Tópicos | cachorros

O segredo do afeto de um cão está em seus olhos, disseram pesquisadores nesta quinta-feira, após estudarem como o contato visual aumenta o hormônio do amor - a oxitocina - tanto em cães quanto em humanos.

O estudo, realizado por pesquisadores japoneses e publicado na revista Science, sugere que os humanos e os cães evoluíram juntos ao longo dos séculos para conviver como fazem hoje. A chave foi o contato visual mútuo, que produz altos níveis de oxitocina, um hormônio que aumenta a confiança e a conexão emocional.

Estudos anteriores mostraram que quando as mães olham nos olhos de seus bebês a oxitocina é produzida e, com isso, corre um fluxo de amor e sentimentos intensos de proteção. É devido ao mesmo mecanismo que os cães evoluíram de lobos selvagens até se tornarem animais de estimação e amigos dos seres humanos, explicaram os pesquisadores.

"Os cães são mais habilidosos do que os lobos e os chimpanzés, que são, respectivamente os parentes mais próximos dos cães e dos seres humanos, em sua comunicação com os comportamentos sociais humanos", mostrou o estudo, liderado por Takefumi Kikusui, do Departamento de Zootecnia e Biotecnologia da Universidade de Azabu no Japão.

Os cientistas estudaram os cães e seus donos e documentaram todas as interações, incluindo palavras, carícias e olhares, durante 30 minutos. Quando mediram os níveis de oxitocina logo depois, perceberam que "o aumento do contato visual entre cães e seus donos levava ao aumento da oxitocina no cérebro das duas espécies", disse o estudo.

O mesmo experimento realizado com os lobos não deu o mesmo resultado que em cães. Como eles evoluíram a partir dos lobos há centenas de anos, o estudo mostra que os caninos que foram domesticados e se adaptaram à companhia de seus amigos bípedes o fizeram graças ao domínio do poder da visão, um elemento-chave para a socialização humana.

Os pesquisadores, então, realizaram outro experimento. Pulverizaram oxitocina diretamente na face dos cães e os colocaram em uma sala com seus donos e outros estranhos. Neste caso, "as cadelas responderam aumentando a quantidade de tempo que olharam seus donos". Não foi possível descobrir porque não foi possível observar o mesmo efeito em cães machos.

Mas, curiosamente, "depois de 30 minutos, os níveis de oxitocina aumentaram nos donos dos cães que haviam sido pulverizados, o que dá mais evidências de que a relação entre uma pessoa e seu cão é mediada pela oxitocina".

É sabido que o cão é o melhor amigo do homem. Mas o estudo lança nova luz sobre este fenômeno, afirmou Greger, biólogo evolucionista da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, à revista Science. "Quanto mais conhecemos o processo como os cães acabaram se envolvendo com as pessoas, mais aprendemos sobre as origens da civilização", ressaltou o pesquisador.

[@#galeria#@]

O cenário é degradante e o odor já indica a precariedade da casa situada na Avenida Norte, 2483. A moradora foi despejada, no dia 16 de março, e criava mais de 100 cachorros. Atualmente, com aproximadamente 90 animais, o local ainda reúne muita sujeira e os animais precisam ser assistidos, segundo ativistas de ONGs e do representante do proprietário do imóvel. Eles ainda afirmaram que a Secretaria-Executiva de Direitos dos Animais (Seda), da Prefeitura do Recife, está sendo omissa com a situação.

##RECOMENDA##

A veterinária e doutoranda da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Taciana Cássia da Silva, uma das voluntárias, relatou que a situação dos animais é delicada. “Eles estão anemia e apresentam uma acentuada deficiência nutricional. Além disso, estão muito estressados”, contou. Quanto ao desencadeamento do quadro clínico dos caninos, ela explicou como isso pode ocorrer. “Quando muitos animais ficam confinados e não são devidamente tratados podem chegar a esse nível, como doenças dermatológicas, problemas nutricionais e níveis de estresse elevado”.

Um dos representantes do proprietário do imóvel, Sérgio Barbosa, falou que além dos voluntários das ONGs há quatro colaboradores trabalhando no local. “Temos uma equipe que está diariamente na casa cuidando dos cachorros, limpando e alimentando, porém isso não é o suficiente. Precisamos de uma assistência mais incisiva. A situação está tão séria que o canibalismo já acarretou a morte de alguns deles”, lamentou.

Em entrevista ao LeiaJá, Barbosa confidenciou como foi a atuação do despejo do antigo inquilino. “Desde 2011 que a moradora não pagava o aluguel de R$ 1.400. A partir daí entramos na justiça, porém só em 2015 foi deliberada, pela justiça, a ação de despejo e quando o oficial chegou ao local se deparou com a quantidade imensa de animais”, contou. Ainda de acordo com o funcionário há relatos de moradores que a ex-inquilina buscava animais nas ruas e inclusive chegava pedir nas casas os cachorros dos vizinhos.

O voluntário e integrante da organização ‘Mascote de Rua’, Júnior Viana, desabafou. "O mais degradante é se deparar com o canibalismo dos animais. É triste ver a situação dos cachorros, o nível de estresse está tão grande que eles estão se comendo, 12 já morreram”, falou entristecido. Mesmo com o cenário tão debilitado, uma notícia boa animou todos, recentemente, uma cadela deu cria. Confira o vídeo a seguir.

[@#video#@]

Através da assessoria, a Seda negou que está sendo omissa e afirmou que irá atender a todos os animais, dando prioridade ao mais debilitados. Além disso, a secretaria alegou que de acordo com audiência realizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o órgão municipal possui 60 dias, a contar do dia 26 de março, para concluir os trabalhos de assistência, medicação e adoção dos animais. Em relação à atuação das ONGs, a assessoria diz que incentiva as ações e que precisa do apoio de todos e ainda reforçou que no mês de abril realizará uma feira de adoção, na Praça da Jaqueira.

Feira de adoção voluntária - No próximo sábado (11), o Programa Adote um Vira Lata e a organização Mascote de Rua realizaram uma feira de adoção, com os animais que foram abandonados na casa, no Parque de Exposição do Cordeiro, das 9h às 15h.   

O caso de maus-tratos de 80 cachorros numa residência no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, que foi identificado na última quinta-feira (19) virou pauta de audiência para tratar dos encaminhamentos que serão dados aos animais. No encontro, que aconteceu nesta última quarta-feira (25), participaram representantes de entidades protetoras de animais, do proprietário da casa, além da Prefeitura do Recife, por meio do Centro de Vigilância Ambiental (CVA), da Secretaria Executiva de Direitos dos Animais (SEDA) e da Vigilância Sanitária.

Ficou decidido que nesta quinta-feira (26) começa a operação de cuidados intensivos desses animais, com o transporte dos primeiros 20 cães a serem tratados – os de situação mais urgente. No próximo domingo (29), acontecerá um evento de adoção na área externa do Shopping Rio Mar, e os animais já vacinados, higienizados e medigados, poderão ser acolhidos por novos donos.

##RECOMENDA##

O proprietário do imóvel se comprometeu com o prazo de 90 dias, tempo em que a casa ficará ocupada pelos animais, os quais serão levados ao CVA para tratamento e voltam para a residência onde ficarão divididos em cômodos separados, até que tenham novo destino.

O gerente da área de Medicina Veterinária da Seda, Robson Melo, reconheceu a importância da denúncia da vizinhança para a realização da ação. “A recuperação desses animais só está sendo possível porque houve uma denúncia e o proprietário está colaborando muito com a causa, porque ele poderia ter sido omisso e abandonado esses cachorros na rua", destacou o promotor. Ele advertiu ainda que é necessário que a população sempre comunique esse tipo de prática, pois não há como a Prefeitura descobrir sozinha o que acontece nas residências. 

O cão é o melhor amigo do homem e, assim como ele, é capaz de sentir ciúmes, sugerindo que o sentimento pode ter raízes no instinto de sobrevivência, revelaram cientistas dos Estados Unidos em um estudo publicado nesta quarta-feira (23).

Cientistas testaram 36 cães e seus donos em um experimento no qual os humanos precisavam brincar com três objetos diferentes na frente de seu animal de estimação. Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto.

##RECOMENDA##

Os cientistas pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.

Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro 'pop-up' infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena. Segundo os cientistas, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos.

Por exemplo, os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos.

Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos cães fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro.

Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia. Os cães estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços.

A pesquisa, chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego, foi publicada no periódico PLOS ONE.

"Nosso estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival", explicou Harris.

"Não podemos falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles", acrescentou.

Uma explosão de uma caldeira destruiu parte do matadouro público do município de Belo Jardim, no Agreste. O acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (17), horário em que o local estava fechado. As chamas acabaram atingindo alguns cachorros que viviam no matadouro. 

Uma equipe do Instituto de Criminalística foi até o local para identificar as causas do incidente. A previsão é que o laudo da perícia fique pronto em até 30 dias. 

##RECOMENDA##

Os outros animais, que sobreviveram à destruição, foram levados ao matadouro de Serra dos Ventos e de São Caetano, também no Agreste.

 

 

 

 

 

O mercado de produtos para animais de estimação não para de surpreender. Agora, pelo valor médio de R$ 12,90, donos de gatos podem adquirir uma garrafa de 355 ml da Cat Beer, a primeira cerveja destinada exclusivamente aos felinos. O novo produto é lançado pela Dog Beer do Brasil LTDA, empresa já conhecida por ter sido a pioneira no país a lançar a primeira cerveja feita para cachorro. 

Sem conter álcool e CO2, prejudiciais à saúde dos pets, a Cat Beer tem na sua fórmula níveis recomendáveis de taurina, aminoácido essencial para a visão e função reprodutiva dos gatos. De acordo com a empresa responsável pelo produto, o sabor é diferenciado da Dog Beer porque contém extrato de peixe, para dar maior palatabilidade ao líquido. Segundo o empresário Marco Melo, a ideia surgiu naturalmente após o lançamento da cerveja canina. 

##RECOMENDA##

“Passamos a ser cobrados pelos donos de gatos, que também gostariam de saborear uma cerveja em companhia do bichano. Conseguimos manter basicamente o mesmo processo de fabricação (das cervejas tradicionais), que inclui cerca de seis horas entre moer o lúpulo e o envasamento do produto final”, explicou o idealizador da bebida. É o lúpulo que dá o gosto amargo e gera a espuma características das cervejas. A diferença da cerveja para humanos é que o CO2 não é adicionado e não há fermentação do produto. No entanto, a empresa deixa claro que a bebida não substitui o alimento animal.

A veterinária Jael Amaral, do Centro de Vigilância Ambiental (CVA) do Recife, vê com incertezas a oferta da cerveja para gatos e cachorros. “Se eles realmente colocam na fórmula estes ingredientes, então é valido, mas não sei como será a aceitabilidade, os gatos são muito seletivos. Tenho nada contra o uso, mas eu não daria para os meus, até porque eu nem bebo cerveja”, comentou, bem-humorada, a profissional.

Mais uma oportunidade para adotar cães e gatos na Região Metropolitana do Recife. Neste sábado (29), das 9h às 16h, a Secretaria-Executiva dos Direitos dos Animais (Seda) do Recife realiza uma feira de adoção no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul da cidade. 

Quem se interessa em inscrever animais para adoção, podem encaminhar um e-mail para adocaoseda999@gmail.com; apenas são autorizados animais já castrados. Para levar um novo amigo para casa, o adotante precisa ser maior de 18 anos, assinar um termo de responsabilidade e mostrar comprovante de endereço. Também há opção para aqueles que desejam ser voluntários da feira. É só se inscrever pelo voluntarioseda@gmail.com

##RECOMENDA##

Somando todas as 11 feiras já realizadas pela Seda, 484 adoções de pets foram registradas. Na ocasião, haverá vendas de produtos variados; a renda será revertida para Organizações Não Governamentais (ONGs) envolvidas com a causa animal. Doações para os abrigos também serão bem-vindas. 

Serviço:

Feira de Adoção de Cães e Gatos

Local: Parque Dona Lindu (Avenida Boa Viagem)

Horário: das 9h às 16h

Quando: Sábado, 29 de Dezembro

Para quem tem um animal de estimação sair de casa pode ser um problema. Principalmente por um período longo. Para ajudar os donos de pets tem surgido uma demanda crescente de hotéis para cachorros. Em Caruaru, no Agreste do Estado, sair de casa sem o cãozinho pode custar entre R$ 140 e R$ 170, para os quatro dias do Carnaval.

O Pet Star Hotel, na zona rural, tem hospedagem para 18 animais e exige que os animais estejam vacinados, vermífugo, que não sejam agressivos e, no caso de fêmeas, que não estejam no cio. Além disso, para todos os animais é necessário que o dono leve ração, brinquedos, cama e tudo o que animal precisar para que fique bem sem os donos.

##RECOMENDA##

Já no Comporte, no Bairro Maurício de Nassau, com capacidade para nove animais de pequeno porte, a diária custa R$ 35, quando os donos levam a ração do animal, ou R$ 40 para que a alimentação seja fornecida pelo hotel. E, a partir de três diárias, um banho gratuito. As exigências para hospedagem são as mes,as, vacinas em dias e livre de pulgas e carrapatos.

Quem quiser deixar o animal para viajar tranqüilo tem que correr, restam apenas 10% das vagas.

A Polícia Civil investigará as fotos da mais recente invasão do Instituto Royal, em São Roque, São Paulo, postadas na rede social Facebook. O local, que havia sido invadido para a retirada de 178 cães da raça beagle no dia 18, voltou a ser ocupado e depredado por invasores na madrugada desta quarta-feira (13), dessa vez para soltar cerca de 300 camundongos.

As fotos, na página do grupo Coletivo Armageddon Black, mostram mascarados retirando os ratos e pichando as paredes. Um dos que usam máscaras aparece armado com um objeto longo semelhante a um facão. Em outra imagem, 13 mascarados posam com uma garrafa e um isqueiro aceso, como se fosse um coquetel-molotov.

##RECOMENDA##

A Polícia Civil juntará as imagens no inquérito que apura a nova invasão. Quem for identificado responderá por danos, furto qualificado e formação de quadrilha. Também pode responder por lesões corporais e ameaça, uma vez que os três vigias alegam terem sido agredidos e ameaçados de serem queimados pelos ativistas. Eles passaram por exames, mas a polícia ainda aguarda os laudos.

A Associação de Mulheres Protetoras de Animais Rejeitados e Abandonados (Ampara) havia requerido na Justiça a guarda dos ratos e camundongos que ainda estavam no instituto. O pedido foi protocolado no dia 12, no Fórum de São Roque, e aguardava uma definição quando aconteceu a invasão do instituto.

De acordo com nota da Ampara, desde o dia 6, quando o Royal anunciou o encerramento das pesquisas com animais, a entidade pôs-se à disposição para acolher os animais de pequeno porte. A organização não governamental (ONG) alega que houve demora do instituto em fazer o encaminhamento. A Ampara destacou que os dirigentes e voluntários não tiveram participação na retirada dos ratos.

Neste sábado (19), aconteceu a Campanha de Vacinação Contra a Raiva em vários municípios de Pernambuco. A ação iniciou às 8h da manhã e foi encerrada às 17h. Jaboatão dos Guararapes teve 224 postos de vacinação. No Cabo de Santo Agostinho, foram disponibilizados outros 61. Já no Recife foram armados 583 postos para vacinar cães e gatos contra a doença da Raiva. A quantidade oficial de animais vacinados será revelada posteriormente após a contagem, provavelmente ainda neste fim de semana.

A raiva é uma doença que não tem cura e pode ser transmissível para humanos através da saliva, junto com mordidas ou arranhões do animal infectado. Visando a solução deste problema, a Prefeitura do Recife (PCR) lançou a campanha de vacinação para erradicar a doença que, apesar da raridade dos casos, ainda existe e é perigosa. A meta da PCR é vacinar mais de 230 mil animais, no ano de 2012 a campanha de vacinação antirrábica imunizou cerca de 142 mil animais, distribuídos entre 31.244 gatos e 111.383 cachorros, informou o diretor da Gerência de Vacinação Ambiental e Controle de Zoonose (GVAC), Jurandir Alves.

##RECOMENDA##

No Parque 13 de Maio, Centro do Recife, um posto de atendimento foi montado para aplicar as vacinas importadas da França, Rabisin-I. No local, até o início da tarde foram vacinados 78 cães e 22 gatos, chegando a faltar medicamentos. Na Praça Chora Menino, no bairro do Paysandu, apenas 15 cachorros e cinco gatos foram vacinados. “Todo ano eu trago meus animais para vacinar, tenho um cachorro e um gato.” Contou o Sargento da Polícia Militar, Galgeri Queiroz, enquanto aguardava a chegada de novos medicamentos no Parque 13 de Maio.

Para a médica veterinária Águida Valença, a campanha de vacinação é importante, pois ainda podem existir alguns casos de raiva principalmente nas regiões do Interior. “A chamada raiva rural é mais prevalente do que a urbana, ela pode ser transmissível por morcegos, e outros mamíferos. Como a raiva é uma doença difícil de diagnosticar, pode acontecer de animais morreram da doença e o órgão responsável nem saber”, informou a doutora.

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. Em certas situações da vida, o homem é o melhor amigo do bicho. É o que pode resumir a história de Maria Oliveira com o cãozinho Caramelo. Há cerca de três anos, a dona de casa encontrou o bicho quase morto após ser atropelado, porém, conseguiu levar o animal para uma emergência veterinária. Caramelo sobreviveu e, mesmo sem movimentar as patas traseiras, é muito bem tratado e faz a alegria de Maria.

“Eu amo esse cachorro como gosto de uma pessoa. Ele é muito lindo. Caramelo, quando quer passear, faz um olhar que só ele tem. Sempre procuro dar banho e faço de tudo para ele não pegar carrapato”, conta dona Maria. A dona de casa é um exemplo de pessoas que amam animais e que cuidam bem dos bichinhos. Ela também ajuda a manter os “negócios veterinários”, que, assim como as empresas contemporâneas de outros segmentos, precisam atender bem os clientes da atualidade, com serviços modernos e estruturas que condizem com a realidade mercadológica.

##RECOMENDA##

Referência como profissional da área, o veterinário Rogério Holanda, formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em 1997, não parou no tempo e fez da sua área de atuação um negócio de sucesso. Ele é proprietário do hospital veterinário “Plantão 24 horas”, localizado no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. “O amor pelo bicho é incondicional. Apesar de administrar a clínica, não consigo largar a medicina”, diz Holanda, frisando que além de gerir o empreendimento, também faz questão de colocar as mãos nos bichos e tratá-los.

A clínica, de tão bem estruturada que é, é bem semelhante a hospitais privados de humanos, por exemplo. Em torno de 40 pessoas trabalham no local, sendo 20 delas veterinários especialistas em diversas áreas. Além do tratamento, como uma forma de integrar os serviços veterinários, o empreendimento também oferece produtos e medicamentos de pet shop, tosa, banho, moradia temporária – quando os proprietários deixam os bichos por um determinado tempo na clínica – a internamento. “O cliente em si, de qualquer segmento, é mais exigente hoje em dia. É preciso que os profissionais se especializem para oferecer o melhor serviço possível. O dono do bicho constrói uma relação muito próxima, e é importante que o veterinário também tenha sensibilidade”, conta Holanda.

Mensalmente, o Plantão 24 horas atende cerca de 600 animais, principalmente cães e gatos. Porém, uma vez ou outra surgem atendimentos para bichos exóticos, tais como iguanas e porquinhos da Índia. Para manter toda essa boa estrutura e oferecer um serviço de qualidade, o investimento não é barato. “Se eu falar do investimento, algumas pessoas que estão começando podem até se assustar. Só uma máquina de raio-x digital custa R$ 500 mil. Se for contabilizar os outros equipamentos e o prédio em si, o valor aumenta para R$ 2 milhões”, explica o doutor, aos risos.

Mercado que “é o bicho” também na internet

Pesquisas apontam que o Brasil é o segundo maior mercado de pets do mundo. Essa informação só vem a salientar o quanto é promissor o negócio animal. Recentemente, mais um empreendimento do ramo recebeu um investimento para oferecer serviço pet shop, porém, não só de forma presencial, mas sim pela internet.

Genuinamente pernambucana, a Totó Express já está funcionando, visando o atendimento da demanda de donos de animais de estimação, principalmente cachorros e gatos. A empresa também quer oferecer seus serviços para canis, associações de criadores, pet shops, médicos veterinários autônomos e empresas de segurança que dispõem de cães de guarda. “Queremos oferecer uma solução inovadora, com atendimento personalizado e agilidade nas entregas”, explica o responsável pela empresa, o médico veterinário Tito Santiago.

Na página eletrônica, estão sendo comercializados diversos produtos, entre eles petiscos, rações, medicamentos, brinquedos, vacinas, roupas, itens de higiene e beleza. Por meio do site os clientes podem marcar consultas domiciliares para seus bichinhos, além de exames, vacinação e aplicação de microchips.

Todos os estados do Brasil podem ser atendidos pela Totó Express, em que os produtos são comercializados via Correios. Nos atendimentos presenciais, os serviços são oferecidos para o Recife e Região Metropolitana.

“O ser humano fala e pode dizer o que está sentindo. O animal não. Ele não pode dizer que está com dor ou se tem fome. A situação está precária neste hospital. Falta material e a demora de atendimento é grande”. Esse depoimento é de Meces Ferreira, dona de um cachorro que foi atropelado e aguarda atendimento no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Ela afirmou, por volta das 14h desta terça-feira (11), que desde às 6h aguarda atendimento e o animal, que não consegue se locomover, segue sofrendo. “A estrutura do hospital é péssima”, completou Meces.

A situação se repete com outros inúmeros bichos que aguardam, junto com seus donos, um atendimento. São cães com fraturas expostas, gatos atropelados, entre outros, que, a base de muito sofrimento, dependem do tratamento público. “Desde 5h que estou aqui. O bicho descolou a bacia, está sofrendo dor e até agora, quase 14h, não recebeu atendimento. Não sei de quem é a culpa, mas, os animais precisam de respeito”, desabafou Antônio Gustavo Bandeira, que também aguardava atendimento. “Aqui a gente só paga a medicação, porém, sofremos para tratar nossos cachorros. O meu está com fratura exposta e ninguém deu nenhum remédio até agora”, reclamou Severino Cosme de Lima (foto).

##RECOMENDA##

Além do sofrimento animal, existe também o problema estrutural do hospital. Os animais se misturam aos donos em salas de observação, onde tomam medicamentos ou até passam por pequenos procedimentos pré-cirúrgicos. Atuam no hospital professores universitários, médicos veterinários e estudantes de medicina, no contexto de um “hospital escola”. Entretanto, a falta de investimento no local prejudica a formação dos estudantes e faz sofrer a população que necessita de atendimento veterinário.

De acordo com o coordenador do Hospital Veterinário da UFRPE, Acácio Teófilo, a demora no atendimento acontece não só por causa da grande demanda, mas, por responsabilidade dos próprios donos. “Às vezes, os animais passam uma semana doentes e os donos demoram para trazê-los. Quando chegam, querem ser atendidos logo, porém, já há outros animais na frente. Isso é uma das causas da demora”.

Teófilo também destacou que o hospital não trabalha com emergência, uma vez que é um espaço escola. “Faltam espaço físico, mão de obra e investimento. Há anos solicitamos não apenas dos reitores da UFRPE, mas também do próprio Ministério da Educação (MEC) mais investimentos. Não dá para atender a demanda”, afirmou o coordenador.

O hospital funciona de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde. Por dia, cerca de 60 animais são atendidos. Ainda segundo o coordenador, a reitoria da UFRPE prometeu melhorias no local, porém, ele não detalhou que benefícios serão esses.

Funcionários sanitários e a polícia chinesa investigavam nesta quarta-feira (17) as misteriosas mortes de centenas de porcos e cachorros, cujos corpos foram descobertos em uma cidade do centro da China. No total, 410 porcos e 122 cachorros morreram na segunda-feira numa localidade do município de Yanshi, segundo o site da cidade.

Estas mortes aconteceram depois que, no mês passado, foram descobertos mais de 16.000 porcos mortos no principal rio de Xangai, o que aumentou as preocupações pela saúde pública. Segundo a nota, os especialistas descartaram que as causas dessas mortes sejam uma epidemia animal ou o vírus H7N9 da gripe aviária.

##RECOMENDA##

A agência estatal de notícias Nova China informou que vários habitantes do povoado atribuíram as mortes dos animais às emissões de gases de uma fábrica de produtos químicos local, e disseram ter sentido um odor extremamente forte na segunda pela manhã.

Todas as fábricas de produtos químicos situadas perto do local onde os animais mortos foram encontrados receberam a ordem de interromper suas atividades para que uma investigação possa ser realizada.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando