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Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) realizou a prisão em flagrante de sete pessoas por associação criminosa e extorsão. O grupo vendia lugares na fila de uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada no centro de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os presos foram encaminhados para a audiência de custódia.

De acordo com o delegado de Jaboatão, Ricardo Lima, a PCPE tomou conhecimento da ação dos criminosos há cerca de três meses, através da denúncia anônima de uma cliente do banco. “Eles colocavam em torno de sessenta pedras na fila, todos os dias, e vendiam aquelas pedras por valores entre R$ 20 e R$ 60, dependendo do posicionamento na fila. Os primeiros lugares custavam mais caro, mas à medida que ia caindo essa colocação as pedras valeriam menos”, explica.

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Quem se negasse a pagar pelas pedras ou reclamasse da prática era coagido pelos criminosos. “Seis policiais disfarçados acompanharam todo o modus operandi deles. Conseguimos identificar o que cada um fazia: quem vendia, quem dava segurança e como eram feitas as vendas”, continua o delegado.

Em certo momento da operação, intitulada “Fila Zero”, um dos policiais disfarçados chegou a comprar uma vaga e se posicionou na fila. “Começou um tumulto, porque os populares não aceitavam, e eles ameaçaram as vítimas, inclusive um dos policiais disfarçados. Quando os demais se aproximavam para tirar as demais pessoas da fila, à força, nós intervimos e prendemos todos em flagrante”, completa Ricardo Lima.

Segundo o delegado, os clientes que compraram o lugar na fila prestarão depoimento, mas não devem sofrer nenhum tipo de punição. Imagens de câmeras de segurança localizadas nas proximidades da agência registraram o momento em que uma mulher de camisa roxa negocia uma venda que conseguiu concretizar. Nas mesmas imagens, outra mulher, de camisa vermelha, realiza outro negócio. Confira:

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A musa fitness Graciele Lacerda registrou, neste domingo (2), uma fila de fãs que se formou em frente à casa em que ela e o marido Zezé di Camargo passaram o réveillon, em Guarapari, no Espiríto Santo. Dezenas de fãs de Zezé foram até o local para tentar ver o artista de perto na manhã de hoje e ele, por sua vez, ficou na porta da casa tirando fotos e recebendo o carinho dos que estavam por lá. 

 

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Durante a gravação, feita nos Stories do Instagram, é possível ver quando um dos amigos do casal vê uma das fãs beijando Zezé e conta o momento para Graciele, que ri.

Não foi a primeira vez que Zezé atendeu os fãs, ele próprio chegou a divulgar um vídeo feito após a virada do ano. Veja o momento:

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o relator do Auxílio Brasil na Casa, Roberto Rocha (PSDB-MA), explicarem as modificações realizadas no texto da Medida Provisória (MP) que teriam permitido a formação de filas no novo programa social do governo federal.

A decisão foi dada em um pedido de mandado de segurança apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), que acusam o relator no Senado de ter alterado o teor da proposta para permitir a formação de fila dos beneficiários do novo programa social, o que foi vetado durante a aprovação da matéria na Câmara.

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Os parlamentares argumentam que Roberto Rocha fez modificações não permitidas no texto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para criar o Auxilio Brasil, por meio da chamada emenda de redação, um dispositivo geralmente utilizado para corrigir erros ortográficos, mas que neste caso teria sido aplicada para mudar o "mérito da matéria, sem que o texto tenha sido remetido à Câmara".

A MP foi aprovada no Senado no dia 2 de dezembro, sete dias depois de a Câmara ter votado a favor do Auxílio Brasil. Roberto Rocha declarou ter feito mudanças sutis na medida, apenas na redação da proposta porque não havia tempo para maiores reparos, afinal o texto só poderia ser votado até o dia 7 de dezembro antes de perder a validade.

Para os autores da ação, o uso da emenda de redação alterou completamente o teor da MP e garantiu a formação de filas de beneficiários do Auxílio Brasil, porque teria gerado insuficiência nos cofres públicos para custear o novo programa. Eles afirmam que a medida gerou "flagrante atentado praticado contra a Constituição Federal, notadamente, ao devido processo legislativo constitucional".

O INSS trabalha em medidas para tentar acelerar a regularização do estoque de benefícios que aguardam análise, diz o presidente do órgão, Leonardo Rolim. As iniciativas incluem o aprimoramento de sistemas, o uso de tecnologia para fazer avaliações sociais de segurados de forma remota e a automatização da concessão de determinados benefícios, como pensão por morte.

A previsão do presidente do órgão é de que a fila para benefícios previdenciários seja regularizada até o fim do ano. Para os assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, o fluxo deve ser colocado em dia ao longo de 2022, devido à complexidade do benefício e ao estoque elevado que se acumulou, inclusive por causa da pandemia de Covid-19, quando as perícias médicas ficaram suspensas por seis meses.

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À medida que essas ações forem diminuindo a fila, o gasto com as novas concessões vai sendo incorporado ao Orçamento nas revisões bimestrais, segundo o INSS. Os gastos com benefícios previdenciários são bancados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, enquanto os gastos do BPC saem das dotações do Ministério da Cidadania.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o governo ignorou um eventual aumento de despesa com a redução da fila no Orçamento de 2022. Rolim contesta a avaliação e afirma que, embora a redução da fila possa elevar gastos, outro fator atua na direção contrária: a revisão de benefícios com indícios de irregularidade. Quando a fraude é comprovada, o INSS cessa o benefício, o que gera economia aos cofres públicos.

Segundo o INSS, há 560 mil benefícios hoje na fila do "pente-fino" e outros 200 mil devem ser adicionados em breve a partir de uma avaliação prévia de benefícios do BPC para idosos. "O acúmulo de processos com indício de irregularidade é até maior. Então, a tendência para o momento é que os dois avancem em uma redução da despesa", diz Rolim.

Fila

O governo tem um acordo com Supremo Tribunal Federal (STF), Ministério Público Federal e órgãos de controle para regularizar os prazos de análise dos pedidos de benefício. O acordo tem diferentes prazos, alguns vigentes desde 10 de junho e outros - como do BPC - que só valerão a partir de 31 de janeiro de 2022. Segundo o MPF, alguns prazos em vigor estão sendo descumpridos, mas há tratativas com o INSS para regularizar a situação.

Embora haja 1,828 milhão de benefícios em análise, o presidente do INSS afirma que nem todos estão fora do prazo, nem compõem o que o órgão classifica como o estoque represado de requerimentos. Segundo Rolim, entre 800 mil e 900 mil são "fluxo", isto é, pedidos que entram todo mês e costumam ser resolvidos dentro da capacidade de análise do órgão, próxima de 1 milhão por mês.

Rolim calcula que há hoje cerca de 1 milhão de pedidos no "estoque", e boa parte é referente a pedidos do BPC, cuja análise é mais complexa: a concessão requer uma análise de renda, uma avaliação biopsicossocial e uma perícia médica no caso de pessoas com deficiência. "As agências ficaram seis meses fechadas e foram abertas com capacidade parcial", diz.

Nos benefícios de menor complexidade, o INSS espera um ganho operacional com a automatização das concessões, em que o segurado solicita o benefício e, munido de informações que alimentam seu banco de dados, o sistema consegue já verificar se ele cumpre os requisitos e dar uma resposta ao pedido. Hoje, segundo Rolim, 11% dos benefícios estão automatizados, mas a meta é chegar a 30%.

A reinclusão da análise desses pedidos no estoque no bônus que é pago aos servidores por processo extra concluído poderia ajudar a reduzir a fila, diz o presidente do INSS, mas essa medida ainda não é dada como certa.

Desde o ano passado que o órgão não tem mais autorização legal para usar o bônus na redução da fila de benefícios. O INSS também prepara um sistema para atualizar em tempo real todas as informações agregadas de pedidos de benefício.

Após liberar a venda da camisa inspirada em Bob Marley, na manhã desta sexta-feira (20), torcedores do Ajax formaram uma longa fila em uma das lojas do clube em Amsterdã, na Holanda.

Com trilha sonora de reggae, uma tenda de smoothies e um arco de balões em vermelho, amarelo e verde, a busca pelo terceiro uniforme do Ajax para a temporada foi intensa. A fila começava dentro da loja e tomou a calçada.

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A camisa preta produzida pela Adidas destaca as três cores do reggae universalizadas por Bob Marley e faz referência ao sucesso "Three Little Birds".

A canção é entoada pelos torcedores do Ajax em dias de jogos desde 2008, quando o time holandês participou de um amistoso de pré-temporada no País de Gales.

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Pela primeira vez depois de ter conseguido reduzir os números da pandemia com o fechamento total das atividades, a cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, voltou a atingir nesta terça-feira (8) índice de Covid-19 suficiente para a decretação de um novo lockdown.

De 563 amostras analisadas, 21,13% deram positivo para o coronavírus. Se o índice acima de 20% for mantido por mais dois dias, o fechamento das atividades será automático, segundo decreto municipal. É também a primeira vez nos últimos 90 dias que a cidade volta a ter pacientes à espera de leitos de UTI.

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Araraquara decretou lockdown de dez dias em fevereiro deste ano e conseguiu uma grande redução nos casos da doença. Agora, volta a viver um novo pico da pandemia e está em situação de alerta máximo, segundo o prefeito Edinho Silva (PT).

"Nossa situação, infelizmente, é gravíssima. Hoje (terça-feira, 8), Araraquara alcançou pela primeira vez o índice que estabelece o fechamento das atividades em nossa cidade. Se ficar assim por mais dois dias, haverá o fechamento automático. É hora de termos consciência, pois ainda dá para evitar", disse.

De acordo com o decreto municipal, também fecham as atividades, inclusive as essenciais, se os testes positivos em indivíduos sintomáticos ultrapassarem 30% por três dias consecutivos ou cinco dias alternados durante uma semana. Esse índice chegou a 28,32%, muito próximo do limite.

O fechamento será de no mínimo sete dias. A cidade contabiliza 197 pacientes internados, sendo 93 em UTI. "Pela primeira vez em 90 dias estamos com pacientes na UPA da Vila Xavier, inclusive dois intubados, aguardando leitos e não temos leitos para oferecer a eles", disse o prefeito.

Segundo a prefeitura, do total de doentes internados, 89 são pacientes de outros municípios e foram transferidos para hospitais da cidade, sendo que 46 estão em UTI. Apesar de não ter registrado óbitos nas últimas 24 horas, Araraquara já soma 457 mortes decorrentes de covid-19.

"Essa situação vai significar em questão de dias uma pressão absurda sobre nossos leitos e principalmente sobre a ocupação de UTI", disse. Silva voltou a fazer apelo para que a população se previna. "Água e sabão, não aglomerar e usar máscara são medidas simples que podem evitar que Araraquara feche."

A cidade foi a primeira a adotar um lockdown rigoroso para controlar a pandemia, quando o sistema de saúde entrava em colapso, em fevereiro deste ano. Na época, já havia sido detectada a circulação da variante P1 de Manaus no município.

O fechamento, que incluiu a suspensão do transporte público e toque de recolher, trouxe alívio na lotação hospitalar. Semanas depois, tinha acontecido queda de 58% na média móvel diária de pessoas contaminadas, de 31% nas internações e de 40% nas mortes. A cidade passou a ser apontada como exemplo de lockdown que deu certo.

MP recomenda lockdown em Presidente Prudente

Em Presidente Prudente, também no interior paulista, o Ministério Público Estadual recomendou que a prefeitura decrete lockdown de 15 dias para frear o avanço da pandemia.

De acordo com o promotor de justiça Marcelo Creste, que assina o documento, a região apresenta taxa de ocupação de UTI acima de 96% há várias semanas e a disseminação do vírus está aumentando. Segundo ele, alguns hospitais de Presidente Prudente têm ocupação de até 120% e, na região, 27 pacientes aguardam transferência para UTI, cinco em estado gravíssimo.

A prefeitura informou que o prefeito Ed Thomas (PSB) se reuniu nesta terça-feira, 8, com prefeitos que integram a União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal) e houve decisão unânime para o reforço nas medidas restritivas, mas sem lockdown.

"O que a gente solicita ao Ministério Público e ao DRS-11 (departamento regional de saúde do governo estadual) é ajuda para testagem, medicamentos, hospital de campanha e recursos para nossa cidade, que foi a mais fechada desde o ano passado. Buscamos para Prudente uma proteção contra o vírus e uma proteção para nossa economia", disse.

A presença do presidente Jair Bolsonaro em Belém, no Pará, aglomerou famílias carentes que esperavam receber cestas básicas. Durante horas, centenas de pessoas formaram uma extensa fila na entrada do 8º Depósito de Suprimentos, onde o gestor participava de uma cerimônia e deixou o local sem cumprimentar os populares.

A dificuldade de sobreviver em meio à crise econômica intensificada pela pandemia fez com que a aglomeração fosse formada na tarde da sexta-feira (23). A situação ficou tensa, pois a população acreditava que o presidente doaria alimentos. No entanto, Bolsonaro apenas participou de um ato simbólico.

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Ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, do Turismo, Gilson Machado, e do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Gilberto da Silva, Bolsonaro entregou só duas cestas básicas na solenidade e posou para fotos.

A intensão do gestor era reforçar o projeto Brasil Fraterno, lançado em março deste ano sob coordenação do Programa Pátria Voluntária, mas os populares se revoltaram ao considerar que foram usados para representar uma suposta popularidade do presidente.

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O investimento federal no projeto é de R$ 65,5 milhões e deve beneficiar cerca de 178 mil famílias em condição vulnerável. A expectativa é que sejam distribuídas 468.155 cestas básicas. 

Um grupo de políticos e empresários teria comprado, ilegalmente, e tomado a primeira de duas doses de uma vacina anti-Covid em Belo Horizonte, Minas Gerais, na última terça (23). A informação foi publicada nessa quarta (24) pela revista Piauí. Segundo a reportagem, a maioria das pessoas são ligadas a empresas do setor de transportes.

A compra de doses pelo setor privado não está proibida, mas todas as doses compradas teriam que ter sido entregues ao Ministério da Saúde, a quem cabe distribuir os imunizantes, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Segundo a reportagem da Piauí, a vacina escolhida pelo grupo foi a Pfizer, que nem está sendo aplicada no Brasil ainda. O laboratório negou à revista que teria vendido seu imunizante, o que configuraria um crime, já que esta venda para uso pessoal está vedada por determinação em vigor no país.

Algumas das pessoas que teria sido vacinadas no esquema ilegal foram contactadas pela revista e apesar das partes negarem a existência da vacinação, um dos beneficiados confirmou que o fato existiu. Foi o ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e ex-senador Cléssio Andrade. “Estou com 69 anos, minha vacinação (pelo SUS) seria na semana que vem, eu nem precisava, mas tomei. Fui convidado, foi gratuito para mim”, disse ele à Piauí.

Acusado de ter furado fila para conseguir tomar a vacina contra a Covid-19 em uma cidade na Flórida, nos Estados Unidos, Kiko, do KLB, se manifestou em seus Stories do Instagram na última sexta-feira, dia 19, e explicou a sua versão dos fatos, reafirmando que ficou nove horas na fila para ser imunizado contra a doença.

- Eu, Francine e mais alguns amigos combinamos de tentar ir lá tomar a vacina, afinal de contas, a vacina está autorizada para que as pessoas possam tomá-la. E assim fizemos. Fomos, chegamos lá 09h30 da manhã, estávamos em três carros. Por volta de 12h30, 12h25, o nosso amigo do primeiro carro precisava muito ir no banheiro. Estávamos na fila há algumas horas. E aí ele falou Kiko, vem para cá para o meu carro, eu preciso ir na conveniência, preciso ir fazer xixi. Quando ele voltou, ele falou assim Por que você não fica aqui? A gente está junto, tira o carro de vocês da fila e a gente fica em um carro só. Para mim soou super normal, vou ficar batendo papo [enquanto] ficamos mais algumas horas na fila, porque estávamos lá para esperar por essa oportunidade, e foi o que aconteceu. Tiramos o nosso carro da fila e ficamos lá batendo papo.

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Depois disso, um dos supervisores responsáveis por aquele local de vacinação abordou Kiko, afirmando ter recebido reclamações de outras pessoas que estavam na fila.

- Três pessoas começaram a rodear o carro, até que foram falar com o pessoal da organização. Um tempo depois, o supervisor veio até o nosso carro e falou Vem cá, o pessoal está reclamando que vocês entraram nesse carro, que vocês não estavam no carro. A gente falou Realmente - estávamos em três carros, a oito carros do primeiro -, a gente realmente estava cinco carros para trás, mas a gente veio aqui e resolvemos ficar juntos. Tiramos o nosso carro da fila, mas se o senhor preferir, a gente desce do carro, espera esses oito carros serem vacinados, e a gente é vacinado na sequência, não tem problema nenhum.

O artista esclareceu que só permaneceu no carro do amigo com o aval do supervisor.

- O cara falou assim Não, isso aqui é o seguinte: a vacinação é por carro, então não importa quantas pessoas têm no carro. Vocês já tiraram dois carros da fila, então vocês deram a oportunidade para mais dois carros estarem na fila. Fiquem aí nesse carro que é bem melhor para a organização. E foi o que fizemos. Essas três pessoas que estavam ali fora estavam querendo inflamar, era gente que queria causar tumulto, confusão, pessoas que viram que era eu que estava no carro, então fica agradável causar confusão e usar o meu nome para isso.

Por fim, Kiko alegou que tem preocupações muito maiores neste momento delicado de pandemia - ainda mais com conhecidos dele no Brasil.

- Prosseguimos na fila desde às 09h30 da manhã, fomos vacinados às 17h30 da tarde. E assim foi o que ocorreu. Então assim, a única coisa que a gente tem que pensar, é que tipo de gente é essa... A minha preocupação, sabe qual é? Minha mãe, meus irmãos, minha família, meus amigos, meus parentes, meus fãs, as pessoas que eu gosto, que estão no Brasil e vivendo um momento de caos.

O cantor e guitarrista Kiko Scornavacca, integrante do grupo KLB, furou fila para se vacinar no EUA nessa quarta-feira (17). Depois de passar a maior parte da pandemia no Brasil, o cantor foi a Flórida com sua esposa, Francine Pantaleão, receber a primeira dose da vacina e, segundo a colunista Fábia Oliveira, acabou causando confusão após furar fila em posto drive-thru.

A colunista revelou que uma testemunha viu tudo e contou que donos de uma empresa de aluguel de carros estavam na fila, até que Kiko chegou com a esposa, desceu de um carro do outro lado da rua e furou a fila entrando no carro dos donos da empresa, causando grande tumulto. Por conta da confusão, a vacinação chegou a ser interrompida por um período de tempo.

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No seu perfil do instagram, Kiko se pronunciou sobre a vacinação, mas não sobre a confusão, apenas contando aos seus fãs ter tomado a primeira dose, agradecendo e desejando a todos saúde nessa fase difícil.

O idoso Carlos Alberto Pereira, de 70 anos, morreu na fila de vacinação no Instituto Federal da Paraíba na manhã desta quinta-feira (18) enquanto aguardava a dose do imunizante. Segundo o Samu, a hipótese é que ele tenha sofrido um infarto fulminante. 

O idoso seria hipertenso. Ele estava sozinho no local de vacinação.

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Em nota, a Prefeitura de João Pessoa informou que o idoso havia chegado ao local no início da manhã, sendo acomodado nas cadeiras disponíveis no ambiente montado para a campanha de imunização.

"Sem histórico de dor, segundo relato de pessoas no local, ele estava na fila, levantou, bateu no peito e caiu. Houve a tentativa de reanimação por 10 minutos, porém, sem sucesso", dise a prefeitura. 

A cidade de São Paulo tinha 150 pacientes na fila por leitos de enfermaria e em unidades de terapia intensiva (UTIs) de hospitais públicos - estaduais e municipais, na noite de quarta-feira (3). Pela manhã, a lista de espera chegou a ter 450 nomes - normalmente são 250 pedidos pela manhã. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, diz que vai monitorar a tendência nos próximos dias. A alta de infecções também levou à abertura de mais leitos esta semana.

Conforme a pasta, os números de espera por vaga são dinâmicos e a Central de Regulação de Urgências atua 24 horas por dia para organizar os pedidos de transferência. O sistema de saúde paulistano recebe muitos pacientes vindos de fora da capital. Aparecido estima que 22% dos pacientes não eram residentes em São Paulo. A alta de casos no interior também pressiona os hospitais do Estado.

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A Prefeitura diz que abriu na segunda 124 leitos - 100 de UTI e 24 de enfermaria, exclusivos para a Covid-19. No Hospital da Brasilândia, na zona norte, 34 leitos de enfermaria foram transformados em UTI. Antes da pandemia, segundo a pasta, a cidade tinha 507 UTIs. No auge da crise sanitária, eram 1.340.

Interior

A Secretaria da Saúde do Estado afirma apoiar eventuais deslocamentos de pacientes entre hospitais ou cidades, quando preciso. Nos últimos sete dias, segundo a pasta, a média foi de 738 regulações do tipo. Cidades como Araraquara, onde houve um lockdown de seis dias, enviam pacientes para outros municípios.

Campinas requisitou o Hospital Metropolitano da cidade e seus equipamentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial e anteontem agentes municipais impediram a entrada de funcionários. A diretoria da unidade repudiou a ação e pediu na Justiça a reintegração de posse. Em 2020, a unidade teve convênio com a prefeitura para pacientes com covid e, no momento, estava fechada após o fim do acordo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de São Paulo tem de lidar com fila e aglomeração de quem busca se cadastrar para a "sobra" da vacina contra a Covid-19. Para evitar o desperdício no fim do dia (parte dos frascos contém 10 doses, que após abertos não podem ser guardados), a Prefeitura orientou as UBSs a abrirem cadastro para que idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde - moradores da região - possam receber o imunizante.

O problema é que a oferta é muito menor do que a demanda. Na UBS Sigmund Freud, em Moema, zona sul, por exemplo, até o fim da tarde de anteontem havia mais de 500 cadastrados. Na Barra Funda, zona oeste, o Centro de Saúde Escola Barra Funda Alexandre Vranjace está com lista de espera de mais de 300 nomes. Na Vila Alpina, zona leste, a UBS ressalta aos pacientes que a inscrição "não é garantia", pois já ultrapassou os 150 cadastrados, enquanto o posto Jardim Aeroporto, na zona sul, informa aos pacientes que há "bastante" procura, com "muito mais" de 50 inscritos.

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Uma enfermeira da unidade de Moema informou que diariamente sobram, no máximo, duas doses. Para acelerar a produção da vacina, foram feitos frascos maiores, com dez doses em cada. Atualmente estão sendo vacinadas pessoas com mais de 85 anos. Por volta das 18 horas, quando acaba a imunização oficial, se há sobra de vacinas os profissionais da saúde telefonam para quem foi cadastrado, que tem cerca de uma hora para aparecer e receber o imunizante excedente.

Uma senhora de 60 anos parou o trânsito da Avenida Indianópolis, na zona sul, para entender o motivo da fila na unidade de Moema. Ela indagou ao segurança se era para aplicação da vacina e disse já ter feito o cadastro. Com a SUV estacionada em fila dupla, ignorando as buzinas, tentou descer do carro para fazer novo cadastro.

Insatisfeita por não colocar seu nome novamente na lista, avisou que apareceria mais tarde, perto das 19 horas. "Vai que a pessoa chamada não aparece, né? Aí aplicam em mim, porque ninguém vai jogar dose fora."

Marie Bonducki, de 68 anos, disse que demorou 15 minutos na fila da UBS de Moema para fazer o cadastro. Soube da sobra pelas redes sociais, mas não estava muito confiante em receber a dose. "Com esse governo que é uma lástima, nunca se sabe o que vai acontecer."

No mesmo local, Vivian do Carmo, de 64 anos, reclamou da bagunça. "Não custava nada, coloca uma faixa, indica um distanciamento. Está todo mundo aglomerado", queixou-se.

Zeila Colesi, de 74 anos, comentou que o cadastro foi simples de fazer. "Tem muita gente, não sei se vai ter sobra para todo mundo. Mas a gente sempre tenta. De um jeito ou de outro espero tomar a vacina."

Palmas e foto nas redes. Entre os que conseguiram aproveitar a oportunidade está a aposentada Olinda Martinez, de 67 anos, que recebeu a primeira dose na quarta-feira, 17, dia seguinte ao que se cadastrou em um posto do Brooklin, zona sul. "Só tinha dez pessoas na frente. Ontem (segunda-feira), passamos lá e já tinha 290 pessoas (na lista)", conta.

Olinda ainda conseguiu que o marido, também idoso, fosse vacinado, mas perdeu a chance de inscrever o pai, de 82 anos. "Se soubesse (que levaria alguns dias para a faixa etária dele ter a vacinação liberada), teria colocado antes de mim", lamenta ela, que tomará a próxima dose em maio. A sensação é de que "ganhou na loteria". "Se fosse esperar a minha vez, talvez só no fim de março."

Os conhecidos dela estranharam a situação. "Tirei foto e postei para todos os meus amigos. Perguntaram até se eu tinha pagado", comenta. "Todo mundo me ligou, dizia ‘Graças a Deus, amiga, que você conseguiu’."

A empresária Maria Helena Nader, de 77 anos, também conseguiu se vacinar em uma UBS, em Indianópolis, há cerca de uma semana. Conta que a filha viu uma pequena fila em frente ao posto e decidiu levar os pais. "Perguntei o que era? É a vacina que sobra, responderam. Passei a mão na bolsa e fomos lá."

Segundo ela, oito pessoas (entre profissionais de saúde e idosos fora do grupo prioritário atual) conseguiram tomar a vacina naquele dia. "Recebi a última que estava sobrando na geladeira", comemorou. "Cada vez que um tomava, eram palmas e uma gritaria. Fui abençoada!"

Sem protocolo

A Secretaria Municipal de Saúde informou que não há protocolo de como as UBSs devem realizar o cadastro. Em alguns locais, a orientação é para que o interessado vá presencialmente ao local para se inscrever, enquanto outras permitem que o cadastro seja feito por um familiar, desde que leve documento e comprovante de residência. Há outros, ainda, que permitem a inscrição até mesmo pelo telefone, desde que a pessoa leve a documentação exigida no momento da aplicação. A medida não abrange todas as unidades. Na UBS Bom Retiro, no centro, e no Parque da Lapa, zona oeste, por exemplo, a lista de espera não foi criada, pois o imunizante administrado veio somente em frascos de dose única.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra das Relações Exteriores do Peru, Elizabeth Astete, renunciou ao cargo na noite deste domingo (13), após ter admitido que furou a fila da vacinação contra o novo coronavírus.

Astete, 68 anos, foi imunizada com a fórmula da empresa chinesa Sinopharm em 22 de janeiro, em uma universidade privada de Lima, antes dos trabalhadores da saúde.

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No comunicado em que anuncia sua renúncia, a agora ex-chanceler diz que aceitou receber a primeira dose porque havia mantido contato "com vários funcionários que testaram positivo para a Covid-19 nos meses de dezembro e janeiro".

"Pelo que eu entendia, tratava-se de um remanescente do lote de vacinas a cargo da Universidade Cayetano Heredia. Influenciou em minha decisão o fato de que, entre 8 e 26 de janeiro, tive de fazer dois testes moleculares, um sorológico e outro de antígenos para comprovar se estava ou não infectada devido ao contato, por razões de trabalho, com diferentes pessoas que haviam testado positivo para a Covid-19", afirma Astete.

Além disso, ela justifica que havia assumido a "estratégia de negociações para a compra de vacinas", portanto "não podia se dar ao luxo de ficar doente". No fim do comunicado, no entanto, Astete admite ter cometido um "grave erro" e diz que decidiu "não receber a segunda dose".

"Pelas razões expostas, apresentei ao senhor presidente da República minha carta de renúncia ao cargo de ministra das Relações Exteriores", conclui. Astete havia assumido o posto de chanceler em novembro passado, no governo do presidente interino Francisco Sagasti, que comanda o país até as eleições de abril de 2021.

Na semana passada, a então ministra da Saúde do Peru, Pilar Mazzetti, já havia renunciado após ter admitido que Martín Vizcarra, presidente até o início de novembro passado, quando sofreu impeachment, foi vacinado com o imunizante da Sinopharm em outubro. 

Da Ansa

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Quase um ano após a confirmação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, a vacina chega como um sinal de esperança ­– neste primeiro momento, destinada aos grupos prioritários. No entanto, desde o início da campanha de vacinação, várias são as denúncias sobre pessoas que tentaram burlar o sistema e furar a fila.

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Desrespeitar essa fila de prioridades da vacinação é crime, segundo afirma o advogado Alexandre Rodrigues, doutor em Direitos Humanos e mestre em Direito Penal, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e professor da UNAMA - Universidade da Amazônia. “O particular pode responder pelo crime previsto no art. 268, do Código Penal, que é infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. A pena é retenção de um mês a um ano, e multa”, informa.

O advogado chama atenção para o parágrafo único do mesmo artigo. O texto diz que a pena aumenta em um terço se o agente for funcionário da saúde pública ou exercer profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

O servidor público pode responder pelo crime de abuso de autoridade, com pena que pode variar de seis meses a dois anos de reclusão. “É possível que um servidor público, valendo-se do cargo, se ponha em condição de tomar a vacina na frente de outras pessoas. Nesse caso, sendo servidor público, responde pelo crime de abuso de autoridade, que está previsto na lei 13.869/2019, art. 33”, explica o professor.

Caso o servidor público ajude terceiros a desrespeitar a fila de vacinação, ele pode responder ao crime de prevaricação, previsto no artigo 319, do Código Penal, com pena de três meses a um ano, e multa. “Em relação à postura que se deve tomar para que se evitem os atos de furar a fila, será comunicar às autoridades competentes para que as medidas legais cabíveis sejam tomadas”, recomenda Alexandre Rodrigues. A Ouvidoria Nacional do Ministério do Público recebe as denúncias desses casos no país e já contabiliza 1.065 denúncias.

Aprovado na Câmara Federal, o Projeto de Lei 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PP-PE), pune quem fura a fila de vacinação. O PL tipifica os crimes de infração de plano de imunização, peculato de vacinas, bens medicinais ou terapêuticos e corrupção em planos de imunização. O projeto ainda passará por análise no Senado.

Além de crime, para o filosofo, teólogo e professor Mário Tito Almeida, furar a fila da vacinação é uma atitude antiética. “Temos que entender que ética na sua acepção mais profunda filosoficamente falando é sempre a ideia de cuidado, cuidado com o outro e cuidado de si. Então, furar a fila no sentido de passar na frente de alguém que tem prioridade passa a ser, sim, uma atitude antiética pela falta de cuidado com quem mais precisa”, explica.

O filósofo explica que essa conduta ética não é apenas individual. Segundo Aristóteles, expõe Mário Tito, o homem é um ser social exatamente porque ele se entende como um ser que está junto com os outros. Para viver em sociedade você precisa juntar liberdade com responsabilidade, afirma o professor.

Tito fala sobre a forma como a sociedade enxerga essa conduta. “Na vida cotidiana nós percebemos que a atitude de furar a fila e passar na frente dos grupos prioritários é não só uma expressão ruim em si, mas pode ser entendida como uma metáfora de tudo aquilo de ruim que acontece na sociedade. Ou seja, furar a fila da vacinação pode ser o passar a perna no outro para conseguir o emprego, disseminar algum tipo fofoca, mentir, roubar, matar, disseminar fake news”, analisa.

Mário Tito afirma que a ética é o cuidado, esse cuidado é movido por valores, que estão inscritos na própria estrutura do ser humano, como a compaixão, atenção com o outro, o afeto. “O problema não está em definir uma lei que diga faça isso ou não faça aquilo, mas deve-se estar dentro dos valores constitutivos do ser humano e aí o papel da educação é importante. Em última análise, furar a fila é falta de cuidado que não leva ninguém à felicidade”, conclui.

Segundo a Agência Brasil, para denunciar casos de pessoas que furaram a fila de vacinação basta entrar em contato com a Ouvidoria do Ministério Público pelo  WhatsApp (61 3366-9229), por e-mail, mensagem direta nos perfis do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nas redes sociais ou formulário eletrônico disponível na página da ouvidoria.  

Por Carolina Albuquerque e Karoline Lima.

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um projeto que prevê multa para quem violar o processo de vacinação no estado. A multa pode valer para quem furar a fila e para a pessoa que aplicou a vacina, caso tenha sido comprovado que ela foi condizente com a infração. A proposta é dos deputados Heni Ozi Cukier (Novo) e Gilmaci Santos (Republicanos). A aprovação foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta quinta-feira (11), e aguarda aprovação do governador João Dória (PSDB).

A multa pode ser de até R$ 25 mil para quem aplicou a vacina. Já para aqueles que desrespeitarem a fila e receberem o imunizante, a multa pode ser de até R$ 50 mil. Caso o fura-fila da vacina for agente público, a multa pode chegar até R$ 100 mil. Além disso, o agente será afastado de suas funções por meio de um processo e rescisão do contrato. Segundo a lei, os valores arrecadados pelas multas serão destinados ao Fundo Estadual de Saúde (Fundes).

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Até a manhã desta quinta-feira (11), mais de 1,1 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no Estado de São Paulo, e mais de 100 denúncias foram recebidas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) até o fim de janeiro.

Segundo um levantamento de base de dados entre as Ouvidorias Gerais e os Ministérios Públicos dos estados, em menos de um mês, o Brasil já registrou quase 3 mil denúncias de pessoas furando a fila da vacina. Os estados que têm mais números de infrações são Rio Grande do Norte, com 640 casos, Minas Gerais, com 589 casos e Rio de Janeiro, com 413 casos.

Por Rafael Sales

O Plenário da Câmara aprovou nesta quinta-feira (11) o Projeto de Lei 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), que tipifica os crimes de infração de plano de imunização; peculato de vacinas, bens medicinais ou terapêuticos; e corrupção em plano de imunização. O objetivo é coibir a prática de furar a fila de vacinação contra o novo coronavírus e outros desvios. A matéria segue para análise do Senado.

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Tramitando em conjunto com o PL 25/21 estavam 17 projetos que estipulavam penas diferentes contra quem burlar o plano de vacinação. O Plenário aprovou substitutivo da relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), que destacou a importância e qualidade das propostas. "Os deputados tiveram a sensibilidade para perceber o momento de grave crise instalada pela pandemia", comentou Margarete Coelho.

A infração de ordem de prioridade de vacinação, também caracterizada como afronta à operacionalização de plano de imunização, pode resultar em pena de reclusão de um a três anos, e multa. A pena é aumentada de um terço se o agente falsifica atestado, declaração, certidão ou qualquer documento.

Peculato e corrupção

A pena de peculato (apropriação, desvio ou subtração) de vacinas, bens ou insumos medicinais ou terapêuticos é de reclusão de 3 a 13 anos, e multa. O crime vale tanto para vacina pública como para particular.

O crime de corrupção em plano de imunização se caracteriza por valer-se do cargo para, em benefício próprio ou alheio, infringir a ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de plano federal, estadual, distrital ou municipal de imunização. A pena é de reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Agente público

Caso o funcionário público deixe de tomar providências para apurar o crime de corrupção em plano de imunização, ele poderá receber a mesma punição. A pena é aumentada de um terço até a metade se o funcionário exige, solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Um dos autores dos projetos, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) afirmou que o fura-fila não pode passar impune. Já o deputado Gustavo Fruet (PDT-PR) declarou ser a favor do projeto de lei, mas ponderou que, mais importante do que o tamanho da pena, é ter certeza de que haverá punição para quem furar a fila de vacinação. Ele lamentou a demora no plano de vacinação. "Neste ritmo, todas as projeções apontam que chegaremos a 70% da população vacinada apenas em 2023 ou 2024."

Doação para o Amazonas

Presidindo a sessão, o primeiro-vice-presidente, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) agradeceu ao governador de São Paulo João Dória por reconsiderar a doação de 50 mil doses de vacina para o estado do Amazonas. A doação havia sido suspensa depois de notícias sobre a prática de furar a fila de vacinação em Manaus.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A Câmara dos Deputados aprovou, por 416 votos, o regime de urgência para o Projeto de Lei 33/21, do deputado Alex Manente (Cidadania-SP), que fixa pena de detenção de 1 a 3 anos e multa para o crime de conseguir se vacinar fora da ordem de prioridade ou mesmo “afrontar” a execução de planos de imunização.

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O projeto está apensado ao PL 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), que tipifica este crime e também o de desviar vacinas e usar do cargo para inverter a prioridade de imunização.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Irritado com o boato de que havia furado a fila da Coronavac no Hospital Central do Exército do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (22), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) negou que tenha se imunizado. A hashtag #CarluxoFuraFila está entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na política, o vereador segue a postura negacionista do pai em relação à pandemia da Covid-19 e é um dos principais entusiastas do uso de remédios sem eficácia para o 'tratamento precoce' da doença. Ao tomar conhecimento sobre a história de que havia sido imunizado, Carlos desmentiu a informação em seu perfil oficial do Twitter.

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“A única coisa que devo ter furado deve ter sido a mãe de quem divulga mais uma fakenews de nível global e diária! A escória não vive sem mentir e manipular! Não tomei vacina alguma! Invermectina quando e se um dia necessário para o tratamento adequado! Bom dia a todos!”, publicou o vereador.

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A ex-presidente Dilma Rouseff (PT) recusou o convite feito pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), nesta quinta-feira (21), para ser imunizada contra a Covid-19 no próximo dia 25. A petista agradeceu a oferta, porém destacou que por razões éticas e de justiça, o Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado, especialmente em um momento que não há o quantitativo adequado de vacina disponível para os brasileiros.

Dilma frisou ser “inaceitável ‘furar a fila’, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros”. E afirmou: “Neste momento, considero imprescindível que sejam atendidos, de acordo com o Plano, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer. Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac”.

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Ressaltando a importância da vacina e do trabalho da comunidade científica, a petista fez questão de prestar “prestar tributo à contribuição do SUS, do Butantan e da Fiocruz”, dizendo que são instituições relevantes para o desenvolvimento do imunizante.

Em crítica ao governo Bolsonaro, sem citar nomes, a ex-presidente afirmou que tentaram destruir o SUS restringindo recursos para sua manutenção, citando a saída dos médicos cubanos e a proposta feita recentemente pelo presidente em que possibilitaria a privatização do serviço de saúde.

Ao citar diretamente o governo federal, ela destaca as falhas da gestão da pandemia no Brasil. “Homenagens e agradecimentos a todos os que se dedicam a combater esta pandemia que, por desleixo e desumanidade do governo federal, já roubou a vida de mais de 210 mil pessoas e está matando brasileiros até mesmo por falta de oxigênio. Por fim, reconheço e saúdo a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês, que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país. É uma vitória da cooperação entre os povos e da ciência e uma derrota do negacionismo”.

 

 

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