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Dois adolescentes tentaram fugir da unidade socioeducativa Case/Cenip de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, por volta das 18h da terça-feira (8). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os jovens foram rapidamente contidos.

As informações são de que os internos usaram vergalhões de ferro e conseguiram render um dos agentes. Outros agentes socioeducativos conseguiram desarmar os adolescentes e impedir a fuga.

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Ninguém ficou ferido. Segundo a Funase, não houve tumulto na unidade. Os envolvidos foram encaminhados à delegacia e já retornaram.

As visitas presenciais no sistema prisional de Pernambuco estão suspensas até o dia 15 de junho. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a medida ocorre em razão do agravamento da pandemia da Covid-19 no estado.

"Somos obrigados a, mais uma vez, fechar o sistema penitenciário de Pernambuco para a visitação de familiares com o objetivo de garantir a saúde de todos", disse o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) também determinou a suspensão das visitas presenciais em unidades do Grande Recife e da Zona da Mata. Os estabelecimentos socioeducativos do Agreste já estavam sem receber visitas.

Com isso, apenas três unidades da Funase seguem com visitas presenciais permitidas: o Case/Cenip Arcoverde, o Case Petrolina e o Cenip Petrolina, no Sertão, já que a região continua com medidas restritivas mais flexíveis.

O Centro de Internação Provisória (Cenip) do Recife, localizado na Zona Oeste da Capital, recebeu uma vistoria surpresa na quinta-feira (20) por representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) e do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop). Entre as irregularidades encontradas estão a falta de colchão, alojamentos sem luz elétrica, falta de medicamentos e infestação de ratos. 

"Foi espantoso", resume o técnico do Gajop Romero Silva, que participou da fiscalização. "Chamou muito a nossa atenção a nãoo preocupação da propria Funase [Fundação de Atendimento Socioeducativo] com tudo aquilo. A situação é visível para qualquer um que entra lá", completa.  Segundo ele, os ratos eram vistos com frequência no local ao longo da visita. "Vimos com frequência. E não é rato pequeno. Os adolescentes disseram que os ratos entram nos alojamentos, então eles ficam correndo o risco de serem mordidos, de leptospirose", afirmou.

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Havia 63 menores no local no momento da fiscalização. Boa parte deles não tem colchão ou lençol, tendo que dormir no chão. "As famílias trazem colchão, mas tem família que não tem condição de nada", diz Silva.

A fiscalização também identificou vazamentos na rede de água e esgoto, banheiros entupidos, acúmulo de lixo e de água. Os adolescentes relataram falta de médicos e que não estavam tendo acesso à atendimento médico. "Inclusive, a coordenadora técnica falou que está faltando remédio, que a prefeitura não estava disponibilizando", afirma o técnico do Gajop.

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No momento em que os visitantes estavam deixando o local, no início da noite, notaram que não havia iluminação nos alojamentos. "Os alojamentos ficam todos escuros, nenhum tem luz elétrica. Os meninos ficam no escuro e naquele dia, como a janta atrasou por causa da nossa presença, todos iriam comer no escuro. Parece ser algo simples, mas se torna uma forma grave de humilhar e subjugar o outro", ressalta Romero Silva. Segundo ele, apesar de existir a alegação de que uma lâmpada pode ser utilizada como uma arma, é possível adotar alternativas. "Existem outras estratégias, como um refletor de fora para dentro. O que não pode é ficar no escuro."

Na próxima segunda-feira (24), o Gajop deverá concluir um relatório de inspeção, que será enviado ao Governo de Pernambuco, ao Judiciário e demais órgãos competentes. O documento cobrará providências para a unidade.

Por meio de nota, o MPPE informou que a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital constatou as condições insalubres da unidade provisória. Já existe uma ação civil pública ajuizada em 2018 requerendo melhorias na estrutura do Cenip. "A liminar foi indeferida pelo Juízo da Capital, contudo, com o material recolhido na inspeção de ontem, a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital vai protocolar o relatório da inspeção, para requerer reconsideração do indeferimento da liminar a fim de que haja avanço dentro desse processo", diz o órgão.

Extrajudicialmente, a 6ª Promotoria está programando junto com o Gajop e a Defensoria Pública uma reunião com o secretário de Políticas Sociais e com o próprio Governo do Estado, "em virtude de a situação ser muito grave e antiga, mas que piorou muito e não se pode admitir as condições atuais.”

A Fundação de Atendimento Socioeducativa (Funase) se pronunciou sobre a denúncia por nota. Segundo o órgão, não procede a denúncia acerca da falta de profissionais de saúde e de medicamentos. "O ambulatório da unidade dispõe de uma médica, uma dentista, oito enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem distribuídos por plantões, que seguem realizando atendimentos normalmente", declara.

A instituição ressalta ainda que a retirada de remédios ocorre no distrito sanitário que atende a região sempre que há necessidade. Informa que está em articulação com a Prefeitura do Recife para reforçar os atendimentos, conforme responsabilidades previstas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei (PNAISARI), do Ministério da Saúde.

Sobre a falta de iluminação e limpeza, a Funase afirmou que a troca das lâmpadas é feita rotineiramente, assim como a higienização dos espaços. "O local dispõe de rede elétrica normalmente", diz a nota.

A instituição declara que as desratizações ocorrem de forma mensal, tendo a mais recente sido realizada na segunda-feira (17). A existência de dois imóveis abandonados ao lado do Cenip Recife, entretanto, estaria dificultando esse trabalho. "A fundação já acionou a Vigilância Sanitária e está em contato com o órgão proprietário desses locais para que sejam reforçadas as ações de zeladoria."

Sobre o fornecimento de colchões, a Funase alegou que tem buscado subrir a falta desses materiais. Uma licitação para a compra de colchões já foi concluída. 

As visitas familiares em cadeias públicas e unidades prisionais de 18 municípios da região Agreste estão suspensas até 31 de maio. A medida ocorre em razão do crescente número de casos confirmados de Covid-19 na região e a elevada ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) em Pernambuco.

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a restrição visa resguardar os policiais penais, pessoas privadas de liberdade, familiares e população em geral. "Peço a compreensão dos familiares e daqueles que estão no cárcere, pois é uma hora que temos que fazer sacrifícios", afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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Os municípios incluídos na portaria são Agrestina, Altinho, Bezerros, Bom Conselho, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Canhotinho, Caruaru, Garanhuns, Gravatá, Lajedo, Limoeiro, Pesqueira, Riacho das Almas, Saloá, Santa Cruz do Capibaribe, São Joaquim do Monte e Tacaimbó.

Visitas virtuais

As visitas virtuais da família seguem disponíveis nas 23 unidades prisionais do Estado. As comunicações online foram implantadas em maio de 2020. Segundo a Seres, as visitas acontecem de segunda a sexta-feira em uma sala reservada com supervisão de um servidor da unidade prisional. Já foram realizados 56.670 encontros.

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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) também determinou a suspensão das visitas presenciais em três unidades socioeducatvias na região. As medidas valem para o Centro de Internação Provisória (Cenip) e para o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) situados em Caruaru e para o Case/Cenip Garanhuns, unidade que realiza, de forma integrada, atendimentos de internação e de internação provisória. Cerca de 170 adolescentes e jovens estão nessas instalações.

 

Em cumprimento às medidas restritivas implementadas em 53 municípios do Agreste de Pernambuco, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), determinou a suspensão das visitas presenciais em três unidades socioeducativas situadas na região. 

A decisão vale até 31 de maio e segue o período de vigência do Decreto Estadual 50.724/2021, que trata do assunto. O objetivo é evitar a propagação do novo coronavírus nos espaços de privação ou restrição de liberdade, resguardando a saúde dos adolescentes e jovens atendidos e dos servidores da instituição.

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As medidas valem para o Centro de Internação Provisória (Cenip) e para o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) situados em Caruaru e para o Case/Cenip Garanhuns, unidade que realiza, de forma integrada, atendimentos de internação e de internação provisória. Cerca de 170 adolescentes e jovens estão nessas instalações. 

Nesses dois municípios, a Funase também dispõe de Casas de Semiliberdade (Casem), mas esses espaços normalmente já não recebem visitas de familiares de socioeducandos porque, nesse regime de atendimento, os adolescentes têm direito de passar fins de semana e feriados em suas residências.

Em outras 12 unidades da Funase, as visitas presenciais seguem liberadas nesse período, mas com observância às restrições e cuidados que já estavam em vigor. A presidente da Funase, Nadja Alencar, aponta que na Região Metropolitana, na Zona da Mata e no Sertão, só é liberado o acesso de um visitante por socioeducando, em dias e horários acertados pela equipe técnica de referência e pela direção de cada unidade junto às famílias. 

O uso de máscaras é obrigatório não só na entrada, mas também dentro das unidades, por adolescentes, servidores e familiares.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Pernambuco realiza pesquisa com jovens e adolescentes cumprindo medidas de privação de liberdade e semiliberdade no Estado. O levantamento busca compreender os interesses do público alvo sobre educação profissional, para que a instituição possa fornecer uma formação mais adequada, além de atualização de banco de dados.

A expectativa é ouvir cerca de 700 participantes. A Funase é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e fornece capacitação profissional para os jovens do sistema socioeducativo.

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O questionário é aplicado todos os anos, visando oferecer formações e oportunidades de maneira mais assertiva, e também para que seja feita uma avaliação de desempenho, comparando a pesquisas anteriores. Os socioeducandos conhecerão mais sobre algumas áreas, como informática, eletrônica, mecânica, construção, marcenaria, barbearia, jardinagem, moda e beleza, alimentação e artesanato. Eles serão apresentados aos cursos com informações básicas como carga horária e requisitos mínimos, além de refletir sobre possibilidades de trabalho e empreendedorismo nos setores.

Após o momento expositivo, eles serão questionados sobre suas opções de interesse, que ficarão registradas em ficha individual. O procedimento é realizado pela equipe do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.

A pesquisa já foi realizada em unidades de internação localizadas nos municípios de Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba, Garanhuns e Arcoverde. Segundo o planejamento da Funase, a pesquisa deve se estender aos adolescentes e jovens em semiliberdade a partir de junho deste ano. Para Normando de Albuquerque, coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, é importante ofertar não apenas os cursos que eles escolheram, mas abrir o leque de opções. “O levantamento também busca medir o efeito das ações já realizadas. Temos exemplos na área de alimentação, que normalmente não é muito escolhida, mas, quando ofertada, sempre gera uma participação muito efetiva dos alunos, com praticamente nenhuma desistência. Então, buscamos experimentar temas diferentes dos que eles escolheram e produzir vivências que nem sempre eles esperavam ter”, afirmou, conforme informações da assessoria de imprensa da Funase.

Seis adolescentes fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case/Cenip) Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na manhã da terça-feira (11). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), todos os seis já foram recapturados.

Os internos conseguiram fugir após escalarem o muro da unidade. Eles foram recapturados pelas polícias Militar (PM) e Rodoviária Federal (PRF). 

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Segundo a PRF, a equipe participou da apreensão de dois adolescentes na noite da terça-feira no quilômetro 93 da BR-423. Os dois internos foram encaminhados à Funase.

De acordo com a fundação, não houve tumulto na unidade. O caso está sendo acompanhado pela Coordenadoria de Segurança e pela Corregedoria da Funase.

Duas agentes socioeducativas ficaram feridas durante tentativa de fuga de internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na tarde da quinta-feira (7) . A fuga foi evitada e não houve tumulto, segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

De acordo com a instituição, as duas agentes tiveram ferimentos leves. Uma delas sofreu um corte na orelha e foi encaminhada ao Hospital Mendo Sampaio, no Cabo de Santo Agostinho. Ela já recebeu alta.

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Os dois adolescentes envolvidos na tentativa de fuga foram encaminhados à Polícia Civil. Após serem autuados, eles seguiram para a Unidade de Atendimento Inicial (Uniai) da Funase, no Recife.

O retorno das aulas presenciais nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) começa nesta segunda-feira (3). Cerca de 750 estudantes em internação ou internação provisória seguirão um sistema de rodízio de turmas, cumprindo as medidas de distanciamento dentro dos espaços educativos, como forma de evitar a Covid-19.

As aulas, organizadas e ministradas pela rede estadual de ensino de Pernambuco, segundo a Funase, estão de acordo com os protocolos de convivência com a Covid-19, elaborados pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE). Para preparar os professores e coordenadores das escolas ligados à Funase, a Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação, ligada à SEE, realizou formação para os profissionais. A estratégia teve o propósito de garantir que as orientações sejam cumpridas.

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Os procedimentos básicos de retorno incluem a instalação de totens de álcool em gel, demarcações no chão para garantir o distanciamento seguro para todos os estudantes, entre outras ações.

Nadja Alencar, presidente da Funase, aponta para a importância do retorno das aulas presenciais para os jovens do sistema socioeducativo. “Em algumas unidades de internação, como Petrolina, Garanhuns e Santa Luzia, no Recife, os professores da Secretaria de Educação e nossos profissionais técnicos já vinham trabalhando esse acolhimento desde a semana passada, em sala de aula. Mas na maior parte das unidades da Funase, as aulas presenciais serão retomadas, de forma propriamente dita, neste início de maio. É um momento muito esperado pelos estudantes e por todos nós. A escola é um espaço de trocas e diálogo por excelência, algo tão necessário no caminho desses adolescentes no sistema socioeducativo”, ela observa, conforme a SEE.

Segundo Vera Braga, gestora da Gerência de Direitos Humanos e Educação Inclusiva (GEIDH) da SEE, é preciso dar uma atenção especial à situação dos jovens e adolescentes que estão em processo educativo de socialização. “A nossa proposta é que se faça uma roda de diálogo com as turmas, com orientações, com escuta qualificada. Estamos em outro cenário, lidando com jovens privados de liberdade que não tinham acesso à educação remota por cumprimento ao protocolo de medidas socioeducativas. São indivíduos isolados da sociedade e da escola, um espaço fundamental na construção de laços afetivos”, destaca.

A gestora ainda elenca os passos que devem ser tomados para um retorno gradual e eficaz das aulas. “É importante priorizar a educação socioemocional, escutar o que esse estudante tem a dizer, procurar caminhos e estratégias para viabilizar a escolarização dos conteúdos do currículo. Realizamos formação com mais de 80 professores e 16 coordenadores pedagógicos sobre todas essas orientações para iniciar o ano letivo alinhados no nosso compromisso ético”, acrescenta Vera Braga.

 Nesta segunda (3), são retomadas as aulas presenciais da rede estadual de ensino para jovens e crianças privados de liberdade nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em todo o estado de Pernambuco. De acordo com o governo do Estado, a medida considera os protocolos de convivência com a Covid-19 em vigor e possui um documento específico, elaborado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE), com orientações para o acolhimento de professores e alunos. Assim, cerca de 750 estudantes em internação ou internação provisória poderão voltar às aulas de forma escalonada, obedecendo a rodízios de turmas.

Por meio de sua assessoria, a Funase informou que a SEE realizou formações com professores e coordenadores educacionais das escolas que funcionam nas unidades socioeducativas, na tentativa de garantir uma melhor aplicabilidade das orientações. As instalações receberam totens de álcool em gel e demarcações relativas ao distanciamento social. O processo de retomada é acompanhado pela Superintendência da Política de Atendimento e pelo Eixo Educação da instituição.

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“Em algumas unidades de internação, como Petrolina, Garanhuns e Santa Luzia, no Recife, os professores da Secretaria de Educação e nossos profissionais técnicos já vinham trabalhando esse acolhimento desde a semana passada, em sala de aula. Mas na maior parte das unidades da Funase, as aulas presenciais serão retomadas, de forma propriamente dita, neste início de maio. É um momento muito esperado pelos estudantes e por todos nós. A escola é um espaço de trocas e diálogo por excelência, algo tão necessário no caminho desses adolescentes no sistema socioeducativo”, destaca a presidente da Funase, Nadja Alencar.

Já a gestora da Gerência de Direitos Humanos e Educação Inclusiva (GEIDH) da SEE, Vera Braga,  frisa a importância da escuta ativa dos estudantes. “A nossa proposta é que se faça uma roda de diálogo com as turmas, com orientações, com escuta qualificada. Estamos em outro cenário, lidando com jovens privados de liberdade que não tinham acesso à educação remota por cumprimento ao protocolo de medidas socioeducativas. São indivíduos isolados da sociedade e da escola, um espaço fundamental na construção de laços afetivos”, comenta.

Foram iniciadas as primeiras atividades socioeducativas no Parque Profissionalizante Professor Paulo Freire, no Recife. Os alunos são adolescentes em reinserção social após a prática de atos infracionais, que estão internados pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

O espaço foi entregue em março e passou por instalação de equipamentos e planejamento da grade de cursos antes da chegada dos jovens. Segundo informou a assessoria de comunicação da Funase, o equipamento dispõe de seis laboratórios, instalações administrativas e área livre para aulas de jardinagem e paisagismo.

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Atualmente os cursos realizados são de introdução à automação eletroeletrônica, corte de cabelo masculino e introdução ao reparo de computadores. Os instrutores são ligados ao eixo profissionalização, esporte, cultura e lazer da Funase, setor responsável pela operação do espaço.

Está no planejamento a abertura de laboratórios de culinária e informática e uma sala multifuncional, onde poderão ser ministrados cursos de produção audiovisual. O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Sileno Guedes, fala da importância do espaço para o desenvolvimento profissional da juventude no estado. “Pernambuco dá mais esse passo nas políticas para a juventude, fortalecendo a qualificação profissional do público do sistema socioeducativo em um espaço exclusivo e pensado para essa finalidade. Temos muito orgulho deste novo equipamento, entregue depois de um período de reforma graças a uma destinação de recursos do Ministério Público do Trabalho, parceiro dessa iniciativa. Foi uma articulação em que nos envolvemos ainda em 2019, no início da atual gestão, e que temos a felicidade de ver se concretizando”, declarou Guedes, conforme informações da assessoria.

O jovem L.A.A.S., de 16 anos, é um dos socioeducandos integrantes do primeiro grupo de alunos a participar de atividades de formação no parque. Ele tem aulas de barbearia e já exercitou o manuseio de instrumentos de trabalho, além de ter o cabelo cortado pelo instrutor e colegas de turma. “Acho que tem a questão positiva de sair um pouco da unidade para ter os cursos aqui e enxergar as oportunidades. A barbearia é essencial toda hora, uma profissão que pode ser seguida. É bom estar aprendendo isso aqui”, observa.

O Parque profissionalizante faz parte de um convênio entre o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), e a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região.

Na noite da segunda-feira (21), 22 internos fugiram durante uma rebelião no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Até o momento, seis foram recapturados.

Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o tumulto teria sido realizado com o objetivo de viabilizar a fuga. No momento do ocorrido, a unidade atendia 90 socioeducandos, número dentro da capacidade do espaço, que possui 100 vagas.

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 A Polícia Militar enviou equipes do 4º Batalhão e do Batalhão Integrado Especializado (Biesp). O Corpo de Bombeiros também atuou para apagar focos de incêndio. Ninguém ficou ferido.

A Funase informou que vai dar início aos trabalhos de reparação de danos que afetaram estruturas administrativas, alojamentos e uma parte do muro, por onde ocorreu a fuga. A Corregedoria da instituição vai apurar as responsabilidades pelo ocorrido.

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O artesanato desenvolvido por adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estará disponível ao público, nesta segunda (7), em uma feira natalina. O evento acontece entre as 10h e 14h, na sede da Funase, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife.

Com valores a partir de R$ 2, será possível adquirir enfeites de Natal de diversos tipos, como botas de Papai Noel, caixas natalinas, toalhas de prato, sousplat com porta guardanapos, tapetes e jogos americanos. Tudo produzido por adolescentes atendidos em nove unidades da Funase: os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho, Pirapama, Santa Luzia, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru, o Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, as Casas de Semiliberdade (Casem) Areias e Caruaru e o Case/Cenip Arcoverde.

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Os produtos são fruto de oficinas conduzidas por agentes socioeducativos e outros profissionais que atuam como oficineiros nas unidades da instituição. O objetivo dessas aulas é  despertar nos jovens as possibilidades de vocações profissionais a partir da arte e cultura. 

Serviço

Feira de Produtos Natalinos da Funase

Segunda (7) - 10h às 14h

Sede da Funase (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife-PE)

(81) 3184.5410

 

 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está recebendo obras literárias para incrementar o acervo do projeto “Entre livros e textos: leitura, diálogo e relações sociais”, que busca estimular o contato dos reeducandos com a leitura. A instituição está com dois pontos de doação, um no Recife e outro em Caruaru, no agreste do estado. O projeto, que existe há um ano, reúne, duas vezes por semana, os adolescentes no Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, onde eles aguardam até 45 dias pela sentença judicial.

Nos encontros, os participantes recebem livros emprestados, para, na semana seguinte, discutirem sobre os temas abordados. Os jovens também são estimulados a produzir redações, anexadas aos relatórios encaminhados ao Judiciário, contribuindo com a avaliação de seus processos.

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Por meio de sua assessoria de imprensa, a Funase informa que mais de 120 pessoas já foram contempladas pela iniciativa de adesão voluntária, desenvolvida pela pedagoga Maurinúbia Moura e pela assistente social Natália de Melo, servidoras da Funase e integrantes da equipe técnica do Cenip Caruaru. Dentre as obras disponíveis estão clássicos da literatura nacional “Triste Fim de Policarpo Quaresma” e “A Batalha dos Mamulengos”. 

“Devido ao curto período que os adolescentes ficam na unidade, temos muita rotatividade. Por isso, é importante que a gente possa diversificar as obras disponibilizadas. Todo mundo que tem um livro paradidático em casa, que não utilize mais, pode fazer uma doação e contribuir com esse trabalho. Devolver ao convívio social adolescentes em condições diferentes daquelas que os levaram à Funase é um interesse que toda a sociedade pode abraçar”, afirma a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

Em Caruaru, os interessados em realizar doações devem procurar a portaria do Cenip Caruaru, na Fazenda Alagoinha, Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II ou combinar outras formas e pontos de coleta através dos telefones (81) 3725.7594, 3725.7596 ou 99488.2274. Já no Recife, o público pode fazer doações de livros na sede da Funase, que fica na Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, ou buscar informações pelos telefones (81) 3184.5477 ou 3184.5478.

SERVIÇO

Pontos fixos de coleta de doações

- Cenip Caruaru: Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II, Caruaru-PE – (81) 3725.7594/7596 ou 99488.2274

- Sede da Funase: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife-PE – (81) 3184.5477/5478

Pontos volantes de coleta de doações - Em Caruaru, pontos alternativos de coleta de livros podem ser combinados com o interessado em fazer a doação por meio do telefone (81) 99488.2274

Um adolescente de 16 anos morreu dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Cenip) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, durante tentativa de fuga na tarde da segunda-feira (21). Outros quatro internos foram socorridos.

Segundo apurações preliminares da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), um grupo de internos ateou fogo em colchões em um dos cinco pavilhões da unidade. O objetivo seria provocar um tumulto e viabilizar uma fuga.

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Agentes socioeducativos apagaram as chamas com extintores de incêndio, mas a concentração de fumaça dentro dos alojamentos teria ocasionado o óbito.

No total, cinco adolescentes foram encaminhados ao Hospital Regional Dom Moura, sendo quatro por inalação de fumaça e um com queimaduras. Desses, três já receberam alta e um quarto deve ser liberado nesta terça-feira (22). O quinto paciente segue internado sem previsão de alta.

A Polícia Civil esteve no local para iniciar as investigações do ocorrido. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também deram apoio para controlar a situação. Em nota, a Funase disse lamentar o ocorrido e garantiu estar dando assistência à família da vítima. A Corregedoria e as Coordenadorias de Segurança e de Inteligência da instituição estão acompanhando o episódio.

 

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão virtual finalizada na sexta-feira (21), determinou o fim da superlotação em unidades do sistema socioeducativo de cinco estados: Pernambuco, Bahia, Ceará, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A decisão foi unânime, concedendo o que foi solicitado em Habeas Corpus (HC) de 2017 da Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES). Defensorias de outros estados pediram a inclusão na ação, por isso a decisão atinge cinco estados.

Em seu voto, o ministro relator Edson Fachin apresenta alternativas para diminuir a superlotação nas unidades que operam acima da capacidade. São elas: adoção de capacidade máxima, sendo preciso liberar um adolescente para entrar outro quando a unidade estiver lotada; reavaliação de adolescentes internados por infrações sem violência ou grave ameaça; transferência para unidades que não estejam lotadas.

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Caso as medidas anteriores sejam insuficientes ou não sejam possíveis, os adolescentes deverão cumprir medidas socioeducativas em meio aberto, como aplicação de advertência, regime de semiliberdade ou prestação de serviços comunitários. Se ainda assim não for possível encerrar a superlotação, o ministro sugere as internações domiciliares com monitoramento.

Além de decretar o fim da superlotação, Fachin estabeleceu o limite de 100% da lotação das unidades socioeducativas. Anteriormente, o mesmo ministro havia definido este número em 119%.

O relator não estabelece uma data específica para o fim da superlotação, mas sugere a criação de um Observatório Judicial de socioeducação para monitorar o cumprimento da decisão.

Em seu voto, Fachin traz dados de 2018 apontando que nove das 27 unidades da Federação têm taxa de ocupação acima dos 100%. São as seguintes: Acre (153%), Bahia (146%), Ceará (112%), Espírito Santo (127%), Minas Gerais (115%), Pernambuco (121%), Rio de Janeiro (175%), Rio Grande do Sul (150%) e Sergipe (183%).

"Nesse sentido, ainda que existam clamores ou sentimentos sociais na contramão do que se vem de assentar, pelo que já se expôs, é inafastável concluir que os deveres estatais de proteção nessa seara não podem ser simplificados, reduzidos e/ou perspectivados como mera exigência de ampliação do rigor e da severidade na imposição e execução das medidas socioeducativas aos adolescentes em conflito com a lei", escreveu Fachin.

O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. O quinto integrante da Turma, Celso de Mello, está afastado por motivos de saúde.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está promovendo cursos profissionalizantes destinados a todos os 17 adolescentes em internação no Case/Cenip Arcoverde, no Sertão. As formações estão sendo viabilizadas em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), responsável pela certificação das atividades. Há cursos nas áreas de alimentação, artesanato e libras, com respeito às normas de distanciamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

A partir desta quinta-feira (20), quatro alunos irão participar do curso de Culinária Básica e serão instruídos sobre como fazer doces finos, trufas, ovos de páscoa, pães, pizzas, coxinhas e bolinhos fritos. Além disso, todos os estudantes terão aulas de noções de empreendedorismo. Como trabalho de conclusão do curso, terão que elaborar uma feira gastronômica dentro da unidade. Esse e os demais cursos estão sendo coordenados pela equipe do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.

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 As aulas estão sendo ministradas por três agentes socioeducativos. No início da semana, oito socioeducandos iniciaram os cursos de Artesanato em Pneus e de Libras, cada um com quatro alunos. Já na terça-feira (18), começou a ser ofertado o curso de Artesanato em Feltro. A aula inaugural teve a participação de cinco alunos, que aprenderão a desenvolver peças para enfeites e decoração.

“O início dos cursos está atrelado ao retorno das atividades, proporcionando aos adolescentes um momento importante de aprendizado, através de que eles terão a oportunidade de desenvolver novas técnicas. Estamos, de fato, cumprindo com o que rege a proposta pedagógica da Funase, que é proporcionar a profissionalização dos nossos socioeducandos. Eles estão adorando as aulas e aproveitando cada momento das atividades ofertadas”, diz a coordenadora geral do Case/Cenip Arcoverde, Paula Cibele.

Suspensas desde o início de abril, as visitas às unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) serão retomadas a partir deste sábado (15), em Pernambuco. A liberação ocorre mediante protocolo sanitário, com uso de máscara, aferição da temperatura e limite de um visitante por socioeducando.

Com as novas regras, alimentos perecíveis não estão autorizados e embalagens devem ser higienizadas nas portarias. Sem contato presencial a mais de quatro meses, as visitas ocorrerão aos sábados e domingos, devido a menor circulação no transporte público.

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Em algumas localidades, como Vitória de Santo Antão, que tem uma Funase na zona rural, esse calendário será flexível por conta das dificuldades de acesso. Os familiares estão sendo orientadas sobre dias e horários para visitas em cada região. Cada um só poderá ser visitado a cada 15 dias de forma alternada, para que menos famílias estejam nas instalações a cada fim de semana.

A decisão impacta 737 adolescentes e jovens, e cerca 2.300 servidores, que atuam em regime especial.  “Vale lembrar também que as visitas virtuais terão continuidade. O projeto foi um sucesso, com mais de 2,8 mil videochamadas. É, inclusive, um estímulo para que as pessoas não saiam de casa com a mesma frequência de antes da pandemia e possam manter contato com os socioeducandos com que têm vínculo”, lembra a presidente da Funase, Nadja Alencar.

Na Mata Norte de Pernambuco, treze socioeducandos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), da cidade de Timbaúba, estão se preparando para o mercado de trabalho por meio de três formações profissionalizantes ofertadas com certificação do Centro de Integração Empresa-Escola de Pernambuco (CIEE-PE). Oferecidas nos segmentos de informática e logística, as capacitações estão com turmas reduzidas, de no máximo cinco alunos cada, para evitar contágio do novo coronavírus.

Todas as aulas, que fazem parte da grade de formações oferecida pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) - responsável pelo Case -, estão sendo realizadas pelo agente socioeducativo Wellington Santana. Uma das formações é a de Informática Básica. Os quatro socioeducandos inscritos participarão de quatro módulos: “Conhecendo o computador”, “Ferramentas básicas do Office”, “Internet” e “Noções do empreendedorismo”.

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As aulas são promovidas três vezes na semana, no laboratório de informática da unidade. Também é realizada, no mesmo lugar, a formação de Informática Intermediária. A capacitação de operador logístico é a terceira oferecida a partir desta semana no Case Timbaúba. Nessa qualificação, os estudantes irão aprender conteúdos como introdução à logística, processos envolvendo a área, custos logísticos, entre outros temas.

Nesta formação, as aulas estão sendo ministradas em horário integral, nas segundas e quintas-feiras. Se cumprirem, no mínimo, 75% da carga horária, os discentes receberão certificados do CIEE-PE.

“Os cursos estão sendo promovidos com uma nova roupagem. Além de oferecer o conteúdo programático tradicional, todos têm dado uma ênfase ao empreendedorismo. Durante esta pandemia, esse trabalho não parou e estamos contando bastante com a equipe do Eixo Profissionalização da Funase. Capacitar os socioeducandos para o mercado de trabalho de forma eficaz e positiva tem despertado nos jovens novos sonhos, desejos e esperança de dias melhores. Eles estarão prontos para atuar como profissionais e reescreverem suas histórias de vida”, explicou a coordenadora técnica do Case Timbaúba, Karolyne Bezerra, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão. 

Além das turmas atuais, outros dois grupos de socioeducandos já participaram dos cursos de Informática Básica e Informática Intermediária no Case Timbaúba desde abril, com 16 jovens capacitados. Outros 13 jovens já receberam certificação, na mesma época, por participarem da capacitação de operador logístico, também com certificação realizada por meio da parceria entre a Funase e o CIEE.

O sistema prisional de Pernambuco contabiliza 144 casos confirmados de Covid-19, quatro óbitos e 211 casos suspeitos. Duas mortes ocorreram em Igarassu, uma em Palmares e outra no Recife. No sistema socioeducativo, para menores de idade, foram registrados 246 casos suspeitos, oito confirmados e nenhum óbito. Os números foram divulgados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) com base em dados fornecidos pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de março até 7 de junho.

Os integrantes do Comitê para Acompanhamento das Medidas de Enfrentamento à Covid-19 no Âmbito do Sistema Prisional e Socioeducativo de Pernambuco se reuniram na terça-feira (9) por meio de videoconferência. O objetivo foi debater ações de contenção da disseminação do novo coronavírus nas unidades prisionais e socioeducativas.

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O comitê foi criado em cumprimento ao artigo 14 da Recomendação nº62 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata das medidas adotadas para prevenção e tratamento da Covid-19 na prisão.  Ele é formado pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF) do Sistema Carcerário em Pernambuco, coordenação de Infância e Juventude, coordenador das Audiências de Custódia do TJPE, por representantes do Ministério Público Estadual, da Defensoria Pública Estadual, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Secretaria de Defesa Social, da Secretaria Estadual de Saúde, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), do Programa Justiça Presente do CNJ, e por um membro de entidade da sociedade civil que atue no sistema prisional.

O desembargador Mauro Alencar, gestor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF) do Sistema Carcerário em Pernambuco, destacou que os presos em regime semiaberto, suspeitos ou não de Covid-19, e que iriam progredir para o regime aberto ou obter o livramento condicional até 31 de julho deste ano estão sendo beneficiados com a prisão domiciliar.

Ele também ressaltou que as audiências de custódia estão sendo realizadas de forma virtual. "Após as manifestações das partes por e-mail, os juízes decidem se convertem a prisão em flagrante em prisão preventiva ou se concedem a liberdade provisória por meio de alvará de soltura", disse.

 O TJPE repassou R$ 6,8 milhões para o Fundo de Enfrentamento ao Coronavírus, instituído por lei estadual. Os recursos foram provenientes do cumprimento de pena de prestação pecuniária, transação penal e suspensão condicional do processo nas ações penais. O valor deverá ser utilizado prioritariamente na aquisição de materiais e equipamentos. 

As unidades prisionais do Estado receberam, para internos e servidores, até o momento, 33 mil máscaras cirúrgicas, 2.400 litros de álcool à 70% em solução; 600 litros de álcool em gel; 5 mil aventais descartáveis; 2 mil aventais impermeáveis; 500 unidades de óculos de proteção; 500 unidades de protetores faciais; e 11.500 unidades de gorro descartáveis.

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