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Admistrar o próprio dinheiro parece não ser uma habilidade desenvolvida pelos brasileiros. Dados do indicador de Bem-Estar Financeiro, mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontam que 68% dos brasileiros afirmam não ter capacidade para lidar com imprevistos financeiros. Apenas 9% dos entrevistados dizem que conseguem arcar com as despesas que extrapolam o orçamento.

O levantamento também aponta que 61% dos consumidores não aproveitam a vida por administrar mal o dinheiro. Além disso, 43% afirmam que nunca ou raramente conseguem dar um presente sem prejudicar as finanças do mês.

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A falta de organização no orçamento também prejudica a longo prazo a estabilidade financeira. Assim, 57% dos brasileiros não têm planejado ações que assegurem o futuro, e 44% dos consumidores acreditam que, por causa da situação financeira não terão as coisas que querem na vida.

A dificuldade em lidar com as finanças tem sido uma realidade para milhares de brasileiros, fonte de aborrecimentos diversos, podendo, inclusive, complicar a gestão do dia a dia. Muitas vezes o salário sempre acaba antes do fim do mês e aquele dinheiro extra que aparece de vez em quando some sem sobrar nada para se investir. Um exemplo é a restituição do Imposto de Renda, cuja consulta ao quarto lote será aberta nesta segunda-feira (9).

Pensando em ajudar a organizar a bagunça da vida financeira e facilitar o dia a dia dessas famílias, algumas instituições, como o Banco Central (BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) oferecem cursos online que podem ajudar os mais despreparados a lidar com o seu dinheiro.

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Por meio deles, é possível aprender, por exemplo, a organizar o orçamento familiar, realização de investimentos, como planejar a aposentadoria etc. As aulas são gratuitas e elaboradas de maneira bem didática, facilitando o entendimento para aqueles que não são familiarizados com alguns termos da economia.

O BC dispõe de dois cursos voltados para a gestão de finanças. O primeiro é Gestão de Finanças Pessoais, no qual, por meio da história da família Tarcísio, a pessoa pode adquirir mais conhecimentos para gerir suas finanças, utilizar o dinheiro de modo consciente e otimizar os gastos. Todo o conteúdo é apresentado através de vídeos animados.

Outro curso oferecido pela instituição é o Eu e meu dinheiro. Com cinco vídeos educativos de curta duração, o curso é voltado para sensibilizar os participantes para a gestão das finanças pessoais. A formação traz reflexões sobre uso de crédito; orçamento familiar; necessidades e desejos; riscos e imprevistos, e consumo consciente. As inscrições podem ser feitas no site do Banco Central. Clique aqui.

A CVM também tem cursos para ajudar a gerir as finanças, facilitando a tomada de decisões sobre o uso do dinheiro no dia a dia. Um deles, o de Matemática Financeira Básica. O objetivo é apresentar conceitos introdutórios sobre o assunto, em temas que envolvem conceitos de matemática financeira, como consumo, empréstimos, financiamentos e investimentos.

Outro curso abrange a Educação Financeira para Jovens e estimula a pessoa a refletir sobre a importância da educação financeira para sua vida, abordando temas como consumo consciente e equilíbrio financeiro; diferenças e relações entre poupar e investir e também orientação no planejamento financeiro a curto e médio prazo.

O último curso oferecido pela instituição é justamente voltado para o investimento: Poupança e Investimento que auxilia a organizar as contas e planejando a vida financeira. Todos os cursos podem ser acessados no site da Comissão de Valores Mobiliários. Clique aqui.

Já a FGV traz curso para ajudar a planejar a aposentadoria ajudando na conclusão de objetivos pessoais e/ou familiares nesse período da vida. A instituição oferece ainda formações voltadas a Organização do orçamento familiar e também ao gasto consciente. Os cursos estão disponíveis no site da Fundação Getúlio Vargas. Clique aqui.

Todas as formações se inserem no fortalecimento do conceito de cidadania financeira, conjunto de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros. Isto significa ter noções sobre planejar o uso de seus recursos, gerenciar o uso de crédito e poupar ativamente. A noção compreende ainda, a proteção do consumidor de serviços financeiros para que a pessoa não fique sujeita a práticas injustas ou enganosas e também tenha acesso a mecanismos para resolver conflitos.

Anunciado pela Apple em março deste ano, o Apple Card, cartão de crédito da empresa em parceria com a Goldman Sachs, começa a funcionar nesta terça-feira (6). A partir de hoje, algumas pessoas que se inscreveram no site da maçã para receber notificações sobre o produto serão convidadas a se inscrever em um grupo de pré-visualização.

Para participar do teste os usuários precisam ter um iPhone com iOS 12.4 e devem inserir em um cadastro seu endereço, data de nascimento, nível de renda e os últimos quatro dígitos do seu número da Previdência Social. As informações são enviadas para a Goldman Sachs, que irá aprovar ou recusar o pedido em tempo real. A Apple diz que todo o processo deve levar menos de um minuto. Há também uma verificação de crédito da TransUnion.

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Apesar da novidade a empresa afirma que o Apple Card não deve competir diretamente com cartões premium de bancos tradicionais e seu objetivo é ser acessível a todos os usuários de iPhone. Caso o cliente seja aprovado ele aparecerá na Apple Wallet imediatamente e estará disponível para uso. Também é possível solicitar gratuitamente o cartão de titânio da Apple e um número para transações via PC.

Sem anuidade ou taxas tradicionais

Entre as diferenças do cartão para os tradicionais é que o da Apple não possui data de expiração ou código de segurança, nem um número impresso. A companhia também não está cobrando taxas atrasadas, anuidades ou taxas internacionais neste cartão, e diz que não tem acesso a nenhum dos dados de compra do usuário. Toda a limpeza e categorização das transações ocorrem no telefone.

Para quem se pergunta se haverá alguma recompensa para migrar para o cartão da maçã a empresa oferece 3% de dinheiro em qualquer transação da Apple, da Apple Store até o iCloud, 2% em transações da Apple Pay e 1% em compras feitas com o cartão físico ou com o número do cartão virtual. Esse dinheiro seria transferido para a conta do Apple Pay Cash todos os dias e o cliente poderá usá-lo para quitar seu saldo de compras ou até mesmo enviá-lo a amigos ou transferi-lo para um banco.

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Com o fim das férias escolares muita gente começou agosto de olho nos gastos. Para os usuários de Android, os aplicativos de bancos como Nubank, Santander e Itaú, que ajudam seus clientes a realizarem uma série de transações e serviços mais facilmente, estão entre os mais baixados dessa semana. Além de facilitar o dia a dia, é possível observar mais atentamente os gastos e as projeções de fatura - para quem possui cartão de crédito, entre outras comodidades.

Já os usuários de iOS têm outras preocupações. Além das redes sociais, como Instagram e Whatsapp, quem levou a medalha de bronze entre os mais procurados foi o app do Serasa. O SerasaConsumidor: Consulta CPF, faz, além da consulta do CPF do consumidor, um relatório completo sobre pendências e dívidas e também ajuda a limpar o nome de quem está sujo na praça. Confira a lista completa:

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Palmeiras e Flamengo descolaram em relação aos outros times quando são analisadas as suas receitas. Foi o que apontou a "Análise Econômico-Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol de 2018", realizada pelo Itaú BBA, que detalhou números de 27 agremiações brasileiras.

Palmeiras e Flamengo concentram 24% das receitas desse conjunto. Estes clubes, porém, inverteram as posições: o paulista assumiu o topo com uma receita total de R$ 654 milhões, enquanto o carioca arrecadou R$ 536 milhões em 2018.

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De acordo com o consultor do Itaú BBA, César Grafietti, a tendência é a diferença aumentar. "Há um descolamento de Palmeiras e Flamengo, eles jogam uma liga diferente do ponto de vista financeiro. Há uma boa distância que deve aumentar nos próximos anos, porque o contrato da TV, por exemplo, fica maior por desempenho e número de jogos na TV aberta. Com o clube bem financeiramente, tende aumentar o desempenho e consequentemente a quantidade de jogos transmitidos", afirmou.

Apesar do aumento da arrecadação dos clubes com a cota de TV, Grafietti destaca outras fontes de receitas de Palmeiras e Flamengo como difeenciais. Ele aponta a gestão como o principal fator para as agremiações estarem estabilizadas financeiramente.

Na visão do consultor, Corinthians e São Paulo são os principais candidatos a encostar em Palmeiras e Flamengo. Até por isso que ele não acredita em "espanholização" do futebol brasileiro, uma referência ao domínio de Barcelona e Real Madrid, e sim em algo mais parecido com o que acontece na Inglaterra. "Mais clubes têm potencial. Eles precisam se equilibrar".

A análise do Itaú BBA também mostra uma queda de quase R$ 200 milhões na receita de publicidade no futebol brasileiro. Por outro lado, os números da arrecadação com sócio-torcedor e bilheteria aumentaram. "Futebol explora pouco o que se investe em publicidade no Brasil", disse Grafietti.

Um dos maiores problemas, na visão do consultor, é quando o clube conta com o dinheiro de venda de jogadores para manter as contas em dia. "Quando não vende, falta dinheiro no caixa. Os clubes precisam de receita maior e rentabilizar a marca", opinou.

Os 27 clubes analisados foram Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Corinthians, Grêmio, Cruzeiro, Internacional, Fluminense, Vasco, Atlético-MG, Santos, Botafogo, Athletico-PR, Bahia, Sport, Coritiba, Vitória, Goiás, Chapecoense, Ceará, América-MG, Paraná, Fortaleza, Ponte Preta, Avaí, Criciúma e Figueirense. O estudo não encontrou números do CSA.

Entre contas corrente, poupança, salário, de investimento ou de pagamento, o brasileiro bancarizado tem em média 3,7 contas abertas, sendo que a mais popular é a conta poupança, com 79% de participação, seguida pela conta corrente (78%). Apesar de manter todos esses canais abertos, pouco menos da metade dessas pessoas, 49%, sabe dizer exatamente quanto paga em tarifas. Os dados são de uma pesquisa do Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank, em que 2.009 pessoas de todo o País responderam a questionário.

Se por um lado ter mais de uma conta já não ajuda na hora de calcular quanto se gasta para mantê-las, por outro, as instituições podem criar empecilhos para que o cliente tenha clareza sobre os valores cobrados. "As instituições vão manter isso como letrinhas minúsculas nos contratos. Não vai estar estampado e você vai ter de gastar uns minutos para entender exatamente o que está pagando", diz Rogério Nakata, planejador financeiro pela Planejar.

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Nakata aconselha o consumidor a renegociar pacotes de serviços. "É recorrente que os pacotes estejam inadequados, com muito mais transferências que o cliente realmente faz, por exemplo. São como planos de TV a cabo, se o contrato é muito antigo, pode ser que ao pesquisar você encontre opções mais baratas e vantajosas", diz.

O Procon-SP orienta os bancos a informarem tarifas e taxas nos contratos e sites de maneira "clara, ostensiva e adequada", como prevê o Código do Consumidor. Mas nem sempre é o que acontece. Das 7.054 reclamações relacionadas a bancos registradas pelo Procon-SP no primeiro semestre, 2.762 foram sobre cobranças indevidas - o cliente não entendeu por que determinado serviço foi cobrado.

Para Tony Perrela, analista do Ibope responsável pela pesquisa, a surpresa foi a quantidade de pessoas que dizem saber exatamente quanto pagam de taxas. "Imagino que o movimento de novos bancos e fintechs que batem na tecla da isenção de tarifas leve clientes de bancos tradicionais a ficarem mais atentos a essas cobranças."

O diretor da Associação Brasileira de Fintechs, Mathias Fischer, diz que a cobrança de tarifas não é a única forma de tornar as transações rentáveis para instituições e cobrar valores menores por serviços avulsos pode ser mais claro e viável. "Compensa para o cliente porque, às vezes, ele paga valores extras por operações mesmo já pagando um pacote de serviços." Vale ficar atento, porém, ao valor cobrado em cada transação: para quem faz muitas movimentações no mês, determinados pacotes podem ser mais vantajosos.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reserva em seu site um espaço para que bancos divulguem suas taxas, afirma que tem como compromisso a adequação de tarifas ao uso do cliente. "É o que a gente chama de suitability. O banco deve oferecer pacotes de serviços que evitem que o cliente pague por algo que não usa e tenha gastos extras com operações que faz com mais frequência", explica Amaury Oliva, diretor de Autorregulação da Febraban. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira (29) que as contas do governo fecharam o mês de abril deste ano com o pior resultado desde 1998. Apesar do saldo positivo ter ficado em R$ 6,5 bilhões, ele é o menor nos últimos 21 anos.

 Normalmente o mês de abril traz contas do governo fechadas com superávits, que é quando a arrecadação federal supera as despesas, porque há maior arrecadação de impostos de grandes empresas. Já no mês de maio, há a compensação porque existe maior repartição de tributos com estados e municípios.

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 Entretanto, neste mês de abril a receita federal caiu 1,6%, de acordo com o Tesouro. Já as despesas aumentaram 0,5%. Com esses números, o governo tem bloqueado cerca de R$ 30 bilhões em gastos dos ministérios.

 Tomada como medida preventiva, o governo objetiva que a equipe econômica consiga cumprir a meta de resultado das contas para o ano. O governo prevê fechar 2019 com um rombo de R$ 139 bilhões.

O dinheiro é a principal causa de estresse para 58% da população brasileira, seguido por trabalho (57%) e família (35%). É o que mostra a sexta edição da pesquisa anual "Global Investor Pulse", elaborada pela BlackRock e que busca entender a relação entre a saúde financeira das pessoas e seu bem-estar.

Embora o dinheiro preocupe, os brasileiros estão otimistas, pois a pesquisa registrou um alto nível de bem-estar (78%), superando a média global (61%). Diferentemente de outros povos, segundo o estudo, os brasileiros definem bem-estar como ter boa saúde física e mental e poder ajudar os outros, na frente de prioridades como atingir suas metas financeiras.

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No entanto, mesmo com esse indicador positivo, apenas 48% dos brasileiros acreditam ter uma boa saúde financeira. Em comparação com outros países, o percentual não é ruim, porque o Brasil está na terceira posição na pesquisa. O México lidera o otimismo, com 53% da população se considerando financeiramente saudável, seguido pela China, com 51%. A média global é de 42%.

Diante da tramitação da reforma da Previdência, a pesquisa indica que a preparação para a aposentadoria continua a preocupar os brasileiros, pois ter mais dinheiro para melhorar a qualidade de vida é o maior foco de 61% dos entrevistados.

Porém os brasileiros seguem fazendo escolhas erradas quando se trata de investimentos, com 62% da população ainda aplicando na poupança. Segundo a BlackRock, isso ocorre porque no Brasil as pessoas se identificam mais com economizar do que investir, tanto que boa parte dos brasileiros investem em ativos reais, como imóveis, por verem essa modalidade como um meio mais seguro de aplicar o dinheiro.

Mas essa visão da população pode estar com os dias contados devido à tecnologia. O estudo mostrou que para 87% dos entrevistados novas tecnologias os ajudariam a se envolver mais com investimentos. Atualmente, no país, 16% administram suas finanças via meios tecnológicos e a tendência é de que esse percentual aumente nos próximos anos.

Na manhã desta segunda-feira (27), o presidente do Sport Club do Recife explicou em entrevista a uma rádio local a demissão de funcionários do clube. Milton Bivar ressaltou que o clube estava muito inchado e que precisava cortar “gordura” no rubro-negro.

"Setenta funcionários, entre treinadores, preparadores. Atingiu quase todo o departamento profissional, departamento amador, a base, o pessoal da piscina. Foi uma coisa geral", explicou Bivar.

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"O que o presidente está tirando são as gorduras e essas gorduras representam quase R$ 300 mil por mês. O Sport não pode ter uma folha de funcionários entre base e futebol feminino de mais de um milhão de reais por mês. Isso aí é para clube que está na série A", salientou.

Segundo o presidente, os cortes não vão interferir no funcionamento do clube e eram necessários para que o Leão mantivesse as contas dentro do limite orçamentário.

“O nosso departamento de marketing era quase R$ 50 mil por mês. Hoje ele funciona com R$ 10 mil e funciona da mesma forma. Isso aqui era uma prefeitura, ainda é. Muita gente trabalhando”, afirmou.

“O Sport na base vai participar de todos os torneios que antes estavam programados. A quantidade de atletas é basicamente o mesmo. Não podemos ter o sub-23 inchado, pagando jogadores de outros clubes. Temos que pegar o pessoal do sub-18 e sub-17 e subir para que a gente possa a curto prazo revelar jogadores.”, completou.   

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Sem que o consumidor se dê conta, compras parceladas podem comprometer mais do que o desejado no orçamento. É o que indica pesquisa do aplicativo Guiabolso feita com 278 mil usuários: 20% deles tinham pelo menos uma parcela de alguma conta para pagar no mês e, destes, um terço tinha mais de 51% da renda comprometida com as parcelas.

Além disso, 20% das pessoas que tinham parcelas a pagar no mês da pesquisa, feita em março, ainda teriam parte do orçamento dos próximos meses comprometida com as compras parceladas. Para 17% dos consumidores desse grupo as parcelas só terminariam depois de mais de 50 meses.

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"A gente percebe que o custo do parcelamento pode ser a organização financeira da pessoa", diz Thiago Alvarez, cofundador do Guiabolso. Ele explica que, mesmo quando não há desconto para o pagamento à vista, parcelar a compra pode não ser uma boa opção. "Ainda que financeiramente haja uma vantagem em postergar um gasto sem juros, planejar os próximos meses fica mais complicado", afirma.

Para Angela Nunes, da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), o problema está na falsa impressão de que determinadas compras cabem na renda mensal apenas por oferecerem parcelas de menor valor.

"Consumo não é uma questão matemática, mas sim de comportamento. Ao ver o valor a pagar por mês e fazer contas mentais, as pessoas acham que o orçamento é elástico", explica. A planejadora aconselha que, caso opte por parcelar alguma compra, o consumidor já lance o valor nos meses seguintes no planejamento do orçamento. "É preciso lembrar que, quando parcelamos, estamos adquirindo dívidas."

Conselhos

Em um planejamento que separe 50% dos recursos para gastos essenciais, 15% para investimento e 35% para gastos de estilo de vida - o que incluiu lazer e objetos de desejo -, Thiago Alvarez indica que as compras parceladas não ultrapassem de 15% a 20% do orçamento.

Essa porcentagem ficaria dentro dos gastos com estilo de vida e, preferencialmente, destinada às compras de bens duráveis como eletrodomésticos e móveis. Para quem já se complicou com o parcelamento, a planejadora Angela Nunes indica que, em casos extremos, seja traçada uma "estratégia de guerra".

"Se a pessoa chegou no nível de comprometer mais de 100% do orçamento com essas compras (o que aconteceu com 16,72% das pessoas pesquisadas que tinham parcelas a pagar), será necessário buscar fontes de renda extra e verificar se empréstimos de longo prazo podem liquidar as dívidas contraídas comprometendo menos do orçamento", diz. Neste último caso, o empréstimo seria usado para antecipar as faturas do cartão de crédito, serviço que tem uma das maiores taxas de juros do mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado financeiro brasileiro vem passando por grandes mudanças. Se, antes, um número reduzido de empresas de grande porte dominava o setor, hoje, a situação é bem diferente. Com o desenvolvimento das tecnologias e o surgimento das fintechs – startups da área financeira – e dos bancos digitais, a maneira como as pessoas se relacionam com o dinheiro e suas transações está, paulatinamente, se diversificando. 

 Agora, ninguém precisa mais ficar preso a um banco ou a uma financeira, com seus juros altos e taxas sobre todas as operações. Com essa nova realidade, as fintechs têm se tornado grandes empresas que conseguem competir – embora ainda não em pé de igualdade – com os grandes bancos.

 O Banco Central vem, desde 2017, concedendo abertura às fintechs para vários tipos de operações antes feitas apenas pelas instituições financeiras tradicionais. Esse movimento permitiu, por exemplo, que a Nubank, já considerada a fintech mais inovadora da América Latina, e tantas outras, como Neon e Next, passassem a oferecer diversos serviços, desde contas correntes e para recebimento de salário, empréstimos e pagamentos com cartão de crédito.

 Um levantamento do Finnovation mostrou que o número de startups que atuam no segmento quase dobrou entre o fim de 2016 e o meio de 2018, chegando a quase 400 delas. Elas oferecem serviços como meios de pagamentos, gestão financeira e empréstimos.

 A vantagem primordial das fintechs e dos bancos digitais é que eles conseguem oferecer serviços com preços, taxas e cobranças mais baixos que as instituições financeiras tradicionais. Tudo por conta da tecnologia, que permite às startups trabalhar com uma estrutura menor, total ou parcialmente online, sem necessidade de gastos com pessoal e locação de espaços, por exemplo. E ainda trazem a praticidade de o cliente conseguir fazer tudo pelo celular, sem necessidade de ir a uma agência – o que, por si só, já é uma grande vantagem, pois evita gasto de tempo com deslocamento e as grandes filas.

A força das fintechs é tão grande que até mesmo alguns grandes bancos criaram suas startups para oferecer esse novo modelo de serviço aos clientes. O Next, por exemplo, foi criado pelo Bradesco. É uma mudança estrutural marcante nesse mercado que, no Brasil, sempre foi muito dominado por poucas empresas. Essa quebra de paradigma é muito boa para o consumidor, que passa a ter mais opções para escolher, e estimula a competitividade, o que pode fazer com que as companhias que antes dominavam o setor busquem se adaptar a uma nova realidade – e isso significa melhores serviços e menos cobranças.

A State University of New York (SUNY), em parceria com a escola de negócios IBS Americas está oferecendo bolsas de estudo de 50% para os programas voltados pro mundo do negócio. Os cursos têm duração de 3 semanas e terão início em janeiro ou julho de 2020. 

Para participar, o candidato precisa ter inglês intermediário/avançado e estar formado ou cursando a partir do 5º período nas áreas de Finanças, Marketing, Pensamento Estratégico e Gestão de Projetos

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O curso será realizado nos campus Albany e New Paltz da universidade, em Nova York. Inscrições devem ser efetuadas até 30 de abril, no site

 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou hoje (8), em cerimônia no Palácio do Planalto, a nova Lei do Cadastro Positivo, que torna automática a adesão de consumidores e empresas ao banco de dados que já existe desde 2011, mas cuja participação dos clientes era voluntária. A matéria foi aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado. 

O serviço do Cadastro Positivo é prestado por empresas especializadas, que avaliam o risco de crédito de empresas e de pessoas físicas com base em históricos financeiro e comercial. Atualmente, esse banco de dados reúne informações de aproximadamente 6 milhões de pessoas. A perspectiva, com a nova lei, que torna a adesão automática, é que alcance 130 milhões de consumidores, segundo o governo. 

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Além do presidente, acompanharam a cerimônia os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria-Geral da Presidência, Floriano Peixoto. O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, destacou o alcance da nova lei, que deve incluir milhões de pessoas atualmente fora do mercado de crédito. 

"De acordo com estimativas, as mudanças no Cadastro Positivo pode beneficiar cerca 130 milhões de pessoas, inclusive 22 milhões de brasileiros hoje que estão fora do mercado de crédito, embora já apresentem bons históricos de adimplência", afirmou.

De acordo com o Banco Mundial, a nova lei pode reduzir em até 45% a inadimplência no país, que atualmente atinge mais de 60 milhões de pessoas, segundo dados apresentados pelo secretário. Carlos da Costa também disse que a expectativa é que, nos próximos anos, sejam injetados na economia, em decorrência do Cadastro Positivo, cerca de R$ 1 trilhão em investimentos, sendo que, desse total, cerca de R$ 520 bilhões apenas no âmbito das pequenas e médias empresas.

Banco de dados

O texto aprovado no Congresso e agora sancionado incluiu um dispositivo que estabelece que a responsabilidade do banco de dados, das fontes de informações e dos consulentes por danos causados ao cadastrado será objetiva e solidária, como previsto no Código de Defesa do Consumidor. 

A nova lei também estabelece a exigência de que os gestores de bancos de dados realizem ampla divulgação das normas que disciplinam a inclusão no cadastro, além da possibilidade e de formas de cancelamento prévio. 

A lei exige ainda que o Banco Central encaminhe ao Congresso Nacional, no prazo de até 24 meses, relatório sobre os resultados alcançados com as alterações no Cadastro Positivo, com ênfase na ocorrência de redução ou aumento dos juros.

Acesso ao crédito

De acordo com a Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL) e o SPC Brasil, a nova lei do Cadastro Positivo deve tornar o acessso ao crédito mais fácil e com juros menores para os consumidores adimplentes. Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a reformulação nas regras dos cadastro dará mais precisão na análise de crédito. 

"O Cadastro Positivo eleva o Brasil ao patamar de nações do primeiro mundo que já usam o modelo, assim como os Estados Unidos e União Europeia. As novas regras permitirão, principalmente, que micro e pequenos empresários tenham acesso a informações já utilizadas por instituições financeiras de grande porte, gerando maior segurança no processo de concessão de crédito e estimulando a competição na oferta de crédito entre fintechs, cooperativa, pequenas financeiras e empresas do varejo", afirma. 

Pontuação

Com o Cadastro Positivo, pessoas físicas e jurídicas terão um score de crédito, ou seja, uma nota determinada a partir da análise de estatística dos hábitos de pagamento, de relacionamento com o mercado e dos dados cadastrais. Para quem consulta, apenas o score de crédito estará visível. O histórico de hábitos de pagamentos do cadastrado só será disponibilizado mediante prévia autorização.

No histórico de pagamentos ou na composição do score não serão incluídos elementos relacionados à origem social, etnia, saúde, informações genéticas, sexo, e convicções políticas, religiosas e filosóficas. 

Em recuperação judicial, a companhia aérea Avianca Brasil admitiu ontem que sua dívida é maior do que a divulgada inicialmente. Sem considerar os arrendadores de suas aeronaves - que não entram no processo de recuperação e para os quais deve o equivalente a R$ 585 milhões -, os débitos da empresa somam R$ 2,7 bilhões. Em dezembro, o documento apresentado à Justiça citava R$ 495 milhões. Com assembleia de credores marcada para a próxima sexta-feira, a empresa perdeu sua assessora financeira, a Galeazzi, após divergências.

A alteração no valor da dívida ocorreu em dois momentos. Em janeiro, a companhia atualizou a primeira lista para R$ 1,3 bilhão por conta própria. Protocolada ontem na Justiça, a segunda modificação, para R$ 2,7 bilhões, veio depois de pedido dos credores. A principal diferença é o débito da gestora americana Elliott Management, que praticamente dobrou e chegou a US$ 515 milhões (cerca de R$ 2 bilhões).

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Credor em outros negócios dos irmãos José e Germán Efromovich - os donos da Avianca -, o Elliott é conhecido por ser um fundo abutre, que investe em empresas em dificuldades. No início do processo de recuperação da Avianca, o Elliott chegou a negociar um aporte de US$ 75 milhões com a companhia aérea, mas as conversas foram abortadas, apurou o Estado.

A empresa, no entanto, conseguiu fechar um acordo de venda para a Azul, que pretende ficar com parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca. Como sinal, a Azul já pagou R$ 31 milhões, mas o negócio ainda precisa do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.

No processo de negociação entre as duas aéreas, a Galeazzi acabou desistindo de assessorar a Avianca. O [ ]Estado[/ ] apurou que, logo após a Azul fazer o anúncio de intenção de compra, os representantes da Galeazzi passaram a não ser chamados para as reuniões nas quais o futuro da Avianca era debatido. Especializada em reestruturação de empresas e conhecida por realizar cortes drásticos de custos, a consultoria deixou de assessorar a companhia aérea no dia 14 de março.

Posse de aviões

Nesta semana, a briga pela posse dos aviões utilizados pela Avianca teve novos capítulos. Após a aérea voltar a atrasar pagamentos, as arrendadoras GE e Constitution conseguiram liminares para retomar a posse de suas aeronaves - dez jatos de cada uma. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, porém, suspendeu as liminares.

Os aviões das duas empresas de arrendamento correspondem a quase 50% da frota da Avianca e, segundo Noronha, a reintegração de posse deles comprometeria a recuperação da companhia.

Procuradas, Avianca e Galeazzi não quiseram se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado esportivo mundial movimenta US$ 50 bilhões (R$ 191 bilhões) anualmente com o chamado "matchday" - a receita gerada com bilheteria, naming rights, shows, eventos, camarotes, restaurantes, projetos de sócio-torcedor - em estádios, arenas e complexos esportivos. É o que aponta um estudo realizado pela empresa Sports Value.

Desse valor, 51% são gerados apenas nos Estados Unidos com ligas como MLB (beisebol), NHL (hóquei), NFL (futebol americano) e NBA (basquete). O Campeonato Brasileiro aparece como a décima liga que mais arrecada - se considerado apenas futebol, sobe para sexto, com arrecadação de US$ 200 milhões (R$ 765 milhões).

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Segundo o especialista em marketing esportivo Amir Somoggi, sócio da Sports Value, o País apresenta potencial muito grande de crescimento por conta da baixa taxa de ocupação das partidas do Brasileirão. Em 2017, foram 380 partidas, com média de público de 18.822 pessoas - ocupação de 43%. O grande modelo de sucesso neste quesito é o Campeonato Inglês. Por lá, a média de público é de 38.274 e a taxa de ocupação nos estádios é de 99%. A segunda liga no ranking é a alemã, com 44.646 espectadores por partida e ocupação de 92%.

"Falta no Brasil inteligência no sistema de gestão de arena, que sobra no mercado internacional. Estamos praticamente com 60% dos estádios vazios e nenhuma das grandes ligas de futebol tem esse potencial inexplorado em termo de público e de serviço", aponta Somoggi.

A lógica é simples. Mais gente nos estádios gera maior demanda de produtos. É nesse momento que os times desenvolvem ações com parceiros e patrocinadores para maximizar os lucros com os "clientes" em potencial. Nos EUA, esse trabalho nos dias dos jogos gera receitas maiores do que com direitos de TV e patrocínios. No Brasil, esse processo ainda é primário.

"No Brasil, o matchday é basicamente bilheteria e sócio-torcedor. Tirando casos isolados como o São Paulo, que tem camarote e shows, e o Athletico-PR, com a Arena da Baixada", explica Somoggi. "Em geral, os estádios não são dos clubes. No Allianz Parque, por exemplo, é a WTorre que administra toda parte de exploração em shows e eventos. O Palmeiras fica com 20% dos ganhos líquidos."

Mesmo ainda sendo considera baixa, a ocupação dos estádios brasileiros deu um grande salto desde 2003, quando as partidas tinham 82% de lugares vazios. Se apresentasse o mesmo índice das principais grandes ligas, o faturamento anual com estádios no País poderia mais que dobrar, chegando a US$ 500 milhões (R$ 1,9 bilhão).

O estudo da Sports Value mostra que uma família de quatro pessoas gasta em média US$ 664 (R$ 2.542 mil) para acompanhar um jogo do New York Knicks na NBA. Mas a partida é só parte de um grande espetáculo, com tudo de ponta: estrutura, restaurantes, lojas, etc.

Os juros futuros de longo prazo terminaram a terça-feira, 19, em queda, alguns deles renovando pisos históricos, enquanto a ponta curta ficou estável, configurando um movimento de desinclinação da curva a termo. Mais uma vez, o otimismo sobre a tramitação da reforma da Previdência, embora o noticiário não tenha trazido grande novidade sobre o assunto, ajudou as taxas longas a fecharem, num dia positivo para boa parte dos ativos de economias emergentes. Já as curtas oscilaram de forma moderada, refletindo o compasso de espera pela reunião do Copom nesta quarta. Permanece o consenso de que a Selic será mantida em 6,50% - a maior expectativa é pelo comunicado e alguma possível sinalização sobre futuros cortes na Selic depois da recente safra de indicadores fracos da atividade.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou em 6,360%, de 6,355% no ajuste de segunda, e o DI para janeiro de 2021 encerrou com taxa de 6,90%, de 6,921% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 renovou sua mínima histórica ao fechar em 7,96%, de 8,002% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2025 encerrou em 8,49%, também novo piso histórico, de 8,541% na segunda no ajuste.

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O mercado está na expectativa sobre como será a primeira reunião de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central. Para alguns analistas, o comunicado não deve trazer novidades em relação ao anterior. Parte do mercado, porém, não descarta que o texto possa indicar redução do nível de assimetria do balanço de riscos para a inflação registrado no encontro anterior. "Há um debate sobre se o comunicado vai dar peso maior para a atividade e é isso o que o mercado vai olhar como sinalização, se a assimetria está menor. É um cenário bem plausível dada a abertura do hiato do produto", disse o trader de renda fixa do Banco Sicredi, Getúlio Ost.

Nos longos, o alívio vem da melhora da percepção sobre o risco fiscal após membros do Executivo terem elevado o esforço junto aos parlamentares para defender a reforma da Previdência. "Os recentes discursos, principalmente o de Paulo Guedes (ministro da Economia) e Onyx (ministro da Casa Civil), sinalizam que a articulação está sendo afinada", disse Ost.

Há, ainda, confiança de que a proposta para a aposentadoria dos militares, a ser apresentada quarta no Congresso, fique alinhada às convicções da equipe econômica, de forma a não prejudicar o potencial de economia de R$ 1,1 trilhão estimado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Outro fator que ajudou a ponta longa foi o exterior, onde o movimento de "risk on" alimentou a queda do dólar ante a maioria das moedas e a venda de Treasuries.

Os juros cobrados nas operações de crédito continuaram em queda em fevereiro deste ano. De acordo com um levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgado hoje (12), as taxas caíram pelo 12º mês seguido, tanto para pessoas físicas como jurídicas.

No caso das pessoas físicas, a redução foi de 0,04 ponto percentual dos juros cobrados no último mês, passando de 6,75% em janeiro para 6,71% em fevereiro. A menor taxa média desde fevereiro de 2015.

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Já para as pessoas jurídicas, todas as linhas pesquisadas, como capital de giro e desconto de duplicatas, registraram queda em fevereiro. A taxa média cobrada caiu 0,05 ponto percentual, passando de 3,54% em janeiro para 3,49% em fevereiro. O índice mais baixo desde outubro de 2014.

As taxas do cartão de crédito, uma das mais altas, recuaram de 11,52% para 11,40% entre janeiro e fevereiro deste ano. Porém, em 12 meses, ainda acumula taxa média de 283,32%, patamar bem acima de outras linhas de crédito, como o empréstimo pessoal.

A Anefac informou que a redução pode ser atribuída à melhora do cenário econômico e a queda do risco da inadimplência.

A eliminação precoce na Copa Libertadores, o impacto financeiro do resultado adverso e a necessidade de mudar o treinador forçam o São Paulo a repensar as finanças para 2019. Depois de planejar o orçamento da temporada com a presença de receitas advindas do torneio, a diretoria da equipe do Morumbi e o técnico Cuca negociam uma forma de conciliar a redução de gastos com soluções para manter o elenco competitivo.

Em dezembro de 2018, o clube fez um diagnóstico apertado da previsão orçamentária. A estimativa era somar uma receita de R$ 471 milhões ao longo do ano, com despesas em cerca de R$ 470 milhões e um superávit, portanto, de R$ 1 milhão. Esse quadro, no entanto, sofreu uma brusca queda de expectativa, causada pela queda na segunda fase preliminar da Libertadores diante do Talleres, da Argentina.

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A diretoria são-paulina havia planejado o ano com a confiança de ver o clube chegar ao menos às quartas de final da competição continental. Caso isso se concretizasse, o São Paulo receberia cerca de R$ 23 milhões com premiações pelas fases atingidas. Mas como a participação terminou bem mais cedo, o time recebeu uma verba inferior a R$ 2 milhões. Ou seja, embolsou cerca de R$ 21 milhões a menos.

O impacto financeiro da queda na Libertadores virou até mesmo tema de reunião do Conselho de Administração do São Paulo, na última segunda-feira. O encontro debateu formas de reduzir as despesas para se adequar às metas financeiras da temporada, assim como buscar maneiras de reestruturar o clube diante da dura eliminação ainda na fase prévia do torneio.

Como soluções para esse quadro, o clube discute reduzir a folha de pagamento. Nomes como os meia-atacantes Diego Souza e Nenê, que recebem salários elevados, são os favoritos a deixar o clube para se transferirem, respectivamente, a Botafogo e Fluminense. Outros nomes também podem ser negociados dentro dessa mesma lógica de diminuição de despesas.

Cuca assumirá o cargo em abril, mas, enquanto termina o tratamento de problemas cardiológicos, o treinador acompanha essas mudanças no São Paulo. Em reuniões com o interino Vágner Mancini e com a diretoria, ele tem feito sugestões e buscado encontrar uma solução para um clube que viu parte das expectativas de 2019 ruírem após somente dois jogos disputados na Libertadores.

A startup EdFinTech desenvolveu um aplicativo em formato de game chamado Tindin que dá dicas de economia e administração financeira para crianças. No formato de jogo, a novidade ensina de forma fácil, didática e divertida técnicas de gestão financeira e ainda permite aos pais programar uma mesada digital.

A proposta é tornar o público infantojuvenil proficiente em administração das finanças, ensinando o tema na prática através da gestão das mesadas em um ambiente lúdico, gamificado e miniaturizado do mundo financeiro real.

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Com o aplicativo, os pais e responsáveis estabelecem o valor máximo da mesada, debitada de forma automática e recorrente do cartão de crédito, definem os percentuais variáveis e fixos, que dependem ou não da realização de tarefas e missões.

"O modelo estimula a responsabilidade e a meritocracia e demonstra que, guardadas as devidas proporções, o dinheiro não surge magicamente, ele é resultado de trabalho e esforço", explica um dos criadores do aplicativo, Eduardo Schroeder, que também é especialista em gestão empresarial.

O Tindin é um aplicativo que pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store. Conforme o plano escolhido, o usuário paga uma taxa que varia entre 3,8% e 4,9% do valor da quantia transferida à criança. É possível, ainda, assinar o serviço pago, que contém recursos e conteúdo de educação financeira, com o custo de R$ 7,90 ao mês.

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O grupo HEINEKEN está com inscrições abertas para o Programa Internacional de Jovens Talentos, que busca novos talentos para companhia. Ao todo, cinco vagas são ofertadas na área marketing e vendas, finanças, recursos humanos, supply chain e procurement. O Programa tem duração de 36 meses. 

Para participar, os candidatos devem ser graduados, ter no mínimo dois anos de experiencia profissional, inglês fluente e disponibilidade para viajar. O processo seletivo tem início no dia 6 de maio e será composto por cinco etapas que incluem avaliações online, entrevistas individuais, assessments na sede em Amsterdã e a uma imersão de boas-vindas, que apresenta os detalhes para os novos desafios esperados.  

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Os selecionados atuarão em diversos países e receberão um pacote de benefícios internacionais, a ser detalhado pela HEINEKEN. Os interessados podem se incriver e conferir mais pré-requisitos para a vaga no site da Companhia até o dia 10 de fevereiro. 

 

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