Tópicos | declarações

O número de contribuintes que declararam Imposto de Renda este ano superou a expectativa da Receita Federal. Segundo o órgão, o total de declarações recebidas somou 34.168.166, crescimento de 6,8% em relação ao ano passado. Em 2020, 31.980.146 declarações haviam sido enviadas dentro do prazo.

No início da noite de segunda-feira (31), o Fisco tinha estimado que receberia 34.089.712 declarações. De acordo com a Receita, a causa provável para o aumento é que mais contribuintes resolveram entregar a declaração retificadora.

##RECOMENDA##

O prazo para enviar a declaração começou em 1º de março e acabou às 23h59min59s de ontem. Por causa da segunda onda da pandemia de covid-19, a data limite foi adiada em um mês, passando de 30 de abril para 31 de maio.

Quem perdeu a data limite só poderá enviar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física a partir das 8h desta terça-feira (1º). O contribuinte será multado em 1% do imposto devido por mês de atraso (limitado a 20% do imposto total) ou em R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. Não será preciso baixar um novo programa. O próprio sistema fará a atualização dos valores na hora de imprimir a guia.

Restituições

O pagamento das restituições começou ontem e vai até 30 de setembro, em cinco lotes mensais. Quanto antes o contribuinte tiver entregado a declaração com os dados corretos à Receita, mais cedo será ressarcido. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave.

O primeiro lote de restituição, que totalizou R$ 6 bilhões, foi o maior da história. A Receita divulgou uma previsão do tamanho das próximas restituições. O segundo lote, que será pago em 30 de junho, também somará R$ 6 bilhões. O terceiro e o quarto lotes, pagos no último dia útil de julho e agosto, destinarão R$ 5 bilhões, cada um. O quinto e último lote, previsto para 30 de setembro, terá R$ 3,6 bilhões.

Extrato

De acordo com o Fisco, o contribuinte pode acompanhar o processamento da declaração no serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita. Por meio do extrato, é possível verificar pendências e fazer uma declaração retificadora para evitar cair na malha fina.

Neste ano, está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2020, em valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50.

Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma for superior a R$ 40 mil; que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que realizaram operações em bolsas de valores; que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural; que tiveram, em 31 de dezembro de 2018, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda.

Zyan completou seis meses de vida na última sexta-feira (8) e ganhou uma festa de mêsversário inspirada na animação O Pequeno Chefinho, de 2017. O tema da comemoração foi sugerido pelo próprio Bless, irmão mais velho de Zyan. Titi, a primogênita da família, também se derreteu pelo irmãozinho nas redes sociais.

No Instagram, Giovanna Ewbank fez uma declaração linda para o caçula: "A gente piscou, e baby Zyan faz 6 MESES!!! O mês passou voando e já estamos aqui DE NOVO comemorando mais um mêsversário do meu baby Z! A ideia do Poderoso Chefinho, óbvio, veio do Bless! E não é que combina? kkkk Agora é assim: todo dia 08 é esse momento delicioso e especial para acompanhar mês a mês o primeiro aninho de vida do nosso pinguinho. E pensar que eu achava festinha de mêsversário uma bobagem. Kkkkkkk... Agora a boba sou eu que fico toda empolgada esperando esse dia chegar. E as crianças também amam! Feliz mêsversário, meu bebê! MEIO ANO DE PURO AMOR E FELICIDADE!!! Que presente de Deus é poder ser a sua mãe", escreveu.

##RECOMENDA##

Bruno Gagliasso foi outro que encantou ao falar de Zyan: "Olha aí! Alguém cresceu muito nesses seis meses. Dá para ver de longe todas as mudanças que aconteceram desde a sua chegada. Eu falo de você, mas também de mim. O homem que sou. O pai que desejo ser. Tudo aquilo que você e seus irmãos moldam em mim. Você, tão pequeno e com tanta personalidade, me refaz e me ensina todos os dias. Nesses seis meses eu sou outra pessoa. Uma pessoa melhor porque você está aqui. Te amo, filho! Feliz mêsversário #ZyanFaz6Meses", escreveu o ator.

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou neste sábado (31) que suas declarações sobre as caricaturas de Maomé foram manipuladas, já que "líderes políticos e religiosos" deram a entender que esses desenhos são "uma manifestação do governo francês" contra o Islã.

"As reações do mundo muçulmano ocorreram devido a muitas mentiras e ao fato de que as pessoas entenderam que sou a favor dessas caricaturas", disse o jovem líder em entrevista à rede árabe Al-Jazeera.

"Sou a favor de podermos escrever, pensar e desenhar livremente no meu país pois considero isso importante, representa um direito e as nossas liberdades", acrescentou.

A campanha contra os produtos franceses gerada pela polêmica é "indigna" e "inadmissível", declarou ainda o presidente. A campanha "tem sido feita por alguns grupos privados porque não entenderam e se basearam em mentiras sobre as caricaturas, às vezes por parte de outros líderes. É inadmissível", completou.

Um juiz federal de Nova York disse, nesta quinta-feira (20), que Donald Trump deve entregar oito anos de declarações de impostos ao promotor de Manhattan, Cyrus Vance, um novo revés para o presidente americano que tenta manter suas finanças em segredo.

Em uma decisão de 103 páginas, o juiz do distrito sul de Nova York, Víctor Marrero, considerou justificado o pedido do promotor Vance, um democrata que reivindica há um ano do escritório de contabilidade de Trump, Mazars, as declarações de renda do presidente de 2011 a 2018.

Em julho, a Suprema Corte dos Estados Unidos já havia rejeitado o pedido de imunidade de Trump em uma investigação criminal sobre suas declarações de impostos e determinou que elas deveriam ser entregues ao promotor.

No entanto, apesar dessa decisão, Trump levou o caso de volta a um tribunal do distrito de Nova York, levantando outras objeções: que a alegação de Vance era de "má fé" e "ampla demais".

A decisão do juiz Marrero contrária ao presidente pode, entretanto, ser apelada por Trump.

"Provavelmente terminaremos mais uma vez na Suprema Corte. Mas essa é simplesmente uma continuação da caça às bruxas mais horrível da história de nosso país", disse Trump no Salão Oval nesta quinta-feira.

Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu divulgar suas declarações de impostos, mas nunca o fez. É o primeiro presidente desde Richard Nixon que se recusa a divulgar essas declarações.

Como a investigação de Vance decorre de uma decisão adotada por um grande júri cujas deliberações são secretas, ninguém sabe exatamente o que o promotor está buscando nesses documentos fiscais que pede ao Mazars.

Inicialmente, acreditava-se que a investigação visava um pagamento feito à atriz pornográfica Stormy Daniels para comprar seu silêncio por uma suposta relação com Trump, em violação à lei de financiamento eleitoral dos Estados Unidos.

Mas a Promotoria deu a entender recentemente que a investigação poderia ser mais ampla e estender-se a "possíveis comportamentos criminosos dentro da Organização Trump", empresa que reagrupa os negócios do ex-magnata imobiliário e que não está listada na bolsa de valores.

Seja qual for o resultado da batalha judicial, ninguém espera que as declarações de impostos de Trump sejam divulgadas antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (12), durante uma celebração de Páscoa com líderes religiosos, que o novo coronavírus "está começando a ir embora". De acordo com o Ministério da Saúde, porém, a situação mais crítica, ao menos em São Paulo e no Rio de Janeiro, deve ser vivenciada apenas no final de abril e no início de maio.

"Tenho dito desde o começo, há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego", afirmou o presidente, ao fim da celebração, realizada por videoconferência.

##RECOMENDA##

Até este domingo, 1.223 pessoas perderam a vida no Brasil por causa da covid-19. Ao todo, são 22.169 casos confirmados até o momento. "Devemos lutar contra essas duas coisas (o vírus e o desemprego). Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos. Não serão fáceis, mas chegaremos lá", completou o presidente.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde não comentou as declarações de Bolsonaro.

Ao encerrar a celebração, Bolsonaro lembrou o atentado que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral. Definiu o episódio como um milagre que o permitiu vivenciar um outro, a vitória na eleição presidencial.

O presidente participou da celebração de Páscoa com os religiosos do Palácio da Alvorada. Prestigiaram a videoconferência 21 representantes da Igreja Católica, de igrejas evangélicas e da comunidade judaica, além da empresária e escritora Íris Abravanel, que foi a mediadora da conferência. Ela é casada com o apresentador de TV Silvio Santos.

Orações

Nas duas horas e 20 minutos de transmissão, os religiosos fizeram orações contra a pandemia e pela recuperação da economia nacional.

"Quanto a esse coronavírus, que está atacando, oramos agora em nome de Jesus Cristo. E nós amarramos esse principado, essa potestade maligna... que está infectando o povo do mundo todo. E daqui damos a bênção e dizemos: demônio, você está amarrado em nome do senhor Jesus!", disse o missionário RR Soares, da Igreja Internacional da Graça.

O rabino Leib Rojtenberg, da Beit Chabad de Brasília, por sua vez, afirmou que o momento exige que as pessoas abram mão de ir às ruas, uma posição que contraria o tom de discurso adotado por Bolsonaro. A recomendação para que as pessoas fiquem em casa é a principal estratégia da maior parte dos especialistas para que a velocidade de contágio seja reduzida.

"A mão de Deus conseguiu entrar e colocar todos nós na mesma situação, dentro de casa. Claro que toda mudança é para o bem. Devemos receber essa lição com bons olhos, celebrarmos a liberdade. E liberdade não é só sair na rua, coisa que devemos nos abster nesses dias. Mas sim de expressão, harmonia, compaixão, solidariedade. Individualidades devem ser deixadas de lado", disse.

O presidente Bolsonaro tem deixado de lado a orientação de isolamento. Na sexta-feira e no sábado, ele foi ao encontro de apoiadores, que se aglomeraram para cumprimentá-lo.

Também convidado para a celebração, o padre católico Reginaldo Manzotti pediu orações para que a classe política se una no combate à pandemia. "Rezemos pelo nosso presidente, pelos governadores, pelos prefeitos. Rezemos para que a classe política se una com discernimento e sabedoria", disse.

Em meio ao avanço da doença no Brasil, Bolsonaro e governadores têm rivalizado sobre o grau de isolamento social necessário para conter o novo coronavírus e sobre o uso da cloroquina para tratar pessoas infectadas. A divergência resultou até no rompimento do presidente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), um de seus principais aliados.

Por outro lado, o pastor Silas Malafaia criticou o que chamou de "profetas do caos". "Lógico, toda morte é uma tragédia. Não estamos aqui fazendo jogos de números, de morte. Mas a verdade é que há um espírito de pânico e medo colocado na população por interesses escusos e interesses políticos", declarou.

Ao abrir a celebração, o presidente, sem mencionar a crise, afirmou que o País precisa saber o que está acontecendo, mas sem pânico. "Cada vez mais precisamos da verdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. Não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto. Cada um se preparar para a realidade", frisou.

Presente

Antes de se reunir com os líderes religiosos, o presidente recebeu uma imagem de Santa Paulina, a primeira religiosa brasileira canonizada pela Igreja Católica. O presente foi dado pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), natural de Nova Trento, cidade catarinense que tem a santa como padroeira.

"Ele está bem preocupado com a situação do desemprego", disse o parlamentar à reportagem após a visita.

A Receita Federal recebeu, até as 11h desta segunda-feira (9), mais de 2,46 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020, ano-base 2019. O prazo começou no último dia 2 e termina em 30 de abril.

Do total de documentos entregues até agora, 724 mil são de São Paulo (29,4%), seguido do Rio de Janeiro, com 225 mil (9,1%), e de Minas Gerais, 206 mil (8,3%). Depois, aparecem o Rio Grande do Sul, com 139 mil declarações (5,68%), e Paraná, 122 mil (4,96%).

##RECOMENDA##

A Receita tem recebido, em média, 34 mil declarações por hora. No primeiro dia de entrega, entre 8h e 9h, houve o maior pico até momento. Foram 89 mil documentos apresentados em 60 minutos.

Projeção do órgão indica que 32 milhões de pessoas devem declarar este ano, volume 5% maior em relação aos 30,67 milhões de declarantes do ano passado. Deve declarar o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2019.

O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, recomenda atenção ao contribuinte na hora de preencher o documento. Pequenos erros, diz ele, podem levar a declaração para a malha fina. “Com isso, o contribuinte perde o lugar na fila de restituição porque será obrigado a retificar as informações”, alerta.

O sistema de recepção de declarações da Receita funciona 20 horas por dia. Fica indisponível somente na madrugada, entre 1h e 5h. No site do órgão, há um conjunto de informações completas sobre como preencher corretamente o documento, além das regras sobre o que pode ser utilizado como deduções.

Joaquim Adir adverte que o contribuinte só deve utilizar como dedução aquilo que puder comprovar documentalmente, caso seja chamado para explicar divergências nas informações prestadas ao órgão.

A partir deste ano, a Receita antecipará a liberação das restituições. O primeiro lote sairá em 29 de maio. Serão cinco lotes ao todo e não sete como em anos anteriores.

O supervisor também orienta que o contribuinte acompanhe o processamento da declaração por meio do serviço e-CAC, disponível no site da Receita. “Possibilita ao contribuinte acompanhar a análise da sua declaração e, havendo divergências, fazer as correções”, explica.

<p>No podcast dessa segunda (10), o cientista político Adriano Oliveira fala sobre a recente declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que os funcionários públicos são parasitas. De acordo com o cientista político, esta declaração quis dizer que os funcionários públicos consomem os recursos do Estado sem trazer benefícios para a população e/ou para o próprio Estado.</p><p>Adriano Oliveira ressalta que esta declaração foi exagerada. Segundo ele, o Ministro não possui</p><p>uma leitura ampla da sociedade brasileira. Oliveira destaca ainda que parasitas existem em diversos lugares, não apenas no serviço público.</p><p>O cientista político sugere ainda que o Paulo Guedes assista ao filme Parasita, vencedor do Oscar de 2020 como Melhor Filme, uma obra que se trata de uma crítica social, que mostra claramente a divisão de classes, a desigualdade, entre outros fatores.</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

O ano de 2019, definitivamente, não foi para amadores - e o mundo político que o diga. Foram várias declarações polêmicas, 'laranjal do PSL', briga entre os partidos, caso Marielle Franco respingando na família Bolsonaro. Algumas pessoas poderiam imaginar como seria o cenário político deste ano. Mas, talvez, nem uma taróloga conseguiria acertar tudo o que aconteceu em Brasília durante os últimos meses. Por isso, caso já tenha esquecido essas polêmicas, deixe que o LeiaJá vai refrescar a sua memória:

Início do racha no PSL

##RECOMENDA##

Engana-se quem pensa que as brigas envolvendo os parlamentares do PSL só começaram bem depois que o presidente Jair Bolsonaro foi empossado. O ano de 2019 deu as boas vindas com os pesselistas brigando entre sí para ver quem conseguia abocanhar algum cargo de comando no Congresso Nacional. Pode-se dizer que foi neste momento que as alas bolsonaristas e bivaristas já estavam bem definidas, tendo em vista que muitas movimentações para as escolhas tiveram à frente o próprio Jair Bolsonaro e o deputado Luciano Bivar, presidente do PSL - um sem consultar o outro, o que causou vários atritos internos. 

-> PSL racha por disputa de cargos na Câmara

Bebianno vs Carlos Bolsonaro: a exoneração do ministro

Com 44 dias de governo Bolsonaro, o Planalto teve uma de suas piores crises. Tudo causado pelo embate entre o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente da República, e Gustavo Bebianno - que na época exercia o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A faísca para essa explosão se deu porque Bebianno estaria envolvido num esquema de candidaturas laranjas do PSL. Em entrevista, o então ministro chegou a afirmar que falou três vezes com Jair Bolsonaro um dia antes da crise envolvendo o seu nome ganhar as redes sociais. 

Carlos, por meio de sua conta no Twitter, afirmou que Gustavo Bebianno estava mentindo e que o presidente, que estava internado no Albert Einsten, em São Paulo, não havia falado com ninguém. A partir daí uma crise se instaurou e Jair Bolsonaro, em defesa do filho, exonerou o ministro sem qualquer explicação oficial. A única declaração dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, é que a motivação tinha sido de "foro íntimo" do presidente Jair Bolsonaro.

-> Laranja em PE: Filho de Bolsonaro diz que ministro mentiu

Tabata Amaral apoiou a Reforma da Previdência e contrariou o PDT

Não é só no PSL que 2019 vai deixar marcas. A deputada federal Tabata Amaral (PDT), em seu primeiro ano de mandato, contrariou a determinação do partido e apoiou a Reforma da Previdência. Na época, a parlamentar disse que sentia "uma tristeza muito grande" ao ver deputados e partidos se posicionarem contra a reforma. Vale lembrar que o PDT havia fechado questão contra a proposta, o que não foi um impeditivo para Tabata. 

“Meu voto pela Reforma da Previdência é um voto de consciência, não é um voto vendido, não é um voto por dinheiro de emendas. É um voto que segue as minhas convicções e tudo que estudei até aqui. Ao tomar essa decisão, eu olho para o futuro do país e não para o próximo processo eleitoral”, explicou a parlamentar na ocasião.

O ex-governador Ciro Gomes, um dos principais nomes do PDT, chegou a defender que Tabata e outros sete deputados pedetistas deixassem o partido por não terem votado contra a reforma. 

-> Tabata Amaral contraria PDT e apoia reforma

Governadores de 'paraíba'

Em um café da manhã com os jornalistas, pensando que o seu microfone ainda não estava ligado, o presidente Jair Bolsonaro declarou que "dos governadores de 'paraíba', o pior é do Maranhão", referindo-se ao gestor Flávio Dino (PCdoB). Bolsonaro ainda disse na época ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que "não tem que ter nada com esse cara (Flávio Dino)". O governador do Maranhão respondeu o comando de Jair afirmando que o "presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação". 

Lorenzoni chegou a defender Bolsonaro afirmando que tudo ocorreu porque os governadores do NE "são muito agressivos com o governo e com o presidente, partindo até para o campo pessoal". Na época, o ministro afirmou que a crise desencadeada por conta do comentário de Bolsonaro fazia parte do "jogo político" e que não haveria nenhuma espécie de boicote do Governo Federal a esses entes federativos.

-> "Dos governadores de 'paraíba', o pior é o do Maranhão"

Jair Bolsonaro vs Luciano Bivar

Na saída do Palácio da Alvorada, onde apoiadores esperavam para conversar e tirar fotos com o presidente Jair Bolsonaro, um homem se apresentou como pré-candidato no Recife pelo PSL. Bolsonaro, então, cochichou em seu ouvido: "Esquece o PSL". Ainda assim, o rapaz gravou um vídeo junto ao presidente em que diz: "Eu, Bolsonaro e Bivar juntos por um novo Recife". O presidente, por sua vez, pediu para que ele não divulgasse a gravação. "Ó cara, não divulga isso, não. O Bivar está queimado pra caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido", disse Bolsonaro.

Bivar, já nesta época, estava sendo investigado por conta do 'laranjal do PSL'. Semanas depois da declaração, o presidente Bolsonaro e um grupo de 23 parlamentares do PSL acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir o afastamento de Luciano Bivar, atual presidente da sigla. A intenção de Bolsonaro era de comandar o partido, já visando as próximas eleições e, claro, o Fundo Partidário de R$ 110 milhões. Sem sucesso na empreitada, Jair Bolsonaro decidiu sair do PSL e agora tenta engatilhar a criação do seu partido, o Aliança Pelo Brasil.

-> "Está queimado para caramba", diz Bolsonaro sobre Bivar

AI-5 "se a esquerda radicalizar"

Talvez por estarem no foco do poder no Brasil, foi da família Bolsonaro que vieram as mais polêmicas declarações. Uma das que mais reverberou no país foi a da possível reedição do Ato Institucional Número 5 (AI-5), dita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro. O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que não via nada de mais nas citações do ato.

Na época, em entrevista a jornalista Leda Nagle, o deputado disse: "Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre nessa estação, culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai vir outra coisa e será culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar esse ponto, vamos precisar dar uma resposta, que pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de plebiscito, como ocorreu na Itália”, considerou, ao fazer referência aos protestos que aconteciam no momento no Chile. 

-> Eduardo defende novo AI-5 como resposta à radicalização

Família Bolsonaro envolvida no assassinato de Marielle?

O possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho Carlos Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi a última polêmica do mundo político que 'parou o Brasil'. 

À polícia, o porteiro do condomínio que Bolsonaro mora disse que no dia do crime interfonou para a casa de "Seu Jair" e ouviu dele a liberação para a entrada do Élcio Queiroz, acusado pelos assassinatos juntamente com Roni Lessa. 

O presidente chegou a desmentir a informação e disse que no dia do crime estava em Brasília. No entanto, um tuíte feito pela jornalista Thais Bilenky no dia 14 de março de 2018 - exato dia dos assassinatos - Bolsonaro teve uma intoxicação alimentar, passou mal e havia voltado mais cedo para o Rio de Janeiro. Agora, a Polícia Civil trabalha com a tese de participação do vereador Carlos Bolsonaro.

Apesar disso, em novo depoimento, o porteiro negou qualquer ligação para a casa do presidente e nessa quarta-feira (18) o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, arquivou o processo que remetia Bolsonaro à uma espécie de obstrução de justiça no caso.

-> Caso Marielle: jornalista diz que Bolsonaro estava no Rio

-> Carlos acusa Witzel de 'forjar provas' no caso Marielle

Após as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (16), em que chamou Paulo Freire, de "energúmeno", a viúva do educador não ficou calada. Ana Maria Freire, de 86 anos, respondeu às ofensas proferidas contra o falecido marido, em entrevista, e acusou Bolsonaro de ter inveja da trajetória do Patrono da Educação Brasileira.

"A palavra não se adequa a Paulo. Paulo não é isso. Paulo não é nenhum demônio que veio à Terra. Pelo contrário, Paulo veio à Terra para pacificar o mundo", disse Ana Maria à Revista Época. A educadora afirmou que o motivo de Bolsonaro criticar tanto Paulo Freire é, puramente, inveja de sua história. 

##RECOMENDA##

"No fundo, ele [Bolsonaro] tem um pouco de inveja também, [queria] ser como Paulo foi, mas não pode, não consegue. Tem de estar o tempo todo de pontaria armada para atingir alguém", publicou o site. A educadora também afirmou que as críticas feitas por Bolsonaro não seriam "postura de um presidente" e que completou chamando o presidente de "nefasto".

"Paulo está lá sossegado no lugar dele, está lá no céu. Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. Tudo o que ele tem na cabeça contra as outras pessoas, ele só tira das ofensas os três filhos, nem os outros dois ele tira. É um homem nefasto, uma coisa absolutamente terrível”, afirmou.

Em entrevista à Rede Record, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não cogita demitir o ministro da Economia Paulo Guedes - após declarações dadas em que o ministro sugeriria um "novo AI-5" - e acredita que a pasta está fazendo um "excelente trabalho". O presidente disse que "entende isso como liberdade de expressão". "Eu não vejo nada demais", afirmou. Bolsonaro acredita que o objetivo das críticas ao ministro é "desestruturar na questão econômica".

O presidente ainda disse que orientou Guedes para que conversasse com o governo americano sobre as tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump para as importações de aço e alumínio e que não vê risco de deterioramento na relação entre os dois países. "Somos um grande parceiro."

##RECOMENDA##

Outro membro da equipe ministerial escolhida por Bolsonaro que foi lembrado na entrevista é o ex-ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno, recém filiado ao PSDB no último domingo. Para Bolsonaro, Bebianno é "carta fora do baralho". "Ele teve todas as chances para ser um ministro leal ao Brasil", afirmou Bolsonaro. "Espero que esteja feliz ao lado de João Doria do Estado de São Paulo."

Lula

Sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro disse que "tem que respeitar a decisão dos outros Poderes", mas acredita que Lula "tem trazido com as falas dele a intolerância".

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol Brasil) e outras entidades da categoria repudiaram hoje, em nota, as declarações do presidente Jair Bolsonaro em relação à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Ontem, Bolsonaro disse a jornalistas que o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro seria "amiguinho" do governador do Estado, Wilson Witzel, e insinuou que o governador estaria manipulando as investigações do crime cometido em março do ano passado para envolver o nome do presidente. Os dois devem se enfrentar na disputa presidencial em 2022. "A minha convicção é de que ele (Witzel) agiu no processo para botar meu nome lá dentro", afirmou o presidente durante a compra de uma moto no feriado de Finados, em Brasília.

Dias antes, Bolsonaro havia afirmado que soube por Witzel que seu nome estava envolvido no processo de investigação da morte de Marielle e Anderson, depois que o porteiro do condomínio onde tem casa no Rio, o Vivendas da Barra, ter informado no processo que o suspeito de matar a vereadora teria procurado por Bolsonaro no dia do crime. O presidente, porém, estava em Brasília no dia e nega qualquer envolvimento com o crime.

##RECOMENDA##

Ontem, Bolsonaro também afirmou que obteve os áudios das ligações feitas entre a portaria e as casas do condomínio antes que elas fossem adulteradas, causando a reação de parlamentares da oposição, que pretendem acionar o presidente na Procuradoria Geral da República (PGR) por obstrução de Justiça.

A associação dos delegados destaca que o cargo de chefe do executivo não dá o direito a Bolsonaro de cometer "atentados à honra das pessoas", principalmente das que desempenham funções no interesse da sociedade e não de qualquer governo. "Valendo-se do cargo de Presidente da República e de instituições da União, claramente ataca e tenta intimidar o Delegado de Polícia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apuração da verdade", diz a nota da Adepol.

As entidades reafirmam o apoio irrestrito ao delegado responsável pela investigação e repudiam qualquer intimidação a ele e ao trabalho da Polícia Judiciária. Além da Adepol do Brasil, assinam a nota a Fendepol (Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil do Polícia Civil), o Sindelpol-RJ (Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro), o Sindepol-AM Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Amazonas) e a Adepol-PA (Associação dos Delegados de Polícia do Pará).

Em discurso na Esplanada dos Ministérios, para um grupo de cerca de 300 pessoas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, fizeram neste domingo (3) duras críticas às mobilizações que existem na sociedade, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da liberalização das drogas.

"Esse encontro aqui é para a gente chamar a atenção do STF e dizer que nós somos contrários à legalização das drogas e que esta é uma matéria que não deve ser pertinente à Suprema Corte, mas sim ao Congresso Nacional. Se alguém quiser mudar a lei, tem de passar pelo Congresso", disse Eduardo Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O Supremo deveria retomar nesta semana um julgamento sobre a descriminalização da maconha para uso pessoal, mas o processo foi retirado da pauta pelo presidente do STF, o ministro Dias Toffoli.

O ministro da Cidadania criticou inclusive a direção da Fiocruz alegando que ela faz pesquisa com "viés ideológico" para dizer que não há epidemia de consumo de drogas no País.

"A Fiocruz tem papel importante na pesquisa de medicamentos, de vacinas. Mas, nesta questão das drogas, que envolve questão ideológica da direção da Fiocruz, que tem um viés profundamente ideológico, ela está completamente equivocada, errada e nós temos de denunciar", afirmou o ministro.

Questionado se o governo pensava em algum tipo de intervenção neste processo, o ministro disse que a Fiocruz é ligada ao Ministério da Saúde e que diretoria da instituição é eleita, "tem uma certa autonomia". "Mas temos de dizer que nós não concordamos com o que ela está dizendo porque não concordamos com o que o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, que defendeu sempre a liberação da droga".

Para Eduardo Bolsonaro e o ministro, cabe apenas ao Congresso Nacional legislar sobre a questão das drogas, e não ao Supremo Tribunal Federal. "Não estamos aqui para dizer que o Supremo está errado ou certo. Nós estamos aqui para dizer que esse problema é tão grave que são os representantes do povo, o Congresso Nacional é que tem decidir. O STF fica para discutir apenas alguma questão constitucional", afirmou o ministro.

"Tem lobbies estrangeiros defendendo a legalização das drogas. Tem juízes, por falta de informação, liberando o plantio, sem ter nenhuma base científica. Não é só um problema de espiritualidade, tem a ciência ao lado da gente e a ciência mostra o dano definitivo ao cérebro com o uso da droga", declarou o ministro.

O deputado, por sua vez, depois de citar que alguns parlamentares se sentem até "seduzidos" a liberar a proibição do uso de drogas, "pressionados pelos fortes lobbies", reiterou que o governo Bolsonaro "é contra tudo" a qualquer liberação de drogas. Citou ainda áudios que teriam circulado com integrantes do crime organizado criticando o governo Bolsonaro por estar combatendo o tráfico de drogas. "O crime organizado não tem conosco o diálogo cabuloso como tinha no governo do PT, como vimos em áudios", acusou.

Para Eduardo, "as Farcs tentam implantar o comunismo e têm como fonte de financiamento a cocaína, fazem parte do foro de São Paulo, que é o grupo que faz parte do PT". E emendou: "Eles pregam a demonização das igrejas, a destruição da família, o controle da internet e depois dizem que nós é que somos o perigo à democracia? Nós aqui não tocamos fogo em nenhum prédio, somos incapazes de quebrar uma janela, que estamos aqui, nesta manifestação, em família. Nós é que somos o perigo à democracia? Nós não podemos deixar eles ganharem essa narrativa".

O ministro e o deputado anunciaram ainda que o governo vai passar de 11 mil para 20 mil vagas nas comunidades terapêuticas para atendimento aos que precisam de tratamento.

<p>No podcast desta segunda-feira (26), o cientista político Adriano Oliveira levanta questionamentos sobre as manifestações que aconteceram ontem (25) em várias cidades do Brasil. Ele aponta a contradição das pautas desses movimentos que foram às ruas por serem contrários à lei do abuso de autoridade (aprovada no Congresso); foram em favor de Moro; em favor da chefia do Ministério Público por parte de Deltan Dallagnol, entre outros.</p><p>Entretanto, Adriano aponta que Bolsonaro é a figura que converge a essas pautas, uma vez que ele enfraqueceu a figura do ministro da justiça, desautorizando Moro (afirmando que o presidente era quem mandava na polícia federal, entre outros); são os filhos dele que já se colocaram contra Dallagnol, entre outros.</p><p>O cientista ainda aponta que as constantes interferências que o presidente faz sobre as instituições (PF, COAF, Receita Federal) mostram que ele não pode ser o sujeito chave para a defesa das pautas dos manifestantes dos movimentos de ontem. Por isso, Adriano questiona se o presidente quer que as instituições funcionem para todos. Os manifestantes precisam encontrar um novo sujeito que, talvez, pode ser Sérgio Moro, que se sair do governo pode ser um candidato para 2022.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

No podcast desta segunda-feira (19), o cientista político Adriano Oliveira levanta questionamentos sobre as constantes interferências que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem querendo fazer sobre as instituições públicas. Nas últimas semanas, o presidente já alegou que tem interesse, entre outros, de nomear o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro - alegação que teve uma resposta dos atores da PF, que ameaçaram demissão coletiva e que gerou um “recuo” do presidente.

Adriano faz uma observação acerca do silêncio do Ministro da Justiça Sérgio Moro que, diferente das atitudes enquanto juiz, quando se mostrava altivo e bem presente na imprensa, atualmente tem ficado calado - mesmo quando as ações envolvem instituições com as quais ele tem relação, como é o caso da PF e foi o caso do COAF. Bolsonaro pediu a demissão do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeira, Roberto Leonel, após o órgão criticar uma decisão de Dias Toffoli (STF) que beneficiou Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

O cientista mostra preocupação quanto a essas atitudes do presidente, uma vez que ações de interferência como essas geram o enfraquecimento das instituições. Justamente instituições que contribuíram, e muito, para o andamento da Lava Jato, operação sobre a qual Bolsonaro fez ampla defesa durante sua campanha eleitoral.

O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras. 

Confira mais uma análise a seguir: 

<p>No podcast desta segunda-feira (12), o cientista político Adriano Oliveira questiona a estratégia que o site The Intercept Brasil usa para a divulgação dos diálogos dos atores da Lava Jato. Há alguns meses, o site divulga trechos de diálogos reveladores que mostraram que o Ministério Público tinha intencionalidade em muitas ações da Lava Jato que, entre outros, condenou e prendeu o ex-presidente Lula sem provas, conforme avaliação de Adriano. Entretanto, a falta de regularidade do material exposto faz com que o assunto não seja avaliado da melhor forma.</p><p>O cientista pontua que não afirma que inexistiu corrupção no PT e nos outros partidos julgados pela operação, porém, a intencionalidade e a falta de provas objetivas é chamativa. Ontem (11) um grupo de juristas assinou manifesto questionando a Lava Jato e a prisão de Lula, afirmando que não foi dentro das regras do estado de direito.</p><p>Para Adriano, Lula parece confiar que esses vazamentos possam soltá-lo, uma vez que o político disse não querer regime semiaberto, pois acredita que poderá ter o julgamento anulado. Para isso, precisa-se do apoio da opinião pública e da imprensa, que só se mostrarão favoráveis se houver vazamentos mais intensos por parte do Intercept.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:&nbsp;</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

<p>No podcast desta sexta-feira (09), o cientista político Adriano Oliveira analisa o possível contexto eleitoral para 2022. Segundo ele, até o momento, Jair Bolsonaro (PSL) teria dois possíveis adversários para a reeleição, Sérgio Moro e João Doria. Entretanto, cada um deles é tolhido de alguma forma pela figura do então presidente.</p><p>Moro, apesar de ter conquistado a opinião pública quando juiz, hoje, como Ministro da Justiça, parece ter perdido sua estrela. Ele não se posicionou em nenhuma das últimas declarações e ações do governo quanto a questões que envolviam o seu trabalho. Ele não se posicionou contra a possível demissão do chefe do COAF, Roberto Leonel, indicação sua, assim como também não falou nada sobre a fala do presidente acerca da falta de pressa que ele tinha para a aprovação do pacote anticrime (projeto seu), entre outros. Assim, fica o questionamento: qual o futuro de Moro?</p><p>João Doria, governador de São Paulo pelo PSDB, tem posicionamentos parecido com os de Bolsonaro, podendo disputar eleitores dele em 2022. Entretanto, caso a popularidade do presidente não caia, Doria não será uma ameaça.&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

<p>No podcast desta segunda-feira (05), o cientista político Adriano Oliveira avalia a relação entre Moro, o COAF e Bolsonaro. O COAF, Conselho de Controle de Atividades Financeira, é um órgão que monitora as atividades financeiras de qualquer cidadão brasileiro. Amplamente utilizado na Operação Lava Jato, com o aval do então juiz Sérgio Moro, recentemente foi modificado após uma decisão de Dias Toffoli (STF). Foram suspensas as investigações acerca do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente da república, pois, segundo Toffoli, elas só poderiam acontecer mediante decisão judicial.&nbsp;</p><p>O chefe do Conselho, Roberto Leonel, criticou a decisão, o que desagradou Bolsonaro pai e gerou ontem uma fala sua que dava a entender que Paulo Guedes, ministro da Economia (pasta a que pertence o COAF), poderia demitir Leonel. Segundo Adriano, esse possível afastamento deixa Moro em uma encruzilhada, já que usou amplamente o COAF durante a Lava Jato e também indicou Leonel para a presidência do Conselho. Durante toda a discussão acerca do tema, ele se manteve em silêncio.</p><p>Assim, para o cientista político, Moro se torna uma dúvida: vai entrar para história como o grande juiz da Lava Jato ou como o juiz que utilizou a Lava Jato com interesses políticos?</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}
span.s1 {font: 10.0px Arial; font-kerning: none; color: #545454}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

<p>No podcast desta sexta-feira (02), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre as últimas atitudes tomadas por Bolsonaro. Nas últimas semanas ele vem fazendo declarações contraditórias, (como a indicação intransigente do seu filho para a embaixada americana), e que vem desagradando uma boa parcela da população. Para Adriano, essas falas criam uma agenda negativa para o seu governo.</p><p>Bolsonoro parece estar já em campanha para 2022 e, ferreamente, se posiciona contrário ao PT, se agarrando ao antipetismo que o elegeu, juntamente com a Operação Lava Jato. Mas o cientista analisa que essa dicotomia anda enfraquecida, podendo um candidato de centro ganhar muitos dos votos que hoje são de Bolsonaro. Um candidato como João Dória (PSDB) pode ser eleito, caso os eleitores do presidente comecem a se desagradar das duas posições.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

A sequência de declarações de Jair Bolsonaro nos últimos dias levou apreensão a alguns de seus auxiliares mais próximos e motivou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (30). Na avaliação do grupo, que inclui integrantes da ala militar do governo, o presidente elevou em demasia o tom de suas falas, o que vem prejudicando sua gestão.

Enquanto ele provoca dando declarações desencontradas sobre a morte do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, na ditadura militar, põe em dúvida relato de indígenas acerca de ataque de garimpeiros no Amapá e evita lamentar o massacre em Altamira, o governo perde a chance de divulgar pautas positivas, de acordo com integrantes desse grupo.

##RECOMENDA##

Nesta terça, Bolsonaro voltou a causar polêmica ao questionar a veracidade de documentos oficiais que apontam a morte de Fernando de Santa Cruz, pai de Felipe, como vítima da ditadura. "A questão de 1964, não existem documentos se matou, não matou, isso aí é balela", disse.

De acordo com uma fonte a par da conversa, "coisas boas", como a liberação do FGTS ou a descoberta do hacker que invadiu o celular de autoridades, acabam "se perdendo em polêmicas" logo depois diante do "destempero" presidencial.

Uma das razões da reunião foi justamente tentar entender o que está por trás do comportamento de Bolsonaro. Muitos deles admitem que têm sido pegos de surpresa pelas declarações controversas do presidente.

Dois diagnósticos foram feitos. O primeiro é que a equipe presidencial errou ao deixar Bolsonaro muito exposto a jornalistas durante eventos nos últimos dias. A intenção é reduzir parte das interações, limitando, assim, as oportunidades de ele alimentar novas polêmicas.

A segunda avaliação é de que integrantes da chamada ala ideológica têm conseguido influenciar o presidente de forma mais assertiva. Não está claro para o grupo quem são os mais "ativos" nessa empreitada, embora "suspeitas" recaiam sobre aliados encarregados de sua comunicação digital, área de influência de Carlos Bolsonaro.

Uma das leituras feitas é de que essa tentativa de inflamar o discurso do presidente decorre de uma reação à chegada ao Planalto de assessores batizados internamente de "agentes contemporizadores": Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência; Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação; e o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.

O trio adota discurso moderado e tenta fazer pontes com a imprensa. Ramos tem histórico de bom relacionamento com jornalistas e Wajngarten teve encontro recente com a cúpula das Organizações Globo.

Um auxiliar presidencial lembra que, apesar do aparente "arroubo", as declarações feitas por Bolsonaro constam de seu repertório. O ex-deputado é conhecido por defender o período militar e a tortura contra militantes de esquerda.

Segundo alguns destes aliados, Bolsonaro moderou o tom durante semanas cruciais para a tramitação da reforma da Previdência justamente atendendo a pedido de aliados. Durante o recesso parlamentar, no entanto, ele voltou às polêmicas.

Além de "blindar" Bolsonaro do contato com a imprensa, o grupo acredita que o retorno do filho mais velho ao Brasil, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), possa ajudar a amainar os ânimos. Ele tem um perfil mais moderado em relação aos irmãos e já foi comunicado sobre a crise.

Repercussão

Além de ofuscar feitos do governo, a nova crise alarmou ministros pelo potencial de desgaste na imagem do presidente. Desde o anúncio sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil nos Estados Unidos, a militância pró-governo tem encontrado dificuldade para reverter aumento de menções negativas nas redes sociais de Bolsonaro, avaliou Sergio Denicoli, diretor da AP/Exata, especializada em monitoramente das redes.

A repercussão negativa sobre a fala que trata da morte do pai do presidente da OAB entrará no terceiro dia consecutivo, segundo análise. "A própria militância dele não conseguiu defender o que foi dito, mas defende a sinceridade do presidente", disse Denicoli.

Apesar de o aumento dos dias de crises, o diretor da empresa afirmou que Bolsonaro ainda tem ampla maioria de apoiadores nas redes sociais. "Está longe de perder a popularidade."

Liberdade de imprensa

Em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou nesta terça toda e "qualquer iniciativa que vise a intimidar" o livre exercício do jornalismo ou "pretenda afrontar o direito constitucional ao sigilo da fonte". O documento afirma que "a defesa enfática" da liberdade de imprensa e também do sigilo da fonte é compromisso histórico da ANJ. "São princípios básicos da democracia."

A entidade diz também esperar que "esses princípios sejam respeitados" em relação à cobertura que diferentes veículos de comunicação têm dado ao vazamento de supostas mensagens entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. O material foi originalmente publicado pelo site The Intercept Brasil, que declara ter recebido as informações de uma fonte anônima. Preso pela Polícia Federal por clonar o celular de diversas autoridades, Walter Delgatti Neto disse ter repassado os dados roubados para o site.

"Ao mesmo tempo, a ANJ considera que o trabalho de investigação policial sobre eventuais ilegalidades cometidas na obtenção de informações relacionadas à Lava Jato é necessário e ocorre dentro da normalidade", afirma a entidade ao concluir a nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A socialite Val Marchiori, uma das apresentadoras do programa "Tricotando", viu o seu nome envolvido em uma polêmica na última segunda-feira (1º), no "Fofocalizando", exibido no SBT. O ex-marido de Val mandou uma carta para Leão Lobo dizendo que a loira não cuidava dos filhos, além de que ela "era uma prostituta de luxo" no passado para conseguir dinheiro dos homens.

Na atração da RedeTV!, Val deu sua versão. "Sempre estive com meus filhos, tenho a guarda deles, nunca separaram de mim em nenhum momento, nunca. Desde quando nasceram, sempre cuidei deles, até porque o pai viajava muito, sempre foi ausente. Continuo com a guarda dos meus filhos e eles estão muito felizes. Meus filhos são homens dignos, honrados, educados", disse.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Milionária, Val Marchiori recebe R$ 5 mil na RedeTV!

Explicando o assunto polêmico dela com Evaldo Ulinski, Val Marchiori saiu do programa às lágrimas. "Eu vim aqui para esclarecer isso. Não estou em condições de fazer o programa. Eu vou embora. Não tenho mais condições de falar. Eu vim para trazer alegria e hoje eu não estou bem", finalizou, sendo amparada por Lígia Mendes e Franklin David.

Horas depois, Val foi até as redes sociais para dar continuidade aos burburinhos do caso. Ela publicou no seu perfil do Instagram uma foto ao lado dos filhos e desabafou: "Meu passado foi limpo, a mancha negra está nas pessoas que não querem ver isto, que não pensam duas vezes antes de expor toda uma família em troca de alguns de minutos de mídia, de fama! Mas a verdade sempre prevalece!".

Confira o vídeo:

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando