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Para a segunda quinzena do mês de agosto, a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) realiza, nos dias 16 e 17, agendamentos para castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR). Nessa oportunidade, serão oferecidas 500 novas vagas.

Os procedimentos ocorrerão entre os dias 16 de agosto a 1º de setembro e são totalmente gratuitos. Outras 500 vagas foram disponibilizadas no início desse mês. As marcações devem ser feitas exclusivamente através do site seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808, no horário das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Av. Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus.

BALANÇO DO HVR - Por mês, o Hospital Veterinário do Recife realiza mais de 4 mil cirurgias e consultas, entre urgência, emergência e ambulatoriais. Desde sua inauguração, em 2017, o HVR já castrou mais de 27 mil animais, fez cerca de 9 mil cirurgias e, somando todos os atendimentos, fez quase 100 mil procedimentos.

Serviço:

Castração de cães e gatos no HVR na 2ª quinzena de agosto

Dias de marcação: 16 e 17/08

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808

Horário: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Da assessoria

A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) abre nos dias 2, 3, 16 e 17 de agosto novos agendamentos para castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR), localizado no Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana. Serão ofertadas mil vagas à população, com a realização dividida em duas levas de 500 procedimentos em cada quinzena. 

As cirurgias de castração ocorrerão entre os dias 2 de agosto a 1º de setembro e são totalmente gratuitas. As marcações devem ser feitas através do site seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808, no horário das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto. 

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Av. Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus.

BALANÇO DO HVR - Por mês, o Hospital Veterinário do Recife realiza mais de 4 mil cirurgias e consultas, entre urgência, emergência e ambulatoriais. Desde sua inauguração, em 2017, o HVR já castrou mais de 27 mil animais, fez cerca de 9 mil cirurgias e, somando todos os atendimentos, fez quase 100 mil procedimentos.

Serviço:

Castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife no mês de agosto

Dias de marcação: 2, 3, 16 e 17/8

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808

Horário: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Com informações da assessoria

Em espaços pequenos e apertados, os coelhos ficam imobilizados: objetos de metal impedem os animais de fecharem os olhos, assim é possível aplicar as substâncias diretamente em suas córneas. Sem anestesia, o Teste de Draize, criado na década de 1940 para avaliar a irritação ocular que certas substâncias podem causar em humanos, faz parte do conjunto de experimentos realizados em animais com o objetivo de impulsionar as indústrias de cosméticos, agrotóxicos, fármacos, medicamentos e vacinas.

Com registros que atravessam a antiguidade, a experimentação em animais com fins científicos foi regulamentada no Brasil a partir da Lei Arouca, em 2008, apesar de já ser utilizada antes. A lei é um desdobramento do ativismo iniciado há mais de duas décadas pelo sanitarista e ex-deputado federal Sérgio Arouca (1941-2003). Em 1995 ele apresentou um projeto de lei propondo mecanismos de uso mais ético e racional em atividades de ensino e pesquisa no país, usando como exemplo a legislação estrangeira.

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O projeto tramitou por 13 anos no Congresso até ser aprovado, culminando na lei n° 11.794 [Lei Arouca], que instituiu bases para a formação de uma rede reguladora de métodos alternativos, como o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), no Rio de Janeiro. A legislação também criou o Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal  (Concea), cujas resoluções se deram todas por intermédio do BraCVAM. 

O que justifica a prática de experimentação animal, de acordo com a explicação da bióloga e mestranda em Biologia Animal pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Patricia Marques, são as semelhanças dos animais, que costumam ser mamíferos, com os seres humanos. 

“Basicamente, quando um produto é novo na indústria farmacêutica e cosmética, por questão de ética e de risco à saúde, ele não é diretamente aplicado em seres humanos. E uma forma de tentar identificar quais são os efeitos das substâncias no nosso organismo é testar em animais que possuem semelhanças genéticas, a exemplo dos mamíferos”, disse, citando ainda o caso dos camundongos, com cerca de 70% de genes em comum com humanos.

Além do roedor, macacos, cachorros, coelhos, bovinos, aves e porquinhos-da-índia também são algumas das espécies mais utilizadas em laboratórios. A fácil reprodução e baixo custo dos animais também costumam ser levadas em consideração. Ainda que setores da ciência argumentem sobre as vantagens envolvidas nos experimentos, eles são cada vez mais questionados por entidades da sociedade civil.

“Existem muitas técnicas que podem substituir os testes em animais, tão eficazes quanto os testes ou até mesmo mais eficazes, a exemplo de cultura de células, o uso de tecidos humanos produzidos com tecnologia 3D, softwares capazes de analisar os efeitos colaterais através de fórmulas, entre outros”, assegurou Marques.

Regulamentação à brasileira

Embora os testes em animais não sejam proibidos no Brasil, para realizá-los os laboratórios devem cumprir uma série de normas. Desde setembro de 2019, por exemplo, as indústrias de cosméticos, medicamentos, brinquedos e até materiais escolares foram obrigadas a adotarem alguns métodos alternativos nos procedimentos com cobaias, conforme determina a resolução normativa do Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (Concea). O Concea faz parte do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os métodos alternativos são técnicas baseadas em ao menos um dos princípios dos 3 Rs: do inglês, reduction (redução), refinement (refinamento) e replacement (substituição). Os termos têm como objetivo diminuir o número de bichos utilizados, aperfeiçoar as metodologias para reduzir o sofrimento animal e substituir, gradualmente, o uso de cobaias.

No Brasil, pelo menos 24 métodos alternativos foram validados, ou seja, têm eficiência comprovada pelo BraCVAM. O Centro Brasileiro é o primeiro da América Latina a validar e coordenar estudos de substituição, redução ou refinamento do emprego de cobaias em testes de laboratório.

As regras determinam também que todo laboratório, seja ele industrial ou acadêmico, que realiza testes em animais ou métodos alternativos, precisa estar cadastrado no Concea. Para que o registro ocorra, é necessário que cada instituição crie uma Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua), que aprova projetos de pesquisa envolvendo bichos e deve ser formada por cientistas e ao menos um veterinário e um representante da sociedade civil. O mecanismo é considerado um dos maiores avanços da legislação brasileira de proteção animal.

As empresas ou institutos públicos que não cumprirem a determinação podem perder a licença para realizar pesquisa, além de receberem uma multa que varia e R$ 5 mil a R$ 20 mil. Apesar disso, se os métodos alternativos não apresentarem resultados que garantam a segurança do consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode exigir o procedimento com cobaias.

Caminhos menos cruéis

Um dos exemplos mais emblemáticos da criação de alternativas menos cruéis na indústria cosmética foi a inauguração, em setembro de 2019, do primeiro laboratório do Brasil e da América Latina voltado para a “criação” de pele humana para substituir animais em testes científicos de universidades e empresas. 

Citada pela bióloga Patricia Marques, a iniciativa do Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense, é especializada em produzir tecidos do corpo humano em 3D. Além de pele, é possível replicar olhos, gengivas e até partes do intestino.

“Essa é uma das opções palpáveis da indústria e funciona como uma prova de que a iniciativa privada consegue desenvolver métodos alternativos, é só querer”, pontua Marques. Para ela, que atua como pesquisadora, as mudanças de comportamento no ambiente educacional público enfrentam obstáculos financeiros. 

A bióloga ressalta que “dentro das indústrias, tendo em vista o alto capital envolvido nos processos produtivos, as justificativas para a não implementação de métodos alternativos são poucas”. Já no ambiente acadêmico, os recursos financeiros podem ser limitados em virtude do sucateamento das instituições públicas. “Às vezes, o uso de outras opções para além dos animais tornam-se inválidas por conta do orçamento limitado e falta de investimentos nas universidades”, desabafou.

Substituição no Brasil e no mundo

Estima-se que pouco mais de 190 milhões de animais foram usados para fins científicos no mundo em 2015. No Brasil não há um número consolidado. China, Japão e Estados Unidos são os que mais usam cobaias animais na ciência. Na direção oposta e apontando o caminho, a Europa se destaca pelo número decrescente de cobaias.

A Diretiva 2010/63/EU, que em 2013 estabeleceu regras para o manejo de animais em biotérios e promove testes que causam o mínimo de dor e usam um número mínimo de animais, é responsável pela mudança de comportamento do bloco europeu. 

Nesse mesmo sentido, nos Estados Unidos o governo tem pressionado as agências federais de financiamento, como os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), para que explorem alternativas ao uso de animais em pesquisas. A exigência se estende ao FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos do país), que nos próximos cinco anos deve apresentar um plano para a redução e aposentadoria de seus macacos.

Além da legislação brasileira de 2008, que estimulou ainda a formação de grupos de pesquisa especializados na criação de métodos alternativos ao uso de modelos de animais, alguns estados criaram seus próprios mecanismos reguladores. Norteados por princípios ligados à proteção da fauna e o crescente movimento “cruelty-free” (sem crueldade), Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Espírito Santo, Amazonas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro passaram a legislar e a proibir os testes em animais.

É certo que o uso de cobaias segue indispensável em determinadas pesquisas, todavia, o avanço das tecnologias parece certeiro em confirmar: o bem-estar animal é, também, uma questão de ciência.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), sancionou uma lei que proíbe o uso de animais para desenvolvimento, experimento e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes e limpeza no estado. Instituições e profissionais que descumprirem a lei poderão receber multa de até R$ 182 mil. A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (13).

O documento destaca que estão enquadradas na lei as "preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas de uso externo nas diversas partes do corpo humano, tais como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-lo, perfumá-lo, alterar sua aparência ou alterar os odores corporais, protegê-lo ou mantê-lo em bom estado." São exemplos desses produtos: cremes, máscaras de beleza, sabonetes, desodorantes e produtos de maquiagem.

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A lei informa que a fiscalização ficará a cargo dos órgãos competentes da administração pública estadual. Segundo o governo, será incentivado o desenvolvimento de pesquisas que priorizem a substituição de modelos animais por alternativas éticas, como modelos in vitro e in silico.

A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) abre nos dias 1º, 2, 15 e 16 os agendamentos para castração de cães e gatos no mês de julho, no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR). Serão oferecidas 900 vagas à população, sendo 450 em cada quinzena.

Os procedimentos ocorrerão entre os dias 2 de julho a 1º de agosto e são totalmente gratuitos. As marcações devem ser feitas através do site seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808, no horário das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Avenida Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus.

BALANÇO DO HVR - Por mês, o Hospital Veterinário do Recife realiza mais de 4 mil cirurgias e consultas, entre urgência, emergência e ambulatoriais. Desde sua inauguração, em 2017, o HVR já castrou mais de 27 mil animais, fez cerca de 9 mil cirurgias e, somando todos os atendimentos, fez quase 100 mil procedimentos.

Serviço:

Castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife no mês de julho

Dias de marcação: 1, 2, 15 e 16/7

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808

Horário: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Da assessoria

A empreendedora Raíssa Vasconcellos, fundadora da empresa Pitaya Pet, se juntou com o Chef Rapha Vasconcellos e a Veterinária Nutricionista Ana Elysa Travassos e ciraram uma comida para animais 100% natural, visando contribuir com uma melhor qualidade de vida e oferecer mais energia, vitalidade e bem estar aos pets.

O cardápio é variado, exclusivo e sempre com novidades, impedindo que o cachorro enjoe da alimentação. Entre as opções, espetinho de coração, carne de panela, porquinho grelhado, yakissoba canino, strogonoff de filé, salmão grelhado, frango a role, frango de panela e peixe fresco com fígado bovino. 

Todo o cardápio foi produzido como uma parceria, já que as refeições do cardápio são feitas por Rapha Vasconcellos, com o acompanhamento e aprovação da nutricionista veterinária. "As refeições da Pitaya Pet são preparadas para cachorros a partir dos 3 meses, sem limite de idade, raça ou porte. Sempre respeitando a variedade e o equilíbrio nutricional que nossos animais precisam.  É uma forma de demonstrar carinho, cuidado e atenção com quem sempre nos dá tudo isso e nunca pede nada em troca" explicou Raíssa Vasconcellos.

Os produtos podem ser adquiridos através do aplicativo Delivery Direto, nas lojas Noff Noff (Boa Viagem ou Graças) ou através do Whats App: (81) 98878-5180.

 

Um restaurante israelense perto de Tel Aviv serve frango fabricado em laboratório, apresentado como um produto orgânico que pode atender à crescente demanda por alimentos.

No andar térreo de um prédio despretensioso em Ness Ziona, no centro de Israel, o restaurante "El Pollo" serve hambúrgueres em um ambiente original, já que, do outro lado da elegante sala com luz filtrada, os consumidores veem, através de grandes janelas, o laboratório onde os técnicos trabalham atrás de grandes tanques de aço inoxidável.

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"É a primeira vez no mundo que você pode saborear carne cultivada em laboratório enquanto observa seu processo de produção", entusiasma-se Ido Savir, diretor da empresa SuperMeat.

Não há animais aqui. Em seu laboratório, células de ovos fertilizados são cultivadas em biorreatores, alimentados com líquidos vegetais ricos em proteínas, gorduras, açúcar, minerais e vitaminas.

Graças a esses fluidos nutritivos, as células se desenvolvem como o fariam no corpo do animal, transformando-se em tecido muscular e gordura.

Ao final do processo, o líquido é retirado do reator de onde é coletada a carne artificial.

"Delicioso", diz Gilly Kanfi, que se descreve como uma "carnívora". "Se eu não soubesse, pensaria que era um hambúrguer de frango como qualquer outro", explica esta mulher de Tel Aviv.

Kanfi reservou meses antes para ser cobaia neste restaurante que não faz seus clientes pagarem pela experiência culinária.

Em dezembro, o frango artificial foi servido em um restaurante de Singapura. E o primeiro bife in vitro feito de células-tronco de vaca por um cientista holandês da Universidade de Maastricht, Mark Post, foi apresentado em 2013.

Desde então, várias novas empresas foram criadas neste setor.

- Carne 'in vitro' é carne?

À frente do SuperMeat, o israelense Ido Savir, um cientista da computação vegano, se considera na "linha de frente de uma revolução alimentar", que visa produzir alimentos enquanto limita o impacto no meio ambiente.

A carne 'in vitro' é um setor que pode "aumentar a segurança alimentar mundial, com um processo sustentável, amigo dos animais e eficiente", segundo ele.

Permite "reduzir a quantidade de terra, água e muitos outros recursos usados" para a produção de carne, diz ele, já que a pecuária intensiva é fonte de metano, gás que favorece o efeito estufa.

No entanto, ainda há dúvidas sobre o real impacto ambiental da produção de carne de laboratório, em particular o seu consumo de energia e a sua segurança sanitária.

Ido Savir espera obter certificados que lhe permitam vender seu frango em Israel ou no exterior. Sua empresa é capaz de produzir centenas de quilos de carne por semana, explica à AFP.

Ter carne no prato sem se sentir culpado pelo bem-estar animal "é incrível", estima Annabelle Silver, que há anos não comia produtos derivados de carne.

"Um dos motivos pelos quais me tornei vegetariana é porque [a indústria da carne] é antiética, não é sustentável", explica ela.

Mas o frango 'in vitro' é carne? Os vegetarianos não são os únicos a levantar a questão em Israel, onde muitos habitantes seguem as regras do código alimentar do judaísmo.

O rabino Eliezer Simcha Weisz acredita que a produção de carne ecologicamente correta pode resolver alguns "problemas do mundo" e que o frango de laboratório poderá em breve obter certificação 'kosher'.

"Passo o dia limpando cocô", lamenta a protetora Verônica. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

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Para conseguir conversar com a reportagem, Verônica* se tranca no quarto, o único cômodo de seu apartamento, localizado na Zona Sul do Recife, que não foi destruído pelos cerca de 80 gatos que resgatou das ruas. Fora do compartimento, a protetora de animais, atualmente desempregada, só dispõe de móveis deteriorados, paredes sujas e um piso invariavelmente coberto de fezes. “Eu passo o dia limpando cocô, não tenho um minuto de sossego. Só quando falta material de limpeza, aí é outra agonia. O cheiro não sai só com água, dependo de doações”, comenta. Endividada e enfrentando quadro de depressão, Verônica experiencia uma situação descrita como comum pelos protetores residentes no Recife, que se queixam da morosidade da prefeitura na assistência aos animais de rua.

“Minha situação piorou depois que um pessoal entrou em contato me pedindo para socorrer os gatos que viviam em um hotel desativado em Boa Viagem. As pessoas tinham medo de o prédio ser demolido com eles lá dentro. Me prometeram que, se eu fizesse o resgate, me ajudariam com os custos de ração e saúde dos bichos. Alguns animais morreram, mas outros trinta e cinco ficaram comigo”, conta Verônica.

 Na tentativa de conter a proliferação da esporotricose, Verônica mantém os animais doentes em gaiolas. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

A ajuda financeira combinada, contudo, não vem dando conta dos altos custos com saúde e alimentação dos animais. “Oitocentos reais por mês para tantos gatos é muito pouco. Para piorar minha situação, alguns deles estão com esporotricose, uma doença contagiosa. O tratamento é feito com itraconazol de 100g, que agora está custando R$ 600 a mais na quantidade que compro, direto na distribuidora”, comenta.

Em um esforço desesperado no sentido de evitar a proliferação da esporotricose, Verônica mantém os gatos doentes em gaiolas. Ela mesma, contudo, já apresenta feridas causadas pela doença, transmissível para humanos. Falta dinheiro para o próprio tratamento. "Já devo pelo menos R$ 3 mil em ração que comprei fiada. Compro cerca de 140 kg por mês, dá mais de R$ 1 mil só de ração. Tem dias que não tenho o que comer”, lamenta. 

Protetora apresenta feridas na pele em razão de doença transmitida pelos gatos resgatados. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

Verônica também se queixa da dificuldade para conseguir agendar castração no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Mello (HVR) , localizado no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da capital pernambucana. “Nunca tive ajuda da prefeitura, nota zero. Eles só agendam uma castração por CPF, mas vivo com oitenta gatos resgatados. Como vou sair para o fim do mundo, pagando dinheiro que não tenho a Uber, para levar apenas um animal? Acabo fazendo em um veterinário por conta própria, pagando R$ 50 por operação”, conta.

Em processo depressivo, a protetora se diz arrependida de ter feito os resgates. “Choro todos os dias, porque não vejo saída para minha situação, estou sem autoestima, exausta. Às vezes, não tenho nem vontade de viver, meu medo é de morrer e deixar esses gatos sozinhos. Faço por amor, mas não dou mais lar temporário. Sinto muito pelos bichos”, desabafa.

Aumento do abandono

Protetores afirmam que pandemia de Covid-19 aumentou número de animais largados nas ruas e em mercados públicos. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

De acordo com o protetor Cláudio Braga, a pandemia de Covid-19 provocou o aumento do número de animais abandonados na Região Metropolitana do Recife. “Isso foi sentido por todos e se deve a coisas como as diversas informações falsas que circularam sobre os animais transmitirem o novo coronavírus. Além disso, a própria crise econômica levou muita gente a abandonar cães e gatos”, explica.

O cenário motivou uma reunião entre ativistas pelos direitos dos animais e a prefeitura do Recife. Presente no encontro, a vereadora Andreza Romero informou que, em levantamento promovido por seu gabinete, foi constatado o crescimento de 70% dos casos de abandonos de animais na capital pernambucana, durante o período de crise sanitária. “A vereadora nunca foi atrás de contato com as instituições, trabalha de forma individual com pessoas que a procuram pedindo isso ou aquilo. Enquanto isso, a prefeitura até hoje não possui uma ação mais efetiva no sentido de reduzir o número de abandonos e as dificuldades para se conseguir uma castração. Ninguém consegue atendimento pelos telefones que eles oferecem”, aponta Braga.

É por essa razão que, segundo o ativista, muitos protetores recorrem a clínicas particulares, acabando por criar dívidas. “Deveria haver um projeto de atendimento psicológico para essas pessoas, que já não conseguem cuidar dos animais, diante de uma demanda tão alta. Meu salário está comprometido, porque estou ajudando outros protetores. Vou deixar meus amigos passando fome?”, lamenta.

“Cheguei a comer a ração”

Renata alugou uma casa para viver com 42 animais resgatados. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

O sentimento de frustração diante da impossibilidade de suprir a alta demanda de acolhimento de animais de rua é compartilhado pela protetora Renata*, que também alugou uma casa para viver com 42 animais resgatados, dos quais 24 já foram adotados por outras famílias. “Eu devo aluguel, conta de água e luz. Me alimento porque meus vizinhos me dão comida. Um traz café da manhã, outro almoço, outro a janta. Eu já cheguei a comer a ração com os bichos”, relata.

A protetora costumava trabalhar vendendo bombons pelas ruas. “Com a pandemia, fiquei com medo de pegar Covid e desisti. Acho que minha situação estaria bem melhor se a prefeitura oferecesse ração para os protetores, assim como uma estrutura melhor de castração”, opina.

Renata também critica a atuação da vereadora Andreza Romero, que se elegeu em 2020, sob a promessa de transformar o HVR em unidade 24 horas, implementar o SAMU Animal, bem como de resgatar “todos os animais abandonados”. “Sabemos que isso não tem como acontecer, ninguém consegue tirar todos os bichos das ruas. Mas onde está o abrigo que ela prometeu? Essa vereadora não faz nada pelos animais, o que ela sabe fazer é pedir votos”, queixa-se.

Protetores denunciam dificuldade para conseguir agendar castração no Hospital Veterinário do município (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

Por meio de sua assessoria de imprensa, Andreza Romero informou que o abrigo para os animais de rua será construído com recursos próprios, oriundos de seu salário como vereadora. “Um projeto responsável como este, precisa ser bem planejado e executado. Está na fase de aquisição do terreno e o projeto do prédio já foi desenvolvido por arquitetos”, escreveu. A vereadora não respondeu sobre o prazo para entrega da estrutura.

Já a Prefeitura do Recife comunicou que, por meio da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA), está estruturando um plano de expansão do Hospital Veterinário do Recife, bem como a ampliação dos atendimentos oferecidos no local. “Entre as medidas, está previsto construir um novo bloco cirúrgico para aumentar o número de procedimentos, sala de internamento para os pets e dotar o equipamento público com atendimento 24 horas”, diz a nota oficial.

Abandonar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que, em setembro do ano passado, foi sancionada a Lei Federal nº 14.064/20, que aumenta a pena de detenção de até um ano para até cinco anos para quem cometer este delito.

A prefeitura do Recife mantém um canal específico para denúncia de casos de abandono e violência animal, por meio do telefone 3355-8371, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. As queixas também podem ser feitas através da Ouvidoria Geral da administração municipal, pelo telefone 0800-281-0040. A denúncias são analisadas em conjunto pela SEDA e pela Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma). De acordo com a prefeitura, de janeiro deste ano até o dia 30 de abril, a pasta já recebeu 291 denúncias de suspeitas de maus-tratos.

*Nome fictício

Conhecidos pela sua paixão pelos cachorros, os Biden levaram agora para a Casa Branca um gato. "Sim, é verdade", disse a primeira-dama Jill Biden ao comentar a novidade no programa Today da NBC, em uma entrevista transmitida nesta sexta-feira (30).

A chegada de um primeiro felino à Casa Branca significa um novo desafio para o pastor alemão Major, do casal presidencial. O jovem ex-cão de resgate, um fiel companheiro de outro pastor alemão, Champ, muito mais velho, realiza desde abril sessões para melhorar seu comportamento, depois de ter protagonizado vários incidentes com mordidas.

O presidente Joe Biden disse que o comportamento pouco presidencial do cão deve-se ao fato de ter se surpreendido com a grande presença de agentes do Serviço Secreto e outras pessoas no movimentado complexo da Casa Branca.

Agora, o ansioso Major também terá que usar suas novas habilidades com um gato. "Isso faz parte de seu treinamento. Levaram-no para um abrigo com gatos e isso o fez bem", disse Jill Biden.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Pesquisas Biomédicas do Hospital Naval Marcílio Dias, do Laboratório de Imunofarmacologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e médicos veterinários da Clínica Rio Vet avaliaram 311 animais domésticos para a covid-19.

O objetivo da pesquisa é verificar se animais domésticos, como cachorros e gatos, poderiam ser infectados pelo SARS-CoV-2. “E, sendo possível a infecção, identificar quais mutações foram necessárias para a passagem do vírus entre as espécies”, informou à Agência Brasil a veterinária Luciana Myashiro, da Rio Vet, responsável técnica pelo projeto.

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Dos 311 animais, 251 eram cães e 60 eram gatos, todos da região de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Do total, 26 animais (19 cachorros e 6 gatos) estavam infectados pelo vírus da covid-19 e apresentavam sintomas gripais, mas a maioria estava assintomática.

Segundo  a bióloga virologista do hospital, primeiro-tenente Shana Barroso, a técnica usada na análise foi a RT-qPCR. Os resultados preliminares, que mostram uma taxa de infecção dos animais pelo SARS-CoV-2 maior do que as relatadas em trabalhos já publicados, podem contribuir de forma relevante para o entendimento da infecção de cães e gatos pelo vírus, afirmam os pesquisadores.

Investigação

O estudo completo prevê a investigação de cães e gatos domésticos infectados por SARS-CoV-2, verifica a presença de anticorpos contra o vírus e se estes são capazes de neutralizar o vírus. “Faremos também o sequenciamento do material genético viral encontrado nos animais para avaliar possíveis mutações ou a presença de variantes”. Por fim, será feita a detecção de anticorpos IgM e IgG, que são reagentes positivo e negativo, respectivamente. Os tutores serão indagados sobre histórico de covid-19 em pessoas que tenham contato próximo aos animais.

Luciana Miashiro explicou que São João de Meriti foi escolhido para dar partida à pesquisa por ser a terceira cidade com maior densidade populacional do Brasil. “Estima-se que [o município] tenha 85 mil animais. Além disso, estávamos em busca de uma clínica [em] que os profissionais abraçassem a pesquisa e acreditassem na sua importância e que tivesse credibilidade no mercado". Segundo Luciana, avaliações positivas em sites especializados levaram à Clínica Rio Vet, que aceitou entusiasmada colaborar com o projeto.

O teste molecular para detecção do novo vírus é oferecido aos tutores que levam os cães e gatos para consulta ou atualização do calendário de vacinação. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido de que a pesquisa foi previamente aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) do Hospital Naval Marcílio Dias, o material é coletado para análise, majoritariamente via swab retal.

Transmissão

Luciana disse que o número de casos positivos encontrados pela pesquisa é alto, quando comparado ao de estudos similares já publicados em revistas internacionais. A veterinária destacou, entretanto, que todas as pesquisas publicadas até hoje mostram chances praticamente nulas de transmissão do vírus de animais domésticos para humanos. “Até agora, não temos conhecimento de evidências científicas de que os animais domésticos poderiam se tornar reservatórios do SARS-Cov-2.” de ainda não há comprovação de que a doença possa causar morte nos animais.

A pesquisa foi uma das selecionadas pela chamada emergencial da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e recebeu aporte financeiro de R$ 250 mil. O estudo será ampliado para mais quatro regiões do Rio de Janeiro que ainda não foram definidas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), animais domésticos não transmitem a covid-19 para seus donos, mas estes são capazes de transmiti-la aos animais que, de uma forma geral, têm um bom desfecho. Estudos da literatura já identificaram o SARS-CoV-2 em tigres e leões de zoológicos, informaram os pesquisadores.

 

Várias organizações internacionais, incluindo a OMS, pediram nesta terça-feira (13) a suspensão no mundo inteiro da venda de mamíferos selvagens vivos nos mercados de alimentos, devido aos riscos de transmissão ao ser humano de novas doenças infecciosas.

"Os animais, em particular os animais selvagens, são a fonte de mais de 70% de todas as novas enfermidades infecciosas nos humanos, muitas delas provocadas por novos vírus", destacam em um comunicado a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, na sigla em inglês).

A transmissão ao ser humano do vírus da covid-19 por esta via é uma das hipóteses preponderantes dos especialistas que trabalham para a OMS.

Em seu recente relatório sobre as origens da doença, os especialistas destacaram que um mercado de Wuhan - a metrópole chinesa em que foram registrados os primeiros casos - parece ter sido um dos pontos mais importantes de propagação da pandemia no fim de 2019.

Desde então, a doença se espalhou por todo o mundo e provocou mais de 2,93 milhões de mortes, segundo um balanço da AFP atualizado na segunda-feira.

Além da suspensão das vendas, as organizações internacionais pedem normas aperfeiçoadas de higiene e saneamento nestes mercados tradicionais para reduzir tanto a transmissão do animal para o ser humano como o contágio entre comerciantes e clientes.

Também recomendam normas para controlar a criação e a venda de animais selvagens nos mercados para o consumo humano.

As organizações solicitam ainda que os inspetores veterinários sejam treinados para aplicar as novas normas, assim como o reforço dos sistemas de vigilância para detectar rapidamente novos patógenos e planejar campanhas de informação e conscientização para os comerciantes e os clientes.

- Um grande perigo -

Há um risco de transmissão aos humanos que entram em contato com a saliva, o sangue, a urina, o muco, a matéria fecal ou outros fluidos de um animal infectado, destacam as três organizações, que explicam que o risco de tocar uma superfície contaminada aumenta o perigo.

As zoonoses - doenças ou infecções naturalmente transmissíveis dos animais vertebrados ao ser humano - constituem uma grande proporção do conjunto de doenças infecciosas recentemente identificadas, assim como de varias enfermidades existentes.

"Algumas doenças, como o HIV, começam como zoonoses, mas depois se transformam em cepas encontradas apenas no homem. Outras zoonoses podem provocar surtos recorrentes, como o ebola e a salmonelose. Outras, como o novo coronavírus, têm potencial para causar pandemias globais", afirma a OMS em seu site.

Este tipo de mercado não é exclusivo da China. "Os mercados tradicionais têm um papel central no abastecimento de alimentos e trabalho (de muitas pessoas). Proibir a venda destes animais pode proteger a saúde das pessoas, tanto das que trabalham como das que compram!", destaca o comunicado conjunto.

Os mercados de Wuhan, no centro da China, eram alimentados por várias fazendas onde o novo coronavírus, inicialmente e provavelmente hospedado por um morcego, pode ter sido transmitido para um animal intermediário.

Esta é a teoria privilegiada pelo grupo de especialistas internacionais e chineses designados para descobrir a origem da pandemia. O animal intermediário, caso tenha sido o responsável, ainda não foi identificado. Também são examinadas outras teorias, como a transmissão de carne congelada de animais selvagens.

Parte da comunidade internacional, que considera que a equipe conjunta não teve condições de trabalhar com total independência e transparência na China, deseja mais investigações sobre uma possível fuga do vírus de um laboratório de Wuhan.

Após indicar que presidiários deveriam ser cobaias de remédios e vacinas, Xuxa Meneghel foi chamada de 'nazista' nas redes sociais e precisou pedir desculpas em plena madrugada do seu aniversário. Em meio à polêmica, neste sábado (27), a apresentadora completa 58 anos.

"Tô aqui pedindo desculpas a todos vocês. Eu que não usei as palavras certas", iniciou a retratação em um vídeo publicado em seu perfil do Twitter. "Quem sou eu pra dizer que essas pessoas estão ali, devem ficar ali ou morrer ali? Quem sou eu pra fazer isso? Se faço isso, tô sendo ruim tanto quanto as outras pessoas que também maltratam outras vidas", refletiu.

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Ela assumiu o erro ao propor a testagem de medicamentos em condenados, ao invés de animais, e distanciou-se dos ataques de preconceito racial e socioeconômico. "Me veio primeiro na cabeça uma coisa que sempre fico pensando, 'uma pessoa que estupra uma criança, que fica num presídio, anos ali, poderia pensar em ajudar outras pessoas de alguma maneira", justificou.

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A polêmica

A posição polêmica foi defendida por Xuxa na noite da sexta (26), em entrevista à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre projetos de lei de combate aos maus-tratos animais e uso de bichos na indústria farmacológica.

"Acho que, com remédios e outras coisas, eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano [...] na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros para sempre em prisões, que poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos", disse a apresentadora.

Ela aponta que participar voluntariamente de testes de remédios e cosméticos daria alguma serventia à vida dos reclusos. “Acho que pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas com remédios e com tudo. Aí vem o pessoal dos Direitos Humanos e dizer que não podem ser usados. Mas se são pessoas que está provado que irão passar sessenta, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco das vidas delas para ajudar outras pessoas. Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas", destacou.

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“A cidade é minha roça, a minha luta é na carroça”. Há 8 anos, a palavra de ordem ecoava pelas ruas do Recife, em protestos promovidos por carroceiros contra a Lei Municipal nº 17.198, mais conhecida como Lei da Tração Animal, regulamentada em 2019, determinando redução gradativa das carroças em um prazo de dois anos. Passado o tempo, o fim do prazo coincidiu com o início da 18ª legislatura da Câmara Municipal do Recife, que trouxe Andreza Romero (PP), defensora dos direitos dos animais, para posição de principal voz em defesa da implementação da lei.

Com um atraso de seis anos e, após determinação judicial, o Decreto 32.121/2019 proíbe o tráfego de veículos com tração animal imediatamente nas grandes avenidas do Recife, sem restrição de horário, e estabelece a realocação dos carroceiros em outras atividades. No entanto, a Prefeitura do Recife anunciou que pode adiar a implementação da lei.

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“A lei é um instrumento de justiça e de qualidade de vida para os animais, e ainda prevê qualificação e realocação dos carroceiros em outras atividades. A realidade é que, apesar dos que cuidam dos animais, muitos deles alegam que os animais foram feitos para trabalhar, e submetem os bichos a cargas além da que suportam. De maneira geral, expor os animais ao sol e à chuva e ainda agredi-lo, diariamente, configura crime de maus-tratos. São casos tristes, que ilustram a urgência de proteger esses animais.”, a vereadora enfatiza.

Decreto

Nas vias chamadas de “coletoras”, que levam o tráfego para avenidas e ruas de fluxo rápido, as carroças estariam permitidas das 9h às 16h e das 21h às 6h, até fevereiro deste ano. “Em decorrência da crise sanitária da Covid-19 e da necessidade de cumprimento de medidas de prevenção ao novo coronavírus, algumas ações previstas no programa foram paralisadas”, a prefeitura informou.

Com o fim do tempo estabelecido, a vereadora cobrou fiscalização ao governo municipal. “Encaminhamos dois ofícios ao governo municipal e às autoridades, exigindo a eficácia da lei”. Andreza afirma que o governo municipal poderia ter investido em abordagem educativa e conscientização, mesmo durante a pandemia.

A vereadora diz que adiar a implementação da lei coloca em risco os animais, as crianças – “muitas dessas carroças são guiadas por adolescentes”, ela afirma – e a segurança no trânsito. "Nós recebemos denúncias de carroceiros que viajam pela contramão de estradas locais e até BR's", relata. Ela acrescenta que, em vista da garantia de direitos dos animais e das diversas problemáticas relativas ao tema, a medida já foi implementada em outras cidades brasileiras. “Esse é um movimento nacional. A lei de maus-tratos é constantemente desrespeitada. Esses animais morrem por exaustão, sofrem abandono e não são alimentados corretamente. O poder público não pode continuar fazendo vista grossa diante disso”, finaliza.

Projeto de Lei 134/2019 

A ampliação da proibição para todas as cidades de Pernambuco não deve demorar. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o PL 134/2019 segue em discussão. “Os veículos de tração animal são medievais e expõem os animais à crueldade. A resistência à proibição é mais uma questão política, em razão da forte mobilização e história da categoria, mas tradições, quando submetem qualquer ser a condições análogas à escravidão, de subserviência e de humilhação, podem e devem ser quebradas”, Romero Albuquerque, autor do projeto, ponderou. 

*Da assessoria

 

O Ibama anunciou na manhã desta quinta-feira, 25, que o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Seropédica, na Baixada Fluminense, passará a contar com 11 novos tratadores de animais a partir da próxima terça-feira, dia 2 de março. O Estadão apurou que apenas quatro servidores atuam no local atualmente. Nos últimos meses, centenas de animais morreram no local por falta de cuidados adequados ocasionada pela falta de profissionais.

Segundo o Ibama, cinco processos de apuração serão abertos para investigar a responsabilidade pelas mortes dos animais. O número total de óbitos não foi informado pelo instituto, mas seriam cerca de 600 nos últimos quatro meses. A principal causa, de acordo com a denúncia que está sendo apurada, foi a falta de alimentação adequada, motivada pela quantidade insuficiente de tratadores.

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O Ibama, por sua vez, declarou em nota que "o contrato de alimentação e segurança do local segue em pleno funcionamento". O instituto disse ainda que, devido à pandemia de covid-19, os Cetas estão funcionando em plano de contingência, restritos ao recebimento de animais oriundos de resgates ou recolhidos em caráter emergencial.

O Centro de Triagem do Rio de Janeiro fica na Floresta Nacional Mário Xavier, às margens da BR-465. O acesso ao local é relativamente fácil. Mas o aspecto geral é de abandono, com instalações antigas.

Agentes da Polícia Federal foram ao Centro de Tratamento de Animais do Ibama, em Seropédica, na Baixada Fluminense, para apurar a informação de que centenas de animais silvestres morreram no local nos últimos meses. O local abriga bichos silvestres em recuperação de ferimentos e doenças, que depois de tratados e curados são devolvidos à natureza.

Segundo informações da TV Globo, 600 animais teriam morrido por falta de cuidados adequados nos últimos quatro meses. O motivo seria o fim do contrato com uma empresa terceirizada que prestava serviços no local.

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Ao Estadão, a Polícia Federal confirmou que esteve no local na segunda-feira, 22. A corporação informou que funcionários que ainda trabalham no local foram "convidados a comparecer à PF para prestar informações".

O Ibama não confirmou - nem desmentiu - as mortes dos animais ou eventuais problemas na gestão. Em nota, o Instituto informou apenas que "as equipes da Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Corregedoria e Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama já foram acionadas e farão a apuração e adoção das medidas necessárias".

Uma cobra da espécie jiboia foi resgatada nesta terça-feira (17), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-232, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O animal de 1,5m estava na rodovia e corria risco de atropelamento.

Os policiais realizavam uma ronda no Km 135, quando foram alertados por um motorista sobre a situação do animal. Os agentes foram até o local e resgataram a jiboia em segurança.

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O animal não possuía nenhum ferimento e foi levado para uma área de mata localizada na Serra dos Cavalos, também em Caruaru.

O Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UNG) está com agenda aberta para atendimentos. As consultas são diversas: clínica médica, cirurgias de pequenos animais, castração de cães e gatos, vacinação, emergências e clínica voltada a animais silvestres e exóticos. Os valores das consultas são a partir de R$ 50 com direito a retornos em até 15 dias, desde que na mesma patologia do primeiro atendimento.

As consultas precisam ser marcas previamente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h30, exceto em casos de urgência. Há a disposição exames laboratoriais, raio-x e ultrassom. Vale frisar que o tutor responsável pelo bichinho precisar ir munido de documento com foto para fazer a abertura de ficha. Caso haja histórico clínico, pode levar os exames do animal.

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Ao todo, o local atua com onze especialidades de atendimentos, sendo elas: acupuntura, cardiologia, anestesiologia veterinária, dermatologia, oncologia veterinária, endoscopia, odontologia, neurologia, oftalmologia, eletroquimioterapia e oftalmologia.

"Atualmente, o Hospital Veterinário da UNG conta com uma ampla estrutura para proporcionar o melhor atendimento possível aos animais que chegam. Nossa maior preocupação é possibilitar os tratamentos adequados e necessários aos pets, para que eles possam viver mais e de forma saudável", pontua Lourival Belizario de Oliveira, gestor do Hospital Veterinário.

Serviço

Hospital Veterinário UNG

Onde: Av. Otávio Braga de Mesquita, 210, Vila Flórida, Guarulhos - SP

Quando: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h30.

Valor: a partir de R$ 50

Informações: (11) 2464-1152

 

*da Assessoria de Imprensa

A acupuntura é um modelo de tratamento que pertence a Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O método consiste na inserção de agulhas finas na pele, que visam tratar de doenças que causam desequilíbrio no corpo. Esse procedimento também pode ser aplicado em animais.

De acordo com a especialista em acupuntura animal e veterinária do Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UNG), Samara dos Santos, o procedimento é recomendado na prevenção e tratamentos de animais que sofrem de doenças e alterações no organismo. A técnica também auxilia o sistema imunológico, equilibra as funções orgânicas e colabora nos processos de desinflamação. "Muito recomendado para promover bem-estar e diminuir a dor de animais portadores de doenças musculoesqueléticas, neurológicas, dermatológicas e comportamentais", explica.

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As agulhas são colocadas nos acupontos do animal, que são os locais da pele que possuem resposta a estímulos. "Cada acuponto possui uma função específica relacionada à algum órgão, víscera e meridiano energético correspondente. O estímulo nos acupontos pode ocorrer através do uso de agulhas, moxabustão, laserpuntura, acupressão, cromopuntura entre outras técnicas", detalha Samara.

Segundo a especialista em acupuntura animal, a inserção das agulhas no animal não causa dor, mas a sensibilidade individual e as necessidades energéticas do pet podem causar a sensação de fisgadas em alguns pontos específicos. "Essa sensação é causada pela chegada de energia ao meridiano", comenta.

O tratamento dura em média 25 a 30 minutos, mas pode variar de acordo com a necessidade e temperamento do pet. "A quantidade será conforme a resposta do organismo do animal frente ao tratamento. Normalmente são realizadas de 5 a 10 sessões semanais, após esse período sessões quinzenais e mensais", descreve Samara.

De acordo com a veterinária, qualquer pet pode realizar o procedimento, mas, será necessária uma avaliação prévia do especialista em acupuntura veterinária, que é o único profissional autorizado a realizar o tratamento. O custo de cada sessão pode variar de R$ 80 a R$ 150.

Colaborou Victor Gouveia

Protetores de animais denunciam que a casa de número 128 da Rua do Aragão, bairro da Boa Vista, no centro do Recife, está passando por demolições sem que os animais que vivem em seu interior sejam retirados. Os denunciantes comentam que há cerca de 50 gatos no local, para os quais levam ração e comida. 

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A protetora Bia Noce, que acompanha o caso há cerca de um mês, conta que os animais eram alimentados pelo antigo morador da casa, o aposentado Manoel da Rocha Mourão. “Os gatos estão lá faz muito mais tempo. Há 10 anos, eu passava por lá e já os via com esse senhor. Disseram que ele foi tirado de lá por um problema de saúde, mas quem tirou esse senhor dessa casa, tinha que socorrer os gatos. Abandono é crime”, conta.

Relatos dão conta de que há até um idoso em situação de abandono vivendo no local. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Conhecida por seu ativismo ambiental, Bia logo foi chamada por moradores da região para socorrer os animais abandonados. No local, a princípio para levar ração para os gatos, ela foi surpreendida com a presença de um idoso, que se identificou como sobrinho de Manoel Mourão. “Depois entendi que também havia sido abandonado pela família, Deus me livre de alimentar os animais e não ele. Esse senhor está lá desde que o tio foi embora, então estou sempre levando alimentação para ele, mesmo não tendo condições. Estou arrecadando para levar mais”, explica.

Suspensão da obra

Na última quarta (27), a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife informou, através de sua assessoria de imprensa, que enviaria “uma equipe ao local para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias”. Na tarde de quinta (28), a obra foi embargada.

Os animais, contudo, seguem no local. A reportagem também solicitou posicionamento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco a respeito do idoso em situação de abandono que vive no local. A instituição não deu retorno até o fechamento desta matéria.

Protetores deixam ração em frente ao tapume da obra, na tentativa de alimentar os animais. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Visita anterior

Em julho de 2018, o LeiaJá visitou o imóvel em questão. À época, a reportagem conheceu seu último morador, o ex-jogador de futebol Manoel da Rocha Mourão, conhecido por ter jogado no Santos Futebol Clube no mesmo período que Pelé. Na ocasião, o aposentado vivia com cerca de trinta gatos e aproveitou a matéria para pedir que voluntários adotassem alguns dos animais. “Começou a aparecer uma enxurrada deles. Minha cabeça não concorda com você pegar um bichinho desse e jogar longe”, comentou. 

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Desde setembro de 2020, quando foi sancionada a Lei Federal nº 14.064/20, a pena de detenção prevista para a ilegalidade foi ampliada de um para até cinco anos. A nova legislação também transferiu o rito processual do juizado especial para a vara criminal. 

Um biólogo russo foi flagrado nesta madrugada de quarta (20) pela Polícia Federal (PF) tentando levar aproximadamente 100 animais vivos, incluindo lagartos, aranhas, sapos e peixes, do Brasil para a Rússia. A apreensão foi realizada no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. De acordo com a PF, o homem escondia os animais em suas bagagens e tinha a intenção de comercializá-los no país europeu.

Nas imagens feitas pela Polícia Federal, é mostrado que alguns animais foram colocados em potes de cozinha e os peixes foram depositados em garrafas de água mineral. O suspeito confessou que veio ao País coletar os animais e informou que eles foram recolhidos nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Após a conflagração da ocorrência, Ibama foi acionado e encaminhou uma equipe até o aeroporto. O Instituto Butantan também foi notificado e deve contribuir com a elaboração de relatório sobre as espécies apreendidas.

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