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Nesta quarta (20), o Coronel Figueredo de Lacerda, Secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, atacou a fala do prefeito Marcelo Crivella, que teria dito que os PMs são corruptos e “sobem o morro para pegar o arrego”. Segundo o militar, se todas as instituições públicas tivessem o mesmo “compromisso histórico” da PM, “nosso país estaria hoje em outro patamar”.

Segundo o jornal O Globo, Marcelo Crivella fez discurso contra a PM diante de 80 pessoas, a maioria servidores, mas filmagens estariam proibidas. "Por que esses meninos (do tráfico) são tão valentes? É porque, quando o político rouba e fica rico, o comandante do batalhão também quer ficar rico. O coronel quer ficar rico. O tenente, o sargento querem ficar ricos. Aí, eles sobem o morro para pegar o arrego. O arrego é o troco da cocaína", disse o prefeito do Rio de Janeiro, de acordo com reportagem do jornal.

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Confira a nota do Coronel, na íntegra:

“Lamentável e inacreditável que o Prefeito do Município do Rio de Janeiro – uma cidade com problemas tão sérios a resolver - seja capaz de proferir declarações tão absurdas durante uma reunião pública.

Desprovido de senso de justiça e conhecimento dos fatos, o Sr. Marcelo Crivella ofendeu de forma cruel uma legião de 45 mil policiais militares. São homens e mulheres honrados que diariamente enfrentam a criminalidade para defender a sociedade. Muitos, como mostram as estatísticas, perderam suas vidas.

A Polícia Militar tem por tradição o compromisso de combater de forma intransigente os desvios de conduta de alguns de seus membros que optam por se aliar ao crime. São exceções e não regra.

Não há instituição tão rigorosa com os malfeitos do que a Polícia Militar. Se todas as instituições públicas tivessem o mesmo compromisso histórico, nosso país estaria hoje em outro patamar.

Em nome da Corporação, registro meu veemente repúdio às declarações do Prefeito do Rio de Janeiro.

Coronel Figueredo de Lacerda – Secretário de Estado de Polícia Militar”

Um militar do alto comando das Forças Armadas da Venezuela declarou na noite de terça-feira, 19, desobediência contra o presidente Nicolás Maduro, ampliando os rumores sobre o mal-estar entre o Exército bolivariano e o governo do chavista.

O coronel Pedro Chirinos Dorante, que se identificou como assessor militar adjunto da missão permanente da Venezuela na Organização das Nações Unidas, anunciou em vídeo divulgado nas redes sociais que se declarava em "desobediência" contra o governo Maduro.

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Vestindo traje militar verde-oliva e boina negra, entre as bandeiras da Venezuela e da ONU e com um quadro de Simón Bolívar ao fundo, o coronel ofereceu subordinação ao "governo de transição" do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente interino do país em janeiro.

Chirinos Dorante é o quarto oficial, sem acesso a tropas, que se rebela contra Maduro em menos de um mês. Até o momento, as autoridades não comentaram o caso.

Ao final de janeiro, o agregado militar da embaixada da Venezuela em Washington, o coronel da Guarda Nacional José Luis Silva, anunciou que não reconhecia Maduro. Depois, foi a vez do general da Aviação Francisco Esteban Yánez Rodríguez e do coronel da ativa Rubén Paz Jiménez.

As declarações de Chirinos vieram horas depois do comunicado do ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, reiterando o respaldo das Forças Armadas a Maduro. Desde o início da atual crise política venezuelana em janeiro, o alto comando demonstrou apoio a Maduro, que aumentou a participação em atos oficiais do Exército. Atualmente, os militares são o principal suporte do governo no poder.

Apesar disso, persiste a incerteza sobre se essa postura é respaldada pelos militares de patentes média e baixa, os mais atingidos pela crise econômica que assola o país. Analistas sustentam que o descontentamento nos quartéis se reflete nas milhares de deserções de dezenas de militares nos últimos meses.

Nos próximos dias, o Exército desempenhará papel crucial no embate entre o governo e a oposição para permitir ou não a entrada de ajuda humanitária ao país.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) causou mais uma vez ao questionar se o juiz Sérgio Moro será o novo coronel Ustra. “Se permitirmos, amanhã Moro será o novo coronel Brilhante Ustra”, polemizou ressaltando que estão querendo demonizar o juiz.  

“A esquerda sempre que possível reescreve a história. Em 1964 falam que foi golpe, em 2016 falam que foi golpe. Se nos omitirmos amanhã eles demonizarão Moro, todos apoiadores da Lava Jato e botarão isso nos livros escolares”, ressaltou em sua página no Facebook. 

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Em maio passado, Eduardo Bolsonaro já tinha causado ao usar pousou para uma foto, na Câmara dos Deputados, com uma blusa com a foto do coronel e a frase “Ustra Vive”. Na ocasião, ele  relembrou a votação do impeachment e ressaltou que Ustra continua vivo nos corredores da câmara. 

Em sua coluna no jornal Hora Extra, o filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) também comentou o “vai e vem” em relação à liberdade de Lula, que aconteceu no último domingo (8). “Já pode entrar para a história como um dos dias mais ridículos da história do judiciário nacional. Mas sempre há de se extrair um ensinamento por pior que seja a situação”, alfinetou. 

Eduardo ainda detonou o PT definindo a legenda como uma “quadrilha”. “Por mais que consigamos expor que o PT há tempos não é um partido e sim uma quadrilha, sempre que oportuno devemos relembrar o povo disto, pois petistas são como bactérias que apenas aguardam uma queda do sistema imunológico para voltar à tona”.

 

 

 

 

 

 

O comandante-geral da Polícia militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio, soltou, neste domingo (26), três policiais que estavam presos disciplinarmente depois de abordarem, numa blitz, o coronel Adroaldo Freitas Goulart Filho, na última quarta (22). Foi cancelada também a transferência dos militares para o Sertão do Estado.

Na quarta-feira (22), policiais militares notaram que o condutor e o passageiro trocaram de lugar em um carro parado pouco antes de uma blitz montada pelo Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv). O carro era oficial, e o condutor teria desobedecido uma ordem de parada, fazendo com que os PMs o abordassem com armas em punho. Só então, o coronel Adroaldo teria se identificado e reclamado da abordagem.

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O próprio coronel confirmou que quem guiava o carro oficial era sua esposa e que havia trocado de lugar com ela pouco antes. Os militares envolvidos na operação foram então levados à presença do coronel Nerecinor Sarmento, que respondia interinamente pelo comando da PM. Três militares - o tenente Antônio Edvaldo da Silva, o sargento Alexandro de Farias Barros Santos e o soldado Thiago Cavalcante Araújo Oliveira - foram punidos com prisão disciplinar de 72 horas, publicada no Boletim Geral Ostensivo da sexta (24).

Entidades como a Ordem dos Policiais do Brasil (OPB) e sindicatos publicaram uma nota de repúdio à prisão e informaram que os policiais haviam também sido transferidos. De acordo com informações da GazetaWeb, o comandante geral da PMAL, Marcos Sampaio, responsável pela soltura dos militares, afirmou que será instaurado um processo administrativo para apurar o que aconteceu. "A Polícia Militar não compactua com desvio de conduta ou abuso de autoridade", disse Sampaio.

Confira no vídeo a abordagem ao coronel Adroaldo Goulart:

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A morte do coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3° Batalhão da Polícia Militar, atingido por tiros dentro do carro quinta-feira (27), no bairro do Méier, zona norte do Rio, não foi uma ação de execução planejada. A declaração é dos delegados Breno Carnevalle e Neilson Nogueira, da Divisão de Homicídios (DH), que comandam a investigação do caso.

Segundo Carnevalle, o coronel foi identificado como policial por estar fardado. E, segundo o policial, qualquer outro agente de segurança na mesma situação teria sido vítima. “Não existe a possibilidade de ter havido uma execução pré-ordenada, preconcebida, contra o coronel Luiz Gustavo Teixeira. Diante dos fatos e informações que conseguimos reunir desde o início da investigação, quando a Delegacia de Homicídios foi acionada, foram reunidos fortes indícios, suficientes, de que o coronel foi vítima de uma empreitada criminosa que qualquer cidadão que estivesse naquele carro sofreria”.

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Suspeito identificado

Os delegados informaram que um dos suspeitos de ter efetuado disparos contra o carro em que estava o coronel foi identificado como Matheus do Espírito Santo Severiano, 22 anos. Ele é da localidade da Barreira, no Complexo do Lins, e esteve preso por tráfico e associação para o tráfico de dezembro de 2016 até junho de 2017. Já foi expedido mandado de prisão contra o suspeito, que se encontra foragido. A identificação foi feita pelo cabo da PM Nei Vilar, motorista do carro do coronel na ocasião, que trocou tiros com os criminosos.

O delegado Nogueira informou que a DH foi acionada por volta de 13h de ontem (26) e imediatamente a equipe de peritos se deslocou para o local, onde analisou os veículos e câmeras de segurança, além de identificar testemunhas. Segundo ele, os criminosos estavam num Audi A4 que foi roubado no dia 23 de outubro na Rua Carolina dos Santos e a ação planejada era um arrastão.

“Os criminosos pararam no semáforo na esquina da Rua Lins de Vasconcelos com a Rua Hermengarda. Quando o semáforo abriu, desembarcaram quatro indivíduos para praticar roubos dos veículos e pessoas que estavam naquela localidade no momento. Atrás do veículo dos criminosos estava a viatura que o coronel se encontrava. Como o vidro não tinha insulfilme escuro, eles imediatamente identificaram que havia um policial dentro do veículo, já que o coronel estava fardado. Imediatamente começaram a efetuar disparos contra os policiais que estavam dentro da viatura. O coronel Teixeira foi ferido logo no início do confronto, atingido com um disparo na região do tórax, e o motorista, o cabo Nei, trocou tiros com os criminosos”, relatam os delegados.

Os criminosos fugiram, cada um tomando um rumo diferente. O cabo Nei mesmo ferido na perna atirou no Matheus, que fugiu com a ajuda de um quinto comparsa em uma motocicleta. A perícia no carro do coronel encontrou 32 marcas de tiros de pistola, somando os disparos feitos pelo cabo de dentro do veículo com os dos criminosos em direção aos policiais.

O delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios, classificou a ação criminosa de covarde. “A investigação deu apenas um passo, mas nós não vamos parar enquanto nós não chegarmos efetivamente ao esclarecimento de toda a empreitada criminosa. A gente deixa uma sugestão para essas pessoas que praticaram essa investiga criminosa: ou eles se entregam ou nós vamos prendê-lo, estejam eles onde estiverem. Nós vamos prendê-los”.

Operação

Hoje (27), a Polícia Militar fez nova operação no Complexo do Lins, na zona norte do Rio, com o objetivo de localizar e prender os envolvidos na tentativa de roubo que provocou a morte do coronel Teixeira. Segundo o subsecretário de Comando e Controle da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg), Rodrigo Alves, na parte da manhã a operação havia prendido nove pessoas e apreendido carregadores de armas e drogas, além de duas motos.

A Secretaria Municipal de Educação informou que unidades escolares no Lins de Vasconcelos estão sem atendimento hoje por causa da operação. Ao todo, são 1.773 alunos prejudicados, de duas escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil, além de 146 alunos de uma creche no Engenho Novo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira (27) que já foi identificado um dos autores da sequência de tiros contra o carro onde estava o coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3° Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Méier, zona norte do Rio.

Ontem, o carro do coronel Teixeira, que estava descaracterizado, foi atingido quando passava pela Rua Hermengarda. O coronel viajava no banco do carona e chegou a ser levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos.

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Ontem mesmo o Complexo do Lins foi ocupado pelas forças de segurança em busca dos assassinos e o disque-denúncia ofereceu recompensa de R$ 5 mil por informações 

O coronel Luiz Meira pediu demissão do cargo de consultor em segurança do Metrô do Recife, nesta sexta-feira (21). Alegando motivos pessoais, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que Meira entregou ao superintendente da empresa, Leonardo Villar, o pedido de demissão.

Por meio de nota, a CBTU explicou que o superintendente lamenta a saída e agradece os inestimáveis serviços prestados pelo coronel. "Sempre agiu com competência e compromisso para garantir maior segurança aos usuários do sistema". Meira estava à frente da consultoria em segurança do Metrô desde janeiro deste ano.

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A Polícia Civil de Pernambuco indiciou por corrupção o coronel da Polícia Militar de Pernambuco, Clóvis Fernando Pereira, e o chefe de Fiscalização e Vistoria do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), Laurent Licari. Outros dois empresários de nomes ainda não divulgados também foram indiciados.

Os quatro são acusados de participar de um esquema que direcionava e intensificava as fiscalizações para algumas empresas de transporte, beneficiando empresas concorrentes. O coronel da PM comandou o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) entre os anos de 2015 e 2016. Os detalhes do caso serão divulgados pela polícia na próxima terça-feira (6). 

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A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima da Polícia Civil do Rio de Janeiro fará busca e apreensão nos endereços do coronel reformado da Polícia Militar, Pedro Chavarry Duarte, 62 anos, autuado em flagrante na noite do sábado passado (10) por estupro de vulnerável e corrupção; da irmã dele, Isabela Pimenta de Souza; e de Thuane Pimenta dos Santos, suspeita de entregar a criança de 2 anos ao militar.

O oficial estava com a criança nua, dentro do carro, num posto de gasolina em Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro. A medida foi autorizada pelo promotor de Justiça Bruno Lavorato Moreira Lopes. O Ministério Público também se manifestou a favor da quebra de sigilo de dados de celular e computadores eventualmente apreendidos para apurar a existência de material de conteúdo sexual que possa embasar as investigações do crime, considerado hediondo.

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A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, informou hoje (12) que Thuanne Pimenta dos Santos, 23 anos, possuía várias fotos de crianças em seu celular e é suspeita de ser agenciadora de menores. Ela foi presa na manhã de hoje, após ter a prisão temporária decretada pela Justiça por ter levado a menina de 2 anos até o coronel.

Pedro Chavarry Duarte já havia sido indiciado na década de 1990 por conduta criminosa semelhante. “É inaceitável a conduta deste oficial da Polícia Militar, para quem a lei parece ser um mero detalhe. E, mais uma vez, como os estudos revelam, esses criminosos perversos agem como pessoas normais, sem gerar qualquer tipo de desconfiança, abusando e estragando os seres humanos em formação”, afirmou o promotor Bruno Lavorato no parecer encaminhado à Justiça.

O coronel está preso, à disposição da Justiça, no Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói, região metropolitana do Rio. Atualmente, ele é presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar.

Foi presa na manhã desta segunda-feira (12) Thuane Pimenta dos Santos, de 23 anos, acusada de entregar uma criança de 2 anos ao coronel reformado da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte, de 62, preso em flagrante sob a acusação de estupro de vulnerável. Duarte foi encontrado na noite de sábado por dois PMs, no próprio carro, em Ramos, na zona norte do Rio, com menina, que estava nua. Para não ser detido, o coronel chegou a oferecer suborno aos policiais, que não aceitaram e gravaram a oferta.

A delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), assumiu o caso no domingo, e os policiais da delegacia identificaram a mulher que entregou a menina. Neste domingo, foi decretada a prisão temporária de Thuane no plantão judiciário, pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti. Na manhã desta segunda, a equipe da Dcav localizou a acusada na comunidade Uga-uga, em Ramos. Ela foi encontra na Travessa Leonor Mascarenhas, na favela. A polícia não informou se Thuane tem parentesco com o bebê.

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Duarte tem 42 anos de PM. Ele foi descoberto porque passou numa lanchonete com a criança. Os atendentes estranharam o fato de a menina estar sem roupas e virada para ele. Uma cliente ligou para a polícia, que chegou rapidamente.

O militar fugiu, mas foi abordado mais adiante. Ele foi autuado por estupro de vulnerável e corrupção ativa. A mãe posteriormente contou à polícia que estava trabalhando quando o crime foi consumado. Ela teria deixado a filha aos cuidados de Thuane.

Defesa

A Caixa Beneficente da Polícia Militar do Rio emitiu uma nota defendendo a "presunção da inocência" de Duarte, que preside a entidade.

Em nota assinada pelo presidente em exercício, Robson de Almeida Paulo, a Caixa Beneficente da PM lamentou "o ocorrido" e chamou o coronel de "presidente licenciado". "Que os fatos noticiados pela mídia serão apurados na instrução criminal, respeitados os princípios constitucionais da presunção da inocência, do devido processo legal e o contraditório", afirma a mensagem.

As origens da Caixa remontam a 1903, quando a PM ainda era a Brigada Policial da Capital Federal. O presidente Rodrigues Alves autorizou a criação da entidade, que recebe uma parte do soldo dos policiais. Em 1938, Getúlio Vargas assinou a criação da Caixa com o nome atual.

A entidade é sem fins lucrativos e fornece ao policial e a seus familiares serviços como assistência jurídica, assistência funeral, atendimento ambulatorial, odontológico, oftalmológico, além de descontos numa rede conveniada.

Duarte é presidente desde abril de 2010 e, segundo o site da Caixa, "ele se empenha para recuperar a instituição". "Reuniu profissionais de mercado e aliou-se a parceiros que dão suporte para que a instituição se aproxime cada vez mais do seu associado, oferecendo um relacionamento com a qualidade que ele tem direito. A sua gestão é sustentada por valores como: transparência, responsabilidade, ética, trabalho e valorização do policial militar", diz o texto.

Ele ingressou na PM aos 19 anos. Hoje tem 62. Passou por diferentes batalhões e "adquiriu experiência necessária para se tornar um homem influente e bem visto dentro da corporação", conforme o site da Caixa. É formado em direito e tem no seu histórico a passagem pelo gabinete de quatro comandantes-gerais. Foi relações-públicas da Polícia Militar, membro da mesa diretora da irmandade de Nossa Senhora das Dores da PM e diretor social da Caixa, antes de se tornar presidente.

"Nesses anos de gestão, Chavarry revolucionou a Caixa Beneficente, criando um atendimento mais humanizado e colocando o associado como prioridade máxima. A instituição passou por uma verdadeira reformulação que teve como objetivo único trazer a Caixa Beneficente para os momentos de glórias, tal como nos primeiros anos de sua criação, e voltar a ser referência em soluções para o bem-estar do associado", informa a página na internet.

Um coronel reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro de 62 anos foi preso em flagrante ontem (10) à noite ao ser surpreendido com uma criança do sexo feminino, de apenas dois anos de idade, completamente nua no interior do seu carro. Ele foi preso por policiais do 22º Batalhão da Polícia Militar (Benfica), que atenderam a uma denúncia anônima.

A prisão ocorreu em Ramos, bairro da zona norte do Rio. No ato do flagrante, o coronel teria tentado subornar os policiais, para que a ocorrência não fosse levada adiante.

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Segundo nota divulgada pela assessoria de Imprensa da Polícia Civil, com base em informações da Central de Garantias Norte, a delegada Carolina Marins, após apreciar as provas, autuou o coronel em flagrante pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção ativa.

Expulsão

De acordo com a nota, a criança foi entregue “aos responsáveis legais” e será encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) para “entrevista de revelação”. Cópias do procedimento serão encaminhadas ao Conselho Tutelar, de modo a garantir a assistência à criança, e também à 21ª Delegacia de Polícia, para prosseguir na investigação.

As informações indicam que o coronel preside a Caixa Beneficente da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele foi encaminhado ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. Além de responder à Justiça comum, o coronel reformado também será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar na Polícia Militar, podendo ser expulso da corporação.

Secretaria

Em nota, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo, determinou que a secretaria acompanhe de perto a prisão do coronel reformado da PM, flagrado com uma criança de 2 anos nua. O secretário lembrou que, na década de 90, ao comandar uma comissão parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ( Alerj), prendeu o oficial acusado de envolvimento com o tráfico de bebês.

No documento, Paulo Melo disse que à época foi procurado por uma associação de moradores de Bangu, que relatou o envolvimento de um PM com a venda de crianças. "Montamos uma operação com a ajuda do 14º BPM (Bangu) e ficamos esperando no local usado pela quadrilha como cativeiro, onde os bebês eram deixados de manhã, sob efeito de tranquilizantes, e, à noite, transportados pelo bando. Quem da quadrilha chegou para pegar o bebê, de apenas quatro meses, foi o então capitão. Foi preso e autuado em flagrante", recordou Paulo Melo.

Para o secretário, os dois casos podem mostrar um envolvimento sistemático do PM em casos de abusos e tráfico a menores desde a década de 90. "Quantas crianças ele pode ter molestado nesse período. Desde aquela época ele já demonstrava um desvio de conduta incompatível com a atividade policial e de servidor público", analisou Paulo Melo, recordando que, apensar das provas contundentes, o coronel conseguiu arrastar o processo na Justiça e saiu impune.

Promoções

"O então capitão era ardiloso. Ele se aproximava das mães, geralmente de comunidades muito carentes, e dizia que trabalhava para a igreja, que iria arrumar uma creche. Até colocava os bebês em creches, mas, em seguida, convencia as mães de que elas não tinham condições de criá-las e, o melhor, seriam doá-las. Aproveitava da fraqueza e da necessidade. Depois, esdas crianças eram vendidas pelo oficial ", lembrou Paulo Melo.

O secretário pediu o acompanhamento do caso para saber se o coronel continuava a atuar no rapto de menores. Paulo Melo também irá apurar como ocorreram as promoções do oficial da PM sem levar em consideração o histórico criminal. "Talvez agora ele seja excluído", avaliou o secretário.

O coronel reformado da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte, de 62 anos, foi preso em flagrante na noite deste sábado (10), sob acusação de estupro de vulnerável e corrupção. O policial foi flagrado em um carro com uma menina de dois anos, nua, no complexo de favelas da Maré (zona norte). Para não ser preso, o coronel ofereceu suborno aos policiais militares que o encontraram. Duarte é presidente da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Em janeiro passado, foi reeleito por mais três anos para o comando da instituição, que tem 30 mil associados.

A polícia chegou até o coronel por meio de uma denúncia anônima de que um homem estava na Rua Barreiros, em Ramos, com uma criança nua que chorava, dentro de um carro estacionado em um posto de gasolina. Segundo a PM, o coronel reformado se identificou e propôs que a ocorrência fosse encerrada, em troca de vantagens para os policiais do 22º Batalhão (Maré). Um dos policiais filmou a tentativa de suborno.

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Duarte foi levado para a Cidade da Polícia, no Jacaré (zona norte), e depois transferido para um presídio que recebe policiais militares, em Niterói, na região metropolitana. Segundo informações de moradores da região repassadas à polícia, aquela não era a primeira vez que o policial reformado levava a criança. As primeiras notícias são de que a mãe da menina está presa e criança ficou sob os cuidados de uma vizinha. A menina será levada à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) para avaliação.

Em nota divulgada neste domingo, 11, a Polícia Civil informa que o coronel reformado foi autuado em flagrante pela delegada Carolina Marins, da Central de Garantias, pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção ativa. Segundo a polícia, "cópias do procedimento serão encaminhadas ao Conselho Tutelar, para garantir a assistência à criança, e à 21ª Delegacia de Polícia, para prosseguir na investigação quanto a possíveis envolvidos no crime".

Também em nota, a Polícia Militar confirmou a prisão do coronel reformado, a partir de uma denúncia anônima. "O senhor se identificou como policial reformado e pediu que a ocorrência fosse encerrada, oferecendo vantagens aos policiais militares. A equipe recusou a oferta e o conduziu preso para o registro. A Polícia Militar repudia e combate qualquer tipo de crime", diz a nota da PM. O crime de estupro de vulnerável prevê pena de oito a 15 anos de prisão e o de corrupção ativa, de um a oito anos de prisão.

À frente da PM nas manifestações contra o presidente Michel Temer na capital paulista, o tenente-coronel Henrique Motta ironizou a situação da estudante Deborah Fabri, de 19 anos, que perdeu a visão do olho esquerdo ao ser atingida por fragmentos de uma bomba lançada pela Polícia Militar de São Paulo durante o protesto contra Temer na quarta-feira, 31.

Em seu perfil oficial no Facebook, o oficial compartilhou uma postagem da página de direita "socialista de iphone" com dois tuítes da estudante, um de novembro de 2015 no qual ela defendia "qualquer ato de qualquer destruição em protesto" com "objetivos políticos sólidos" e outro da semana passada no qual ela informa que deixou o hospital.

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O ferimento de Deborah Fabri teria sido causado por estilhaços de bombas lançadas por policiais militares durante o protesto. Este é o terceiro caso em três anos em que manifestantes ou profissionais de imprensa ficam cegos de um dos olhos em consequência à ação policial de repressão a protestos de rua na capital paulista.

A 13ª Corrida das Pontes do Recife, realizada na manhã deste domingo (20), foi marcada por uma fatalidade. O coronel do Exército e diretor do Museu Militar do Forte do Brum, Gilmar José de Melo Barros, 55 anos, sofreu uma parada cardíaca enquanto participava do evento, no Bairro do Recife. Embora tenha recebido atendimento no local em uma ambulância com UTI móvel, o coronel não resistiu.

A assessoria do evento informou a veículos de comunicação que a vítima sofreu um mal súbito no quilômetro cinco e foi socorrido inicialmente por médicos que estavam próximos e também participavam da corrida. A equipe da Safety Med, responsável pelo atendimento dos corredores, estava no quilômetro oito e prosseguiu com o socorro. Segundo a equipe médica, a vítima deixou o local da prova ainda com vida e faleceu 30 minutos depois de dar entrada na emergência cardiológica do Pronto Socorro Luis Tavares da Silva (Procape), em Santo Amaro.

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O explorador britânico Henry Worsley, que estava prestes a concluir a travessia da Antártica a pé, sozinho e sem assistência, morreu, no Chile, anunciou sua família nesta segunda-feira. O ex-coronel do exército britânico, de 55 anos, estava apenas a 48 quilômetros da chegada, quando passou mal e precisou chamar os socorros, na sexta-feira, no 71º dia da expedição.

Internado num hospital de Punta Arenas, no extremo sul do Chile, ele faleceu no domingo. "É com grande tristeza que devo anunciar que meu marido, Henry Worsley, morreu depois de uma falha total dos seus órgãos", anunciou sua esposa, Joanna, num comunicado.

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Pai de dois filhos, o aventureiro tinha percorrido cerca de 1.600 quilômetros pela Antártica, e sofria de cansaço e desidratação. Em Punta Arenas, os médicos também diagnosticaram uma peritonite bacteriana. O projeto de Worsley era completar a travessia inacabada do explorador Ernest Shackleton, que tinha tentado fazer o mesmo em 1915.

Padrinho da expedição, o príncipe William divulgou uma nota de pesar. "Harry (o outro príncipe) e eu ficamos muito tristes com a notícia da morte de Henry Worley. Era um homem que mostrava muita coragem e determinação. Perdemos um amigo, mas ele continua sendo uma fonte de inspiração para todos nós", reagiu.

Worsley também recebeu uma homenagem do ex-craque de futebol David Beckham. "Nenhuma palavra pode descrever a tristeza provocada pela perda de Henry, um homem que serviu o nosso país durante tantos anos", lamentou o astro no Instagram.

A iniciativa de Worsley ajudou a arrecadar 130.000 euros para militares feridos, através do fundo Endeavour Fund, com apoio de William e Kate.

Um deputado da base aliada do governador Paulo Câmara que pediu anonimato analisou a condução do Palácio do Campo das Princesas na questão de Gravatá. Com a saída de Bruno Martiniano, o governo poderia ter encontrado uma saída muito mais satisfatória do que a encontrada com a escolha do Coronel Mário Cavalcanti. A saída seria indicar o vice-prefeito Rafael Prequé como interventor, já que não havia nenhum envolvimento do vice nos problemas que culminaram no afastamento de Martiniano da prefeitura.

Prequé é aliado histórico do PSB, o seu pai, o vereador Luiz Prequé era muito ligado aos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, ficando ao lado da família Arraes tanto nos bons quanto nos maus momentos, e eles estavam contando com a sensibilidade do Palácio do Campo das Princesas para assumir a prefeitura.

Como o Palácio foi insensível, na ótica do parlamentar que pediu anonimato, possibilitou uma querela jurídica que inexoravelmente terminará com a escolha de Rafael Prequé como prefeito de Gravatá, haja vista que ele seria o sucessor natural do processo. Ainda de acordo com o deputado, o Palácio colocou o carro à frente dos bois, tentando colocar o coronel Mário Cavalcanti pra poder viabilizar a candidatura de Waldemar Borges em 2016. Quando poderia deixar 2016 apenas pra 2016.

Waldemar é uma figura querida e respeitada pelos seus pares, mas até o processo eleitoral do ano que vem, existe um lapso temporal que "dura uma eternidade", podendo acontecer tudo, inclusive nada. O Palácio poderia conversar com Prequé no intuito de elaborar um modelo de gestão para tirar o município da crise, indicando alguns técnicos do governo para auxiliá-lo no processo daqui por diante.

O tempo vai dizer se o Palácio agiu certo na escolha do Coronel Mário Cavalcanti, mas aparentemente para o deputado, foi um cálculo político extremamente equivocado, que se o ex-governador Eduardo Campos estivesse no lugar de Paulo Câmara teria encontrado na solução Prequé a menos dolorosa e mais viável politicamente para resolver o imbróglio de Gravatá. Quando Prequé conseguir na justiça o seu direito, que parece líquido e certo, não estará devendo nada ao Palácio do Campo das Princesas, e desilusão com a política é pior do que a amorosa.

Equipe - O interventor de Gravatá coronel Mário Cavalcanti terá na sua equipe vários quadros que estavam no governo do estado. Serão secretários João Charamba (Educação e Cultura), Ricarda Samara (Saúde), Felipe Oliveira (Articulação Política e Defesa Social), Flávio Figueiredo (Planejamento e Gestão), Carlos Júnior (Infraestrutura e Serviços Públicos), Renato Cirne (Finanças), Arthur Cunha (Comunicação e Imprensa), Rafael Amorim (Procuradoria) e Ila Carrazone (Administração).

Desastre - Pra quem sonhou em ser prefeito de Gravatá a vida inteira, esperava-se muito mais do agora ex-prefeito Bruno Martiniano, que ao longo de dois anos e dez meses se mostrou incompetente e arrogante, completamente distante do que se espera da postura de um verdadeiro homem público. A queda veio a galope, e a desmoralização de Martiniano não tem dinheiro nenhum que pague.

Arthur Cunha - Até então gerente das Relações com a Imprensa do governo de Pernambuco, o jornalista Arthur Cunha é um profissional muito qualificado e extremamente dinâmico. Agora terá a oportunidade de mostrar sua capacidade na condução da comunicação de Gravatá. As chances de obter êxito no cargo são grandes.

Quota-extra - Apesar dos prefeitos alardearem que poderão não pagar o 13º salário por falta de recursos, de acordo com um ex-prefeito, essa tese falta com a verdade haja vista que no dia 10 de dezembro será depositada na conta das prefeituras uma quota-extra do FPM que tem como finalidade o pagamento do décimo terceiro.

RÁPIDAS

Déficit - A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou ontem o projeto (PLN 5/15) que autoriza o governo a fechar o ano de 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. Esse valor substituirá a meta inicial da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, de superávit primário de R$ 55,3 bilhões para a União e R$ 11 bilhões para os demais entes federados.

Recursos - O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) defendeu ontem, em audiência realizada na Comissão de Meio Ambiente do Senado, a inclusão de um bilhão de reais no Plano Plurianual (PPA) para o período de 2016/2019, e 250 milhões de reais no Orçamento Federal para 2016 em obras para revitalização do Rio São Francisco.

Inocente quer saber - Por quê o senador Fernando Bezerra Coelho optou pela candidatura de Odacy Amorim em vez de Miguel Coelho a prefeito de Petrolina?

Morreu na madrugada desta quinta-feira (15), no Hospital Santa Helena, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra. Ele foi comandante do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974, durante a ditadura militar. O coronel tratava um câncer e estava internado desde 24 de setembro, em Brasília. Ele morreu às 4h45 em decorrência de falência múltipla dos órgãos, causada por pneumonia.

Ustra foi acusado pelo Ministério Público Federal de envolvimento em crimes como o assassinato do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e torturado nas dependências do órgão.

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Em 2008, tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido, pela Justiça, como torturador durante a ditadura. Em maio de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do DOI-Codi paulista. Disse também que recebeu ordens de seus superiores no Exército para fazer o que foi feito, e que suas ações à frente do órgão tinham como objetivo o combate ao terrorismo.

Em abril de 2015, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu uma das ações penais contra Ustra, que tramitava na Justiça Federal em São Paulo. Atendendo pedido feito pela defesa do militar, a ministra disse, na decisão, que suspendeu a ação, pois era necessário aguardar o julgamento da Lei de Anistia, pela própria Corte.

Um coronel reformado do Exército foi preso enquanto transportava 351 kg de maconha no pedágio da rodovia Rio-Petrópolis (BR 040), na altura de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Federal, foi presa também a companheira do militar. Ambos não tiveram os nomes revelados. A droga estava escondida no fundo falso do veículo.

Segundo a PF, o coronel reformado, de 56 anos, costumava deixar uma farda pendurada num cabide no interior do furgão, para "tentar inibir possíveis revistas policiais". O militar foi preso com uma pistola calibre 380 sem registro e, por isso, foi também autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

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A droga, de acordo com a PF, seria proveniente do Paraguai. "A Polícia Federal investiga a suspeita de que a droga seria distribuída em comunidades do Rio e também de Niterói", informou a corporação. A operação teve o auxílio de um cão farejador.

O coronel, morador da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foi encaminhado à chefia do Exército no Rio, o Comando Militar do Leste. A companheira dele, de 49 anos e moradora de Jacarepaguá, também na Zona Oeste, foi levada para o presídio Nelson Hungria, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Ambos vão responder pelo crime de tráfico de drogas, cuja pena varia de 5 a 15 anos de prisão.

Durante a paralisação dos policiais militares e bombeiros, que começou na noite desta terça-feira (13) e continua nesta quarta (14), surgiram boatos de que o coronel José Carlos Pereira, Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, iria renunciar ao cargo. O rumor foi negado pelo próprio coronel que gravou um vídeo explicando que continua no comando da corporação. 

De acordo com o comandante, o momento vivido pela polícia militar merece cautela e ele tem, pessoalmente, tratado das questões com o governo do Estado. “Jamais entregaria, em meio a uma crise, o cargo que me foi confiado. Isso não condiz com meu perfil, construído ao longo de trinta anos de efetivo serviço na Corporação. Não cogitei, nem entregarei o comando da Polícia Militar. Continuarei, sim, defendendo os anseios da nossa tropa, assessorando o governo de Pernambuco na solução da crise instalada.” , contou 

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José Carlos Pereira está no comando da Polícia Militar desde o dia 21 de maio de 2013 no lugar do coronel Luiz Aureliano que exercia o comando da Corporação há pouco mais de dez meses.

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Greve - A greve dos policiais militares e dos bombeiros foi decretada na noite de ontem depois de uma reunião entre a categoria e os secretários da Casa Civil Luiz Vásquez e da Casa Militar Mário Albuquerque. Desde o início da manhã, um grupo de militares ocupa à frente do Palácio Campo das Princesas em busca de um acordo com o Governo.

Apenas 30% dos dois efetivos estão funcionando. Entre as reivindicações, eles pedem melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativo a janeiro deste ano, aprovação de um novo plano de cargos e carreira, pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização, além do aumento do valor do tíquete-refeição. 

O coronel da reserva Paulo Malhães, que havia assumido ter desaparecido com o corpo do ex-deputado Rubens Paiva, voltou atrás nesta terça-feira (25) nas declarações ao prestar depoimento à Comissão Nacional da Verdade. Pressionado pelos integrantes da comissão, Malhães confirmou ter torturado presos políticos e ter "matado pouca gente". Ele se negou a fornecer nomes de presos assassinados durante a ditadura militar, de agentes da repressão e a informar o número de pessoas que passaram pela Casa da Morte, centro de tortura clandestino que funcionou em Petrópolis (RJ).

"Eu acho que foi um depoimento importante, esclarecedor. Ele acabou por reconhecer que é um torturador. Poucas vezes nós tivemos a confissão de um torturador como ele fez, justificando que tinha que torturar um inimigo. Perguntei se ele teria o mesmo critério para o crime comum, e ele assumiu que sim - para o roubo, para o tráfico. E que não tinha nenhum remorso pela tortura e mortes praticadas", afirmou o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, integrante da CNV, que interrogou Malhães.

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Inicialmente, o coronel da reserva aceitou comparecer à audiência, mas queria ser ouvido reservadamente. Por fim, aceitou falar com a presença da imprensa, desde que repórteres não fizessem pergunta. Ele chegou ao Arquivo Nacional às 14 horas, e se locomoveu numa cadeira de rodas. Malhães não se encontrou com a historiadora Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da Casa da Morte, que participou da audiência na parte da manhã.

Malhães disse que foi mal interpretado nas entrevistas aos jornais O Dia e O Globo, quando falou "por meio de parábolas". Ele disse que chegou a receber a missão de dar sumiço no corpo de Rubens Paiva, mas foi deslocado para outra função. "Eu só disse que fui eu porque eu acho uma história muito triste quando a família diz que leva 38 anos querendo saber o paradeiro do corpo. Não sou sentimental, não. (Falei) Para não começar uma guerra para saber onde estava o corpo".

Segundo ele, os restos mortais de Rubens Paiva eram "uma massa morta, enterrada e desenterrada". "Não tinha mais nada. Nem sei se aquela massa era realmente dele". O coronel negou que tivesse sofrido ameaças por conta das declarações, mas afirmou que seus cinco filhos e oito netos sofreram "sanções" depois que suas declarações foram publicadas.

Malhães falou por 2 horas e 11 minutos. Ele minimizou o que era a Casa da Morte. Para o militar, o local era uma "casa de conveniência, onde se procurava ganhar o preso para ele voltar como infiltrado na própria organização". "Conseguimos vários", disse, sem informar nomes. O coronel foi evasivo em várias respostas. Disse que a casa funcionou por quatro ou cinco anos e defendeu a tortura como meio de se obter informações de "elementos de grande periculosidade". "Não diria que ele tenha sido corajoso. Foi um exibicionista, mostrando todo este lado mórbido que está presente no caráter dele", afirmou Dias. "O caso Rubens Paiva está esclarecido. Ele diz que não participou da missão, mas não importa, porque ele reconheceu que houve a missão".

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