram na embaixada americana em Teerã por mais de um ano desde o fim de 1979.

O presidente americano assinalou que estes alvos são "de muito alto nível e importantes para o Irã e a cultura iraniana". "Os Estados Unidos não querem mais ameaças!", completou o presidente dos Estados Unidos.

Trump recorreu ao Twitter depois que facções pró-Irã aumentaram a pressão sobre as instalações americanas no Iraque com o lançamento de projéteis, parte da escalada da tensão provocada pelo assassinato pelos Estados Unidos do general Qasem Soleimani, conhecido como segundo homem mais poderoso do Irã.

"Os Estados Unidos atacaram diretamente um general iraniano, e os grupos lutam agora abertamente a serviço do Irã para vingar este general. Já não é uma guerra indireta, é uma guerra direta", afirma a pesquisadora da New America Foundation Erica Gaston.

A Otan anunciou a suspensão de suas missões no Iraque, e a coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos reduziu suas operações e reforçou a segurança de suas bases. O governo americano anunciou a mobilização de cerca de 3 mil soldados adicionais naquela região.

Drones da coalizão que apoia os Estados Unidos sobrevoavam durante a noite a base K1 de Kirkuk, bem como a de Al-Balad, segundo fontes no local.

O americano Alexei Saab foi denunciado nesta quinta-feira por transmitir ao Hezbollah informação sobre possíveis alvos para ataques terroristas nos Estados Unidos, informou o departamento de Justiça.

Segundo a promotoria, Saab, 42 anos e cidadão americano naturalizado (em 2008) residente em Nova Jersey, treinou a partir de 1999 com o movimento libanês xiita Hezbollah, considerado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista.

Saab se uniu ao braço de operações no estrangeiro do Hezbollah e desde sua chegada aos Estados Unidos, no ano 2000, passou a enviar informações ao grupo sobre possíveis alvos nas principais cidades dos EUA.

"Alexei Saab supostamente utilizou seu treinamento para buscar possíveis alvos em todo os Estados Unidos", disse o promotor Geoffrey Berman.

Entre as várias denúncias está a de apoio à organização terrorista, que pode lhe custar uma pena de até 20 anos de prisão.

A promotoria também acusa Saab por "matrimônio fraudulento" visando solicitar, em 2012, a nacionalidade americana para uma mulher não identificada.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta sexta-feira (3) três mandados de prisão temporária contra suspeitos de lavagem de dinheiro através de uma joalheria no Rio de Janeiro. Um dos alvos é o banqueiro Eduardo Plass, que foi presidente do Banco Pactual e é sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus.
 
A chamada Operação Hashtag é um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. Segundo o MPF, o esquema consistia no recebimento de dinheiro em espécie por diretores de uma joalheria em Ipanema, na zona sul do Rio, e na posterior transferência de valores para uma empresa offshore de fachada.
 
Essa empresa, por sua vez, enviava o dinheiro para outra empresa offshore de fachada que, por fim, encaminhava os valores para a holding do mesmo grupo da joalheria.

Ainda segundo o MPF, para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Eduardo Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, forjados como se fossem empréstimos.
 
O esquema aconteceu entre 2009 e 2015, quando foi, segundo o MPF, cometida uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações do MPF, e pelos alvos da operação de hoje: Eduardo Plass, Maria Ripper Kos e Priscila Moreira Iglesias (ambas sócias de Plass).
 
Foram entregues no exterior 24,3 milhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 90 milhões. O MPF pediu o bloqueio deste valor a título de reparação de danos e valor equivalente a título de danos morais, totalizando
R$ 181 milhões.

##RECOMENDA##

Foi deflagrada nesta terça-feira (8), a 51ª fase da Operação Lava Jato, a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR). Além de diversos mandados de busca e apreensão, também são cumpridos nessa fase quatro mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária, contra três ex-funcionários da Petrobras e três operadores financeiros, um deles agente que se apresentava como intermediário de valores destinados a políticos vinculados ao então Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.

As investigações apontaram pagamento de propina que se estendeu de 2010 até pelo menos o ano de 2012, e superou o montante de US$ 56,5 milhões, equivalentes, atualmente, a aproximadamente R$ 200 milhões. Essas vantagens indevidas pagas relacionam-se à obtenção fraudulenta de contrato, de mais de US$ 825 milhões, firmado em 2010 pela Petrobras com a construtora Norberto Odebrecht.

##RECOMENDA##

O objeto do contrato era a prestação de serviços de reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal, em nove países, além do Brasil.

As provas apontam que o contrato foi direcionado à empreiteira no âmbito interno da estatal. Em decorrência desse favorecimento ilícito, no contexto de promessa e efetivo pagamento de vantagem indevida, os elementos probatórios indicam dois núcleos de recebimento: funcionários da estatal e agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB.

Os pagamentos foram realizados mediante a utilização de estratégias de ocultação e dissimulação, contando com a atuação do chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, de operadores financeiros e doleiros, especialistas na lavagem de dinheiro. Além do pagamento em espécie, foram utilizadas diversas contas mantidas no exterior e que estavam em nome de empresas offshores com sede em paraísos fiscais.

Para os ex-funcionários da Petrobras, há provas de repasses de cerca de US$ 25 milhões. Esses valores foram transferidos em bancos estrangeiros de modo escalonado, em diferentes contas no exterior, objetivando dificultar o rastreamento de sua origem e natureza ilícitas.

Os elementos de prova colhidos indicam ainda que cerca de US$ 31 milhões foram destinados a agentes que se apresentavam como intermediários de políticos vinculados ao então PMDB. O pagamento neste núcleo se deu por meio da utilização de contas mantidas por operadores financeiros no exterior, que se encarregavam de disponibilizar o valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no Brasil, ao encarregado pelo recebimento e distribuição do dinheiro aos agentes políticos.

Conforme destacado pelo procurador da República Roberson Pozzobon, “essa 51a fase da Operação Lava Jato revela um caso em que, infelizmente, houve o ciclo completo da corrupção. Mediante a promessa e o efetivo pagamento de mais de R$ 200 milhões de propina em favor de diversos agentes públicos, operadores financeiros e representantes de partidos políticos, a construtora Odebrecht foi ilicitamente beneficiada antes e durante a execução de um contrato de mais de R$ 3 bilhões com a Petrobras. Os prejuízos para os cofres públicos decorrentes dessas práticas criminosas ilustram bem os efeitos deletérios do capitalismo de cupinchas ou de compadrio”.

As várias provas que instruem a representação do MPF foram obtidas em diversas frentes, merecendo destaque os acordos de colaboração premiada e de leniência firmados com o grupo Odebrecht e seus executivos, pedidos de cooperação jurídica internacional mantidos com a Suíça e investigações internas da Petrobras.  

Destaca-se, nesse contexto, os elementos de prova obtidos no sistema de controle de contabilidade paralela de propinas, mantido pelo chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Ali, por exemplo, foram encontrados controles e comprovantes dos pagamentos aos executivos públicos, que eram referidos por meio de diversos apelidos, como “Acelerado”.

Saliente-se ainda que os ex-funcionários da Petrobras investigados foram, recentemente, condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro pela prática de crime licitatório, justamente por direcionar, em favor da Odebrecht, o certame relativo ao referido  contrato.

O procurador da República Júlio Noronha, integrante da força-tarefa Lava Jato em Curitiba, afirma que “o caso demonstra que o acordo de leniência e os acordos de colaboração potencializam as investigações. Com o acordo, um dos participantes do acerto criminoso revela o motivo do pagamento de propina. A hipótese investigativa é, então, confirmada por provas fornecidas pelo colaborador e pelas obtidas por outros meios, como a cooperação internacional. A investigação fica mais célere, completa e robusta”. 

Da Agência PF

Com a quebra do sigilo das investigações da Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9), foram divulgados os nomes dos alvos da investigação que apura a um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar do Estado de Pernambuco. Foram cumpridos 71 mandados, entre prisões, conduções coercitivas e busca e apreensão. 

Segundo a PF, as fraudes aconteceram durante as operações Reconstrução e Prontidão iniciadas para dar assistência às vítimas das enchentes na Mata Sul, em junho de 2010 e em maio deste ano, respectivamente. Ao todo, são 12 contratos investigados em relação a 2010 e outros três deste ano. Somados, chegam a R$ 450 milhões e a fraude pode, segundo a investigação, ser bilionária. O valor ainda está sendo fechado.

##RECOMENDA##

Entre os presos estão coronéis da Polícia Militar (PM), como Fábio de Alcântara Rosendo e Roberto Gomes de Melo Filho; além de empresários, como o dono da FJW Empresarial LTDA, Ricardo Padilha. Foram conduzidos coercitivamente os também coronéis Mário Cavalcanti e Carlos D'Albuquerque; e mandados de busca e apreensão foram cumpridos, por exemplo, na sala da Secrataria da Casa Militar, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.

Confira a lista completa:

Prisão temporária

Militares

1 - Fábio de Alcântara Rosendo – CEL/PM 

2 - Laurinaldo Félix do Nascimento – TC/PM

3 - Roberto Gomes de Melo Filho – CEL/PM 

4 - Waldemir José Vasconcelos de Araújo – CEL/PM

Civis

1 - Antonio Manoel de Andrade Junior

2 - Heverton Soares da Silva

3 - Ítalo Henrique Silva Jaques

4 - Ricardo José de Padilha Carício

5 - Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha

6 - Roseane Santos de Andrade

7 - Daniel Pereira da Costa Lucas

8 - Taciana Santos Costa

9 - Ricardo Henrique Reis dos Santos

10 - João Henrique dos Santos

11- Antonio Trajano da Rocha Neto

Condução coercitiva

Militares

1 - Carlos Alberto de Albuquerque Maranhão Filho – CEL/PM 

2 - Jair Carneiro Leão – CEL/PM 

3 - Rolney Feitosa de Souza – CAP/PM 

4 - Mário Cavalcanti de Albuquerque –CEL/PM

5 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho – PM/PE – aposentado 

6 - Patrese Pinto e Silva – SD/PM

7 - Emmanoel Feliciano Ribeiro – SD/PM

Civis

1 - Karina Carrazzonne Pacífico da Rocha

2 - Diego César Silva Jaques

3 - Rogério Fabrízio Roque Neiva

4 - Josileide Gomes Neiva

5 - Romero Fittipaldi Pontual

6 - Diego Renato Carneiro de Andrade

7 - Elza Maria José de Santana

8 - Sybelle Maria de Araújo Lima

9 - Wagner Belizário da Silva

10 - Adriana Padilha Carício Montenegro

11 - Tertuliano de Oliveira Montenegro

12 - Mário Cavalcanti de Albuquerque

13 - José Walter Alves Ferreira

14 - Adauto Chaves da Cruz Gouveia Filho

15 - Patrese Pinto e Silva

16 - Tiago Augusto Silva Jaques

Empresas - Busca e apreensão

1 - Casa Militar;

2 - CEASA;

3 - DTI;

4 - FJW;

5 - Regente Empresarial;

6 - JLPM;

7 - DTI Soluções Empresariais/Project Comercial Eireli;

8 - Megabag Indústria de Bolsas Ltda;

9 - T&R Comercio de Artigos de Confecção Ltda;

10 - AM Júnior Comércio de Artigos de Couro Ltda;

11 - Escritório de Contabilidade de Elza Maria José de Santana;

12 - CODECIPE;

13 - Depósito DTI – Soluções empresariais;

O juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal, em Curitiba, mandou soltar nesse domingo (26) os três últimos três presos temporários, alvos da Operação Carne Fraca, que apura corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e empresas do setor de carnes e processados, entre elas unidades dos grupos BRF e JBS.

Ao todo, 37 pessoas foram presas na Carne Fraca, deflagrada no dia 17. Do total, 11 com temporária, quando a detenção vale por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. Na terça-feira (21), o magistrado mandou soltar 8 dos alvos que estavam nesta condição e prorrogou por mais cinco dias a ordem de reclusão contra Rafael Nojiri Gonçalves, Antonio Garcez Junior e Brandizio Dario Junior.

##RECOMENDA##

No domingo (26), o delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo enviou oficiou ao juiz comunicando o fim da necessidade de detenção dos alvos.

"As diligências preliminares que justificavam a medida de prisão temporária dos investigados estão cessadas. Desta forma, esta autoridade policial, neste instante da investigação, não se opõe pela liberação dos presos temporários", escreveu o delegado, em despacho.

Além de Rafael, a mulher do ex-superintendente, Alice Mitico Nojiri Gonçalves, e a filha Laís Nojiri Gonçalves também são investigadas. A Polícia Federal afirma, na Carne Fraca, que 'a esposa e filhos de Daniel sempre prestaram-lhe auxílio em suas atividades criminosas, das mais diversas formas'.

"(A família) tem conhecimento da sua atividade criminosa paralela à sua atuação da Superintendência, apoiando-a e dela participando ativamente, aproveitando a todos os frutos dos delitos que estariam sendo cometidos pelo patriarca", aponta a PF.

"Daniel é pessoa de grande poder e influência no âmbito da Superintendência, mantendo contato direto com parlamentares, seus assessores, e com diversos empresários do ramo agropecuário."

Segundo a Carne Fraca, como Superintendente Regional, Daniel Gonçalves 'se revelou como o líder da organização criminosa que contamina a Superintendência Federal da Agricultura, no Paraná, comandando e reverenciando a atuação corrupta dos também ficais e/ou subordinados seus'.

A Rússia destruiu 12 alvos na Síria pertencentes ao grupo militante Estado Islâmico, incluindo um centro de comando e dois depósitos de munições, disse o Ministério de Defesa russo nesta quinta-feira. Autoridades reconheceram, no entanto, que outros grupos não identificados foram alvos também.

O porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, disse em comentários televisionados que a força aérea russa atingiu os 12 alvos nas últimas 24 horas. Segundo ele, os jatos Su-25M e Su-25 fizeram 20 ataques.

##RECOMENDA##

Konashenkov insistiu que os alvos dos jatos russos foram apenas posições militantes e que não foram realizados ataques contra áreas civis.

Jatos russos realizaram um segundo dia de ataques na Síria nesta quinta-feira e alguns ativistas alegam que os alvos incluíram rebeldes apoiados pelos Estados Unidos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos com base na Grã-Bretanha disse que ataques aéreos nesta quinta-feira na província central de Hama atingiram locais de rebeldes apoiados pelos EUA, o grupo Tajamu Alezzah, que também foi alvo na quarta-feira, segundo o Observatório.

Os EUA e a Rússia concordam sobre a necessidade de lutar contra o Estado islâmico, mas não sobre a permanência do presidente sírio, Bashar al-Assad, no poder. A guerra civil síria, que cresceu após um levante contra Assad, já matou mais de 250 mil pessoas desde março de

2011 e enviou milhões de refugiados para a Europa. Fonte: Associated Press.

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12), uma ação com o objetivo de desarticular uma quadrilha investigada por tráfico de drogas e homicídios. A Operação Tapacurá está sendo realizada nos municípios de Vitória de Santo Antão, Gravatá, Limoeiro, Abreu e Lima e Arcoverde.

Ao todo, 160 policiais civis e 20 militares pretendem cumprir 46 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão domiciliar e um de condição coercitiva. As investigações foram efetuadas pela Delegacia de Polícia da 61ª Circunscrição – Vitória de Santo Antão, sob o comando do delegado Hálysson Moji Gomes Ferreira Pontes.

##RECOMENDA##

Ainda hoje pela manhã, o Diretor Integrado do Interior 1, delegado Salustiano Albuquerque, fará um balanço inicial da operação, na Sede da 14ª Delegacia Seccional de Caruaru.

 

Uma ação cojunta da Polícia Civil e a Agência Nacional de Petróleo foi deflagrada, nesta terça-feira (6), para coibir a venda irregular de gás de cozinha na Região Metropolitana do Recife. A Operação Dois Irmãos, que conta com 120 policiais civis, tem 24 alvos espalhados pelas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. 

A ação foi motivada por mais de mil denúncias sobre a venda irregular de gás, principalmente após o acidente no entorno do Horto de Dois Irmãos, que resultou em uma pessoa morta e outras três feridas. As investigações começaram há quatro meses, segundo o delegado do Consumidor, Roberto Wanderley. 

##RECOMENDA##

O principal foco da operação são os comerciantes que apesar de terem autorização para revenda, possuem pontos clandestinos para facilitar a comercialização. Geralmente esses estabelecimentos não têm extintor de incêndio e armazenam os botijões de maneira irregulares, próximo a produtos inflamáveis. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando