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O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles reforçou que mantém sua intenção em ser candidato a presidente da República pelo MDB e não considera a hipótese de ser vice em uma chapa encabeçada por outro presidenciável. Afirmando que um candidato de centro estará no segundo turno, Meirelles avalia que outros nomes do mesmo campo não tem um potencial de crescimento de votos maior do que ele.

"A minha candidatura é a de presidente. Não estou considerando a hipótese de ser vice-presidente porque não estou convencido de que outros candidatos do que eu chamo do centro democrático têm um potencial de votos realmente maior do que o nosso", declarou o ex-ministro, durante debate promovido pela Insper Jr. Consulting, consultoria gerida por alunos de graduação do Insper,

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Figurando com 1% nas intenções de voto em pesquisas eleitorais, Meirelles repetiu que a crença em seu potencial de crescimento está ancorada em quatro características demandadas por eleitoras que ele julga ter: competência, experiência, seriedade e honestidade.

Para o ex-ministro, a "sensação de bem-estar" com o crescimento da economia vai beneficiar candidatos reformistas e evitar que candidatos "populistas" vençam o pleito.

Ele comentou que a saída do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) do cenário muda o quadro eleitoral. Para o ex-ministro, haverá uma dispersão até o período das convenções partidárias, entre final de julho e agosto, e uma dispersão menor até setembro, antes do primeiro turno.

Meirelles disse ainda esperar que o "fracasso" do governo de Dilma Rousseff (PT) tenha sido tão "profundo" que sirva de lição para o eleitor escolher seu candidato.

Enquanto o presidente Michel Temer estabelece conversas com o PSDB, que lançou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato, Meirelles disse que não acredita em "acordo de bastidor" e que o critério para definir candidatos em aliança deve ser o potencial eleitoral. "Outros poderão tomar a mesma decisão de desistir, acredito que essa consolidação será natural porque eu não acredito muito em acordo de bastidor", declarou. "Só o potencial eleitoral, de fato, é que vai definir isso."

Após uma averiguação policial realizada nessa segunda-feira (23), foi encontrado um plantio de maconha cultivado por quatro homens no Assentamento Alegre, localizado na Fazenda Mucambo, na zona rural de Orocó, no Sertão de Pernambuco. Os suspeitos irão responder por tráfico e associação para o tráfico.

Segundo a polícia, foram encontradas duas mil covas, totalizando aproximadamente dez mil pés de maconha, além de 488g de sementes da mesma droga. O efetivo prendeu os suspeitos ainda dentro das roças. Eles foram encaminhados juntamente com o material apreendido para a Delegacia de Cabrobó, onde foram autuados em flagrante delito.

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Por André Cabral

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que se filiou nesta terça-feira, 3, ao MDB, disse que deixará a pasta "até sexta-feira", mesmo sem a garantia de que será o candidato à Presidência pelo partido. "Estamos, no momento, entrando no partido e coloco meu nome à disposição do partido para discutirmos os próximos passos", disse, em coletiva de imprensa após o evento na sede do MDB, em Brasília, que contou com a participação de caciques do partido, incluindo o presidente Michel Temer.

Sobre sua saída da Fazenda, mesmo sem garantia, Meirelles disse inicialmente que essa seria uma decisão a ser tomada nos "próximos dois dias", mas depois, diante a insistência dos repórteres, admitiu: "devo ficar até a sexta-feira, essa é a data definida".

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Meirelles reiterou que tem "um projeto de candidatura à Presidência", mas que a composição da chapa que concorrerá pelo partido ainda será discutida e levará em conta pesquisas. "Vamos aguardar", afirmou, completando que considera essa decisão "um pouco cedo dentro do processo eleitoral". "Agora entrando no partido, vamos discutir quais os próximos passos e evidentemente qual a melhor composição partidária", destacou. "É importante que isso (candidatura) tenha sucesso eleitoral."

Operação Skala

Questionado se a Operação Skala, que chegou a prender pessoas próximas a Temer, seria um ponto a seu favor para ser o cabeça de chapa no lugar do presidente, Meirelles afirmou que "isso não está sendo objeto de discussão neste momento". "Na medida em que a definição dos candidatos de partido vai ocorrer na convenção, no mês de agosto, quando estiver se aproximando teremos essa definição", disse Meirelles.

Reconhecimento

Tentando se esquivar de respostas mais assertivas sobre a candidatura do MDB, Meirelles disse que o importante é que "se reconheça o que aconteceu no País, na economia" e afirmou que esse legado tem que ser defendido. Na avaliação do ministro, ainda é um pouco cedo dentro do processo eleitoral para que a população reconheça o crescimento dessa "sensação de bem-estar".

"É muito importante que aguardemos para que aconteça o inevitável, que o crescimento econômico e da renda aumente cada vez mais a sensação de bem-estar da sociedade e isso vai se refletir nos índices (eleitorais)", avaliou.

Meirelles disse que sua meta é "poder contribuir com o País". "O importante é isso: o meu compromisso de fato de servir ao País. Já o fiz em outras posições", destacou lembrando, por exemplo, sua passagem pelo Banco Central. Meirelles foi presidente da autoridade monetária durante todo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante seu discurso no ato de filiação, o ministro, inclusive, usou uma frase que era bastante utilizada pelo ex-presidente petista de que o país só seria justo "quando o filho do operário tiver as mesmas oportunidades de um filho de um médico". "E igualdade de oportunidades não é uma bandeira da esquerda ou da direita", alfinetou.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), nesta quarta (28), desembarcou no Recife para participar de uma palestra sobre economia. O auxiliar ministerial de Temer, durante coletiva de imprensa, se utilizou de um discurso otimista diante de um cenário político conturbado. Meirelles chegou a afirmar que "o país vai bem". 

O ministro falou que a inflação está no nível mais baixo desde 1998. “E isso que é fundamental e importante para a população: emprego e inflação baixa, portanto, o país vai bem”, afirmou com convicção. 

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Meirelles falou, com muita confiança, que as empresas começaram a investir novamente ressaltando que as pernambucanas também podem continuar investindo e fazendo com que a economia do estado “cresça fortemente nos próximos anos como tem potencial”. 

O possível pré-candidato a presidente do Brasil também falou que as empresas que estavam demitindo trabalhadores não estão mais. “Aos poucos, cada vez vai ficar mais claro para a população que o país está melhorando muito e que isso é resultado dessa administração”. 

Sobre a baixa popularidade do governo Temer, ele desconversou. “É normal que, após uma recessão tão grande, a população ainda esteja com a sensação difícil. O desemprego ainda está muito elevado, a inflação já caiu, mas as pessoas não sentiram isso completamente, mas a melhora do país na dimensão do que ocorreu é uma questão de tempo para ser totalmente sentida pela população”, justificou. 

Henrique Meirelles salientou que também áreas como educação, saúde e segurança estão melhorando garantindo que o governo está trabalhando “fortemente” nesse sentido. Ainda elogiou sua própria equipe do ministério. “Todos os secretários da Fazendo que eu escolhi são secretários de nível internacional, inclusive a imprensa chamou do “time dos sonhos” porque são todos secretários de grande qualificação e de respeito”. 

Cotado para concorrer à Presidência da República, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, disse, nesta quarta-feira (28), que encomendou pesquisas de intenções de votos para aferir a sua popularidade, o que os eleitores esperam do novo presidente e as preferências diante da sua eventual candidatura. O auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) vai analisar os resultados no início da próxima semana e, no dia 3 de abril, se filiará ao MDB, deixando o PSD. Na legenda emedebista, ele está mais próximo da disputa e vem descartando a possibilidade de ser vice de Temer.

"Estou concluindo pesquisas, vou analisar durante o fim de semana, e estaremos conversando com o presidente Temer para chegar a melhor conclusão : se eu serei de fato o candidato ou ele", salientou, durante uma palestra no Recife sobre as conquistas econômicas do país e os desafios para 2018, para uma plateia com cerca de 150 membros do Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide-PE). "O que quero é que o Brasil tenha condições de fazer boas escolhas e tenha a possibilidade de ter uma boa gestão e continuidade de crescimento", completou.

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Ao avaliar a conjuntura e se dispor para presidir o país, Meirelles disse que tem "uma responsabilidade grande" com o Brasil depois de ter chegado ao patamar empresarial que ele sempre almejava. O ainda ministro também salientou que a possível disputa também depende de condições eleitorais.

Henrique Meirelles também negou que tenha se criado um mal estar entre ele e o presidente Michel Temer diante do pleito. "Caso Temer também decida ser candidato vamos conversar para entrar em consenso e ver o melhor para o país. Não tem mal estar", garantiu, deixando claro que a agenda no Estado não foi para pedir o apoio do empresariado local. 

Durante a palestra, o titular da Fazenda fez um apanhado das ações da sua gestão, salientando que a recessão do país acabou e o Brasil não terá mais crises periódicas graças a aprovação do teto de gastos públicos, capitaneado por ele. 

O presidente Michel Temer confirmou nesta segunda-feira, 26, ao Broadcast Político que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vai deixar o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou Temer à reportagem em rápida conversa por telefone. O presidente disse ainda não ter decidido quem substituirá Meirelles.

A estratégia do MDB é ter uma opção interna caso o projeto de reeleição do presidente Michel Temer não decole. Para começar a impulsionar o nome de Meirelles, Temer levou a tiracolo o ministro da Fazenda em um giro pelo Nordeste na semana passada. O anúncio de Temer antecipa o próprio Meirelles, cuja intenção era anunciar sua decisão somente no dia 2 de abril, em Portugal.

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A cúpula quer que ele permaneça como uma espécie de "plano B" para o caso de Temer não conseguir viabilizar sua candidatura e desistir de entrar no páreo. Para viabilizar a estratégia, o ministro vai se filiar ao MDB. Se o presidente não recuar, porém, o MDB avalia que Meirelles pode ser vice na chapa.

O ministro nunca escondeu a intenção de concorrer à Presidência, mas enfrentava dificuldades para pôr de pé seu projeto eleitoral. Filiado ao PSD, Meirelles não tem apoio de sua própria legenda - que negocia com o PSDB do governador e presidenciável Geraldo Alckmin - e não obteve garantia de candidatura em partidos menores, como PRB, PSC e PHS.

Substitutos

Na conversa com Temer em que acertou sua saída do Ministério da Fazenda, Meirelles sugeriu ao presidente dois nomes para substitui-lo: o do secretário-executivo da Pasta, Eduardo Guardia, e o do secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida. Líder do governo no Senado e presidente nacional do MDB, o senador Romero Jucá (RR), porém, quer emplacar o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para Fazenda.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Esmeralda, entre Duartina e Lucianópolis (SP), na manhã desta quarta-feira, 7. Cerca de 350 sem terras participam da ação, que reivindica que a área seja destinada para a Reforma Agrária. A propriedade pertence a empresa Argeplan, do amigo pessoal de Temer, João Baptista Lima Filho, o Coronel Lima.

A fazenda foi citada nas delações do empresário Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud. O executivo afirmou que ouviu do deputado federal Paulinho da Força, do Solidariedade, que Michel Temer possui uma fazenda no interior de São Paulo em nome da Argeplan ou mesmo do Coronel Lima. A defesa de Temer nega ter ligação com o imóvel.

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Joesley Batista, que também prestou depoimento no inquérito dos Portos, em 15 de fevereiro, também falou da fazenda. Disse que "se recorda que Paulinho da Força comentou com ele que existe uma fazenda no Estado de São Paulo, em nome do coronel Lima ou de sua empresa Argeplan, mas que na verdade seria de Michel Temer; que inclusive Paulinho sempre expressava para o depoente, quando estava irritado com Michel Temer: "uma hora nós vamos invadir aquela fazenda dele".

É a terceira vez que o MST ocupa a propriedade. De acordo com dirigentes a ocupação tem o objetivo de "denunciar a ilegitimidade" do governo Temer e de se posicionar contra a "agenda de retrocessos para a classe trabalhadora". Eles reivindicam ainda a área e todas as áreas adquiridas por corrupção devem ser destinadas para Reforma Agrária.

A Polícia Militar afirmou que a ocupação foi pacífica e que monitora a situação.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, aceitou, nesta quarta-feira (31), o pedido de exoneração do secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa. Segundo o governo, ele alegou motivo pessoal. O cargo será ocupado, a partir próxima segunda-feira (5), pelo atual subsecretário de Fazenda, Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes.

Pezão agradeceu e elogiou o desempenho de Gustavo Barbosa à frente da secretaria e disse que a competência e o empenho são as melhores palavras que descrevem a participação dele à frente da Fazenda. Elogiou ainda a forma como ele conduziu a pasta em um período difícil para o Rio de Janeiro, com destaque para a elaboração do Regime de Recuperação Fiscal do estado. “Nos auxiliando na construção e aprovação do Regime de Recuperação Fiscal, que já está recolocando o estado na rota do desenvolvimento”.

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Barbosa também agradeceu o companheirismo do governador Luiz Fernando Pezão no processo para superar a crise financeira nos últimos anos e completou que se sentiu orgulhoso por ter ocupado o cargo na Secretaria de Fazenda.

O futuro secretário Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes é analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.

O presidente Michel Temer diz acreditar que o eleitor brasileiro vai votar na "segurança e na serenidade" em outubro, o que não apenas ajuda a desenhar o perfil dos candidatos à Presidência com chances de vitória como leva a uma conclusão: "As pessoas estão cansadas de tudo isso (a confluência de crises) e vão querer a continuidade, a manutenção do nosso programa de governo, que está recuperando a economia e a tranquilidade. Ninguém quer aventura".

Em conversa no Palácio do Jaburu, residência oficial, Temer elogiou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu preferir que o ministro Henrique Meirelles (PSD) continue na Fazenda a disputar a eleição e opinou que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) tende a disputar a reeleição à Presidência da Câmara, mas "só tem a ganhar" ao se movimentar pela sucessão presidencial.

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Segundo Temer, Alckmin preenche os requisitos de "segurança e serenidade". Quanto à falta de apoio do governador nos piores momentos do presidente, nas duas denúncias do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, Temer relevou: "Não sei exatamente porque, mas nunca fui rancoroso. Ele (Alckmin) deve ter tido os motivos dele, e isso passou". Ambas as denúncias - uma sob acusação de corrupção passiva e outra por obstrução da Justiça e organização criminosa - foram barradas pela Câmara no ano passado.

Ao se dizer "amigo do Geraldo há muitos anos", ele relatou que tem falado sempre com Alckmin e que ambos tinham até combinado voltar juntos do Fórum de Davos, na Suíça, no dia 25, mas o governador lembrou que é o dia do aniversário de São Paulo e ele não poderia se ausentar da festa.

Para Temer, é o oposto: é conveniente estar fora do País no dia 24, data em que está marcado o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ele, porém, decidiu ir a Davos, entre os dias 22 e 25, porque deve integrar o seleto grupo de chefes de Estado e de governo com direito a discurso no Congress Hall, o auditório principal do fórum, com cerca de 1,5 mil lugares. Além do brasileiro, que vai falar da evolução e dos indicadores positivos da economia desde a crise de 2015 e 2106, devem discursar ali também o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os líderes da Índia e, possivelmente, da Argentina.

"Será uma excelente chance para mostrar aos grandes investidores do mundo tudo o que estamos fazendo no Brasil", disse ele na conversa com o jornal O Estado de S. Paulo, em que falou também sobre a pré-candidatura de Maia, que, aliás, vai assumir a Presidência enquanto ele estiver na Suíça.

"O Rodrigo está se movimentando muito, mas ainda acho que a prioridade dele é se reeleger para a Presidência da Câmara, que é um cargo excepcional. De qualquer forma, ele não tem nada a perder, só a ganhar. E é aquela história, 'se colar, colou'", disse o presidente, enfatizando que não tem candidato.

Reforma

Para Temer, "a sucessão presidencial só começa a partir de março" e a prioridade é aprovar a reforma da Previdência na Câmara em 19 de fevereiro. Ao ser questionado se já tem os 308 votos necessários, a resposta é de pronto: "Ainda não, mas vamos ter".

Segundo ele, há sinais de que deputados antes refratários à proposta começam a se dizer mais flexíveis, por três motivos: a proposta final está enxuta, a população começa a entender a sua necessidade e os candidatos querem se livrar desse debate na campanha. Ele, porém, reclamou da Justiça, que suspende as propagandas do governo pró-reforma, mas não as das corporações contrárias a ela.

Outro argumento para deixar a eleição para março: "O ambiente ainda está muito confuso. Por exemplo: o MDB (seu partido) vai ter candidato? Um candidato próprio ou alguém que migre de outra sigla?" Esse poderia ser o caso de Meirelles, hoje filiado ao PSD. Temer elogiou "a inteligência e a capacidade política" do ministro, mas admitiu: "Ele seria um grande presidente, mas, para mim, é claro que é muito melhor que fique na Fazenda".

Outros dois ministros-chave do governo também não confirmaram se saem ou ficam: Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Raul Jungmann (Defesa), que têm boas chances de ficar. Com um sorriso, Temer desmente as versões de que terá dificuldade para substituir os pelo menos 13 ministros que vão se desincompatibilizar para concorrer em outubro: "Você nem imagina! Todo mundo quer ser ministro!". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na recomendação que fez ao Ministério da Fazenda em relação a um eventual repasse de R$ 600 milhões ao Rio Grande do Norte, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) alerta que a operação, que serviria para pagar salários, configuraria precedente jurídico para que os demais Estados e mais de 5,5 mil municípios reivindicassem o mesmo tratamento no campo político e/ou judicial. "Se esse dinheiro for liberado para pessoal, é o início de uma sangria de bilhões de reais na União. Adeus ajuste fiscal", disse o procurador Júlio Marcelo de Oliveira.

O governo federal repassou R$ 2,9 bilhões ao Rio de Janeiro no ano passado, mas a operação tinha características distintas, uma vez que o dinheiro era destinado a garantir a segurança em um evento internacional, os Jogos Olímpicos.

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A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast, , serviço em tempo real do grupo Estado da Agência Estado, antes da manifestação do MP-TCU e também do envio da carta pelo Ministério da Fazenda, que o órgão foi surpreendido pela gravidade exposta pelo Rio Grande do Norte, uma vez que o próprio Estado vinha negociando novas operações de crédito com aval da União. O Estado não tem dívida com a União, mas mesmo assim não conseguiu nos últimos anos regularizar sua situação financeira.

A secretária falou antes da manifestação do MP-TCU e também do envio da carta pelo Ministério da Fazenda. Ela explicou que o Tesouro estruturou um relacionamento com os Estados baseado em contrapartidas para um ajuste estrutural, mesmo que gradual. "Nós não vemos condições de escapar dessa lógica de relacionamento. É impossível inferir qual Estado fez um ajuste adequado e qual está com menos problema. Tem um risco moral embutido muito alto", afirmou a secretária.

O Tesouro enviou uma missão técnica ao Rio Grande do Norte para avaliar a situação financeira do Estado. Além disso, o Banco Mundial negocia com o Estado crédito novo para que o governo estadual possa reequilibrar suas contas, em troca de medidas de ajuste fiscal. As características são semelhantes às do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), do governo federal, que suspende por três anos as dívidas dos Estados com a União, desde que sejam adotadas medidas de reequilíbrio das contas, incluindo até mesmo a venda de empresas estaduais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Fazenda descartou socorrer o Rio Grande do Norte por meio de repasse de recursos do Orçamento, que seriam usados para o pagamento de salários atrasados dos servidores, segundo apurou o Estadão/Broadcast, serviço em tempo real do grupo Estado da Agência Estado. O ministério enviou uma carta ao governador do Estado, Robinson Faria (PSD), comunicando a decisão. A negativa abriu uma crise com o governo estadual, que tinha conseguido o patrocínio do Palácio do Planalto para a operação e esperava ver o dinheiro até o fim deste ano.

Na véspera do Natal, o governador chegou a prometer no Twitter que os salários atrasados dos servidores seriam pagos nos próximos dias, a partir da edição de uma medida provisória que estava sendo negociada pelo Mistério do Planejamento para transferir R$ 600 milhões do governo federal.

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Mesmo com o aval do Planalto, a operação enfrentava resistência da área econômica, que vê na concessão de um socorro desse tipo um precedente de alto risco no relacionamento com os Estados. Na carta encaminhada ao governador, o secretário executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, argumentou que parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) inviabilizava a operação.

O procurador Júlio Marcelo de Oliveira recomendou na última sexta-feira que a equipe econômica impedisse a realização da operação diante do risco de descumprimento da Constituição e da Lei de Responsabilidade Fiscal ao destinar o dinheiro para pagamento de pessoal. O próprio governador deixou claro que os salários dos servidores seriam pagos com a ajuda federal. "A recomendação serve para esclarecer qualquer possível dúvida que alguém ainda pudesse ter (sobre a legalidade da transferência) e servir de alerta, sim. Isso é crime de responsabilidade", disse Oliveira.

Na carta, Guardia diz que o parecer do MP-TCU é "conclusivo" e que a operação de "natureza voluntária" afrontaria o princípio da equidade na transferência dos recursos federais entre os Estados. O secretário chegou a dizer que essa mesma avaliação já tinha sido feita por diversos ministros do TCU durante o julgamento da consulta feita pelo Ministério do Planejamento à corte de contas em relação a essa questão. Mesmo assim, no entanto, o plenário do TCU deu aval à operação.

Guardia disse ainda que o governo estuda outras alternativas e que a Fazenda está à disposição para discutir soluções para o problema fiscal do Rio Grande do Norte. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a decisão repercutiu negativamente no Estado, que promete retaliar.

O secretário de Tributação do Rio Grande do Norte, André Horta, disse não ter recebido a carta e preferiu não comentar a decisão. A reportagem não conseguiu contato com o governador até o fechamento desta edição. O Ministério da Fazenda disse que não iria comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse acreditar que, como presidente da República, teria condições de colocar o Brasil nos trilhos. Ele foi questionado sobre o tema em entrevista à Rádio Tupi (RJ), e respondeu afirmativamente. "Acredito que sim. Já na posição de ministro da Fazenda, conseguimos tirar o Brasil da maior recessão da história. O Brasil já voltou a crescer, portanto acredito que teremos condição de ampliar esse trabalho", afirmou.

Meirelles, no entanto, repetiu que irá tomar a decisão sobre ser ou não candidato apenas em março ou abril do ano que vem. "Estou totalmente concentrado na retomada da economia. Vou procurar fazer um trabalho o mais abrangente possível", garantiu.

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Previdência

Embora o próprio governo comece a admitir a votação da reforma da Previdência apenas em 2018, Meirelles afirmou que as discussões sobre a reforma começarão nesta quinta-feira e disse esperar que a votação na Câmara dos Deputados ocorra no início da próxima semana.

Perguntado se a reforma passará no Congresso Nacional, Meirelles disse acreditar que sim. Ele destacou que existem muitos países onde não foi feita reforma a tempo e lembrou o caso da Grécia, que cortou 14 vezes os benefícios pagos a aposentados "Isso é um absurdo e não vai acontecer no Brasil porque vamos passar na hora certa. A reforma da Previdência é necessária por justiça social", completou.

O ministro ressaltou que a economia está dando sinais de melhoras, mas que, quando começa a crescer e gerar emprego, o "bem estar" demora um pouco a ser percebido. "Ainda resta um número de desempregados, que vai diminuindo a cada mês. A economia está crescendo, deve crescer na média 1% neste ano e próximo de 3% em 2018", declarou.

Na entrevista à rádio fluminense, o ministro também foi questionado sobre a ajuda dada pela União ao Estado do Rio de Janeiro e disse que o Ministério da Fazenda está mobilizado para viabilizar a concessão de empréstimo com garantia da União para o Estado nesta semana. "Isso vai ajudar a pagar contas e os salários atrasados.

A psicanalista Eliane Berger, mulher do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, faleceu na madrugada deste domingo, dia 12 de novembro, após luta de vários anos contra o câncer. Nos últimos dias, houve piora do quadro de saúde e fora registrada falência múltipla dos órgãos.

Guido Mantega e Eliane Berger eram casados há quase duas décadas e a doença foi detectada ainda quando o economista ocupava o cargo de ministro da Fazenda.

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Trabalhadores de uma fazenda leiteira na Flórida batem, chutam e perfuram a pele das vacas com barras de aço, denunciou uma organização de defesa dos animais em um vídeo chocante que viralizou na internet.

Um dos empregados que aparecem no vídeo maltratando as vacas foi demitido, e os demais foram suspensos, disse nesta sexta-feira (10) à AFP Brittny Krause, porta-voz da Florida Dairy Farmers, que reúne mais de 130 granjas neste estado do sudeste dos Estados Unidos.

O vídeo editado de cinco minutos mostra vários funcionários batendo e chutando as vacas. Também as torturam com uma barra de aço, que fincam na cabeça e nas costelas dos animais, para forçá-los a permanecer dentro da sala de ordenha.

"As novas mães são socadas em suas sensíveis mamas", diz o narrador.

A Animal Recovery Mission (ARM), uma organização com sede em Miami que investiga os maus-tratos a animais, informou que o vídeo foi gravado por um agente disfarçado que trabalhou em agosto na granja Larson Dairy em Okeechobee, no centro da Flórida.

"Como resultado dos golpes contínuos e fortes, as vacas caem no chão", disse a ARM em um comunicado. "Batiam nelas repetidas vezes sem motivo aparente, e as feridas profundas e abrasões não tratadas eram evidentes".

O xerife do condado de Okeechobee, Noel Stephen, abriu uma investigação de maltrato animal na granja Larson Dairy, mas esclareceu que as instalações não serão fechadas porque as vacas ainda têm que ser ordenhadas.

"Haverá uma investigação criminal e acredito que haverá acusações criminais", disse Stephen na quinta-feira em uma conferência de imprensa.

O dono da granja, Jacob Larson, afirmou em um comunicado que "o comportamento que aparece neste vídeo vai contra tudo que nós acreditamos e não será tolerado".

A rede de supermercados Publix, a maior da Flórida, informou que suspendeu os pedidos da Larson Dairy Farm.

O vídeo foi divulgado na quinta-feira e, na manhã de sexta-feira, acumulava mais de 17.000 reproduções.

O governo vai enviar até a semana que vem ao Congresso Nacional um projeto de nova lei de recuperação judicial que deve beneficiar cerca de 7 mil empresas. A equipe econômica espera reduzir para dois anos, em média, a tramitação de todo o processo de recuperação judicial - esse tempo hoje é de sete ou oito anos.

Com a segunda denúncia contra Michel Temer, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta semana, a estratégia do governo é usar "avanços na economia" para barrar o novo pedido de afastamento do presidente, desta vez pelos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça.

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Por meio da sua conta no Twitter, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que essas empresas poderão retomar suas atividades, garantindo empregos e ajudando na recuperação da economia. "A proposta traz muitas sugestões para que as empresas tenham condições de quitar dívidas e voltar a produzir", disse.

Entre elas, informou o ministro, estão medidas para facilitar a tomada de empréstimos novos e outras formas de levantamento de recursos. Segundo ele, outras áreas do governo federal já estão analisando o texto que ficou pronto no Ministério da Fazenda.

Negociação

Henrique Meirelles já tinha explicado ao Estadão que o projeto dará mais poder aos credores, viabilizando a negociação de ativos das empresas, além de regular melhor a sucessão empresarial. "Muitas vezes, é de interesse dos trabalhadores e credores vender determinado ativo, mas é difícil pela questão do passivo contingente que pode ser assumido pelo comprador", afirmou.

O ministro também destacou a importância da mudança da lei para viabilizar a concessão de novos financiamentos para que a empresa tenha condições de sobreviver durante o processo de recuperação judicial. O governo quer, com a nova lei, reduzir os risco para os interessados em comprar empresas em dificuldades. A ideia é evitar que o passivo de um grupo contamine o ativo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar localizou na madrugada desta segunda-feira, 11, três pessoas que haviam sido levadas como reféns após um assalto a uma fazenda em Batatais (SP). As vítimas ficaram mais de 15 horas em poder dos bandidos e foram abandonadas no meio de um canavial.

Teriam participado do assalto, que começou na manhã de domingo, 10, pelo menos cinco pessoas. As vítimas foram levadas em uma perua Kombi e ao serem soltas pediram socorro em uma usina de álcool e açúcar. Elas não apresentavam ferimentos.

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Antes disso, as Polícias Civil e Militar, contando com o apoio de um helicóptero, realizaram um grande cerco na região para tentar prender a quadrilha. Uma caminhonete usada pelos criminosos havia sido furtada em maio e foi abandonada na fuga, assim como uma picape roubada na fazenda durante o assalto.

Os dois homens presos foram identificados: Robson Ribeiro de Carvalho, de 33 anos, e Igor César Rodrigues, de 18 anos. Eles teriam confessado o crime e foram pegos quando fugiam em um táxi, que acabou interceptado pela polícia. A identidade das vítimas foi mantida em sigilo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu indenização de R$ 100 milhões após flagrar pessoas em condições análogas à escravidão em Cuiabá-MT. Foram encontrados 23 trabalhadores em tais condições, incluindo uma grávida de oito meses e um adolescente de 17 anos.

Na ação civil pública, o MPT pede que sejam condenados por danos morais coletivos os sete sócios da fazenda - Bruno Pires Xavier, Cyro Pires Xavier, Gláucia Pires Xavier Cardone, Rosana Sorge Xavier, Sebastião Douglas Sorge Xavier, Susete Sorge Xavier e Silva Margaria Américo Pires Xavier - além de outras três empresas do grupo familiar, a Agropecuária Princesa do Aripuanã Ltda., a SSB-Administração e Participações Ltda. e a BX Empreendimos e Participações.

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Por causa do último flagrante e da reincidência, o órgão também pede a expropriação, para fins de reforma agrária, da fazenda e dos imóveis dos Sorge Xavier. Segundo o MPT, é competência da União expropriar propriedades rurais que não cumpram sua função social, com práticas que ferem a dignidade da pessoa humana, o valor social do trabaho, entre outros valores. 

Na fazenda, os trabalhadores eram designados para atividades de lavoura, serralheria e construção civil. Perto do alojamento, dispostas sem qualquer cuidado, havia várias bombas de veneno. Em torno delas, ciscavam as galinhas que depois serviam de alimento para os trabalhadores. Um menino de dois anos também costumava brincar nas próximidades.

A fiscalização constatou que a trabalhadora grávida lavava a roupa utilizada pelo companheiro para "bater" veneno. Não havia fornecimento de uniformes e equipamentos de proteção para os empregados.

Durante a operação, Marinaldo Veras Cavalcante, gerente da fazenda, teve a prisão em flagrante decretada. Os empregadores responderão por crimes previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Estão sujeitos às multas do Ministério do Trabalo e à inclusão de seus nomes na Lista Suja do Trabalho Escravo.

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Expropriação 

Para o pedido de expropriação, levou-se em conta o histórico predatório e escravagista da família Xavier no Estado do Mato Grosso, com o sistemático descumprimento de direitos sociais e humanos e exploração desenfreada de recursos naturais. Os procuradores descobriram que o patriarca Sebastião Bueno Xavier, falecido em 2016, é conhecido como um dos grandes produtores rurais do estado e foi considerado pelo ministro atual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senador Blairo Maggi, como "um dos grandes bandeirantes que ajudaram a construir o Brasil".

Os procuradores destacam que casos de desmatamento e escravidão estão intimimamente ligados. Além da devastação florestal, dois de seus filhos já figuraram no cadastro de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas às de escravo, mantido pelo governo federal desde 2003. Em julho de 2009, Rosana Sorge Xavier foi incluída por submeter 16 trabalhadores rurais a condições degradantes de trabalho na fazenda Santa Luzia. Essa propriedade já havia sido incluída na “Lista Suja”, anos antes, quando estava sob a responsabilidade de seu irmão, Sebastião Douglas Sorge Xavier.

Violência

O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) descobriu, durante a operação de resgate, que um ex-funcionário chegou a ser esfaqueado por outro trabalhador, sem ter recebido qualquer amparo dos patrões. Sozinho e sem parentes, ele aguarda o desfecho de ação ajuizada contra a Santa Laura Vicuña, onde trabalhou sem receber salário.

No primeiro alojamento inspecionado da fazenda, o chão era de cimento inacabado com trechos de terra batida. O banheiro ficava na área destinada aos homens, sendo improvisada uma fossa nos arredores da casa para uso das mulheres.

À noite, em razão da distância até a fossa, a trabalhadora grávida tinha que fazer suas necessidades no chuveiro. Não era fornecido material de limpeza ou papel higiênico.

De acordo com o MPT, tudo que havia na casa era adquirido por um encarregado e descontado dos empregados. Outro grupo de trabalhadores dormia em camas feitas de ripa de madeira além de beber água do poço, com gosto de lama. 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou comunicado no qual informa ter ocupado fazenda do Grupo Amaggi, pertencente à família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, localizada às margens da BR 163, no município de Rondonópolis (MT).

Segundo o MST, a ocupação faz parte da jornada nacional de luta pela reforma agrária com o lema "Corruptos, devolvam nossas terras!". O membro da coordenação nacional do MST, Alexandre Conceição, afirma em comunicado que "estamos lutando pela desapropriação de terras para assentar mais de 130 mil famílias e nela produzir alimento saudável na agroecologia e gerar empregos no campo".

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Mais de 300 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a fazenda Santa Rosa, no município de Piraí, região Sul Fluminense. A propriedade pertenceria ao ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira.

A informação sobre a ocupação foi divulgada pelo próprio MST. Segundo o movimento, a fazenda tem mais de 1.500 hectares de extensão.

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O ato integra a Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, organizada pelo MST, em que trabalhadores rurais têm como objetivo ocupar fazendas por todo o País que seriam ligadas a processos de corrupção ou a proprietários investigados. O movimento pede que as propriedades sejam destinadas a assentamentos de famílias sem terra.

Teixeira é investigado por um esquema de corrupção envolvendo a realização de jogos de futebol. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira, 25, que seja encaminhada ao Brasil a investigação conduzida por autoridades espanholas sobre o cartola. Ele é acusado de ser o principal responsável por um esquema de desvio de dinheiro de jogos da seleção brasileira.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou em 2013, acordos secretos permitiram que a renda dos jogos da seleção fosse desviada para uma empresa em nome de Sandro Rosell, aliado de Teixeira e ex-presidente do Barcelona. No mês passado, Rosell foi preso e a Justiça espanhola apontou que parte do dinheiro que ia para sua empresa, a Uptrend, terminava com o próprio Teixeira.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, protagonizou o que se pode chamar de um verdadeiro papelão, nesta sexta-feira (21), durante a 50ª Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula do Mercosul e Estados Associados. O auxiliar ministerial cochilou por diversas vezes durante o discurso do presidente Michel Temer (PMDB), na Argentina. 

O episódio aconteceu quando Temer discursava sobre trocar “fórmulas de trabalho” com todos os países do Mercosul. “Trata-se, portanto, meu amigos, de verdadeira mudança de paradigmas quando avançamos no livre-comércio”, dizia na ocasião, sem se dar conta da soneca do ministro. 

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Após a Cúpula, o Brasil deve tentar concluir acordos de cooperação entre Mercosul e União Europeia, o Canadá e alguns países da Ásia como a Índia, Coréia do Sul e Japão. 

Confira o vídeo:

 

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