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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), lançou nesta terça-feira, 21, o Programa Corujão do Câncer, que prevê atendimento a pacientes com câncer de estômago, colorretal, tireoide e próstata. Atualmente, 100 mil pessoas aguardam pela realização de exames na capital.

Em entrevista, Covas (PSDB) afirma que os pacientes precisam ter acesso mais rápido ao tratamento e realização de exames oncológicos, assim como ele teve.

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"Todo mundo acompanhou a história no fim do ano passado. Em uma quarta-feira eu me internei para tratar uma erisipela. Na quinta-feira, descobri que tinha virado uma trombose. Na sexta-feira, que havia uma embolia por conta desse quatro. No sábado, descobri que havia um tumor. No domingo, eu já sabia qual era o tumor e a extensão dele. Na terça-feira, eu comecei a quimioterapia. É inaceitável que o prefeito, que tem condições de pagar plano de saúde, tenha esse tipo de agilidade, e a população, que não tem condição de pagar plano de saúde, tenha que esperar dias para ter acesso ao tratamento", disse Covas.

Na primeira fase, que começa na quinta-feira, 23, serão ofertadas 2,3 mil vagas para exames de colonoscopia voltados a pacientes com idade acima de 65 anos, para detecção de câncer do intestino. A fila de espera do exame, para esse público, chega a 5 mil pessoas. Na capital paulista, somente não há fila de espera para oncologia infantil, segundo a Prefeitura.

"Nossa meta é zerar a fila de espera em três meses. A colonoscopia será feita em cinco hospitais: Tatuapé, Ermelino Matarazzo, Campo Limpo, Jabaquara e Mooca", afirmou Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde. "Vamos acrescentar 390 vagas às 11.040 vagas que temos anualmente para o tratamento dessas especialidades nos hospitais particulares parceiros", afirmou Aparecido. Hoje, 482 pessoas aguardam na fila de espera para a realização de novos exames para iniciar o tratamento.

A segunda fase do Programa Corujão do Câncer, que começará em março, dará prioridade para pacientes com câncer de pele, ginecológico, hematológico, neurológico, pneumológico, oftalmológico e pediátrico. Serão ofertadas 279 vagas para tratamentos nos hospitais parceiros.

Também será maior a oferta de outros exames, como ecocardiograma, densitometria óssea, ultrassonografia mamária, endoscopia e colonoscopia. Com o programa, o número de exames passará de 41.764 para 70.953. O tempo de espera é de 43 dias para a realização desses exames, que juntos tem fila de espera de 100 mil pessoas. "Em três meses, a gente zera a fila com relação a esses exames", disse o secretário.

O Hospital A.C. Camargo, Instituto de Câncer Dr. Arnaldo (CAVC), Hospital Municipal Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho - Vila Santa Catarina - administrado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e o Hospital Sírio Libanês participarão do programa por um período estimado entre dois e cinco anos. O custo mensal para o Município com cada paciente é de R$ 26 mil. O investimento total do programa é de R$ 15 milhões.

Em 2019, o Município de São Paulo atendeu 10.839 pessoas com câncer.

Tratamento

O prefeito Bruno Covas será internado na noite desta terça-feira, 21, no Hospital Sírio Libanês, no centro da capital paulista, para a realização da sétima sessão de quimioterapia. Ele luta contra um câncer desde outubro de 2019 quando foi diagnosticado com a doença.

O Ministério da Saúde reservou R$ 250 milhões a mais para aumentar o número de cirurgias eletivas a serem realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os repasses começam a ser feitos já em janeiro para diminuir as filas para 53 tipos de procedimentos que incluem catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além de cirurgia de astroplastia de quadril e joelho, entre outras com grande demanda.

Os procedimentos com maior demanda são os oftalmológicas, para tratamento de catarata e de suas consequências, e para tratamento de doenças da retina, seguida de cirurgia para correção de hérnias e retirada da vesícula biliar.

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De acordo com o Ministério da Saúde a expectativa é zerar a fila de espera de pacientes que aguardam por esses procedimentos, que não têm caráter de urgência e são de média complexidade.

As cirurgias eletivas, fazem parte do atendimento diário oferecido à população em hospitais de todo o país. Dados registrados no sistema de informação do SUS mostram que ao longo de 2018 foram realizadas 2,4 milhões de cirurgias eletivas em todo país. Até outubro de 2019, foram 2 milhões de procedimentos realizados em todos os estados brasileiros.

Os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela organização e a definição dos critérios que garantam o acesso do paciente aos procedimentos cirúrgicos eletivos, podem se programar para utilização os recursos de acordo com as demandas da população de cada estado. Confira o valor do repasse por estado.

Desde o Natal, cerca de 100 pais dormiram em uma fila por uma vaga para os filhos em um colégio da rede pública de Queimados, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Os genitores ficaram alocados na porta da escola até o início das matrículas.

A inscrição dos estudantes na instituição de ensino começou nesta sexta-feira (27), a partir das 8h, com a distribuição de senhas. Entretanto, de acordo com os pais, são poucas as vagas disponíveis e seria necessário acampar no local para garantir uma oportunidade, segundo uma reportagem transmitida pelo Bom Dia Rio.

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A fila no local foi realocada para dentro da instituição após uma equipe de reportagem aparecer no local. A prefeitura de Queimados informou que não há necessidade dos pais acamparem no local, pois o calendário de matrícula seria divulgado apenas nesta sexta (27), de acordo com as informações divulgadas pelo jornal.

Após a Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciar que aplicaria o Dispositivo Intrauterino (DIU), centenas de mulheres formaram uma fila enorme que chegou à área externa do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), nesta segunda-feira (17). Aproximadamente 450 pacientes já foram atendidas.

Em comunicado, a Secretaria de Saúde garantiu que todas as mulheres que procurarem a unidade nesta manhã (17) serão acolhidas e avaliadas. "Se o número de mulheres aptas for maior que a quantidade disponível do contraceptivo no Hmib, o agendamento a estas pacientes para a colocação do DIU será feito na Unidade Básica de Saúde (UBS), que é a porta de entrada para orientação quanto a este e outros métodos contraceptivos."

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A manhã desta quarta-feira (17) mal começou e as bilheterias da Ilha do Retiro já estavam repletos de torcedores à espera de garantir ingresso para a final do Pernambucano no domingo (21), na partida de volta contra o Náutico. Tanto nas bilheterias da sede como na do Arco, o fluxo de torcedores era grande.

Relatos feito por torcedores nas redes sociais davam conta que algumas pessoas chegaram a dormir na fila com receio de que não conseguissem adquirir seu ingresso. Nesta quarta, o Sport informou antes das 13h que os ingressos estão esgotados. A procura foi grande desde ontem, o que motivou a “vigília” do torcedor

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Luzinaldo Galdino, de 20 anos, foi um dos que chegaram de madrugada na fila: “Cheguei às 4h30 da manhã, já tinha bastante gente na minha frente, mais de 500 pessoas. Estou muito ansioso para se sagrar mais uma vez campeão e comemorar dentro de casa. Vai ser 2x0 Sport”, disse o torcedor, que garantiu seu ingresso por volta das 11h.

Mesmo chegando cedo, por volta das 5 da manhã, Mayara Vieira conta que na sua chegada já havia cerca de 300 pessoas na fila. A espera para comprar o seu ingresso durou horas. “Comprei ingresso só para mim, a fila toda foi para comprar um, mas estou com meus amigos e cada um vai comprar o seu. Espero que o Sport fique com a vitória, vai ser 2x0”, finalizou.

Com informações de Thayná Aguiar

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Está marcada para às 14h, desta terça-feira (9), a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde está prevista a apresentação do parecer do relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), sobre a admissibilidade da reforma da Previdência e, desde antes das 10h, parlamentares formam uma fila na entrada da sala do colegiado para garantir seus discursos sobre o assunto.

O deputado Coronel Armando (PSL-SC) foi o primeiro a chegar. Os deputados Pedro Uczai (PT-SC), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) estão entre os que decidiram enfrentar a fila para assegurar a possibilidade de fala.

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"Sou a primeira deputada da oposição na fila de inscrição para falar na CCJ hoje. A reunião, marcada para as 14h, vai começar a discutir o parecer sobre a legalidade da reforma da previdência. Esse ataque aos direitos do povo e aos mais pobres é inaceitável. O PSOL votará contra", escreveu Sâmia Bomfim no Twitter.

"Depois do ministro Guedes não responder nenhuma pergunta da oposição e mostrar o seu despreparo e descontrole na semana passada, continuamos prontos para barrar o fim da aposentadoria", também expôs Erika Kokay.

A proposta da reforma da Previdência é considerada prioritária pelo governo federal.

Foi preso nessa terça (12) um servidor público suspeito de vender vagas para cirurgias na rede pública, em Goiás, cobrando até R$ 2 mil de pacientes para que eles não precisassem ficar na fila de espera.

As investigações começaram em setembro de 2018, quando uma mulher tentou obter uma vaga e não conseguiu. Eder Alves da Rocha, de 51 anos, foi preso em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele confessou ter cometido o crime.

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O preso é funcionário comissionado da Prefeitura de Minaçu. Porém, não ficou comprovado que ele se utilizava desse cargo para cometer o crime. O delegado Rhaniel Almeida, responsável pela investigação, informou que Eder intermediava a realização de cirurgias, tanto eletivas quanto de urgência.

Os valores contados variavam de acordo com o tipo de operação e a complexidade. De acordo com o delegado, parte do dinheiro cobrado dos pacientes era repassado a funcionários das unidades em que os procedimentos seriam realizados.

A polícia identificou quatro servidores até o momento como auxiliares no esquema. “Ele tinha contatos com funcionários de Cais de Goiânia, que conseguiam fazer essa alteração na fila”, disse.

O investigado responderá pelo crime de corrupção ativa e pode ser enquadrado em outros delitos eventualmente comprovados na investigação.

Com informações da Polícia Civil de Goiás

A Polícia Civil de Pernambuco informou ao LeiaJá, na noite desta terça-feira (20), que o homem responsável pela divulgação de mais de 500 vagas de empregos em um suposto centro de compras pode ter problemas mentais. Diante das apurações das autoridades até o momento e do posicionamento de órgãos públicos, não existe plano de construção de um shopping nas proximidades da BR 101–Sul, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Depois de o anúncio das possíveis vagas de trabalho circular nas redes sociais, uma grande fila se formou no local, onde centenas de cidadãos desempregados tentaram desesperadamente entregar seus currículos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, na tarde desta terça-feira, familiares do rapaz que divulgou as supostas vagas procuraram o delegado Mamedes Xavier, da Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, e apresentaram laudos que podem comprovar a informação de que ele apresenta problemas mentais. Segundo a assessoria, o delegado conversou com o homem e identificou em seu discurso que ele acredita de fato que construiria um empreendimento na região nos próximos 15 dias.

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Ainda segundo a Polícia, por enquanto não haverá instauração de inquérito porque não foi comprovado crime. Não há, por exemplo, reclamação de que a suposta seleção estaria cobrando dinheiro para receber os currículos. Algumas das vagas oferecidas eram nas funções de eletricista, encanador, pedreiro, servente, gesseiro, bombeiro civil, serviços gerais, pintor, soldador, vendedor, gerente de loja, entre outras ocupações.

O suposto shopping, chamado nas redes sociais Palladium Santo Agostinho, possui o mesmo nome de um empreendimento localizado em Curitiba. No entanto, a empresa curitibana informou que não tem relação com centro de compras em Pernambuco. A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho também infirmou que “recebeu com surpresa a notícia dessa suposta construção e esclarece que não há qualquer projeto em análise na Secretaria de Planejamento e Controle Urbano”.

A Prefeitura do Cabo também adiantou que a área em questão da suposta construção está sob responsabilidade da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER). Ao LeiaJá, a Agência confirmou ser responsável pela área, mas não cravou a chegada de um shopping. 

“A AD Diper informa que o local onde se pretende construir o shopping citado está realmente inserido no Distrito Industrial implantado por esta agência na década de 1960. Porém, o lote em questão se trata atualmente de área privada destinada a empreendimentos econômicos, sob controle do Poder Público Municipal. Ademais, a AD Diper sequer foi consultada por parte dos investidores a respeito do empreendimento em questão”.

O rapaz chegou a dar entrevistas a veículos de imprensa detalhando as supostas oportunidades de trabalho, bem como soldados da Polícia Militar foram acionados para organizar a fila no local. As autoridades não detalharam, até o fechamento desta matéria, como o homem conseguiu ingressar no espaço e se apresentar como representante do suposto shopping center.

Na manhã desta terça-feira (20), fotos de uma fila quilométrica formada nas imediações da BR 101 - Sul, próximo às instalações da fábrica da Ambev, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, circularam nas redes sociais. Mensagens davam conta de que mais de mil pessoas foram ao local para participar de uma seleção de emprego para o Shopping Palladium Santo Agostinho, que, de acordo com um anúncio publicado também nas redes, será construído no terreno de uma antiga fábrica.

Segundo dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) trimestral divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 Pernambuco registrou o número de mais de 700 mil desempregados. Presentes nessa lista e também na fila quilométrica em busca de uma vaga, as amigas Sônia Silva e Valéria Lima saíram do município de Ribeirão, localizado Zona da Mata de Pernambuco, às 5h30 para participar da seleção. Animadas, elas encontraram uma fila gigantesca ao chegar. “Era por volta das 7h e já estava enorme. Tinha cerca de umas 2 mil pessoas. Uma agonia enorme. Estamos aqui na esperança de conseguir um emprego, como todos”, explica Valéria, que atua como cabeleireira, mas nunca teve a carteira assinada.

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Desempregada há mais de dez anos, Sônia ainda revela que tomou conhecimento da oportunidade por meio da amiga. “É um emprego, não é? Estou vivendo de bicos e corro para tudo que é seleção. Quando ela disse que viu no e-mail a vaga, me preparei e decidimos vir juntas”, conta. As duas esperavam sentadas em um pequeno batente à beira da grade do local há mais de 4 horas.

Com início marcado para 8h, a seleção acabou recebendo um número grande de interessados. Com tanta gente, a confusão foi grande. De acordo com os presentes, a grade do local foi arrombada e a dinâmica do processo seletivo foi modificada. “Eu estava já lá dentro, pronto para ser entrevistado junto com outras 20 pessoas. Mas a confusão foi tanta que quando alguns invadiram a administração decidiu cancelar e informaram que apenas receberam os currículos e depois ligavam. Uma pena. Cheguei muito cedo, mas não consegui. Vou esperar de toda forma”, detalha Aristóteles Júnior, de 32 anos. Dempregado há 2 anos, ele conta que já tem experiência na área de construção civil.

A falta de organização deixou diversos interessados frustrados. Antônio Herculano, de 56 anos, chegou às 6h20 na fila. Ele explica que tomou conhecimento da vaga por meio do whatsapp. “Mesmo com tanta desorganização, ainda tenho a esperança de conseguir uma oportunidade. Até com essa idade. Tenho experiência e cursos. Preciso do emprego. Lá em casa não trabalhamos nem eu, nem minha esposa. Temos dois filhos, qualquer coisa é bem vinda”, explica. Sem emprego há dois anos, Antônio conta que desconfiou a princípio da vaga. “Moro aqui no Cabo e não entendi como funcionaria um shopping aqui, mas decidi arriscar”, completa.

O baiano Edinelson dos Santos, de 32 anos, que veio a Pernambuco em busca de uma melhor qualidade de vida, passou mais de oito horas na fila. Ele explica que também recebeu a notícia da seleção pelo whatsapp e chegou às 2h da manhã. “Fui vendo a fila crescer e fiquei impressionado. Tenho que correr atrás. Sou eu por eu aqui no Pernambuco. Entreguei meu currículo ao rapaz. Espero que me chamem”, enfatiza. Ele ainda detalha que desconfiou da vaga por não ter conhecimento sobre o novo shopping. “Espero que seja verdade mesmo. Acordei muito cedo, não quero perder meu tempo”, reforça.

Depois da repercussão nas redes, as primas Cicleia Rodrigues, 31, e Jaqueline Santana, 30, chegaram ao local por volta das 11h da manhã. Com currículos em mãos, as duas estavam na Agência de Emprego do Recife, na Av. Rio Branco, no centro da cidade, e decidiram entregar a documentação na esperança da vaga. “Estou desempregada há dois anos e oito meses e minha prima há mais de um ano. Estamos juntas na luta por uma oportunidade. Estavámos no facebook e apareceu a publicação com a seleção. Não sei o que esperar desse shopping, mas na necessidade a gente vai e demonstra interesse para todas as empresas”, admite Cicleia.

A seleção foi compartilhada no perfil de uma rede social da suposta empresa. Na publicação, são descritas mais de de 500 vagas em diversas áreas. A suposta contratação será imediata e selecionados colaborarão com na construção do empreendimento, que tem data marcada para inauguração no próximo dia 1º de dezembro. A publicação ainda informa que o processo seletivo será realizado apenas nesta terça-feira (20). Para participar, interessados devem levar currículo e documentação necessária para contratação.

Entre as oportunidades disponibilizadas estão vagas para eletricista, encanador, pedreiro, servente, gesseiro, bombeiro civil, serviços gerais, pintor, soldador, vendedor, gerente de loja e outros.  O novo centro comercial seria locado em uma área rodeada de indústrias e promete a entrega de 320 lojas e funcionamento das 9h às 00h. A equipe de reportagem do LeiaJá entrou contato com os responsáveis da seleção, mas os mesmos preferiram não atender a imprensa.

O Shopping tem o mesmo nome de um empreendimento em Curitiba (PR). Ao ser procurada, a empresa curitibana explica que não tem nenhuma relação com o novo centro comercial previsto para Pernambuco. A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho afirmou, por meio de nota, que “recebeu com surpresa a notícia dessa suposta construção e esclarece que não há qualquer projeto em análise na Secretaria de Planejamento e Controle Urbano”. A nota ainda detalha que a área está sob a tutela da AD DIPER - Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. A reportagem ainda aguarda posicionamento da Agência em relação a construção do shopping.

Em Maracaibo, cidade que já foi considerada a Arábia Saudita da Venezuela por sua ampla reserva de petróleo e pela riqueza proporcionada pela commodity, os moradores fazem fila para comprar carne estragada já que não é mais possível refrigerar alimentos em razão da falta de energia constante - realidade da região há mais de 9 meses e que tem piorado recentemente.

Algumas pessoas ficam doentes depois de comer carne podre, mas como elas são vendidas a preços baixos, em muitos casos essa tem sido a única maneira que muitos venezuelanos encontraram para ingerir proteína em um país cada vez mais afetado por uma severa crise econômica.

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"(A carne) tem um cheiro forte, mas é só enxaguar com um pouco de vinagre e limão", explica Yeudis Luna, pai de três garotos, enquanto compra cortes de carne já escurecida em um açougue nesta que é a segunda maior cidade da Venezuela.

Os venezuelanos enfrentam a pior crise econômica na histórica do país, que tem as maiores reservas conhecidas de petróleo do mundo. Serviço básicos como água encanada e energia elétrica se tornaram luxo para grande parte da população.

O presidente socialista Nicolás Maduro culpa uma "guerra econômica" travada pelos Estados Unidos e outras potências capitalistas pela situação do país. O governador do Zulia, Estado onde fica Maracaibo, Omar Prieto, disse recentemente que a administração trabalha para acabar com os blecautes constantes, mas que ainda não é possível dizer quando a situação será normalizada.

A extensa área portuária de Maracaibo, às margens de um vasto lago, era um dos principais centros de produção de petróleo da Venezuela, de onde saia cerca de metade do petróleo bruto do país, que era embarcado para todo o mundo.

A ponte sobre o Lago Maracaibo é uma lembrança de quando a situação do país era melhor. A estrutura de oito quilômetros de comprimento, construída há cinco décadas, brilhava à noite com milhares de luzes, ligando a cidade ao resto da Venezuela. Maracaibo era limpa e movimentada e tinha muitos restaurantes internacionais.

Hoje, as luzes da ponte não são mais acesas e plataformas de petróleo quebradas se espalham pelo lago, cujas margens estão poluídas. Os centros comerciais outrora luxuosos caíram em ruínas e as empresas internacionais deixaram a cidade.

Nos últimos nove meses, os moradores de Maracaibo tem sofrido com os apagões constantes. E as coisas ficaram ainda pior depois que no dia 10 um incêndio destruiu a principal linha de energia que abastecia essa cidade de 1,5 milhão de pessoas.

As geladeiras se tornaram peças de decoração na maioria casas e as carnes passaram a estragar rapidamente. Pelo menos quatro açougues vendem carne apodrecida em Las Pulgas, o mercado central de Maracaibo.

O açougueiro Johel Prieto conta que a falta de refrigeração fez com que um lado inteiro de uma grande peça de carne apodrecesse. Ele admite que triturou grande parte e misturou com uma peça de carne fresca, na tentativa de mascarar a deterioração.

Uma bandeja de carne moída e de outros cortes acinzentados expostos em seu balcão a céu aberto é alvo das moscas - e de um fluxo constante de clientes. Alguns usam essa carne para alimentar seus cães, mas muitos cozinham para suas famílias, explica Prieto.

"É claro que eles comem a carne - graças a Maduro" diz o açougueiro. "A comida dos pobres é comida estragada."

Do outro lado da rua, em outro comércio, um açougueiro - sem camisa e fumando um cigarro - oferece bandejas de cortes escurecidos."As pessoas estão comprando", afirma José Aguirre, enquanto descarrega um lote de frango estragado.

Luna, um vigia de estacionamento de 55 anos de idade, levou um quilo de cortes bovinos para casa sabendo que estavam em condições inadequadas para consumo.

No ano passado, sua mulher foi para a Colômbia e o deixou com os filhos os três filhos, de 6, 9 e 10 anos. Segundo Luna, ela não aguentava mais passar fome e, desde então, ele não tem notícias da companheira.

Para preparar a carne, o vigia diz que primeiro a lava com água e depois a deixa de molho durante a noite em vinagre. Ele espreme dois limões e a cozinha com tomate e cebola.

Atualmente, Luna e seus filhos só conseguem comer carne apodrecida. "Estava preocupado que ficariam doentes por causa do mau cheiro", diz o vigia. "Mas só o mais novo teve diarreia e vomitou."

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), finalizada no mês passado, aponta que o tempo médio na fila para fazer exames médicos de imagem na cidade de São Paulo não diminuiu após o programa Corujão da Saúde. A promessa, que consta no plano de metas 2017-2020 da Prefeitura, era que exames prioritários seriam feitos em 30 dias e os demais, em até 60 dias.

Os auditores avaliaram que em outubro de 2016, antes da realização do Corujão, o tempo médio de espera para os seis exames de imagem alvo do mutirão (densitometria, ecocardiografia, mamografia, ressonância, tomografia e ultrassonografia) era de 99,9 dias. Em maio de 2017, após o anúncio do fim do Corujão, esse tempo era de 99,7 dias. Com o programa, a Prefeitura afirma ainda ter zerado a fila de 485 mil exames na rede municipal - isso não é contestada no relatório do TCM, adiantado pelo site de notícias G1.

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Por meio de nota, a Prefeitura contesta os apontamentos do órgão e reafirma que os exames têm sido feitos entre 30 e 60 dias. "Em um ou outro caso pontual, pode ocorrer um prazo um pouco maior, o que gera um aumento do tempo médio", diz. A Secretaria Municipal da Saúde afirma também que não foi notificada a respeito.

Ainda segundo a Prefeitura, a promessa era de que, depois de zerada a fila, o paciente esperaria para ser agendado - e não atendido - até 30 dias para casos mais simples e 60 dias para os mais complexos.

A auditoria, assinada pelo conselheiro Maurício Faria, foi feita com base no acompanhamento do sistema informatizado de exames, o Siga-Saúde. O voto do relator aponta falhas no sistema, como ausência de documentos que permitiriam melhor acompanhamento das filas, mas conclui que "o que se extrai dos levantamentos sintetizados no quadro reproduzido é que a fila para exames até diminuiu com o programa (Corujão). Mas, já no mês seguinte à previsão de encerramento, voltou a aumentar". Segundo ele, faltaram "medidas estruturantes efetivas" para a manutenção da realização de exames em prazo menor. Os técnicos do TCM também apontam falhas de controle na consulta de retorno, após a realização do exame.

Faria dá seis meses para a Prefeitura melhorar o sistema de acompanhamento de exames, com o cálculo do tempo de espera contando da entrada no sistema até a realização do exame, e não até a marcação da consulta.

Demanda

A Prefeitura informa ainda que "a demanda atual é de 45.262 procedimentos e a pasta tem 171.924 vagas livres". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A tradicional liquidação do Magazine Luiza ocorre nesta sexta-feira (5) nas diversas lojas do Recife. Vários produtos são oferecidos com descontos de até 70%. A loja da Rua Concórdia, no centro do Recife, apesar de não estar lotada, apresenta um grande movimento de pessoas e longa fila de pagamento.

A fila, inclusive, deixa muitos consumidores impacientes. Mais de uma vez um funcionário precisou pegar o microfone e explicar que os atendentes do caixa estavam fazendo o máximo. “Essa fila não anda”, reclamava Claudenice Pereira, 42 anos, que esperava para pagar o ventilador.                                                                          

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Mesmo considerando o preço do ventilador em conta, Claudenice dizia não ter se surpreendido com os preços. Apesar das pessoas passando a todo momento carregando televisores e máquinas de lavar, o sentimento de descontentamento estava na boca de todos. 

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“Tem muita maquiagem”, disse o comerciante Antônio Carlos, de 53 anos. “Se tinha promoção boa, as pessoas que chegaram antes de mim levaram”, ele completou.

O casal Kleber de Lima e Rosa Maria também esperavam na fila para pagar uma televisão. “O preço dela está mais caro do que o anunciado. Eu falei com o funcionário aqui e ele disse que eu estava enganado”, afirmou Kleber. Segundo Rosa Maria, mesmo com o valor diferente do que haviam visto, o aparelho ainda está mais barato e por isso estão levando. 

O gerente da unidade, Richard Lima diz que o movimento está positivo e que o lucro obtido em um dia de liquidação como esse equivale a cerca de 10 dias comuns. Questionado sobre a percepção de alguns fretistas do lado de fora, de que o movimento estava fraco, Richard respondeu: “Você viu o tamanho da fila? Isso é estar fraco? Para quem abriu às 6h o movimento está ótimo. Vá ali no outro lado da rua que você vai ver o que é fraco”. O gerente apontava para a loja da Laser Eletro, com funcionários na entrada, sem atender ninguém. 

A 3ª Vara da Fazenda Pública negou pedido de anulação de multa ajuizada por um banco particular contra o Estado de Pernambuco. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não divulgou o nome do banco.

A instituição bancária alegava ter sido injustamente multada pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) por ter ultrapassado um tempo razoável no atendimento a clientes de uma agência no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.

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O juiz Rafael de Menezes, em decisão sobre a multa, considerou determinação do Decreto 2.181/1997, que organiza o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e estabelece as normas gerais de aplicação das sanções administrativas, além do próprio Código do Consumidor.  O magistrado citou, ainda, que o valor da multa em R$ 121 mil está dentro do limite determinado por lei.

No julgamento, destacou-se que, apesar das facilidades trazidas pelos avanços tecnológicos, como caixas eletrônicos e aplicativos, uma parcela dos clientes ainda precisa de atendimento presencial. "Grande parte da população sem acesso à internet precisa comparecer às agências, pelo que devem ser atendidas com estrutura, dentro dos custos e bônus da atividade bancária", afirmou o juiz.

O último jogo do ano do Sport terá um imenso gosto de decisão. O Leão, que está lutando contra o rebaixamento, encara o Corinthians neste domingo (3), às 16h (horário do Recife), na Ilha do Retiro. E a importância da partida atraiu o torcedor. Desde a última quarta-feira (29), os ingressos para a partida já estão esgotados

Sem bilhetes, alguns torcedores do Sport viram nos ingressos direcionados para o Corinthians uma saída para acompanhar a partida. Na manhã deste sábado (2), uma grande fila se formou na bilheteria do estádio. Um torcedor leonino, que preferiu não se identificar, afirmou que chegou à Ilha do Retiro às 3h deste sábado (2), para tentar comprar o ingresso. “Tem mais de 500 pessoas aqui, na minha frente ainda há umas 50. Chegou gente aqui de 22h de ontem, para madrugar. E tudo torcedor do Sport. Estamos aqui à paisana. Infelizmente, como não tem mais ingressos para a torcida do Sport, vamos ter que torcer lá na torcida do Corinthians”. 

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Bruno César, também torcedor do Sport, garantiu que não tem nenhum tipo de receio de acompanhar o jogo no lado visitante. “A maioria que está comprando ingresso aqui são todos torcedores do Sport. Não vamos usar a camisa do Sport no jogo, porque se não, não vamos conseguir entrar. Mas esse era o único jeito”. 

Em resposta ao LeiaJá, a orientação da assessoria imprensa do Sport é de que esses torcedores não comprem os ingressos de torcida visitante. De acordo com a assessoria, não dá para identificar os torcedores rubro-negros, uma vez que eles estão sem a camisa do Leão. Mas, no dia da partida, a Polícia Militar ficará responsável por não permitir que torcedores identificados com algum elemento referente ao Sport acompanhe o jogo na torcida visitante, e vice-versa. Torcedores identificados do Corinthians também não poderão assistir à partida em áreas destinadas aos rubro-negros. 

Ao todo, 3 mil ingressos foram disponibilizados para a torcida visitante, e estarão á venda até as 17h deste sábado (2). Cada torcedor só poderá adquirir dois bilhetes e a compra só será realizada mediante a apresentação da carteira de identidade. Para evitar algum tipo de confusão, o Batalhão de Choque está no local acompanhando as vendas.

Confira a movimentação na bilheteria destinada aos visitantes:

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O torcedor da cobra coral conta agora com o serviço “Santa Cruz Bilheteria”, que permite a compra dos ingressos dos jogos através de aplicativo de smartphone. Segundo o Santa Cruz, esta é a primeira vez que um clube do Brasil passa a vender ingressos por aplicativo integrado com as catracas do estádio. 

Por enquanto, as vendas acontecerão apenas em caráter experimental, explicou o clube no Twitter. O serviço já está valendo para o jogo deste sábado (26) contra o CRB. O aplicativo está disponível para download nas lojas do Android e iOS. A iniciativa é uma parceria do Santa Cruz com a Stadia Tecnologia. 

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De acordo com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o principal objetivo é trazer mais conforto e segurança para o torcedor, já que pelo aplicativo ele poderá comprar os bilhetes através do cartão de crédito e terá a vantagem de usar uma catraca exclusiva de acesso ao estádio. 

No início da semana, o Fluminense lançou um aplicativo semelhante. “A diferença entre o projeto deles e o do Santa Cruz é que a solução deles está no leitor manual e a nossa será nas catracas de acesso. Ou seja, não precisaremos de auxílio manual. Será a própria máquina quem vai fazer todo o trabalho”, explicou Maurício Dias, diretor da Stadia Tecnologia. 

Ainda de acordo com Dias, a integração do aplicativo com as catracas diminuirá o risco de fraudes. “O risco é bem menor, o torcedor vai passar o celular na catraca e através do código de barras a máquina vai reconhecer se ele comprou o ingresso ou não. O projeto é igual ao do check-in aéreo”. Os sócios que comprarem através do aplicativo não terão a cobrança da taxa de conveniência. 

No jogo deste sábado (26), haverá uma catraca exclusiva para o acesso no portão 7. “Na partida contra o Goiás, no próximo dia 16 de setembro, vamos disponibilizar gradualmente a ampliação das catracas exclusivas para os demais portões de acesso do estádio”, finalizou Maurício Dias. 

O Ministério do Desenvolvimento Social anunciou nesta sexta-feira (18) que a fila de espera de famílias inscritas no Cadastro Único com direito ao Bolsa Família foi zerada em agosto. Ao todo, 828 mil famílias brasileiras vão passar a receber o benefício a partir deste mês. O valor médio do benefício pago é de R$ 179,73.

A notícia vem um mês após o maior corte de famílias no Bolsa Família desde a criação do programa, em 2003. Em junho e julho, 543 mil famílias foram excluídas do programa por irregularidade ou problemas no cadastro, com suspensões para avaliação e cancelamentos sem aviso-prévio.

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O ministério informou que as alterações foram decorrentes do aprimoramento dos mecanismos de controle do programa, que permitem o cruzamento de dados de diversas bases de informação. Segundo a pasta, o cruzamento permitiu a exclusão, nos últimos meses, de pessoas com renda superior à permitida pelo programa, além das famílias com os dados desatualizados, abrindo espaço para outras que têm direito ao benefício.

Em julho, o programa atendeu 12.740.640 famílias. Em agosto, o pagamento incluiu 13,495 milhões de famílias brasileiras. O custo do programa em agosto será de R$ 2,425 bilhões.

Serviço

Para saber o dia em que pode fazer o saque do Bolsa Família, os beneficiários devem conferir o Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do programa. Quem tem cartão com final 1, pode sacar no primeiro dia de pagamento. Quando termina com 2, no segundo dia, e assim por diante. O benefício fica disponível para saque por até 90 dias.

O Programa Bolsa Família atende famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza. Para participar do programa, a família deve ter renda por pessoa de até R$ 85, ou ter renda entre R$ 85,01 e R$ 170 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de até 17 anos. As famílias recebem auxílio financeiro e precisam cumprir compromissos educacionais e de saúde.

Para participar do programa é preciso se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Mais informações sobre os documentos necessários para obter o benefício podem ser vistas na página do Cadastro Único.

A longa fila de espera para cirurgia bariátrica no Brasil provoca mortes evitáveis e custos ao sistema de saúde. Pesquisa estimando consequências da demora no acesso ao procedimento mostra que, a cada mil pacientes que aguardam a cirurgia, cinco morrem por ano de espera. Como a estimativa dos pesquisadores é de que até 9 milhões precisem da cirurgia no País - aqueles na fila e os que ainda necessitam de encaminhamento - e só 1,5% deles sejam operados, a não realização da bariátrica causa até 45 mil óbitos evitáveis por ano.

Já o custo extra ao sistema público de saúde, segundo o estudo, é de U$ 720 milhões anuais (cerca de R$ 2,3 bilhões). A cada mil pacientes, são US$ 80 mil (aproximadamente R$ 256 mil) gastos a mais, a cada ano, por complicações da obesidade.

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Liderado pelo médico Ricardo Cohen, coordenador do centro de obesidade e diabete do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o estudo usou um modelo estatístico para calcular todos os prejuízos sofridos pelos pacientes que esperam na fila. Os pesquisadores compararam indicadores de eficácia e custo em vários cenários: não realização de cirurgia, operação imediata após a indicação do procedimento e espera de um, dois, quatro e sete anos na fila.

Os cientistas verificaram que o paciente que espera sete anos na fila tem 18% mais chance de morrer do que o doente operado de imediato. No Brasil, o tempo médio de espera por cirurgia bariátrica na rede pública é de três a quatro anos, mas pode ser muito maior em algumas cidades.

"O obeso já tem risco maior de morte cardiovascular do que a população em geral. Quanto mais ele espera pela cirurgia, maior a chance de complicações associadas à doença, como quadros de hipertensão, enfarte e derrames", comenta Cohen, que teve o estudo publicado em abril na revista científica Soard, periódico da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. "Mostramos, portanto, que a intervenção precoce salva vidas", completa.

Para Caetano Marchesini, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a realização mais rápida da cirurgia não evitaria somente as mortes, mas também sequelas desenvolvidas pelos pacientes com obesidade grave. "Os derrames podem deixar sequelas irreparáveis. Outros problemas comuns são apneia do sono, dificuldade respiratória e problemas osteoarticulares causados pelo excesso de peso", afirma Marchesini. Todos esses quadros exigem tratamentos contínuos que sobrecarregam o sistema de saúde.

Demora - Com 116 quilos, a empregada doméstica Miriam Maria de Lima, de 41 anos, está desde 2013 na fila da cirurgia bariátrica na rede pública de Pernambuco, que conta só com quatro hospitais públicos que realizam a técnica. Durante os anos de espera, desenvolveu um grave problema de joelho - que a impediu, por meses, de trabalhar - além de hipertensão e aumento da taxa de glicose.

Também acabou entrando em um quadro de depressão e ansiedade. "Vi minha saúde se deteriorando aos poucos e isso tudo mexeu demais comigo. Por causa do problema do joelho, que foi em grande parte causado pelo excesso de peso, deixei de trabalhar, de dançar, de usar salto alto, de sair, passear. Durante meses praticamente deixei de viver. Não tinha mais alegria e isso foi ruim. Foi difícil conseguir energias, forças para seguir em frente e continuar lutando", contou.

Em março, ela foi incluída no programa de um hospital estadual para a realização do procedimento. A espera, porém, ainda não acabou, já que o prazo máximo para que o paciente passe pela cirurgia após entrar no programa é de dois anos.

O comerciário Apolônio Dias, de 38 anos e com 139 quilos, se inscreveu para fazer a cirurgia em dois hospitais, mas ainda não há previsão. "Já são dois anos esperando e só faço engordar cada vez mais. Desde o ano passado estou com pressão alta e diabetes, além de alterações nas taxas do colesterol."

Segundo Dias, a informação que recebe das equipes de triagem é de que a média de espera - nos programas em que está inscrito - é de três a quatro anos. "Nesse tempo, não sei o que pode mais acontecer. No mês passado, um rapaz que também estava tentando entrar na fila morreu por causa de complicações da diabete. Tinha 28 anos. Estou preocupado. Se tivesse condições, já tinha procurado serviço particular, mas infelizmente não tenho", afirma.

Disparidade - Quem tem acesso à rede particular ou a plano de saúde, de fato, consegue passar pela operação mais rapidamente. Tanto é que enquanto a rede privada realiza cerca de 110 mil cirurgias bariátricas por ano, a rede pública faz só 8 mil. Em cinco Estados, o SUS (Sistema Único de Saúde) não tem nenhum centro que realize a cirurgia: Amazonas, Goiás, Roraima, Rondônia e Amapá. Nesses casos, os pacientes precisam entrar na fila de hospitais de outras unidades da federação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para garantir o melhor ângulo perto de Justin Bieber e não perder nenhum momento da apresentação, muitos fãs fazem filas enormes com a esperança de ficar mais próximo do artista, no Rio de Janeiro. A estratégia de 'acampar' em frente aos locais de show, que já é bastante praticada, acabou não dando muito certo para os 'beliebers'.

Os fãs que aguardavam a liberação dos portões literalmente há meses para o show do cantor canadense foram surpreendidos com a mudança da fila premium, ou seja, toda a espera não deu certo.

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Veja o vídeo:

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Um concurso da Secretaria de Educação da Prefeitura de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro chamou a atenção na manhã desta terça-feira (7). A seleção destinada para professores, cozinheiros, auxiliares de creche, inspetores de alunos e auxiliares de serviços gerais, apesar de estar ofertando salários de apenas R$ 797 a R$ 1.395, gerou um grande tumulto em frente à sede da Prefeitura, onde as inscrições estão sendo realizadas. 

Vários candidatos começaram a chegar ainda de madrugada, por volta das 5h da manhã para tentar garantir a participação na disputa das 580 vagas. De acordo com relatos das pessoas que aguardam para se inscrever, houve distribuição de senhas para tentar organizar a fila, porém não houve êxito e ainda há reclamações sobre princípios de confusão. A confusão ganhou repercussão e está nos assuntos do momento do Twitter. Confira o vídeo:

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Diferença Salarial 

De acordo com o que está posto no edital do concurso, professores sem formação superior que forem aprovados no concurso receberão salários mais altos que os que têm diploma na sua área de especialização.

O aprovados para o cargo de “Professor DE-4” nas áreas de Português, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, História,  Artes e Inglês, que tem como pré-requisito o ensino superior completo na área de atuação, receberão uma remuneração mensal de R$ 797 reais (a menor de todas as remunerações do concurso) e os de Geografia e Literatura ganharão R$ 896.  É um valor menor que o que será pago aos candidatos selecionados para “Professor DE-1”, que segundo o edital tem como requisito “Ter concluído o Curso de Formação de Professores de nível médio”, receberão uma remuneração de R$ 1.395.

Jovens em idade de realizar o alistamento militar obrigatório estão enfrentando problemas para conseguir o Certificado de Alistamento Militar (CAM) devido a problemas com o servidor do site de alistamento. Em 2017, o processo passou a ser feito exclusivamente através da internet, sem a opção de realizar presencialmente nos batalhões, o que faz com que os jovens que estão precisando se alistar não consigam o certificado por nenhum outro meio.

O LeiaJá recebeu uma denúncia de que vários jovens estão fazendo fila diariamente às 5h em frente à Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), para onde foram orientados a ir em busca de solução para o problema e só obtinham como resposta que o sistema está fora do ar. Vinícius Moura tem 18 anos e por não conseguir se alistar através do site desde o dia 2 de fevereiro, foi a diversos lugares antes de ser mandado à Emlurb da Avenida Recife. "Na junta desde segunda dizem que o sistema está fora do ar. Mais de cem pessoas estão com esse problema, a gente foi em Santo Amaro, no Cabanga, na Escola de Aprendizes de Marinheiro em Olinda e na Emlurb da Avenida Recife, que é onde estou indo todo dia". 

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"O cidadão vai ter que aguardar"

O Sargento Hugo, da 21ª Circunscrição de Serviço Militar, afirma que o sistema realmente está sem funcionar porque o alistamento online começou em 2017 e o servidor geral de Brasília é novo e ainda não é estável. Ele afirma também que os cidadãos só conseguirão efetuar o alistamento quando a situação estiver normalizada: "A junta de serviço vai conseguir fazer o alistamento desde que o site esteja em funcionamento, mas a página que é utilizada por nós também não está funcionando. Devido a isso não há alternativa, o cidadão vai ter que aguardar". 

Quando perguntado se não há nenhuma outra maneira de resolver a situação e questionado se a falta do Certificado de Alistamento Militar (CAM) não prejudicaria jovens que pretendem se matricular em instituições de ensino superior, o sargento afirma que os cidadãos que completam ou completaram 18 anos em 2017 não podem, por lei, ter esse documento cobrado pelas universidades. "A faculdade só pode cobrar esse documento a partir do ano em que o cidadão completa 19 anos. Se cobrar antes, tá fazendo de forma incorreta, conforme a lei do serviço militar".

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