Tópicos | Exame Nacional do Ensino Médio

Começou na segunda-feira (29) o prazo para travestis e transexuais solicitarem o tratamento pelo nome social no dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prazo vai até o dia 4 de junho. É necessário já ter feito a inscrição com o nome civil, que consta na carteira de identidade. O prazo de inscrição no exame terminou no dia 19.

Para solicitar o uso do nome social, os candidatos ao Enem devem acessar a Página do Participante com o CPF e senha, e inserir, nos campos solicitados, os documentos comprobatórios para o atendimento: fotografia nítida, atual, colorida, com fundo branco e sem nenhum tipo de acessório, que enquadre da cabeça aos ombros; e, cópia digitalizada de um documento de identificação oficial.

##RECOMENDA##

É necessário ainda preencher e assinar um formulário disponível na própria página do Enem. Em seguida, digitalizar o documento e enviar pelo site. Todos os documentos devem ser em formato PDF, PNG ou JPG.

Caso a solicitação não seja aprovada, o participante receberá um e-mail solicitando um novo documento comprobatório, que deverá ser enviado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no prazo máximo de três dias.

O número de travestis e transexuais que usam o nome social no Enem cresce ano após ano. No ano passado, foi quatro vezes maior do que em 2014, primeiro ano da entrada em vigor da medida. Em 2014, 102 pessoas trans usaram o nome social durante a aplicação da prova, em 2015 esse número passou para 278 e, em 2016, 407.

Neste ano, as provas do Enem serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. O resultado poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada, para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter crédito pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

LeiaJá também

--> Pelo fim da transfobia, transexuais lutam por nome social

--> Travestis e transexuais podem solicitar uso de nome social

--> Programa forma turma de mulheres trans em Alagoas

--> Vereadora de Uberlândia aprova lei de registro social

--> Morre travesti espancada e jogada de viaduto em Fortaleza

Nesta sexta-feira (19), último dia de inscrição, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrava, até as 11h, 6.194.034 inscritos, segundo balanço do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A expectativa é que cerca de 800 mil pessoas se inscrevam, totalizando 7 milhões nas provas deste ano. As inscrições podem ser feitas até as 23h59, no horário de Brasília, no site do Enem.

Aqueles que já fizeram a inscrição têm até o fim do prazo para fazer alguma alteração no cadastro, como, por exemplo, a cidade em que desejam fazer as provas. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar a taxa de R$ 82. O prazo para pagamento pode ser feito até o dia 24 deste mês.

##RECOMENDA##

Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento pessoas com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

Os candidatos que solicitarem atendimento especializado ou específico deverão estar atentos aos documentos comprobatórios. Neste ano, serão exigidos laudos médicos, que devem ser enviados em formato digital pelo próprio sistema.

O atendimento especializado é concedido àqueles que comprovarem, por informação do código de Classificação Internacional de Doenças (CID) e inserção de laudo médico, condições de autismo, baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual/mental, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez, deficiência auditiva, surdocegueira e visão monocular.

Já o Atendimento Específico é garantido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e, a partir de 2017, a outras condições específicas, para as quais deverá ser informado o CID (classificação internacional de doenças). Um exemplo são os participantes diabéticos que usem bomba de insulina.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em caso de problema na hora da inscrição, os candidatos podem ligar para o Inep pelo telefone 0800 616161. O atendimento é das 8h às 20h, no horário de Brasília.

LeiaJá também 

--> Os segredos da língua portuguesa na prova do Enem

--> Enem terá número inferior de inscrições, diz ministro

--> Universidade abre inscrições para refugiados via Enem

Instituições de ensino superior têm até esta sexta-feira (19) para aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As instituições devem acessar o sistema do Sisu pelo endereço site de gestão do Sisu. O Sisu seleciona estudantes para vagas no ensino superior público pela nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A adesão é para o segundo processo seletivo de 2017 e serão utilizadas as notas do Enem do ano passado.

Ao aderir o Sisu, entre outras informações, as instituições devem oferecer a relação dos cursos e turnos, com os respectivos semestres de ingresso, e o número de vagas – incluindo, se necessário, as reservadas exclusivamente para os indígenas.  O termo também deverá conter os pesos e as notas mínimas para cada prova do Enem, além dos documentos necessários à matrícula dos selecionados.

##RECOMENDA##

Não poderão ser oferecidas, via Sisu, vagas em cursos que exijam teste de habilidade específica e, ainda, na modalidade de ensino a distância. Ao todo, mais de 6,1 milhões fizeram o Enem em 2016. A primeira edição do Sisu de 2017 ofertou mais de 238 mil vagas em 131 instituições públicas, entre universidades federais e estaduais, institutos federais e instituições estaduais.

LeiaJá também

--> Prazo de adesão ao Sisu 2017.2 começa nesta terça (9)

--> Candidatos têm até esta sexta para se inscrever no Enem

--> Inep divulga exemplo de Enem em vídeo

Em uma semana, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 3.417.104 inscrições, segundo balanço divulgado na segunda-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A expectativa é que mais 3,5 milhões se inscrevam até o fim do prazo, às 23h59, no horário de Brasília, de sexta-feira (19). 

As inscrições foram abertas na última segunda-feira (8). Os interessados em participar do exame podem se inscrever pela internet, no site do Enem. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar a taxa de R$ 82. O prazo vai até o dia 24 deste mês.

##RECOMENDA##

Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Caso haja problema na hora da inscrição, os candidatos podem ligar para o Inep pelo telefone 0800 616161. O atendimento é das 8h às 20h, no horário de Brasília.

LeiaJá também

--> Enem: história de Pernambuco merece atenção dos feras

--> Confira dicas para fazer uma senha segura do Enem

--> Enem terá número inferior de inscrições, diz ministro

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou os novos pesos e notas mínimas para a seleção de alunos através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ao todo, 22 cursos de todos os campi da instituição de ensino tiveram alterações, uma delas no curso de medicina do Campus Agreste, em Caruaru, em que o peso de matemática foi diminuído e o das provas de linguagens, redação e Ciências Humanas foi elevado. Medicina na unidade Recife não teve alterações.

O LeiaJá entrevistou professores de cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para saber o que eles acharam da mudança e como as alterações devem impactar a concorrência pelas vagas, o perfil dos alunos da universidade e a vida dos candidatos que estão buscando uma vaga na UFPE. 

##RECOMENDA##

Matemática como base das Ciências da Natureza

Para o professor de matemática Marconi Sousa, que dá aulas no Conexão Vestibulares e no Centro de Estudos Renato Saraiva, a mudança nos pesos do curso de medicina é negativa por deixar a prova de matemática com um peso menor que redação e Ciências Humanas. “Não estou desmerecendo as Ciências Humanas, mas matemática tem uma quantidade de questões maior no Enem. Os alunos que querem cursar medicina precisam saber bem as matérias de Ciências da Natureza, que têm o conhecimento da matemática como base”, diz o professor, que também destaca que as provas de Linguagens, Ciências Humanas e redação têm, juntas, peso seis, enquanto matemática e Ciências da Natureza têm peso quatro para o aluno que deseja cursar medicina na UFPE em Caruaru. Marconi também salienta que os alunos que buscam a aprovação devem estar bem preparados em todas as áreas do conhecimento.

"Essa mudança tende ao equilíbrio"

O professor Artur Barbosa, que dá aulas de biologia no curso Esquadrão e no Grupo Essencial de Aprovação, tem uma visão diferente. Ele concorda que medicina no Campus Agreste teve a mudança mais significativa, mas acredita que o aumento dos pesos de áreas como redação e Ciências Humanas junto à redução do peso de matemática não causa prejuízo e sim equilíbrio aos pesos do curso de medicina, além de melhorar o nível do alunado da universidade através da seleção de alunos que têm mais conhecimento de várias áreas. “Eu concordo com isso, porque alguns cursos pegam alunos que não passaram na sua primeira escolha e tentam outro curso, então essa medida melhora o nível dos estudantes. Sobre o curso de medicina, existe uma tendência de eles valorizarem as áreas de natureza e humanas. Acho que essa mudança tende a um equilíbrio, buscando alunos que estejam bem em todas as áreas ao fortalecer também os pesos de outras áreas e pegando alunos que não sejam bons apenas em química, física e matemática”, opina o docente.

"Dois pesos e duas medidas"

O professor de matemática Darlan Moutinho dá aulas na Universidade de Pernambuco (UPE) e no curso de português Fernanda Pessoa. Ele afirma que a mudança no peso de Ciências Humanas já era esperada por ser uma demanda de alunos do Diretório Acadêmico do curso de Medicina do Campus Agreste. No entanto, ele acha que o peso de matemática deveria ter sido mantido no mesmo valor que o do Campus Recife. 

“Essa mudança era aguardada, pois os alunos do Agreste queriam um curso mais humanizado. No entanto, o tamanho da prova de matemática me faz achar esse peso pequeno. É uma prova grande, de 45 questões, então o valor de referência dela continua alto”, diz o professor.  

Darlan também comentou a decisão da UFPE de deixar o curso de medicina com pesos diferentes em cada campus, o que para ele é um ponto negativo. “Se você olhar de forma crítica soa estranho a mesma universidade, o mesmo curso, adotando dois pesos e duas medidas para as notas em cada campus. Para mim, se era para mudar, que fosse nos dois campi e não apenas no Agreste”.

Humanização e valorização da escrita

A professora de português, literatura e redação Fernanda Pessoa dá aulas no curso preparatório que leva o seu nome e acha que a mudança mais significativa foi o curso de medicina de Caruaru. Para ela, a mudança foi positiva, pois elevou o peso das Ciências Humanas e de redação, fazendo com que a universidade selecione alunos que escrevam e se comunicam bem

“Na minha opinião, a mudança não tira a importância de matemática, que ainda tem uma prova com um grande número de questões no Enem, e o aluno vai entrar mais preparado, mais bem instruído. Foi um aumento muito importante para aumentar a qualidade de escrita do aluno que entra na faculdade e traz mais humanização para os futuros médicos que teremos, o que já é uma demanda do Diretório Acadêmico de Caruaru desde que o curso foi criado”, explica Fernanda.

No primeiro dia de inscrição, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou 510.541 inscritos, de acordo com balanço divulgado às 19h pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições foram abertas na manhã de segunda-feira (8) e vão até as 23h59 do dia 19 de maio, na página do Enem. A expectativa é que cerca de 7,5 milhões se inscrevam no exame. 

O termo Enem ficou entre os mais comentados no Twitter durante todo o dia. Diversos usuários reclamaram de dificuldades em concluir a inscrição, de lentidão e falhas no sistema. Segundo o Inep, tratam-se de casos pontuais.

##RECOMENDA##

A autarquia alerta que para se inscrever o interessado deve ficar atento ao tempo. Cada página fica aberta por até dois minutos. Se depois desse período não houver qualquer ação, o sistema avisa o participante que o sistema se tornará inativo em alguns segundos e o candidato terá que retomar o processo de inscrição. 

Inscrições

Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar taxa do exame, que este ano é R$ 82. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 24 deste mês.

Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o CadÚnico e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As provas serão aplicadas em dois domingo consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.

Caso haja algum problema na hora de inscrição, os candidatos podem ligar para o Inep pelo telefone 0800 616161. O atendimento é das 8h às 20h, no horário de Brasília.

LeiaJá também

--> Enem terá número inferior de inscrições, diz ministro

--> Confira o que mudou para o Enem 2017

 

--> Universidade abre inscrições para refugiados via Enem

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram na manhã de hoje (8). A previsão era que o sistema fosse aberto às 10h, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) diz que a abertura foi antecipada para as 8h. Às 11h, 29.783 pessoas tinham concluído suas inscrições no exame. Dessas, 17.670 são do sexo feminino e 12.113, do sexo masculino, segundo balanço do Inep. A expectativa é que cerca de 7,5 milhões se inscrevam até o dia 19.

Nas redes sociais, enquanto alguns candidatos relatam que se anteciparam e já garantiram a inscrição, outros relataram instabilidade no sistema. Estudantes reclamam que não conseguem concluir a inscrição. Além disso, reclamam de lentidão no site e, logo no início, da ausência das imagens necessárias para a autenticação e prosseguimento das inscrições.

##RECOMENDA##

No início da inscrição, o candidato deve preencher os campos solicitados com o CPF e data de nascimento. Em seguida, é necessário que marque a figura solicitada para autenticação no sistema. Alguns estudantes reclamaram que as opções não apareciam: "Primeiro desafio ENEM 2017: Marcar uma opção invisível", reclama usuário do Twitter, que publicou uma foto da página, que não mostrava as opções.

"Se fazer a inscrição do Enem 2017 já ta difícil, imagina a prova", diz outro usuário da rede social. "Se você conseguir completar a inscrição, já passou", brinca outra.

Outra usuária diz que teve sucesso na inscrição: "Acabei de fazer minhas inscrição do Enem pelo celular. Que top, nem travou".

Os candidatos reclamam também do aumento da taxa de inscrição do exame, que esse ano é de R$ 82. No ano passado, o exame custou R$ 68. "É inscrição do Enem ou é open bar no camarote?", diz usuário do Twitter.

Sobre o custo do exame, segudo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a correção não só levou em conta a variação de preços pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como incorporou variações de anos anteriores que deixaram de ser aplicadas e parte da diferença entre o custo do exame e a taxa de inscrição.

Atualmente, o Inep cobre cerca de 70% do custo do exame. No ano passado, por exemplo, o custo, de R$ 91,49 por participante, foi R$ 23,49 acima do valor pago. A autarquia diz que, mesmo com a alta, a inscrição no Enem está abaixo da média dos vestibulares do país, que é R$ 140.

Inscrições

As inscrições para o Enem começam hoje (8) e vão até as 23h59 do dia 19 de maio, na Página do Participante. A taxa do exame este ano é R$ 82. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.

Pelas regras do edital, estão isentos da taxa de R$ 82 os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o CadÚnico e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Caso haja algum problema na hora de inscrição, os candidatos podem acionar o Inep pelo telefone 0800 616161. O atendimento é das 8h às 20h, no horário de Brasília.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 iniciaram na manhã desta segunda-feira (8), através do site do Enem, e seguem até o dia 19. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram mudanças na realização do exame após a uma consulta pública sobre a aplicação das provas, que serão realizadas em dois domingos consecutivos, 5 e 12 de novembro. Confira o que mudou no Edital do Enem 2017:

Taxa

##RECOMENDA##

A taxa de inscrição passou de R$ 60 no ano passado para R$ 82 em 2017. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o aumento do valor que os estudantes que não têm direito a isenção precisam pagar se deve ao acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) que não eram repassados para o valor. 

“Antes que me perguntem, nós tivemos um ajuste desse preço em razão do IPCA acumulado que não foi aplicado no ajuste da taxa, e no IPCA deste ano. São 14% (de aumento) de IPCA acumulado e 6% do IPCA deste ano”, disse Maria Inês em entrevista coletiva.

Isenção de taxa

Os participantes que desejarem solicitar a isenção da taxa de inscrição devem apresentar, no ato da inscrição, documentos que comprovem a renda da família, incluindo o Número de Identificação Social (NIS), para que possam ser beneficiados com a isenção. Estudantes de escolas públicas ou de instituições privadas com bolsa integral também têm direito à gratuidade. Nos anos anteriores, era preciso apenas apresentar uma declaração de que o estudante se enquadrava nos critérios de baixa renda definidos pelo edital.

Distribuição das provas 

Também houve alteração na ordem de realização das provas entre os dias. Nos anos anteriores, os participantes faziam as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza no primeiro dia e de Linguagens, Matemática e Redação no segundo. De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Inep, a distribuição das provas foi alterada por pedidos dos participantes e para o ENEM 2017. No primeiro dia serão feitas provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação, com 5 horas e meia de duração. No dia seguinte, Matemática e Ciências da Natureza com duração de 4 horas e meia.

Marcação de cor 

Os cadernos de prova continuarão tendo cores diferentes, porém a marcação da cor da capa no cartão de respostas não será mais realizada, pois os cadernos terão, na capa, o nome e o número de inscrição dos participantes. A transcrição da frase de segurança para o caderno de respostas continua sendo obrigatória.

Laudo para atendimento especial

Os estudantes com deficiência e outras condições que gerem a necessidade de atendimento especial deverão fazer a solicitação de uma hora adicional para realização das provas entre outras condições no ato de inscrição. Também na inscrição os participantes deverão enviar os laudos médicos que comprovem a necessidade do atendimento. 

Videolibras

Outra novidade é a opção de realizar a prova com auxílio de um vídeo com as questões da prova traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para participantes com deficiência auditiva. A aplicação será em salas especiais com um tradutor para cada dois candidatos (para traduzir dúvidas pontuais sobre de vocabulário) e a tradução por vídeo. Os procedimentos devem ser solicitados no momento da inscrição.

Treineiros 

Os alunos menores de idade até o dia da primeira prova do Enem 2017 e que não tenham ainda concluído o Ensino Médio devem se inscrever na condição de treineiros e não poderão utilizar suas notas para concorrer a vagas em instituições de Ensino Superior.

Maiores de 18 anos sem Ensino Médio Completo

Os participantes com mais de 18 anos que não tenham concluído o Ensino Médio não precisarão ser treineiros e poderão utilizar a nota do exame para ingressar no Ensino Superior. Para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio os estudantes deverão realizar, a nível municipal ou estadual, um teste específico.

Aplicativo

Foi desenvolvido no ano passado um aplicativo do Enem para celular que funciona nas plataformas Android e IOS. Em 2017, o aplicativo ganhou uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Os espelhos da redação também poderão ser conferidos através do app.

LeiaJá também

--> Enem vai começar com provas de Redação e português 

--> Isenção no Enem precisa de comprovação de baixa renda

--> Enem: maiores de 18 anos não precisam ser treineiros

Semanalmente, o LeiaJá publica um programa dedicado aos estudantes. O Vai Cair no Enem conta com dicas exclusivas para os feras que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio, que será realizado em novembro deste ano.

Nesta edição, escolhemos a matéria de química, muitas vezes considerada a dor de cabeça dos candidatos. Porém, no Vai Cair no Enem, o professor Berg Figueiredo mostra como a disciplina pode ser entendida sem problemas. Confira:

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

O Instituto de Bragança, em Portugal, formalizou a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como forma de seleção para alunos brasileiros através da assinatura de um convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na última quinta-feira (6). O instituto é a 20ª instituição portuguesa a utilizar o ENEM como forma de seleção.

São ofertados 42 cursos de graduação e 33 cursos de mestrado, sendo alguns ministrados em português e inglês. De acordo com o presidente do instituto, a mensalidade de 1.090 euros anuais pode ser dividida em 10 prestações. "Hoje, um estudante brasileiro gastaria cerca de 350 euros mensais para viver em Bragança, incluindo mensalidade, moradia e alimentação”, adiantou.

##RECOMENDA##

Confira a lista de instituições portuguesas que usam o ENEM como forma de seleção: 

Universidade de Coimbra, Universidade de Algarve, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto Politécnico de Beja, Instituto Politécnico do Porto, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Instituto Politécnico de Coimbra, Universidade de Aveiro, Instituto Politécnico de Guarda, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade da Madeira, Instituto Politécnico de Viseu, Instituto Politécnico de Santarém, Universidade dos Açores, Universidade da Beira Interior, Universidade do Minho, Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, e Instituto Politécnico de Bragança.

LeiaJá também

--> Enem é reconhecido por universidade portuguesa

--> Mais instituições de Portugal passam a aceitar o Enem

A Faculdade Integrada de Pernambuco (Facipe) promoverá um aulão solidário para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no próximo sábado (8), das 8h às 12h e das 14h às 17h, na unidade Nossa Senhora do Carmo, localizada na Rua Barão de São Borja, 433, no bairro da Boa Vista.

Serão ministradas aulas de Filosofia e Sociologia, Biologia, Química, História, Matemática e Física, pelos professores Felipe Genú, Filipe Carthagenes, Rogério Lemos, Valdemir França, Valter Júnior Careca e Jarbas Gomes. Para participar, os interessados devem prencheer o formulário de inscrição online, onde também escolherão qual das opções de alimentos levarão para doação.

##RECOMENDA##

Os treineiros do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem consultar suas notas. São os participantes que fizeram o exame, mas não concluíram o ensino médio no ano passado. Na edição de 2016, foram mais de 1,3 milhão treineiros, que representaram 16% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio.

Para saber como foi seu desempenho nas provas objetivas, você pode consultar a nota no aplicativo do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ou na página do participante, no endereço enem.inep.gov.br/participante. Já os espelhos das redações devem ser divulgados até o dia 10 de abril. Essa divulgação encerra a edição de 2016 do Enem. 

##RECOMENDA##

O Ministério da Educação (MEC) anunciou medidas que fortalecem o papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) apenas como prova de seleção para o ensino superior. Este ano, o exame deixa de certificar o ensino médio. Além disso, a pasta decidiu não mais divulgar os resultados do Enem por escola.

Até o ano passado, os estudantes com mais de 18 anos poderiam usar o desempenho no Enem para receber o diploma do ensino médio. Para isso precisavam alcançar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação. Cerca de 11% dos inscritos conseguiam esse resultado anualmente e obtinham a certificação.

##RECOMENDA##

Agora, a certificação será feita exclusivamente pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), aplicado atualmente no Brasil e no exterior. “É o exame adequado para este fim”, diz a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

A pasta também decidiu pelo fim da divulgação do Enem por escola, que até o ano passado era divulgado no segundo semestre do ano seguinte à aplicação do exame. A intenção era que as escolas tivessem acesso às informações sobre a atuação dos estudantes nas provas do Enem e pudessem reforçar o ensino em determinados conteúdos. As escolas poderiam conhecer as médias de qualificação dos candidatos, assim como a porcentagem de estudantes participantes e o desempenho deles em cada uma das provas.

Segundo o Ministro da Educação, Mendonça Filho, as informações geram rankings e são utilizadas pelas escolas como "propaganda falsa". "O Enem não é um exame que possa permitir avaliação adequada de cada unidade escolar, e quando se faz propaganda utilizando um ranqueamento indevido a partir de uma prova como essa, está se fazendo propaganda enganosa, e o MEC não pode convalidar esse tipo de comportamento", disse.

Para medir a qualidade das escolas, a pasta passará então, a partir deste ano, a usar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Agora, todas as escolas públicas e privadas, que ofereçam ensino médio, serão avaliadas. Até o ano passado, a avaliação da etapa era feita por amostragem, ou seja, apenas alguns alunos faziam o exame. Cada uma das escolas passará então a ter o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado. 

A polêmica do ranking

Por ser de fácil compreensão por parte do público, o ranking começou a ser amplamente explorado sobretudo nas primeiras divulgações dos indicadores por escola principalmente pela imprensa. O problema é que os ranqueamentos não raro comparavam escolas em situações socioeconômicas diferentes e que tinham, por exemplo, diferentes índices de participação no Enem. Como não se trata de uma avaliação obrigatória, algumas escolas com poucos participantes acabavam sendo comparadas a escolas com mais participantes, o que influenciava nos resultados.

Ao longo dos anos, no entanto, o Inep buscou qualificar a análise, incentivando comparações entre escolas inseridas em um mesmo contexto. Outros indicadores passaram a ser divulgados para apurar a análise do desempenho das escolas, como a permanência dos alunos durante todo ou parte do ensino médio e a formação dos professores. No ano passado, o próprio Inep propôs rankings alternativos.

Repercussões

As escolas particulares viram o fim da divulgação do Enem por escola como algo positivo. “A impossibilidade do ranking para nós é maravilhoso. Vão acabar com uma série de medidas que desvirtuam o resultado da avaliação do Enem”, afirmou a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios.

Para o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Idilvan Alencar, a média do Enem por escola “não representa a qualidade da escola”. Ele avalia como positiva a avaliação pelo Saeb e pede que os resultados sejam divulgados de forma célere, para que os estados tenham tempo de realizar as devidas mudanças nas escolas. Os estados concentram a gestão da maior parte das escolas públicas de ensino médio.

A mudança trouxe também reações contrárias. “O que eu acho mais estranho é ter a informação do Enem e não divulgá-la”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave) e ex-presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. “Sonegar informações não pode ser visto como avanço. A interpretação desses dados é aberta. Ter a informação permite que as pessoas avaliem da melhor forma, conforme os melhores critérios”, defende.

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad também criticou a medida. Haddad foi o responsável por reformar o Enem e permitir, desde 2009, a utilização do exame para a seleção de vagas do ensino superior. “A decisão do MEC de não divulgar os resultados do Enem por escola vai na contramão das políticas públicas de acesso à informação, além de desrespeitar a determinação do Plano Nacional de Educação (PNE) de incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurada a sua universalização (tornando o exame obrigatório para concluintes), ao sistema de avaliação da educação básica", diz em nota divulgada no Facebook.

O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, deixará de certificar o ensino médio a partir de agora e valerá apenas como prova de seleção para o ensino superior. O anúncio foi feito pelo Ministério da Educação. Até o ano passado, os estudantes com mais de 18 anos podiam usar o desempenho no Enem para receber o diploma do ensino médio. Para isso precisavam alcançar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Agora, isso será feito exclusivamente pelo ENCCEJA, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, aplicado atualmente no Brasil e no exterior. A pasta também decidiu pelo fim da divulgação do Enem por escola, que até o ano passado era divulgado no segundo semestre do ano seguinte à aplicação do exame.

##RECOMENDA##

A intenção era que as escolas tivessem acesso às informações sobre a atuação dos estudantes nas provas do Enem e pudessem reforçar o ensino em determinados conteúdos. As escolas podiam conhecer as médias de qualificação dos candidatos, assim como a porcentagem de estudantes participantes e o desempenho deles em cada uma das provas. Para medir a qualidade das escolas, a pasta passará então, a partir deste ano, a usar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica. Agora, todas as escolas públicas e privadas, que ofereçam ensino médio, serão avaliadas.

Até o ano passado, a avaliação da etapa era feita por amostragem, ou seja, apenas alguns alunos faziam o exame.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (Inep) ampliou o prazo da consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o dia 17 de fevereiro. A consulta foi aberta no dia 18 de janeiro, pela internet, e terminaria amanhã (10).

Qualquer pessoa pode participar. O Inep enviou um e-mail convidando os 6,1 milhões de participantes do Enem 2016 para opinarem sobre aspectos que podem ser mudados no exame. Até as 10h de hoje (9), 414 mil pessoas participaram da consulta pública.

##RECOMENDA##

Com base nas respostas, o Ministério da Educação (MEC) poderá modificar o exame ainda este ano. Uma das principais mudanças poderá ser aplicação das provas em apenas um dia. Atualmente, o Enem é aplicado em dois dias – um sábado e um domingo. A prova seria menor e teria, no máximo, 100 questões – hoje são 180.

Consulta pública

Na consulta pública, disponível na internet, há quatro questões sobre o Enem. Em uma delas a pessoa define o formato, de um ou dois dias. Sendo dois dias, ainda é possível sugerir se as provas devem ser aplicadas em dois domingos ou mesmo em um domingo e uma segunda-feira, que seria feriado escolar.

Uma das questões é livre para que a pessoa dê as próprias sugestões. E a última pergunta é sobre a realização do Enem por computador. A ideia não é nova e vem sendo discutida desde 2012. No entanto, o ministro da Educação, Mendonça Filho, já disse que é inviável executar uma mudança como essa neste ano, e que pode haver, no máximo, testes de aplicação.

 

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) disponibilizou 384 vagas no Sistema de Seleção Unificada (SiSu) distribuídas pelos campi de Recife, Pesqueira e Barreiros. Os candidatos precisam ter feito as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016. As inscrições podem ser feitas até as 22h59 da próxima sexta-feira (27), no horário de Recife.

Há vagas para os cursos de análise e desenvolvimento de sistemas, design gráfico, gestão em turismo, gestão ambiental, radiologia e engenharia civil em Recife; de bacharelado em enfermagem e engenharia elétrica, no Campus Pesqueira; e de licenciatura em química, no Campus Barreiros.

##RECOMENDA##

Todos os cursos são de segunda entrada (com início das aulas no mês de agosto) e metade das vagas é destinada a candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. No site do IFPE, é possível consultar as maiores e menores notas de acesso para cada curso no ano passado. O resultado da chamada regular será divulgado no dia 30 de janeiro.

O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta quinta-feira (19) os cursos e instituições públicas de ensino superior que oferecem vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu0. Quem fez o Enem 2016 pode consultar as 283 mil vagas disponíveis na página da internet do Sisu. O número de vagas é 4% maior que no ano passado. Já a inscrição no programa será entre os dias 24 e 27 de janeiro.

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio foram divulgadas nessa quarta-feira e podem ser acessadas no site 'participante do Enem'. A nota é usada para disputar uma vaga nos programas federais Prouni, Sisu e Fies.

##RECOMENDA##

O Ministério da Educação abriu uma consulta pública para discutir mudanças no Enem. O ministério estuda a possibilidade de que a prova seja feita toda em computador e não em papel com é hoje e de reduzir de dois para um dia o tempo de aplicação das provas do Enem, como explicou o ministro Mendonça Filho.

Segundo ele, a redução da aplicação do Enem para apenas um dia pode ocorrer ainda neste ano. A consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio ficará aberta até o dia 10 de fevereiro e qualquer cidadão pode opinar na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma mudança expressiva para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que promove o ingresso dos estudantes nas instituições de ensino através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com publicação veiculada no Diário Oficial da União, na última quinta-feira (5), os candidatos terão mais flexibilidade na utilização das notas

Anteriormente, os estudantes terceiranistas ou os candidatos que já concluíram esse ciclo tinham, praticamente, as mesmas chances para ingressar nas universidades que utilizam o Sisu para a seleção. Nesse contexto, a nota estabelecida para aprovação era a média de todas as competências, sendo elas Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação e Matemática e suas Tecnologias.

##RECOMENDA##

Com a nova proposta pelo MEC, esse formato vai ser alterado e agora, o critério de seleção será decidido pelas instituições de ensino. Conforme o Ministério, a portaria amplia opções de peso e de notas mínimas estabelecidas. Sendo assim, haverá três opções: a média geral das competências, o peso da nota mínima para cada uma das provas ou uma média com notas dessas duas opções.

De acordo com o professor de química Berg Figueiredo, esse novo modelo atende totalmente a Reforma do Ensino Médio, que foi apresentada pelo MEC no segundo semestre de 2016. “Quando o MEC dá espaço para as instituições optarem pelos formatos de média geral ou notas mínimas das disciplinas específicas, automaticamente o Ministério quer reforçar o projeto da Reforma do Ensino Médio. A seleção vai partir do princípio das habilidades e da afinidade que o aluno possui na área de atuação”, falou. “Aquela ideia do aluno estudar o que quer recai totalmente para essa mudança”, completou o docente.

Ainda segundo o professor, mesmo sendo considerado um ‘novo’ formato’, a proposta retoma, de certa forma, aos modelos dos vestibulares tradicionais. “Em minha opinião, com essa proposta, o MEC retorna ao estilo da Covest, por exemplo, no qual o candidato era aprovado através do desempenho das disciplinas específicas, o que vai ser positivo para os alunos que possuem mais discernimento em relação ao que querem. Já para os estudantes que ainda estão na dúvida será mais complicado”, considerou.

Com essas mudanças, a decisão recaiu para as universidades que devem definir as notas de ingresso no Sisu. Para o professor de redação Diogo Xavier, as instituições vão escolher o tipo de aluno que deve entrar, caso tenham o critério da média mínima das disciplinas. “Anteriormente, se o aluno não tivesse uma boa pontuação em matemática, mas tivesse boa nota em outras disciplinas e optasse pelo curso de engenharia, consequentemente, a média geral o ajudaria a ingressar. Com essa média mínima, os estudantes terão que se dedicar mais as competências de acordo com o curso escolhido”, explicou.

A partir dessa perspectiva, o educador Diogo ainda falou que caso a média mínima seja adotada, os cursinhos de isoladas serão mais procurados. “A expectativa é que com essa alteração da média mínima, os estudantes recorram ainda mais as isoladas”, concluiu. 

LeiaJá também

--> MEC emite nota para esclarecer Reforma do Ensino Médio

--> MEC divulga novidades para uso de notas do Enem no Sisu

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão sendo aplicadas nesta terça-feira (13) e na quarta-feira (14), para as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). Na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), aproximadamente 79 socioeducandos estão realizando o exame.

A unidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, conta com o maior número de candidatos, chegando a quantidade de 36 pessoas. Em Caruaru, no Agreste, são 14 inscritos. As provas serão aplicadas dentro das unidades socioeducativas, e com o apoio dos Agentes Socioeducativos (ASEs), de acordo com informações da assessoria. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

-Privadas de liberdade, 54 mil pessoas farão o Enem

-MEC congela expansão de vagas em universidades federais

 

Os gabaritos oficiais dos cadernos de questões da segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2016 foram divulgados pelo Ministério da Educação na manhã desta quarta-feira (7). O material, que também inclui os cadernos de questões, está disponível para os estudantes que fizeram prova nos dias 3 e 4 de dezembro na Página do Participante e também no aplicativo ENEM 2016, onde o estudante deve digitar suas informações de login e senha. É possível baixar os arquivos.

As notas serão divulgadas no dia 19 de janeiro, para todos os participantes, inclusive aqueles que fizeram o exame nos dias 5 e 6 de novembro. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Feras consideram segundo dia do Enem mais complicado

--> Abertura de portões tranquila do primeiro dia do Enem

--> Universitários que fraudaram Enem serão expulsos

--> Exame do Enem abrirá para consulta pública em 2017

--> 'Caminhos para combater o racismo' é o tema da redação

--> Segunda aplicação do ENEM acontece sem problemas, diz INEP 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando