Tópicos | crescimento

Em um ambiente de inflação e de queda da renda, o atacarejo ganhou espaço entre os brasileiros. A busca incessante pelos preços mais baixos garantiu uma alta de 10% ao formato no ano passado, contra uma queda de 2,4% do varejo alimentar como um todo, segundo estudo da McKinsey obtido com exclusividade pelo Estadão. Com isso, em um ano, a fatia do atacarejo no varejo de alimentos saltou de 35% para 40%. Hoje, são mais de 2 mil lojas desse perfil pelo País.

E a perspectiva é de que esse modelo ganhe ainda mais participação, chegando a 50% das vendas nos próximos anos. "Em meio à pressão inflacionária, o único formato que conseguiu ser resiliente foi o atacarejo", comenta Roberto Tamaso, sócio da McKinsey. Segundo o especialista, o estudo deixa claro que, no futuro próximo, não há perspectiva de que a sensibilidade do consumidor ao quesito preço venha a diminuir.

##RECOMENDA##

"Os consumidores estão dispostos a comprar produtos mais econômicos. O varejo terá de ter oferta de produto, e isso também abre a possibilidade para a marca própria", diz o executivo. A pesquisa mostrou que 70% dos consumidores estão buscando melhores preços e que 40% se dizem abertos a comprar opções mais econômicas.

FAZENDO AS CONTAS

O aposentado Almir Cornachioni, de 62 anos, tem aumentado a frequência de visitas à loja do Assaí, no bairro Aricanduva, onde mora para driblar o aumento da inflação. "O atacarejo é mais barato. São quatro casas no mesmo quintal e oito pessoas da família, nos agrupamos para fazer as compras", conta. A preferência, em tempos de orçamento apertado, tem razão de ser: segundo recente pesquisa da Nielsen, os produtos básicos são, em média, 15% mais baratos nos atacarejos do que em supermercados e hipermercados.

Como é aposentado e vive perto da unidade que frequenta, ele corre ao Assaí muitas vezes por semana, especialmente quando recebe cupons de desconto pelo WhatsApp. Ele tem ajudado até nas compras dos vizinhos. "Quando estou indo ao mercado, minha vizinha pede para ver o preço de alguns produtos. Eu mando o valor e às vezes ela me faz um Pix para eu levar para ela", conta.

Em resumo, a McKinsey classifica o atacarejo como um vencedor na crise. "É um formato que deu certo e tudo indica que vai continuar a crescer", afirma Bruno Furtado, sócio da consultoria. Depois de as grandes redes já terem avançado nas capitais brasileiras, a tendência agora é de avanço no interior dos Estados, comenta. Outra constatação é de que hoje o modelo faz parte do dia a dia de todas as classes sociais, e não só da baixa renda.

A musicista Geraldine Ruiz, moradora da zona morte de São Paulo, é cliente de atacarejo há cinco anos. "Quando tem algum produto com preço bom, preferimos comprar no atacado e estocar em casa, pois sabemos que a inflação vai salgar no mês seguinte. Produtos como óleo e café estão nessa estratégia", comenta.

Sócio-fundador da consultoria em varejo Varese, Alberto Serrentino afirma que o atacarejo tem ganhado força no Brasil desde a crise de 2015. Na época, 47% das famílias brasileiras costumavam visitar essas lojas, porcentual que subiu para 65% no ano passado.

Serrentino diz que a agressiva abertura de lojas também auxiliou o setor. "O atacarejo ganhou muito por conta da expansão. Foi um formato agressivo em aberturas de lojas e migração, o que faz com que o market share (participação de mercado) cresça."

Faturamento

As mais de 2 mil lojas de atacarejo no Brasil faturaram R$ 230 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviços (Abaas) e da Nielsen IQ. A expansão do número de lojas foi forte: 26% apenas em 2021, especialmente nas regiões Norte e Sul, além dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

No Norte, o grande nome do segmento é o Grupo Mateus, que tem colocado o pé no acelerador desde que abriu seu capital, em 2020. Hoje, o grupo possui 210 lojas. Mais da metade está no Maranhão, onde a rede foi fundada e detém 80% de participação no setor.

"Vamos entendendo as novas possibilidades de faturamento e onde é possível entrar com um determinado nível de competitividade. É um equilíbrio das contas e vamos preenchendo as rotas", afirma Sandro Oliveira, diretor executivo da companhia.

Outra "onda" de novas lojas de atacarejo está vindo com a venda dos pontos do Extra Hiper para o Assaí - a bandeira de atacarejo pertence ao francês Casino, mas foi desmembrada do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil. O Assaí, que tem hoje 216 lojas, prevê abrir mais 50 unidades neste ano, número recorde.

Diretor regional do Assaí, Luiz Carlos Araújo afirma que o modelo tem sido bem recebido por toda a parcela da população. Agora, uma das estratégias é agregar mais serviços às unidades, como o de açougue. "O cliente já exige um padrão melhor, mas não podemos perder a essência, que é de ser de custo baixo", diz.

Já o GPA desistiu do formato de hipermercado. "Passamos por profundas mudanças e tomamos importantes decisões para o futuro dos negócios do grupo. Iniciamos o ano com a cisão do negócio de atacarejo (Assaí) e finalizamos um ciclo com a descontinuidade do formato de hipermercados do grupo no Brasil, suportados por uma análise de médio e longo prazos das tendências do varejo", afirma o diretor de operações do GPA, Frederic Garcia.

Foi com a chegada de uma loja perto de casa que a advogada Maria Carolina Garcia mudou suas compras. Na região do Tatuapé, um Extra mudou para Assaí. Grávida no início da pandemia e trabalhando no setor da aviação, um dos mais afetados pela crise, buscou economia no atacarejo. "O que também gosto é que temos a possibilidade de outras marcas não tão famosas, mas também boas", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a repetir nesta quinta-feira, 10, que economistas farão revisões "para cima" em relação ao crescimento brasileiro para 2022, em linha com o que tem sido dito por seus subordinados na equipe econômica.

"O Brasil vai rever o crescimento para cima a cada rodada", disse o ministro, após reunião nesta tarde com Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia.

##RECOMENDA##

Em relação à inflação, Guedes disse que o Brasil irá na contramão do mundo. "Vocês vão ver perspectivas de inflação crescendo lá fora, e o Brasil vai descer", afirmou o ministro, ao defender que isso acontecerá aqui porque, na sua avaliação, o Brasil reagiu primeiro quando comparado a outros países.

Uma pesquisa mostrou que o percentual de mulheres que fazem compras rotineiramente pela internet aumentou em relação ao período anterior à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O levantamento divulgado hoje (8) pela PayPal, empresa voltada para pagamentos eletrônicos, apontou que 73% das entrevistadas costuma fazer compras online de produtos e serviços rotineiros diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. Antes da pandemia, o índice era de 43%.

O estudo Consumo Online Feminino no Brasil conversou com 500 compradoras online no final de 2021, mulheres que fizeram pelo menos duas aquisições nas categorias de gastos diários (como delivery de comida, mercado e farmácia, mobilidade, combustíveis e games) nos 30 dias que antecederam as entrevistas.

##RECOMENDA##

De acordo com a PayPal, os dados ajudam a entender o quanto as brasileiras se adaptaram à digitalização forçada da economia, que levou milhões de varejistas a migrarem para o ambiente virtual, em razão do isolamento social gerado pela pandemia.

Segundo a pesquisa, cerca de 70% das mulheres dizem que não devem modificar os hábitos adquiridos e que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal.

"A pesquisa revela também que a maioria dessas brasileiras compra e paga online sempre que pode (82,4%), considera essa forma de pagamento fácil (98,4%), gosta da experiência (98,6%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89%), se considera especialista em comprar via internet (68%), e costuma planejar suas compras online (82%) – neste último item, a diferença para o público masculino é de 11 pontos percentuais, em favor deles", informou a PayPal.

Mesmo com a intenção de manter o hábito de compras online, 32% das entrevistadas disseram que ainda têm muito a aprender sobre compras e pagamentos online e em aplicativos; e 18% pontuam que normalmente compram online por impulso, sem planejamento.

A ascensão dos "unicórnios" brasileiros, como Nubank, Pagseguro e ifood, tem criado um efeito virtuoso no mercado. Quanto mais sucesso essas empresas alcançam, mais investimento as demais startups recebem. Isso tem incentivado a criação de novos fundos e a chegada de grupos internacionais para explorar esse universo, que - apesar da crise - não para de crescer.

Entre 2020 e 2021, o número de investidores que colocaram dinheiro em startups no Brasil subiu 34%, de 404 para 544 - o maior crescimento absoluto desde 2007, segundo a plataforma de inovação Distrito. Tratase de um mercado em franca expansão e com oportunidades de negócios. Atualmente, o País tem 21 "unicórnios" (empresas com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão) e outras dezenas de candidatas a integrar o seleto grupo de startups bilionárias nos próximos anos.

##RECOMENDA##

São essas promessas e a possibilidade de embolsar alguns milhões de reais que enchem os olhos dos investidores e realimentam esse mercado. Só em 2021, os fundos de venture capital que aplicam recursos em startups bateram recorde de investimento. Até novembro, o valor aportado no mercado brasileiro foi quase 200% superior ao de todo o ano de 2020: US$ 8,8 bilhões (quase R$ 50 bilhões, pelo dólar de quinta-feira), ante US$ 3 bilhões (R$ 17 bilhões).

"Este ano foi fenomenal. Pela captação que os fundos estão tendo, 2022 tem tendência de crescimento igual a deste ano", diz Gustavo Araujo, cofundador e presidente do Distrito. Na avaliação dele, um dos destaques de 2021 foram as megarrodadas de investimentos, acima de US$ 100 milhões. De um lado, as empresas estão mais maduras e com necessidade maior de capital. Do outro, há gestores bem capitalizados e com apetite por ativos brasileiros, destaca Araujo.

Foco na região

O efeito Nubank, que estreou nas Bolsas de Nova York e de São Paulo no início do mês, deverá ajudar a atrair ainda mais investidores internacionais. Além do bilionário Softbank, que prepara novo fundo para a América Latina, gigantes do mundo dos investimentos como Tiger Global, Warburg Pimco e Andreessen Horowitz também voltaram suas atenções para a região.

O empreendedor Paulo Veras, um dos fundadores do primeiro "unicórnio" brasileiro, a 99, diz que o mercado está vivendo uma mudança geográfica relevante. Há dez anos, afirma ele, os investimentos estavam migrando para o sudoeste asiático, e a América Latina era praticamente excluída desse movimento. Hoje, a região virou o epicentro dos investimentos de venture capital.

Na avaliação dele, vários fatores aumentam a atratividade dos ativos brasileiros. Além dos novos "unicórnios", o fato de a maior parte da população ter um smartphone e acesso a infraestrutura de dados e banda larga eleva o patamar e as perspectivas de sucesso de um negócio no País. Outro ponto de atenção dos investidores é o nível de desbancarizados no Brasil, o que significa mercados potenciais a serem explorados.

Veras diz ainda que gestoras nacionais também estão sendo criadas - ou foram recentemente lançadas - para entrar no mercado. Entre elas, está a Headline, do fundador do Buscapé, Romero Rodrigues; a NVA Capital, do ex-XP Marcelo Maisonnave; e a Niu Ventures, do americano Paul Bragiel e Reinaldo Normand. Parte dessas carteiras deve ir para startups que estão começando agora - cerca de 75% dos investimentos atuais estão concentrados nas rodadas iniciais chamadas Pré-seed, Seed e Série A, segundo dados da plataforma Emerging Venture Capital Fellows.

Mercado vê novos investimentos

O novo ciclo de alta da Selic não tem preocupado os gestores de investimento em startups. Para eles, quem investe nesse mercado está olhando o longo prazo e não vai deixar de aplicar nesses ativos para ir para renda fixa. "É um caminho sem volta. O Nubank jogou a barra para cima. Muita gente ganhou dinheiro e isso retroalimenta o ecossistema", diz o sócio da gestora Iporanga Renato Valente.

Na avaliação dele, nunca foi tão bom empreender. Neste ano, a empresa investiu em dez startups e planeja a captação de um novo fundo no primeiro trimestre do ano que vem. Apesar do aumento dos juros, ele acredita que a liquidez no mercado vai continuar.

Atualmente, um terço da carteira da Iporanga está alocado em fintechs e alguma coisa em educação. Para 2022, diz Valente, a gestora continuará de olho nas startups de finanças. "Com o avanço do open banking e do Pix, muitas oportunidades vão surgir. Mas também vamos analisar startups voltadas para criptomoedas e para o agronegócio, um mercado que ainda não despontou, apesar do potencial."

Na Astella Investimentos, o sócio Daniel Chalfon também não acredita numa mudança de tendência agora por causa da alta dos juros. Ele destaca que a queda anterior da Selic teve um efeito positivo, que foi trazer investidores que não conheciam esse mercado. "São profissionais que colocam recursos em ativos no longo prazo e não estão procurando renda fixa."

O ano de 2021, diz o executivo, rendeu uma boa liquidez para o fundo, com a venda da RD Station para a Totvs - a gestora tinha uma participação na empresa. A Astella já captou quatro fundos e tem investimento ativo em 27 companhias. No ano que vem, afirma Chalfon, é possível que uma nova carteira seja montada. "2022 começa com uma perspectiva muito boa, depois de um ano em que todas as métricas bateram recordes."

O cofundador e presidente do Distrito, Gustavo Araujo, diz que o mercado está crescendo em todas as dimensões, seja em investimentos ou em número de fundos e de novas startups. Segundo ele, a partir de agora o segmento vai começar a conhecer uma segunda onda de fundos de venture capital, que são aqueles mais especializados em algumas áreas, como educação, finanças e varejo. Boa parte desse capital ainda virá do exterior, mas o mercado brasileiro está mudando, com mais investidores conhecendo esse segmento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A construtora e incorporadora Rio Ave encerra 2021 com balanço positivo e perspectivas ainda mais otimistas para 2022. Este ano foi marcado por bons resultados com o aquecimento do mercado imobiliário e a retomada do setor da construção civil. As atividades aconteceram em sinergia com o lançamento da nova marca da empresa, que passou por rebranding para apresentar os ideais de inovação, sustentabilidade e integração com a cidade que já vem adotando há anos.   

Os números atestam o bom desempenho do ano. Com um investimento anual de mais de R$ 245 milhões, a Rio Ave entregou em dezembro, com todas as unidades vendidas a metro quadrado médio de R$16 mil, o residencial Carmem Costa, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e lançou mais dois empreendimentos residenciais ao longo do ano: o Terraço Jaqueira, na Zona Norte, em março; e o Essenza Paiva, projeto em parceria com o Grupo Ricardo Brennand na Praia do Paiva, em novembro.   

##RECOMENDA##

O primeiro lançamento já está com 90% dos seus apartamentos comercializados, e o segundo teve um início de vendas que já aponta para um cenário muito favorável.  Além disso, a Rio Ave vendeu 90% do estoque que tinha disponível, e finalizou as vendas do Alameda Brunehilde Trajano, na Conselheiro Aguiar, Zona Sul, um dos empreendimentos que ainda estão em construção.   

 Fora ele, também estão em obras o Alberto Ferreira da Costa, na Avenida Boa Viagem, e o Terraço Jaqueira. Segundo o diretor de Engenharia da Rio Ave, Wellington Rodrigues, para atender a demanda na construção civil, a empresa fez um movimento de contratação muito forte nos últimos 12 meses. “A gente mantém uma movimentação de emprego direto e indireto acima de 300 pessoas desde o início do ano”, diz.   

 Todos esses fatores já aludem a um 2022 promissor, afirma o diretor de Mercado da Rio Ave, Márcio Fernandez. “A maior prova do mercado aquecido é o resultado de vendas da Rio Ave neste ano. É um cenário muito positivo e estamos esperando que os próximos lançamentos se mantenham neste mesmo panorama”, comenta.   

 Pelo menos três lançamentos estão previstos para serem realizados em 2022, sendo o primeiro um residencial na altura do Segundo Jardim, em Boa Viagem, com uma planta diversificada e inovadora para atender famílias de vários estilos. Na sequência, vêm um produto no Recife e outro na Praia de Carneiros, marcando a chegada da Rio Ave em mais uma praça do Litoral Sul pernambucano.   

 “A gente vinha executando um lançamento por ano, sempre com cuidado para fazer com que o cliente fosse muito bem atendido. Na medida que conseguimos manter o padrão de qualidade com mais de um lançamento anual, passamos a planejar esse crescimento. Estamos trabalhando para colocar mais que dois ou três no mercado no ano que vem”, revela Márcio Fernandez.

*Da assessoria

Entre janeiro e início de dezembro deste ano, os casos prováveis de chikungunya no Brasil somaram 93.403. O número representa um aumento de 31,3% sobre o mesmo período no ano passado.

As regiões com as maiores taxas de incidência da doença foram Nordeste (111,7 por 100 mil habitantes), Sudeste (29,1) e Centro-Oeste (6,9). No período analisado, foram confirmadas 13 mortes em decorrência da doença, com 24 casos em investigação.

##RECOMENDA##

Os dados estão no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre os casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes aegypti, divulgado nesta quinta-feira (16), disponibilizado no site da pasta.

Os casos de dengue totalizaram 508,2 mil no período, uma queda de 45,7% em comparação ao mesmo período em 2020. As regiões com as maiores taxas de incidência são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).

Entre janeiro e dezembro de 2020, foram registrados 230 óbitos por dengue, sendo 189 por critério laboratorial e 41 por critério clínico-epidemiológico. Outras 47 mortes estão em investigação.

Os casos de zika também caíram entre 2021 e 2020. Entre janeiro e dezembro deste ano foram notificados 6.020 casos prováveis. O número corresponde a uma redução de 15,4% sobre o mesmo período no ano passado.

“Diante desse cenário, ressalta-se a necessidade implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos”, recomendam os autores do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Os pedidos de refeições pela internet ou por aplicativos cresceram durante a pandemia de Covid-19. Quando realizada pelo menos uma vez na semana, essa prática saiu de 40,5% antes da pandemia para 66,1% durante o período de emergência de saúde pública. Se considerados apenas o ato realizado todos os dias, o índice subiu de 14,2% para 22,1%.

Os dados estão na pesquisa Consumo Online no Brasil, realizada pela agência Edelman e promovida pela empresa PayPal. O estudo analisou o setor de delivery (entregas) de restaurantes no Brasil, tendo como referência dados até este mês.

Para o período pós-pandemia, a pesquisa indica possível queda desse hábito entre os brasileiros, mas, quando considerados os que pretendem continuar com esse hábito diário, o percentual cai de 22,1% para 20%. A estimativa de 57,8% das pessoas ouvidas é manter a prática.

Os meios mais comuns de pagamento para esta modalidade de pedido são cartões de crédito (76,5%) e de débito (64,1%), pix (49,5%), carteiras digitais (31,9%) e pagamento em dinheiro (11,6%).

Entre os entrevistados, 93,5% disseram gostar da experiência, 84% justificaram que fazem uso da alternativa para economizar tempo, 63,9% responderam que preferem pedir comida como forma de evitar o contágio pelo coronavírus e 68,6% manifestaram preocupação com a segurança dos pagamentos online. “A elevada intenção de manter os hábitos de uso de delivery, mesmo com a reabertura de bares e restaurantes, comprova como a experiência de compra foi positiva para o consumidor”, avalia o chefe de Novos Negócios do PayPal Brasil, Haroldo Vieira.

Compas online

##RECOMENDA##

A pesquisa também analisou a relação das pessoas com as compras online em geral. Entre os aspectos positivos apontados pelos entrevistados, estão a praticidade (98,3%), o controle dos gastos (89,9%) e o planejamento (87,6%). O smartphone é o aparelho mais usado para compras online (98,6%), seguido pela smart TV (83,1%), pelo notebook (81,9%) e pelo desktop (51%).

Entre as pessoas consultadas, 84,5% disseram comprar pela internet e pagar com meios digitais “frequentemente”, 98,8% afirmaram gostar da experiência, 68,2% responderam que conhecem bem esse tipo de transação; e 31,8% reconheceram que ainda precisam aprender mais. 

Metodologia

Foram entrevistados 1 mil homens e mulheres com idades entre 18 e 55 anos que realizaram pelo menos duas compras online no período anterior à pesquisa.

A filiação de Sérgio Moro ao Podemos e o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência agitaram as redes sociais do ex-juiz e o consolidaram na terceira colocação no ranking dos presidenciáveis mais populares na internet. Levantamento da consultoria BITES mostra que o último mês foi de inflexão especialmente no Instagram.

Moro ganhou mais de 53 mil seguidores e se distanciou em menções de seus principais adversários no chamado centro político: Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB).

##RECOMENDA##

Nos últimos 30 dias, o nome de Moro alcançou 2,41 milhões de citações, uma alta de 107% em relação ao mês anterior. Líderes nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) seguem à frente.

A análise diária das redes do ex-juiz mostra que o efeito da oficialização de sua intenção político-eleitoral foi quase que imediato no Instagram, considerado o meio mais eficaz de atingir eleitores menos politizados.

"Moro vinha caindo no número de seguidores na plataforma desde abril do ano passado, quando deixou o governo Bolsonaro. Chegou ao vale entre 20 de outubro e 1.º de novembro deste ano, quando alcançou 2,505 milhões de seguidores. Desde então, só cresceu e agora é acompanhado por 2,558 milhões", diz André Eler, diretor adjunto da BITES.

Alvo

O especialista em meio digital alerta, no entanto, que esse ganho nem sempre se dá de forma positiva, ou seja, o fato de as pessoas estarem falando mais de Moro não quer dizer que estejam falando bem dele. Ao se assumir pré-candidato, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro virou alvo tanto da rede bolsonarista quanto da petista, o que ajuda a explicar parte do alcance.

Mas a mudança não é apenas numérica, é claramente eleitoral. É possível notar uma diferença visual entre as postagens feitas antes e depois da filiação ao Podemos, em 10 de novembro.

Agora padronizadas e com fotos profissionais, as mensagens trazem sempre o ex-juiz com um discurso de esperança que, muitas vezes, foge dos temas que lhe são mais confortáveis, como o combate à corrupção. "Esse movimento começou já no final de outubro, quando se percebe o trabalho de uma equipe profissional. Antes, os tuítes eram escritos por ele mesmo e agora há material de design, com as cores que devem marcar sua campanha, assim como um provável slogan: 'Por um Brasil justo para todos'. Outra mudança é que ele passa a falar de temas variados, como economia, por exemplo, para tentar mostrar que não será um candidato de uma nota só."

O investimento fez com que o volume de interações do pré-candidato também desse um salto de 37% no último mês, sobretudo porque ele passou a usar mais as redes. Em média, três vezes mais do que antes da filiação - foram 246 mensagens no período analisado pela consultoria.

Livro

O gráfico elaborado pela BITES aponta o dia 30 de novembro como o de maior menções ao pré-candidato no período. Com o lançamento de seu livro - Contra o sistema da corrupção -, ele chegou a ultrapassar Lula nas redes.

Ao divulgar o livro, aliás, o ex-juiz escolheu postar uma foto na qual sua obra está anunciada ao lado da biografia do petista. A evolução dos posts mostra que o discurso não será só de propostas, mas também de ataques à atual gestão e aos governos petistas.

No Twitter, Moro estava igualmente estacionado em interações, mas ganhou 14 mil seguidores de 10 de novembro para cá.

"É pouco, só 0,42%, porém também significou um ponto de inflexão", completa Eler.

Os números do Facebook ainda são irrelevantes, já que Moro só criou sua conta oficial mês passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 O número de casos de lesões cutâneas no Recife cresceu de 79 para 105. Em Pernambuco, o total de notificações semelhantes chegou a 165, após Camaragibe, no Grande Recife, confirmar mais 60 casos. A causa das lesões, que provocam intensa coceira, ainda estão sendo investigadas pelas autoridades públicas.

De acordo com a Secretária de Saúde do Recife, na última sexta-feira (19), representantes da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife, da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Aggeu Magalhães, além de um médico infectologista e de um médico epidemiologista, se reuniram para discutir os casos. Ainda são aguardados os resultados dos exames laboratoriais dos pacientes e da análise de ácaros e mosquitos capturados em alguns domicílios situados nas localidades onde foram registradas notificações.

##RECOMENDA##

Até agora, não há registro de agravamento dos casos ou de necessidade de hospitalização de pacientes acometidos pelas lesões. Nesta semana, a Secretária de Saúde do Recife deve realizar uma nova reunião entre especialistas, bem como exames de raspado de pele em alguns dos pacientes notificados. Na capital pernambucana, os primeiros casos ocorreram nos bairros do Córrego da Fortuna e no Sítio dos Macacos, na Zona Norte.

Por sua vez, a Vigilância em Saúde Camaragibe realiza um estudo clínico epidemiológico com base nas informações presentes no diagnóstico dos pacientes. Outra pesquisa tenta identificar insetos ou artrópodes que estejam causando as lesões.

A Igreja Católica conta com 1,34 bilhão de fiéis em todo o mundo, um número que cresceu em todos os continentes, com exceção da Europa, segundo as estatísticas publicadas nesta quinta-feira (21) pelo Vaticano.

Em 31 de dezembro de 2019, o número de católicos chegava a 1.344.403.000, ou seja 15.410.000 pessoas a mais em relação ao ano anterior, segundo os dados coletados pela agência Fides, o órgão de informação dos missionários católicos.

Em 2009, dez anos atrás, a agência Fides contabilizou 1.180.665.000 católicos.

A Europa registrou uma queda de 292.000, enquanto a África registrou o maior aumento (+8,3 milhões), seguida pelas Américas (+5,3 milhões), Ásia (+1,9 milhão) e Oceania (+118.000).

Nas Américas, não foi especificada a quantidade para América do Norte e do Sul.

No total, os católicos representam 17,74% da população mundial, calculada em 7.577.777.000.

O número de padres foi estabelecido em 414.336 (+271 em relação a 2018), mas diminuiu na Europa (-2.608), América (-690) e Oceania (-69).

Já África (+1,649) e Ásia (+1,989) registraram um aumento dos padres, o que confirma que o futuro da Igreja se encontra nesses dois continentes e compensa o declínio na Europa e nas Américas.

Há dez anos, em 2009, Fides fez a mesma observação sobre a Europa, com uma queda do número de padres (-1.674).

Novamente foi registrada uma crise vocacional, já que o número de seminaristas está em 114.058, com uma queda de 1.822. Somente a África registrou um aumento (+509).

A Igreja Católica foi abalada nos últimos anos por vários escândalos de abusos sexuais contra menores cometidos por religiosos.

As estatísticas foram retiradas do último "Anuário Estatístico da Igreja" e oferecem uma visão geral da Igreja Católica no mundo, devido à 95ª Jornada Mundial dos Missionários que se acontece no domingo.

Diferentemente de muitos segmentos da economia que sucumbiram à pandemia de forma implacável, o setor de tecnologia da informação (TI) registra uma trajetória de alta. Enquanto a economia como um todo ficou estagnada, com retração de 0,1% no segundo trimestre, a atividade de informação e comunicação, que abriga o setor de TI no Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 5,6% sobre o primeiro trimestre, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, a atividade dos serviços de tecnologia da informação estava 27,8% acima do patamar pré-pandemia, com reflexos positivos na geração de empregos. No primeiro semestre, foram abertos 107 mil postos de trabalho na área, incluindo serviços de telecomunicações, conforme a Brasscom, associação empresarial do setor.

##RECOMENDA##

Dados desagregados da Sondagem de Serviços de agosto, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), obtidos pelo Broadcast/Estadão, apontam para a continuidade do cenário positivo.

A alavanca para a alta do segmento está no comércio eletrônico e no trabalho remoto, quando famílias e empresas passaram a gastar mais com tecnologia, incrementando a demanda.

O subsetor de telecomunicações e tecnologia da informação chegou a agosto com o maior patamar de confiança entre todas as atividades do Índice de Confiança de Serviços (ICS) da FGV, aos 106,0 pontos, acima do resultado geral, de 99,3 pontos. O indicador de emprego previsto, um dos componentes do ICS, também é mais elevado no desagregado para o subsetor de telecomunicações e tecnologia da informação, aos 117,5 pontos, em uma escala de 1 a 200.

Os serviços de tecnologia da informação puxam o movimento, na frente das telecomunicações, segundo Rodolpho Tobler, responsável pela Sondagem de Serviços da FGV. Desde outubro do ano passado, há mais empresários prevendo novas contratações do que demissões nesse subsetor. "Esse segmento é o que está com a confiança mais alta no setor de serviços e tem dado uma sinalização de que ainda pode melhorar nos próximos meses", diz Tobler.

Para especialistas e executivos, a pandemia acelerou um movimento que já vinha de antes. Nas duas primeiras décadas do século, as big techs - como Google, Facebook, Microsoft e Apple - atropelaram conglomerados tradicionais - como as petroleiras Exxon e Shell e a rede de supermercados Walmart - nos rankings de companhias mais valiosas do mundo, marcando a ascensão do setor de tecnologia na economia.

Segundo Sérgio Gallindo, presidente da Brasscom, embora ninguém tenha "nada o que festejar com a pandemia", a crise teve efeitos "em linha com a era digital", como o incentivo ao trabalho remoto, que favoreceu ferramentas de comunicação já disponíveis. Se a covid-19 tivesse atingido o mundo há cinco anos, talvez "as redes de celular não estariam capacitadas" para permitir essas mudanças, diz Gallindo. Com a combinação de nova cultura corporativa e condições tecnológicas adequadas, parte das mudanças tende a ser permanente.

"As empresas que atuam nesse segmento acabam se beneficiando do surgimento de novos negócios, notadamente a parte de fornecimento de aplicativos de videoconferência e armazenamento de dados em nuvem", diz Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.

Reuniões online

Antes da pandemia, em dezembro de 2019, as reuniões online da plataforma de videoconferências Zoom tinham 10 milhões de participantes por dia. Em abril de 2020, o número saltou para 300 milhões. No Brasil, o número de usuários gratuitos cresceu 31 vezes, segundo Alfredo Sestini, chefe do Zoom para a América Latina. "Pelo que converso com outras empresas e executivos, é uma mudança cultural com a pandemia. A forma de trabalhar, de pensar, de viver será diferente."

Também cresceu a demanda por softwares de gestão, ferramentas de segurança cibernética e marketing digital, além de aplicativos e sistemas para o comércio eletrônico. Tradicional no desenvolvimento de sistemas de gestão para o varejo, a Totvs já vinha se preparando para oferecer mais serviços a seus clientes antes da pandemia.

Quando a crise se instalou, viu crescer a demanda de empresas por digitalização de suas operações, diz o presidente da empresa, Dennis Herszkowicz. No segundo trimestre, a receita líquida foi de R$ 763 milhões, 22% acima de igual período de 2020. No primeiro semestre, a companhia, que tem em torno de 10 mil funcionários, contratou 300 profissionais, para dar conta do crescimento.

A Locaweb também correu para diversificar os serviços oferecidos para além da hospedagem de sites na internet, de olho na demanda de pequenos e médios varejistas que foram impelidos a apostar no comércio eletrônico. Segundo o presidente da empresa, Fernando Cirne, o objetivo é oferecer soluções para permitir ao cliente criar toda a estrutura de comércio eletrônico em poucos dias. O executivo acredita que a demanda seguirá em alta - mesmo após contratar 425 funcionários em 2020, e outros 494 este ano, a Locaweb tem 246 vagas em aberto, informa a empresa.

"A penetração do comércio eletrônico no Brasil era de 8%, muito baixo em relação aos EUA e a China", diz Cirne, acrescentando que a corrida para o segmento evitou a falência de muitos negócios.

Ritmo de formação de profissionais não dá conta da demanda

O macrossetor de tecnologia da informação e comunicação (TIC, que inclui serviços de telecomunicações, área de tecnologia de empresas de outros setores e a indústria fabricante de equipamentos) pode empregar menos do que outras atividades, como construção civil, comércio ou serviços em geral (bares, restaurante e salões de beleza, entre outros), mas tem perspectiva de abertura de oportunidades nos próximos anos.

Estudo de 2019 da Brasscom, associação empresarial do setor, estima que, desde aquele ano até 2024, serão gerados em torno de 420 mil novos postos de emprego nessas atividades, uma média simples de 70 mil ao ano. Só que os cursos superiores voltados para a área (como análise de sistemas e engenharia da computação) formam 46 mil alunos por ano, o que fomenta a disputa das empresas pelos melhores profissionais.

"Todos os altos executivos dizem que não contratam mais porque não há profissionais talentosos disponíveis. Não é um apagão de mão de obra, mas é um estresse", diz o presidente da Brasscom, Sérgio Gallindo.

Segundo o representante do setor, a oferta de profissionais, aparentemente, tem sido suprida por trabalhadores formados em outras áreas que buscam cursos e treinamento para se especializar em tecnologia da informação. Diversas empresas do setor relatam investimentos em treinamento. A Locaweb, por exemplo, vai criar uma unidade para cuidar do assunto.

"Tem uma quantidade enorme de vagas em aberto com um tempo de preenchimento maior do que gostaríamos", afirma o presidente da Totvs, Dennis Herszkowicz.

Conforme cálculos da Brasscom com dados oficiais de emprego monitorados pelo governo federal, em maio o salário médio do setor TIC era de R$ 4.047 por mês, o dobro da média nacional, de R$ 1.968.

Executivos do setor cobram uma melhora geral no sistema de ensino do País, com destaque para o reforço no currículo voltado para tecnologia, mas, para Gallindo, da Brasscom, é possível avançar com medidas pontuais. Os cursos universitários, por exemplo, podem ajustar seus currículos para atender às necessidades das empresas e um reforço nas políticas de financiamento ao ensino superior poderia reduzir a desistência ao longo da graduação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Recife anunciou que fechou o mês de julho com saldo positivo de 13.313 admissões, uma variação de 0,45% quando comprado com junho. No ano, de acordo com os dados divulgados pela gestão, a capital pernambucana acumula o crescimento de 2,58%. São, segundo a PCR, 496.470 vínculos formais, o maior número registrado de postos de trabalho ativos no mês de julho e superior a antes da pandemia do Covid-19 em março de 2020.

No mês de julho, Recife ficou atrás apenas de Fortaleza, que enquanto a capital pernambucana registrou 13.313 admissões e 11.097 demissões, Fortaleza obteve a diferença de 6.034 empregos formais a mais.

##RECOMENDA##

De acordo com o anúncio da prefeitura do Recife, os setores que mais impulsionaram positivamente foram o de serviços gerais do 8.130 postos (+1.522), comércio com 3.012 vínculos ativos (+655), construção civil com 1.375 trabalhadores admitidos (-35), indústria com 713 e,pregos gerados (+24) e agropecuária com 83 (+50).

Ao todo, no ano de 2021 até o mês de julho, Recife tem saldo positivo com 12.472 empregos formais, decorrentes de 93.911 admissões e de 81.439 desligamentos, representando uma variação de 2,58%. Os números foram divulgados pelo cadastro geral de empregados e desempregados (CAGED).

"Os novos dados do CAGED mostram que o Recife consolida o ritmo de crescimento do emprego, sinalizando uma forte retomada da economia. A agenda do prefeito João Campos segue firme na área econômica, buscando alavancar mais investimentos, tanto públicos como na atração de investimentos privados, o que vai gerar ainda mais empregos e renda para toda a população", avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux.

Lançada nesta quarta-feira (18), a pesquisa TIC Domicílios 2020, edição Covid-19, constatou que o Brasil acumula 152 milhões de usuários de internet, número que corresponde a 81% da população do país com 10 anos ou mais. Em relação a outras edições do levantamento, essa é a primeira vez em que identifica-se uma proporção maior de domicílios com acesso às redes (83%) do que indivíduos usuários (81%). O crescimento foi de 12 e 7 pontos percentuais, respectivamente, quando comparado a 2019.

O estudo foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (GCI.br) e pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Como consequência do isolamento social, as entrevistas foram realizadas, em sua maioria, por telefone, entre outubro de 2020 e maio deste ano.

##RECOMENDA##

Em nota, o gerente do Cetic.br e NIC.br, Alexandre Barbosa, declarou que “durante a pandemia a internet foi mais demandada em razão da migração de atividades essenciais para o ambiente digital”. A adoção de hábitos como o trabalho remoto e o consumo de aulas on-line, por exemplo, podem justificar o aumento vertiginoso.

Consumo de atividades on-line: aulas e outros serviços

Embora boa parte dos brasileiros tenha intensificado o uso da internet, a pesquisa localizou uma espécie de desigualdade social no acesso às tecnologias. Os usuários pertencentes a classe C, por exemplo, apresentaram crescimento com relação ao consumo de aulas e cursos à distância, mas ainda em proporções inferiores aos usuários da classe A, onde estão as pessoas com maiores rendas médias.

O levantamento apontou também que mais usuários procuraram (42%), ou até mesmo realizaram (37%) serviços públicos on-line no ano passado. O marcador social, porém, permanece decisivo: as atividades são mais presentes entre moradores de áreas urbanas, com maior escolaridade, e das classes A e B. Houve ainda um crescimento de transações financeiras no cyber-ambiente (43% face a 33% em 2019), com destaque para indivíduos das classes C e DE.

Domicílios conectados à web

Um dos trechos mais importantes do estudo indica o crescimento da proporção de domicílios com acesso à internet aconteceu em todos os segmentos analisados: nas áreas urbanas e rurais, em todas as regiões, em todas as faixas de renda familiar e estratos sociais. Os domicílios das classes C (91%) e DE (64%), no entanto, demonstraram as maiores diferenças em comparação a 2019, quando o percentual de acesso era de 80% e 50%, respectivamente.

O computador (desktop, tablet ou portátil), que em 2019 figurava em apenas 39% dos lares, também apresentou uma mudança de tendência, com 45% em 2020.

Usuários de internet

Com relação a proporção de usuários de internet em comparação com o ano de 2019, o estudo localizou um aumento, sobretudo, entre moradores das áreas rurais (de 53% em 2019 para 70% em 2020). Entre os habitantes com 60 anos ou mais, o percentual subiu de 34% para 50%, nas classes DE, houve uma escalada de 57% para 67%.

“Em 2020 houve uma aceleração do uso da rede entre parcelas mais vulneráveis da população. Apesar do maior alcance da Internet no Brasil, os indicadores apontam a persistência das desigualdades no acesso, com uma prevalência de usuários de classes mais altas, escolarizados e jovens”, acrescentou Alexandre Barbosa, também por meio de nota.

A Natura direcionou R$ 233 milhões para projetos de inovação no ano passado, expansão de 9% em relação a 2019, e registrou um índice de inovação de 67,1%, o mais alto dos últimos cinco anos. A taxa calcula a participação da venda de produtos lançados nos últimos 24 meses na receita bruta total do último ano e que representam uma nova proposta de valor para o consumidor, como novas embalagens e formulações. No ano passado, a Natura depositou 38 novas patentes e lançou 211 produtos no Brasil. Os resultados foram divulgados no Relatório Anual da marca.

"Encerramos 2020 com 93% de nossas fórmulas de origem natural e 84% do nosso portfólio vegano, sem ingredientes ou derivados de origem animal. A cera de abelha, considerada um derivado, já não é empregada em nossas novas formulações. Adicionalmente, 93% de nossas fórmulas enxaguáveis são biodegradáveis, atestando nosso compromisso com a não utilização de ingredientes tóxicos ou nocivos ao meio ambiente e mitigando o impacto nos recursos hídricos", diz Roseli Mello, líder global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura.

##RECOMENDA##

Roseli acrescenta: "Nossa preocupação com a saúde e a segurança dos consumidores está presente em todo o processo de P&D, desde a pesquisa de novos ingredientes e o desenho conceitual do produto até sua disponibilização ao mercado, quando seguimos acompanhando seu uso pelos consumidores para capturar oportunidades de melhoria. Para isso, usamos tecnologias de ponta, baseadas em modelos preditivos e ciência de dados".

Entre as inovações do ano está o relançamento do icônico ativo Ekos Castanha, em comemoração aos 20 anos de Ekos, símbolo da conexão da Natura com a biodiversidade amazônica e, mais recentemente, com a causa Amazônia Viva. Em março deste ano, toda a linha foi relançada com fórmulas hidratantes até três vezes mais potentes que reforçam a conexão do indivíduo com a natureza e o papel da marca como precursora do conceito de biobeleza, que propõe a união da beleza e da sustentabilidade.

Para marcar o momento, a modelo internacional e ativista Gisele Bündchen se tornou embaixadora de Ekos e a artista paraense Michelle Cunha criou ilustrações exclusivas comemorativas para Ekos Castanha, que retratou a importância da castanheira para seu ecossistema e a trajetória dos castanheiros durante o processo de colheita do ativo. Já a Casa de Perfumaria do Brasil ganhou o lançamento das fragrâncias Kaiak Oceano, cuja maior peça plástica que compõe as embalagens das versões masculina e feminina contém 50% de plástico reciclado, parte dele vindo do litoral brasileiro.

O filme plástico que envolve o cartucho do perfume, de uso único, foi eliminado. A proposta de circularidade de Kaiak Oceano faz parte de uma das causas da Natura, Mais Beleza, Menos Lixo, que tem como meta reduzir a geração de resíduos para o planeta. Uma das metas do grupo Natura &Co (Natura, Avon, The Body Shop e Aesop) é, até 2030, garantir que 100% de seus materiais sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis, e aumentar o uso de plástico reciclado para 50%.

Essencial Mirra também é um dos destaques entre os produtos inovadores da Natura em 2020.  A fragrância une a tradicional mirra do Oriente, um dos ingredientes mais nobres da perfumaria mundial à inédita mirra brasileira, seiva vegetal encontrada na Amazônia, que se solidifica e se transforma em uma pedra perfumada, a resina de mirra. Outra novidade foi a ampliação de Natura Lumina.

A linha, que é 100% vegana e contém ativos da sociobiodiversidade, ganhou uma versão para cabelos oleosos e um kit tratamento pró-reconstrutor para cabelos quimicamente danificados, reduzindo a porosidade dos fios em mais de 80% por meio da biotecnologia exclusiva pró-teia.

Na categoria de maquiagem, uma das maiores inovações do ano foi o primeiro batom em óleo com acabamento acetinado de alta cobertura da América Latina, da linha Natura Una. Sua fórmula contém manteiga de murumuru, da sociobiodiversidade brasileira, e óleos de girassol e noz pecã, que proporcionam hidratação imediata por até 24 horas.

Novo Centro de Inovação

Para consolidar a sua posição na vanguarda da inovação em cosméticos com ingredientes naturais, a Natura lançou em 2020 o novo Centro de Inovação. Com 2.900 m² de área construída, o parque tecnológico reúne laboratórios com algumas das estruturas mais avançadas da América Latina e expande a capacidade científica da companhia para desenvolver produtos de excelência, garantindo os controles de segurança mais modernos do mercado e aprofundando seus estudos em ingredientes naturais.

Os laboratórios e equipamentos distribuídos ao longo de quatro andares são conectados por uma torre de armazenagem, tecnologia que aumenta a eficiência dos estudos ao facilitar o armazenamento e manuseio de protótipos pelos pesquisadores, que agora serão capazes de manejar mais de 2 mil matérias-primas, inclusive exclusivas, para criar novos protótipos com mais rapidez e precisão.

Um dos grandes norteadores do projeto de concepção do Centro foi a inovação aberta, conceito enraizado na cultura da Natura há mais de 20 anos em colaboração com uma rede de parceiros globais.

*Da assessoria

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,4 pontos na passagem de maio para junho deste ano. Com essa, que foi sua segunda alta consecutiva, o indicador atingiu 107,6 pontos, o maior patamar desde fevereiro deste ano (107,9 pontos).

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria no futuro, subiu 5 pontos e atingiu 104 pontos. Já o Índice Situação Atual (ISA), que mede a percepção sobre as condições do presente, subiu menos: 1,8 ponto e chegou a 111,3 pontos.

##RECOMENDA##

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,6 ponto percentual, para 79,4%, maior valor desde janeiro (79,9%).

“A recuperação das economias externas e o avanço do processo de vacinação no país contribuem para o aumento do otimismo das empresas. Apesar disso, é preciso cautela considerando que o setor ainda enfrenta dificuldades ainda com a escassez de insumos, aumento dos custos que incluem a mudança de bandeira para a energia elétrica, podendo ser fatores limitadores para uma recuperação mais robusta no segundo semestre”, afirma a economista da FGV Claudia Perdigão.

O hábito de realizar compras pela internet se tornou uma prática comum na pandemia do Covid-19. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria McKinsey & Company, o isolamento social trouxe mudanças no comportamento do consumidor que, em tempos normais, levariam dez anos para ocorrer. 

Em 2021, o e-commerce continua a obter resultados expressivos. O relatório da Neotrust indica um aumento de 57,4% no primeiro trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2020. Além disso, um estudo realizado pela corretora brasileira XP Investimentos indica que o mercado digital deve crescer 32% em 2021. 

##RECOMENDA##

Antes da pandemia, muitos tinham receio em realizar compras on-line, seja por questões de atrasos ou fraudes, mas a atual situação fez com que boa parte aderisse ao sistema, como foi o caso do influenciador digital Felipe Ruffino, 27 anos, de Mogi das Cruzes (SP). “Quando percebi que os valores eram mais em conta, entregas feitas praticamente no dia seguinte e no conforto da minha casa, não pensei duas vezes em comprar pela internet”, relata. Mesmo quando a crise sanitária chegar ao fim, Ruffino afirma que planeja continuar com a prática, caso os preços continuem mais baratos do que os vistos nas lojas físicas. 

O economista e consultor tributário Lamartine Dourado Cavalcante lembra que o Brasil já estava em curva crescente do e-commerce, o que pode aliviar o desemprego em modelos tradicionais de comércio, como lojas e restaurantes. “Estima-se que o e-commerce foi responsável pela criação de aproximadamente 75 mil empregos diretos e indiretos nos últimos 12 meses”, calcula.

Esta crescente gera tendências positivas e permanentes ao e-commerce. “A fatia de consumidores que preferem a comodidade continua em crescimento e está mais exigente na ‘relação x benefício’. Registra-se com isso o aumento da segurança para as transações financeiras”, explica o economista. 

De acordo com Cavalcante, esta tendência  pode ser um dos fatores que aliviarão a crise econômica gerada pela pandemia. “Se compararmos os empregos gerados ‘versus’ o número de desempregados no mesmo período, no setor comercial e de serviços, estima-se que houve uma compensação da ordem de 75%, ou seja, a cada quatro novos desempregados, três se recolocaram”, destaca.   

O e-commerce pode fortalecer a economia brasileira, não apenas em negociações para o consumidor final, business to consumer (B2C), mas também em operações business to business (B2B), que mostram alternativas de mercado para diversas marcas, como indica a especialista em Growth Marketing e Customer Success, Mônica Lobenschuss. “Além disso, as transações online permitem melhorar a gestão das empresas, aprender com os dados e buscar mais eficiência nas campanhas e operações logísticas. Esta busca pela escala e eficiência pode ser uma alavanca para a nossa economia”, ressalta. 

Mônica explica que a chave do crescimento do comércio digital consiste no investimento em tecnologias e melhorias em campanhas, experiência dos clientes e aprendizados contínuos com os resultados obtidos. Além disso, as tendências indicam que as pequenas empresas e comércios locais também terão seus espaços no ambiente virtual, junto às ferramentas de vendas presentes nas redes sociais. A especialista afirma que a Inteligência Artificial será outro recurso que auxiliará essas tendências e tornarão esses processos mais automáticos.

Países que combateram a pandemia de Covid-19 com vigor e concederam incentivos fiscais significativos ocupam as primeiras posições de um ranking do crescimento econômico neste início do ano. A avaliação é do economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, que elaborou o ranking considerando o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre.

Pelo levantamento da Austin, o Brasil perdeu sete posições na passagem do último trimestre do ano passado para o primeiro deste ano, caindo para o 19.º lugar, numa lista de 50 economias que já divulgaram seus resultados. Para o economista, o País só conseguiu se manter nesta posição por conta da alta do preço das commodities e pela maior demanda da China - que tiveram impacto positivo nos negócios das empresas exportadoras brasileiras.

##RECOMENDA##

Lideram a lista Croácia (crescimento de 5,8% sobre o quarto trimestre de 2020), Hong Kong (5,4%), Estônia (4,8%), Chile (3,2%) e Cingapura (3,1%). Na América do Sul, a Colômbia também ficou à frente do Brasil, com avanço do PIB de 2,9% no período. O Brasil cresceu 1,2% no primeiro trimestre, ante o quarto do ano passado, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O PIB do Brasil só foi bom porque o preço das commodities (matérias-primas com cotação internacional) está no maior nível desde 2009", disse Agostini ao Estadão/Broadcast. "O resultado do PIB no primeiro trimestre não reflete a nossa realidade doméstica, que é uma recuperação ainda descompassada, muito do lado da produção para o exterior e menos para o consumo doméstico, que está acontecendo ainda em passos lentos", completou o economista.

Após os dados divulgados nesta terça, 1º, vários analistas do mercado financeiro revisaram para cima suas projeções para o crescimento econômico em 2021, mas a Austin Rating manteve inalterada sua estimativa, de 3,3%. Para 2022, a agência de classificação de risco espera crescimento de 3%.

Segundo Agostini, apesar de indicações de um maior crescimento em 2021, algumas incertezas ainda estão na mesa, como possíveis novas altas da taxa básica de juros (a Selic, hoje em 3,5% ao ano); os efeitos da crise hídrica; o processo lento de imunização contra o covid-19; a forte elevação dos custos de produção, com destaque para as altas recordes dos preços das commodities; o cenário fiscal ainda fragilizado; e a redução dos estímulos monetários nas economias desenvolvidas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mais recente Sondagem Industrial, medida pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), aponta que o Estado teve um crescimento de 3,9 pontos no volume de produção das indústrias locais no mês de março. 

No entanto, esse índice ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, marcando 48 pontos - mantendo Pernambuco num cenário pessimista. Além disso, o Estado não acompanhou o resultado nacional de 50,5 pontos.

##RECOMENDA##

Segundo a FIEPE, isso mostra que o ritmo de retomada das atividades produtivas vem acelerando, mas não em patamares de antes da pandemia da Covid-19.

“A indústria está produzindo mais, os números dizem isso, mas, como a conjuntura atual é de incerteza, o tanto que produziu ainda não é capaz de reverter o cenário para uma situação de otimismo total”, avaliou o economista da FIEPE, Cézar Andrade. O especialista chama atenção para o fato de que o aumento da produção está mais relacionado à necessidade dos ajustes dos estoques do que à aceleração do mercado.

Isso porque, segundo o levantamento, os estoques dos produtos apresentaram recuo de 1,4 ponto na passagem de fevereiro para março, chegando aos 48,5 pontos. “Com os estoques em baixa, naturalmente, haverá uma demanda por mais produção. Outro aspecto que não anima o resultado final da Sondagem é o fato de o índice de Evolução do Número de Empregados também ter caído, com variação negativa de 2,6 pontos", avaliou.  

Andrade ressalta que esse é um importante termômetro para a atividade, pois, apesar do crescimento do volume de produção, ainda não é possível observar o reflexo dessa recuperação no cenário de contratação – conjuntura que se concretizou na última pesquisa do Caged, também referente a março, em que apontou uma diminuição de 0,22% no saldo de geração de empregos em Pernambuco.  

Outros três pontos de atenção estão relacionados à margem do lucro operacional, à satisfação financeira e ao acesso a crédito, que também apresentaram queda em seus indicadores durante o trimestre, pontuando 43,9 pontos, 50,4 pontos e 39,9 pontos, respectivamente. No aspecto da dificuldade, prevalecem ainda a falta ou o alto custo da matéria-prima (52,73%) e a elevada carta tributária (34,55%) como obstáculos para a indústria. 

Comparando as duas primeiras semanas do ano com as duas últimas semanas, Pernambuco teve um aumento de 197% das internações de jovens que estão na faixa etária de 20 a 39 anos. Segundo o secretário de Saúde do Estado, isso reforça a preocupação com essa população "que tem a falsa sensação de menor risco e estão se protegendo, ao que tudo indica, menos do que as pessoas de mais idade". 

Longo diz que entre uma parte dos idosos, a Secretaria Estadual de Saúde está percebendo o efeito inverso, com menos idosos sendo internados, o que deve ser a progressão das vacinações contra a Covid-19. Entre os primeiros idosos imunizados com a primeira dose da AstraZeneca, aqueles com mais de 85 anos, houve uma redução - comparando as duas primeiras semanas do ano com as duas últimas - de 33% das internações nos leitos de UTI desse público. 

##RECOMENDA##

Esses idosos, inclusive, ainda devem tomar a segunda dose do imunizante nos próximos dias, visto que tomaram a primeira dose no dia 25 de janeiro. Para a segunda vacinação são necessários 3 meses de espera. 

"Nas demais faixas de idosos ainda não houve queda, mas o crescimento foi num ritmo menor que entre os jovens. Apenas nas faixas entre 60 e 69 anos, onde muitos sequer ainda foram imunizados, a gente notou um ritmo maior de internações, que supera os 200% de internações", explica o secretário de Saúde.

Ou seja, os idosos entre 60 e 69 anos são os que mais sofrem, juntamente com os jovens de 20 e 39 anos. André salienta que as ações da população são determinantes para que as coisas melhorem no Estado, inclusive, para as mudanças nas medidas de restrições para o plano de convivência. 

Vacina

Nas primeiras horas da sexta-feira (16), após um pequeno atraso, o Governo de Pernambuco deve receber mais um lote com 255 mil doses das vacinas, sendo 102.400 doses da CoronaVac e 152.750 doses da AstraZeneca. Essa nova remessa deve começar a ser enviada aos municípios pernambucanos durante a manhã da própria sexta. 

"Estamos fazendo de tudo para acelerar a imunização em nosso Estado. Até agora, sem contar com as doses que chegaram, 1,5 milhão de doses já foram aplicadas em Pernambuco", pontua Longo.

O secretário complementa dizendo que o Estado tem capacidade de vacinar em um ritmo maior, precisando de mais vacinas para conseguir colocar em prática toda a sua estrutura de vacinação.

Segundo uma pesquisa realizada pela Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, 45% dos aparelhos celulares e smartphones no Brasil têm instalado o aplicativo de mensagens Telegram. Os dados indicam que nos últimos dois anos, o mensageiro russo foi o que obteve maior índice de crescimento.

O estudo coletou dados de 2.026 brasileiros, entre 20 e 27 de janeiro de 2021, no momento em que o mensageiro rival, WhatsApp, era alvo de críticas por conta das políticas de privacidade e compartilhamento de dados com o Facebook. A polêmica potencializou o crescimento do Telegram, que já havia crescido 14% de 2019 para 2020.

##RECOMENDA##

Dos que tem o aplicativo instalado no celular, 50% são jovens com idade entre 16 e 29 anos, 58% são das classes A e B, e os demais 42% estão divididos nas classes C, D e E. Apesar do crescimento, o Telegram, que também é conhecido por ser uma alternativa nos momentos em que o WhatsApp sofre bloqueio, ainda está longe da liderança, e quando comparado a outros softwares de redes sociais, é o quarto colocado.

De acordo com os dados, o WhatsApp ainda é o líder, com presença em 98% dos smartphones no Brasil, seguido do Instagram, com 81%, Messenger, com 74%, e na quarta posição, o Telegram, com 45%. Na quinta colocação, está o mensageiro Signal, com 12%.

Outro dado levantado pela pesquisa aponta que o SMS, serviço de envio de mensagens das operadoras, nunca foram utilizados por 24% do público; 41% diz ter utilizado de maneira ocasional, e outros 8% utilizam a ferramenta com frequência.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando