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Se há alguns anos a Fifa nadava em dinheiro e distribuía presentes luxuosos a seus dirigentes, os novos números financeiros da entidade revelam uma situação bastante diferente. Depois da prisão de vários dos seus membros e da fuga de patrocinadores, a entidade revelou nesta sexta-feira (7) que acumulou perdas em 2016 de US$ 369 milhões (aproximadamente R$ 1,16 bilhão). Em 2015, as perdas já foram de US$ 112 milhões (R$ 352 milhões) e, para 2017, o buraco deverá ser ainda maior.

A entidade, que tem sua renda dependente basicamente da Copa do Mundo, espera reverter tudo isso com o Mundial de 2018, para quando prevê uma receita de US$ 5,5 bilhões (R$ 17,3 bilhões). Mas dos 34 patrocinadores que esperava fechar, hoje conta com apenas dez deles. Entre seus dirigentes, poucos escondem que a crise é uma das mais sérias de sua história.

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De acordo com o balanço financeiro da entidade, mais de US$ 70 milhões (mais de R$ 220 milhões) foram gastos pela Fifa apenas para pagar advogados na tentativa de se defender de processos nos Estados Unidos e na Suíça. Outros US$ 50 milhões (R$ 157 milhões) foram gastos em custos com tribunais.

Para fazer frente a essa crise, a Fifa está retirando dinheiro de suas reservas estratégicas, criadas apenas para tempos de dificuldades. Hoje, elas estão em US$ 1 bilhão (R$ 3,1 bilhões). Mas devem cair para US$ 600 milhões (R$ 1,89 bilhão) ao final do ano. Em todo o ano passado, a receita da Fifa foi de US$ 502 milhões (R$ 1,578 bilhão), com gastos de US$ 893 milhões (R$ 2,807 bilhões).

Mas os dados mostram que a entidade continua com um comportamento de gastos consideráveis com seus cartolas, sempre hospedados em hotéis cinco estrelas. Apenas para a reunião que elegeu para a presidência Gianni Infantino em fevereiro de 2016 foram gastos US$ 7,5 milhões (R$ 23,6 milhões). No total, ela distribuiu US$ 82 milhões (R$ 258 milhões) em salários, abaixo dos mais de US$ 100 milhões (mais de R$ 310 milhões) no ano da Copa do Brasil, em 2014. No ano, Infantino teve um salário de US$ 1,5 milhão (R$ 4,7 milhões), menos da metade do que Joseph Blatter chegou a receber.

Outro fato que pesou foi a decisão de Infantino de usar o dinheiro da Fifa para distribuir para as federações nacionais, uma promessa de sua campanha e que resultou em votos. A cada quatro anos, as 211 federações tem direito a US$ 5 milhões (R$ 16 milhões) cada.

Ao divulgar o balanço, a "nova Fifa" criticou investimentos passados da entidade, como a construção do seu museu, cujo prejuízo foi de US$ 50 milhões (R$ 157 milhões) apenas no ano passado.

Para voltar a ter lucros, a entidade terá de obter uma receita de US$ 4 bilhões (R$ 12,6 bilhões) em 2018, o que permitiria que suas reservas sejam elevadas a US$ 1,6 bilhão (R$ 5 bilhões).

Com dez feriadões prolongados, o ano de 2017 terá 22 dias de folga. Para o turista que deseja viajar pelo Brasil ou para o exterior, a preocupação com destino e hospedagem não pode ignorar o planejamento das finanças. Edmar Bull, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav), defende que, mais do que em anos anteriores, o turista não poderá deixar para comprar a passagem na última hora.

Bull alerta que, ao contrário do que ocorreu em 2016, quando muitas companhias deram descontos relâmpago, 2017 será um ano com oferta menor de passagens aéreas por causa da diminuição da malha das companhias. De janeiro a novembro do ano passado, houve queda de 5,9% na oferta de voos domésticos, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

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Para o presidente da Abav, o turista deverá escolher trajetos mais curtos, preferencialmente nacionais. A despesa do brasileiro com viagens internacionais foi de R$ 13,1 bilhões nos 11 meses de 2016, queda de 18,6% ante 2015.

A planejadora financeira Lavínia Martins, da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, explica que quem está querendo viajar se encaixa em duas situações: ou já tem dinheiro ou vai se endividar. O alerta da planejadora, como em qualquer outro gasto de maior valor, é evitar parcelas excessivas no cartão de crédito.

Câmbio

Para o turista que ainda pretende ir ao exterior, também há medidas a se tomar. Em 2016, por exemplo, quem viajou para o exterior no carnaval sem se planejar e comprou dólar de última hora pagou R$ 4,258, a maior cotação do ano, segundo a casa de câmbio Confidence, que já considera o gasto com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,1%, que incide sobre a compra de moeda em espécie.

Olhando pelo retrovisor, o comprador vai perceber que o mês de outubro foi o melhor momento de 2016 para comprar dólar. O desafio para o turista é prever, no momento em que está tomando a decisão de compra, se o câmbio está no nível mais favorável. Juvenal Santos, superintendente de varejo da Confidence, explica que o mais indicado é comprar a moeda aos poucos para obter um valor médio. Santos explica que o comportamento natural das pessoas, em tempos de economia mais instável é adiar as decisões, o que é desaconselhado.

Em 2015, a valorização da moeda americana em relação ao real chegou a um pico de 71,57%. No último ano, contudo, a moeda já registrou queda de 22,45%. O superintendente da Confidence, contudo, relativiza esse vaivém e lembra que o turista comum não é especulador e, portanto, não precisa acompanhar diariamente a cotação do dólar.

A cotação do câmbio usualmente divulgada é a do dólar comercial, utilizado em transações entre países, por exemplo. Já o dólar turismo, usado nas viagens internacionais, é mais caro porque tem incidência de imposto e margem de lucro da casa de câmbio. Neste ano, Santos explica que muitos fatores podem causar oscilações no câmbio, como a provável alta da taxa de juros nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será liberado a partir de março. Porém, o dinheiro que antes estava fora dos planos agora já tem destino certo para uma parcela dos brasileiros.

O governo espera que os R$ 30 bilhões aos quais terão acesso 10,1 milhões de trabalhadores sejam usados principalmente para pagar dívidas. No entanto, parte desse público pretende investir o dinheiro, mesmo com as contas no vermelho.

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Foi o que mostrou uma pesquisa do aplicativo de controle financeiro Guiabolso. Das 1,4 mil pessoas consultadas, 44,8% investiriam o valor sacado e 33,6% colocariam o orçamento em dia. Mesmo entre os endividados, aplicar o dinheiro foi a resposta de 43,8% dos participantes, contra 37% que vão priorizar o pagamento desses débitos.

A estudante Vanessa Garcia, 27 anos, vai usar o valor a ser resgatado para cobrir o saldo negativo da conta bancária - ela teve de recorrer ao crédito pré-aprovado após perder o emprego. No entanto, ela diz que também pretende poupar para terminar os estudos. "Assim que voltar a trabalhar, devo investir no Tesouro Direto", diz.

"Criar uma reserva financeira é importante, e as pessoas estão cada vez mais conscientes disso", diz o presidente do Guiabolso, Thiago Alvarez. Mas ele alerta que não faz sentido investir quando se tem dívidas caras.

Alvarez aconselha a quitar o que está pendente e evitar novos endividamentos do tipo "bola de neve". "Pela conveniência, as pessoas acabam entrando no cheque especial ou no rotativo do cartão e só depois percebem que essas modalidades são caras", diz.

Em dezembro, os juros do cheque especial chegaram a 12,58% ao mês, em média. Já os do rotativo do cartão de crédito ficaram em 15,33%. Os dados são de um estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

O educador financeiro Rafael Seabra lembra que dificilmente uma aplicação financeira renderia o suficiente para superar os juros. "Mesmo no Tesouro Direto, em que é possível ter rentabilidade em torno de 1% ao mês, não compensaria", diz.

A exceção se dá no caso dos financiamentos imobiliários. Caso a taxa de juros cobrada seja inferior a 1% ao mês, é possível aplicar recursos para resgatar no futuro uma quantia superior ao necessário para quitar o restante do financiamento.

Quanto aos investimentos, mesmo modalidades mais conservadoras, como a poupança, remuneram a taxas mais altas. Em cálculos feitos para o jornal O Estado de S. Paulo com aplicações de curto prazo (um ano), o professor Alexandre Cabral, do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), mostra que o FGTS perde das principais aplicações de renda fixa (veja no gráfico ao lado).

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) lidera e consegue rentabilidade de 11,05% ao ano, contra 4,24% do FGTS. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é o segundo colocado, com retorno de 9,12%, e o Tesouro Direto Selic, o terceiro, com 8,77%.

Estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira recomenda títulos públicos pré-fixados e indexados à inflação.

Com folga financeira, o economista Carlos Miranda, 26 anos, pretende usar parte do saldo do FGTS para viajar nas férias. Com o dinheiro, ele poderá escolher um destino que inicialmente não caberia no bolso e poderá estender a estadia. A outra parte dos recursos será aplicada em CDB e Tesouro.

Para quem precisa dos recursos do FGTS com urgência, é possível antecipar o recebimento com bancos, porém é preciso fazer conta para evitar um mau negócio.

Na semana passada, o Santander anunciou a criação de uma linha de crédito que antecipa o equivalente ao que poderá ser sacado do FGTS. As taxas vão de 2,59% a 4,59% ao mês. "O valor integral é depositado na conta do cliente 24 horas após a contratação. A liquidação é feita em uma única parcela, descontada no mês do aniversário do cliente", diz o superintendente do banco, Geraldo Rodrigues.

Bradesco e Banco do Brasil estão avaliando a criação de uma linha semelhante. O Itaú diz que já oferece diversas modalidades de crédito pré-aprovado. A Caixa Econômica não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), rebateu, nesta terça-feira (17), as críticas feitas contra ele pelo atual gestor da cidade, Anderson Ferreira (PR). Em coletiva na manhã de hoje, o republicano divulgou ter herdado uma dívida de R$ 84,2 milhões da gestão tucana e ponderou que o déficit geral deve chegar aos R$ 150 milhões. 

Elias Gomes disse ao Portal LeiaJá que vai encaminhar uma nota à imprensa rebatendo os dados até o fim da tarde, mas adiantou que se sentia “surpreso” com as acusações de Anderson Ferreira. 

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“Ele está colocando fermento nesta dívida. A principio acho que o prefeito está com dificuldade de saber o papel dele. Jaboatão era um caos absoluto e agora é premiada no quesito gestão pública. É uma prefeitura equilibradíssima. Nenhuma prefeitura do Brasil tem dividas zero, mas nós cumprimos integralmente a Lei”, ponderou Gomes. 

Fazendo uma avaliação da gestão antecessora, Anderson Ferreira chegou a dizer que Elias "não deixou um bom legado", foi "um grande marqueteiro" e transformou Jaboatão numa “cidade endividada".

“Não quero fazer debate político, o palanque já está desmontado e está sendo para mim até uma surpresa essas afirmações do prefeito, pois toda equipe de transição dele elogiou a nossa administração”, rebateu Elias Gomes. O ex-prefeito disse que vai acionar seus ex-secretários para coletar dados e embasar a nota de resposta. 

À frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), há 17 dias, Anderson Ferreira (PR) revelou ter herdado uma dívida de R$ 84,2 milhões oriunda da gestão do ex-prefeito Elias Gomes (PSDB). O dado foi apresentado em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (17) e o montante, segundo ele, é correspondente apenas a restos a pagar, ou seja, contratos adquiridos pelo tucano até 31 de dezembro de 2016.

O valor em caixa no Tesouro Municipal deixado foi de R$4,1 milhões, correspondentes a recursos da repatriação, e R$ 13 mil deixados por Elias Gomes. Além do montante de restos a pagar, o prefeito informou que está realizando uma auditoria na previdência municipal e o rombo, até o momento, já ultrapassa os R$ 30 milhões. O déficit geral das contas, segundo Ferreira, deve chegar a R$ 150 milhões. "Todos os dias chegam contas e empenhos a mais. O levantamento dos R$ 84 milhões eram os que estavam empenhados e levados a secretaria. Não tenho como detectar um número preciso agora. Todos os dias os secretários me ligam dizendo que o número aumentou", frisou. 

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De acordo com o prefeito, o cenário encontrado desde que assumiu a gestão é diferente do que foi repassado para ele durante a transição. "Ouvíamos discursos que encontraríamos a cidade com recursos que nos ajudariam no início da gestão, mas não foi bem isso", disse. "Estamos tentando de todas as formas enxugar os danos deixados pela gestão passada", acrescentou.

Para reorganizar a máquina, o prefeito disse que reduziu o número de secretarias de oito para sete e as pastas executivas de 33 para 24, abriu mão dos carros oficiais para o primeiro escalão do governo e reduziu os cargos comissionados em 40%.

Apesar da baixa quantia em caixa, Anderson Ferreira se comprometeu em honrar os contratos. "Meu discurso não é político. É a real situação. Tem contratos destes que precisam ser retomados, outros renegociados. O município não quer dar calote em ninguém. Tem que haver paciência de quem prestou os serviços", declarou.

Destrinchando as dívidas, Anderson Ferreira disse que os setores que mais preocupam a gestão são saúde, educação e infraestrutura. Do montante geral, os restos a pagar na educação, por exemplo, é de R$ 11,4 milhões, sendo R$ 4 milhões correspondentes a merenda escolar. 

Secretário da Fazenda municipal, César Barbosa afirmou que o valor da dívida deveria ter sido deixada no caixa como, segundo ele, prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Toda a dívida contraída nos dois últimos dois quadrimestres deve-se ter o recurso em caixa. Ou seja, esses R$ 84 milhões deveriam estar no caixa municipal, mesmo que o vencimento do serviço realizado em 2016 seja para a nossa gestão honrar”, detalhou. 

Críticas a Elias

Fazendo uma avaliação da gestão antecessora, Anderson Ferreira disse que Elias "não deixou um legado" e foi "um grande marqueteiro". "O gestor disse que ia deixar um céu para mim, um paraíso, mas não foi bem isso", cravou. "Repito até o que ele disse numa propaganda: 'Jaboatão é outra cidade'. É sim outra cidade endividada", emendou.

Sob a ótica do republicado, Elias não soube potencializar Jaboatão dos Guararapes em oito anos. "Um exemplo disso é a rejeição que seu candidato teve na eleição", ponderou, sem citar o nome do ex-vice-prefeito Heraldo Selva (PSB).

Veja detalhes das contas públicas da cidade:

Mesmo rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, o Internacional terá um orçamento da ordem de R$ 332 milhões para o ano que vem. Este é o valor da proposta orçamentária apresentada pela diretoria aos conselheiros na última segunda-feira e que engloba cotas de patrocínios e da transmissão pela TV, bilheterias e venda de jogadores. Como a diretoria está encerrando seu mandato neste ano, o presidente eleito Marcelo Medeiros terá até 31 de março para aprová-lo ou modificar o novo orçamento.

Em valores exatos, o plano orçamentário aponta um faturamento bruto de R$ 332.092.000. Um dos itens de destaque é a previsão de arrecadação com a venda de jogadores. O Internacional projeta arrecadar R$ 60 milhões apenas neste item. Embora tenham declarado que atuariam na Série B, jogadores como Valdívia e Nico López já despertaram o interesse de vários clubes.

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Aos 22 anos, Valdívia viveu boa fase no Internacional, mas não conseguiu se firmar como titular ao longo da temporada. Ele fez quatro gols em 32 jogos. Palmeiras e Santos procuraram o atleta. Já Nico López foi contratado em julho por US$ 11 milhões (R$ 36 milhões à época). O negócio foi viabilizado com o aporte do grupo DIS. Destaque do Nacional, do Uruguai, o atacante não repetiu o bom futebol e só marcou um gol.

A meta com a venda de jogadores em 2016 era receber R$ 56 milhões, mas apenas Jackson e Alisson foram negociados e o total não foi atingido.

No que se refere à arrecadação dos direitos de transmissão, o clube gaúcho aponta uma arrecadação de R$ 115 milhões. Como o contrato em vigor ainda é o antigo, não há redução no valor a ser recebido da Globo da ordem de R$ 60 milhões.

A Bovespa vagou sem direção ao longo de todo o pregão desta sexta-feira, 9, alternando altas e baixas, num dia sem notícias de impacto para o mercado de ações, enquanto no exterior as bolsas tiveram mais uma sessão de ganhos firmes. A falta de apetite para os negócios por aqui foi evidenciada pelo giro financeiro fraco, novamente abaixo da média diária de R$ 8,3 bilhões.

Dentro do Ibovespa, papéis como Petrobras e Vale exerciam pressão de baixa, com bancos em alta na contraparte, juntamente com Ambev, outra ação de peso dentro da carteira.

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O Ibovespa fechou com 60.500,61 pontos, baixa de 0,29%. Na mínima, caiu 0,59%, aos 60.316 pontos, e na máxima chegou aos 61.129 pontos (+0,75%). O volume financeiro somou R$ 7,614 bilhões. A bolsa fechou a semana com ligeira alta de 0,30%. No mês, ampliou o recuo para 2,27%, mas em 2016 há alta acumulada de 39,57%.

Para o diretor da Mirae Corretora, Pablo Stipanicic Spyer, o mercado aproveitou para realizar um pouco dos lucros nesta sexta-feira, considerando que a bolsa, apesar de todo o contexto negativo para a atividade, acumula ganho perto de 40% este ano.

"Não vejo hoje nada além de uma realização, mas sem tanta firmeza", disse Spyer, que contudo destaca que o nível da bolsa não condiz com a situação econômica do País. "O pessoal ainda não acordou para a realidade das empresas, que não devem pagar dividendos, a não ser os bancos", afirmou.

Além disso, a próxima semana deve ser de bastante volatilidade, diante da agenda pesada que inclui a votação da PEC do Teto dos Gastos na terça-feira e a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta, o que sempre inspira cautela.

Outro gestor da área de renda variável, do Rio, lembrou que a taxa da T-Note de dez anos em 2,466% hoje gera um pouco de apreensão. "Não se sabe se atingiu um novo ponto de equilíbrio, isso cria uma certa tensão", comentou.

Vale e o setor siderúrgico foram destaques negativos. Os papéis da mineradora têm muita gordura para queimar e, além disso, hoje o preço do minério de ferro na China caiu perto de 3%. Vale ON cedeu 1,73% e Vale PNA, -0,67%. Gerdau PN liderou as perdas do Ibovespa, fechando em baixa de 5,23%.

As ações da Petrobras recuaram 0,93% (ON) e 0,76% (PN), mesmo em meio ao avanço do petróleo. Às vésperas da reunião da Opep com membros de fora do cartel, para decidir se estes também compartilharão do acordo para corte da produção, o barril do WTI para janeiro na Nymex subiu 1,29%, para US$ 51,50.

O setor financeiro equilibrou a pressão de queda, dado que alguns papéis de peso, como Itaú Unibanco PN (+0,30%) e Bradesco PN (+1,33%) avançaram. Pão de Açúcar PN (+5,01%) liderou o ranking das maiores altas, após declarações consideradas positivas de executivos da companhia ontem no GPA Day. Ambev ON subiu +1,09%.

Em Nova York, os índices acionários caminham para mais um recorde de pontuação. Perto das 18h, o S&P avançava 0,41% e o Dow Jones, 0,47%.

Com juros astronômicos e crescentes (conforme tabela a seguir), contrair dívidas junto ao sistema financeiro brasileiro é extremamente desaconselhável. Pagar 463,03% a.a. de taxa de juros no cartão de crédito é algo surreal. Logo, economizar para comprar à vista ou pagar uma boa entrada é uma forma a minimizar as despesas com juros.

                        

No entanto, em algumas situações o consumidor se sente impelido a buscar o sistema financeiro. Quais seriam as situações que justificam contrair uma dívida tendo em vista o nível de juros de nosso mercado?

·       Dívida fora de controle – Quando o consumidor tem uma dívida extremamente cara e fora de controle (dívida que o consumidor não está conseguindo pagar) tal consumidor deve buscar uma dívida menos cara, ou seja, trocar 463,03% a.a. do cartão de crédito por um empréstimo pessoal em um banco 73,52% a.a.

·       Trocar o mesmo tipo de empréstimo – O consumidor pode fazer uma portabilidade de financiamento de um banco para outro banco a fim de conseguir uma taxa de juros mais vantajosa.

·       Financiamento educacional – Educação e qualificação profissional não devem ser considerados custos pelo consumidor e sim um investimento. Desta forma, o consumidor pode pesquisar as modalidades de crédito mais vantajosas a fim de financiar a sua educação.

·       Financiamento habitacional – Depois de muita pesquisa e verificação de condições e imóveis mais apropriados para o orçamento, pode ser considerada a aquisição da casa própria. No entanto, tal projeto pode ser adiado pois existe uma tendência de queda nos juros no médio prazo.

·       Financiamento de bem de capital – Se o consumidor pretende adquirir um bem de capital, bem destinado a abertura ou melhoramento de um negócio próprio, tal gasto representa um investimento e pode ser adequado, desde que considerado com muita pesquisa e cautela.

O consumidor também deve levar em consideração a busca de opções de crédito “menos caras”, a exemplo de: crédito consignado, refinanciamento de imóvel, antecipação de restituição de IR, antecipação de 13° salário e crédito pessoal de bancos menores. Bem como desenvolver um orçamento e cumpri-lo e fazer um plano para eliminação de dívidas.

Até às 19h desta terça-feira (1º) expira o prazo para que os candidatos que não disputaram o segundo turno em Pernambuco prestem contas e entreguem a movimentação financeira da campanha ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com o último balanço divulgado pelo órgão, mais de 80% dos postulantes ainda não cumpriram a regra. 

Segundo o chefe da seção de Auditoria de Contas Eleitorais, Marcos Andrade, apenas 17% dos candidatos entregaram a documentação. De acordo com ele, a ausência da prestação de contas pode acarretar problemas. "O candidato que não prestar conta, além de não obter a quitação eleitoral, caso tenha sido eleito, ele pode não ser diplomado para o mandato eletivo", lembrou.

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Os candidatos que disputaram o segundo turno têm até o dia 19 de novembro para apresentar a prestação de contas.

 

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), sondou a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás, para integrar sua equipe de governo a partir de 2017 à frente da pasta de Finanças e Desenvolvimento Econômico ou da Gestão.

Doria comunicou a intenção a Geraldo Alckmin (PSDB), que aprovou a ideia e consultou o governador tucano Marconi Perillo, que deu carta branca para o convite ser feito. Ana Carla já havia informado que permaneceria no cargo só até o fim deste ano, o que facilita sua indicação em São Paulo.

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Com essa iniciativa, Doria tenta atingir um duplo objetivo: garantir que uma mulher ocupe um posto de destaque em sua administração e dar um caráter "ministeriável" a seu secretariado. Mulher do economista e banqueiro Pérsio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, Ana Carla chegou a ser cotada pelo presidente Michel Temer para ser ministra do Planejamento ou ocupar um cargo no Tesouro Nacional.

Filha da senadora Lúcia Vânia (PSB) e ex-diretora do Itaú, Ana Carla defende parcerias com a iniciativa privada, como concessões e privatizações, para reduzir custos e tornar o Estado mais eficiente. Também se posiciona a favor da criação de agências reguladoras, medida já anunciada por Doria para fiscalizar os futuros parceiros da Prefeitura - o tucano pretende vender os complexos de Interlagos e do Anhembi e conceder o Estádio do Pacaembu, além de parques e cemitérios públicos.

Empreendedorismo

A busca de mulheres e de jovens para compor o primeiro escalão do governo ainda pode fazer Doria "promover" a recém-eleita vereadora pelo PSDB Aline Cardoso, de 37 anos. Filha do deputado estadual Celino Cardoso, também tucano, ela é cotada para assumir a Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo.

Empresária e defensora da economia criativa, Aline participou da elaboração do plano de governo de Doria e afirma ter sido eleita com a promessa de apoiar o uso de novas tecnologias e startups e de lutar pela rapidez na abertura de empresas na cidade - todos compromissos do tucano. "Esses serão alguns dos temas que pretendo trabalhar. Mas, por enquanto, na Câmara Municipal", disse ontem.

A possível escolha de Aline para compor o secretariado faria parte de uma estratégia para tornar o ex-secretário da Casa Civil de Alckmin, o tucano Edson Aparecido, vereador em 2017.

Na quinta suplência, o aliado do governador só ganha um gabinete caso Doria aceite "puxar" cinco parlamentares eleitos em sua coligação.

Daniel Annenberg (PSDB), ex-presidente do Detran, é outro cotado dentro dessa estratégia. Ele assumiria Transportes ou uma nova pasta na área digital. Completariam a lista ainda os vereadores Mario Covas Neto (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB) e Aurélio Nomura (PSDB).

O segundo desmanche em 2016 pelo qual passou o Corinthians tem alguns objetivos: colocar as contas do clube em ordem. A decisão da diretoria é fazer caixa com as negociações e diminuir a folha salarial, que no início do ano bateu nos R$ 9 milhões. Esse valor já caiu.

A negociação de Elias com o Sporting rendeu economia de R$ 16 milhões. Isso porque o Corinthians devia ao próprio Sporting duas parcelas de 1 milhão de euros (R$ 3,6 milhões) pela compra do volante em 2014.

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Essa dívida foi ‘zerada’ e o Corinthians ainda se livrou de pagar R$ 500 mil por mês até o fim do contrato, que terminava em dezembro de 2017. Elias tinha o maior salário do elenco.

As saídas de André, por baixo rendimento, e a de Bruno Henrique, por desejo do jogador, também ajudaram a reduzir a folha mensal. Os novos contratados, casos de Jean e Gustavo, recebem salários mais modestos.

O time que venceu o Brasileiro de 2015 era considerado caro demais. Jogadores como Renato Augusto, Jadson, Ralf, Vagner Love e Gil já haviam sido negociados no início do ano. O Corinthians também economizou ao negociar Alexandre Pato com o Villarreal. O atacante recebia R$ 800 mil por mês e tinha contrato até dezembro.

Depois de cair mais de 2,0% na segunda-feira, 22, a Bovespa passou por uma correção técnica nesta terça-feira (23) amparada pelos ganhos de suas pares em Nova York e pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional.

Internamente, o avanço da Bolsa foi conduzido principalmente pelas ações da Petrobras. Em um dia de noticiário mais fraco, o mercado segue acompanhando os movimentos do governo e da equipe econômica em torno das medidas de ajuste fiscal.

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Nesse sentido, causou certo desconforto uma declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considerando que, se o projeto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos não for aprovado pelo Legislativo neste ano, ficará para 2017.

A afirmação, no entanto, não chegou a ter impacto nos ativos da Bovespa, onde os agentes continuam na expectativa pelo julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que tem início na quinta-feira, dia 25.

O Ibovespa terminou em alta de 0,41%, aos 58.020,30 pontos, recuperando parte das perdas de 2,23% da véspera. O índice à vista fechou distante da máxima do dia, quando chegou a marcar 58.596 pontos (+1,41%). O volume financeiro somou R$ 6,52 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa tem valorização de 1,24%, e, no ano, ganho de 33,84%.

As ações da Petrobras chegaram ao fim do pregão em alta de 3,18% (ON) e 2,59% (PN), depois das perdas de quase 4,0% da véspera. A valorização dos papéis da estatal foi acentuada depois que os preços do petróleo passaram a subir, no fim da manhã, em meio a rumores sobre sinalizações positivas do Irã em relação a uma ação conjunta para dar suporte às cotações da commodity - o que pode acontecer na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em setembro.

Já as ações da Vale acompanharam os fortes ganhos de outras mineradoras globais e terminaram em alta de 2,01% (ON) e 1,54% (PNA), depois de terem cedido mais de 3,0% na segunda-feira. No mercado chinês, o preço do minério subiu 0,8% e foi a US$ 61,6 a tonelada seca, de acordo com dados do "The Steel Index". As siderúrgicas também foram beneficias pelo movimento de correção dos ativos. Usiminas PNA avançou 2,77%.

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão arrecadou, até o momento, R$ 26 milhões com a venda de imóveis da União. O valor foi ganho com a negociação de 16 unidades. O processo de alienação dos imóveis começou em janeiro. O governo anunciou a política de vendas em 2015, para obter recursos e custear reformas em prédios públicos e, assim, economizar no aluguel e manutenção.

No início deste ano, a Caixa Econômica Federal assumiu o papel de intermediadora das operações, após as licitações feitas no ano passado pelo governo não atraírem compradores. Para o governo, o banco seria bem-sucedido na empreitada devido a facilidades como estratégias de divulgação, contatos com investidores e linhas de crédito.

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Na ocasião, o Planejamento informou a expectativa de arrecadar ao todo R$ 1,5 bilhão com a venda de imóveis. Segundo a pasta, o valor obtido até agora é baixo devido ao fato de o processo estar no início e as etapas para concretizar as operações serem demoradas.

Para disponibilizar os imóveis, primeiro é necessário a publicação de portaria pelo Ministério do Planejamento autorizando a venda. Depois, a Caixa deve fazer a avaliação e a regularização das unidades. A etapa seguinte é o lançamento dos editais de licitação pelo banco, nas modalidades concorrência ou leilão, e a execução do processo respeitando prazos e regras. Passada a licitação, os imóveis nos quais não houve interessados podem ser liberados para venda direta.

Qualquer pessoa física ou jurídica pode adquirir as unidades, que ficam em diversas unidades da Federação e têm valores a partir de R$ 460 mil. Os imóveis são de tipos diversos: casas, apartamentos, lojas e terrenos. É possível acompanhar quais estão disponíveis no site da Caixa.

Reformas

No último dia 12, o Planejamento publicou edital de licitação de uma das reformas que pretende fazer para economizar nos gastos com aluguel. Até 13 de setembro, empresas interessadas em fazer a reforma do Bloco O da Esplanada dos Ministérios podem apresentar propostas.

O prédio, que já abrigou a extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos e o Comando do Exército, atualmente está vazio. O objetivo do Planejamento é que a reforma modernize o edifício, com adoção de padrões de eficiência energética, acessibilidade e sustentabilidade. Segundo o órgão, serão usadas tecnologias que permitirão economia de 35% nos gastos com manutenção e consumo.

A expectativa é que as obras também permitam economizar R$ 11,5 milhões por ano com aluguel. No entanto, segundo a assessoria de comunicação do ministério, ainda não foi definido quais servidores passarão a ocupar o prédio depois de pronto.

O custo total da reforma é orçado em R$ 100 milhões. A expectativa é que o contrato com a empresa vencedora da licitação seja assinado em cerca de três meses. As reformas devem durar aproximadamente um ano e meio.

Outra obra prevista é a reforma do Edifício Siderbrás, na região central de Brasília, que tem dois andares ocupados pela Controladoria-Geral da União (CGU) e os demais vazios. O governo pretende ainda construir seis novos anexos na Esplanada dos Ministérios.

Segundo a assessoria de comunicação do Planejamento, os editais para reforma do Edifício Siderbrás e construção de um dos anexos sairão ainda este ano. Ainda não há prazo para os editais destinados à construção dos outros cinco anexos.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) afirmou que o crescimento da dívida do Governo de Pernambuco e a falta de previsão para o reajuste dos servidores estaduais são as principais preocupações diante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), apresentado nessa quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa (Alepe). De acordo com o parlamentar, a dívida consolidada de Pernambuco saiu de R$ 4,4 bilhões em 2007, primeiro ano de gestão do PSB, para R$ 14,2 milhões em 2015 e com perspectiva de chegar a R$ 14,4 bilhões em 2017.

“Os números apresentados pelo secretário Márcio Stefani (Planejamento) significam um crescimento de R$ 10 bilhões em dez anos enquanto outros estados do Nordeste não tiveram um aumento tão acentuado. E por mais que o Governo diga que a dívida é administrável, um incremento nesse ritmo preocupa a Bancada de Oposição”, ponderou Silvio.

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Segundo o líder da oposição na Casa, a apresentação feita pelo secretário mostrou que 2017 será outro ano difícil para os servidores, já que o Estado fechou o primeiro semestre de 2016 comprometendo 47,13% da Receita Correte Líquida com a folha de pagamentos - o limite prudencial definido na Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55%.

“O próprio secretário Márcio Stefani admitiu que não há espaço fiscal para conceder reajuste aos servidores no próximo ano, embora o próprio Governo do Estado, no projeto encaminhado a esta Casa, estime uma inflação de 6,98% em 2016 e de 5,80% em 2017. Será mais um ano de aperto e de perda de poder aquisitivo para o funcionalismo”, avaliou o deputado.

Costa Filho disse também se preocupar com a previsão de uma redução das despesas da ordem de R$ 800 milhões entre 2017 e 2019, destacando que “cortes dessa magnitude não devem comprometer as áreas essenciais para a população, como saúde, educação e segurança pública”. 

“Infelizmente, o que temos assistido desde o ano passado é a queda da qualidade na saúde pública do Estado, o crescimento generalizado da violência e escolas de referência encerrando as atividades mais cedo por falta de almoço para os alunos”, relatou.

Como alternativas ao reequilíbrio estadual, o deputado sugeriu a diminuição de gastos com publicidade, a redução do tamanho da máquina administrativa e o corte de cargos comissionados. “A Bancada de Oposição está à disposição do governador para discutir saídas para o atual quadro desde que as áreas de saúde, educação e segurança sejam preservadas”, defendeu. 

Os consumidores perderam seu fascínio pelo iPhone ou estão apenas aguardando um novo modelo ser anunciado em setembro? A Apple reportou nesta terça-feira (27) uma queda de 15% nas vendas do smartphone no último trimestre, terminado em junho, ante o mesmo período do ano anterior. A receita da empresa também despencou 23%, alcançando a casa dos US$ 42,4 bilhões. O lucro líquido foi para US$ 7,8 bilhões - uma queda de 27%.

Os fracos números da empresa foram, em parte, resultado do ciclo final de seu produto, segundo a consultoria Gartner. A expectativa é que a Apple apresente uma nova geração do iPhone ao mundo em setembro, lançamento que acontece a cada dois anos. Muitos clientes da companhia adiam a compra de um novo telefone meses antes e se programam para adquirir o modelo mais recente.

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Enquanto isso, a gigante da tecnologia luta com uma estratégia de lançamentos lenta em um mercado saturado. Em março, a Apple anunciou a primeira queda em sua receita em 13 anos – um registro histórico para a companhia mais valiosa do mundo.

A introdução do iPhone SE de 4 polegadas no início deste ano parece ter criado um efeito negativo na receita e nos lucros da companhia, já que alguns clientes compraram este dispositivo em vez de investir num modelo mais caro.

Por outro lado, as receitas do iPad também cresceram pela primeira vez em muitos trimestres graças ao iPad Pro, que possui um preço mais elevado, embora o número de unidades comercializadas do tablet continuaram despencar.

No entanto, a Apple está vendo um crescimento impressionante em sua divisão de serviços. Estima-se que quase um terço dos lucros trimestrais da empresa vieram de canais alternativos como compras da loja App Store, assinaturas do Apple Music e o negócio de armazenamento iCloud. A receita do segmento aumentou 19% para US$ 6 bilhões.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realiza, na manhã desta quarta-feira (27), a análise das contas do último ano de gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB). A avaliação é correspondente aos três primeiros meses de 2014, antes dele se desincompatibilizar para concorrer à Presidência da República. A relatora do processo é a conselheira Teresa Duere, que já lê o parecer sobre as contas públicas.

Ao renunciar ao cargo, quem assumiu o governo foi o então vice-governador João Lyra Neto (PSDB). Naquele ano, o socialista não chegou a ser votado, em agosto, enquanto cumpria agendas de campanha, porque um acidente aéreo em Santos, no Litoral de São Paulo, levou ele e mais seis pessoas a óbito.

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Eduardo Campos governou Pernambuco por dois mandatos. Em 2006, ele foi eleito em segundo turno, com mais de 60% dos votos. Já em 2010, recebeu mais de 80% dos votos sendo reeleito no primeiro turno.

O número de Micro Empreendedores Individuais (MEI) da cidade de Guarulhos triplicou em três anos. O município que contava com pouco mais de 17 mil trabalhadores deste segmento em 2012, agora conta com mais de 51 mil. O programa criado pelo Governo Federal em 2009 oferece condições para que autônomos paguem impostos e obtenham uma licença para trabalhar formalmente.

Para Marcelo Paranzini, gerente do Sebrae de Guarulhos, esse número também pode ser reflexo do desemprego. “O indivíduo sai do mercado e não consegue uma recolocação imediata e, quando consegue, a remuneração não o satisfaz. É ai que ele percebe uma chance de utilizar a rescisão para abrir um negócio”, afirma Paranzini. Segundo ele, a maior procura por cursos e treinamentos vem da área de beleza (salões de cabeleireiro, manicures, centros de estética) e, além das pessoas que buscam independência, há os que procuram uma segunda renda.

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Segundo dados do Sebrae, no estado, existiam mais de 2 milhões de MEI em 2012, aumentando para quase 5 milhões em 2016. São Paulo conta com 1.213.236 micro empreendedores, 25% dos trabalhadores autônomos registrados no programa em todo o país. As regras para adesão ao programa são: faturamento bruto de no máximo R$ 60 mil anuais e pagamento de taxa mensal de acordo com a atividade que exerce, R$ 45,00 para Comércio e Indústria, R$ 49,00 para prestadores de Serviço e R$ 50,00 Comércio e Serviços. Ao se “formalizar”, o empreendedor recebe um CNPJ e tem acesso à benefícios previdenciários como licença maternidade e auxílio-doença.

Desemprego em Guarulhos

A cidade de Guarulhos contabilizou mais de 6 mil desempregados entre os meses de janeiro e maio deste ano. Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram criados 41.387 postos de trabalho contra 47.857 demissões, o que nos dá uma média de quase 40 postos de trabalho fechados por dia. De todos os cargos ocupados neste período, 4.810 foram pessoas que conseguiram seu primeiro emprego, totalizando pouco mais de 320 mil vagas de trabalho formais no município.

 

A dívida dos Estados com a União foi o tema central da audiência que reuniu nesta quinta-feira (9), no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente da República em exercício, Michel Temer, e o governador do Pará, Simão Jatene. Eles debateram formas de negociação das dívidas e alternativas para vencer a crise econômica e o desemprego.

Também estiveram na reunião o secretário extraordinário de Relações Institucionais do Governo do Pará, Helenilson Pontes, o chefe da Representação do Governo do Pará no Distrito Federal, Ophir Cavalcante Júnior, e o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

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À saída da reunião, o governador concedeu entrevista coletiva e revelou alguns dos principais pontos debatidos com o presidente em exercício. Segundo Jatene, o encontro foi extremamente positivo, pois existe, da parte de Michel Temer, absoluta concordância e compreensão de que o enfrentamento da crise exige o reequilíbrio das contas dos Estados, e “esse reequilíbrio pressupõe uma atenção maior às unidades federativas”, adiantou o governador.

Simão Jatene sugeriu ao presidente em exercício que amplie o debate, muito centrado, segundo ele, somente na renegociação geral das dívidas. O tema é importante, mas precisa alcançar de forma distinta, Estado por Estado, pois as realidades são diferentes, completou.

O governador disse ao presidente em exercício que a dívida do Pará, por exemplo, é pequena em relação à receita corrente liquida apenas 20%, mas há Estados cuja dívida é enorme. “É preciso criar um leque de alternativas que busque outros pontos importantes para o reequilíbrio das contas, como a questão previdenciária”, exemplificou o governador. “Ações articuladas entre Estados, municípios e União são necessárias para encontrar melhor resposta para cada um dos casos”, afirmou.

O governador disse que o presidente em exercício concordou que é necessário ampliar o leque de alternativas para negociar as dívidas, tratando diferentemente os desiguais. “Se um Estado tem uma dívida pequena deve ter mais opções de captação de crédito que um Estado que deve muito”, acrescentou o governador. “É praticamente impossível chegar a um bom termo na negociação das dívidas se essa diversidade não for respeitada”.

Economia – Outro tema do encontro entre o governador e o presidente em exercício foram as exportações. Segundo Jatene, a estratégia para o país retomar o crescimento gerando empregos passa pelo apoio às exportações. “O sistema tributário brasileiro é perverso com os Estados produtores e exportadores de recursos primários e recursos naturais”, afirmou Simão Jatene.

Na situação de hoje, melhor seria, segundo ele, se os Estados importassem do resto do mundo para cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), vendessem somente dentro do Estado e entre Estados, cobrando ICMS e não exportassem nada. Jatene lembrou que o Pará se reveza entre o segundo e o terceiro lugares com maior saldo na balança comercial brasileira.

Após a divisão entre os partidos do comando das 25 comissões temáticas da Câmara, o PT anunciou que vai indicar o deputado Leo de Brito (AC) para comandar a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). Esse é o segundo ano consecutivo em que o partido ocupará a presidência da comissão.

Em anos anteriores, a comissão era usada pelos oposicionistas para convocação de ministros. No ano passado, o PT optou por presidir a comissão e indicou o deputado Vicente Cândido (SP). Leo de Brito é membro titular do Conselho de Ética e estreou na Casa como membro da CPI da Petrobras.

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As comissões de Direitos Humanos e Cultura devem ser presididas, respectivamente, pelos deputados Padre João (PT-MG) e Chico D'Angelo (PT-RJ), mas as indicações das últimas comissões do PT ainda estão sujeitas a alterações. As bancadas têm até terça-feira, 3, para apresentar os indicados e só no dia seguinte haverá a instalação das comissões.

O PSDB anunciou que indicará o deputado Pedro Vilela (AL) para comandar a Comissão de Relações Exteriores e Marco Tebaldi (PSDB-SC) para Defesa do Consumidor. A recém-criada Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, que ficará com os tucanos, ainda não tem indicação para presidência.

Até o momento, só PT, PSDB e PMDB anunciaram suas indicações. Os peemedebistas ficaram com o principal colegiado, a Comissão de Constituição e Justiça (que deverá ser presidida pelo paranaense Osmar Serraglio). O PMDB também presidirá as comissões de Finanças e Tributação (para a qual será indicada a deputada Simone Morgado, do Pará) e Viação e Transportes (que deve ser presidida pelo deputado fluminense Washington Reis).

A Comissão Mista de Orçamento (CMO), que depende de sessão do Congresso para ser instalada, será presidida este ano pelo PMDB da Câmara e a indicação será o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta, sustentados por indicadores econômicos da China e pelo dólar enfraquecido. No início da sessão os preços chegaram a cair, pressionados por realização de lucros, segundo operadores.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,3% em março, abaixo da previsão de +2,5%, mas o mesmo avanço de fevereiro, o que indica inflação firme. O índice de preços ao produtor (PPI, em inglês), por sua vez, caiu 4,3%, menos que o recuo de 4,6% esperado.

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Além disso, o dólar opera em queda em relação a boa parte das outras moedas, tornando os contratos de cobre - que são denominados na divisa dos EUA - mais baratos.

Na London Metal Exchange (LME), o cobre fechou em alta de 0,3%, a US$ 4.664 por tonelada. Na Comex, o cobre para maio fechou com +0,16%, a US$ 2,0905 por libra-peso.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio caiu 0,8%, para US$ 1.508,50 por tonelada; o zinco subiu 0,3%, para US$ 1.763 por tonelada; o níquel avançou 0,1%, para US$ 8.555 por tonelada; o chumbo recuou 0,6%, para US$ 1.697 por tonelada; e o estanho teve baixa de 0,7%, para US$ 16.725 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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