Tópicos | deslizamento

Subiu para 30 o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingem Minas Gerais - sete pessoas ficaram feridas e 17 continuam desaparecidas. Parte das vítimas foram soterradas depois de desabamentos de residências. Entre a quinta-feira, 23, e a sexta, 24, foi registrado em Belo Horizonte recorde do volume de chuvas em 24 horas: 171,8 milímetros. O número anterior era de 164,2 milímetros em 14 de fevereiro de 1978. As marcas envolvem 110 anos de medições.

Há previsão de mais chuvas neste sábado na capital e em cidades já atingidas pelas tempestades no interior. As buscas por desaparecidos seguem ocorrendo nos municípios de Contagem, Betim e Ibirité, além da capital Belo Horizonte. No interior, em cidades como Matipó e Manhuaçu, ambas na Zona da Mata, há relatos nas redes sociais de inundação e pessoas ilhadas.

##RECOMENDA##

Dois bombeiros foram soterrados nesta sexta-feira, 24, durante buscas a vítimas em Betim, na Grande Belo Horizonte. Ambos foram resgatados por colegas, encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro XXIII, na capital, e liberados durante a madrugada deste sábado, 25. A capital e a região metropolitana são as áreas mais atingidas. Onze das 30 mortes aconteceram em cidades da Grande Belo Horizonte, de acordo com o divulgado até agora:

2 em Belo Horizonte;

1 em Contagem;

4 em Betim;

4 em Ibirité.

O Corpo de Bombeiros informou que 36 cidades do Estado registram neste sábado vítimas e danos por causa das chuvas. Há ainda 2.554 desalojados, 791 desabrigados e sete feridos, segundo informações do coronel Rodrigo Rodrigues, chefe do Gabinete Militar do governo do Estado e coordenador da Defesa Civil em Minas.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Edgar Estevão, afirmou que as buscas por desaparecidos podem sofrer paralisações ao longo do dia por causa do encharcamento do terreno. "Temos risco para as próprias guarnições. Em alguns momentos, os trabalhos precisam ser suspenso para avaliação", disse, citando o caso dos dois bombeiros atingidos por deslizamento em Betim enquanto procuravam por soterrados. "Estavam chegando à vítima que procuravam", acrescentou.

Os bombeiros informaram ainda que as buscas não podem contar, ao menos por enquanto, com helicópteros, por causa do teto baixo, ou seja, pela grande concentração de nuvens em baixa altitude sobre as regiões sobretudo no interior atingidas pelas chuvas. "Estamos chegando por terra", afirmou.

Os fortes temporais que atingem o estado de Minas Gerais já fizeram sete mortes. Dezesseis pessoas estão desaparecidas e onúmero ainda pode aumentar. No total, 3.375 foram atingidas pelas chuvas, que castigam 36 municípios, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no leste do estado.

De acordo com a Defesa Civil estadual, até este sábado (25) foram contabilizados 2.554 desalojados e 751 desabrigados. As ocorrências de maior risco são aquelas classificadas pelas autoridades como “risco geológico”, com possibilidade de deslizamentos e soterramentos. Parte das mortes se deu dessa maneira nessa sexta-feira (24), na cidade de Ibirité.

##RECOMENDA##

De acordo com o órgão, há risco grande de deslizamento em nove cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte: Sabará, Rio Acima, Brumadinho, Contagem, Nova Lima, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité, além da própria capital. Em Belo Horizonte, somente ontem foram registradas 72 ocorrências deste tipo.

O Corpo de Bombeiros afirmou, em entrevista coletiva, na manhã de hoje, que enfrenta dificuldades para atender parte das ocorrências em razão desse tipo de risco. Dois integrantes da corporação chegaram a ficar soterrados, mas foram resgatados, encaminhados ao hospital e para suas casas, sem ferimentos mais graves.

O comandante da instituição no estado, coronel Estevão, ressaltou que os moradores retirados de áreas de risco devem evitar esses locais. “Pedimos atenção especial. As pessoas não devem retornar para os locais demarcados como área de risco pela Defesa Civil e pelos Bombeiros. Em situação de risco geológico é preciso cuidado de toda a população”, assinalou.

Há também possibilidade de alagamento e inundação em pontos de cinco cidades: Belo Horizonte, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Raposos. Em Belo Horizonte, a Defesa Civil recebeu 54 chamados relacionados a esse tipo de situação.

A prefeitura da capital suspendeu as atividades em escolas municipais em razão das chuvas. A administração também orientou outras unidades educacionais a agir da mesma forma. O início das aulas, previsto para 5 de fevereiro, foi suspenso até nova decisão da administração municipal.

Em Contagem, houve pontos de deslizamento de terras e desabamento de casas. Três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital municipal da cidade. Em razão dos riscos, 29 residências foram desocupadas. No total, 240 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Três abrigos foram montados para acolher famílias nessa situação.

A prefeitura do Recife informou que está prevista para a tarde desta quinta-feira (26) uma reunião entre autoridades do setor de saneamento e de segurança local, para avaliar a situação, estudar medidas preventivas e definir os próximos passos para os trabalhos periciais relativos ao deslizamento de barreira ocorrido na madrugada da véspera de Natal (24), no bairro Dois Unidos da capital pernambucana.

De acordo com a prefeitura, sete pessoas morreram e três ficaram feridas em consequência do deslizamento. As vítimas fatais foram Daffyne Kauane, 9 anos, e sua avó Lucimar Alves, 50; Cláudia Bezerra, 45; Emanuel Henrique de França, 25, sua esposa, Érika Virgínia, 19, e seu filho Érick Júnior; e Lia de Oliveira, 45.

##RECOMENDA##

Equipes do governo de Pernambuco e especialistas técnicos estão apurando as causas do deslizamento de terra, após relatos feitos por moradores, de que dois canos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) haviam se rompido antes da tragédia. Um inquérito já foi aberto pela Polícia Civil para investigar o caso.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o deslizamento ocorreu por volta das 2h55 na Rua Bela Vista, que fica no Córrego do Morcego. A Secretaria de Infraestrutura informou que o primeiro chamado para a Compesa foi feito às 3h05. Às 3h22, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam no local.

A Compesa disponibilizou 50 técnicos para atender a ocorrência e analisar o rompimento dos canos na encosta. A companhia afirmou que faz monitoramentos constantes do abastecimento de água na área, em contato com líderes comunitários, e negou ter havido registro de vazamentos no local.

Por meio de nota divulgada nessa quarta-feira (25), a prefeitura do Recife informou que uma obra de contenção não teria evitado o deslizamento de barreira que causou a tragédia na madrugada da véspera de Natal.

"As obras de contenção têm o objetivo de evitar deslizamentos causados pela chuva, quando a água vem de fora do terreno. O caso do deslizamento da terça-feira (24) é diferente, a água veio de dentro da barreira, uma obra de contenção não teria evitado o acidente. O local do deslizamento não era considerado de alto risco para acidente causado por chuva", diz a nota.

Nesta terça-feira (24), durante uma coletiva, a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco, Fernandha Batista, afirmou que o Governo do Estado realizará estudos para que as causas do deslizamento de barreira, no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife, sejam apuradas.

Segundo Fernandha, quatro secretarias estão envolvidas para que o caso seja solucionado o mais breve possível. "O Governo do Estado não vai se eximir de qualquer responsabilidade. Estamos à disposição para apurar todas as causas e trabalhar para evitar que novas ocorrências como essa aconteçam em Pernambuco", disse.

##RECOMENDA##

"Então, é importante que todos os estudos sejam concluídos e apurados. A gente tem a expectativa de que em até 15 dias esses laudos sejam concluídos", completou. A secretaria também declarou que o Governo do Estado vem realizando nos morros um trabalho intenso de monitoramento. De acordo com ela, cerca de R$ 200 milhões estão sendo investidos no projeto.

LeiaJá também

--> Geraldo Julio havia prometido fazer barreira, diz morador

--> Moradores de Dois Unidos culpam Compesa por deslizamento

A Polícia Civil de Pernambuco informou que vai investigar as causas do deslizamento de barreira que atingiu duas casas e resultou em sete mortos e três feridos no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife, nesta terça-feira (24). O caso ficará a cargo da Delegacia do Alto do Pascoal e a delegada Lídia Barci dará início às investigações.

 Em uma das casas atingidas estavam Emanuel Henrique de França, de 25 anos, a esposa Érica Virgínia, 19, e o filho Érick Junior, de dois meses. Os três morreram. Também faleceram Lucimar Alves, 50, a neta Daffyne Kauane Alves, 9, Claudia Bezerra, 47, e Lia de Oliveira, 45. Os três feridos são Luiz Tadeu Costa, 56, a esposa Cristina Gomes da Silva, 43, e Otoniel Simião da Silva.

##RECOMENDA##

 Moradores alegam que o motivo do ocorrido teria sido o rompimento de um cano da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O Governo de Pernambuco não descarta a possibilidade, mas informou, por nota, que 50 técnicos da Compesa seguiram ao local, para análise do rompimento dos canos de abastecimento existentes na encosta. Segundo o governo, não houve registro de vazamentos no local nas últimas semanas.

 A Defesa Civil orientou que famílias de cinco residências próximas deixassem o local. Um laudo da Polícia Científica sobre o deslizamento deverá ser produzido em até 30 dias.

LeiaJá também

--> Geraldo Julio tinha prometido fazer barreira, diz morador

--> Moradores de Dois Unidos culpam Compesa por deslizamento

 

O Governo de Pernambuco se pronunciou, no início da tarde desta terça-feira (24), a respeito das trágicas mortes de sete pessoas, vítimas de um deslizamento de terra, no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife. Populares chegaram a afirmar que o deslizamento teria acontecido devido ao vazamento oriundo de um cano. O Governo do Estado, no entanto, divulgou uma informação diferente dessa alegação.

De acordo com a gestão, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) mobilizou 50 técnicos para a ocorrência, cujo intuito é o de analisar o rompimento dos canos de abastecimento existentes na encosta do local onde o deslizamento aconteceu. Em nota, o Governo de Pernambuco informa que não houve registro de vazamento recente.

##RECOMENDA##

“ A companhia realiza monitoramento permanente do abastecimento na área, inclusive com contatos diretos com as lideranças comunitárias. Nas últimas semanas não houve registro de vazamentos no local”, alegou o Governo do Estado. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

Desde às 3h da madrugada desta terça-feira, o Governo de Pernambuco acionou profissionais de quatro secretarias, além da Compesa, para fazer o atendimento do deslizamento de barreira no Bairro de Dois Unidos, no Recife. Sete pessoas morreram e três ficaram feridas. Os corpos de duas das vitimas fatais só foram encontrados no final da manhã. O Corpo de Bombeiros permanece trabalhando no local, para resgatar os corpos dessas duas últimas vítimas. A Compesa está com 50 técnicos  mobilizados para a ocorrência, analisando o rompimento dos canos de abastecimento existentes na encosta. A companhia realiza monitoramento permanente do abastecimento na área, inclusive com contatos diretos com as lideranças comunitárias. Nas últimas semanas não houve registro de vazamentos no local. A Secretaria de Desenvolvimento Social está prestando assistência às famílias das pessoas falecidas e aos feridos que foram levados para a UPA de Nova Descoberta e para o Hospital da Restauração.

LeiaJá também

--> Achadas mais duas vítimas de deslizamento em Dois Unidos

--> Moradores de Dois Unidos culpam Compesa por deslizamento

O casal identificado apenas como Claudia e Lia, que morreu no deslizamento da barreira na Rua da Boa Vista, no Córrego do Morcego, Zona Norte do Recife, havia chegado na casa atingida horas antes da tragédia. De acordo com os vizinhos, eles pretendiam comemorar o Natal na localidade. 

LeiaJá também

##RECOMENDA##

--> Geraldo Julio tinha prometido fazer barreira, diz morador

--> Moradores de Dois Unidos culpam Compesa por deslizamento

Depois de nove horas de buscas, os corpos das vítimas foram os últimos a serem encontrados pelo Corpo de Bombeiros. Sendo assim, o deslizamento da barreira, que aconteceu na madrugada desta terça-feira (24), deixou sete pessoas mortas e três feridas. Máquinas e cães farejadores foram usados para auxiliar nas buscas do Corpo de Bombeiros. 

De acordo com o presidente da associação dos moradores de Dois Unidos, Rafael Urbano, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, havia dito que a barreira que deslizou em cima de duas casas do Córrego do Morcego, em Dois Unidos, Zona Norte da cidade, seria feita. "No sábado passado (21), eu passei por aqui e falei para alguns moradores que o prefeito tinha prometido que no próximo ano iria fazer essa barreira", revela.

No entanto, a promessa de nada adiantou e, na madrugada desta terça-feira (24), a barreira caiu por cima de duas casas e atingiu 10 pessoas. Cinco delas já foram levadas mortas para o Instituto de Medicina Legal (IML), três foram socorridas com vida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, e outras duas mulheres ainda não foram encontradas entre os escombros. 

##RECOMENDA##

Sobre o vazamento do cano da Compesa, o líder comunitário informa que tem um canal direto com a empresa e que todo vazamento que acontece no bairro, eles sempre conseguem resolver.  Rafael diz que havia chegado água na comunidade nesta última segunda-feira (23), por volta das 18h, mas que às 3 horas da madrugada desta terça (24), depois do deslizamento da barreira, a Compesa cancelou o abastecimento. 

De acordo com testemunhas, o cano que fica por dentro da barreira jorrava água no momento do acidente. "O pessoal ligou para a Compesa e pediu para eles fecharem o registro da água. Mas a gente não sabe se o cano rompeu com o deslizamento ou se já estava rompido", pontua.

 

Na madrugada desta terça (24), um deslizamento de barreira, no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife, deixou cinco pessoas da mesma família mortas, além de três feridos e duas ainda desaparecidas. Os moradores do local alegam que o motivo da queda da barreira teria sido o rompimento de um cano da Compesa e que um primeiro deslizamento, sem vítimas, já havia acontecido no mesmo lugar há alguns anos. 

Morador da local há duas décadas, e parente das vítimas, o motorista Edvaldo Barbosa contou, em entrevista, sobre o primeiro deslizamento ocorrido na região. Segundo ele, em junho de 2000 a barreira caiu porque um cano de abastecimento de água havia se rompido. "Em 2000, essa barreira desceu, o mesmo cano 'torou' no meio, não ficou um tijolo em pé dessas duas casas".

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o morador, à época do acidente, o seu sogro chegou a entrar na Justiça contra a Compesa, que alegou que o acidente teria acontecido por causa das chuvas que caíram naquele mês. Edvaldo conta, também, que em 2005, a própria Prefeitura do Recife construiu um muro no local, e levantou novamente as casas atingidas pelo deslizamento, liberando os moradores para voltaram às suas residências. 

Presente no local do acidente, o engenheiro da Compesa responsável pela área não confirma a acusação dos moradores. Segundo ele, não havia nos sistemas nenhuma ocorrência de vazamento na localidade e, apesar de a última segunda (23) ter sido dia de abastecimento na comunidade, uma vistoria precisa ser feita para levantar o real motivo do deslizamento. "Desde às três e meia da manhã estamos com nossa equipe técnica na área, vamos fazer uma vistoria para ver o que aconteceu. A tubulação está numa profundidade que não dá para detectar se houve vazamento, estamos junto à Defesa Civil fazendo uma vistoria para poder dizer o que realmente aconteceu". 

Um trem descarrilou na manhã desta segunda-feira (18), em Val Pusteria, no norte da Itália, perto da fronteira com a Áustria, devido a um deslizamento de terra. O acidente ocorreu na altura do município de Rio Pusteria e, de acordo com fontes locais, ninguém ficou ferido.

A composição tinha partido de Fortezza e tinha a localidade de Brunico, em Trentino-Alto Ádige, como destino final. Em 2010, um trem da linha de Val Venosta descarrilou em um deslizamento de terra e deixou nove mortos e 28 pessoas feridas.

##RECOMENDA##

A região norte da Itália tem sofrido nos últimos dias com chuvas intensas e transbordamento de rios. 

Da Ansa

O balanço de mortes nos deslizamentos de terras causados por chuvas torrenciais de monção no leste de Mianmar aumentou para 34, informaram as autoridades neste sábado, enquanto os socorristas ainda buscam por dezenas de pessoas desaparecidas.

Autoridades acreditam que ainda há mais de 80 pessoas desaparecidas.

Equipes de emergência trabalharam a noite toda para tentar encontrar sobreviventes.

Cerca de 47 feridos foram resgatados, segundo as autoridades.

Imagens aéreas mostraram telhados destruídos outras partes das casas que foram afetadas pelo deslizamento de terra.

Um templo na encosta de uma colina estava coberto de terra.

Cerca de 89 mil pessoas tiveram que ser evacuadas por causa das inundações nas últimas semanas, embora a maioria tenha retornado às suas casas, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

[@#galeria#@]

Após o desabamento, e a consequente morte de cinco pessoas, a barreira do Córrego da Areia, em Abreu e Lima, no Grande Recife, ainda sofre risco de novos deslizamentos. Mesmo assim, moradores garantem que não vão sair das residências. De acordo com a Defesa Civil do município, desde quarta-feira (24), equipes interditam imóveis próximos ao acidente.

##RECOMENDA##

Segundo o representante da Defesa Civil de Abreu e Lima, Júnior Lopes, 48 famílias ficaram desalojadas e foram para casa de parentes, pois recusaram-se a seguir para o abrigo municipal. Ele informou que oito equipes, formadas por engenheiros, técnicos e assistentes sociais avaliam as condições de segurança dos populares e monitoram as áreas de risco.  

“A gente tem como sair não. Vai ficar no meio da rua é? Vou permanecer na casa”, apontou Reginaldo Nóbrega, morador do local há cerca de 35 anos. Natanael Fernandes, há nove anos no Córrego da Areia, também revelou que não tem intenção, nem condições financeiras para deixar o imóvel.

O auxílio oferecido aos desabrigados pela prefeitura é de R$ 150, entretanto, autoridades estudam aumentar o valor. Os moradores relataram que ainda não receberam a quantia, apenas a ordem de retirada. “Lutei tanto pelas minhas casas, agora veem dizer que só tenho direito a R$ 150. Como vou comportar minha família numa casa com esse valor?", questionou Marcelo de Lima, marido de uma grávida de seis meses e pai de três filhos.

Por volta das 23h30 da quarta-feira (24), os bombeiros encontraram o corpo de Maria Eduarda da Silva, de 21 anos, no deslizamento de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A vítima estava grávida de oito meses. Com mais essa confirmação, o Grande Recife chegou à marca de 12 mortes em dia de fortes chuvas.

Maria Eduarda era da mesma família em que outras três pessoas morreram soterradas e uma mulher e um homem foram socorridos. O vizinho da família também morreu no local.

##RECOMENDA##

Além da gestante, as vítimas no bairro de Caetés, em Abreu e Lima, foram Mariana, 18 anos, o irmão Luiz Henrique, 15, e o pai Silvano, 49. Na casa vizinha, faleceu Adalmir, 53. A esposa de Silvano foi retirada do local consciente, mas com fracos sinais vitais. Segundo informações, Sivonaldo, irmão de Silvano, também foi socorrido, mas passa bem.

Os outros cinco óbitos foram registrados no Recife e em Olinda. No Recife, Josafá Barbosa da Costa, 34 anos, morreu após uma árvore cair em residência de Dois Unidos, Zona Norte da Capital. Também na capital, Natalicio Vicente da Silva, 69, e Ivonete Maria da Silva, 63, faleceram em Passarinho, Zona Norte da capital. Olinda registrou as mortes de Abraão Batista da Silva, 25, e Iraci Maria da Conceição, 78, em Águas Compridas, além de Diego e Elisângela, no bairro também chamado Passarinho.

Na RMR e na Zona da Mata, municípios decretaram situação de emergência por causa das chuvas. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), durante as precipitações houve interrupção de sistemas localizados no Cabo de Santo Agostinho, Recife e Palusta e desabastecimento temporário em Ipojuca e na comunidade de Muribequinha, em Jaboatão dos Guararapes. Famílias foram desalojadas nas localidades atingidas pela água.

Uma barreira deslizou próximo a BR 101, no bairro da Guabiraba, localizado na Zona Norte do Recife, em decorrência das chuvas que atingem a Região Metropolitana desde a terça-feira (23). O momento do deslizamento foi registrado por populares que perceberam a fragilidade da barreira.

Nas imagens é possível ver que os escombros derrubaram um motociclista e quase atingiu um veículo que passava na rodovia. Por toda a manhã, desta quarta-feira (24), motoristas encontraram dificuldade para transitar na rodovia, pois, um intenso alagamento foi registrado.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Pelo menos 13 pessoas perderam a vida e outras 35 foram declaradas desaparecidas após um deslizamento de terra na província montanhosa de Guizhou (sudoeste da China), informou a imprensa oficial nesta quarta-feira.

A avalanche ocorreu na noite de terça-feira (23) em um vilarejo da cidade de Liupanshui, a 2.300 km de Pequim. Um total de 21 casas foi enterrada em uma área onde 50 pessoas residem, disseram autoridades locais.

A televisão pública CCTV indicou um desmoronamento varreu tudo em seu caminho em cerca de 500 metros de declive. Essas avalanches são frequentes em áreas rurais e montanhosas da China, especialmente durante períodos de chuvas fortes.

Em agosto de 2017, pelo menos 30 pessoas morreram em dois deslizamentos diferentes na mesma província de Guizhou.

O Corpo de Bombeiros confirmou mais quatro mortes na Região Metropolitana do Recife (RMR), chegando ao número de nove vítimas em dia de fortes chuvas desde a madrugada desta quarta-feira (24). O fato ocorreu após deslizamento no Córrego da Areia, no bairro de Caetés, em Abreu e Lima – a corporação ainda procura vítimas soterradas.

O resgate retirou da lama uma mulher e sua filha. A mãe, identificada como Ariana, de 39 anos, deixou o local consciente, mas com sinais vitais quase ausentes. Ela seguiu numa ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR. A filha, Mariana, de 19 anos, foi retirada viva, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu.

##RECOMENDA##

A sétima vítima é Luiz Henrique, de 15 anos. Informação ainda não confirmada aponta que ele era irmão de Mariana. O vizinho de Luiz Henrique, identificado como Dalmior, de idade aproximada de 50 anos, é a oitava vítima fatal, e Maria Eduarda, gestante de 21 anos, a nona.

A corporação faz buscas por Salviano, pai de Mariana. Os outros cinco óbitos se deram no Recife e em Olinda. Quatro ocorrências com vítimas fatais foram nos bairros olindenses de Passarinho e Águas Compridas. No Recife, fatalidade ocorreu em Dois Unidos, Zona Norte da capital, após a queda de uma árvore.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informou que os modelos atmosféricos indicam que deve haver uma estabilidade nas próximas 24 horas, reduzindo a chuva na quinta-feira (25). Os maiores acumulados ocorreram nos municípios de: Paulista (176mm), Olinda (170mm), Recife (141mm) e São Lourenço da Mata (73,6mm) na RMR.

LeiaJá também

--> Deslizamento: quatro vítimas são socorridas com vida

--> Após chuvas, cinco mortes; número pode aumentar

--> Após forte chuva, Recife amanhece alagado nesta quarta

Quatro vítimas de deslizamento de barreira no bairro de Caixa D’Água, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), foram socorridas com vida na manhã desta quarta-feira (24). Uma das vítimas, uma criança de cinco anos, foi resgatada pelos moradores da área.

O corpo de Bombeiros socorreu outra criança de seis anos no local. Segundo a corporação, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) resgatou um casal de adultos. O Samu confirmou o resgate de uma pessoa para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, no Recife.

##RECOMENDA##

Ao todo, foram confirmadas cinco mortes no Recife e em Olinda em decorrência das chuvas desta quarta-feira. Quatro ocorrências com vítimas fatais foram em Olinda, nos bairros de Passarinho e Águas Compridas. A quinta fatalidade foi registrada em Dois Unidos, Zona Norte da capital, após a queda de uma árvore.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para um deslizamento de barreira em Abreu e Lima, na RMR, ocorrência que está em andamento, e uma queda de barreira em Paulista, também na RMR, com uma vítima atendida.

LeiaJá também

--> Após forte chuva, Recife amanhece alagado nesta quarta

Mesmo a terça-feira (18) chegando acompanhada do sol, alguns pontos da Região Metropolitana do Recife ainda estão sentindo as fortes chuvas que caíram nos últimos dias. Na Rua Marajó, em Águas Compridas, Olinda, uma barreira caiu sobre uma casa. Treze pessoas moram na residência, mas ninguém foi atingido pelos deslizamentos.

##RECOMENDA##

Os familiares informaram à Rádio Jornal que a barreira estava com uma lona, mas - segundo os moradores -, o plástico já estava disposto no local há tempo e já não protegia como deveria.

A prefeitura garante que intensificou os trabalhos de prevenção nos morros e áreas de risco, contando atualmente com 7,2 mil pontos monitorados, além de ter feito a limpeza de 27 canais.

Moradores de Olinda podem contatar a Defesa Civil através do 0800 281 2112, ou pelo telefone 3429-9838. O órgão também conta com WhatsApp 9 9266-6307.

 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de possibilidade de chuvas fortes no Estado. O alerta tem validade até o domingo (16).

O mau tempo é previsto na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte, Mata Sul e Agreste do Estado. Segundo a Apac, a intensidade da chuva deve variar de moderada a forte.

##RECOMENDA##

A Defesa Civil do Recife orienta moradores de locais de risco a procurarem abrigos seguros em caso de necessidade. O órgão funciona 24 horas e pode ser acionado no telefone 0800 081 3400.

As chuvas da quinta-feira (13) resultaram em sete mortos no Estado. Cinco pessoas faleceram em um deslizamento em Camaragibe, na RMR. Dois irmãos continuam soterrados. No túnel do Pina, na Zona Sul da capital, uma mulher morreu após ficar com um carro submerso. Em Jaboatão dos Guararapes, também na RMR, uma adolescente de 17 anos morreu também em deslizamento de barreira.

LeiaJá também

--> Vítimas de deslizamento em Camaragibe são sepultadas

--> Túnel do Pina: condutora apresentava sinais de embriaguez

--> São Lourenço: Apac confirma transbordamento do Capibaribe

--> Caxangá caótica com chuvas desta quinta-feira (13)

O sepultamento das vítimas do deslizamento em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ocorre neste sábado (15). O Corpo de Bombeiros segue fazendo buscas por dois irmãos, de 14 e 6 anos.

Às 11h ocorreu o velório de Edivaldo Ferreira da Silva Filho, de 22 anos. O sepultamento no Cemitério Municipal de Camaragibe estava marcado para as 14h. Edivaldo era marido da sobrevivente Larissa Lafayete, de 20 anos. Larissa está consciente e se recupera de cirurgia no fêmur.

##RECOMENDA##

O sepultamento das demais vítimas está agendado para às 16h30 com sepultamento às 17h, também no Cemitério Municipal de Camaragibe. Serão velados Edilene Maria da Conceição, 30, e seus filhos Kauã Ricardo da Silva, 8, Bianca Maria da Conceição Albuquerque, 3, e Beatriz Maria Conceição de Albuquerque, 11 meses.

Também filhos de Edilene, estão desaparecidos Ítalo Wengel de Souza, 14, e Lucas Ricardo da Silva, 6. Na sexta-feira (14), o prefeito da cidade, Demóstenes Meira (PTB), disse que ninguém era culpado pelo ocorrido. "Não há culpa de ninguém no que aconteceu. Ninguém esperava que chuvas de 15 dias caíssem em um único dia. É uma fatalidade", afirmou em pronunciamento.

Arrecadação

A Prefeitura de Camaragibe disponibilizou cinco pontos na cidade para receber donativos. Os locais recebem doações de roupas, alimentos, agasalhos, cobertores e produtos de higiene e limpeza para as pessoas que sofreram com as chuvas da quinta-feira (13).

O recebimento está sendo feito das 8h às 18h, em quatro pontos: Secretaria de Assistência Social (Avenida Ersina Lapenda, 107, Timbi); Prefeitura de Camaragibe (Avenida Belmino Correia, Timbi); Comando da Guarda Civil Municipal (Avenida Tiradentes, 153, Jardim Primavera); Secretaria de Desenvolvimento Econômico (2ª Travessa Padre Oseas Cavalcante, 800, ao lado da Delegacia); e loja Photoshop (Avenida Belmino Correia, 660, em frente à Rua Eliza Cabral).

A equipe de assistentes sociais do órgão municipal está realizando, junto à Defesa Civil, o cadastramento das famílias prejudicadas para realizar o repasse das doações.

Foto: BombeirosPE/Divulgação

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando