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Pernambuco recebeu, nesta sexta-feira (20), um novo lote de vacinas contra Covid-19 da Coronavac/Butantan. A remessa, com 215.300 unidades, será toda destinada à aplicação das primeiras e segundas doses na população de 18 a 59 anos de idade.

As doses foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), na zona norte da capital, para checagem e armazenamento. A nova remessa será preparada e distribuída às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), ficando à disposição dos gestores municipais.

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Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 8.905.130 doses foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.906.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 3.107.380 da Coronavac/Butantan, 1.718.730 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

O Instituto Butantan informou em nota na noite desta quarta-feira (18) que irá providenciar o mais breve possível dados adicionais solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações devem embasar pedido do instituto ao órgão regulador para uso da Coronavac, vacina contra a Covid-19, em crianças e adolescentes.

Hoje, a Anvisa formou maioria para negar o uso da vacina em jovens de três a 17 anos. Também nesta quarta-feira teve início no Estado de São Paulo a aplicação da vacina em adolescentes de 16 e 17 anos. O governo não informou até o momento se seguirá com a campanha de vacinação nesta faixa etária.

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"O Instituto Butantan preza pelo diálogo e mantém canal aberto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tendo em vista seu compromisso com a saúde pública do Brasil e a vida de todos os brasileiros", afirmou o instituto. "Todos os dados fornecidos até o momento são satisfatórios para a ampliação do uso pediátrico, porém foram solicitados dados adicionais para demonstrar a segurança e eficácia do uso em crianças e adolescentes, que serão providenciados o mais breve possível. Os dados do estudo de imunogenicidade da Coronavac ainda não foram entregues na sua totalidade à Anvisa por conta de divergências no método de análise", comunicou o texto.

Sobre a possibilidade de uso da vacina para aplicação de terceira dose de reforço, o Butantan destacou estudo realizado com pessoas de 18 anos ou mais na China e publicado na semana passada. O estudo aponta "forte resposta imunológica em adultos e idosos saudáveis", após intervalo de 28 dias, seis ou oito meses entre a segunda dose e dose adicional.

Durante entrevista coletiva na tarde de hoje, o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, declarou, nesta tarde, que a aplicação de uma terceira dose da vacina contra covid-19 tem sido discutida por grupos de consultores e especialistas dentro do governo paulista. Segundo Gorinchteyn, a possibilidade de se começar a aplicação da terceira dose esbarra no problema da falta de vacinas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria nesta quarta-feira, 18, para negar o uso da vacina Coronavac contra a covid-19 em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. O pedido havia sido feito pelo Instituto Butantan, produtor do imunizante. No País, a Coronavac foi aprovada em janeiro para uso emergencial em adultos acima de 18 anos. Apenas a vacina da Pfizer está aprovada para uso em adolescentes brasileiros.

A decisão considerou que o perfil de segurança da vacina na população pediátrica não foi suficientemente demonstrado pelo Instituto Butantan nos dados enviados à Anvisa. A agência também apontou dificuldade de determinar a eficácia da vacina para crianças.

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"Os dados até o momento são insuficientes para estabelecer o perfil de segurança na população pediátrica e não permitem conhecimento sobre proteção e duração conferida pela vacina (em crianças). A relação benefício-risco é desfavorável para o uso da vacina nessa população", disse o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.

Mendes lembrou que o grupo de crianças e adolescentes que participaram da pesquisa foi pequeno para chegar a resultados robustos. "Foram 586 participantes. Esse número é insuficiente comparado ao que estamos discutindo e aprovando (para outras vacinas)", disse Mendes.

Apesar de os participantes do estudo terem apresentado "resposta imune robusta" quanto à indução de anticorpos neutralizantes, a eficácia da vacina em crianças é desconhecida porque não houve correlação no estudo com a proteção obtida em adultos.

A diretora da Anvisa Meiruze Freitas, destacou que os dados de imunogenicidade e do acompanhamento sobre o uso da Coronavac em adultos não foram apresentados pelo Butantan ainda, o que "resulta em preocupação maior quanto à possível ampliação do uso da vacina (em crianças)".

"São necessários mais estudos e dados para assegurar a eficácia e a segurança da vacina na população pediátrica", afirmou Meiruze, relatora do processo. Ela destaca que um estudo de fase 3, que analisa os desfechos clínicos como infecções e hospitalizações, com número robusto de participantes, será necessário para autorizar uma vacina para aplicação em crianças.

"As etapas e protocolos a serem seguidos são como degraus. Não conseguiremos atingir o topo sem vencer cada nível", destacou Meiruze. "Dados adicionais e informações mais consistentes podem ser apresentadas para reconsiderar a sugestão no momento", afirmou Mendes.

Um carregamento com mais 2 milhões de doses prontas de vacina CoronaVac, contra a Covid-19, chegou na noite desse domingo (16) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Os imunizantes enviados da China pelo laboratório Sinovac vão passar por um controle de qualidade feito pelo Instituto Butantan, parceiro no desenvolvimento da CoronaVac, antes de serem disponibilizados ao Programa Nacional de Imunizações.

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Segundo o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, com esse carregamento, são 8 milhões de doses de CoronaVac entregues para serem aplicadas em todo o país só em agosto. A previsão é de que até o fim do mês tenham sido fornecidas 100 milhões de doses do imunizante para distribuição em todo o país, conforme os contratos assinados entre o Butantan e o Ministério da Saúde.

O estado de São Paulo já vacinou, com ao menos uma dose de vacina, 93% da população acima de 18 anos de idade e 28% já estão completamente imunizados (com duas doses ou dose única) contra a Covid-19.

A morte do ator Tarcísio Meira na última quinta-feira (12), por complicações da covid-19, reacendeu o debate sobre a eficácia da vacinação para controlar a pandemia. Aos 85 anos, o ator estava completamente imunizado desde abril, quando tomou a segunda dose da CoronaVac. O episódio gerou nova onda de desinformação nas redes sociais, com falsas narrativas de que "não adianta tomar vacina". A Agência Brasil conversou com especialistas que foram taxativas na defesa da imunização em massa como a principal estratégia para que o país saia da crise sanitária.

"Nenhuma vacina disponível no Brasil, a da Pfizer, a Janssen, AstraZeneca ou a CoronaVac asseguram 100% de proteção. As pessoas continuam precisando de cuidados, como uso de máscara e distanciamento social. Mas a efetividade das vacinas é indiscutível. Basta ver que nos países com vacinação avançada, como Israel e Inglaterra, mesmo com aumento de casos por causa da variante Delta, o número de internações e mortes são proporcionalmente muito menores, resultado direto da imunização", diz a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

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Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) avaliou o efeito das vacinas contra o novo coronavírus na população brasileira e concluiu que 91,49% das pessoas que morreram pela infecção, entre maio e julho deste ano, não tinham tomado vacina ou não estavam totalmente vacinadas com as duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen.

A mesma pesquisa demonstrou que 84,9% das pessoas imunizadas que morreram no país tinham algum fator de risco para a covid-19 e 87,6% tinham 70 anos ou mais. A incidência de agravamento de quadros em pessoas idosas, mesmo que vacinadas, tem uma explicação biológica. A imunossenescência é o processo de envelhecimento e desregulação da função imunológica no organismos de idosos, o que contribui para o aumento da suscetibilidade a infecções por vírus e bactérias, além do desenvolvimento de doenças como o câncer e a redução da resposta vacinal imunológica.

"Nos idosos a partir dos 60 anos, há o que a gente chama de imunossenescência. O nosso organismo, fisiologicamente, perde a capacidade, ante a exposição de um antígeno, seja a doença ou a vacina, de gerar resposta imunológica adequada", explica a médica Lorena de Castro Diniz, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). "Além da imunossenescência, é muito raro um idoso acima dos 60 anos não ter uma comorbidade, como cardiopatia ou diabetes. Então, com esses dois aspectos, aumentam as chances de evoluir gravemente frente ao vírus da covid", acrescenta.

Mesmo com maior suscetibilidade à eficácia das vacinas, a imunização de idosos é crucial para protegê-los. Lorena Diniz faz uma analogia com a guerra para explicar como as vacinas colaboram nessa estratégia. "Se a gente estiver numa guerra, com homens treinados, a chance de a gente ganhar é muito maior do que chamar pessoas da reserva que não foram treinadas para vencer o combate". 

Para ganhar essa guerra, no entanto, a cobertura vacinal na maior parte da população é fundamental. "A vacina em si é somente um produto. A estratégia mesmo é a vacinação. Vacina sem vacinação não adianta nada. Não adianta apenas você se vacinar, as outras pessoas também precisam disso para gerar proteção coletiva", ressalta Isabella Ballalai.

A médica lembra, por exemplo, o caso do vírus do sarampo. A doença que foi considerada erradicada no Brasil em 2016, com direito a certificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), voltou a atingir a população em 2019, revertendo esse status. O motivo foi a vacinação abaixo do esperado. 

 

Pernambuco recebeu 231.080 doses de vacinas da Covid-19 na manhã deste sábado (14). As 86 mil doses da Coronavac/Butantan e 145.080 da Pfizer/BioNTech devem ser enviadas na tarde deste sábado às Gerências Regionais de Saúde (Geres) para que os gestores municipais façam a retirada.

As vacinas da Coronavac serão destinadas à aplicação de primeira e segunda doses na população de 18 a 59 anos. Já as doses da Pfizer devem ser direcionadas apenas à primeira dose do grupo de 18 a 59 anos. 

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Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 8.466.550 doses foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.781.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.892.080 da Coronavac/Butantan, 1.620.450 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

No final da tarde desta sexta-feira (13), Pernambuco recebeu 71.370 doses de vacinas da Pfizer que serão destinadas à primeira dose. Este é o terceiro lote da Pfizer recebido nesta semana pelo governo estadual. Na manhã de hoje já haviam chegado 114.120 vacinas da Coronavac, o que totaliza 185.490 doses de imunizantes contra a Covid-19 recebidos.

As remessas das vacinas serão encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde (Geres) na madrugada deste sábado (14), para que os gestores municipais façam a retirada. 

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Das 114.120 vacinas da Coronavac que serão utilizadas para a primeira dose e finalização do esquema vacinal, 920 fazem parte de uma doação da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). De acordo com informe técnico do Ministério da Saúde (MS), essas vacinas servirão à imunização do grupo estabelecido no contrato celebrado entre a Conmebol e a empresa doadora. 

A lista nominal será enviada aos Estados, para destinar as doses contratadas ao grupo definido. As demais doses poderão ser utilizadas para vacinação da população.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 8.235.470 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.781.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.806.080 da Coronavac/Butantan, 1.475.370 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

Dois estudos conduzidos pela farmacêutica Sinovac apontam que uma dose de reforço da Coronavac aumenta a resposta imune contra o coronavírus, seja 28 dias, seis ou oito meses após a aplicação das duas doses iniciais. Os resultados da vacina, que no Brasil é produzida em parceria com o Instituto Butantan, foram testados tanto em adultos chineses de 18 a 59 anos quanto em idosos acima dos 60.

O primeiro estudo de fase clínica, publicado em versão preprint e sem a revisão da comunidade científica, avaliou a resposta imune de adultos saudáveis dos 18 aos 59 anos, após receberem a dose de reforço da Coronavac, em dois intervalos distintos.

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No primeiro, a dose de reforço aplicada 28 dias após a segunda dose gerou um nível de anticorpos neutralizantes de três a cinco vezes maior do que aquele encontrado em pacientes que tomaram apenas a segunda injeção.

Já os voluntários que tomaram a dose de reforço seis meses após a segunda injeção tiveram um "crescimento impressionante nos níveis de anticorpos", gerando uma resposta imunológica "rápida e forte" contra a SARS-CoV-2, três vezes maior do que a encontrada no intervalo de 28 dias.

O segundo estudo, feito com idosos acima dos 60 anos, testou o nível de anticorpos gerados pela aplicação da dose de reforço oito meses após a segunda dose. Os resultados mostraram que, sete dias depois, a dose adicional já induzia um aumento de anticorpos neutralizantes aproximadamente sete vezes maior do que os verificados no 28º dia após a segunda dose.

Nenhum dos estudos detectou efeitos adversos graves nos pacientes, sendo o mais comum a dor no local da aplicação. Eles também apontam que, após a segunda dose, a vacina já gera uma "boa memória imune" do corpo contra o vírus.

A aplicação de doses de reforço ainda não encontra consenso entre os especialistas, e também não é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, 11, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, celebrou os estudos, mas negou que a dose de reforço seja necessária, ao menos por ora. "Isso depende de outros fatores, inclusive a circulação de variantes. (A dose adicional) certamente será uma necessidade enquanto o vírus continuar circulando no mundo", disse.

De acordo com Covas, o Estado já vem estudando a possibilidade de uma revacinação, assim como tem sido feito no Chile, Israel, Reino Unido, Canadá e EUA. "Isso deve acontecer, mas a pré-condição é que aconteça após o término da segunda dose. A prioridade é completar o esquema vacinal, que leva à imunidade coletiva. Aí sim, teremos uma imunidade coletiva que seja capaz, inclusive, de resistir às variantes que venham a surgir no futuro."

Pernambuco recebeu mais 129.870 doses da Pfizer na madrugada desta terça-feira (10). De acordo com o Governo do Estado, a remessa será destinada exclusivamente aplicar a primeira dose na população.

O carregamento foi encaminhado para checagem na sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e será distribuído às 12 Gerências Regionais de Saúde (GERES) na manhã desta terça (12), informa.

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Na manhã da segunda (9), o estado já havia recebido 62 mil doses da Coronavac, que também vai servir para a segunda aplicação. Ao todo, 595.942 casos e 19.028 mortes foram registradas em Pernambuco.

“Com essas novas remessas chegamos a quase um milhão de doses disponibilizadas aos municípios pernambucanos apenas neste mês de agosto. Esse incremento é essencial para avançarmos ainda mais na proteção dos pernambucanos”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Vacinação

Desde 18 de janeiro, 7.961.100 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.738.520 da Astrazeneca, 2.691.960 da Coronavac, 1.358.370 da Pfizer e 172.250 da Janssen, calcula a gestão.

Pernambuco recebeu mais 62 mil doses da vacina contra a Covid-19 da Coronavac/Butantan nesta segunda-feira (9). O novo montante será utilizado para aplicação de 1ª e 2ª doses.

“Começamos mais uma semana no enfrentamento à Covid-19 com boas notícias para os pernambucanos. Recebemos mais 62 mil doses da Coronavac e vamos ter condições de iniciar novos esquemas vacinais, além de garantir a aplicação de segundas doses”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB). A segunda dose da Coronavac deve ser aplicada entre o 21º e 28º dia após a primeira aplicação. 

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Os imunizantes recebidos nesta segunda serão repassados às Gerências Regionais de Saúde (Geres) a partir da madrugada da terça-feira (10). Os gestores municipais ficam responsáveis por fazer a retirada dos seus quantitativos, possibilitando dar seguimento à campanha.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 7.831.230 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.738.520 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.691.960 da Coronavac/Butantan, 1.228.500 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

Com informações da assessoria.

A diretoria colegiada da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, uma nova apresentação para a vacina CoronaVac, com frasco-ampola com 1ml, contendo duas doses.

A Anvisa lembra que, atualmente, há duas apresentações aprovadas para Coronavac: frasco-ampola multidose, contendo dez doses, e frasco-ampola dose única, monodose.

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A agência explicou que esse pedido do Instituto Butantan de inclusão de nova apresentação constitui uma demanda dos países importadores da vacina, por ter menor custo em comparação à apresentação monodose. A aprovação pela agência ocorreu ontem (6).

Uso incorreto será evitado

Segundo a Anvisa, a nova apresentação e a apresentação monodose são fabricadas exclusivamente pela Sinovac Life Sciences, que possui Certificado de Boas Práticas de Fabricação válido, emitido pela agência.

O Instituto Butantan terá que fornecer às secretarias estaduais de saúde e ao Programa Nacional de Imunização (PNI) todas as informações sobre a nova apresentação, incluindo o prazo de validade de 12 meses, bulas e rotulagens em português, a fim de evitar o uso incorreto.

As embalagens em inglês da nova apresentação conterão o alerta "uso emergencial" impresso no cartucho, assim como o prazo de validade de 12 meses aprovado pela Anvisa.

 

Anunciada nessa quinta (5) pelo Chile, a decisão de autoridades sanitárias de dar uma nova vacina aos que foram imunizados com a Coronavac já vem sendo adotada em outros países.  A justificativa seria uma suposta queda na proteção da vacina de origem chinesa, de onde vem um estudo nesse sentido. O Instituto Butantan, responsável por produzir o imunizante no Brasil, afirma que a dose adicional de uma outra fabricante seria para “aprimorar o esquema vacinal de duas doses da Coronavac”.

As pesquisas que apontam a necessidade de uma terceira dose da Coronavac ainda são preliminares, assim como há estudos nesse sentido com relação à Pfizer e à Astrazeneca. Essas hipóteses vêm sendo amplamente discutidas, especialmente diante do avanço da variante delta, que ainda não é predominante no Brasil.

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“Vale ressaltar que, o avanço da variante delta está sendo acompanhado por meio da Rede de Alertas das Variantes do SARS-Cov-2, coordenada pelo Butantan, e por enquanto, não foi considerado representativo do ponto de vista populacional”, diz um trecho da nota enviada ao LeiaJá.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que países não apliquem a dose adicional de vacinas até que mais pessoas de todo o mundo estejam imunizadas.

Dose extra no Chile

A biomédica e neurocientista Mellanie Fontes-Dutra – coordenadora da Rede nacional de pesquisadores voluntários para o enfrentamento da COVID-19 – fez, em julho, uma postagem extensa no Twitter explicando como tem sido analisada a 3ª dose, usando como exemplo o caso do Chile.

Segundo Fonte-Dutra, alguns locais estão estudando a necessidade de uma terceira dose para reforçar as defesas contra a variante Delta, que está assumindo dominância global.

“Precisamos ter algo muito claro: a CoronaVac é capaz de proteger contra a doença grave”, alerta ela, que complementa. “Nas 45 pessoas do estudo (no Chile) que foram vacinadas e acabaram se infectando, os níveis de anticorpos subiram rapidamente e ficaram acima do máximo que já havia sido apresentado na 2ª ou 4ª semana após a segunda dose", disse.

Segundo a pesquisadora, essa reação do corpo mostra que, mesmo que os níveis caiam após seis meses, uma nova onda de anticorpos é induzida nessas pessoas, protegendo-as de uma infecção mais séria.

“Isso se traduz nas porcentagens obtidas: apenas 0,088% dos vacinados e infectados necessitaram de hospitalização”, tuitou.

Ainda de acordo com a Fontes-Dutra, até julho, as UTIs no Chile estavam com 90% de ocupação, porém 85% dos internados em UTI não tinham tomado nenhuma vacina.

“Para o Chile, considerando todo o seu cenário, e diante da dificuldade de reduzir os números de contágios, mortes e internações, a discussão está sendo considerada. Ainda não se sabe se seria uma 3ª dose homóloga (mesma vacina) ou heteróloga”, detalhou.

Mellanie Fontes-Dutra explicou ainda que populações mais vulneráveis, como a população mais velha, tem uma queda natural da imunidade com o tempo.

“Uma terceira dose, no futuro, pode ser importante para uma manutenção dessas defesas. Da mesma forma que não podemos afirmar que hoje a 3ª dose é necessária, também não podemos afirmar que ela nunca seria necessária”, disse a pesquisadora.

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O ex-assessor especial do Ministério da Saúde Airton Antônio Soligo, que ocupou o cargo de junho do ano passado a março de 2021, declarou que, durante sua atuação na pacificação do acordo entre o governo federal e o Instituto Butantan na compra da Coronavac, um dos grandes problemas foi a politização da vacina. De acordo com Soligo, era preciso "retornar esse diálogo" com o Instituto para viabilizar a compra do imunizante. Contudo, o ex-assessor negou que as tratativas com o Butantan tenham sido interrompidas.

De acordo com Soligo, mesmo com os atritos gerados pelas críticas do presidente Jair Bolsonaro ao imunizante, acordos com o Instituto para compra de vacinas estava pacificada até outubro do ano passado. "Do ponto de vista do ministério com o Butantan, em nenhum momento (foi interrompido o processo de compra), mas na mídia nacional, é fato". Mesmo apontando a politização da vacina como um dos principais problemas da vacina, Soligo se recusou a comentar quem teria politizado os imunizantes.

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Em outubro do ano passado, após o Ministério da Saúde anunciar a intenção de adquirir 46 milhões de doses da Coronavac, em mensagem publicada no Facebook, o presidente Bolsonaro desautorizou o Ministério e afirmou que a vacina não seria comprada. "Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa", comentou um usuário. O presidente respondeu: "NÃO SERÁ COMPRADA", em caixa alta.

Sobre a desautorização, Soligo afirmou que já não fazia parte da pasta, e que até o momento das declarações de Bolsonaro, as negociações com o Instituto Butantan estavam pacificadas. O ex-assessor negou também que tenham acontecido outros conflitos na compra de vacinas além da Coronavac. "Conflitos? O que eu presenciei foi essa da Coronavac", disse.

Soligo também negou que tenha atuado na negociação da compra de vacinas, segundo ele, sua atuação era na articulação política, negando saber sobre negociação de preços e quantidades, afirmando que negociações no ministério nesse âmbito, pelo que ele sabe, começaram entre junho e julho do ano passado, com a Fiocruz.

Em defesa de seu trabalho durante sua atuação na Saúde, "Cascavel", como é conhecido, afirmou que não foi omisso, "eu fiz a minha parte". "Quando falam da vacina, eu chego a dizer o seguinte, se eu tivesse esse poder de decisão que as pessoas muitas vezes, a imprensa fica dizendo da importância, eu teria comprado, mesmo não podendo comprar, como a lei não permitia. Eu teria comprado a Pfizer, eu teria comprado a Janssen. Se dependesse de mim, tivesse esse poder, e estaria aqui hoje respondendo porque tinha comprado", afirmou.

O Instituto Butantan recebeu, nesta quinta-feira (5), mais 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), o suficiente para produzir cerca de 8 milhões de doses da vacina contra o coronavírus CoronaVac. A carga chegou no início da manhã vinda de Pequim, na China, enviada pelo laboratório Sinovac.

No domingo (1º), o instituto recebeu 2 mil litros de matéria-prima, que possibilita a produção de 4 milhões de doses. A expectativa é que no próximo domingo (8) cheguem mais 2 milhões de doses prontas da vacina.

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O Butantan já entregou para o Programa Nacional de Imunizações 64,8 milhões de doses da vacina contra a covid-19. O instituto assinou dois contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de um total de 100 milhões de doses.

Pernambuco recebeu mais 98.280 vacinas da Pfizer contra a Covid-19 na noite dessa quarta-feira (4). Somadas às doses da Coronavac recebidas pela manhã do mesmo dia, o Estado conseguiu 150.880 unidades para acelerar a campanha de imunização.

O governador Paulo Câmara (PSB) explicou que a remessa da Pfizer será destinada exclusivamente aos que ainda não iniciaram o esquema vacinal e ainda precisam tomar a primeira dose. "Ultrapassamos a marca de seis milhões de doses aplicadas em Pernambuco, mas precisamos continuar avançando e utilizando as novas remessas que chegam ao Estado com planejamento e agilidade", disse o gestor.

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O Governo do Estado informa que a distribuição dos novos lotes às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) iniciou na madrugada desta quinta (5) para que os gestores municipais possam retirar e seguir com a vacinação por faixa etária.

“As gestões municipais precisam garantir que as primeiras doses cheguem aos braços dos pernambucanos rapidamente, e quando estiver no tempo preconizado, as pessoas devem buscar a segunda dose para completar o esquema vacinal. Os gestores municipais também precisam ficar atentos às suas coberturas para convocar eventuais faltosos para completarem sua proteção”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Vacinas recebidas

Pelos cálculos apresentados por Pernambuco, desde janeiro, foram disponibilizadas 7.431.480 doses para o enfrentamento à pandemia. Dessas, 3.556.670 foram da Astrazeneca, 2.629.960 da Coronavac, 1.076.400 da Pfizer e 168.450 da Janssen, que requer apenas uma aplicação.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que a rigor deveria ser o maior exemplo da preocupação com a imunização nacional contra a covid-19, voltou a politizar a vacinação no País, criticou a Coronavac e disse que será último a tomar o imunizante em solo nacional.

"Já que tem tanta gente apavorado para tomar vacina, não é justo o chefe do Estado tomar na frente do cidadão comum", disse Bolsonaro, que já poderia ter tomado a sua vacina desde o dia 5 de abril, ou seja, há quatro meses.

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O presidente voltou a discriminar a vacina chinesa Coronavac, que foi desenvolvida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, como forma de atacar o governador paulista João Doria (PSDB). Bolsonaro disse que vai tomar a vacina "que pode entrar no mundo todo, e não a de lá de São Paulo". "Eu viajo o mundo todo e preciso tomar a que é aceita pelo mundo todo".

A vacinação contra a covid-19 foi transformada quase que em um tabu no núcleo duro do governo, devido à postura de Bolsonaro contra os imunizantes. Até mesmo a adoção de medidas básicas de proteção contra a doença, como o uso de máscaras, passou a ser motivo de certo constrangimento dentro do Palácio do Planalto. Funcionários chegaram a relatar receio de usarem máscaras dentro do órgão e serem perseguidos politicamente por causa disso.

Em abril, veio à tona um áudio do então ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, no qual admitia que tinha, inclusive, tomado vacina "escondido". Ramos disse que fez aquilo por "orientação" e para "não criar caso".

Sem saber que era gravado, Ramos, que agora está à frente da Secretaria-Geral da Presidência, disse, em reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), que também tentava convencer Jair Bolsonaro a ser imunizado, porque a vida do presidente está em risco.

"Estou envolvido pessoalmente, tentando convencer o nosso presidente (a tomar a vacina), independente de todos os posicionamentos. Nós não podemos perder o presidente para um vírus desse", observou o titular da Casa Civil. "A vida dele, no momento, corre risco. Ele tem 65 anos", disse o general, errando a idade do presidente, que completou 66 anos no mês passado.

Descontraído, ele lembrou que, quando tomou a primeira dose da AstraZeneca, no último dia 18, a informação acabou sendo divulgada. "Tomei escondido, né, porque era a orientação, mas vazou (...). Não tenho vergonha, não. Vou ser sincero: eu, como qualquer ser humano, quero viver. Tenho dois netos maravilhosos, uma mulher linda. Tenho sonhos ainda. Quero viver, porra! Se a ciência, a medicina, está dizendo que é vacina, quem sou eu para me contrapor?", desabafou o chefe da Casa Civil, que tem 64 anos.

Na manhã desta quarta-feira (04), Pernambuco recebeu mais 52.600 doses da vacina Coronavac/Butantan. Segundo o Governo de Pernambuco, a  nova remessa possibilitará que os municípios avancem na proteção da população, com a aplicação de primeiras e segundas doses.

Os lotes foram levados à sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) para verificação de temperatura e separação das doses por cidade, e serão encaminhados às Gerências Regionais de Saúde (Geres) na madrugada da quinta-feira (05). 

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“Estamos otimistas com o avanço da campanha de vacinação em Pernambuco. Os resultados estão refletindo na redução significativa da procura por unidades de saúde. Mesmo assim, reiteramos que para garantir uma proteção adequada é essencial tomar as duas doses”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB).

Desde o início da campanha, em 18 de janeiro, já são 7.333.200 doses disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.556.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.629.960 da Coronavac/Butantan, 978.120 da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen.

Com informações da assessoria.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, criticou o estudo do Ministério da Saúde para avaliar a aplicação de uma terceira dose em pessoas vacinadas com o imunizante Coronavac contra a Covid-19. De acordo com o diretor, o Butantan ficou sabendo do estudo pela imprensa, e afirmou ter achado "estranho" que a pesquisa fosse especificamente sobre a Coronavac.

"Isso me leva a ficar pensado que possa ter outra motivação por trás dessa decisão", disse.

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"Na apresentação do ministro (Marcelo Queiroga) junto a uma pesquisadora foi dito que a Coronavac seria testada em relação à terceira dose, porque tem uma queda de anticorpo, informações absolutamente erradas. A pesquisadora que estava ali infelizmente se enganou profundamente nas suas declarações", comentou Dimas, que classificou o estudo como extraoficial.

Em críticas à falta de comunicação pela Saúde sobre a pandemia da covid-19, o diretor pediu para que o órgão tenha transparência com o andamento da pesquisa, apresentando planejamento e registros de cada etapa.

"Estranhei muito que o Butantan não ter sido pelo menos gentilmente ou educadamente comunicado que estaria sendo planejado um Estudo", complementou Dimas.

A pesquisa, patrocinada pelo Ministério da Saúde, será realizada em parceria com a Universidade de Oxford e terá início nas próximas duas semanas.

"Não temos publicação na literatura detalhada acerca de sua efetividade (da Coronavac). As respostas precisam ser dadas através de ensaios clínicos", afirmou Marcelo Queiroga, nesta quarta-feira, 28, em entrevista a jornalistas em Brasília.

De acordo com a pesquisadora Sue Ann Clemens, que coordenará o estudo, é preciso saber a duração da proteção de cada vacina. Para os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Janssen, diz ela, já há publicações demonstrando a duração da proteção.

"Em relação à Coronavac, precisamos avaliar isso. Estudos já mostraram que a proteção começa a cair com seis meses", disse Sue, brasileira que trabalha na Universidade de Oxford.

Entrega de doses

As declarações aconteceram nesta manhã, durante a entrega de mais 1,2 milhão de doses da vacina do Butantan contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a nova entrega, as liberações chegam à marca de 62,849 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano.

Mantendo o apelo feito ao Ministério da Saúde nas últimas entregas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula, reforçaram o pedido para maior agilidade do órgão federal na entrega dos imunizantes da Pfizer e AstraZeneca.

Conforme pede Regiane, a antecipação do intervalo entre as doses dos imunizantes está no radar, mas só será possível oficializar a medida quando houver envio de mais vacinas. Doria reforçou o apelo e disse que o governo já revisou por oito vezes volumes e datas de entrega, sem o cumprimento. "Isso evidentemente atrapalha e reduz a velocidade da vacinação não apenas em São Paulo, mas no Brasil", disse. "Ao anunciar volumes e datas, cumpra", acrescentou.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo encomendou um estudo para avaliar a necessidade e os efeitos de uma possível terceira dose de imunizante para aqueles que receberam a CoronaVac há mais de seis meses. Em parceria com a Universidade de Oxford, a pesquisa deve começar na semana que vem, com 1200 participantes, moradores das cidades de São Paulo (SP) e Salvador (BA).

Segundo a coordenadora do trabalho, que também conversou com os jornalistas, Sue Ane Clemens, os voluntários serão divididos em quatro grupos - com 300 pessoas cada - e todos receberão um reforço diferente: Pfizer, AstraZeneca, Janssen e a própria CoronaVac.

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Dessa forma, a pesquisa vai analisar também a intercambialidade de vacinas e a capacidade de desenvolvimento de anticorpos dos participantes. Não foram dados muitos detalhes sobre o escopo da pesquisa, mas, ainda de acordo com Clemens, os resultados devem sair em novembro. Caso a terceira dose seja considerada necessária, estima-se que a aplicação comece até o final do ano.

O Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, não vai participar da pesquisa, que na capital paulista vai ser administrada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em coletiva de imprensa, o presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou achar o estudo “bom”, mas mostrou-se insatisfeito por não ter sido avisado pelo Ministério da Saúde. “Poderíamos, sem dúvida, ter sido comunicados. Isso seria uma medida de extrema gentileza e educação para com o produtor da vacina”.

Será preciso vacinar os idosos novamente?

O debate sobre a proteção da CoronaVac para pessoas idosas reacendeu após a publicação de um estudo preliminar realizado em São Paulo (SP) pelo grupo Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19 (Vebra Covid-19), que envolve pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, Incor, Universidade de Brasília (Unb) e outras instituições nacionais e internacionais. O financiamento é da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Ao avaliar informações de pessoas vacinadas, os autores já haviam detectado que o efeito contra a doença sintomática caía com a idade. De maneira geral, a proteção para maiores de 70 anos foi de 59% contra hospitalizações e 71,4% contra mortes, o que não é ruim.

No entanto, a mesma efetividade foi bem menor para pessoas com mais de 80%: apenas 43% contra hospitalizações e 50% contra óbitos. Embora o estudo ainda não esteja publicado em uma revista científica e nem tenha passado pela revisão de pares, a pesquisa chamou atenção de especialistas.

Ao G1, o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e um dos autores, afirmou que “teremos que, muito provavelmente, discutir com os dados de hospitalização e óbitos se devemos ou não priorizar esse grupo para revacinação quando isso [queda da efetividade] começar a acontecer”.

Pernambuco recebeu uma remessa de mais de 200 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na manhã desta terça-feira (27). Ao todo, foram mais 164.200 doses da Coronavac/Butantan e 43 mil da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. 

Os lotes foram encaminhados ao Programa Estadual de Imunização (PNI) para verificação de temperatura e separação das doses, e serão encaminhados na quarta-feira (28) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). O quantitativo faz parte das 506.470 doses previstas para chegar a Pernambuco nesta semana. 

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As vacinas da Astrazeneca devem ser utilizadas para completar os esquemas vacinais das pessoas com comorbidades, que precisam tomar a segunda dose. Já os imunizantes da Coronavac serão destinados para aplicação das duas doses. 

A expectativa é que haja avanço na imunização por faixa etária no estado. São esperadas mais 204.500 unidades da Astrazeneca e 94.770 da Pfizer/BioNTech até a próxima quarta-feira.

Desde o dia desde o dia 18 de janeiro, quando teve início a campanha de vacinação, Pernambuco já recebeu um total de 6.663.000 doses de imunizantes, sendo 3.352.170 da Astrazeneca, 2.433.360 da Coronavac, 709.020 da Pfizer e 168.450 da Janssen.

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