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Após o Governo de Pernambuco anunciar que vai estender o prazo das medidas restritivas por mais 15 dias, a associação dos estabelecimentos de bares e restaurantes (Abrasel) afirmou que a decisão vai fechar mais estabelecimentos. Nessa quinta-feira (6), o estado atingiu o recorde de registros da Covid-19 com 3.074 novos casos.

Para prorrogar o plano de convivência, a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, destacou que o momento é de prudência, diante dos altos índices de transmissão e ocupação dos leitos de UTI no estado, que atualmente atende com 97% da capacidade.

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Embora entenda a gravidade da crise sanitária em Pernambuco, em nota, a Abrasel afirma que a determinação vai ampliar o número de fechamentos de bares e restaurantes. Um levantamento por amostragem produzido pela entidade calcula que dos 17 mil estabelecimentos no estado, 6.920 já fecharam as portas. Pernambuco acumula 14.358 óbitos em decorrência da infecção e mais de 418 mil contaminados.

"A prorrogação do plano de convivência por mais 15 dias vai, evidentemente, impor mais sacrifícios e ampliar o número de fechamentos de bares e restaurantes.

Sabemos da dificuldade de conciliação em mantermos nossos pleitos de flexibilização de horários quando a taxa de ocupação das UTI's na rede hospitalar atinge os 97%.

Seguimos funcionando, mantendo todos os mais rígidos protocolos e tentando sobreviver", reforça o comunicado.

Neste fim de semana, dois bares e uma casa de shows com mais de 40 pessoas foram interditados pelo Procon-PE (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). Os estabelecimentos no Grande Recife descumpriam o decreto do Governo de Pernambuco para controlar a Covid-19.

Na noite do sábado (1º), o Parque Show Curado, no Curado 5, em Jaboatão dos Guararapes, promovia uma festa de aniversário clandestina e foi fechado pela fiscalização. No local, mais de 40 convidados se aglomeravam e não utilizavam máscara de proteção, de acordo com a entidade. Todos foram conduzidos para a Delegacia de Prazeres.

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Já no Recife, os bares Liamba, no bairro da Graças, e o Back da Capung Beer, na Madalena, estouraram o prazo de funcionamento de fins de semana e feriados, e foram autuados com as portas abertas após às 18h.

O levantamento do Procon-PE calcula que 697 estabelecimentos foram visitados só neste ano. Desses, 187 foram autuados e 53 interditados.

“Vamos continuar fiscalizando e punindo quem não cumprir as medidas previstas pelo Governo de Pernambuco. Não é nossa intenção punir ninguém, mas os estabelecimentos e as pessoas precisam se conscientizar do momento de difícil que estamos atravessando”, reforça o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

No fim de semana de novas flexibilizações da quarentena em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ampliou a permissão para bares e restaurantes colocarem mesas e cadeiras em vagas de estacionamento que funcionam como "extensões temporárias das calçadas". O decreto foi publicado no Diário Oficial da Cidade no sábado, 24, e tem como objetivo aumentar o distanciamento social entre os clientes.

Em agosto do ano passado, a gestão municipal anunciou o projeto-piloto Ruas SP, que permitiu em caráter temporário que bares e restaurantes ampliassem a capacidade de atendimento com mesas e cadeiras em vagas de estacionamento em quatro pontos do centro da cidade. Os locais eram as ruas José Paulo Mantovan Freire, Bento Freitas (entre as ruas Marquês de Itú e Epitácio Pessoa), Major Sertório (entre as ruas Araújo e Rêgo Freitas) e General Jardim (entre as ruas Araújo e Rêgo Freitas). "É difícil o controle do distanciamento social quando autorizamos o uso das calçadas, que em São Paulo são mais estreitas em sua média do que em outras grandes capitais europeias ou americanas", afirmou Covas naquela época.

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O novo decreto continua proibindo a presença de clientes em pé, "em qualquer hipótese", mas não define ainda quais serão os trechos e ruas com permissão para implementar o novo modelo de atendimento. De acordo com o texto, essa decisão será tomada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento e "utilizará critérios técnicos, bem como poderá considerar a manifestação de interessados". As inscrições já podem ser feitas pelo site da secretaria.

Pelas novas regras do Plano São Paulo, restaurantes podem abrir das 11h às 19h. Bares só podem abrir na função de restaurante, servindo comida e com clientes sentados. A ocupação máxima dos estabelecimentos é de 25%. A Abrasel-SP, entidade que representa o setor, diz que as restrições impedem a lucratividade e quer limite de clientes de 40%, com horário de funcionamento até 22h. Especialistas em saúde temem que afrouxar o isolamento social resulte em nova pressão sobre os hospitais.

A partir da definição, que será feita de forma progressiva, os estabelecimentos têm 180 dias para utilizarem as vias públicas sem custos. Eles ainda precisarão seguir regras, como não ocupar a faixa livre de 1,2 metro da calçada, manter o espaçamento mínimo de dois metros entre as mesas e de um metro entre cadeiras de mesas diferentes.

Todos os custos serão de responsabilidade dos próprios bares e restaurantes, assim como a remoção de qualquer estrutura instalada durante o período. Ainda de acordo com o decreto, as novas permissões não se aplicam aos pedidos gerais para ocupação de calçadas, calçadões ou largos.

Um decreto da prefeitura do Rio de Janeiro, publicado nesta quinta-feira (11), prorrogou as restrições ao horário de funcionamento de comércio, serviços, bares e restaurantes até o dia 22 de março. Na nova decisão da prefeitura, que começa a valer a partir de amanhã, comércio, bares e restaurantes poderão funcionar, com atendimento presencial, até as 21h.

Depois desse horário, bares e restaurantes só poderão funcionar com entrega em domicílio, drive thru ou retirada no local (mas sem consumo).

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O comércio poderá funcionar a partir das 10h30. O decreto também determina horários de funcionamento para os serviços (8h às 17h) e administração pública (9h às 19h). Ambulantes e barracas de venda de produtos poderão trabalhar até as 17h nas praias.

As atividades com atendimento presencial só poderão receber, em seus estabelecimentos, 40% de sua capacidade de clientes. Por exemplo, se o bar só tem lugar para 20 pessoas, só poderá atender a oito por vez, no horário permitido.

O decreto de hoje flexibiliza as medidas adotadas no decreto anterior, de 5 de março, que definia fechamento de bares e restaurantes às 17h e do comércio às 20h. Também proibia comércio nas praias.

No entanto, o novo decreto mantém a proibição de permanência de pessoas em praças e outros locais públicos das 23h às 5h do dia seguinte. Também continuam proibidos festas e eventos em áreas públicas e particulares e o funcionamento de boates e casas de espetáculo.

A Justiça manteve o horário de 17h para o fechamento obrigatório de bares e restaurantes, conforme decreto da prefeitura do Rio de Janeiro. A decisão, deste sábado (6), cassa liminar concedida na última sexta-feira (5) à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que permitia a abertura até as 20h.

A medida foi concedida pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, após pedido formulado pela Procuradoria Geral do Município. Na decisão, Figueira destacou que compete ao Poder Executivo tomar as medidas necessárias para a prevenção à Covid-19.

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“Cabe ao Poder Executivo, com exclusividade, adotar as medidas que entender razoáveis e necessárias para a circulação de pessoas e o funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Na hipótese em tela, o município determinou medidas rigorosas que efetivamente interferem na atividade comercial e na liberdade de locomoção, considerando a proibição de lojas funcionarem, seja no horário normal, seja com horário reduzido, além de vedar as pessoas de se movimentarem na cidade em horário definido na norma”, escreveu o desembargador.

Segundo ele, o fechamento dos bares e restaurantes não significa a interrupção da prestação de serviços, que podem ser feitos pelo sistema de tele-entrega.

“Estar em um bar ou restaurante autoriza o frequentador a ficar sem máscara para se alimentar, o que não se concebe nos demais ramos de atividades. Além disso, fechar os bares e restaurantes como definido no decreto não significa supressão da atividade empresarial, na medida em que é de curial sabença trabalharem pelo sistema de entregas em domicílio, sem qualquer restrição na norma.”

Em seu pedido de liminar, a Abrasel argumentou que foi dispensado tratamento diferenciado aos demais setores de atividades econômicas com atendimento ao público, como shopping centers, academias de ginástica e salões de beleza, autorizados a funcionar de 6h às 20h.

Em mais uma operação de fiscalização dos protocolos de combate a Covid-19, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) autuou dois bares e interditou a cozinha de um deles, no roteiro turístico de Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco. De acordo com a entidade, até essa terça-feira (16), 31 estabelecimentos foram interditados no estado.

Sem distanciamento mínimo entre mesas, que acomodavam mais de 10 pessoas, o Bar do Neném e o Itaoca foram notificados. A fiscalização destaca que os clientes circulavam sem máscara pelos estabelecimentos.

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) participou da operação e identificou que a cozinha do Itaoca não atendia aos critérios de higiene. Além do desrespeito ao uso de máscaras também por parte dos funcionários, o estabelecimento oferecia música ao vivo e os consumidores foram flagrados dançando.

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Com a suspensão do Carnaval de Pernambuco e a proibição de aglomerações, desde a sexta-feira (12), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) fiscaliza as regiões que costumam ser os principais focos da folia. Na manhã deste sábado de Zé Pereira (13), os agentes percorreram as praias de Olinda para orientar banhistas e garantir que as regras da pandemia sejam cumpridas.

Nesta manhã, o órgão caminhou entre as praias do Casa Caiada, Bairro Novo, Milagres e Carmo, em Olinda. Sem a autorização de som, um aparelho estava ligado e foi recolhido no momento da fiscalização, no Carmo.

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Foi determinado que bares e restaurantes do bairro do Recife e no Sítio Histórico de Olinda funcionassem até às 20h dessa sexta e reabrissem apenas às 6h da segunda (15). Fora a área de restrição, os restaurantes Espigão e Estrela do Mar, na Orla de Olinda, foram interditados pois não apresentaram o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que confirma a segurança do estabelecimento.

Em Camaragibe, populares que bebiam na Praça da Coimbra, no Bairro Novo do Carmelo, foram dispersados. Desde o início da pandemia, o Procon-PE calcula que já fiscalizou 437 estabelecimentos e interditou 30.

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O Programa de Proteção e Defesa ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou mais dois bares da Região Metropolitana do Recife (RMR) por descumprir as normas do Plano de Convivência com a Covid-19 para o setor ou por documentação inválida. Nesse fim de semana, 32 estabelecimentos foram visitados pelo órgão, que identificou irregularidades na Zona Norte do Recife e em Camaragibe.

Além de apresentar aos fiscais o alvará de funcionamento expirado desde 2016, o bar Madeira do Rosarinho, no bairro Ponto de Parada, não respeitava nenhuma das principais medidas contra a pandemia. Consumidores sem máscaras circulavam e dançavam no espaço, que utilizava som e não oferecia distanciamento adequado, nem álcool 70%. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) também identificou irregularidades na manipulação de alimentos e no armazenamento de bebidas. 

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---> Insegurança toma mesa dos donos de restaurante do Recife

Já em Camaragibe, o Caldinho do Marron, localizado na Vila da Fábrica, foi interditado pela Secretaria de Planejamento do município. O local possuía documentação irregular, informa a Prefeitura.

Ao longo da pandemia, o Procon-PE calcula que já fiscalizou 404 bares e restaurantes e interditou 30. As ações contam com apoio de outros órgãos como, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

As Regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins retornaram, na quinta-feira (21), ao bandeiramento amarelo, indicando que a capacidade hospitalar nos municípios está em risco. Com isso, o governo do Pará adotou medidas mais restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Estado tem 316.176 casos da doença e 7.470 mortes.

Está proibido o funcionamento de bares, boates, casas de shows e estabelecimentos afins, bem como a realização de shows e festas abertas ao público. As novas determinações estão disposta no Decreto Estadual 800/2020, publicado com alterações no Diário Oficial do Estado (DOE). As informações são da Agência Pará.

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Restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares ficam autorizados a funcionar até a meia-noite, respeitando o distanciamento social e a taxa de ocupação dos ambientes, já prevista pelo decreto: amarela (60%); laranja (50%); e vermelha (0%). Ainda de acordo com o decreto, fica proibida, na parte interior destes estabelecimentos, a permanência de pessoas em pé, ou seja, que estejam além da capacidade permitida com todos os clientes sentados. 

Com informações da Agência Pará e Sespa.

 

Cada atualização do Protocolo de Convivência com a Covid-19 em Pernambuco, a incerteza dos donos de bares e restaurantes se renova. O setor ainda luta para manter as portas abertas e tenta evitar mais demissões em meio à crise econômica agravada pela pandemia. Esta quarta-feira (20) completa seis meses de flexibilização para os estabelecimentos, que sofrem com limite de horário e capacidade, e agora não podem ter ambientação sonora, após funcionarem em delivery.

O rápido avanço dos índices do vírus desde o primeiro caso registrado em Pernambuco fez com que o governo decretasse o fechamento no fim de março do ano passado. A medida fez as receitas do setor despencarem e deu início a um movimento de falências e demissões. Após cerca de 120 dias, empresários realizaram uma carreata em protesto pelo retorno dos clientes e a autorização veio no fim de setembro, sob uma série de normas de distanciamento e higienização, além do limite de 50% da capacidade e do funcionamento até às 20h.

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Desde então, o protocolo vem sendo atualizado e, aos poucos, amplia o atendimento para equilibrar as dívidas do setor. Por outro lado, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) identificou diversos estabelecimentos em funcionamento clandestino e intensificou a fiscalização para controlar a atuação conforme as regras da Covid-19. Segundo o órgão, 353 bares e restaurantes foram visitados e 26 foram interditados. Ao todo, mais de meio milhão em multas foi aplicado no estado, que indica como penalidade máxima o valor de R$ 100 mil.

Em um ano difícil para o setor privado, os empresários depositaram as esperanças nas tradicionais confraternizações de fim de ano, mas a expectativa em torno de dezembro ficou longe de ser atingida. A proprietária do Mustang, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife, Wanessa Souza lembra do alívio de reabrir as portas após a queda de 90% nas vendas durante o período de entregas.

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Ela conta que precisou readequar o cardápio e intensificou a divulgação de promoções em redes sociais para atrair a clientela insegura, a última estratégia foi qualificar o esquema de apresentações musicais para movimentar o restaurante. Entretanto, o gasto adicional vai demorar a trazer o retorno esperado, pois no dia 15 deste mês o governo proibiu som nos espaços.

Para a proprietária do Bistrô restaurante, também alocado na área Central, o esquema self-service foi um dos mais prejudicados. Dayse Abreu aponta que ainda é difícil arcar com os gastos com a perda de aproximadamente 40% dos clientes e, em contato com colegas do setor, alerta para novas falências caso um novo fechamento ou mais restrições sejam confirmadas.

Atento ao controle do novo coronavírus em bares e restaurantes da Região Metropolitana do Recife (RMR), durante esse fim de semana, o Programa de Proteção ao Consumidor (Procon-PE) interditou três estabelecimentos. Desde o início da atuação na pandemia, cerca de R$ 500 mil em multas já foram aplicadas, aponta o órgão.

Com apoio do Corpo de Bombeiros (CB), da Polícia Militar (PM) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), no sábado (16), o Procon-PE visitou 10 bares e interditou dois na RMR. Em Paulista, o Boteco do Caranguejo não apresentou atestado de regularidade e foi verificado uma instalação irregular de gás. Já em Camaragibe, o Espetinho da Gabi foi não possuía sistema de prevenção contra incêndios e foi fechado.

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Na sexta (15), o boteco Seu Tito, no bairro Santana, Zona Norte do Recife, foi autuado por desrespeitar os protocolos de prevenção do novo coronavírus. O CB também constatou que o plano de incêndio estava vencido desde outubro de 2019. No domingo (17), 13 bares foram visitados no Centro da capital pernambucana, mas sem interdições.

O Procon-PE fez um balanço da atuação durante a pandemia da Covid-19 e contabiliza a fiscalização em 350 bares e restaurantes. Desses, 26 foram interditados.

O município de Santa Izabel, em Belém do Pará, teve seus quase 40 bares fechados nesta quinta-feira (14) após um estabelecimento realizar uma festa com adolescentes. Três meninas chegaram a ser gravadas nuas no local. O pedido partiu da Promotoria da Infância. 

A cena das adolescentes dançando sem roupa aconteceu nas margens da PA-140, em um bar, e rapidamente tomou conta das redes sociais e do conhecimento público. O Conselho Tutelar de Santa Izabel denunciou o caso ao Ministério Público. 

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O promotor da Vara da Infância e Juventude assim que soube da situação tomou uma atitude, mas a decisão do fechamento não só do bar em questão, mas de outros 40 bares, de acordo com o UOL, partiu do MP em pedido enviado à Prefeitura. 

As adolescentes têm entre 12 e 16 anos de idade e, segundo uma delas relatou, o incentivo partiu do DJ da festa que ofereceu um balde de cerveja para quem dançasse funk e mais um para quem tirasse a roupa. 

"Recomendei à Prefeitura que só libere o alvará depois da fiscalização de várias secretarias, como a do Meio Ambiente, da vigilância sanitária e dos Corpo de Bombeiros. Somente após isso que o proprietário irá à Polícia Civil para também solicitar a autorização da Polícia Administrativa. Concluído todo o procedimento e de posse de toda documentação, o estabelecimento estará apto a funcionar", afirmou o promotor Daniel Menezes.

Após cenas de aglomeração no Litoral de Pernambuco durante o fim de semana do Réveillon, o governador Paulo Câmara (PSB) convocou prefeitos dos municípios da costa estaudal para uma reunião nesta quarta-feira (6). Com a chegada do verão e do período de férias, o objetivo do encontro é traçar medidas para reforçar a fiscalização contra a Covid-19 em bares e barracas de praia.

Na primeira reunião do ano com o Gabinete de Enfrentamento da Covid-19, realizada nessa segunda-feira (4), o governador prevê a continuidade dos episódios de desrespeito às normas do Plano de Convivência e pede apoio dos gestores municipais para controlar os índices de contaminação. "Os números da pandemia permanecem preocupantes, e temos pela frente um período de férias, com muita atividade social, sobretudo nas praias. Os estabelecimentos nesses locais precisam também cumprir os protocolos", alertou.

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Câmara também pede que a população se sensibilize e intensifique os cuidados com a doença. "Todas essas medidas só vão surtir o efeito esperado se pudermos contar com a compreensão de todos. Uso de máscara, atenção para higienização das mãos e evitar aglomerações. Cada um de nós pode contribuir observando essas atitudes simples. Só assim vamos conseguir reduzir os índices atuais de contaminação", indicou.

Sem fornecer números, ele ainda informou que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reativando leitos de terapia intensiva e que um milhão de máscaras serão distribuídas aos pernambucanos.

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Durante o feriadão da virada de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) interditou mais três bares na Região Metropolitana do Recife (RMR). Todos desrespeitavam as normas de convivência da Covid-19 para o setor, com aglomerações e pessoas dançando sem máscara. Dois são reincidentes e um deles armazenava alimentos vencidos.

Localizado no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, o bar Leo Chop não possui documentos de regularidade sanitária e já havia recebido uma advertência em outra fiscalização. Mesmo interditado no início de dezembro, o Sub Urban Bar, em Boa Viagem, Zona Sul, foi novamente fechado em mais uma ação do Procon-PE. O terceiro estabelecimento foi o Bar do Bebeto, na praia do Janga, em Paulista. O proprietário armazenava alimentos fora da validade e o alvará de funcionamento expirou em julho de 2019.

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“Em esforço conjunto entre os órgãos competentes, continuaremos atuando enquanto for necessário para coibir práticas irresponsáveis como as que estamos presenciando”, reforçou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Ao todo, o Procon-PE já fiscalizou 302 bares e interditou 22 estabelecimentos. 

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Apesar de os bares não terem nenhum tipo de proibição em relação ao funcionamento, mesmo com a recente alta dos casos de Covid-19 em Pernambuco, ao que parece algumas pessoas parecem destemidas em relação à doença que já matou milhões de pessoas no planeta.

A reportagem do LeiaJá fez diversos flagrantes, na noite desta sexta-feira (18), de alguns locais em que as regras de distanciamento, especialmente do uso de máscaras, não estão sendo respeitadas pelos frequentadores. Nossa equipe não conseguiu gravar entrevistas e, em alguns momentos, foi recebida com hostilidade por parte dos clientes.

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Em alguns bares da Zona Norte e Zona Oeste do Recife, a reportagem flagrou que o distanciamento ideal entre as mesas, 1,5m, não tem sido cumprido à risca. O uso de máscaras também foi algo que rara vezes foi visto. Determinados estabelecimentos estavam com tantas pessoas no ambiente interno que algumas mesas foram colocadas do lado de fora.

Em um bar da Zona Norte é possível notar a proximadade entre as mesas e a falta do uso de máscara. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Nesta sexta, Pernambuco registrou 1.765 casos da Covid-19 e 22 óbitos e fechou assim a quarta semana seguida de alta nos casos da doença e nos pedidos para leitos de UTI no estado, o que tem feito Pernambuco regredir em pontos do Plano de Convivência como a limitação, a partir deste sábado (19), do setor de alimentação que estará limitada a 300 pessoas. Desde o início da pandemia foram registrados 205.262 casos  e 9.383 mortes da doença.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, informou na tarde desta quinta-feira (10), através da coletiva online realizada pelo governo estadual, que nas vésperas do Natal (24) e do Ano Novo (31), os bares e restaurantes só poderão funcionar até 20h. 

Por outro lado, a partir desta sexta-feira (11), o comércio varejista, tanto de rua como de centros comerciais, como shoppings centers, terá o seu horário de funcionamento ampliado, ficando até o dia 23 de novembro com o horário das 9h até às 00h. 

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"É importante que haja a consciência e o comprometimento de todos os setores, para o cumprimento dos protocolos, tanto geral como específicos, tendo como base o distanciamento social, higiene e a comunicação e monitoramento", explica Bruno.

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A primeira-ministra da Dinamarca anunciou, nesta segunda-feira (7), que fechará as escolas, bares, cafés e restaurantes de 38 municípios, incluindo Copenhague e outras duas grandes cidades, para conter o aumento de casos no país.

"A propagação do vírus está crescendo e a situação é muito preocupante. Portanto, temos que tomar medidas para controlar os contágios e a pandemia", explicou durante coletiva de imprensa Mette Frederiksen, enquanto pediu aos dinamarqueses que não se reúnam com mais de dez pessoas durante as festas de Natal e Ano Novo.

Como já ocorreu na primavera (boreal), a partir de quarta-feira as escolas voltarão para as aulas online e os bares, cafés e restaurantes irão fechar, com permissão de venda de refeições apenas para levar.

Junto a este confinamento também se somam as bibliotecas, academias, cinemas e teatros. Essas medidas serão aplicadas apenas nas áreas mais afetadas do país escandinavo: Copenhague e sua periferia, assim como outras duas grandes cidades da Dinamarca, Aarhus (oeste) e Odense (centro).

As autoridades de saúde registraram nesta segunda-feira um recorde diário de 2.046 novos casos em 24 horas. Espera-se que até o Natal os casos se aproximem dos 4.000 diários, em um país de 5,8 milhões de habitantes, segundo informado pela televisão pública DR.

As restrições anunciadas hoje estarão em vigor até 3 de janeiro para controlar um aumento de casos qualificado como "exponencial" pelo ministro da Saúde, Magnus Heunicke.

Essas medidas complementam as já tomadas pela Dinamarca durante a segunda onda que afeta a Europa desde outubro, como reuniões sociais de no máximo dez pessoas e o fechamento de bares às dez da noite, que serão mantidas até 28 de fevereiro.

É necessário fechar as escolas de Nova York para lidar com uma segunda onda do coronavírus? Como a taxa de positividade nas escolas é pequena e as academias, bares e restaurantes permanecem abertos, a decisão enfurece milhares de pais que exigem a retomada imediata das aulas presenciais.

Com 1,1 milhão de alunos em 1.800 escolas públicas, a maior cidade dos Estados Unidos foi uma das poucas do país a reabrir escolas em setembro.

Agora, no entanto, seguiu caminho oposto aos países europeus, onde as instituições de ensino permanecem abertas, mas bares, academias e restaurantes foram fechados.

Muitos pais não estão satisfeitos, embora o prefeito Bill de Blasio lembre que foi esse o acordo com o poderoso sindicato dos professores caso os testes positivos ultrapassassem o limite de 3% durante sete dias na cidade, que registra mais de 24 mil mortes por covid-19 desde março.

"A decisão do prefeito é ridícula. É como se as crianças fossem a última prioridade da cidade. Eles precisam reabrir as escolas agora. Não daqui a uma semana ou duas. Agora!", disse à AFP Yelena, uma mãe de 40 anos que tem três filhos em escolas públicas no Upper East Side de Manhattan.

- Escolas essenciais? -

Yelena e dezenas de pais foram à prefeitura de Nova York na quinta-feira para apresentar ao prefeito uma petição com mais de 13 mil assinaturas pedindo que as escolas sejam declaradas como serviço essencial e mantidas abertas.

Os pais ressaltam que as escolas são seguras e que a taxa de positividade nas escolas é muito inferior à média da cidade: 0,23%. Eles também afirmam que a medida pune as crianças mais desfavorecidas - como as 60 mil que não têm computador - e as mães que trabalham.

"Vamos perder uma geração inteira com as aulas online", declarou Megan Cossey, mãe de um menino de 11 anos e uma das organizadoras do protesto.

As escolas de Nova York fecharam no dia 16 de março, quando a cidade se tornou o epicentro da pandemia nos EUA, e assim continuaram até o fim do ano letivo em junho.

- Negociações sindicais -

Porém, depois do verão (boreal), em setembro, Nova York foi a única grande cidade do país a reabrir escolas, ainda que com um mês de atraso para instalar medidas de segurança negociadas com o sindicato dos professores.

Uma das condições negociadas com o sindicato é que as escolas fechassem se o índice de testes positivos superasse 3%, um percentual baixo, já que em outras regiões do país ele era fixado em até 10%.

Mais tarde, alguns pais até assinaram uma petição para manter as escolas fechadas, e muitos estudantes optaram por aulas 100% remotas. Apenas 300 mil alunos aceitaram o modelo híbrido.

Michael Mulgrow, presidente da Federação Unida de Professores, defendeu o fechamento das instituições de ensino e ressaltou que os especialistas em saúde pública recomendam cautela com o feriado de Ação de Graças, na próxima semana.

O nível de testes positivos de Nova York ainda é baixo em comparação com a maioria dos outros estados do país, mas aumentou em relação ao verão, quando girava em torno de 1%.

Jessica Justman, professora de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Columbia, disse que a decisão de fechar as escolas é correta e que é necessário também proibir as pessoas de comer dentro de bares e restaurantes, o que depende do governador Andrew Cuomo.

Mas para alguns pais, como Laura Espinosa, uma equatoriana de 38 anos, as aulas remotas são um pesadelo.

Seus filhos, gêmeos de seis anos, têm transtorno do espectro autista e são hiperativos, de modo que Espinosa não consegue mantê-los sentados em seu pequeno apartamento. Com a escola fechada, as crianças não assistem a nenhuma aula e impedem que a filha mais velha se concentre em suas aulas online.

"Em casa, a saúde mental de nossos filhos e a nossa está piorando a cada dia. Nos sentimos impotentes e ansiosos. Meus filhos precisam de instrução presencial; as crianças precisam voltar à escola", disse esta mulher que mora no Brooklyn e participou da manifestação de pais em frente à prefeitura.

As autoridades regionais da Catalunha, no nordeste da Espanha, anunciaram nesta quinta-feira (19) a reabertura de restaurantes e bares na segunda-feira (23), após mais de um mês em confinamento, em um plano para relaxar as restrições pela Covid-19.

Desde 16 de outubro, os bares e restaurantes desta rica região estão fechados e podem servir apenas com entrega à domicílio devido às medidas aprovadas para frear a pandemia, que também incluem um toque de recolher noturno e um confinamento perimetral vigentes em outras partes da Espanha.

A partir de segunda-feira, o governo permitirá a reabertura de bares e restaurantes, com horários e capacidade limitados especialmente no interior, assim como a de cinemas, teatros e salas de concertos a uma capacidade de 50%.

O toque de recolher e o fechamento perimetral da região serão mantidos. Os cidadãos não podem entrar e sair sem um motivo justificado.

"Conseguimos mudar a dinâmica da pandemia sem precisar recorrer a um confinamento rígido como o da primavera passada", quando houve a primeira onda, afirmou Pere Aragonés, vice-presidente do governo regional que, na Espanha, dispõe de competências em saúde.

Em sintonia com o restante do país, onde rege um estado de alarme desde o final de outubro, a incidência do vírus está diminuindo na Catalunha, cujo governo aprovou preventivamente medidas muito restritivas que foram criticadas no entorno econômico.

A Espanha é um dos países da União Europeia mais castigados pelo coronavírus, com 42.000 mortos e mais de 1,5 milhão de infectados.

"A situação é de estabilidade em baixa, mas a situação continua sendo muito preocupante porque estamos com taxas de incidência altas", disse na quarta-feira o ministro espanhol da Saúde, Salvador Illa.

Após ser o epicentro do início da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 nos Estados Unidos e ter controlado o avanço do vírus, o estado de Nova York voltou a impor restrições para tentar conter a segunda onda local da Covid-19.

A partir dessa sexta-feira (13), bares, restaurantes, academias e locais públicos para práticas esportivas - como estádios e ginásios - precisarão fechar às 22h. Além disso, reuniões privadas deverão ter, no máximo, 10 pessoas.

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"Estamos assistindo a um aumento de casos em nível nacional e mundial. Bares, restaurantes, academias, festas em casa... é desses lugares que vêm, principalmente, os casos", disse o governador do estado, Andrew Como, na noite desta quarta-feira (11).

A decisão teve o apoio do prefeito de Nova York, a cidade mais afetada no país entre março e maio, Bill de Blasio.

"Isso é o que precisamos que aconteça para ajudar a segurar uma segunda onda em nossa cidade. Essa é a nossa última chance de parar uma segunda onda. Nós podemos fazer isso, mas precisamos fazer isso agora", escreveu em duas mensagens em seu Twitter confirmando que a medida será válida para toda a cidade.

Desde o fim de outubro, a cidade de Nova York está em um curva ascendente de casos, segundo relatório da própria prefeitura.

Nesta quarta-feira, os dados da cidade apontavam 817 novos casos em 24 horas e 94 novas internações. O número está próximo da média de infecções dos últimos sete dias, que está em 811, segundo dados atualizados em 8 de novembro. Já a média de mortes está em oito, com 58 óbitos confirmados nos últimos sete dias.

No estado de Nova York, foram 4.820 novos contaminados em 24 horas, com 1.628 hospitalizações no período. Houve ainda 21 falecimentos.

A situação é similar ao que é registrado em todo o país, que vem batendo recordes de contágios diários desde o início de novembro, com mais de 100 mil casos por dia - uma média não vista em nenhum lugar no mundo. Ao todo, os EUA têm 10.400.943 casos da Covid-19 desde fevereiro e 241.800 óbitos causados pela doença.

Da Ansa

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