Tópicos | equipe de transição

Com menos de uma semana para assumir o Governo de Pernambuco, a equipe de transição do governo eleito apresentou, nesta segunda-feira (26), os dados do balanço realizado pelo grupo, que é coordenado pela vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania). Como desafios urgentes, no escritório de transição, em Santo Amaro, Krause apontou problemas na saúde, educação, segurança, água, infraestrutura, finanças, além de uma análise do orçamento que, segundo ela, contradizem o balanço apresentado pelo governador Paulo Câmara (PSB) no fim da gestão. 

“Tem uma diferença muito grande entre número e realidade, e o que a gente está vendo,  o comportamento nesses últimos meses, nessas últimas semanas é uma atitude pouco responsável do atual governo diante de um cenário fiscal de incertezas. Seja pelas questões fiscais nacionais colocadas, seja por uma questão local de dificuldades, que foram sendo acumuladas ao longo do tempo. Teve uma aceleração de contratação, e quando a gente mostra o orçamento para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que é comprometido do ponto de vista contratual, quando a gente vê o que está reservado e o que devia ser, de R$ 1,2 bi a gente tem R$ 322 mi. Como é que se termina essas obras?” questionou. 

##RECOMENDA##

De acordo com Priscila, há incongruência nos dados apresentados pelo atual gestor com relação aos dados obtidos pela equipe de transição. “De fato, o que esses números fazem é contradizer o discurso do governador. Sim, nós estamos desdizendo através de números e valores que o governador Paulo Câmara  (PSB) disse: Pernambuco não é um Estado arrumado do ponto de vista fiscal e financeiro. A gente vai ter que arrumar essa casa”, garantiu. 

A vice-governadora eleita questionou a legalidade do investimento feito em obras pela atual gestão, que assinou novos convênios  de R$ 87,4 mi, sendo o mais recente assinado no dia 16 de dezembro, de R$ 6 mi, além da aceleração de processos para a liberação dos recursos de convênios já formalizados. “É permitido você deixar, para uma nova gestão a contratação de obras de investimento para um governo assumir sem a previsão orçamentária? Não há disponibilidade no orçamento, quanto mais do ponto de vista financeiro. Apresentamos todas as despesas realizadas que estavam em torno de R$ 46 bi, quando começamos a preparar na semana passada, mas já está em R$ 48 bi. Quando você divide por área de despesa, tem na parte de custeio o que foi realizado e o que tem previsto para o ano que vem, e é algo em torno de R$ 3 bi a menos. É preocupante”, desabafou. 

A partir disso, Priscila Krause destacou a importância da ação em várias frentes, como foi falado pela governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha, com ações de fortalecimento de transferência de renda. “Precisamos agir com a transferência de renda como o Mães de Pernambuco, que vai trazer a prioridade e urgência para essa população”, afirmou. 

Priscila pontuou a necessidade do início da reestruturação de Pernambuco para que o Estado possa oferecer mais oportunidade qualificando a população. “Vamos preparar o nosso povo para oportunidades que sejam criadas a partir de um trabalho consistente de formação, preparação, qualificação, e identificar quem é a população prioritária dentro desses que já são vulneráveis. A gente sabe que a pobreza é feminina, tem cor e endereço: é a mulher negra periférica”, disse. 

“A gente já sabe que Pernambuco tem a Região Metropolitana mais pobre do País. O cidadão brasileiro mais pobre que existe mora na Região Metropolitana do Recife, e a gente vai ter que ter esse olhar e essa mão que traz para junto garantindo os recursos mínimos e comida na mesa, e as ações que estruturam a sociedade para que ela seja melhor e essas pessoas estarem inseridas dentro do tecido social”, explicou. 

Através de nota, o Governo de Pernambuco se manifestou sobre as colocações de Priscila Krause com relação às obras que estão em andamento no Estado e lamentou que a vice-governadora eleita “não tenha descido do palanque” 60 dias após o encerramento das eleições. Além disso, garantiu que as contas de Pernambuco cumprem as exigências dos órgãos de controle e da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Apesar de ter tido acesso total às mais de 26 mil páginas de documentos e colaboração irrestrita de todos os setores da administração atual, não há sinalização de propostas estruturadoras para o futuro, mas discussões pontuais sem familiaridade técnica sobre a matéria financeira. Todas as obras em andamento possuem recursos assegurados, tendo em vista que a gestão será encerrada com R$ 3 bilhões em caixa e outros R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, com garantia da União, já pré-aprovadas”.

Orçamento

Ainda segundo o balanço realizado pela transição, houve um aumento das despesas do Governo de Pernambuco em aproximadamente R$ 6 bilhões até outubro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. 

Já nas receitas, foi apresentada uma previsão de redução em 2023, já a partir da nova gestão, mas com incertezas pelo grande impacto da redução do ICMS sobre os combustíveis e energia elétrica. É estimado um impacto na ordem de R$ 2,5 bi, ou seja, mais de 10% na maior fonte de receita do Estado.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), o esperado é que seja investido R$ 43.801,399, mas com a possível projeção de um aumento de até R$ 4 bi nas despesas correntes, já que o projeto não está fixado. 

A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra se reuniu, na tarde desta terça-feira (6), com o secretário de Educação do governo Paulo Câmara, Marcelo Barros. O encontro, que aconteceu na Secretaria de Planejamento (Seplag), teve como objetivo aprofundar informações sobre a rede estadual de educação, o seu organograma e, principalmente, sobre o início das aulas em 2023.

Na ocasião, o secretário trouxe informações sobre o funcionamento da rede, da quantidade de escolas, de alunos e de funcionários; sobre fardamento, material didático, transporte escolar, merenda e trabalhos desenvolvidos pela secretaria.

##RECOMENDA##

De acordo com a vice-governadora eleita e também coordenadora da equipe de transição, deputada estadual Priscila Krause, a reunião presencial trouxe informações importantes para que a equipe do governo eleito pudesse ter um entendimento maior sobre o funcionamento de toda a rede. "Esse encontro foi extremamente necessário. O secretário detalhou e mapeou a educação em Pernambuco, bem como repassou a programação para o início das aulas, que acontecerá no dia 2 de fevereiro de 2023", disse.

Priscila adiantou ainda que, diante da complexidade da pasta, a equipe de transição continuará tirando dúvidas, colhendo e aprofundando informações para garantir a continuidade dos serviços prestados pela gestão pública.

"A educação será uma prioridade do governo Raquel Lyra e assegurar a normalidade do início do ano letivo é uma de nossas preocupações", concluiu Priscila.

Da assessoria

A desmilitarização do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a nomeação de um civil para comandá-lo é um dos temas debatidos pela equipe de transição de Lula (PT). O grupo tem como função fazer a segurança pessoal do presidente da República, do vice-presidente e dos seus familiares, além de coordenar atividades de inteligência federal. Atualmente, o GSI é liderado pelo general Augusto Heleno, nome de extrema confiança do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que mantém sob o seu guarda-chuva a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

O grupo de trabalho de Inteligência Estratégica da transição, um dos últimos núcleos formados, será coordenado pelo delegado da Polícia Federal Andrei Rodrigues, responsável pela segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva até a data da posse, em 1º de janeiro de 2023. Também foram escalados para o grupo o doutor em Ciência da Informação Vladimir de Paula Brito e outros três servidores.  

##RECOMENDA##

A discussão sobre a desmilitarização ganhou força depois que um vídeo de um sargento da Marinha, lotado no GSI, Ronaldo Travassos, disse que Lula não vai assumir a Presidência no mês que vem. Para o grupo de transição, o episódio torna a discussão em torno do tema indispensável, e não há consenso sobre o assunto entre os aliados de Lula.  

Da equipe que faz a segurança do petista, o general Marco Edson Gonçalves Dias é um dos que se posicionam contra a mudança. Ele argumenta aos interlocutores que a natureza da atividade do órgão justifica a presença de militares. Além disso, ele costuma dizer que o próprio Lula manteve 800 fardados no GSI nos dois primeiros mandatos.  

A relação da equipe de transição com o GSI está abalada desde quando os grupos se prepararam para se instalar no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Quando os petistas procuraram trabalhar no local, pediram uma varredura eletrônica para identificar se havia equipamentos de escuta e dispositivos de interceptação de áudio, vídeo ou sinal de celular. Depois disso, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), cotado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, criticou o general Heleno. "Não é possível um militar da ativa ter qualquer envolvimento político, ainda mais cometendo crime contra o Estado Democrático de Direito", afirmou o socialista.  

GSI 

O número de militares e aguardando no Gabinete de Segurança Institucional chega a 1.038 servidores, de acordo com dados obtidos em 2021 através da Lei de Acesso à Informação, a pedido do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). 

Os servidores da Abin, por sua vez, propuseram a indicação do diretor-geral da agência. Nas duas reuniões com a equipe de transição, eles pediram que fosse escolhida a saída de quatro técnicos da agência. 

 

A ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, apontou que a situação do Brasil está “arrasada”, com um cenário de fome além das 33 milhões de pessoas em situação de fome. Segundo a ex-ministra, na coletiva do grupo de transição de Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizada nesta quinta-feira (1º), a ruptura do governo federal com o pacto federativo teve grande contribuição para o aumento da fome. 

“Temos um cenário de muita fome. Para além das 33 milhões de pessoas, 125 milhões estão em situação de insegurança alimentar. Considerando a extensão do Brasil, a diversidade territorial, racial, étnica das comunidades indígenas, de fronteiras, imigrantes, mulheres, crianças, todo o ciclo de vida, encontramos uma situação de absoluta calamidade e desespero”, pontuou Márcia. 

##RECOMENDA##

Ela contou que teve uma reunião com os secretários municipais e estaduais ainda nesta quinta, onde foram apresentados o que aconteceu com o CadÚnico e o Auxílio Brasil. De acordo com ela, houve um total descaso e irresponsabilidade pública do governo federal, que não respeitou as normas e legislações. “Não há dúvidas de que o que encontramos foi a ruptura com o pacto federativo, com estados e municípios. Cabe ao governo federal coordenar as políticas públicas, assegurar cofinanciamento, supervisão técnica, capacitação, diálogo, pactuação, para que todas as decisões sejam tomadas com a participação dos estados e municípios.O que encontramos foi um ar total de autoritarismo e uma angústia dos próprios servidores federais que se viam limitados a dar continuidade àquilo que se estava fazendo”, explicitou.  

Márcia Lopes pontuou que programas como a Erradicação do Trabalho Infantil, do Trabalho Escravo, do Acessuas, a expansão, orientação e financiamento de um índice de gestão para que os municípios conseguissem fazer o acompanhamento social das famílias foram paralisado. 

Segundo a ex-ministra, houve um corte de 95% do orçamento para o próximo ano, ou seja, para o primeiro ano do governo Lula. “O orçamento do ano passado previsto para esse ano seria de R$ 1 bi e 100 mi E teremos, para o ano que vem, uma previsão de corte de 95%. A partir de janeiro do ano que vem não teremos mais condições de atender a população brasileira nem por 10 dias com os R$ 48 milhões para os 5.557 municípios, 26 unidades federativas e o Distrito Federal. A situação é grave”, pontuou. 

Por sua vez, o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), que também integra a transição do governo, pontuou que o Brasil está sem recursos financeiros. “Estamos vindo aqui quase todos os dias mostrar a vocês como o país está. Não tem dinheiro para pagar a diária de policiais para fazer o monitoramento das fronteiras no combate ao tráfico, para fazer a manutenção de viaturas da polícia. Para passaporte só puseram metade do recurso e muita gente viaja agora nas férias. Na área da saúde não tem recurso para Farmácia Popular, tratamento de câncer”, elencou. 

“O que estamos falando é o mínimo para manter os serviços essenciais e garantir o Bolsa Família nessa concepção e com os ajustes que precisam ser feitos”, chamou atenção. 

Estudantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) enviaram um documento com 10 prioridades das entidades para a educação à equipe de transição de Raquel Lyra (PSDB), para o próximo ano. 

Entre os pontos abordados pelas entidades estão: recomposição do orçamento das instituições federais, reajustes das bolsas de pós-graduação, do orçamento do programa de merenda escolar e implementação do Novo Fundeb.

##RECOMENDA##

No que tange à “recomposição orçamentária da Capes e retorno do programa nacional de pós-doutorado neste ano orçamentário”, o documento diz que o orçamento previsto para 2023 equivale a 35,58% do orçamento estipulado para o ano de 2015. “Desse modo, afirmamos que o pagamento das bolsas de estudos e de outros programas está comprometido. Em 2022, a CAPES apenas conseguiu honrar os pagamentos com uma suplementação que fez seu orçamento alcançar pouco mais de R$ 3bi. Caso não haja essa recomposição imediata, serão mais de 100 mil pós-graduandos e de estudantes de iniciação científica que não receberão valores cruciais para sua sobrevivência já no fim do 1o semestre”. 

Já sobre a implementação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o texto destaca que parte dos êxitos obtidos por alunos da rede foi possível por conta dos recursos destinados ao Fundeb. “Entretanto, com o PLP que impõe um teto ao ICMS nos combustíveis, a Educação básica sofreu um profundo revés, além disso a agora Lei Complementar 194/22, provocou um rombo de 19,2 bilhões no FUNDEB, segundo o Todos pela Educação. Enfim, é de suma importância que as metas em aberto do PNE sejam reconhecidas e ajustadas em tempo hábil para que sejam cumpridas ou remodeladas”. 

A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra (PSDB) solicitou ao Governo Estadual explicações detalhadas sobre a doação de parte do Espaço Ciência à iniciativa privada para a implantação de um centro de processamento de dados (Data Center) e a construção de uma estação para receber cabos submarinos. O documento foi protocolado no Palácio do Campo das Princesas e tem como destinatário o coordenador da equipe de transição por parte da atual gestão, o secretário da Casa Civil, José Neto. 

O ofício, assinado pela vice-governadora eleita e coordenadora do grupo de transição, Priscila Krause (Cidadania), solicita detalhes da transação imobiliária em tramitação a algumas semanas do final da atual administração, como a contrapartida que o poder público estadual receberá pela cessão do terreno, se existe um projeto técnico-econômico para o empreendimento, se há licença ambiental para a instalação do Data Center, entre outros.

##RECOMENDA##

“Temos o interesse em nos aprofundar sobre essa questão, que tem recebido atenção da sociedade. Trata-se de um importante espaço público de responsabilidade do Governo de Pernambuco, por um lado, e de um empreendimento que tem como finalidade algo estruturador para a economia pernambucana, que é a chegada dos cabos submarinos, fundamentais para o desenvolvimento do nosso polo tecnológico. Embora saibamos da importância dos cabos, é preciso que se esclareçam questões fundamentais para garantir que seja uma medida alinhada com o interesse público, como o detalhamento das contrapartidas, por exemplo”, afirma Priscila.

 

Vereadores

Nesta sexta-feira (25), a coordenadora da equipe de transição esteve em Arcoverde, no Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), representando a governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), que está participando de curso em Oxford, na Inglaterra. 

No Recife, a equipe de transição manteve expediente interno, remetendo à gestão de Pernambuco novos ofícios em torno de dados gerais das secretarias de Administração, Educação, Mulher, Defesa Social e Secretaria de Infraestrutura, e os órgãos Compesa e Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe). Ao todo já foram 34 ofícios enviados ao Governo do Estado e três ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE).

Da assessoria

A deputada federal eleita, Maria Arraes (SD), que assumirá o seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados a partir de fevereiro do ano que vem, foi anunciada como integrante da equipe de transição do presidente Lula. Maria fará parte da equipe responsável pela área de Previdência. 

"Estou muito feliz em participar desse momento histórico de nosso país. O presidente Lula demonstrou confiança no nosso trabalho e o resgate da esperança dos brasileiros já começou. Também é importante agradecer ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao presidente do nosso partido, Paulinho da Força", afirmou Maria.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Advogada com atuação nas áreas pública e privada, a parlamentar tem compromisso com os direitos dos trabalhadores. "Cuidar da Previdência é cuidar do trabalhador e da trabalhadora. É garantir direitos e dignidade para nossa população. E a nossa Previdência sofreu um verdadeiro desmonte ao longo dos últimos anos. Por isso, temos que fazer todo o esforço necessário para reestruturá-la", destaca Maria Arraes.

Da assessoria

O vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes (SD) como integrante da equipe de transição do presidente eleito Lula (PT). A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. 

Articulada no Congresso Nacional e atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula. "Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo", afirmou. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito por Alckmin. "Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil", finalizou.

Marília Arraes, que nas últimas eleições disputou o Governo de Pernambuco e obteve mais de 2.1 milhões de votos, foi também o nome apoiado por Lula em Pernambuco no segundo turno do pleito. Muito próxima ao presidente eleito, Marília sempre esteve ao lado do petista e sua escolha para a equipe de transição é uma demonstração de força e da confiança de Lula na pernambucana.

No primeiro encontro das equipes de transição do atual governo de Pernambuco e do governo eleito, a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), evidenciou três pontos como assuntos urgentes da gestão: Carnaval, início do ano letivo e o novo surto da Covid-19 que, de acordo com ela, são assuntos sensíveis ao início do ano. 

A vice-governadora eleita afirmou que a saúde financeira do Estado sobre o que está previsto para o próximo ano é uma grande preocupação necessária para o planejamento dos primeiros meses de govern”. “Queremos saber como está se organizando nesse momento, quando a gente tem o aumento de casos de Covid-19 e qual é o planejamento para a sequência. São assuntos bem mais importantes que estamos tratando mas, sobretudo, combinando procedimentos”. Ela detalhou que os responsáveis por cada área das equipes de transição estão em contato direto para “facilitar essa comunicação”. 

##RECOMENDA##

Segundo Krause, o secretário de Fazenda Décio Padilha apresentou um panorama com informações resumidas sobre o que existe em Pernambuco. “Na sequência, vamos ter um calendário de apresentações para aprofundar por área, secretaria e as áreas a princípio prioritárias que a gente precisa ter um olhar mais aprofundado”, informou. Os pontos “sensíveis ao início do ano” também foram mencionados por Priscila, que chamou atenção para o novo surto da Covid-19. 

O andamento da reforma administrativa não esteve em pauta na reunião, “vai ser tratado um pouquinho mais para frente”, disse a coordenadora da transição. “Vai ser decidida inclusive a necessidade de mandar ou não mandar [o projeto] ainda neste ano. A gente não tem uma decisão fechada ainda em relação a isso, mas será conversado com a equipe de transição”, afirmou. Ela mencionou a possibilidade de a reforma administrativa ficar para 2023. 

Por sua vez, o secretário da Casa Civil, José Neto, assegurou que a equipe da atual gestão vai repassar todas as informações necessárias e solicitadas pela transição da nova gestão. Ele também garantiu que Pernambuco tem um nível de responsabilidade fiscal “muito grande, as finanças estão organizadas”. “O secretário Décio Padilha fez agora um detalhamento maior em relação aos números e ao governo. O Estado está numa boa saúde fiscal”, e corroborou que ainda não houve demandas sobre a reforma administrativa e que ela permanece válida até o dia 31 de dezembro. 

Segundo José Neto, há outros temas urgentes além das três áreas prioritárias iniciais mencionadas por Priscila Krause. “Quanto a esse ponto específico, existe todo o planejamento que o Estado tem em relação ao ano letivo, matrícula e outros temas. O policiamento do Carnaval e estrutura são ações planejadas e combinamos de fazer um detalhamento maior em outras reuniões. Pudemos aproveitar a experiência que tivemos na gestão para colocar alguns temas que foram discutidos que foram mais urgentes e precisam ser desenvolvidos no começo dessa gestão”, detalhou. 

O secretário garantiu que todos os dados e informações solicitados pela equipe de transição serão entregues com a “maior celeridade possível”, e que algumas informações já começaram a ser repassadas. “Esse [o repasse de informações] vai ser um processo contínuo. A gente pretende transmitir essas informações na medida que forem sendo processadas na comissão. Acreditamos que praticamente todos os dias vamos ter novas informações a serem transmitidas”, afirmou. Ele disse, ainda, que reuniões sobre temas específicos já foram agendadas. 

Na próxima quarta-feira (16), o Grupo de Trabalho da Educação da equipe de transição do governo Lula vai se reunir pela primeira vez. Entre os integrantes, dois pernambucanos: a deputada estadual e senadora eleita Teresa Leitão e o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores da Educação, Heleno Araújo. A missão é difícil: o grupo vai fazer o diagnóstico e propor soluções para um dos setores mais atacados no governo Bolsonaro.

Em entrevista à CBN Caruaru, Teresa Leitão falou de alguns dos temas que devem ser tratados com prioridade pelo GT:  a lacuna curricular em consequência da pandemia; a execução orçamentária e os consecutivos cortes de recursos; o reajuste per capta da merenda escolar; o novo modelo de Ensino Médio; e o Plano Nacional da Educação, abandonado pelos governos Temer e Bolsonaro.

##RECOMENDA##

A senadora eleita explicou que o GT fará um diagnóstico profundo da atuação do MEC, com informações oficiais que serão requeridas ao atual governo. Disse que acompanha “passo a passo” a desconstrução das políticas da educação, mas que agora poderá conhecer o quadro completo.

Criticou a escolha de ministros – incluindo um impedido de tomar posse por cometer crime de falsidade ideológica –, a falta de ação para educação durante a pandemia, o corte de recursos para creches, universidades e pesquisas, entre outras questões.

Teresa Leitão elogiou a equipe “diversa, o que enriquece as discussões” do Grupo de Trabalho da Educação na equipe de transição, que além de fazer o levantamento de informações irá propor ações para os primeiros 100 dias do governo Lula e soluções para problemas estruturais. “Cabe a leitura estratégica e crítica do diagnóstico final, para elaboração de uma nova política da educação”, concluiu.

Da Assessoria

A governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), e sua vice Priscila Krause (Cidadania) receberam, nesta sexta (11), o governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em uma reunião com a equipe de transição. O encontro ocorreu no escritório de transição, na sede da Caixa Econômica, no bairro de Santo Amaro. 

A tucana falou sobre a importância de trocar experiências para a sua futura gestão. “O primeiro ano de gestão é fundamental para começar as transformações necessárias. Mais que um grande amigo, Eduardo conseguiu realizar entregas importantes e agora empresta um pouco da sua visão para nos ajudar a mudar de fato a vida dos pernambucanos, começando pelo combate à desigualdade. Esse é o nosso principal desafio”, frisou. 

##RECOMENDA##

Leite enfatizou que o Rio Grande do Sul e Pernambuco têm muito a aprender em conjunto. “Com a equipe de Raquel Lyra, pudemos trocar ideias sobre gestão, transição e projetos. Levaremos pro Rio Grande do Sul bons caminhos e o canal aberto para diálogo permanente com Pernambuco”.

Coordenadora da Equipe de Transição, Priscila ressaltou que tem dialogado com o governo do Estado para reunir a maior quantidade de informações possível. “Possibilitando um diagnóstico bem feito, para que iniciemos os trabalhos em primeiro de janeiro já com ações estruturadas”, concluiu.

Da assessoria

Os novos nomes para compor a equipe de transição do governo federal foram anunciados nesta quinta-feira (10), pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Nomes como Anielle Franco, Silvio Almeida e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) farão parte da equipe, além dos ex-ministros Paulo Bernardo e Guido Mantega. 

O vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o coordenador da transição, e fez o anúncio no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), complexo que recebe o gabinete de transição do presidente eleito Lula (PT). 

##RECOMENDA##

A equipe foi dividida em 31 áreas temáticas, e Lula tem o direito de nomear 50 cargos remunerados para a transição, além de contar com trabalho de voluntários. 

Veja a lista com os nomes das equipes

Comunicação:

Ex-ministro Paulo Bernardo;

Ex-deputado federal Jorge Bittar;

César Alvares;

Alessandra Ourofino.

 

Direitos Humanos:

deputada federal Maria do Rosário (RS);

Silvio Almeida, advogado;

doutor em economia Luiz Alberto Melkete;

Janaina Barbosa de Oliveira, do movimento LGBTQIA+;

Rubens Linhares Mendonça Lopes, setor do PT para pessoas com deficiência;

deputado estadual Emídio de Souza (SP);

Maria Victória Benevides.

Igualdade Racial:

ex-ministra Nilma Lino Gomes;

Gilvania Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia;

Douglas Belchior;

advogado Tiago Tobias, do Coalização Negra;

Ieda Leal;

Secretário de Planejamento Juiz de Fora (MG), Martins das Chagas;

Preta Ferreira, do Movimento Negro e de Moradia de São Paulo.

 

Planejamento, Orçamento e Gestão:

Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda;

Enio Verri, deputado federal (PT-PR);

Esther Duek, economista e professora da UFRJ;

Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia;

Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas:

Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul;

Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea;

Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai Nacional;

Marcelo Ramos, deputado federal (AM);

Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária;

Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto Lula;

Paulo Feldmann, professor da USP;

André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Mulheres:

Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco;

Roseli Faria, economista;

Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco;

Maria Helena Guarezi, ex-diretora de Itaipu e amiga pessoal de Janja;

Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres

Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), explicou que não deve se ausentar da cidade para cumprir o seu papel na equipe de transição do governo Lula (PT). Durante coletiva após a inauguração da internet 5G nesta quinta-feira (10), o prefeito detalhou que deverá atuar como uma espécie de conselheiro político. 

“É um papel de diálogo e construção política. Existe uma espécie de conselho político, onde você conversa, toma as decisões, pode dar opinião e fazer avaliações no ambiente da política. Naturalmente, eu vou estar no Recife o tempo inteiro, não vou sair daqui. Isso se faz por ligação, um encontro semanal que você vai a Brasília fazer umas três ou quatro reuniões”, garantiu o socialista. 

##RECOMENDA##

João Campos ressaltou que, por ser um grupo de transição muito grande de pessoas trabalhando em funções diferentes, “tem que ter um conjunto que faça avaliação política”. 

Questionado sobre uma possível indicação de um nome do PSB para ocupar algum ministério a partir de 2023, o prefeito evidenciou que “quem tem autonomia de escolher tudo isso é o presidente”. 

Segundo ele, o primeiro momento é de consolidação e diagnóstico do que está acontecendo, além de elencar as prioridades do governo, compromissos de campanha e o cronograma. “Depois o presidente monta a equipe [do governo]. O papel dos aliados é muito mais levar quais são os cenários possíveis e avaliações”, disse, ao reafirmar que o time será montado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. 

*Com informações de Jameson Ramos

A governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), definiu os nomes das pessoas que farão parte da sua equipe de transição ao Governo de Pernambuco. O documento assinado pela tucana foi entregue nesta quarta-feira (9), no Palácio do Campo das Princesas, pela vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), ao coordenador de transição do atual governo, o secretário da Casa Civil, José Neto. 

A equipe de transição é coordenada por Priscila e conta com oito especialistas que devem se aprofundar em questões sociais, fiscais, orçamentárias, econômicas e administrativas do Estado. “Oficializamos hoje o início da transição junto ao coordenador do governo, o secretário José Neto, para que possamos seguir adiante com os trabalhos. A determinação da governadora é fazer uma transição que seja exemplo para o País”, afirmou Krause. 

##RECOMENDA##

No Instagram, ao anunciar a coordenadora da transição, Raquel Lyra evidenciou que Priscila esteve ao seu lado durante toda a caminhada da campanha. “E seguimos assim nesse início de trabalho. Priscila Krause é uma mulher preparada e será a responsável por coordenar a equipe de transição junto ao governo do Estado”. 

[@#video#@]

Composição da equipe 

A equipe de transição de Raquel Lyra, além de ser liderada por Priscila Krause, conta com seis ex-secretários municipais de Caruaru e o coordenador do programa de governo da tucana, o ativista social Fernando de Holanda, presidente do Instituto Teotônio Vilela, em Pernambuco. Confira a equipe completa:

-Prisicla Krause, vice-governadora eleita;

-Manoel Medeiros Neto, economista e jornalista;

-Fernando de Holanda, publicitário;

-Túlio Vilaça, advogado;

-Carolina Cabral, publicitária;

-Eduardo Vieira, administrador;

-Bárbara Florêncio, advogada;

-Ana Maraiza de Sousa, advogada;

-Nayllê Rodrigues, advogada e administradora.

João Campos (PSB), prefeito recém-eleito no Recife, anunciou, nesta terça (8), os nomes de sua equipe de transição de governo. Através de um post em sua conta oficial no Instagram, ele frisou a priorização em relação à paridade de gênero na sua gestão, prometida por ele durante a campanha, e garantiu que a equipe será formada com 50% de participação feminina nos postos de liderança. 

##RECOMENDA##

No vídeo, João Campos, acompanhado pela vice-prefeita, Isabella de Roldão, apresentou sua equipe de transição, formada pela economista e especialista em gestão Maíra Fischer; o vereador, advogado e servidor público federal, Carlos Muniz; a servidora pública estadual e especialista em planejamento em gestão Pâmela Alves; e o advogado e servidor público federal Marcos Toscano. 

O prefeito recém-eleito explicou como será o trabalho da equipe. "Esse time vai receber um retrato da gestão, com o detalhamento dos programas, projetos e iniciativas que estão em curso na Prefeitura do Recife e o que já está previsto para o primeiro trimestre. Com base nesses dados, teremos condições de otimizar nossa atuação no início do ano". 

[@#video#@]

Além disso, Campos afirmou ter iniciado nesta terça (8), mesmo durante o feriado municipal, "uma nova fase na troca de informações entre a gestão atual" e o seu "time". O objetivo, segundo o gestor, é "se debruçar na consolidação do conjunto de ações que precisam ser priorizadas nos primeiros 100 dias de governo". "A nossa ideia é garantir a melhor largada para, já a partir de janeiro, começar a garantir as entregas que ajudam a melhorar a vida da população", assegurou Campos. 

 

A equipe de transição de governo do Recife começou a ser formada. Nesta quinta-feira (3), o Diario Oficial do Município traz o nome de seis membros do grupo que foram escolhidos pelo prefeito Geraldo Julio (PSB). Os integrantes indicados pelo gestor eleito João Campos (PSB) ainda não foram divulgados. 

Os escolhidos pelo atual prefeito foram: o secretário de Finanças, José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira; o controlador-geral do Recife, André José Ferreira Nunes; o secretário de Planejamento e Gestão, Jorge Luis Miranda Vieira; o diretor presidente da Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores, Manoel Carneiro Soares Cardoso; o secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Marconi Muzzio Pires de Paiva Filho; e o procurador-geral do município, Rafael Figueiredo Bezerra.

##RECOMENDA##

Os nomes indicados por João Campos devem ser conhecidos até o próximo dia 7. A primeira reunião para o pontapé da transição aconteceu na última terça-feira (1º), entre Geraldo, João e os vices Luciano Siqueira (PCdoB) e Isabella de Roldão (PDT), respectivamente.

No segundo dia em Brasília, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem nesta quarta-feira (21) reuniões com os embaixadores do Líbano, da Rússia e de Portugal. Também participará de conversas com a equipe de transição e vai receber parlamentares.

Na terça-feira (20), Bolsonaro anunciou os nomes de Luiz Henrique Mandetta, para o Ministério da Saúde, e Wagner Rosário, para permanecer na Controladoria-Geral da União. Segundo ele, ainda analisa as possibilidades para o Ministério da Educação.

##RECOMENDA##

Assim como o presidente eleito, Mandetta fez críticas à participação dos profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Para ele, o acordo com Cuba foi baseado em “improvisações”.  

Confirmado para o Ministério da Economia, Paulo Guedes disse ontem que será criada a Secretaria de Privatizações. Sem entrar em detalhes, informou apenas que o órgão será responsável pela organização e coordenação do programa do setor.   

O juiz federal Sergio Moro – confirmado para o Ministério da Justiça e que integra a equipe de transição – confirmou os nomes dos delegados Maurício Valeixo para a Diretoria-Geral da Polícia Federal, e Érika Malena que assumirá o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

Indicado do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para integrar a equipe de transição de governo, o vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos (PB), já foi alvo da Lei Maria da Penha por três vezes, acusado de agredir a ex-mulher e a irmã. Lemos foi eleito deputado federal pela Paraíba e coordenou a campanha de Bolsonaro no Nordeste.

As queixas contra Lemos aconteceram em 2013 e 2016 e ele chegou a ser preso em flagrante em uma delas. Em 2013, quando o denunciou pela primeira vez, a ex-mulher dele, Ravena Coura, disse à polícia que foi agredida fisicamente e ameaçada por arma de fogo. Já na segunda vez, em 2016, ela disse que o ex-companheiro era "uma pessoa muito violenta" e a ameaçava.

##RECOMENDA##

Seis meses depois, Ravena recuou nas acusações e entregou um documento pedindo o arquivamento dos processos. A ex-mulher dele disse ter "se exaltado nas palavras e falado além do ocorrido" e os processos foram arquivados.

O terceiro, contudo, está em andamento. A irmã de Julian, Kamila Lemos disse que ao tentar apaziguar uma briga entre ele a ex-mulher foi agredida com "murros, empurrões" e tinha sido arrastada pelo pescoço. Laudo do Instituto de Medicina Legal constatou as escoriações na época.

O vice-presidente nacional do PSL nega todas as acusações.

Prefeito eleito de Olinda, o Professor Lupércio (SD) definiu os nomes que vão fazer parte da equipe de transição dos governos, coordenada pelo seu vice, Márcio Botelho. Seis pessoas integram o grupo: os advogados Wolney Wanderley de Queiroz e Diógenes Ramos Brasileiro, o engenheiro Gervásio Gurgel do Amaral, o contador Miguelito Rodrigues de Almeida Junior, a mestra em Tecnologia Ambiental Silvânia Cabral, e Mirella Fernanda Bezerra de Almeida, pós-graduanda em gestão pública. 

A equipe vai se reunir periodicamente, até o início da gestão de Lupércio, para coletar os dados e documentações disponibilizadas pela administração do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). 

##RECOMENDA##

Para Botelho, os maiores desafios da equipe serão “levantar dados, traçar um diagnóstico da atual situação do município e propor um projeto de trabalho para antes da posse e para os primeiros dias de governo”. O grupo vai desempenhar suas atividades no prédio da Caixa Econômica Federal de Bairro Novo. 

O cronograma para a transição do governo de João Lyra Neto (PSB) para o de Paulo Câmara (PSB) foi definido, na manhã desta sexta-feira (14), pela equipe que comandará os trâmites legais entre a gestão atual e a eleita para gerir o Estado a partir de 2015. Durante cerca de uma hora, o vice-governador eleito, Raul Henry (PMDB), os secretários da Casa Civil, Luciano Vasquez, e de Administração, José Neto, e o ex-chefe de gabinete, Renato Thièbaut, agora da equipe de Paulo Câmara, conversaram sobre como pretendem encaminhar o processo e alinharam os discursos. 

“Definimos dois calendários: um de relatórios e outro de reuniões”, informou Henry. De acordo com ele, o próximo encontro será ainda em novembro e outra série de reuniões já está prevista para dezembro, mas sem datas pré-estabelecidas. "Estamos readequando os nossos calendários", frisou o vice-governador eleito. 

##RECOMENDA##

Seguindo a Lei Estadual de Transição, o primeiro escalão de João Lyra Neto terá que repassar detalhes sobre a gestão orçamentária e pessoal, além das obras em andamento e dos projetos sociais. Segundo Vasquez, primeiro serão apresentados dados sobre as secretarias de Infraestrutura, Cidades, Saúde e Educação, além de á reas que abrangem mobilidade urbana, obras, habitação, índices de desenvolvimento e outros assuntos considerados prioritários para a próxima gestão. Depois desta etapa os dados sobre programas sociais, como o Mãe Coruja e o Pacto Pela Vida, serão repassados. 

Da parte do Governo do Estado a transmissão das informações será comandada pela Seplag e a Casa Civil. “Seplag vai liderar as apresentações e depois vai passar para o modelo de apresentação mais aprofundada e individual. Hoje temos ferramentas que não tínhamos anos atrás, como o monitoramento semanal. Estamos concentrando (a saída das informações) na Casa Civil e Seplag”, esclareceu o secretário da Casa Civil. 

Considerado como um governo de continuidade, a equipe classificou como tranquilos os próximos passos a ser tomados pelos dois lados. “A continuidade é permanente, inclusive João deixou isso bem claro em conversa com Paulo Câmara. Estamos tranquilos por ser uma transição de um governo que se encera o ciclo e se abre outro aliado”, observou o secretário. “O governador, então candidato, era o nosso candidato. E independente, se não fosse Paulo Câmara escolhido pela população seria do mesmo jeito. Acabou o tempo de se omitir informações”, acrescentou. 

Esta foi a primeira vez que o grupo se reuniu para tratar sobre a transição dos governos. O processo acontece até o último dia do ano, no encontro desta sexta nenhuma informação técnica foi repassada. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando