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Após divulgar um falso levantamento atribuído a Mendonça Filho (DEM), enquanto era ministro da Educação, um professor ligado ao PSTU do Piauí vai ter que pagar R$ 50 mil de indenização. A notícia falsa foi publicada no blog Mídia Popular em 2016 e, na época, atingiu os assuntos mais comentados do Twitter.

O docente João Rosa Paes Landim Neto, de 47 anos, foi condenado por divulgar um suposto estudo referente ao corte salarial dos professores baseado em "regalias como piso nacional, aposentadoria, férias de 45 dias, aposentadoria especial e descanso pedagógico". Segundo a Justiça Federal, a reportagem possui um nítido caráter abusivo e ilícito.

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Na decisão, a juíza Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes destaca o uso indevido da imagem de Mendonça Filho e a falsa reprodução de uma suposta declaração, "levando a falsa compreensão pelo leitor de que a frase é de sua autoria".

"A verdade sempre prevalece, mas o dano para a minha imagem foi incalculável. Até hoje sou questionado por uma frase que nunca disse e um estudo que nunca existiu no MEC", declarou em entrevista ao Blog do Jamildo.

"Como não me intimido com mentiras, não meço esforços na minha defesa e na preservação da minha honra", complementou ao garantir que encaminhará a decisão para análise na CPI das Fakes News. O político pernambucano ainda atacou a ala oposta, "a esquerda é mestre em atacar os adversários com mentiras. Debate de ideias não é com eles".

Devan Leos, de 21 anos de idade, é um ator conhecido por participar de várias séries do Disney Channel como Mighty Med e Austin & Ally, e, neste domingo, (29), foi condenado pela Justiça dos Estados Unidos após uma tentativa de homicídio. De acordo com informações do site TMZ, Devan teria admitido o crime em troca de uma pena menor.

O ator foi condenado a cinco anos de liberdade condicional, 120 horas de trabalho voluntário e 30 horas de aulas de direção, segundo o portal, já que está sendo acusado de tentar atropelar um homem após uma discussão. De acordo com a imprensa internacional, o ator e um amigo estavam em uma loja de conveniência quando começaram a discutir com outro cliente do estabelecimento.

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Segundo os relatos, o ator e o companheiro encerraram a discussão e entraram em um veículo estacionado em frente à loja. Quando o outro cliente chegou ao estacionamento, Devan acelerou em sua direção, derrubando-o no chão.

O site norte-americano diz que Leos assumiu a culpa para evitar que pudesse ser condenado à prisão. O TMZ também diz ter entrado em contato com os assessores do ator e do Disney Channel, mas nenhuma das duas partes se pronunciou publicamente sobre a condenação.

Um professor universitário acusado de ofensa ao profeta Maomé em 2013 e cujo advogado foi assassinado no ano seguinte, após uma ameaça de morte durante uma audiência, foi condenado à morte por blasfêmia neste sábado no Paquistão.

Junaid Hafeez será executado por enforcamento, de acordo com a sentença do tribunal de primeira instância de Multan (centro). "Graças a Deus, este caso chegou a sua justa conclusão", comentou o promotor Zia ur Rehman.

Junaid Hafeez, professor de Universidade Bahauddin Zakariya de Multan, foi acusado de ofender o profeta Maomé em 2013. Em maio de 2014, três homens armados assassinaram seu advogado, Rashid Rehman, depois de ter sido ameaçado de morte por outros advogados durante uma audiência.

Hafeez, muçulmano, está preso e isolado desde 2014. Suas condições de detenção pioraram no último ano. Ele foi trancado em uma cela de 8 metros quadrados em um quartel, onde é o único prisioneiro e não tem o direito de sair, segundo seu advogado Asad Jamal.

"Não existe um processo justo em temas de blasfêmia. Vamos apelar contra o veredicto", disse Jamal à AFP. "A condenação à morte de Hafeez é um erro judicial flagrante, extremamente decepcionante e surpreendente", reagiu Rabia Mehmood, pesquisador da Anistia Internacional (AI).

Desde o início do caso, oito juízes passaram pelo processo: os sete primeiros foram transferidos, informou a AI em setembro, que denunciou "graves atrasos de procedimento".

A blasfêmia é um tema sensível no Paquistão, onde até mesmo as acusações não provadas de insultos ao Islã podem resultar em assassinatos e linchamentos.

A absolvição no fim de outubro da cristã Asia Bibi, que passou mais de oito anos no corredor da morte por blasfêmia, algo que ela sempre negou, provocou manifestações violentas em todo país. Asia Bibi vive agora no Canadá com sua família.

Após duas ações penais ajuizadas pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL), o Poder Judiciário condenou o médico Adriano Antônio da Silva Pedrosa a 9 anos, 10 meses e 40 dias de prisão pelo crime de violação sexual mediante fraude contra três vítimas.

As denúncias foram propostas pela Promotoria de Justiça de Passo de Camaragibe em 2015 e agora em 2019. Em ambas, o Ministério Público argumentou que Adriano Antônio da Silva Pedrosa abusou de ao menos três pacientes que o procuraram para reclamar de problemas de saúde.

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No primeiro caso, há quatro anos, a vítima se queixou de caroços no nariz, no entanto, o médico a despediu e, com uma luva e fazendo uso de um gel, mexeu nas suas partes íntimas, alegando que aquele era um procedimento de rotina que precisava ser feito em todas as pacientes que iam até o seu consultório, no posto de saúde de Marceneiro, povoado do município de Passo de Camaragibe.

Já agora em 2019, mais duas mulheres denunciaram conduta criminosa semelhante de Adriano. “O crime praticado por ele tinha sempre o mesmo modo de agir: a vítima era despida dentro da unidade de saúde, mesmo não tendo procurado socorro para reclamar de quaisquer problemas ginecológicos e, após vestir uma luva em suas mãos, o médico molestava as pacientes sob o pretexto de investigar se elas estavam ou não com alguma doença nos órgãos genitais. Na verdade, essa era apenas uma desculpa usada por ele para praticar o abuso”, comentou o promotor Ary Lages.

Os casos

E um dos casos citados por ele na ação ajuizada em março último ocorrera em 1 de fevereiro deste ano, quando uma paciente buscou atendimento na unidade básica de saúde: “Ela estava com uma dor na virilha e foi atendida pelo denunciado. Relatou o fato ao médico e, o mesmo, em vez de tomar as providências pertinentes ao caso, ludibriou-a, levantando a sua blusa, apalpando seus seios e tirando sua calcinha. Em seguida, ele colocou uma luva com gel e tocou o órgão genital da vítima, que questionou sobre a necessidade daquela conduta. O médico respondeu que estava tentando fazê-la expelir algum líquido que, por ventura, a paciente tivesse retido”, diz um trecho da ação. Tal procedimento teria durado cerca de 40 minutos.

Já em 2018, outra mulher procurou o mesmo posto de saúde, a fim de que o médico analisasse o resultado de um exame de abdômen total. “Sem praticamente olhar o exame que a vítima tinha levado, ele determinou que a paciente deitasse na maca, e começou a tirar a sua roupa, primeiro sendo a parte de cima, onde alisou os seios dela e, depois, a parte de baixo, deixando-a totalmente despida. Determinou ainda que a vítima levantasse as pernas, colocou uma luva com gel e iniciou o ‘procedimento’, tendo passado, aproximadamente, uns 20 minutos manuseando a vagina da paciente, também sob o pretexto de expelir um líquido”, relembrou o promotor de justiça.

A condenação

Ary Lages pediu a condenação de Adriano Antônio da Silva Pedrosa pelo crime de violação sexual mediante fraude, que está previsto no artigo 215 do Código Penal Brasileiro. O ilícito é consumado quando o acusado não se vale de violência ou grave ameaça para cometer o crime e, sim, de meios capazes de levar a vítima a erro ou mantê-la em erro. A pena de reclusão varia 2 e 6 anos.

No processo relativo a 2019, o médico foi condenado a pena definitiva de 5 anos, 10 meses e 25 dias de reclusão. Já com relação a ação penal de 2015, o médico recebeu pena de 4 anos e 15 dias e teve a prisão preventiva mantida em razão da “gravidade do crime, bem como pela existência de outros processos em que o condenado figura como réu pelo mesmo delito e modus operandi, o que denota a periculosidade concreta do agente em questão, de modo que a necessidade de sua custódia cautelar como garantia da ordem pública faz-se necessária”, argumentou o juiz Douglas Beckhauser de Freitas.

Adriano Antônio da Silva Pedrosa está preso desde o dia 29 de março deste ano.

Da assessoria do MP-AL

O motorista que conduzia o ônibus onde estava a estudante de biomedicina Camila Mirele Pires da Silva, que caiu e morreu no dia 8 de maio de 2015, foi condenado a dois anos e oito meses de prisão nessa quarta-feira (16). A graduanda da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) retornava para casa em uma linha lotada do Barro/Macaxeira, quando a porta do veículo abriu na BR-101, próximo à Casa do Estudante.

Além da reclusão, João Martins de Oliveira Júnior teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa pelo mesmo período e vai arcar com os custos do processo. A decisão do juiz Ivan Alves de Barros elevou a pena em um terço devido o agravante do motorista estar no exercício da profissão no momento do acidente, tipificação prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

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Outros dois funcionários da empresa Metropolitana e um servidor do Grande Recife Consórcio de Transporte foram denunciados. Porém, foram receberam a absolvição da Justiça.

O britânico Richard Huckle, condenado à prisão perpétua no Reino Unido pelo estupro de inúmeras crianças na Malásia, morreu na prisão, disseram autoridades nesta segunda-feira (14). Segundo a imprensa, ele teria sido esfaqueado.

O homem de 33 anos, que se declarou culpado de 71 agressões sexuais e estupros, estava detido na prisão de segurança máxima de HMP Full Sutton, localizada em Yorkshire, no norte da Inglaterra.

"Richard Huckle morreu em 13 de outubro", afirmou o departamento de prisões do Ministério da Justiça em comunicado. "Uma investigação policial está em andamento", acrescentou o comunicado, sem mais detalhes. 

Segundo uma fonte citada pelo jornal The Sun, "aparentemente Huckle foi morto com uma faca caseira". 

A polícia suspeita que o homem teria cometido mais violações de crianças do que confessou, entre sua chegada à Malásia em 2006 e dezembro de 2014, quando foi preso no aeroporto de Londres Gatwick.

A investigação identificou 23 vítimas, a mais nova delas com seis meses de idade. A polícia também encontrou um registro detalhando os abusos cometidos em 191 vítimas, usando sua posição como voluntário em uma associação cristã.

Huckle se concentrou nas crianças pobres de Kuala Lumpur e preparou um guia para pedófilos. "Crianças pobres são mais fáceis de seduzir do que crianças da classe média ocidental", escreveu ele.

Emprestado pelo Barcelona ao Basaksehir da Turquia, seu país de origem, Arda Turan foi condenado a dois anos e meio de prisão pela agressão a um cantor em uma boate. Mas segundo a lei local, ele só será preso caso cometa um novo crime nos próximos cinco anos.

O caso aconteceu em outubro de 2018. Ardan teria tentado conquistar a mulher do cantor em uma casa noturna. Foi quando o cantor partiu para cima do atleta. Os dois foram às vias de fato e Ardan acabou quebrando o nariz de Berkay, cantor famoso no país.

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Berkay precisou ser hospitalizado e passou por uma cirurgia. Jornais da Turquia chegaram a noticiar que Ardan Turan se deslocou até o hospital armado. Mas o próprio jogador, através das suas redes sociais, veio a publico para desmentir essa versão.

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O ex-superintendente-adjunto do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo Arlindo Afonso Alves assumiu na quarta-feira (13), o cargo em comissão de assessor especial de gabinete na liderança do PTB, na Assembleia Legislativa (Alesp). Dispensado do órgão em fevereiro, após condenação transitada em julgado por concussão - exigir vantagem indevida - , Arlindo Afonso Alves vai receber holerite de R$ 15.979,75, segundo o portal da Transparência da Casa.

O assessor da liderança do PTB foi condenado a 2 anos de reclusão, em regime inicial aberto. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária.

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A Assembleia informou que "não requer antecedentes criminais, mas sim faz pesquisa no Cadastro Nacional por Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade do Conselho Nacional de Justiça". Segundo a Casa Legislativa, Arlindo Afonso "não está inscrito" neste cadastro.

"Em sua admissão, o funcionário assinou documento afirmando estar dentro da Lei da Ficha Limpa. O caso será alvo de apuração na Casa", afirmou a Assembleia.

Em fevereiro, a juíza Isadora Botti Beraldo Montezano, da Vara de Jarinu (SP), mandou executar a pena de Arlindo em "uma das Varas das Execuções Criminais da Capital". Parte da execução da pena é o pagamento de um salário mínimo.

Arlindo e o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Jarinu (SP) Janio Lorencini foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo. A investigação apontou que Arlindo estava "transportando irregularmente" uma pessoa no compartimento de carga quando foi abordado por dois policiais militares.

Segundo o processo, Arlindo gritou aos PMs que era "assessor parlamentar do deputado estadual Campos Machado (PTB)" e exigiu que seu carro não fosse guinchado. Para a Justiça, o número 2 do Ipem reclamou para si vantagem indevida.

O superintendente adjunto do Ipem foi lotado no gabinete do deputado Campos Machado entre fevereiro e abril de 2001. Ele também foi assessor especial parlamentar da Liderança do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo, de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2015.

Em 19 de junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou uma certidão de trânsito em julgado da condenação de Arlindo, que pegou dois anos de pena - substituída por restritivas de direitos.

Defesa

"A Assembleia Legislativa de São Paulo não requer antecedentes criminais, mas sim faz pesquisa no Cadastro Nacional por Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade do Conselho Nacional de Justiça, em que ele não está inscrito. Em sua admissão, o funcionário assinou documento afirmando estar dentro da Lei da Ficha Limpa. O caso será alvo de apuração na Casa."

Uma corte iraniana condenou um americano a 10 anos de prisão por insultar o líder supremo daquele país e publicar uma fotografia privada nas redes sociais, confirmou seu advogado, Mark Zaid, neste sábado.

Michael White, 46, veterano da Marinha americana, foi detido em julho na cidade de Mashhad, quando visitava a namorada, que teria conhecido na internet. Zaid confirmou a informação do "New York Times" de que White foi condenado a dois anos por insultar o líder supremo, Ali Khamenei, e a 10 anos por publicar a fotografia. Aparentemente, ele terá que cumprir as penas simultaneamente.

"Continuamos muito preocupados com a sua saúde, porque ele possui antecedentes médicos, mas fomos informados de que, aparentemente, ele está bem", assinalou Zaid em um e-mail.

A família de White disse que ele viajou ao Irã com um visto válido, para visitar uma mulher pela qual se apaixonou. Ele foi o primeiro americano detido no Irã desde que Donald Trump assumiu a presidência do país, en 2017.

Outros três americanos presos no Irã - Siamak Namazi, Baquer Namazi e Xiyue Wang - foram acusados de espionagem e rebelião. Um quarto americano está desaparecido naquele país desde 2007.

O cardeal George Pell, número três do Vaticano, foi declarado culpado de crimes sexuais contra menores na Austrália, tornando-se o mais alto dignatário da Igreja católica condenado em um caso de pedofilia, anunciou uma corte de Melbourne (sul da Austrália).

Pell, de 77 anos, foi declarado culpado em um julgamento em dezembro de ter abusado sexualmente de dois coroinhas de 12 e 13 anos na sacristia da Catedral de São Patrício em Melbourne nos anos 1990. Mas o tribunal proibiu até esta terça-feira (noite de segunda, 25, no Brasil) que os meios de comunicação informassem sobre o caso.

O dirigente havia negado as acusações inicialmente e o júri não havia chegado a um veredicto no primeiro julgamento sobre o caso, em setembro, mas o cardeal foi declarado culpado em um novo julgamento, em dezembro.

A corte de Melbourne adotou então uma "ordem de supressão", que proibia aos veículos fazer qualquer menção ao caso, sob pena de ações legais.

Este silêncio forçado foi imposto com o objetivo de proteger o júri de um segundo julgamento em que o cardeal Pell devia responder a outros supostos crimes.

Mas a acusação decidiu abrir mão deste, o que levou à suspensão, nesta terça-feira, da proibição a que a imprensa reportasse o caso, autorizando aos veículos a anunciar o veredicto de culpa.

A pena que será imposta ao cardeal não foi decidida. Na quarta-feira está prevista nova audiência.

Os advogados do cardeal anunciam à AFP a intenção de apelar.

George Pell deixou suas funções no Vaticano para se defender, mas sobre o papel continua aparecendo no comando da secretaria de Economia da Santa Sé, ou seja, como o número três do Vaticano.

A situação parece não estar nada fácil para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após ter sido condenado a cumprir pena de 12 anos e um mês de cadeia no processo referente ao tríplex de Guarujá, nesta quarta-feira (6), foi proferida uma nova sentença contra o petista. Desta vez no processo no qual a Lava Jato apura se ele recebeu propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia, em São Paulo. 

Na sentença da juíza substituta Gabriela Hardt, o ex-presidente foi condenado a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Lula recebeu propina do Grupo Schain, de José Carlos Bumlai, da OAS a da Odebrecht por meio da reforma e decoração no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. 

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 A magistrada Hardt afirmou que a família do petista ‘usufruiu do imóvel como se dona fosse’. “Inclusive, em 2014, Fernando Bittar alegou que sua família já não o frequentava com assiduidade, sendo este usado mais pela família de Lula”, anotou a juíza.

Ainda segundo a denúncia, as melhorias na propriedade totalizaram R$ 1,02 milhão. Outras doze pessoas foram denunciadas no processo. O petista está preso em Curitiba, desde abril de 2018, cumprindo a pena de sua primeira condenação. O petista nega ter recebido propinas e afirma ser vítima de perseguição política.

Caio Castro foi condenado por agressão no processo que tinha pendente com o fotógrafo André Ligeiro. Como você viu, o próprio ator confessou a agressão em janeiro de 2017, ao compartilhar um vídeo explicando o que aconteceu durante um evento de final de ano em Trancoso, na Bahia.

- Entrei na festa, como todos. Cumprimentei os fotógrafos. Deu um minuto, estávamos esperando para pegar a pulseira, decidir onde íamos ficar. Veio um rapaz correndo, levantou a máquina e começou a disparar um monte de flash. Olhei para a Valentina, assessora do meu amigo, e disse: 'Que isso?' E na hora ele [fotógrafo] saiu correndo. Então, ele saiu do nada. A minha reação foi sair correndo atrás dele, para no mínimo pedir que ele não tirasse a foto. Estava meio nervoso, era uma falta de respeito. A gente pediu gentilmente, cordialmente para não fazer foto. Como assim nossa opinião não importa? Ele fez a foto e saiu correndo. Por que ele saiu correndo? Por que de repente ele viu que ela sabia que estava fazendo algo que não era para fazer. Eu fui por instinto atrás dele correndo, aí fui pedir, segurei ele para falar, e aí um segurança já veio puxando, virou aquele puxa puxa e eu perdi a razão, perdi a cabeça e aconteceu o que aconteceu. Ele não tem culpa de nada, apesar de não ter feito o que foi pedido para não fazer. Eu fui totalmente errado, não estou aqui para justificar meu erro. Eu só perdi a cabeça. Eu não saí de casa pensando em arrumar confusão. De maneira nenhuma, peguei três horas de voo para curtir com meus amigos. Eu não saio de casa com pretensão de arrumar briga. Em nove anos de carreira, nunca tive problema com isso.

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A investida de Caio acabou rendendo um corte no supercílio do fotógrafo, que teve que levar três pontos no machucado. Depois do ocorrido, Ligeiro abriu um processo contra Caio, que foi encerrado nesta quinta-feira, dia 24, cerca de três anos depois do caso. Segundo informações do Diário Oficial do Estado de São Paulo, o ator foi condenado por agressão e deverá pagar sete mil reais como indenização. Caso Caio não pague o valor estipulado, a sentença terá um acréscimo de 1% de juros por dia.

Após ser derrotada na eleição deste ano na disputa por uma vaga no Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff vem elevando o tom ao falar sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Dilma, que já chamou o capitão da reserva de “despreparado”, lembrou que Bolsonaro foi condenado pela Justiça por ter dito que a deputada federal Maria do Rosário não merecia ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”.

“Temer abandonou o programa Casas da Mulher. Bolsonaro votou contra a Lei Maria da Penha, se omitiu sobre a Lei do Feminicídio e já foi condenado por indução ao estupro”, escreveu nas redes sociais ao falar sobre o Dia Internacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, celebrado nesse domingo (25).

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Dilma falou que, no Brasil, há 13 feminicídios por dia e mais de 50 mil estupros por ano. “A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada e, a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de alguma violência. E infelizmente calcula-se que apenas 10% dos casos de violência sejam registrados na polícia. Aqui, a violência contra a mulher é endêmica e atinge sobretudo a infância: 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes”.

A ex-presidente também pediu pelo fim da violência contra a mulher. “No Brasil, embora tenhamos avançado muito nos governos do PT, ainda há muito o que fazer. E, agora, também para impedir a destruição do que já tinha sido conquistado. Nós criamos instrumentos para enfrentar esta tragédia: a Lei Maria da Penha, que criminaliza a agressão a mulher; a Lei do Feminicídio, que faz do assassinato de mulheres crime hediondo, com penas aumentadas; a criação das Casas da Mulher, para proteger as vitimas de violência. Denunciar os sinais da violência é um jeito de acabar com essa tragédia humana”, complementou.

Após a disputa eleitoral, a pergunta que volta à tona é a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se por um lado, os aliados do líder petista defendem que ele seja solto, os opositores cobram que Lula seja transferido da cela especial onde cumpre pena na sede da Polícia Federal, em Curitiba, para um presídio. A deputada federal eleita Marília Arraes (PT), após um período sem comentar o assunto, voltou a falar sobre o tema. 

“O melhor presidente que o Brasil já teve segue preso, sem que efetivamente nada tenha sido provado contra ele. O Brasil quer um julgamento justo. O Brasil quer Lula livre”, destacou no Facebook ao comentar o depoimento que o ex-presidente prestou à Justiça nesta semana. 

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Segundo Arraes, Lula foi recebido com “imenso carinho” por brasileiros que fizeram questão de demonstrar seu apoio e indignação. “Lula é um preso político. Desde o último 7 de abril, quando em mais um capítulo da saga persecutória comandada pelo juiz Sérgio Moro, que aliás será o futuro ministro da Justiça do novo presidente eleito”, voltou a defender. 

Na semana passada, o teólogo Leonardo Boff chegou a dizer que o próprio Lula acreditava que seria solto após a eleição. “Ele pensava que passando a eleição o liberasse (sic), mas não o liberaram e usam ele como troféu para sustentar as mentiras que fizeram”, falou durante entrevista após uma visita ao ex-presidente. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também disse anteriormente que tinha certeza que ele seria solto tão logo o pleito terminasse. 

Desta vez, Lula prestou depoimento na ação do sítio de Atibaia, processo no qual é acusado de lavagem de dinheiro e de receber propina por meio da reforma e decoração da propriedade. No entanto, durante o interrogatório, o ex-presidente falou que não pagou por reformas no sítio porque não era dono da propriedade. Também chegou a afirmar que tinha pensando em comprá-lo, mas que o dono não quis vendê-lo.

Um tribunal espanhol condenou nesta quinta-feira à prisão perpétua revisável o brasileiro Patrick Nogueira, 22, que, em 2016, esquartejou dois tios e assassinou dois primos, de 1 e 3 anos, um crime que causou comoção na Espanha.

Réu confesso, Patrick recebeu a pena máxima prevista no Código Penal espanhol, uma condenação perpétua que pode ser revista após o cumprimento de 25 anos, de acordo com a decisão lida pela presidente do tribunal de Guadalajara (centro), María Elena Mayor.

O tribunal seguiu a pena solicitada pela promotoria, e, embora tenha pontuado que Patrick sofre de "dano cerebral", no momento dos fatos "ele não tinha limitada sua capacidade de saber e entender o que estava fazendo", segundo a decisão.

O réu agiu, segundo os juízes, com traição e crueldade, motivo pelo qual recebeu três penas de prisão perpétua revisável pelo assassinato de seu tio Marcos Campos (40) e de seus sobrinhos, e uma pena de 25 anos de prisão pelo assassinato de sua tia Janaína Santos Américo (39).

O réu acompanhou a leitura por videoconferência na prisão em que está detido, perto de Madri. Apareceu sentado, com os braços cruzados e impassível.

Patrick, que em um exame psicológico foi descrito com um perfil de personalidade psicopática, manipulador, egocêntrico e sem empatia, chegou à casa dos tios no dia dos crimes com pizzas e uma mochila contendo uma faca afiada, luvas, sacolas plásticas e fita de vedação.

Ele comeu na companhia de sua tia, e, quando a mesma lavava a louça, matou-a com dois cortes no pescoço, na presença das crianças, "aumentando o sofrimento dos menores, que gritaram, abraçaram-se e foram paralisados pelo medo", diz o texto lido pela presidente do tribunal.

Com a mesma faca, matou as crianças com ferimentos no pescoço. Enquanto cometia os crimes, Patrick trocou mensagens por WhatsApp com um amigo no Brasil, Marvin Henriques, a quem "pedia conselhos, relatava o que estava fazendo e enviava fotos dos cadáveres, recebendo de seu interlocutor mensagens de incentivo", afirma um documento judicial.

Por último, Patrick aguardou a chegada de seu tio materno, que matou com 14 cortes no pescoço. Esquartejou os dois adultos com cortes na cintura, guardou os corpos em sacolas de lixo, limpou o sangue e a si mesmo, e, durante a manhã, pegou um ônibus de volta para casa.

Os corpos foram encontrados um mês depois, na madrugada de 18 de setembro de 2016, graças a um funcionário que alertou para o odor procedente da residência

Em virtude da condenação, contra a qual cabe recurso, Patrick terá que arcar com os custos do processo e indenizar com 390 mil euros os pais e irmãos de seus tios. Também terá que indenizar com quase 22 mil euros o dono da casa onde cometeu o crime, para cobrir os gastos com limpeza e pintura.

Logo após a descoberta macabra, Nogueira fugiu em 20 de setembro para João Pessoa. Mas no dia 19 de outubro retornou à Espanha para se entregar, convencido por sua irmã de que seria melhor cumprir a pena na Espanha do que no Brasil.

Um homem foi condenado pela Justiça de São Paulo a três anos de prisão em regime fechado por importunação sexual. O criminoso, em outubro do ano passado, ejaculou em uma mulher no Metrô de São Paulo, que estava em pé no vagão a caminho do trabalho. O condenado pode recorrer. 

De acordo com a polícia, ele alegou que sofre de problemas vasculares e teria encostado na vítima porque o trem estava cheio e, por esse motivo, ficou excitado. No entanto, o argumento não convencer a juíza Vanessa Strenger, da 3ª Vara Criminal.

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Na decisão, ela destacou que “não bastasse, o acusado ainda imputa sua conduta a uma condição física, e ao que parece entente justificado e inevitável seu modo de agir. Nesse cenário, a culpabilidade, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, as consequências e as circunstâncias do delito impõem elevação severa da pena-base". 

No dia 24 de setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, na época presidente da República em exercício, sancionou a lei que torna crime a importunação sexual e aumento para a pena de estupro coletivo. Pela lei, a importunação sexual é qualquer ato libidinoso praticado contra alguém e sem autorização, a fim de satisfazer desejo próprio ou de terceiro. A pena pode chegar a cinco anos de cadeia. 

Três militantes de extrema-direita britânicos, entre eles um casal que batizou seu filho como "Adolf Hitler", foram condenados por incitação ao ódio e difusão de ideias neonazistas e racistas. O processo foi concluído nesta segunda-feira (12) pela Justiça de Birmingham, na região central da Grã-Bretanha.

Adam Thomas, de 22 anos, e sua companheira, Claudia Patatas, de 37, são pais do menino Adolf Hitler Thomas. O outro condenado é Daniel Bogunovic, de 27 anos. Os três integravam o "National Action", grupo neonazista proibido no Reino Unido em 2016 por terrorismo, que foi recriado com outros nomes para fugir da fiscalização.

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Durante o processo, foram mostradas imagens de Adam Thomas vestido como um integrante da Ku Klux Klan, série de movimentos racistas que existiram nos Estados Unidos desde o século XIX, enquanto segurava o filho no colo.

O acusado minimizou o ato, dizendo que "era uma brincadeira", apesar de ter admitido que se considerava racista.

Da Ansa

O jornalista marroquino Taufiq Buashrin foi condenado na sexta-feira (9) à noite a 12 anos de prisão por crimes de violência sexual, o que sempre negou, ao fim de um polêmico julgamento que dividiu a opinião pública.

Este "julgamento político", para uns, e escândalo sexual, para outros, mobilizou a imprensa local, devido à personalidade do acusado e à gravidade das acusações.

Detido em fevereiro passado e mantido preso desde então, o diretor do jornal independente "Akhbar al Yaum" estava sendo julgado desde 8 de março pela Câmara Penal do Tribunal de Apelações de Casablanca por "tráfico de pessoas", "abuso de poder com fins sexuais" e "estupro e tentativa de estupro".

Quando tomou a palavra na sexta-feira, pela última vez antes do veredicto, o acusado reiterou que era "vítima de um julgamento político por culpa de seus textos", afirmou um de seus advogados, Mohamed Ziane.

O jornalista, de 49 anos, é conhecido por seu tom crítico e por sua influência e poderia ser condenado a até 20 anos de prisão. Seus advogados pediam sua absolvição.

- Liberdade de imprensa -

"Tranquilo e seguro de si mesmo", o jornalista lamentou que, "no mundo árabe, não se compreenda sempre o que é a liberdade de imprensa", afirmou seu advogado.

Segundo ele, seu cliente está sendo punido por seus textos contra o milionário ministro marroquino da Agricultura, Aziz Akhanush, ou contra o príncipe herdeiro saudita, Mohamed Bin Salman.

O tribunal o declarou culpado de todas as acusações que pesavam contra ele e ordenou que as vítimas sejam indenizadas com quantias que vão de 100.000 a 500.000 dirhams (entre 9.000 e 46.000 euros).

A parte civil considerou que "as indenizações não estão à altura dos prejuízos" e decidiu recorrer, afirmou o advogado Mohamed Kerut.

A acusação se baseia, principalmente, em duas denúncias, três testemunhos e 50 vídeos apreendidos em seu escritório, no momento de sua detenção.

Essas imagens, muito explícitas, mostram "práticas abjetas", segundo os advogados das denunciantes. Já a defesa assegura que são "montagens".

Uma perícia feita a pedido da Procuradoria e da parte civil confirmou a autenticidade dos vídeos, mas, segundo a defesa, as imagens não permitem identificar Taufiq Buashrin formalmente.

- Episódios polêmicos -

O caso teve vários episódios polêmicos durante o processo: quatro mulheres citadas como "vítimas" pela acusação negaram estarem envolvidas. Uma delas foi condenada a seis meses de prisão por ter acusado a polícia de falsificar sua declaração, uma pena confirmada em apelação esta semana. Outras se recusaram a comparecer no tribunal.

Ao fim, oito das 15 partes civis citadas inicialmente pela acusação foram reconhecidas como vítimas e indenizadas, segundo seus advogados.

Taufiq Buashrín já foi alvo de processos: em 2009, por uma charge considerada desrespeitosa para com a família real e a bandeira nacional; em 2015, por um artigo que atentava contra a "reputação de Marrocos"; e, em 2018, por "difamação" contra dois ministros.

Um condenado no maior processo contra a máfia 'ndrangheta no norte da Itália sequestrou cinco funcionários em uma agência de correios na cidade de Reggio Emilia, na Emília-Romana, nesta segunda-feira (5).

Francesco Amato foi sentenciado no último dia 31 de outubro a 19 anos e um mês de prisão por associação mafiosa e é alvo de um mandado de captura. O homem está com uma faca de cozinha, mas não se sabe se ele carrega armas de fogo.

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Até o momento, apenas uma mulher foi libertada pelo sequestrador, que ainda tem quatro reféns em seu poder. Amato pede para falar com o ministro do Interior Matteo Salvini, responsável pelas forças de segurança italianas.

O condenado tem 55 anos e é acusado de ser um dos líderes de um braço da 'ndrangheta, a máfia calabresa, na Emília-Romana. Ele foi sentenciado no processo "Aemilia", que contempla 148 réus, dos quais 125 foram condenados. Outros 19 acabaram absolvidos, e quatro tiveram seus crimes prescritos.

Um dos condenados é o ex-atacante Vincenzo Iaquinta, que pegou dois anos de prisão por guardar duas armas na casa de seu pai, que estava proibido de manter armamentos em sua residência e foi sentenciado a 19 anos de cadeia por associação mafiosa. As penas somadas chegam a mais de 1,2 mil anos de prisão.

Da Ansa

Na Espanha, o júri popular, formado por nove pessoas, declarou culpado o brasileiro Patrick Nogueira, de 22 anos, pelos assassinatos dos tios e dois primos (duas crianças), em Pioz, na província de Guadalajara, em 17 de agosto de 2016. A pena ainda será definida pela Justiça. O júri recomendou prisão perpétua, mas a defesa quer 25 anos de detenção.

O julgamento começou no último dia 24 em Guadalajara. Patrick confessou ter matado e esquartejado os tios Marcos Santos e Janaina Santos e os primos de um e quatro anos. Para o júri, o brasileiro teve a intenção de cometer os crimes, agiu com crueldade com os menores e, por isso, não terá direito a nenhuma desoneração.

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Após oito horas de deliberações, o júri, composto por sete homens e duas mulheres, entregou hoje o veredicto à magistrada Elena Mayor para estipular a pena do acusado, que pode ser condenado à prisão perpétua.

"Peço perdão, não nego, não questiono", afirmou o acusado durante o julgamento, no qual reconheceu que causou "danos demais", por isso pediu tratamento especializado, pois quer "mudar".

A acusação pública e a privada solicitaram a condenação à prisão permanente revisável porque duas das vítimas eram menores e também porque consideram que os crimes foram planejados (como demonstra uma troca de mensagens pelo celular entre Patrick e um amigo no Brasil), na qual o jovem não demonstra arrependimento.

A defesa argumentou que Patrick sofre de transtorno mental transitório.

* Com informações da Agência EFE

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