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A Meta Brasil premiou 10 criadores de conteúdo negros em um projeto para estimular a diversidade na criação de experiências em realidade aumentada. Os vencedores foram escolhidos a partir de suas propostas de filtros para o Instagram, em uma iniciativa chamada “Realidade Aumentada na Pele” (RAP). Os nomes dos desenvolvedores foram divulgados nessa segunda-feira (25).

Segundo a Meta, empresa dona também do Facebook e WhatsApp, o objetivo é garantir diversidade, equidade e inclusão na formação de criadores de realidade aumentada, o que inclui o metaverso, espécie de universo virtual que tem sido a aposta da companhia. A empresa afirma que, todos os meses, 700 milhões de pessoas usam filtros de realidade aumentada no Facebook e no Instagram.

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O projeto

Para ampliar o conhecimento sobre realidade aumentada, o projeto conta com uma fase dedicada ao curso de Spark AR no Blueprint, plataforma de cursos gratuitos focados nos produtos da Meta. O conteúdo foi traduzido para o português como forma de torná-lo mais acessível e inclusivo.

A iniciativa em educação faz parte do investimento de mais de US$ 150 milhões do Meta Immersive Learning para desenvolver a próxima geração de criadores do metaverso.

O programa terá duração de 12 semanas e começou com a fase de criação de filtros, que acabou de ter o resultado divulgado. A escolha seguiu critérios pensados e desenvolvidos exclusivamente para a comunidade negra. Para competir, os criadores deveriam desenvolver filtros que contemplassem, pelo menos, três tipos de tom da pele negra.

Os vencedores da primeira fase, iniciada em junho, foram: 

Marcela Nascimento da Silva | Filtro Realeza Negra

Larissa Sandre Barbosa | Filtro Faça Seu Beat

Jedson Santos Gomes | Filtro Adê Oxum

Augusto Lopes | Filtro Early Hip-Hop

Kevony Martins | Filtro Iansã Oyá

Maria Cléria Carlos | Filtro Hat-Trick

Jefferson Alves Brandão Xavier | Filtro Afrofuturismo

Marília Ramos dos Santos | Filtro Beleza Negra

Tobias Mosart | Filtro Nossas Cores

Munik Carvalho | Filtro Black is King

Com o corpo pintado de tinta, lantejoulas e bandeiras do arco-íris, uma multidão colorida desfilou pelas ruas de Londres neste sábado (2) , celebrando a comunidade LGBTQIA+ na primeira parada do Orgulho desde o início da pandemia.

Espera-se que mais de um milhão de pessoas e cerca de 600 grupos LGBTQIA+ participem do que os organizadores chamam de "o maior e mais inclusivo evento da história".

O desfile entre Hyde Park e Whitehall, no coração de Londres, presta homenagem à primeira marcha organizada no Reino Unido em 1972, há cinquenta anos.

Artistas como a cantora pop americana Ava Max e a vencedora do Eurovision 2018, Netta, se apresentarão em quatro palcos no centro da capital.

Mohammed Nazir, de 24 anos, integrante do grupo Rainbows Across Borders, declarou que dedica a marcha àqueles que ainda são obrigados a esconder sua sexualidade. Esta marcha "é uma questão de autoafirmação, dignidade e igualdade. Um movimento em que sempre lutamos por nossos direitos", disse à agência PA.

"Hoje caminhamos por um mundo mais aberto e inclusivo", disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, que posou para os fotógrafos ao lado de uma pessoa vestida de rainha.

"Marchamos por aqueles que estão em Oslo", acrescentou, referindo-se ao tiroteio mortal perto de um bar gay na capital norueguesa no último fim de semana, que levou ao adiamento da marcha do Orgulho de Oslo.

Com 1.235 casos de varíola dos macacos registrados no Reino Unido até quinta-feira, dos quais a "maioria esmagadora" são de homens que fazem sexo com homens, as autoridades de saúde pública pediram que as pessoas não fossem à marcha se apresentarem sintomas da doença.

"Por favor, não compareça se tiver sintomas de varíola dos macacos ou se não estiver se sentindo bem. Se tiver uma erupção cutânea ou bolhas, fique em casa, ligue para uma clínica de saúde sexual e faça o teste", disse Wendi Shepherd, gerente de monitoramento da varíola dos macacos na Agência Britânica de Segurança da Saúde (UKHSA).

Um levantamento realizado pelo Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, aponta que 57,6% dos profissionais LGBTQIA+ acreditam que a preocupação com diversidade e inclusão é apenas discurso de marketing das empresas. A mesma pesquisa mostra ainda que 34,7% de trabalhadores pertencentes a esse grupo afirmam que essas ações representam uma junção de marketing com preocupação genuína.

Além disso, apenas 7,6% dos entrevistados responderam que acreditam na dedicação das empresas acerca dessas temáticas. No que se refere a processos seletivos inclusivos, a maioria dos profissionais, 47%, consideram "pouco inclusivo". Já 9,7% dos participantes disseram que as seletivas não são inclusivas e 3,8% afirmam que são "muito inclusivas".

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Mercado de trabalho e discriminação

Ao serem questionados sobre se pertencer ao grupo LGBTQIA+ dificulta contratação no mercado de trabalho, 82% responderam que "sim" ou "às vezes". Assim como, 95% sabem da existência, no ambiente de trabalho, do preconceito velado. Nesse mesmo contexto, 45% dos entrevistados relataram que sofreram discriminação sexual em empresas. Entretanto, apenas 17% levou o caso até a gestão e 68% tiveram receio de falar sobre a situação e omitiram a informação.

Nesta terça, 17 de maio, é celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, mesma data em que há 32 anos a OMS retirava a homossexualidade da lista de doenças, em 1990. O Leia Já separou uma lista de ONGs e projetos que apoiam a causa LGBTQIA+, confira:

TODXS

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É uma organização sem fins lucrativos que promove a inclusão do público LGBTQI+. O principal trabalho é o aplicativo que leva o nome da instituição, e dá acesso a leis municipais, estaduais, e federais relacionadas ao público LGBTQIA+; um portal da denúncia; e uma ferramenta de apoio às pessoas da comunidade. Também possui um programa de Embaixadores, que forma jovens líderes em comunicação, empreendedorismo etc. 

https://www.todxs.org/

Mães pela Diversidade

Organização não-governamental que reúne pais, mães e responsáveis de jovens, adolescentes, crianças e adultos LGBTQIA+. Foi criada em 2014 com o objetivo de combater a violência contra gays, lésbicas, bisexuais e transgêneros. Acolhe pessoas de todo tipo de religião.

https://maespeladiversidade.org.br/

Eternamente Sou

Criada em 2017 na cidade de São Paulo, a associação oferece apoio para pessoas idosas LGBT50+ e oferece atendimento psicossocial, além de um trabalho com voluntários para promoção de inclusão social, cidadania e garantia de direitos humanos. Hoje em dia também atua no Rio de Janeiro.  

https://eternamentesou.org/

Vote LGBT

Organização que busca aumentar a representatividade de pessoas LGBT+ na política brasileira. Realiza pesquisas que auxiliam na criação de políticas públicas voltadas para a comunidade LGBTQIA +, além de dar visibilidade a candidatos que apoiem a causa. 

https://votelgbt.org/

Consultoria Camaleão 

Plataforma que realiza a ligação entre o público LGBTQIAP+ e empresas que desejam contratá-los. Os interessados cadastram seu currículo e a consultoria Camaleão auxilia a empresa a encontrar o candidato ideal para vaga.

https://camaleao.co/

Casa Um

Organização localizada no centro de São Paulo, que acolhe jovens expulsos de casa por suas orientações afetivas sexuais e identidade de gênero. Eles recebem moradia, alimentação e transporte. Também são oferecidos  suporte para organização de documentações, continuidade ou retomada dos estudos, atendimento de saúde clínica e mental e acesso à programação do centro cultural.

https://www.casaum.org/

Por Maria Eduarda Veloso

Iniciativas que promovem a inclusão e equidade nos espaços corporativos são necessárias para a população LGBTI+. A pesquisa “A Workplace Divided”, da Human Rights Campaign Foundation, realizada em 2018, mostra que 75% dos profissionais LGBTI+ já esconderam sua orientação sexual e/ou identidade de gênero no ambiente de trabalho.

Além disso, o levantamento aponta que mais de 50% desses profissionais vivenciaram situações vexatórias envolvendo piadas nas corporações. E 31% desses contratados se sentiram infelizes ou deprimidos no ambiente empresarial.

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Para a especialista em diversidade e co-founder da consultoria Div.A Diversidade Agora, Renata Torres, trazer o tema diversidade para o mercado de trabalho é essencial para que haja, de fato, igualdade e inclusão. Na análise de Renata, muitas empresas ainda não oferecem um ambiente seguro para profissionais LGBTI+.

“Quando a empresa começa a ter um olhar genuíno para a diversidade, inicia também um processo de transformação para uma cultura inclusiva, no qual todas as pessoas passam a se sentir seguras para serem elas mesmas, sabendo que suas diferenças serão respeitadas, sem medo de se envergonhar ou sofrer qualquer tipo de preconceito”, explica a especialista.

Endossando a explicação de Renata Torres, a também co-founder da Div.A e especialista em diversidade, Kaká Rodrigues, ressalta que é necessário que as empresas passem por mudanças e entendam que o respeito e a inclusão devem ser feitos na prática.

“Diversidade é ter diversos tipos de pessoas dentro das organizações, em todos os níveis hierárquicos. Trazendo esse recorte para as pessoas LGBTQIAP+, estamos falando de cerca de 20 milhões de indivíduos no Brasil. Ou seja, 20% da população brasileira (ABGLT) que precisa, além de políticas públicas efetivas que garantam seus direitos civis, de ações afirmativas por parte das empresas que garantam o acesso e a inclusão a empregos dignos”, expõe.

O cantor e compositor Bruno Benitez é conhecido no cenário artístico paraense pela diversidade musical amazônica. Nas composições, traz ritmos como o carimbó, o merengue, a lambada e o brega.

Benitez começou a trabalhar com música atuando como cantor e guitarrista. Com o passar do tempo, também surgiu o interesse pela composição e o contato com os instrumentos percussivos.

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Pode-se dizer que a música está no sangue. O pai de Bruno, o cantor e multi-instrumentista uruguaio Daniel Benitez, gravou com artistas do norte e nordeste do Brasil, como Beto Barbosa, Alípio Martins, Beto Douglas e outros. Além de ter participado da banda Warilou. Mas, curiosamente, não foi ele que fez Bruno Benitez querer ser músico. "Eu tive isso meio que espontaneamente. Depois, tendo contato com ele, claro, eu quis me aprofundar”, afirma.

Após mais de 18 anos de carreira atuando em diversos projetos musicais — como, por exemplo Sabor Latino, banda Fruta Quente e Arraial do Labioso — ,Bruno Benitez iniciou a carreira solo. O cantor começou com o lançamento do primeiro CD, "Coração Tambor", em 2014. O álbum tem 10 faixas que misturam elementos amazônicos, latino-americanos e afro-brasileiros.

Benitez define o início dessa fase como aquele momento em que o artista precisa subir ao palco para se expressar. Ele acredita ter ficado mais centrado e seletivo no que se refere ao trabalho, buscando os objetivos que deseja alcançar. “A gente vai pegando experiência e vai filtrando o que realmente a gente quer atingir”, explica.

Agora, Bruno Benitez dedica-se, principalmente, a cuidar da carreira solo, mas ainda faz parcerias com outros artistas. Ele também comenta sobre o amadurecimento com relação à profissão. “Procuro fazer [música] da forma mais profissional possível, respeitando não só a minha própria história, como todos que estão envolvidos trabalhando comigo. Claro, sem deixar de lado aquela coisa apaixonante quando a gente quer desenvolver uma arte”, destaca.

Essa paixão pela música fez Bruno Benitez ser o artista que é hoje. “Eu não fiquei projetando de que forma eu iria ficar famoso. Então acho que isso me ajudou muito. Porque, até hoje, eu olho para música como eu olhava quando era criança: como uma coisa que apaixona”, conta.

Depois do primeiro álbum, ele não parou mais. Em agosto de 2018, lançou o álbum "Miscigenado". Três anos depois, em 2021, gravou o trabalho mais recente: “Tropicodélio”, que foi composto e lançado durante a pandemia. E possui o projeto de lançar um quarto álbum que explore a musicalidade da Amazônia — não apenas a brasileira como também a internacional.

“Pretendo, ainda este ano, iniciar a gravação de um próximo álbum. Tenho muita música guardada, em processo de produção, e a gente precisa registrar essas coisas”, revela Bruno Benitez. O trabalho ainda não tem uma data definida de lançamento. Nesse meio tempo, pode-se esperar shows e produções do artistas.

Conheça o trabalho de Bruno Benitez no Youtube.

Carolina Albuquerque, Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Karoline Lima (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel)..

 

 

A General Eletric (GE) abriu processo seletivo com 40 vagas de estágio. As inscrições seguem até o dia 25 de fevereiro e as oportunidades são nas áreas de engenharia, administração, economia e contabilidade, com formatura marcada até julho de 2023.

A GE afirma ter buscado informações sobre seleções que priorizaram a inclusão e a diversidade para buscar os talentos que atendam às necessidades, em termos de negócio, mas que tragam representatividade da sociedade.

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“Nosso objetivo é atrair uma população mais diversa, como pessoas negras, LGBTQIA+, mulheres e PCDs”, diz Genésio Neto, Líder do Programa de Estágio 2022 da GE Brasil e responsável pela área de Aquisição de Talentos para a América Latina.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Bettha Consultoria, que elaborou o programa para a General Eletric.

Com informações da assessoria

 

*Por Samuel D'Paulla

A DP6, empresa de consultoria de inteligência e performance em marketing, que aplica ciência e tecnologia na exploração de dados, abriu as inscrições para o Programa Talentos Negros. Ao total, são oferecidas 10 vagas com salários de R$ 2.500. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de dezembro, por meio da internet.

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Os selecionados terão benefícios como vale-refeição ou alimentação no valor de R$ 750, vale transporte integral ou R$ 200, participação nos lucros, plano de saúde, seguro odontológico, auxilio creche de R$ 421,73, entre outros.

Perto de completar um século de existência, pela primeira vez, a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) será presidida por uma mulher, que escolheu a primeira conselheira travesti para compor sua chapa. A instituição elegeu as representantes na votação dessa quinta-feira (25).

Apoiada pela maioria dos advogados, a Patricia Vanzolini vai comandar a OAB-SP nos próximos três anos. Ela venceu a disputa com 35,80% dos votos, equivalente a 64.207 eleitores. O segundo colocado foi o candidato à reeleição Caio Santos, que ficou com 32,79%, opção de 58.821 votantes.

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Como primeira mulher eleita, Patricia será auxiliada pela empresária Márcia Rocha, que já havia quebrado paradigmas ao ser a primeira advogada a receber a carteira da Ordem com o nome social.

Ela já é membro da comissão da Diversidade Sexual da OAB-SP e coordena o projeto Transempregos. Emocionada, Márcia anunciou o resultado da eleição nas redes sociais: "estamos muito felizes com essa confiança depositada em nós. Sou a primeira conselheira travesti eleita para a OAB/SP!", publicou.

Ao todo, 350 mil advogados estavam aptos ao voto. Neste ano, foi lançada a regra de paridade de gênero, aprovada em 2020 pelo Conselho Federal da entidade, que designou que metade das chapas, cargos de comando e diretoria deveria ser ocupado por mulheres. 

A Vivo está com inscrições abertas para seu programa de estágio 2022, com 750 vagas distribuídas em 17 cidades no País. Voltado para estudantes de qualquer curso do ensino superior, a empresa está comprometida em preencher 50% das posições com candidatos autodeclarados negros. Os interessados terão até o dia 3 de janeiro de 2022 para se inscrever por meio do site do programa.

Para participar, basta ter previsão para se formar de dezembro de 2022 até dezembro de 2023, além de disponibilidade para trabalhar 4 ou 6 horas semanais. O recrutamento não exige conhecimento de inglês, nem limite de idade. As oportunidades são para as seguintes áreas de atuação: tecnologia e digital; marketing e produtos; finanças; engenharia; experiência do cliente; vedas; sustentabilidade; recursos humanos; jurídico; e auditoria.

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Além das oportunidades no escritório sede, em São Paulo (SP), as vagas são para as demais localidades: Belém (PA), Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Campinas (SP), Caxias (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Londrina (PR), Osasco (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA),Uberlândia (MG) e Vitória (ES).

Segundo Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo, o objetivo da empresa é aumentar a diversidade nos cargos de liderança no futuro. “Queremos conectar propósitos e construir o caminho para novos talentos na companhia, sendo referência para quem quer iniciar uma carreira profissional. Para se ter uma ideia, tivemos 77% de efetivação em diversas áreas dos estagiários que entraram na edição anterior. Trabalhamos para aumentar ainda mais esse número”, afirma, de acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

Após as inscrições, os participantes farão uma trilha de aprendizagem de preparação profissional, tendo como materiais textos, imagens, vídeos e podcasts. Os candidatos serão submetidos a testes de fit cultural, vídeo desafio, dinâmicas e entrevistas. As admissões serão oficializadas a partir de fevereiro de 2022.

Os aprovados terão acesso a benefícios como vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida, assistência médica e odontológica, academia, entre outros.

Depois de quase uma década de agraciados exclusivamente ocidentais, os responsáveis pelo Prêmio Nobel de Literatura devem cumprir sua promessa de mais diversidade na quinta-feira (7).

Após o escândalo #MeToo, que levou à suspensão do prêmio em 2018, e as críticas recorrentes pela presença de laureados masculinos e eurocêntricos, a Academia Sueca, encarregada de conceder a prestigiosa distinção, disse que renovou seus critérios e espectro para que o prêmio seja mais global e feminino.

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Desde então, duas mulheres conquistaram a distinção: a romancista polonesa Olga Tokarczuk, em 2018, e a poetisa americana Louise Gluck, em 2020.

Em contrapartida, o vencedor de 2019, o austríaco Peter Handke, gerou polêmica sobre suas posições pró-sérvias que o levaram a apoiar o ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, julgado por genocídio quando morreu em 2006.

Este ano, há expectativas de que a Academia Sueca cumpra sua promessa de uma maior extensão geográfica.

O último premiado não europeu e não americano foi o romancista chinês Mo Yan, em 2012.

"Chegou a hora de o Prêmio Nobel de Literatura tomar consciência?", questionou o principal jornal sueco Dagens Nyheter neste fim de semana.

As inclinações da Academia Sueca costumam ser impenetráveis. Suas indicações e deliberações são mantidas em segredo por 50 anos. Isso não impede que os círculos literários especulem, longa e detalhadamente, sobre dezenas de candidatos.

"Perceberam que devem ser muito discretos, muito reservados, porque isso o torna mais mágico, mais emocionante", disse à AFP o diretor literário da editora sueca Norstedts, Hakan Bravinger.

Sua aposta para este ano é a canadense Margaret Atwood.

Eleito por três anos e composto de cinco membros, o comitê do Nobel é responsável por coletar e discutir as indicações antes de enviar uma lista de cinco nomes para os outros 13 membros da Academia Sueca.

"Eu acredito que queiram descobrir um gênio de uma área anteriormente ignorada", especulou Jonas Thente, crítico literário da Dagens Nyheter.

- Áreas ignoradas -

Seu prognóstico é que a Academia vai favorecer o húngaro Peter Nadas. Nyheter mantém a esperança de que a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie a escolhida deste ano, por seus romances de "experiências transculturais", mas reconhece que, aos 44 anos, a autora pode ser considerada "talvez muito jovem" para um Nobel.

O mais jovem laureado até o momento foi o britânico Rudyard Kipling, premiado aos 41 anos, em 1907.

Os críticos apontam que há muitos escritores não ocidentais.

Ngugi wa Thiong'o, do Quênia, é frequentemente citado como um autor africano digno do prêmio, assim como o somali Nuruddin Farah e o moçambicano Mia Couto.

O sul-coreano Ko Un perdeu a preferência após ser acusado de agressão sexual, mas o indiano Vikram Seth e os chineses Can Xue, Yan Lianke e Lao Yiwu (conhecido como Lao Wei) são mencionados como possíveis vencedores.

Os grandes países ocidentais têm vários vencedores, liderados pela França, com 15. Enquanto isso, os dois países mais populosos do mundo, Índia e China, têm um premiado cada - um número que exclui Gao Xingjian, nascido na China, mas nacionalizado francês.

Maria Hymna Ramnehill, crítica do jornal Goteborgs-Posten, aposta em um dramaturgo, como o norueguês Jon Fosse.

A canadense Anne Carson, as americanas Joyce Carol Oates e Joan Didion, a russa Ludmila Ulitskaya, a franco-ruandesa Scholastique Mukasonga e a francesa Annie Ernaux foram identificadas como candidatas a se tornarem a 17ª mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, concedido 117 vezes desde 1901.

O poeta sírio Adonis tem sido ignorado pela academia, assim como o japonês Haruki Murakami. Seus fãs temem que o prêmio nunca chegue.

O testamento de 1985 do inventor sueco Alfred Nobel, criador dos prêmios, especifica que a obra geral do vencedor deve ter uma "direção idealista".

A Academia parece, no entanto, disposta a ferir suscetibilidades, se considerar que toda uma obra merece reconhecimento, como aconteceu no caso de Handke, em 2019.

"Seria de se esperar que a Academia iria querer evitar um escândalo, mas isso mostra que o prêmio é mais imprevisível do que nunca", comentou o crítico Jonas Thente.

*Por Thaynara Andrade

Com o programa First Gen, a PepsiCo está com inscrições abertas para o processo seletivo que busca ampliar a diversidade e equidade no ambiente de trabalho da companhia. As inscrições para as 50 vagas vão até o dia 25 de outubro e podem ser realizadas pelo site do Eureca.

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As vagas ofertadas abrangem áreas como vendas, operações, marketing, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento, finanças, assuntos corporativos e jurídico. Para se inscrever, os candidatos devem ter graduação prevista para dezembro de 2022 até dezembro de 2023.

O processo seletivo será totalmente virtual e terá como prioridade contratar ao menos 50% de pessoas negras e 50% de mulheres, seguindo uma série de projetos da empresa que visam acelerar o processo de inclusão em seu quadro de funcionários.

A TIM está com 165 vagas disponíveis para o programa de estágio 2021. Podem se candidatar estudantes de qualquer curso de graduação com término previsto para 2023, além de não haver necessidade do candidato possuir conhecimentos técnicos ou experiência prévia. O objetivo do programa é ocupar 50% das vagas com pessoas negras, e também 50% das posições das áreas de tecnologia  com candidatas mulheres. As inscrições podem ser feitas no site do programa até o dia 18 de outubro.

As oportunidades são para trabalhar na sede da empresa, no Rio de Janeiro (RJ), além dos escritórios em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Recife (PE), Curitiba (PR) e Belém (PA). Para participar do processo, seletivo é preciso ter disponibilidade para trabalhar seis horas de segunda a sexta-feira, em horário comercial. A bolsa oferecida pela empresa varia de R$ 1.350,00 a R$ 1.500,00, além de benefícios como vale transporte, vale alimentação, seguro de vida, assistência médica e odontológica, entre outros.

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Para Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM, as oportunidades devem continuar a existir para garantir diversidade nas áreas de tecnologia. “O Programa de Estágio está alinhado aos compromissos da TIM em seu pilar social de ESG e busca contribuir com a transformação da sociedade. As pessoas negras são 55,8% da população do país, por exemplo, mas ainda não têm representatividade expressiva nas empresas. Mulheres representam apenas 33% das pessoas que se formam em cursos superiores com foco em ciência e tecnologia, segundo dados da Unesco. Repensar critérios e processos que podem significar barreiras de entrada é fundamental. Por isso, desenhamos uma jornada de formação e acompanhamento customizada para estagiários(as) que permite ampliar o acesso ao mercado de trabalho e acelerar o percurso de desenvolvimento”, ela comenta, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

O processo seletivo será feito de forma virtual, tendo como etapas as avaliações on-line entre outubro e novembro, dinâmicas de grupo, banca de gestores e entrevista final. As contratações estão previstas para a primeira quinzena de fevereiro de 2022.

Mirtes Renata de Souza, de 34 anos, mãe do menino Miguel Otávio, foi premiada no prêmio Faz Diferença, do Jornal O Globo, na categoria 'Diversidade'. O prêmio reforça o símbolo de luta contra a desigualdade social e o racismo que Mirtes se tornou após perder o seu filho, que foi deixado no elevador sozinho pela sua então patroa, Sarí Corte Real, e caiu do nono andar das 'Torres Gêmeas', no Centro do Recife.

A mãe do menino Miguel concorreu ao lado do Instituto Avon e da cientista da USP, Ester Sabino. Ao LeiaJá, Mirtes confirmou que recebeu a notícia de que tinha sido a grande vencedora na semana passada, mas não podia falar até o jornal fazer o anúncio oficial. 

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“Para mim foi uma surpresa muito grande porque eu estava disputando com pessoas que estão fazendo um trabalho gigantesco”, revela Mirtes Renata.

A estudante de direito reforçou a importância da visibilidade que esse prêmio traz. “Eu estou lutando hoje para que o caso do meu filho não caia no esquecimento e, mesmo lutando, ainda estou tendo dificuldades com o processo. Mas eu só tenho a agradecer as pessoas que votaram em mim. Isso é uma prova de que eu não estou só nesta luta e que as pessoas estão de mãos dadas comigo. Essa premiação é por todos aqueles que lutam pela igualdade e contra o racismo”, pontuou.

O tabu sobre homossexualidade no esporte sempre foi um problema para atletas, dirigentes e staff. O preconceito ainda é um problema real, mas, pouco a pouco, a situação está mudando, acompanhando a evolução de um mercado que movimenta bilhões com apostas, direitos de transmissão, bilheterias e contratos milionários.

Em meados de junho, o defensive end Carl Nassib, do Las Vegas Raiders, assumiu publicamente ser gay, o primeiro jogador da história da NFL a ter tal atitude. O anúncio, feito pelas redes sociais, parece ter inspirado outro atleta, que também teve gesto semelhante, só que desta vez na NHL, liga mais importante de hóquei no gelo do mundo.

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Luke Proskop, jogador canadense do Nashville Predators, divulgou um comunicado por meio de suas redes sociais para contar aos seus seguidores sobre sua  homossexualidade. O jovem de 19 anos, que foi selecionado no Draft da NHL do ano passado, é o primeiro jogador da liga a assumir tal posicionamento, algo histórico para o esporte mundial.

"Embora o último ano e meio tenha sido uma loucura, também me deu a oportunidade de encontrar meu verdadeiro eu. Não tenho mais medo de esconder quem sou. Hoje tenho orgulho de dizer publicamente a todos que eu sou gay ", escreveu ele no comunicado.

“Foi uma jornada e tanto chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz com a minha decisão de sair do armário. Desde jovem tenho sonhado em ser jogador da NHL e acredito que viver minha vida autêntica me permitirá conduzir todo o meu ser na pista e melhorar minhas chances de realizar meus sonhos ", disse Prokop.

O atleta ressaltou que a possibilidade de abrir o jogo sobre sua sexualidade aconteceu também por causa do apoio que recebeu de pessoas próximas, fundamentais para que ele pudesse fazer o pronunciamento público em suas redes sociais.

"Eu não poderia ter feito isso sem minha família e amigos, que sabiam e me trataram com amor e apoio em cada etapa do caminho. Espero que, compartilhando quem eu sou, possa ajudar outras pessoas a ver que homossexuais são bem-vindos na comunidade do hóquei, pois trabalhamos para garantir que o hóquei seja realmente para todos", acrescentou.

"Posso ser novo na comunidade, mas estou ansioso para aprender sobre as pessoas fortes e resilientes que vieram antes de mim e abriram o caminho para que eu me sentisse mais confortável hoje. Este é apenas o começo da minha vida. viagem e estou ansioso para ver aonde isso me leva, tanto no hóquei quanto na vida", finaliza a carta do atleta.

A reação de Gary Bettman, comissário-chefe da NHL, foi imediata. "Compartilho sua esperança de que esses anúncios se tornem mais comuns na comunidade de hóquei. Jogadores, treinadores e equipe LGBTQ + só podem ter o melhor desempenho se viverem suas vidas. Viver como você de verdade", disse o dirigente.

O capitão do Nashville Predators, Roman Josi, também apoiou a decisão de seu companheiro de time. "Nossa mensagem como equipe é que obviamente o apoiamos muito. Acabamos de entrar em contato e dizer a ele que o ajudaremos em tudo o que ele precisar e que estamos orgulhosos dele. É um grande passo para ele e apoiamos totalmente", afirmou o capitão.

Estão abertas as inscrições para o programa de estágio da Mondelēz, companhia do ramo alimentício. Ao todo, a empresa disponibiliza cerca de 30 vagas para estudantes nas áreas de marketing, finanças, jurídico, pesquisa e desenvolvimento, supply chain e vendas. As incrições seguem até 2 de agosto e são realizadas on-line.

Do total de oportunidades ofertadas pela empresa, 80% serão exclusivas para diversidade, distribuídas em: gênero, LGBTQIA+, PCD e étnico-racial. Para participar do processo seletivo, feito de forma virtual, o candidato precisa ter previsão de formatura, em nível superior, incluindo EaD, a partir de dezembro de 2022.

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Os selecionados receberão bolsa a partir de R $1.350, plano de saúde médico e odontológico, seguro de vida, vale alimentação e vale transporte. Os aprovados poderão atuar em Recife, São Paulo ou Curitiba.

 Há poucos dias foi confirmado que a personagem Betty DeVille será assumidamente gay, na nova temporada da série infantil “Rugrats: Os Anjinhos” (2021). Mais um exemplo de um movimento que vem acontecendo na indústria do audiovisual: a paulatina inclusão da cultura LGBTQIAP+  em produções infantis ou infanto-juvenis. Basta lembrar de outros exemplos, como  “She-Ra e as Princesas do Poder” (2018), “Hora de Aventura” (2010) e “Steven Universo” (2013), o que traz à tona o debate sobre a importância dessas representatividades no audiovisual.

O crítico de cinema Franthiesco Ballerini explica que esse tipo de inclusão beneficia a formação da criança, que na maioria dos casos, estuda em escolas e faze parte de famílias em que a cultura do LGBTQIAP+ é vista com um certo tabu. “É ainda mais importante do que as inclusões em obras voltadas para o público adulto, porque estes já estão formados, mas a criança não”, destaca.

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Embora a presença do LGBTQIAP+ nas produções da cultura pop esteja caminhando cada vez mais para a normalização, Ballerini lembra que o contexto brasileiro coloca algumas barreiras, como o fato da extrema direita ocupar o poder no Brasil, o conservadorismo ser expressivo na sociedade e a homofobia que ainda parece predominar.  “Mas, nós ainda temos os nossos direitos constitucionais, então, é a oportunidade que não podemos perder de realizar essas inclusões. É uma luta diária e nada vai mudar do dia para o outro, são pequenas conquistas a cada momento”, ressalta.

A diretora audiovisual Makoto Machado, 26 anos, de Guarulhos (SP), comenta que ainda não percebeu muita representatividade nas produções da cultura pop e recorda que a única vez que se sentiu representada foi com uma personagem da animação foi em “She-Ra e as Princesas do Poder”. “Na segunda temporada aparece uma pessoa não-binária. Conhecer essa personagem me fez bem feliz e inclusive me fez perceber que ainda não há, em séries ou filmes, algo que eu conheça que me represente, como pessoa trans não-binária”, aponta.

Embora o Brasil seja considerado por muitos como um país miscigenado, Makoto aponta que muitas das produções audiovisuais ainda carecem de diversidade. Segundo ela, isso esconde a existência de diferentes formas de ser e a representação dessas pessoas permitiria que outros as conhecessem. “Eu também existo e eu não sou a única pessoa trans não-binária que existe no Brasil, então por que não há uma personagem como eu nos lugares?”, questiona.

Outro problema presente na inclusão do LGBTQIAP+ é que muitos fãs consumidores de cultura pop tendem a criticar qualquer tipo de inclusão. “Isso, claro, reforça diferentes coisas, como o próprio fato de que se é ruim até pra um homem branco que uma personagem principal se torne uma mulher negra, por exemplo, por não ser algo que os representa e que ‘não é pra eles’, imagina como é para a mulher negra, para as pessoas LGBTQIAP+  etc”, define.

A diretora audiovisual reforça que é importante representar todos os tipos de pessoas e quebrar certos tabus presentes em diversas produções. “Uma história em que diferentes pessoas no mundo foram afetadas por algum tipo de evento que fizeram com que elas tivessem poderes e nenhuma dessas pessoas ser alguém trans, ou gay, ou assexual, por exemplo. Então sinto que ainda falta haver essa naturalidade na diversidade dos personagens”, exemplifica Makoto.

A baiana Pitty participou do programa Saia Justa, da GNT,  junto com Juliette, campeã do BBB 21, Gaby Amarantos, Astrid Fontanelle e Mônica Martelli. Durante o programa, questionadas sobre a questão de serem do Norte, Nordeste e o preconceito que sofrem ou já sofreram com isso, a cantora disse sempre quis quebrar estereótipos, chegando a citar o fato de cantar rock e ser baiana, algo que pelo que era questionada anos atrás, não fazia sentido, ela tinha que cantar axé por exemplo.

Pitty concordou com fala anterior de Juliette e completou, “as mulheres nordestinas, ou do norte, não são iguais, nós temos coisas que nos conectam, nossa cultura nos conecta, mas cada uma tem sua individualidade, então colocar as mulheres num estereótipo, é muito ruim, eu sempre procurei quebrar os estereótipos”.

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Falando como se portava em relação a ser diferente e a como tentou quebrar os estereótipos, disse: “dentro das minhas possibilidades, quando eu podia me comunicar, dar entrevista, eu dizia o seguinte, sim, eu sou baiana, mas as mulheres baianas são diversas”.

Sobre diferenças de quando era adolescente e hoje em dia, em relação a referências na televisão brasileira de pessoas nordestinas, a cantora baiana disse que tinha apenas as midiáticas como exemplo, em novelas, mas que eram estereotipadas, com o mesmo sotaque. “Onde o sotaque baiano era sempre igual ao de outros estados. As pessoas desse jeito não sabiam nem que o sotaque da Bahia, é diferente do de Recife, diferente do da Paraíba, completamente diferente do Norte e que inclusive é outra região. Colocavam tudo no mesmo bolo e vendiam. O que a gente pode entender sobre isso? A diversidade no Brasil, a gente tem uma vastidão de dialetos, o Brasil fala muitas línguas e a gente está tendo a oportunidade de ver isso através de Juliette, através da abertura pra isso da mídia, através da internet, já que podemos chegar a qualquer lugar que quisermos”, finalizou Pitty.

Pitty ainda usou como exemplo, gerando risada e debate com os outros integrantes, de como conheciam a comida munguzá, onde em São Paulo é canjica e segundo Gaby Amarantos, pro Paraense é mingau de milho. Demonstrando a diversidade do país.

Veja vídeo da fala de Pitty:

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A Organização Internacional do Trabalho e a Somos Diversidade realizaram, nessa terça-feira (12), um webinar sobre a inclusão da diversidade nas empresas. O evento, que contou com a participação do Ministério Público do Trabalho e gestores de negócios, deu início à pesquisa do projeto “Diversidade Aprendiz: Aprendizados para um Futuro Inclusivo”.

O projeto busca mapear a situação atual da inclusão de grupos marginalizados nos quadros de funcionários das empresas. A proposta da iniciativa é elaborar um diagnóstico das práticas atuais de recrutamento e contratação nas corporações, produzindo um relatório que servirá para nortear o desenvolvimento de projetos de capacitação para aumentar a empregabilidade desse grupo.

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Fazem parte do grupo, segundo a Somos Diversidade, pessoas com acesso desigual ao mercado de trabalho formal, como a população negra, migrantes e refugiados, LGBTQIA+, Pessoas com Deficiência (PcD), profissionais acima de 50 anos, egressos do sistema penitenciário ou em liberdade assistida, pessoas de baixa renda e moradores de periferias. De acordo com a Somos Diversidade, a fase de coleta da pesquisa está prevista para durar dez dias, encerrando no dia 21 deste mês.

O questionário é disponibilizado para todas as empresas do País, independente de porte ou área de atuação. “Serão aceitas respostas de funcionários em qualquer nível hierárquico. O armazenamento e tratamento dos dados conta com uma consultoria especializada em proteção de dados, comprometendo-se com a segurança e confidencialidade das informações fornecidas”, detalhou o grupo. Outras informações sobre a pesquisa podem ser obtidas por meio do site ou das redes sociais da Somos Diversidade.

Segundo informações da revista Variety, a NBC, emissora que transmite as premiações do Globo de Ouro, cancelou a transmissão da edição de 2022 do evento. O comunicado foi divulgado na última segunda-feira, dia 10.

Com a decisão, a HFPA, Hollywood Foreign Press Association, ou Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, responsável por entregar os prêmios, terá que migrar para outro canal ou incluir maior diversidade entre os seus membros. A associação está sendo criticada por não ter nenhum membro negro. Veja o comunicado:

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"Continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida com uma reforma significativa. No entanto, mudanças dessa magnitude exigem tempo e trabalho, e acreditamos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazer isso da maneira certa. Como tal, a NBC não irá transmitir o Globo de Ouro de 2022. Supondo que a organização execute seu plano, temos esperança de estar em posição de transmitir o programa em janeiro de 2023."

Ainda segundo a revista, o ator Tom Cruise devolveu três estatuetas que ganhou da HFPA como uma forma de protesto. Além disso, empresas como Netflix, Amazon e WarnerMedia anunciaram boicote à associação até que mudanças sejam feitas.

Recentemente, a atriz Scarlett Johansson e o ator Mark Ruffalo também se manifestaram sobre o assunto.

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