Tópicos | disputa presidencial

Uma votação acirrada promete marcar a disputa presidencial no pleito deste ano. As principais concorrentes, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), aparecem com uma diferença de 2%, na opinião dos pernambucanos, segundo amostra divulgada pelo IPMN, esta quinta (2). Quando o quesito refere-se em quem amigos e familiares dos entrevistados pretendem votar, dos onze candidatos que postulam uma vaga no Palácio do Planalto, apenas três são lembrados pelos pernambucanos. 

42% dos entrevistados verificam nos amigos e familiares o interesse de votar na petista. Em seguida aparece a ambientalista (41%). No fim da fila, com mísero 1% está Aécio Neves (PSDB). No cenário por região os números não apresentam uma diferença muito brusca. Marina predomina no Recife (45%), RMR - Exceto Recife (51%) e Zona da Mata (45%). Dilma conquistou as pessoas próximas dos eleitores entrevistados no Agreste (42%), Sertão (74%) e Região do São Francisco (69%).

##RECOMENDA##

O número de eleitores indecisos soma 15%, na amostra geral.

 

 

O postulante do PSTU à presidência da República, Zé Maria, afirmou que ele e os correligionários não irão apoiar nenhum candidato no segundo turno das eleições. De acordo com o candidato, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) não apresentam contas dignas,  pois recebem investimentos de grandes empresas privadas, o que pode acarretar em favorecimentos futuros para os empresariado.  “Não apoiaremos nenhuma das candidaturas. Se for analisada a prestação de contas por eles apresentada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), vai ver que todas estão sendo financiadas pelos bancos, pelas mesmas grandes empresas do agronegócio, as mesmas empreiteiras", criticou o candidato.

Outro fator apontado pelo candidato seria que os demais postulantes não pretendem representar a classe trabalhadora e por isso não merecem o apoio do partido. “Nenhuma das três candidaturas aí postas representa as mudanças de que o país precisa para que o povo tenha uma vida digna, com emprego, moradia e saúde”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Ele ainda alfinetou os concorrentes ao dizer que as propagandas políticas  televisivas tentam enganar os brasileiros. “O que estamos vendo hoje é um festival de mentiras. É um espetáculo da falta de seriedade com que os grandes partidos tratam a política em nosso país. Eles põem um filme de ficção na televisão para tentar enganar o povo brasileiro”, concluiu Zé Maria. 

A presidente Dilma Rousseff (PT) apresenta uma larga vantagem entre os eleitores do Pará. De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), os números revelam que a disputa presidencial não seguirá para o segundo turno. Na amostra estimulada, a petista conquista 48% das intenções de voto. Atrás vem Marina Silva (PSB), com 30%. O candidato tucano, Aécio Neves (PSDB), marcou apenas 9 pontos percentuais. Os eleitores que declararam o desejo de votar branco, nulo ou optaram por não responder, somaram 10%.

A pesquisa espontânea não apresentou um quadro muito distinto. Dilma lidera o ranking com 44%, seguida por Marina Silva (29%) e Aécio (8%). Uma pequena parcela da população paraense ainda demonstra o desejo de eleger o ex-presidente Lula (3%).

##RECOMENDA##

O nível de conhecimento da presidente Dilma é predominante. 71% dos entrevistados afirmaram conhecer muito bem a petista, contra 47% da ambientalista. O eleitorado do Pará também declarou confiar e admirar a presidente, os números chegam a 44% e 40%, respectivamente. Quando o assunto é o candidato que mais desperta o medo, Dilma permanece na liderança (25%). 

A maioria dos moradores do Pará considera a gestão da presidente regular (37%), mas o número de pessoas que aprova a atual administração alcança 55 pontos percentuais. 34% dos eleitores declararam que sentirá saudade do governo Dilma, caso ela não consiga se reeleger. No entanto o número de entrevistados que informaram que não sentirão saudade da petista é superior, 41%. 

Sobre os responsáveis pelas mudanças proporcionadas ao Brasil, os petistas dominam as respostas. Lula aparece em primeiro lugar, com 40,4%, empatado tecnicamente com Dilma Rousseff, 38,7%. A presidente ainda aparece como a candidata que pode continuar mudando o Brasil para melhor (53%).  

De acordo com cientista político Adriano Oliveira, o quadro presidencial no Pará apresenta vitória petista ainda no primeiro turno. “A primeira pesquisa do IPMN aponta vitória de Dilma, com larga vantagem, no estado do Pará. O principal motivo é a forte presença do ex-presidente Lula, cativo entre o eleitorado paraense. Os números revelam que Dilma vencerá Marina Silva no primeiro turno”, concluiu o cientista. 

O nível de confiabilidade da amostra do IPMN é de 95%. 1.563 pessoas foram ouvidas na pesquisa realizada entre os dias 2 e 6 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

 

 

 

O primeiro ato político de Marina Silva em Pernambuco, após a sua candidatura oficial à presidência da república pela coligação Unidos pelo Brasil, será neste sábado (23). A candidata participará de dois eventos ao lado do seu vice, Beto Albuquerque (PSB) e do postulante ao governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB). 

A agenda começa às 9h da manhã, com uma caminhada no bairro de Casa Amarela, Zona norte do Recife.  Os candidatos irão percorrer o comercio da localidade, para aproximar os novos candidatos da população pernambucana.  

##RECOMENDA##

No fim da tarde, Marina Silva marcará presença no evento de lançamento da nova chapa socialista em Pernambuco. O encontro está previsto para as 17h, no Clube Internacional do Recife, e contará com a participação da majoritária e militantes da Frente Popular. 

O site da campanha de Eduardo e Marina, ainda passa por um processo de atualização. Quem por curiosidade clicar na página, não irá encontrar a antiga plataforma, com propostas e debates que contaram com a participação de Eduardo Campos. Mas o direcionamento para nova página de Marina Silva e Beto Albuquerque, novos postulantes a disputa presidencial. O conteúdo ainda é mínimo, apenas um vídeo do discurso oficial da nova chapa.

O material publicado foi gravado na última quarta-feira (20), em Brasília. O PSB apresenta uma chapa um pouco diferente da anterior, sob o comando de Eduardo Campos. Durante o seu pronunciamento, Marina se mantém sentada, lendo um discurso já preparado. Apesar de defender que não costuma ‘ler’ os seus pronunciamentos, seus argumentos não foram além do escrito, apenas embargam em alguns momentos de emoção. Diferente de Eduardo, que geralmente se pronunciava com vigor, a nova representante da coligação Unidos pelo Brasil investe na serenidade excessiva. 

##RECOMENDA##

No fim do discurso de Marina, a celebre frase de Campos se fez presente: “Não vamos desistir do Brasil”. E eis que surge um novo grito de guerra, entoado pela cúpula e militantes do PSB: “Eduardo presente, Marina Presidente”.  

O candidato a vice-presidência, Beto Albuquerque, fez um pouco diferente, pois tentou mostrar força e vigor nas poucas palavras proferidas. No seu discurso, apresentado de pé, Albuquerque fez menção ao compromisso firmado por Eduardo Campos, mas deixando exalar a determinação.

De acordo com o analista político, Maurício Romão, a nova chapa apresenta semelhança com a anterior, só que de forma inversa. O analista avaliou o perfil dos candidatos e comparou a chapa que era encabeçada por Eduardo Campos e tinha Marina como candidata à vice, com a nova formação. Segundo Romão, a união política entre Eduardo e Marina juntou perfis distintos, mas complementares. “De um lado estava o vigor político de Campos, com trajetória política condensada pela experiência familiar. Um candidato que abraçou a questão do desenvolvimento econômico e as causas do setor público, focados em metas e monitoramentos. Em contrapartida, estava Marina Silva. A candidata com ideários políticos peculiares, com foco em sustentabilidade”, pontuou Romão, ressaltando que apesar de focos diferentes, ambas ideias se complementavam. “Eles tinham ideias diferenciadas, mas se juntaram na concepção de  um futuro melhor para o Brasil”, completou.

A avaliação do ponto de vista de condução e apresentação das propostas, Romão afirmou o seguinte: “O estilo de apresentação de Eduardo e Marina eram bem diferentes. Eduardo era mais expansivo, alegre, comunicativo. Ele detinha uma capacidade política de gerir. Já Marina fala bem, tem excelente desenvoltura, porém é hermética e fechada, mas consegue se comunicar muito bem”.  

Sobre Beto Albuquerque, o analista político avaliou o estilo de apresentação do novo candidato à vice semelhante a postura de Eduardo Campos. “Beto tem uma capacidade de interlocução, do entendimento, muito parecida com Eduardo. Ele se apresenta de forma mais expansiva, com estilo mais voraz que Marina”, concluiu Romão. 

Em outras palavras, na opinião do cientista político, sobre o ponto de vista estrutural da chapa, o PSB conseguiu manter o balanço das candidaturas existentes na chapa anterior.

 

O postulante à presidência da República, Mauro Iase (PCB), falou sobre a experiência política de Marina Silva, que irá substituir Eduardo Campos na disputa presidencial.  Em entrevista concedida ao portal LeiaJá, Iase criticou o currículo da ex-ministra e afirmou que ‘ela foi muito ruim ao que se propôs administras’. Ele fez referência ao ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva durante a gestão do ex-presidente Lula. “Marina tem um péssimo currículo e não tem experiência administrativa. Quando assumiu a gestão da pasta do Meio Ambiente, ela foi muito ruim ao que se propôs administrar. No entanto, na visão do PCB, esses são pequenos detalhes da acomodação de forças do bloco burguês”, pontuou.

Mauro Iase ainda ressaltou que os principais candidatos estão no mesmo ‘bolo’, com propostas e ideologias políticas semelhantes. “Às vezes, alternativas novas são aquelas que a gente não vê naquele momento. Tá na hora do Brasil assumir uma atitude corajosa, diante dos seus problemas. E isso não pode ser marketing. A única maneira de mudar essa relação de força é através do poder popular. Essa massa organizada do lado de cá, contrapondo a esse poder econômico, político e ecológico do lado de lá”, concluiu o candidato.

##RECOMENDA##

Após a divulgação da última pesquisa datafolha, encomendada após a morte de Eduardo Campos, que disputava a presidência da República, onde Dilma Rousseff (PT) aparece com 36% das intenções de votos, Marina (PSB) 21 % e Aécio (PSDB) com 20%, o presidenciável tucano acredita que a eleição será definida no segundo turno. 

Apesar dele e Marina Silva aparecerem tecnicamente empatados, Aécio defende que sua experiência política vai eliminar essa diferença. “Ficou claro que vai ter segundo turno. Era uma perspectiva cada vez mais provável, mas hoje é uma certeza. A nossa experiência política, inclusive de gestão, será muito importante para que o Brasil encontre um novo caminho de crescimento econômico, maior oportunidade de emprego e qualidade de vida”, afirmou o presidenciável. 

##RECOMENDA##

Aécio ainda defende que a coligação Muda Brasil, encabeçada por ele, detém o melhor projeto para o país. Ele pretende utilizar sua experiência política para vencer o palanque contra Marina Silva e enfrentar  a presidente Dilma Rousseff no segundo turno.           

           

O deputado federal Gonzaga Patriota informou que os dirigentes do PSB devem se reunir na próxima segunda-feira (18), para decidir o nome do substituto de Eduardo Campos. O encontro está previsto para acontecer em Recife, um dia após o enterro do ex-governador. “A reunião está confirmada. Se o enterro ocorrer no domingo, vamos nos reunir na segunda-feira mesmo, aqui no Recife, já que o Brasil inteiro está aqui”, ressaltou.

Caso o sepultamento de Eduardo Campos atrase, a reunião será adiada para a próxima quarta-feira (20), em Brasília. Patriota não quis especular quem são os possíveis nomes que podem encabeçar a chapa, mas acredita que Marina Silva será a melhor opção.

##RECOMENDA##

“Não posso falar pelo partido mas acredito que, quando a gente confia em uma pessoa e coloca essa pessoa como vice, como Eduardo fez com Marina, não vejo como os seguidores de Eduardo não definirem como prioridade o desejo de ter Marina como sua substituta. Se coloco alguém como meu vice, é porque essa pessoa é de minha inteira confiança”, pontuou Patriota, sem comentar quem poderá assumir a candidatura de vice, caso Marina dispute à Presidência da República.

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) declarou sua opinião sobre algumas bandeiras polêmicas. Em entrevista realizada na manhã desta segunda-feira (11), a um portal de notícias, Campos afirmou ser a favor da união homossexual, contra a legalização da maconha e também ter opinião contraria a descriminalização do aborto no Brasil. O pessebista ainda se opôs a revisão da Lei da Anistia e a união das policias civil e militar, mas é contra a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas. 

Durante a entrevista, Eduardo Campos ainda declarou que a situação econômica do país está precária. O socialista comparou a economia à derrota da seleção brasileira no mundial. ”Felipão fez o 7 a 1 no campo e a Dilma fez o 7 a 1 na economia, com 7% de inflação e 1% de crescimento. Isso precisa mudar, com a inflação voltando ao centro da meta, em 4,5% e depois chegarmos aos 3%, que é uma inflação que outros países da região, como Chile e Colômbia já tem”, concluiu Campos.

##RECOMENDA##

O candidato à presidência da república, Aécio Neves (PSDB), virá a Pernambuco fazer campanha na próxima semana. Segundo o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), a campanha do tucano está subdividida em regiões e Pernambuco receberá a visita do candidato na dia 17 deste mês. 

Na agenda do candidato tucano estão previstas atividades em Petrolina – PE e no Juazeiro, que fica na divisa entre Pernambuco e Bahia. De acordo com Daniel Coelho, Aécio também visitará a capital pernambucana durante a campanha.

##RECOMENDA##

“A estratégia utilizada por Aécio nesse primeiro momento é percorrer as cidades do interior, com mais de 200 mil habitantes, de todos os estados brasileiros. O próximo passo será as capitais. Portanto, da próxima vez que ele vier a Pernambuco, Recife será o foco”, concluiu Daniel Coelho.

Os problemas com a saúde foram apontados pelos pernambucanos ouvidos pelo levantamento 'Inteligência política diagnóstico eleitoral Pernambuco' realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (2). Segundo 54% dos entrevistados, a saúde é o principal desafio a ser enfrentado pelo novo presidente assim que assumir o cargo, seguida pela segurança pública que soma 13,2%, em seguida a educação por 11,1% e o desemprego fica na quarta colocação com 4,5% das citações. Outro problema que o pernambucano espera que o novo gestor resolva é a corrupção (3%).

De acordo com o economista Maurício Romão, a saúde não é um problema específico de Pernambuco, pois a insatisfação popular em relação ao tema é a nível nacional. “Em todas as pesquisas realizadas, seja a nível nacional, estadual ou municipal, a população declara que a saúde é o principal problema. Logo, não é algo simplesmente relacionado ao atual governo do estado. Mais sim um problema de natureza histórica e estrutural. Por isso não considero que tais declarações venham trazer grandes problemas”, ressaltou Romão.

##RECOMENDA##

LeiaJá Também:

Em PE, Dilma recupera eleitorado e Campos apresenta queda

Dilma é a mais preparada para governar, diz eleitor

Lula pode desequilibrar e dar vantagem para Dilma

Mesmo com críticas, eleitores aprovam governo Dilma

Guia eleitoral será assistido por 50% dos pernambucanos

 

Dilma e Campos estão equiparados a nível de conhecimento

[@#galeria#@]

A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou a preferência do eleitorado em Pernambuco. De acordo com um levantamento divulgado, nesta segunda-feira (4), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, a petista teria 40% dos votos pernambucanos na disputa pela reeleição. Já o ex-governador Eduardo Campos (PSB), apresenta uma queda na preferência estadual, 30% dos entrevistados apontaram que votariam nele para presidente.   

##RECOMENDA##

O tucano Aécio Neves receberia 4% dos votos e o Pastor Everaldo (PSC) 1%. Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) não contabilizaram um ponto percentual. Os indecisos somam 26%.

“O dado deixa claro que ela tem condições de vencer a eleição em Pernambuco”, avalia o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira. “O desenvolvimento da presidente Dilma certamente vem acompanhado de uma recuperação eleitoral, mas prefiro aguardar o guia eleitoral para saber se esta recuperação em Pernambuco também será nacional ou será apenas local”, observa. 

Para o estudioso, a estratégia saída de Campos do estado para tentar angariar votos em outras regiões do país, principalmente em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, pode causar perda de votos no reduto eleitoral dele. 

“No momento em que Eduardo Campos sai do estado, deixa um vazio. Parece até um paradoxo, eu saio do meu estado para tentar ganhar a eleição para presidente, mas aí eu termino perdendo o capital eleitoral no meu estado. Correndo o risco de perder no próprio estado dele”, pontua Oliveira. 

Campos também aparece com o percentual menor do que o da presidente Dilma, quando a análise dos votos é por regiões. Na capital pernambucana, ela seria votada por 32% dos eleitores, enquanto o ex-governador é preferido por 31%. Aécio teria 3%, Pastor Everaldo 1% e Zé Maria 1%. No Agreste a petista receberia 44% dos votos, Eduardo Campos 26% e Aécio Neves 4%. 

A diferença entre Dilma e Campos fica mais acentuada no Sertão e no São Francisco. A presidente teria 57% no Sertão, Eduardo 20%, Aécio 3% e Pastor Everaldo 1%. No São Francisco, a petista receberia 52% dos votos, o socialista 21%, o tucano 4%, Pastor Everaldo 2% e Levi Fidelix 1%. 

A situação é revertida pelo pernambucano entre os eleitores da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Zona da Mata. Na RMR, Campos configura 34% dos votos, a presidente é preferida por 33%, Aécio Neves por 3% e Pastor Everaldo por 1%. Já na Mata o percentual é ainda maior, o ex-governador aparece com 37%, Dilma teria 35%, Aécio Neves 4% e Pastor Everaldo 1%. 

Quando as intenções de voto são aferidas a partir do nível de escolaridade, para os que concluíram até o ensino fundamental a presidente Dilma configura 41% da preferência contra 30% de Eduardo. Aécio receberia 3% dos votos e Pastor Everaldo 1%. Aos que concluíram o ensino superior 40% votariam em Dilma, 28% escolheriam Campos para presidir o país, 7% prefeririam Aécio Neves e 1% Zé Maria. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiram 1% das intenções de votos.

O Instituto ouviu 2.482 pernambucanos, entre os dias 28 e 29 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,0 pontos percentuais e a confiança é de 95%. O levantamento foi registrad junto a Justiça Eleitoral, sob os números PE-00010/2014 e BR-00260/2014, no dia 25 de julho de 2014. 

Dados espontâneos

Ao serem provocados para indicar espontaneamente em quem votaria, Dilma permanece na liderança, com 36%, e Campos receberia 24%. Mesmo sem estar na disputa, o ex-presidente Lula (PT) também é apontado pelos entrevistados, 3% votaria nele. Aécio Neves aparece como o preferido de 3% e 2% indicaria outros candidatos não nominados. Os indecisos, neste caso, somam 32%. 

LeiaJá Também:

Dilma é a mais preparada para governar, diz eleitor

Lula pode desequilibrar e dar vantagem para Dilma

Mesmo com críticas, eleitores aprovam governo Dilma

Eleitor quer solução imediata para a Saúde

Guia eleitoral será assistido por 50% dos pernambucanos

Dilma e Campos estão equiparados a nível de conhecimento

Recentemente o  senador Humberto Costa (PT), acusou o candidato a presidência da república pelo PSDB, Aécio  Neves, de planejar acabar com o programa Mais Médicos, do governo federal. Mas o deputado estadual tucano, Daniel Coelho (PSDB), saiu em defesa do presidenciável.

Segundo o deputado, o PSDB não tem interesse em acabar com o programa, mas aperfeiçoá-lo.  A proposta do partido é firmar parcerias diretamente com os profissionais, ao invés de estabelecer convênios com os países. “Aécio já deixou claro que deseja dar continuidade ao Mais Médicos, mas pagando salário digno aos profissionais e sem fazer contrato com os países”, afirmou.

##RECOMENDA##

Daniel Coelho também questionou a exigência do exame Revalida, destinada a todos os médicos estrangeiros que desejam atuar no Brasil. Para ele,  o exame é fundamental para que haja qualidade nos serviços oferecidos a população. “Queremos que profissionais de qualidade cuidem do nosso povo. E o Revalida  serve justamente para isso, pois avalia a capacidade do médico. Se alguns não passarem no exame, não devem atuar. O Revalida deve ser sim uma exigência para que os médicos estrangeiros, independente da nacionalidade, possam atuar no nosso país”, ressaltou o deputado.

 Sobre as críticas do PT, ele considerou os boatos uma forma de ‘terrorismo eleitoral’  e que essa manobra não condiz com a realidade.  Ele ainda afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) está evitando o embate nas ruas. “O PT fica espalhando mentiras, pressionando a população a acreditar em declarações caluniosas, fazendo uma espécie de terrorismo eleitoral. Para evitar prestar esclarecimentos sobre esses e outros assuntos, Dilma está evitando sair às ruas.  Ela quer evitar o debate, os questionamentos do povo. Mas a campanha está começando. O debate eleitoral irá acontecer e ela não  vai poder fugir disso”, concluiu Coelho.

O Programa Mais Médicos prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atuarem na rede pública de saúde  do Brasil.

A presidente Dilma Rousseff (PT) poderá cumprir agenda em Pernambuco antes do guia eleitoral. A proposta será apresentada pelo senador e coordenador da campanha presidencial do PT em Pernambuco, Humberto Costa. Ele dará a sugestão na reunião das coordenações regionais, que será realizada em Brasília, no dia 28 de julho. 

De acordo com a deputada estadual e presidente do PT–PE, Teresa Leitão, ainda não há a confirmação da data e do roteiro que será seguido por Dilma. Mas a previsão é que ela compareça ao estado na primeira quinzena de agosto. 

##RECOMENDA##

Disputando a presidência da República, Eduardo Campos (PSB) aparece em terceiro lugar na pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, na última quinta-feira (17). O socialista obteve 8% das intenções de votos, mas não desanimou. Campos afirmou que ainda é um candidato desconhecido do eleitor, porém tem chances de crescer. “À medida que a campanha inicie e a gente divulgue, quem tem potencial de crescimento somos nós. Mesmo com baixo conhecimento, temos um desempenho que se assemelha ao da oposição. Então estamos muito animados”, ressaltou. A nível nacional, Dilma atingiu 36 % das intenções do eleitorado e Aécio Neves (PSDB) chegou a marca dos 20%.

Apesar de não ter ampliado o percentual de intenções, Eduardo Campos apresenta um baixo índice de rejeição. Na região nordeste, é o segundo colocado na pesquisa, com 12%. Aécio recebeu 10% dos votos, enquanto Dilma segue em disparada e conquista 49% do eleitorado nordestino. “A campanha lá começa mais tarde. O mesmo fenômeno que houve no Sudeste e no Centro-Oeste haverá no Nordeste no fim de agosto e início de setembro. A gente vai ter grande performance no Nordeste”, avaliou o socialista.

##RECOMENDA##

Neste fim de semana, Eduardo cumpre compromissos de campanha em Pernambuco, ao lado do seu apadrinhado ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB). Neste sábado (19), o presidenciável participa de dois eventos na Mata Sul do estado e no domingo (20), ele comparece a inauguração do comitê eleitoral de Danilo Cabral, no Recife. 

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) respondeu as críticas do candidato Eduardo Campos (PSB), que o chamou de conservador. De acordo com o tucano, as alegações de Campos são incoerentes, já que o partido do socialista apoia duas candidaturas do PSDB, que disputam o Governo de São Paulo e do Paraná.

“Quando eu vejo Eduardo considerar o PSDB um partido conservador porque se refere, na verdade, ao PSDB ou aos governos do PSDB, e ao mesmo tempo, apoiar os dois principais governadores do PSDB, eu tenho que compreender que isso é uma coisa boa, ser conservador, já que ele apoia o governador Geraldo Alckmin e apoia, com muita alegria nossa, o governador Beto Richa”, declarou  Aécio.

##RECOMENDA##

Mas o mineiro garante que as críticas não irão interferir na amizade dos candidatos. ““Você não vai me fazer brigar com o Eduardo. Ele pode querer brigar comigo, eu não vou brigar com ele”, disse.

Marina Silva, que disputa o pleito de 2014 como vice de Eduardo Campos, já tinha alertado a cúpula do PSB quanto ao apoio às reeleições do PSDB, pois essa aliança poderia interferir no discurso de ‘Nova Política’ utilizado pela sua chapa. 

Em ato político realizado na manhã de ontem (10), na capital Maranhense, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) fez questão de se desvincular da administração da família Sarney. O candidato afirmou que o seu governo é o único que não compactua com o apoio dos peemedebistas, e que sua campanha prega a renovação. “Que possamos continuar levando a mensagem que o país deseja: Iremos mudar para o país avançar. Vamos aposentar as velhas raposas e entregar ao Brasil a competência, ética e unidade”, declarou. 

Campos aproveitou o momento e alertou a população do Maranhão que Dilma (PT) e Aécio (PSDB) seguem com o apoio do clã Sarney. “Quem quiser prestar uma homenagem ao Sarney vota na Dilma, quem quiser continuar com Sarney no governo pode votar também no Aécio. Todo mundo sabe que esse PMDB está com o pé em duas canoas. A única canoa em que ele não bota o pé é a nossa, porque a nossa canoa é da renovação política”, disse o socialista.

##RECOMENDA##

Apesar de ser amigo particular do tucano, Eduardo Campos afirmou que mesmo com ideologias diferentes, ele tem capacidade de dialogar com pessoas que pensam de forma distinta e falou sobre a parceria entre Aécio e Sarney. “Eu e Aécio não compartilhamos o mesmo projeto nacional desde as Diretas-Já. Enquanto Aécio era base de apoio de José Sarney e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, eu e Marina apoiamos o governo Lula”. 

Para finalizar, o socialista comentou a sua estratégia de fazer um programa de governo com a ajuda do povo. “Nunca no Brasil se construiu um Programa de Governo com a participação popular. Estamos recebendo sugestões das pessoas, seja pelas redes sócias ou de forma presencial, e tentamos incorporar aos nossos projetos”, concluiu Campos.

Durante caminhada da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, na manhã de ontem, o senador Humberto Costa (PT) comentou a avaliação do Governo Dilma. Segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha (03/07), a presidente cresceu 2%, alcançando 35% de aprovação.  “Dilma conseguiu estabilizar a situação e continua sendo a candidata mais forte.  A nossa perspectiva é de crescimento durante a campanha. Quando começar o horário eleitoral, ela vai mostrar o que a gente construiu  ao longo desses quatro anos de governo. Tenho impressão que ela irá crescer ainda mais”, afirmou. 

O senador falou sobre a parceria entre Pernambuco e o Governo Federal. De acordo com ele, se o PT vencer o pleito deste ano, os investimentos na região nordeste irão continuar. “Desde o primeiro mandato de Lula (PT), em 2003, o nordeste passou a ser visto com outros olhos. Deixamos de ser a região marcada pela pobreza, pela seca, e começamos a nos destacar no cenário econômico. Com o PT na presidência, Pernambuco saiu ganhando, pois conquistou a Refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, a Hemobrás, dentre outros projetos. Mas não só o nosso estado venceu a luta contra a desigualdade. Os programas sociais, como minha casa minha vida, bolsa família e Pronatec, puderam melhorar a qualidade de vida da população brasileira mais humilde. Se pudermos dar continuidade ao governo, o trabalho irá continuar”, declarou Humberto.       

##RECOMENDA##

Sobre o episódio das vaias a presidente Dilma, durante a abertura da copa do mundo, Humberto Costa considerou normal e acredita que isso não irá se repetir durante a final do evento, que acontecerá no próximo domingo (13). “Vaias em jogos de futebol é uma coisa inevitável. O que aconteceu ali foi uma agressão, que reflete um pouco da intolerância de alguns setores da sociedade brasileira em relação ao PT e a Dilma. Mas a repercussão foi tão negativa, que acho que ela acabou capitalizando com isso. Creio que durante a final, onde Dilma deve estar presente, aquela forma de agressão não irá se repetir”, concluiu Humberto Costa. 

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), divulgou nesta quinta-feira (3) que pretende gastar cercar de R$150 milhões com a campanha. O investimento ultrapassa o teto estipulado pela sua vice, Marina Silva (PSB), na disputa de 2010. 

Apesar de declarar que poderia gastar até R$114 milhões, Marina afirmou ter utilizado quase um terço do valor, R$31,4 milhões (valores atualizados). 

##RECOMENDA##

O coordenador da campanha de Eduardo Campos, Carlos Siqueira, informou que o principal custo será com a propaganda eleitoral na TV. “Faremos um esforço para que a arrecadação chegue próximo disso (o teto estipulado), mas lamentavelmente é um valor muito alto, um custo absurdo, o que evidencia uma deformação da democracia”, ressaltou.

O presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que o crescimento econômico do país é menor que os gastos do governo federal. E esse é um dos principais motivos para que a carga tributária não seja reduzida. "Hoje há o crescimento dos gastos correntes do governo federal em velocidade muito maior do que cresce a economia. Essa conta não fecha. No primeiro trimestre deste ano, os gastos do governo aumentaram 15% e a arrecadação apenas 7%.  Se não limitar o crescimento dos gastos correntes dentro do crescimento da economia, não tem o espaço fiscal necessário para diminuição da carga tributária", ressaltou Aécio.

O tucano considerou vexatório o crescimento econômico do país e comparou tal desenvolvimento as piores administrações do Brasil. “A economia do país cresceu apenas 0,2% no primeiro semestre. Vamos crescer esse ano cerca de 1%. O governo da presidente Dilma terá sido, ao fim deste ano, o terceiro pior ciclo de crescimento da história republicana brasileira. Só (no governo de) Floriano Peixoto, no fim do século 19, e do presidente Collor (Fernando Collor de Melo), no fim do século 20 (o País) cresceu menos", declarou Neves.

##RECOMENDA##

Se eleito, o tucano pretende em caminha ao Congresso um projeto que poderá simplificar o sistema tributário.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando